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Curso preparatório para o CFo 2016 NOME: ___________________________________________________________________________________ TURMA: _______________________ PERÍODO: _________________________________________________ instruções para a prova 1. Verifique se este caderno contém um total de 80 questões de múltipla escolha, distribuídas da seguin- te maneira: 10 de matemática, 28 de língua portuguesa, 8 de história, 8 de geografia, 6 de inglês, 6 de espanhol, 5 de filosofia, 5 de sociologia, 5 de noções de administração pública e 5 de noções básicas de informática. Você deve optar por apenas uma língua estrangeira (inglês ou espanhol) para as respostas. 2. Para cada questão existe apenas uma resposta correta. 3. Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a alternativa que corresponda à respos- ta adequada. Essa alternativa (a, b, c, d ou e) deve ser preenchida completamente no item correspondente na folha de respostas que você recebeu, segundo o modelo abaixo. Observe: ERRADO ERRADO ERRADO CERTO 4. Não será permitida nenhuma espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. 5. É proibido pedir ou emprestar material durante a realização da prova. 6. Não é permitida a saída antes de 1 (uma) hora de duração da prova. A AFAM Educacional deseja uma boa prova Janeiro/2016 SIMULADO 1 3 d) O humanismo pregou a determinação das ações humanas pelo divino e negou que o homem tivesse a capacidade de agir sobre o mundo, transformando-o de acordo com sua vontade e interesse. e) Os estudiosos do período buscaram apoio na observação, no método experimental e na reflexão racional, valorizando a natureza e o ser humano. 4. O texto foi extraído da peça Tróilo e Créssida de William Shakespeare, escrita, provavel- mente, em 1601. “Os próprios céus, os planetas, e este centro reconhecem graus, prioridade, classe, constância, marcha, distância, estação, forma, função e regularidade, sempre iguais; eis porque o glorioso astro Sol está em nobre eminência entronizado e centralizado no meio dos outros, e o seu olhar benfazejo corrige os maus aspectos dos planetas malfazejos, e, qual rei que comanda, ordena sem entraves aos bons e aos maus.” (personagem Ulysses, Ato I, cena III). SHAKESPEARE, W. Tróilo e Créssida. Porto: Lello & Irmão, 1948. A descrição feita pelo dramaturgo renascen- tista inglês se aproxima da teoria a) geocêntrica do grego Claudius Ptolomeu. b) da reflexão da luz do árabe Alhazen. c) heliocêntrica do polonês Nicolau Copérnico. d) da rotação terrestre do italiano Galileu Galilei. e) da gravitação universal do inglês Isaac Newton. 5. No início da década de 1530, o rei de Portu- gal, Dom João III, decidiu pela implantação do sistema de Capitanias Hereditárias no Bra- sil. Neste sentido, o território luso-brasileiro foi dividido em 15 faixas e entregue aos ca- pitães donatários através das Cartas de Doa- ção, pelas quais os donatários se tornavam: a) vassalos da coroa, pois, na medida em que recebiam terras, passavam a dever fidelida- de ao rei português, remontando à tradição medieval. b) representantes do rei de Portugal no Brasil; assim recebiam o dinheiro da coroa e inves- tiam no desenvolvimento de suas respecti- vas capitanias. c) arrendatários, na medida em que pagavam à coroa um aluguel pelo exercício do mono- pólio sobre o tráfico de escravos e a explo- ração agrícola colonial. 1. Afim de satisfazer as necessidades do castelo, os comerciantes começaram a afluir à frente da sua porta, perto da ponte: mercadores, co- merciantes de artigos caros e, depois, donos de cabaré e hoteleiros que alimentavam e hospedavam todos aqueles que negociavam com o príncipe (...) Foram construídas assim casas e instalaram-se albergues onde eram alojados os que não eram hóspedes do cas- telo (...) As habitações multiplicaram-se de tal sorte que foi logo criada uma grande cidade. (Jean Long, cronista do século XIV.) De acordo com o texto, o nascimento de al- gumas cidades da Europa resultou da a) transformação do negociante sedentário em comerciante ambulante. b) oposição dos senhores feudais à instituição do mercado no seu castelo. c) atração exercida pelos pregadores religio- sos sobre a população camponesa. d) insegurança provocada pelas lutas entre nobres feudais sobre a atividade mercantil. e) fixação crescente de uma população ligada às atividades mercantis. 2. Na representação que a sociedade feudal, da Europa Ocidental, deixou de si mesma (em textos e em outros documentos não escritos), a) os nobres, por guerrearem, ocupavam o pri- meiro lugar na escala social. b) as mulheres, quando ricas, ocupavam um alto lugar na escala social. c) os clérigos, por orarem, ocupavam o segun- do lugar na escala social. d) os burgueses, por viverem no ócio, ocupa- vam um lugar médio na escala social. e) os camponeses, por labutarem, ocupavam o último lugar na escala social. 3. O Renascimento, amplo movimento artístico, literário e científico, expandiu-se da Penín- sula Itálica por quase toda a Europa, provo- cando transformações na sociedade. Sobre o tema, é correto afirmar: a) O racionalismo renascentista reforçou o princípio da autoridade da ciência teológica e da tradição medieval. b) Houve o resgate, pelos intelectuais renas- centistas, dos ideais medievais ligados aos dogmas do catolicismo, sobretudo da con- cepção teocêntrica de mundo. c) Nesse período, reafirmou-se a ideia de ho- mem cidadão, que terminou por enfraque- cer os sentimentos de identidade nacional e cultural, os quais contribuíram para o fim das monarquias absolutas. 4 Brasil é correto afirmar que: a) o gado sempre foi complementar a produ- ção do açúcar, tal que em todo o nordeste açucareiro era possível verificar a incidência de áreas de criação destes animais usados, em especial, no transporte das mercadorias. b) as drogas do sertão, tal como o fumo e a aguardente foram usadas de forma cons- tante como moeda de troca por escravos no litoral africanos, de modo a colocar, ain- da que indiretamente, os jesuítas no eixo escravista do Brasil. c) o tabaco era uma das principais mercado- rias usadas para a aquisição de escravos na costa africana, em função de seu baixo cus- to de produção, tornando o tráfico de cati- vos uma atividade extremamente lucrativa a traficantes e à coroa. d) a cachaça chegou a ser usada apenas nos primeiros anos em que se iniciou o escam- bo com as comunidades africanas, não tar- dou para que estas passassem a exigir ouro e prata para o fornecimento de cativos aos europeus. e) as frutas tropicais eram bem recebidas na costa da África pelas comunidades que for- neciam escravos aos portugueses, sua ine- xistência no continente africano tornou-as uma importante moeda de troca e muito vantajosa, do ponto de vista econômico, para os lusos. 8. Sobre a extração aurífera no período colonial brasileiro, assinale a alternativa correta. a) A descoberta do ouro em sua colônia ameri- cana foi de suma importância para Portugal, uma vez que esta se encontrava altamente endividada, porém este também foi motivo de preocupações uma vez que levou a sedi- ções coloniais como a de Felipe dos Santos ou a Guerra dos Emboabas. b) O ouro extraído do Brasil serviu, em boa medida, para financiar a Revolução Indus- trial inglesa do século XVIII, assim como propiciou o avanço das manufaturas têxteis em Portugal, fazendo com que a metrópole, enfim, encontrasse um ponto de equilíbrio com o desenvolvimento colonial. c) A Inconfidência Mineira de 1789 teve entre as suas motivações os altos impostos que incidiam sobre a zona mineradora, de modo que após a punição exemplar dos envolvi- dos a coroa de Portugal tratou de rever e afrouxar as políticas coloniais sobre aquela área, a fim de evitar novos levantes. d) A sociedade que se estabeleceu na zona mi- neradora em nada diferia daquela formada d) possuidores, mas não proprietários das ter- ras, ou seja, exerciam poderes econômicos e administrativos,contudo não podiam vender ou dividir a capitania. e) sócios da coroa, na medida em que doador e donatários dividiam tanto os lucros quan- to os prejuízos gerados pela capitania. 6. A decisão de Portugal para iniciar a produção do açúcar da cana, no Brasil, a partir do sécu- lo XVI, está relacionada: a) à hostilidade dos indígenas brasileiros, que não deixavam os colonos cultivarem outros tipos de produtos no solo brasileiro, pelo medo de um possível desmatamento das ricas florestas, comprometendo o ecossiste- ma e a vida em suas aldeias. b) ao contrato assinado entre o Rei de Portu- gal com o da Espanha, determinando que, no início da colonização da América, os cas- telhanos explorariam as minas de prata e ouro, enquanto que os lusitanos se restrin- giriam à exploração agropecuária. c) ao Tratado de Aliança e Amizade, feito entre o Rei da Inglaterra e os Reis Católicos da Pe- nínsula Ibérica, afirmando que os ingleses fariam uma colonização de povoamento, e os ibéricos, de exploração na América. d) à divisão internacional do trabalho, feita no século XVI, potências europeias; cada Me- trópole cuidaria de um tipo determinado de exploração de suas colônias, evitando assim a concorrência e a guerra entre os coloniza- dores. e) à experiência anterior nas ilhas da Madeira, de Açores e de Cabo Verde; nas condições do clima quente e úmido, além do solo de massapé litorâneo e da ampla aceitação do produto no mercado europeu. 7. Desde o século XVI e até a extinção do tráfico, em 1850, o regime demográfico adverso veri- ficado entre os cativos [...] levou a uma taxa de crescimento negativo e a necessidade de constante importação de mão de obra escra- va da África. Tal atividade gerou uma classe influente de traficantes de homens, em dire- ção à América, e o crescimento da demanda por produtos usados no comércio com a costa da África, como o fumo e a aguardente. Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p.79. Com relação ao tráfico de escravos e os pro- dutos caracterizados como secundários e ou complementares na economia colonial do 5 motivar a conduta de acordo com essa ideia (agir bem). c) Platão propõe um modelo de organização política da sociedade que pode ser consi- derado estamental e antidemocrático. Para ele, o governo não deveria se pautar pelo princípio da maioria. As almas têm nature- za diversa, de acordo com sua composição, isso faz com que os homens devam ser dis- tribuídos de acordo com essa natureza, divi- didos em grupos encarregados do governo, do controle e do abastecimento da polis. d) Platão chamava o conhecimento da verda- de de doxa e o contrapõe a uma outra for- ma de conhecimento (inferior) denominada episteme. e) Para Platão, a essência das coisas é dada a partir da análise de suas causas material e final. 11. “Estas três formas podem degenerar: [...] A ti- rania não é, de fato, senão a monarquia volta- da para a utilidade do monarca; a oligarquia, para a utilidade dos ricos; a democracia, para a utilidade dos pobres. Nenhuma das três se ocupa do interesse público. Podemos dizer ainda, de um modo um pouco diferente, que a tirania é o governo despótico exercido por um homem sobre o Estado, que a oligarquia representa o governo dos ricos e a democra- cia o dos pobres ou das pessoas pouco favo- recidas.” Aristóteles. Política. De acordo com o fragmento de texto, assina- le a alternativa que melhor completa a tabela abaixo: Forma autêntica Forma degenerada Um no governo (I) Tirania Alguns no governo Aristocracia (II) Muitos no governo República (III) a) (I) democracia − (II) monarquia − (III) oligar- quia. b) (I) monarquia − (II) democracia − (III) oligar- quia. c) (I) oligarquia − (II) monarquia − (III) demo- cracia. d) (I) monarquia − (II) oligarquia − (III) demo- cracia. e) (I) democracia − (II) oligarquia − (III) monar- quia. em torno da economia açucareira, no nor- deste. A mão de obra predominante, em ambas as regiões, era a escravizada de ori- gem africana e a mobilidade social era nula. e) Os impostos que recaíram sobre os senhores de minas na colônia portuguesa, tal como o quinto ou a finta, eram tão altos e acabavam por absorver a maior parte do ouro extraí- do na região, de modo a tornar a extração inviável após 1750, motivo este que levou a decadência da zona mineradora. 9. Na Grécia Antiga, o filósofo Sócrates ficou famoso por interpelar os transeuntes e fazer perguntas aos que se achavam conhecedo- res de determinado assunto. Mas durante o diálogo, Sócrates colocava o interlocutor em situação delicada, levando-o a reconhecer sua própria ignorância. Em virtude de sua atuação, Sócrates acabou sendo condena- do à morte sob a acusação de corromper a juventude, desobedecer às leis da cidade e desrespeitar certos valores religiosos. Consi- derando essas informações sobre a vida de Sócrates, assim como a forma pela qual seu pensamento foi transmitido, pode-se afirmar que sua filosofia a) transmitia conhecimentos de natureza cien- tífica. b) baseava-se em uma contemplação passiva da realidade. c) transmitia conhecimentos exclusivamente sob a forma escrita entre a população ate- niense. d) ficou consagrada sob a forma de diálogos, posteriormente redigidos pelo filósofo Pla- tão. e) procurava transmitir às pessoas conheci- mentos de natureza mitológica. 10. Platão foi um dos filósofos que mais influen- ciaram a cultura ocidental. Para ele, a filosofia tem um fim prático e é capaz de resolver os grandes problemas da vida. Considera a alma humana prisioneira do corpo, vivendo como se fosse um peregrino em busca do caminho de casa. Para tanto, deveria transpor os limi- tes do corpo e contemplar o inteligível. Assi- nale a alternativa correta. a) A teoria das ideias não pode ser conside- rada uma chave de leitura aplicável a todo pensamento platônico. b) Como Sócrates, Platão desenvolveu uma ética racionalista que desconsiderava a von- tade como elemento fundamental entre os motivadores da ação. Ele acreditava que o conhecimento do bem era suficiente para 6 12. Marque a alternativa que expressa correta- mente o pensamento de Sócrates. a) Sócrates estabelece uma ligação muito es- treita entre o conhecimento da virtude e a ação humana, a ponto de sustentar que aquele que conhece o que é o correto não pode agir erroneamente, visto que o erro de conduta é fruto da ignorância sobre a ver- dade. b) O fim último do método dialético socrático era a refutação do seu interlocutor. Assim sendo, é legítimo afirmar que o reconhe- cimento da própria ignorância equivale à constatação de que a verdade é relativa a cada indivíduo. c) Sócrates é considerado um divisor de águas na Filosofia graças a sua teoria ética sobre a imobilidade do Ser. Por isso, sua missão sempre foi a investigação de um fundamen- to absoluto da moral. d) Sócrates fazia uso de um método refutati- vo de investigação, o que significa que seu principal intento era levar o interlocutor à contradição, independentemente se o últi- mo estivesse ou não com a razão. e) Sócrates defendia que o homem é a medida de todas as coisas e que a verdade é aquilo que as pessoas tomam como tal, sendo im- portante somente a arte do convencimen- to. Assim, para ele a justiça é o que determi- nado indivíduo acredita que ela seja. 13. Sobre a origem da Filosofia, é correto afirmar: a) Surgiu na Grécia, em torno do século VI a.C., quando os gregos perceberam que as ex- plicações míticas não eram suficientes para explicar os fenômenos da natureza. b) Está relacionada com as conquistas gregas do Oriente por Alexandre Magno, em torno do século III a.C., e o fenômeno denomina- do Helenismo pelos conquistadores. c) Tornou-se uma disciplina de reflexão e críti- ca proporcionada pela conquista da Grécia pelos romanos, em torno do século II a.C., e a transferências de sábios para a cidadede Roma. d) Está vinculada à publicação do livro a Repú- blica de Platão, em torno do século IV a.C., quando as diferentes formas de conheci- mento foram impressas em pergaminhos. e) Surgiu com os primeiros relatos do historia- dor Heródoto, em torno do século V a.C., ao refletir sobre o significado da vitória contra os persas na Batalha de Maratona. 14. A socialização é um processo pelo qual o in- divíduo aprende a viver dentro de um grupo social incorporando valores, normas e cum- prindo determinadas regras sociais, esse aprendizado ocorre na: a) inserção primária que é representado pela instituição família. b) natureza, pois o homem é um ser natural- mente sociável. c) inserção natural, pois o homem é um ser so- ciável. d) inserção secundária que é representada pela instituição escola. e) na esfera particular do indivíduo enquanto formador de opinião. 15. Segundo o sociólogo francês Émile Durkheim (1858 - 1917), as formas de pensar e de agir dos indivíduos são impostas pela educação, pela religião e pela moral, que se originam na sociedade e no meio social específico em que eles vivem. A partir dessa definição do conceito de fato social, assinale o que for correto. a) Os indivíduos escolhem livremente as suas formas de pensar. b) Os fatos sociais possuem uma origem social e coletiva e não se originam das vontades dos indivíduos. c) Os fatos sociais, como as crenças e ideias morais, por exemplo, são fenômenos psico- lógicos, já que a sociedade é composta de indivíduos. d) As ações sociais dos indivíduos são subjeti- vas e racionais. e) Quando nascemos não encontramos pron- tos os fatos sociais como a língua, as leis, a re- ligião e as concepções morais da sociedade. 16. Sobre o positivismo, como uma das formas de pensamento social, podemos afirmar que: a) É a primeira corrente teórica do pensamen- to sociológico preocupada em definir o objeto, estabelecer conceitos e definir uma metodologia. b) Derivou-se da crença no poder absoluto e exclusivo da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de uma religião racional. c) Foi um pensamento predominante na Ale- manha no século XIX, nascido principal- mente de correntes filosóficas da Ilustração. d) Nele, a sociedade não foi concebida como organismo constituído de partes integradas e coisas que funcionam harmoniosamente, segundo um modelo físico ou mecânico. Entretanto fora criado como uma estrutura perfeita como seu criador. e) Foi um pensamento fundamentado nas 7 Américas para compreender os fatos revo- lucionários e religiosos da sociedade. 17. Em relação ao surgimento da Sociologia foi propiciado pela necessidade de: a) observar, medir e comprovar as regras que tornassem possíveis através da razão, pre- ver os fenômenos sociais. b) manter uma estrutura de pensamento míti- ca para a explicação do mundo. c) condicionar o indivíduo, através dos rituais, a agir e pensar conforme os ensinamentos transmitidos pelos deuses. d) considerar os fenômenos sociais como pro- priedade exclusiva de forças naturais. e) manter a interpretação mágica da realidade como patrimônio de um restrito círculo sa- cerdotal. 18. Émile Durkheim escreveu em seu livro As re- gras do método sociológico que o fato social é independente e exterior ao indivíduo, e é capaz de condicionar ou mesmo determinar suas ações. a) O coletivo, moral e as instituições. b) A solidariedade orgânica, a solidariedade mecânica e a coesão. c) A solidariedade orgânica, a solidariedade mecânica e as regras morais. d) A coercitividade, exterioridade e generali- dade. e) A coercitividade, legalidade e generalidade. 19. Um dos temas mais debatidos na Geografia Humana da atualidade é o da globalização. Sobre esse tema, é incorreto afirmar o que segue. a) Sua origem pode ser identificada no perío- do mercantilista iniciado, aproximadamen- te, no século XV. b) A globalização das comunicações tem sua face mais destacada na rede mundial de computadores, que permite um intenso flu- xo de troca de ideias e informações. c) A globalização das comunicações, parado- xalmente, diminuiu a universalização do acesso a meios de comunicação, apesar da inovação tecnológica. Isso se deve à lógica de mercado do Sistema Capitalista. d) Os efeitos da globalização no mercado de trabalho são evidentes com a criação de mo- dalidades de emprego para países com mão de obra mais barata voltada à execução de serviços que não exigem alta qualificação. e) A globalização intensifica o ritmo das mu- danças nos meios de produção, tendendo a um aumento de tecnologias limpas e sus- tentáveis. 20. A personagem se refere à “Cortina de Ferro”, que foi: a) a linha divisória entre os territórios conquis- tados pela Espanha e por Portugal, no perí- odo da expansão ultramarina. b) a linha de fronteira estabelecida pelo gover- no israelense, a fim de separar os territórios judeus das áreas habitadas por palestinos. c) a muralha de pedra erigida pela Igreja Ca- tólica, após a conquista cristã da Terra San- ta, no período das Cruzadas, para isolar os mouros dos cristãos. d) o conjunto de leis de imigração criado pela União Europeia com a finalidade de restrin- gir a entrada de imigrantes oriundos da Ásia e da África, nos países da Europa Ocidental. e) O nome dado por Winston Churchill, pri- meiro-ministro britânico, à divisão política europeia entre os países de formação capi- talista e aqueles sob a influência soviética, após a Segunda Guerra Mundial. 21. O governo Collor (1990-1992) inaugurou uma fase na história política brasileira denomina- da “neoliberalismo”. Considere as seguintes afirmativas sobre o significado desse termo. I. Trata-se da reedição do liberalismo clássico, com uma nova roupagem: defesa do Estado mínimo, que leva às privatizações, e da flexi- bilização das leis trabalhistas. II. É uma vertente do antigo desenvolvimen- tismo, que imperou no Brasil nos anos 50, defendendo a manutenção das empresas es- 8 tatais e abrindo o mercado nacional à pene- tração do capital estrangeiro. III. Seus seguidores defendem que as con- quistas trabalhistas sejam intocáveis; em função disso, há uma forte tendência de o movimento sindical apoiar as medidas neoli- berais. Das afirmativas acima, pode-se dizer que a) apenas I está correta. b) apenas II está correta. c) apenas I e II estão corretas. d) apenas II e III estão corretas. e) I, II e III estão corretas. 22. Um aspecto presente na economia contem- porânea é o crescimento de corporações e empresas, com valorizações sucessivas de suas ações e sua expansão pelo mundo. Mui- tas dessas instituições buscam controlar o mercado e o fazem a partir de distintas estra- tégias, a saber: I. Controle dos preços por associação (legali- zada ou não), evitando a livre concorrência; II. União ou compra entre empresas de um mesmo setor; III. Controle de uma empresa sobre a outra por meio da compra de ações ou pela exis- tência de sócios em comum. No Brasil, as duas primeiras práticas não são permitidas, enquanto a terceira é livremente praticada. Os seus corretos nomes, respecti- vamente, são: a) Cooperativas, monopólios e associações. b) Fusões, associações e joint venture. c) Cartéis, trustes e holdings. d) Trustes, união monetária, conglomerados comerciais. e) Cartéis, monopólio e união monetária. 23. Juntos, tais vetores levaram a linha de fron- teira do Tratado de Tordesilhas a deslocar-se para além dos limites formais, empurrando- os crescentemente para os confins da hinter- lândia, obrigando a se estabelecer um novo acerto de fronteira com o Tratado de Madri, que em 1750 consagrou como marco de do- mínio das colônias de Portugal e da Espanha o traçado de fronteira que praticamente risca como definitivo o desenho do território brasi- leiro de hoje. *hinterlândia = Área de influência (Ruy Moreira. A formação espacial brasileira, 2014. Adaptado.) Considerando o processo de ocupação do es- paço brasileiro, os vetores quepropiciaram uma nova fronteira e o estabelecimento de pequenos aglomerados no interior do terri- tório foram a) a borracha e as rotas de procura por maté- ria-prima. b) a plantation e a construção de entrepostos para o transporte. c) a mineração e o comércio informal de ouro. d) as expedições bandeirantes e as trilhas do gado. e) as missões jesuíticas e a instalação de núcle- os comerciais. 24. Observado de um ângulo distinto, o desen- volvimento da primeira metade do século XX apresenta-se basicamente como um processo de articulação das distintas regiões do país em um sistema com um mínimo de integra- ção. (Celso Furtado. Formação econômica do Brasil, 2013.) Considerando o processo histórico de desen- volvimento econômico e territorial brasileiro, ao longo da primeira metade do século XX, é correto afirmar que a) o estabelecimento de redes comerciais pro- tecionistas estimulou a produção cafeeira, a partir deste momento voltada ao sólido mercado consumidor nacional. b) o fortalecimento do mercado interno re- forçou o movimento de substituição das importações, fomentado na região Sudeste pela ação do Estado e do capital estrangeiro. c) a adoção de superintendências locais finan- ciou a modernização da economia açuca- reira do litoral nordestino, reinserindo-a no mercado internacional. d) a implantação de um sistema nacional in- tegrado solidificou os empreendimentos agroindustriais da região Centro-Oeste, agora protegidos pelo planejamento de- senvolvimentista nacional. e) a articulação regional garantiu o crescimen- to da exploração aurífera em Minas Gerais, fornecendo subsídios técnicos e amplo mercado consumidor. 9 25. A configuração da questão agrária brasileira Concentração das ocupações de terra realizadas pelos movi- mentos socioterritoriais camponeses Concentração das famílias assentadas pelos governos por meio da política de assentamentos rurais ____________________________________________________ Principal região agropecuária do país: agropecuária diversifica- da, alta produtividade, responsável por grande parte da quan- tidade produzida no país e PEA1 agropecuária com altas rendas Alto grau de especialização no agronegócio da soja, milho e algodão O Nordeste: grande população rural, alto grau de ruralização, baixo rendimento da PEA agropecuária, predominância de mão de obra familiar nos estabelecimentos agropecuários, baixa tec- nologia na agropecuária e produção diversificada, em especial de gêneros da dieta alimentar regional Altas proporções de mão de obra assalariada nos estabeleci- mentos agropecuários e de PEA agropecuária residente em zonas urbanas Áreas da Amazônia brasileira com graus mais elevados de an- tropização. Intenso processo de incorporação de novas áreas à estrutura fundiária e abertura de novas áreas para a formação de pastagens Região da Amazônia brasileira que apresenta menor grau de ação antrópica, grande parte das terras indígenas e das unida- des de conservação (www.fct.unesp.br. Adaptado.) PEA1: População Economicamente Ativa. Considerando a questão agrária no Brasil, é correto afirmar que a lacuna presente na le- genda corresponde a áreas de a) resgate e valorização de antigas práticas de cultivo. b) concentração da violência contra trabalha- dores rurais e camponeses. c) cultivo experimental orgânico e sustentável. d) reflorestamento e recuperação da biodiver- sidade. e) implantação de núcleos urbanos planejados. 26. Observe os mapas. MIGRAÇÃO ENTRE AS REGIÕES BRASILEIRAS (2004-2009) Origem e destino dos fluxos migratórios nas regiões brasileiras. I II III IV V IBGE/OESP, 16/07/2011. Dentre as seguintes alternativas, a única que apresenta a principal causa para o correspon- dente fluxo migratório é: a) I: procura por postos de trabalho formais no setor primário. b) II: necessidade de mão de obra rural, devido ao avanço do cultivo do arroz. c) III: necessidade de mão de obra no cultivo da soja no Ceará e em Pernambuco. d) IV: procura por postos de trabalho no setor aeroespacial. e) V: migração de retorno. 27. Indique a frase correta, considerando a con- cordância das palavras. a) Não creio que seja proibido a entrada neste prédio. b) Seguem anexos neste envelope as duplica- tas solicitadas. c) Os gêneros alimentícios estão caro no Brasil. d) É necessário força de vontade para vencer na vida. e) Muita força de vontade é necessário para vencer na vida. 28. Assinale a alternativa em que se identifica termo com a mesma função da destacada no verso do Hino Nacional “Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada Brasil”: a) As aves cuidam dos filhotes com mais amor que os humanos. b) O dinheiro dos filhos configura-se uma fon- te de recurso das famílias pobres. c) O treinamento era repleto de representan- tes dos conselheiros. d) Na hora do almoço, a minha mãe demons- trava sua grandeza. e) O jovem da periferia busca a sua identi- dade. 10 Texto para questão 29. O verbo infinitivo “Ser criado, gerar-se, transformar O amor em carne e a carne em amor; nascer Respirar, e chorar, e adormecer E se nutrir para poder chorar Para poder nutrir-se; e despertar Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir E começar a amar e então ouvir E então sorrir para poder chorar... ” 29. Neste trecho do poema Verbo no Infinitivo, de Vinícius de Moraes, predomina uma relação de sentido que também é empregada no se- guinte verso: a) “o bonde passa cheio de pernas: / pernas brancas pretas amarelas...” (Carlos Drum- mond de Andrade). b) “Antes, todos os caminhos iam. Agora todos os caminhos vêm. (Mário Quintana) c) “Pus meu sonho num navio / e o navio em cima do mar. (Cecília Meireles) d) “Se queres sentir a felicidade de amar, es- quece a tua alma...” (Manuel Bandeira) e) “Do fundo do meu quarto, do fundo / do meu corpo / clandestino”. (Ferreira Gullar) 30. A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana, e vinha, Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. (...) Estupendas usuras nos mercados, Todos, os que não furtam, muito pobres, E eis aqui a Cidade da Bahia. (Gregório de Matos. “Descreve o que era realmente naquelle tempo a cidade da Bahia de mais enreda- da por menos confusa”. In: Obra poética (org. James Amado), 1990.) O poema, escrito por Gregório de Matos no século XVII, a) representa, de maneira satírica, os gover- nantes e a desonestidade na Bahia colonial. b) critica a colonização portuguesa e defende, de forma nativista, a independência brasi- leira. c) tem inspiração neoclássica e denuncia os problemas de moradia na capital baiana. d) revela a identidade brasileira, preocupação constante do modernismo literário. e) valoriza os aspectos formais da construção poética parnasiana e aproveita para criticar o governo. 31. Assinale a alternativa em que a palavra se tem o mesmo sentido da destacada em: “Pela proposta, se fosse feito um tratamento desses resíduos, (…), seria possível o uso desse material em adubos.” a) a resolução se insere no que ele chama de “processo de conformação”. b) Se isso for aprovado, vai parar na Justiça… c) O Conselho Nacional do Meio Ambiente de- cidirá se aprova uma resolução… d) lembra que a fragilidade da proposta se deve à inexistência de controle eficiente. e) Ou se extraem deles os elementos para os fertilizantes. 32. Sobre o verso do Hino Nacional “Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada Brasil”, é correto afirmar: I. Apresenta o sujeito posposto; II. Pátria amada Brasil é predicativo do su- jeito; III. Dos filhos deste solo é adjunto adnomi- nal; IV. Mãe gentil é predicativo do sujeito. a) Apenas a alternativa I está correta. b) As alternativas I e IV estão corretas. c) Apenas a alternativa IV está correta. d) As alternativas II e III estão corretas. e) As alternativasI e II estão corretas. Texto para questão 33. 33. Nesta charge há uma crítica às contradições presentes em nossa realidade judiciária, as quais reforçam o senso da desigualdade so- cial. Esta mesma crítica aparece de forma mais evidente no seguinte ditado: 11 a) a justiça a todos guarda, mas ninguém a quer em casa. b) por um que morre de sede, morrem cem mil de beber. c) aos amigos tudo, aos inimigos a lei. d) preso e cativo não tem amigo. e) porta aberta, o justo peca. 34. Leia o texto abaixo, de Gregório de Matos Guerra: A INSTABILIDADE DAS COUSAS DO MUNDO Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, Depois da Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria. Porém se acaba o Sol, por que nascia? Se formosa a Luz é, por que não dura? Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto da pena assim se fia? Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza, Na formosura não se dê constância, E na alegria sinta-se tristeza. Começa o mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza A firmeza somente na inconstância. Considere as seguintes assertivas a partir do texto: I. Tal soneto é característico do período bar- roco brasileiro, momento em que o homem do século XVII está divido entre os valores an- tropocêntricos do Renascimento e as amar- ras do pensamento medieval restituído pela Contrarreforma. II. O soneto revela o dualismo que envolve o homem barroco, marcado por incertezas e in- constâncias. III. O soneto apresenta a preocupação do po- eta com a efemeridade da vida e das coisas. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas III. c) Apenas I e II. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 35. A substituição do elemento grifado pelo pro- nome correspondente, com os necessários ajustes, foi feita corretamente no segmento que se encontra em: a) que impõe outro recorte à geografia social = que lhe impõe à geografia social b) uma forma de nomear os mais velhos = uma forma de nomear-lhes c) cria profissionais e instituições = cria-lhes d) oferecem instrumentos = oferecem-os e) ofereceram aos mais velhos a oportunidade = ofereceram-lhes a oportunidade 36. Leia a 1a estrofe do hino à bandeira e resolva a questão a seguir: Salve lindo pendão da esperança! Salve símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança A grandeza da Pátria nos traz. a) O termo lembrança é sujeito. b) Lembrança e grandeza possuem a mesma função. c) Tua nobre presença à lembrança é sujeito. d) O sujeito está posposto. e) A grandeza da Pátria é sujeito e nos obje- to indireto. Texto para questão 37. 37. Considerando a principal crítica da charge, o título mais adequado para o episódio seria: a) Locais abertos, mundo fechado... b) Trabalho: o outro lado da vida... c) Operários em rede: conforto e abuso... d) O mundo em rede: computadores e algemas... e) A tecnologia nas grandes fábricas do século XXI... 38. Senhora, que bem pareceis! Se de mim vos recordásseis que do mal que me fazeis me fizésseis correção, quem dera, senhora, então que eu vos visse e agradasse. Ó formosura sem falha que nunca um homem viu tanto para o meu mal e meu quebranto! Senhora, que Deus vos valha! Por quanto tenho penado 12 seja eu recompensado vendo-vos só um instante. De vossa grande beleza da qual esperei um dia grande bem e alegria, só me vem mal e tristeza. Sendo-me a mágoa sobeja, deixai que ao menos vos veja no ano, o espaço de um dia. Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego- portugueses. Seleção, introdução, notas e adap- tação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253. Quem te viu, quem te vê Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala Você era a favorita onde eu era mestre-sala Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua Hoje o samba saiu procurando você Quem te viu, quem te vê Quem não a conhece não pode mais ver pra crer Quem jamais a esquece não pode reconhecer [...] Chico Buarque A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natá- lia Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca: a) a vassalagem do trovador diante da mulher amada que se encontra distante. b) a idealização da mulher como símbolo de um amor profundo e universal. c) a personificação do samba como um ser que busca a plenitude amorosa. d) a possibilidade de realização afetiva do tro- vador em razão de estar próximo da pessoa amada. e) o lamento de um eu lírico feminino maldi- zendo-se porque o amado foi embora. 39. Assinale a alternativa em que a expressão en- tre parênteses substitui, com correção, a ex- pressão destacada na frase. a) a informação é disposta em um ambiente no qual pode ser acessada de forma não li- near. (em que) b) textos que pudessem estar disponíveis em rede. (cujos) c) recuperação de informações ligadas espe- cialmente à pesquisa acadêmica, que eram lineares. (aonde) d) Isso acarreta uma textualidade que funcio- na por associação... (na qual) e) esse conceito está ligado a uma nova con- cepção de textualidade, na qual a informa- ção é disposta em um ambiente... (em cuja). 40. Assinale a alternativa em que se verifica o uso da voz reflexiva. a) Ainda hesitou o facínora; mas afinal, venci- do por ignoto poder, curvou a cabeça... b) ... apesar do grande esforço, vergava ante a inflexível repulsa... c) .... que lhe custava a arrancar do chão a pal- ma do pé. d) Duas ou três vezes, antes de encobrir-se na alta capoeira, voltou a cabeça... e) .... mas encontrava os olhos cintilantes da moça. Textos para a questão 41. O problema da moradia oferece um bom exemplo da enorme distância que separa o esforço e a eficiência dos brasileiros, que constroem e equipam suas casas, da incom- petência e da falta de empenho dos governos, em todos os seus níveis, para fornecer serviços essenciais a seus habitantes. O conforto que existe, mesmo dentro das casas modestas, contrasta com a precariedade do que existe – quando existe – lá fora, como mostrou repor- tagem do jornal O Globo. Os programas habitacionais – do Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, aos vários outros, de governos estaduais e municipais – podem dar uma falsa impressão de seu peso na solução do problema. Na verdade, quase metade da população – exatamente 46%, de acordo com pesquisa ainda inédita do Conse- lho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) – cons- truiu sua própria moradia, apenas com a aju- da de parentes ou de um mestre de obras. Praticamente todas elas dispõem dos apa- relhos básicos que asseguram o conforto e o lazer das famílias, como televisão, presente em 97,2% delas, e geladeiras (97,3%). Em por- centagens menores, mas ainda assim bas- tante significativas, vem a máquina de lavar (58,3%) e o computador (49,5%), que é tam- bém um importante instrumento de trabalho e de estudo. 13 Não falta para as pessoas aquilo que depende apenas de seu trabalho, de seu empenho, de suas economias, de seu sacrifício. A sua parte elas fazem, quem não faz a dele é o poder público, embora cobre da população uma das cargas tributárias mais pesadas do mundo. (“Um retrato do País” – O ESTADO DE SÃO PAULO – segunda-feira 21 de setembro de 2015 A3). 41. A ideia principal do texto está na crítica aos governos, sugerindo que: a) a iniciativa do trabalhador brasileiro ainda supera a falta de gestão dos governantes em programas federais de habitação. b) o trabalhador disputa com o governo e con- segue superar todos os obstáculos tributá- rios que impediriam suas conquistas. c) o poder público não atinge a população com seus programas habitacionais, pois quase metade da população fica à margem dos benefícios públicos. d) o desenvolvimento habitacional não de- pende apenas dos programas dos gover- nos, pois avança por outras razões apesar das condições tributárias. e) os gastos com o conforto e o lazerdenotam a falta de planejamento habitacional do brasileiro, sobrecarregando a capacidade dos programas governamentais. 42. Os gêneros literários são empregados com finalidade estética. Leia os textos a seguir. Busque Amor novas artes, novo engenho, Para matar-me, e novas esquivanças; Que não pode tirar-me as esperanças, Que mal me tirará o que eu não tenho. (Camões, L. V. de. Sonetos. Lisboa: Livraria Clássica Editora. 1961. Fragmento.) Porém já cinco sóis eram passados Que dali nos partíramos, cortando Os mares nunca doutrem navegados, Prosperamente os ventos assoprando, Quando uma noite, estando descuidados Na cortadora proa vigiando, Uma nuvem, que os ares escurece, Sobre nossas cabeças aparece. (Camões, L. V. Os Lusíadas. Abril Cultural, 1979. São Paulo. Fragmento.) Assinale a alternativa que apresenta, respec- tivamente, a classificação dos textos. a) Épico e lírico. b) Lírico e épico. c) Lírico e dramático. d) Dramático e épico. e) Lírico e satírico. 43. Em: “Foram analisados os processos __________ autos se discutia a política de proteção ao menor _______ se refere a legislação pátria. Houve várias sessões, ________ foram convo- cados especialistas no assunto”. Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas. a) em cujos … a que … para as quais. b) que nos … à qual … as quais. c) nos quais … no que … que. d) de cujos … à que … a cujas. e) que nos seus … que … a que. 44. Assinale a alternativa em que o termo em destaque tem valor possessivo. a) Inhá saltou da tronqueira, e alcançando o rebelde de uma corrida, tomou-lhe o cami- nho. b) enquanto a menina banhava-se em um sor- riso de canduras. c) Essa ingênua confissão, fê-la a menina com um gesto encantador. d) e o rubor queimou-lhe as faces. e) rasgando os grandes olhos puros e brandos, como se abrisse os seios d’alma ao pensa- mento suspeitoso do companheiro. Textos para a questão 45. (https://www.google.com.br/search?q=CHARGES+CRITI- CAS&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEw- jii_iy0e3JAhXEhZAKH) 45. No contexto desta mensagem, a relação en- tre as palavras “detalhe” e “tudo” permite concluir que a) há uma contradição proposital visando en- fatizar a importância da gastronomia. b) ocorre uma aparente confusão de sentido cujo o objetivo é selecionar um público es- pecífico. c) é uma propaganda cuja ênfase está em apontar, implicitamente, a importância do 14 marketing para a gastronomia. d) há uma dependência evidente da gastrono- mia em relação ao marketing. e) sem a gastronomia o marketing não seria nada. Texto para a questão 46. Sermão de Santo António Pregado na cidade de S. Luiz do Maranhão, anno de 1654 Vos estis sal terrae. S. Mateus, V, l3 Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e cha- ma-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra, o que faz o sal. O efeito do sal é impe- dir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é por- que o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutri- na; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imi- tar o que eles fazem, que fazer o que eles di- zem. Ou é porque o sal não salga, e os prega- dores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal. Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: [...] «Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de to- dos.» [...] . Isto é o que se deve fazer ao sal que não salga. E à terra que se não deixa salgar, que se lhe há-de fazer? Este ponto não resolveu Cristo, Senhor nosso, no Evangelho; mas temos sobre ele a resolução do nosso grande português Santo António, que hoje celebramos [...]. Pregava Santo António em Itália, na ci- dade de Arimino, contra os hereges, que nela eram muitos; e como erros de entendimento são dificultosos de arrancar, não só não fazia fruto o santo, mas chegou o povo a se levan- tar contra ele e faltou pouco para que lhe não tirassem a vida. Que faria neste caso o ânimo generoso do grande António? Sacudiria o pó dos sapatos, como Cristo aconselha em outro lugar? Mas António com os pés descalços não podia fazer esta protestação; e uns pés a que se não pegou nada da terra não tinham que sacudir. Que faria logo? Retirar-se-ia? Calar- se-ia? Dissimularia? Daria tempo ao tempo? Isso ensinaria porventura a prudência ou a covardia humana; mas o zelo da glória di- vina, que ardia naquele peito, não se rendeu a semelhantes partidos. Pois que fez? Mudou somente o púlpito e o auditório, mas não de- sistiu da doutrina. Deixa as praças, vai-se às praias; deixa a terra, vai-se ao mar, e come- ça a dizer a altas vozes: Já que me não que- rem ouvir os homens, ouçam-me os peixes. Oh maravilhas do Altíssimo! Oh poderes do que criou o mar e a terra! Começam a ferver as ondas, começam a concorrer os peixes, os grandes, os maiores, os pequenos, e postos todos por sua ordem com as cabeças de fora da água, António pregava e eles ouviam. (...) VIEIRA, Padre Antônio. Disponível em: < http:// www.dominiopublico.gov.br>. Acesso em: 06 set. 2014. 46. A característica da estética barroca presen- te na passagem do Sermão está identificada corretamente em: a) “Já que me não querem ouvir os homens, ouçam-me os peixes.” (CONFLITO ENTRE RA- ZÃO E FÉ) b) “Mudou somente o púlpito e o auditório, mas não desistiu da doutrina” (EMPREGO DE ANTÍTESE) c) “Este ponto não resolveu Cristo, Senhor nosso, no Evangelho; mas temos sobre ele a resolução do nosso grande português San- to António, que hoje celebramos” (LINGUA- GEM CULTISTA) d) “Mas António com os pés descalços não po- dia fazer esta protestação; e uns pés a que se não pegou nada da terra não tinham que sacudir. Que faria logo? Retirar-se-ia? Calar- se-ia? Dissimularia? Daria tempo ao tem- po?” (RACIOCÍNIO CONCEPTISTA) e) “Que faria logo? Retirar-se-ia? Calar-se-ia? Dissimularia? Daria tempo ao tempo?” (EM- PREGO DE PARADOXO). Leia o texto abaixo: “Ao longo das décadas, as varas de família no Brasil caracterizaram-se por apresentar uma tendência marcante de preferência à mãe 15 sempre que houvesse discussão sobre a guar- da de filhos, salvo situações excepcionais.” 47. A expressão “de família” tem valor de: a) substantivo. b) advérbio. c) pronome. d) verbo. e) adjetivo. Leia o trecho da obra Til e resolva a questão proposta: Assim o aspecto do homem ralado por uma sede intensa ou calcinado pela chama vio- lenta que ardia interiormente, afinal tomara a fisionomia da sensualidade brutal, onde, como na brama do tigre, ressumbrava a fero- cidade do amor. Oculto no mato, foi o capan- ga, qual ao arrasto de uma cadeia, seguindo maquinalmente Inhá, através do campo. Muitas vezes, na absorção que ia, mostrou-se a descoberto, não o tendo percebido os dois companheiros, por estarem com a atenção presa na conversa. Quando, porém, a menina sentou-se na tronqueira, voltada para o lado donde viera, aconteceu de vê-lo na ocasião de atravessar a nesga de campina, que separava os dois bosques. Turbado com aquele aciden- te, irritado por se ter mostrado naquele ins- tante, Jão Fera rompeu o encanto da fascina- ção que o atava e embrenhou-se na floresta. Era justamentea ponto, que ao longe estru- gira o assobio do curiau, repercutindo pelos recessos da mata e algares das barrancas. 48. Assinale a alternativa em que o sujeito esteja posposto: a) afinal tomara a fisionomia da sensualidade brutal. b) que o atava e embrenhou-se na floresta. c) mostrou-se a descoberto. d) não o tendo percebido os dois companhei- ros, por estarem com a atenção presa na conversa. e) Jão Fera rompeu o encanto da fascinação. Texto para as questões 49 e 50. Bacharelo-me Um grande futuro! Enquanto esta palavra me batia no ouvido, devolvia eu os olhos, ao longe, no horizonte misterioso e vago. Uma ideia expelia outra, a ambição desmontava Marcela. Grande futuro? Talvez naturalista, li- terato, arqueólogo, banqueiro, político ou até bispo, – bispo que fosse, – uma vez que fosse um cargo, uma preeminência, uma grande reputação, uma posição superior. A ambição, dado que fosse águia, quebrou nessa ocasião o ovo, e desvendou a pupila fulva e penetran- te. Adeus, amores! adeus, Marcela! dias de delírio, joias sem preço, vida sem regímen, adeus! Cá me vou às fadigas e à glória; deixo- vos com as calcinhas da primeira idade. E foi assim que desembarquei em Lisboa e se- gui para Coimbra. A Universidade esperava- me com as suas matérias árduas; estudei-as muito mediocremente, e nem por isso perdi o grau de bacharel; deram-mo com a solenida- de do estilo, após os anos da lei; uma bela fes- ta que me encheu de orgulho e de saudades, – principalmente de saudades. Tinha eu con- quistado em Coimbra uma grande nomeada de folião; era um acadêmico estroina, superfi- cial, tumultuário e petulante, dado às aventu- ras, fazendo romantismo prático e liberalismo teórico, vivendo na pura fé dos olhos pretos e das constituições escritas. No dia em que a Universidade me atestou, em pergaminho, uma ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro, confesso que me achei de algum modo logrado, ainda que orgulho- so. Explico-me: o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a responsabilidade. Guardei-o, deixei as mar- gens do Mondego, e vim por ali fora assaz desconsolado, mas sentindo já uns ímpetos, uma curiosidade, um desejo de acotovelar os outros, de influir, de gozar, de viver, – de pro- longar a Universidade pela vida adiante... (retirado de: http://www.ibiblio.org/ml/libri/a/As- sisJMM_MemoriasPostumas/node23.html) 49. A leitura desta passagem permite concluir que o Narrador, em Coimbra: a) se vê encorajado a enfrentar todos os desa- fios com disciplina e paixão. b) se vê incerto entre a ideologia acadêmica e as paixões de sua juventude. c) não consegue esquecer-se de Marcela, seu grande amor, a razão de seu retorno a Lis- boa. d) decide prolongar a Universidade pela vida adiante, movido pela liberdade e responsa- bilidade. e) sente saudades de casa e decide retornar a Lisboa para exercer a profissão de advogado. 50. Quanto ao texto é correto afirmar: I. é narrado em terceira pessoa, por um narra- dor onisciente. II. no último parágrafo o narrador apresenta sua personalidade por meio de uma descri- 16 ção subjetiva, marcada por adjetivações. III. a figura da águia, que o narrador mencio- na no primeiro parágrafo, é uma metáfora que expressa o vigor de suas aspirações. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) I e III estão corretas. d) apenas II está correta. e) apenas III está correta. 51. “Ali ficamos um pedaço, bebendo e folgan- do, ao longo dela, entre esse arvoredo, que é tanto, tamanho, tão basto e de tantas pru- magens, que homens as não podem contar. Há entre ele muitas palmas, de que colhemos muitos e bons palmitos.” “Parece-me gente de tal inocência que, se ho- mem os entendesse e eles a nós, seriam logo cristãos, porque eles, segundo parece, não têm, nem entendem nenhuma crença. E, por- tanto, se os degredados, que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e os entenderem, não duvido que eles, segundo a santa inten- ção de Vossa Alteza, se hão de fazer cristãos e crer em nossa santa fé, à qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque, certo, esta gente é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho, que lhes quiserem dar. E pois Nosso Senhor, que lhes deu bons corpos e bons rostos, como a bons homens, por aqui nos trouxe, creio que não foi sem causa.” “Eles não lavram, nem criam. Não há aqui boi, nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem gali- nha, nem qualquer outra alimária, que costu- mada seja ao viver dos homens. Nem comem senão desse inhame, que aqui há muito, e dessa semente e frutos, que a terra e as árvo- res de si lançam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios, que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos.” Partindo da leitura das três citações da Carta de Pero Vaz de Caminha, analise os itens a se- guir: I. Trata-se de um documento histórico que exalta a terra descoberta mediante o uso de expressões valorativas dos hábitos e costu- mes de seus habitantes, o que, de um lado, revela a surpresa dos portugueses recém- chegados, de outro, tem a intenção de insti- gar o rei a dar início à colonização. II. Ao afirmar que os habitantes da nova terra não têm nenhuma crença, Caminha faz uma avaliação que denota seu desconhecimento sobre a cultura daqueles que habitam a terra descoberta, pois todos os grupos sociais, pri- mitivos ou não, têm suas crenças e mitos. III. Caminha usa a conversão dos gentios como argumento para atrair a atenção do Rei Dom Manuel sobre a terra descoberta, colo- cando, mais uma vez, a expansão da fé cristã como bandeira dos conquistadores portu- gueses. IV. Ao afirmar que os habitantes da terra des- coberta não lavram nem criam, alimentam-se do que a natureza lhes oferece, Caminha tece uma crítica à inaptidão e inércia daqueles que vivem mal, utilizando, por desconheci- mento, as riquezas naturais da região. V. As citações revelam que a Carta do Acha- mento do Brasil tem por objetivo descrever a nova terra de modo a atrair os que estão dis- tantes pela riqueza e beleza de que é possui- dora. Estão CORRETOS, apenas, a) I, II e IV. b) I, II, III e V. c) I, II e III. d) II e IV. e) I e II. Leia o texto abaixo: “A madrugada era escura nas moitas de man- gue, baixas, meio trêmulas do ventinho frio”, 52. Na frase acima, a palavra destacada apresen- ta-se sob tal forma flexional que determina analisá-la como sendo: a) caso de adjetivo que vem antes de vários substantivos, concordando com o mais pró- ximo. b) adjetivo que, por isso, deve concordar com o núcleo da expressão “ventinho frio”. c) advérbio, pois está relacionado com um ad- jetivo. d) deve concordar com “frio”, uma vez que é adjetivo também. e) advérbio referente a “mangue”. 53. Assinale a alternativa que obedeça à norma culta. a) Não se esperavam soluções complexas para o problema. b) Tratavam-se de urgências impostas pelo surto da doença. c) Logicamente houveram desgastes à lide- rança dos agentes de saúde. d) Agora deve existir ações conjuntas que en- volvam diversos órgãos. e) Surgiu novos focos de incêndios após a chuva. 17 Texto para a questão 54. Cantiga de Amor Afonso Fernandes Senhora minha, desde que vos vi, lutei para ocultar esta paixão que me tomou inteiro o coração; mas não o posso mais e decidi que saibam todos o meu grande amor, a tristeza que tenho, a imensa dor que sofro desde o dia em que vos vi. Já que assim é, eu venho-vos rogar que queirais pelo menos consentir que passe a minha vida a vos servir (...) (www.caestamosnos.org/efemerides/118. Adaptado) 54. Uma característica desse fragmento, também presente em outras cantigas de amor do Tro- vadorismo, é a) a certeza de concretização da relação amo- rosa. b) a situação de sofrimento do eu lírico. c) a coita de amor sentida pela senhora amada. d) a situação de felicidade expressa pelo eu lí- rico. e) o bem-sucedido intercâmbio amoroso en- tre pessoas decamadas distintas da socie- dade. 55. O Sr. André comprou x latinhas de refrigeran- te e pretende embalá-las em fardos de 12, 18 e 24 latinhas e, assim, todas as latinhas serão embaladas sendo x um número compreendi- do entre 550 e 600. Sabendo que fez 30 far- dos com 12 latinhas cada um, 8 fardos com 18 latinhas cada um e n fardos com 24 latinhas cada um, pode-se afirmar que x e n são, res- pectivamente a) 572 e 3. b) 580 e 3. c) 576 e 4. d) 580 e 4. e) 576 e 3. 56. Um estudante universitário tinha um TCC (trabalho de conclusão de curso) com 160 páginas para imprimir. No primeiro dia im- primiu um quinto do número total de pági- nas, no segundo dia imprimiu três oitavos do que faltava imprimir, no terceiro dia imprimiu sete oitavos das páginas que faltava imprimir e no quarto dia imprimiu o restante das pá- ginas. Pode-se concluir que no segundo e no terceiro dia o número de páginas impressas foi a) 115. b) 118. c) 122. d) 110. e) 125. 57. Um investidor aplicou o capital de R$ 50 000,00 a juros compostos à taxa de 15% ao ano durante 12 meses. Após um ano esse investidor aplicou somente os juros obtidos nesse investimento, também a juros compos- tos, durante 12 meses à taxa de 12% ao ano. O rendimento obtido somente na segunda aplicação foi de a) R$ 900,00. b) R$ 950,00. c) R$ 800,00. d) R$ 850,00. e) R$ 700,00. 58. Para determinar o preço único do ingresso, os organizadores de um evento estipularam, primeiramente, o valor total que pretendiam arrecadar e, pressupondo-se que todos os in- gressos seriam vendidos, dividiram esse total pelo número de poltronas existentes no au- ditório. Desse modo, cada ingresso custaria R$ 36,00. Informados de que 25 poltronas estavam desativadas, concluíram que, para alcançar o valor total pretendido, cada in- gresso deveria custar R$ 40,00. O número de poltronas disponíveis nesse auditório era a) 250. b) 225. c) 200. d) 175. e) 195. 59. A dosagem diária de certo medicamento pe- diátrico, receitado para dois irmãos, é direta- mente proporcional à massa de cada um. O mais velho tem 18 kg, e o mais novo, 14 kg. Sabendo-se que o médico prescreveu 45 mL diários para o mais velho, que o tratamen- to de ambos deverá durar 5 dias, e que esse medicamento é vendido somente em frascos com 150 mL, pode-se concluir que o número mínimo de frascos que deverão ser compra- dos para o tratamento completo de ambos é a) 6. b) 5. c) 4. d) 3. e) 2. 60. Um jovem comprou, em uma mesma loja, uma blusa e uma calça, obtendo descontos de 20% e 10%, respectivamente, sobre os 18 valores das peças. Sabendo-se que o preço fi- nal da compra, com todos os descontos, foi R$ 171,00 e que o preço final da calça foi R$ 27,00 mais caro que o preço final da blusa, é correto concluir que a porcentagem de des- conto do valor final da compra, em relação ao preço inicial que seria pago (sem os descon- tos), foi de a) 29,0%. b) 26,5%. c) 24,4%. d) 18,0%. e) 14,5% 61. Sejam x, y e z números reais tais que a se- quência ( x, 1, y, 1 __ 4 , z ) forma, nessa ordem, uma progressão arimética, cujo valor da soma x + y + z é: a) –3 ___ 8 . b) 21 ___ 8 . c) 15 ___ 8 . d) 2. e) –19 ____ 8 . 62. O policial militar Jacinto Pena está fa- zendo parte de um consórcio que pagou R$ 51,00 na primeira prestação e a cada mês são acrescidos R$ 3,00 à prestação anterior. Ao final dos 50 meses, Jacinto, ao fazer as contas de quanto havia pago, esqueceu-se de somar a vigésima quinta prestação. O re- sultado encontrado foi: a) R$ 5.400,00. b) R$ 2.700,00. c) R$ 6.102,00. d) R$ 6.225,00. e) R$ 6.350,00. 63. Um grupo de garotos possui uma caixa com 630 bolinhas de gude e faz a seguinte brin- cadeira: o 1o garoto retira 10 bolinhas; o 2o retira o dobro de bolinhas retiradas pelo 1o garoto; o 3o retira o dobro de bolinhas reti- radas pelo 2o, e assim, sucessivamente, cada um retirando o dobro de bolinhas retiradas pelo seu anterior, até o último garoto. Saben- do que não sobrou nenhuma bolinha na cai- xa e todos os garotos retiraram a quantidade correta de bolinhas que lhes cabia, pode-se afirmar que o número de garotos que partici- pou dessa brincadeira foi: a) 5. b) 6. c) 7. d) 8. e) 9. 64. Numa gaiola estão 9 camundongos rotula- dos 1, 2, 3,... , 9. Selecionando-se conjunta- mente 2 camundongos ao acaso (todos têm igual possibilidade de serem escolhidos), a probabilidade de que na seleção ambos os camundongos tenham rótulo ímpar é: a) 0,3777... b) 0,47. c) 0,17. d) 0,2777... e) 0,1333... Texto para as questões de 65 a 70. Search & Seizure Law The 4th Amendment protects two fundamen- tal liberty interests: the right to privacy and the right to freedom from arbitrary invasion. A search occurs when a government em- ployee or agent violates a reasonable expec- tation of privacy. A seizure is the interference with an individual’s possessory interest in pro- perty. The property’s owner must have had a reasonable expectation of privacy in the items seized. A person is seized when law enforce- ment personnel use physical force to restrain the person if a reasonable person in a similar situation would not feel free to leave. The prohibition on unreasonable searches and seizures restricts the actions law enforce- ment personnel may take when performing a criminal investigation; however, the ban also disallows unreasonable searches and seizures in the civil litigation context. Law enforcement may conduct a search only if individualized suspicion motivates the search. The Fourth Amendment prohibits generalized searches, unless extraordinary circumstances place the public in danger. To sue regarding an alleged Fourth Amend- ment violation, the plaintiff must have a legi- timate expectation of privacy at the searched location. This expectation must meet both the subjective and objective tests of reasonable- ness. The subjective test requires the plaintiff to genuinely expect privacy, and the objective test requires that, given the circumstances, a reasonable person in a similar situation also would have expected privacy. The Exclusionary Rule Courts ordinarily su- ppress evidence obtained during an unrea- 19 sonable search or seizure. This rule, known as the exclusionary rule, applies to both the investigatory and accusatory stages of a cri- minal prosecution. If evidence that falls within the scope of the exclusionary rule led law enforcement to other evidence, then the exclusionary rule also applies to this related evidence. If an officer relies, in good faith, on a defecti- ve warrant, then a search made by the officer does not trigger the exclusionary rule. (Adaptado de: http://public.getlegal.com/legal-in- fo-center/search-seizure-law/) 65. A ideia principal do texto é: a) a quarta emenda que trata sobre pesquisas e buscas necessárias ao cumprimento da lei. b) as deficiências da lei na execução de buscas e apreensões. c) as violações aos direitos fundamentais cau- sadas por prisões arbitrárias. d) a inconstitucionalidade das apreensões rea- lizadas pelos agentes do governo. e) a busca e apreensão em face dos direi- tos fundamentais protegidos pela quarta emenda. 66. According to the 4th Amendment, the search and seizure are: a) ways of interference with an individual’s possessory interest in property. b) the two acts by which a government em- ployee or agent can violates the constitu- tion. c) are, respectively, the fundamental rights to privacy and freedom from arbitrary inva- sion. d) fundamental rights related with the prohi- bition of using physical force to restrain rea- sonable persons. e) are applied only for government employee and agents who violates the law. 67. De acordo com o texto as buscas não indivi- dualizadas apenas podem ocorrer a) em circunstâncias nas quais haja uma moti- vação para a busca. b) nos casos excepcionais em que houver um perigo de ordem pública. c) em situações de risco que envolvam o inte- ressepúblico. d) em hipóteses extraordinárias nos quais deva prevalecer o poder público. e) quando há a suspeita de algum indivíduo ter criado um perigo social extraordinário. 68. Sobre a “regra de exclusão” (último parágra- fo), é possível concluir que a) é empregada pelo tribunal apenas na fase acusatória em que houver prisão ilegal. b) é aplicada sempre que houver dúvidas quanto à busca ou apreensão. c) é utilizada sempre que houver evidências de culpabilidade na fase de investigação ou acusação. d) pode desqualificar uma prisão ou apreen- são indevida, motivada pela obtenção de provas não legítimas. e) é um meio processual pelo qual o acusado responde em liberdade por falta de provas. 69. Em “To sue regarding an alleged Fourth Amendment violation, the plaintiff must have a legitimate expectation of privacy at the sear- ched location” os verbos destacados podem ser substituídos, sem mudança de sentido, por: a) should belong. b) could detain. c) has to obtain. d) ought to own. e) might keep. 70. Em “The prohibition on unreasonable sear- ches and seizures restricts the actions law en- forcement personnel may take when perfor- ming a criminal investigation; however, the ban also disallows unreasonable searches and seizures in the civil litigation context”, a conjunção destacada tem sentido de: a) causa. b) contraste. c) concessão. d) indagação. e) adição. Texto para as questões de 65 a 70. Dilema: ¿cooperar o aprovecharse? Débora Freidmann A diario las personas deciden si coope- ran con quienes tienen una relación afectiva, como vecinos o compañeros de trabajo. Eli- gen, por ejemplo, entre tirar la basura en el lugar indicado en el edificio o dejaria en un pasillo o entre dejar la mesa limpia o sucia después de almorzar en el comedor común de la empresa en la que trabajan. Incluso, re- suelven si en determinadas situaciones vale la pena aprovecharse del resto. ¿Qué es lo que pesa para tomar uno u otro camino? Esta fue la inquietud central de un grupo de investiga- dores de la Universidad Carlos III de Madrid y 20 de la Universidad de Zaragoza, que, decidie- ron investigar estos mecanismos y desarrolla- ron el mayor estudio efectuado hasta el mo- mento sobre el tema. Los resultados, afirman, fueron sorprendentes: las personas cooperan en función de su estado emocional y no ac- túan pensando en el beneficio propio. (...) En el estudio participaron más de 1200 alumnos de bachillerato en Aragón, que te- nían compañeros de juegos asignados por una computadora que eran sus vecinos físi- camente. En cada ronda, cada uno decidía si quería cooperar o no y en función de eso ob- tenía un pago. “Si la decisión era cooperar, obtenía 1 (una) unidad de pago por cada vecino, que hubiera cooperado y nada por cada vecino que no hubiera cooperado. Si la decisión era no cooperar, obtenía 1.4 unidades de pago por cada vecino que hubiera cooperado y nada por cada vecino que no hubiera coope- rado. De esta manera, claramente es tentador no cooperar, porque entonces uno se aprove- cha de todos los que cooperan a su alrededor, pero si todo el mundo piensa lo mismo y nadie coopera, nadie gana nada. (...) El hallazgo más importante del estudio es que la exis- tencia de una red de contactos no influye en la cooperación. “Veinte años de trabajos teó- ricos habían dado lugar a la creencia de que el interaccionar con otros a través de una red podría fomentar el que la gente cooperara más, ya que entonces los cooperadores po- drían estar juntos y beneficiarse mutuamente. Ahora sabemos que no es así”, agrega el ex- perto Domingo Anxo Sánchez. La explicación que encontraron es que a la gente le importan las acciones que to- men los demás − cuántos han cooperado con ellos − y su estado de ánimo, más allá de los beneficios que obtengan. Es decir, se coopera cuando buena parte de los vecinos coopera, y en cuanto no es así, la gente deja de hacer- lo. Aunque pueda llamar la atención que las personas no cooperen según el beneficio que crean que vayan a lograr, para Sánchez esa reacción se origina en la Prehistoria con los cazadores-recolectores. (...) Otra de las hipó- tesis es que en muchos contextos lo único que las personas saben de sus compañeros es si ellos han ayudado o no, y no cuánto se bene- ficiaron por eso. “Estamos acostumbrados a fijarnos en la información disponible e igno- ramos el beneficio”, resume el experto. Los autores de la investigación prevén que los resultados ayuden a comprender cómo toman decisiones las personas, en es- pecial cuando hay que decidir entre colaborar o aprovecharse de los otros, y a partir de allí puedan elaborarse estrategias que induzcan a la gente a cooperar. Texto extraído y adaptado de: El País, Uruguay; junio de 2012 65. En el texto, el verbo destacado en negrito en la frase “tirar la basura”, se puede sustituir por: a) quitar. b) derrochar. c) ahorrar. d) reponer. e) echar. 66. El sinónimo de la palabra pasillo, destacada en negrita en el texto es: a) buhardilla. b) desván. c) corredor. d) recibidor. e) escalera. 67. El sinónimo del sustantivo hallazgo, desta- cado en negrita en el texto, es: a) consabido. b) descubrimiento. c) encantamiento. d) desmedido. e) voluminoso. 68. El sinónimo de la palabra lograr, destacada en negrita en el texto, es: a) apelmazar. b) arrendar. c) cubrir. d) alcanzar. e) enfatizar. 69. Según el texto: a) Las personas están dispuestas a cooperar desde que les paguen una cantidad mayor. b) Las personas solamente cooperan en situa- ciones impuestas. c) Las personas cooperan de acuerdo con su estado emocional y experiencias previas. d) Las personas solo cooperan cuando hay un beneficio explícito. e) La decisión de cooperar está directamente relacionada con una red de contactos entre otras personas. 70. Según el texto, los resultados de la investiga- ción nos llevan a: a) Analizar que las decisiones no están invo- lucradas con otros beneficios obtenidos 21 sino con las unidades de pago recibidas por cada vecino. b) Comprender como las personas deciden entre colaborar y aprovecharse de los de- más y a partir de eso, los científicos seguirán elaborando estrategias para que la gente empiece a cooperar. c) Observar que a través de una red, la gente interactúa mucho más rápido pues hay un fomento para que la gente coopere más. d) Notar que a la gente no le importan las acciones que tomen los demás, por eso, hay una mayor cooperación. e) Observar que las personas cada día deciden si van a cooperar o no, de acuerdo con el tipo de relación que tienen con la otra per- sona. 71. De acordo com a lei no 10.177/98, que regu- la o processo administrativo no âmbito da Aministração Pública Estadual de São Paulo, é correto afirmar que: a) não são inválidos os atos administrativos editados por autoridade incompetente. b) os atos administrativos, inclusive os de cará- ter geral, entrarão em vigor na data de sua publicação, salvo disposição expressa em contrário. c) a Administração jamais poderá convalidar seus próprios atos. d) a decisão de um recurso pode agravar a res- trição produzida pelo ato recorrido. e) não se pode recorrer de decisão administra- tiva. 72. De acordo com a lei complementar no 1.080/2008, que institui o plano de cargos, vencimentos e salários para os servidores pú- blicos do Estado de São Paulo, o Estágio Pro- batório terá a duração de: a) dois anos. b) três anos. c) quatro anos. d) seis meses. e) dezoito meses. 73. Assinale a opção correta. a) A liberdade sindical constitucionalmente assegurada não permite a criação de mais de um sindicato, representativo de uma mesma categoria profissional ou econômi- ca, por base territorial. b) A contribuição fixada pela assembleia geral para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva é obriga- tória para filiados ou não-filiados. c) A participação dos sindicatos nas negocia- ções coletivas pode ser dispensada se os trabalhadores designaremdiretamente os seus próprios representantes. d) As normas que integram o capítulo referen- te aos direitos sociais são normas constitu- cionais programáticas. e) A Constituição Federal assegura um direito de greve absoluto ou irrestrito. 74. A respeito do Estatuto do Funcionário Públi- co Civil do Estado de São Paulo, analise a ve- racidade das frases. I. Funcionário público, nos termos do Estatu- to, é detentor de cargo, emprego ou função pública. II. Carreira é o conjunto de quadros de uma instituição pública estadual. III. O cargo efetivo somente poderá ser exer- cido por pessoa que foi aprovada em concur- so público de provas ou de provas e títulos. IV. Readmissão é a forma de “volta” do funcio- nário público ao seu cargo pelo qual foi de- mitido em razão de ordem judicial. Está(ão) correta(s): a) I e II. b) II e III. c) somente a II. d) somente a III. e) I e III. 75. A situação do funcionário público disponibi- lizado em razão da extinção de seu cargo ser incluído em novo cargo denomina-se: a) aproveitamento. b) transferência. c) reversão. d) ascensão. e) remoção. 76. No disco rígido (HD) de um computador que utiliza o Windows 7, podem ser criadas pastas para armazenar e organizar arquivos. Estas pastas podem a) conter arquivos, mas não outras pastas. b) ser excluídas, mas nesse caso, não são en- viadas para a lixeira. c) conter qualquer tipo de software, exceto sis- temas operacionais. d) ser copiadas ou movidas para outros dispo- sitivos, como pen drives. e) ter um nome composto por qualquer carac- tere disponível no teclado. 77. Acerca da utilização de arquivos e pastas no sistema operacional Windows 7, considere as seguintes assertivas: I. É possível criar uma pasta dentro de outra 22 pasta já existente; II. Não é possível a existência de pastas va- zias. Ao se esvaziar uma pasta, ela é automa- ticamente movida para a Lixeira pelo sistema operacional; III. O nome LISTA*DE*RECIBOS.doc é um no- me válido de arquivo no Windows 7. Estão corretas as assertivas: a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e III. e) I, II e III. 78. A figura a seguir exibe os arquivos existentes em uma pasta de uma instalação do sistema operacional Windows 7 Professional em Por- tuguês. Após exibir o conteúdo da pasta com íco- nes grandes, como mostra a figura acima, o usuário fez um clique com o botão direito do mouse sobre a área em branco e escolheu uma nova opção de exibição (menu Exibir). A figura a seguir mostra o resultado da escolha feita por esse usuário. Qual opção de exibição foi escolhida? a) Lista. b) Lado a lado. c) Ícones médios. d) Conteúdo. e) Detalhes. 79. De acordo com a figura a seguir, assinale a alternativa que representa em ordem cres- cente os componentes de uma janela do Win- dows 7: a) Barra de menus; barra de título; botão mini- mizar; botão maximizar; botão fechar, barra de deslocamento; limite. b) Barra de título; botão minimizar; botão ma- ximizar; barra de menus; botão fechar, barra de deslocamento; limite. c) Barra de menus; barra de título; botão maxi- mizar; botão minimizar; botão fechar, barra de deslocamento; limite. d) Barra de título; botão maximizar; botão mi- nimizar; barra de menus; botão fechar, barra de deslocamento; limite. e) Barra de menus; barra de título; botão maxi- mizar; botão fechar, botão minimizar; barra de deslocamento; limite. 80. Considere uma parte da Aba Página Inicial do Microsoft Word 2010. Pode-se afirmar que os ícones apresentados pertencem ao Grupo ______ e indicam que o(s) parágrafo(s) selecionado(s) está(ão) com o tipo de formatação _______ . Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto. a) Fonte ... Centralizado. b) Fonte ... Justificado. c) Parágrafo ... Ajustado. d) Parágrafo ... Centralizado. e) Parágrafo ... Justificado.