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SISTEMA SOMATOSSENSORIAL

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28/07
SI���M� �O��T���EN����AL
Dor e efeito placebo
Dor: nociceptores
- mecânico
- térmicos
- polimodais
Mecânicos: dor aguda ou em pontadas,
terminações nervosas livres, mielinizadas
Térmicos: temperaturas extremas >45º e
<5º
Polimodais: dor lenta e queimação
Neurônios de primeira ordem
A terminação periférica é livre e está
subcutânea.
Receptores sensoriais que detectam
sinais de tecidos lesados e os conduzem
e transmitem à medula espinal
Definição de dor: resposta subjetiva a
uma informação aferente que chega ao
cérebro
Definição de nocicepção:
reconhecimento da ativação dos
nociceptores por um estímulo nocivo
Componentes da dor:
- Motivacional- afetivo (emocional)
- Sensório-discriminativo
A dor é uma construção cerebral, a partir
do estímulo
A experiência dolorosa envolve:
- TRADUÇÃO: processo em que um
estímulo lesivo é convertido em
um impulso elétrico (PA) nas
terminações nervosas
- TRASMISSÃO: Processo de
condução do impulso elétrico (PA)
para o sistema nervoso central
através do corno dorsal da medula
espinal, tálamo e córtex
somatosensorial. Comunicação
entre diversas partes do SN
- MODULAÇÃO: processo de
alteração da transmissão da
informação nociceptiva. A
modulação pode ser inibitória
(supressão da dor) ou excitatória
(agravamento da dor).
*crianças prematuras sofrem muitos
estímulos dolorosos assim que nascem,
tendo então uma percepção diferente da
dor quando crescem (mais resistentes)
- PERCEPÇÃO: ocorre na relação
entre o tálamo e o córtex sendo o
tálamo o “mediador” das
infirmações emocionais e o córtex
essencial para discriminação das
experiências sensórias. “conversa
entre o tálamo e córtex”
Mediação química da dor
As substâncias são captadas e levadas a
raíz
A propagação dos potenciais de ação na
fibra sensorial resulta na percepção da
dor
Coceira ativação das fibras C pela
liberação de histamina.
Dor rápida e localizada: Firas A-beta
Dor lenta, em queimação, difusa- fibras C
Neurônios de segunda ordem.
Corpo celular localizado na medula
espinal, os axônios cruzam a linha média
e ascendem via tracto espino-talâmico e
espino- reticular:
- Tálamo (VPL)
- Formação reticular
- Substâncias cinzenta
periaquedutal
- Núcleo Magno da rafe
Neurônios de terceira ordem
Se localizam no tálamo
- O tálamo se projeta para as áreas
do córtex somatossensorial
primário, no giro pós central do
córtex parietal. Aqui ocorrem a
percepção e a localização da dor
- Fibras do VPL e M se projetam
para o núcleo anterior do tálamo e
córtex cingulado. Aqui ocorrem o
sofrimento e os aspectos
emocionais da dor
Radiações tálamo-corticais
Vias da dor
- Dor de superfície: via medula
espinal
- Dor da face: via sistema trigeminal
(V) que entra ao nível da ponte,
desce até o bulbo, de onde cruza
para atingir o núcleo
ventro-póstero-medial do tálamo
- As vias ascendentes não apenas
se arborizam para o tálamo e para
o córtex cerebral mas também
para o sistema límbico (emoções)
e hipotálamo (resposta
autonômica)
- Consequências: a dor pode ser
acompanhada por estresse
emocional e reações autonômicas
tais como náuseas, vômitos e
sudorese.
Vias ascendentes da dor
Vias descentes da dor
Algumas vias envolvidas na percepção da
dor
Modulação descendente
Pode ser uma via excitatória por meio da
noradrenalina no locus ceruleus, que tem
um papel neuromodulador que inibia a
informação descendente
Modulação da dor na medula espinal
Mediação química da dor
1. Aminoácido excitatórios:
Glutamato e aspartato- dor aguda
e crônica, receptores AMPA e
NMDA
2. Substância P: transmissão
nociceptiva das fibras C para
modulação local e de vias
descendentes
3. GABA: aminoácidos inibitórios,
atua por receptores ionotrópicos e
metabotrópicos
4. Opiáceos: atua em receptores Mu-
morfina, fentanil, meperidina,
codeína; Kappa- dinorfina; Delta-
encefalinas; Sigma- quetamina
Teoria de comporta- controle da dor
Nessa teoria as fibras dos
mecanoceptores modulam as informações
das fibras de dor;
Axônios de mecanoceptores excitam
interneurônios inibitórios;
Se os dois estimulam chegam juntos,
haverá inibição parcial da dor;
A sensação percebida pelo córtex será
menor;
Isso explica porque massagear a área ou
próximo reduz a dor.
- A percepção da dor está sujeita a
modulação que pode ocorrer em
vários níveis do sistema nervoso
- A dor pode ser magnificada por
experiências prévias
- Mas também pode ser suprimida
quando a sobrevivência depende
de ignorar a lesão
Tipos de dor
DOR TRANSITÓRIA: mecanismo de
proteção, identificável, de curta duração
com respostas emocionais limitadas
DOR CRÔNICA/ PERSISTENTE: não
serve para proteção, não tem propósito e
pode ou não ter uma causa identificável.
Pode ser nociceptiva ou neuropática.
DOR CRÔNICA EPISÓRIA: ocorre
esporadicamente durante longos períodos
DOR CANCERÍGENA: pode ser aguda ou
crônica
DOR PATOLÓGICA: músculo-
esquelética, visceral ou neuropática
IDIOPÁTICA: dor crônica sem causa física
ou psicológica identificável.
*alodinia: dor resultante de estímulos
inocuos
*Hiperalgesia: resposta excessiva a
estímulos nocivos
Fatores que influenciam a sensação de
dor:
- Fisiológicas: idade, fadiga, genes,
função neurológica
- Social: atenção, experiência
prévia, família e grupos de
suporte, espiritualidade
- Psicológicos: ansiedade, estilo de
lidar com a situação
- Tolerância individual
- Cultural: significado da dor e
fatores éticos
Dor visceral
Não tão bem localizada como a de origem
na pele;
Detectada por interoceptores localizados
nas cavidades das vísceras;
Além dos nociceptores, há também
termoceptores, mecanoceptores,
barorreceptores e quimiorreceptores;
Axônios terminam nos mesmos alvos dos
aferentes somáticos: dor referida;
Os neurônios de segunda ordem usam via
espino talâmica para atingir o bulbo e
diencéfalo para ativar reflexos em ambos
centros.
Dor visceral/ Dor referida
As áreas da pele e os órgãos são
servidos pelos mesmos segmentos da
medula espinal.
Um ataque cardíaco, por exemplo, é
sentido na pele, ao longo do braço
esquerdo, uma vez em ambos são
servidos pelo segmentos T1-T5 da
medula espinal.
A dor muscular pode ser sentida no
músculo esquelético quando aumenta o
metabolismo anaeróbico, no músculo
cardíaco como resultado da isquemia.
EF���O �L����O
“Placebo é qualquer tratamento que não
tem ação específica nos sintomas ou
doenças do paciente, mas que, de
qualquer forma, pode causar um efeito no
paciente”
Tipos de Placebo:
- Placebos inertes: sem qualquer
ação farmacológica, cirúrgica, etc
- Placebo ativo: os que têm ação
própria, às vezes, não específica
para a doença para a qual estão
sendo administrados.
Placebos têm efeito positivo quando o
paciente relata melhora e efeito negativo
quando eles relatam que houve piora ou
surgimento de algum efeito colateral
desagradável (neste caso o placebo é
chamado de nocelo).
Uma conclusão interessante é a seguinte:
toda medicação administrada, além do
seu efeito real farmacológico, tem também
um efeito placebo, e eles dificilmente
podem ser separados um do outro.
O que causa o efeito placebo ?
Efeito placebo: trata-se de um efeito
orgânico causado no paciente pelo
condicionamento pavloviano ao nível de
estímulos abstratos e simbólicos.
O que conta é a realidade presente no
cérebro, não a realidade farmacológica.
A expectativa do sistema nervoso em
relação aos efeitos de uma droga pode
anular, reverter ou ampliar as relações
farmacológicas desta droga.
Pode também fazer com que substâncias
inertes provoquem efeitos que delas não
dependem.
A dor do Recém-nascido
- Somação temporal: aum da
excitabilidade espinal com a
repetição dos estímulos
- Somação espacial: aum da
excitabilidade espinal por
estímulos adjacentes devido à
sobreposição dos campos
receptivos no ME
- Sensibilização periférica:
sensibilidade aum dos receptores
periféricos e nervos
- Sensibilização central: aum da
excitabilidade dos neurônios
espinais e supra espinais.

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