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CFO 2016- 1º SIMULADO - CADERNO DE QUESTOES

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Prévia do material em texto

Curso preparatório
para o CFo
 2016
NOME: ___________________________________________________________________________________
TURMA: _______________________ PERÍODO: _________________________________________________
instruções para a prova
1. Verifique se este caderno contém um total de 80 questões de múltipla escolha, distribuídas da seguin-
te maneira: 10 de matemática, 28 de língua portuguesa, 8 de história, 8 de geografia, 6 de inglês, 6 de 
espanhol, 5 de filosofia, 5 de sociologia, 5 de noções de administração pública e 5 de noções básicas de 
informática. Você deve optar por apenas uma língua estrangeira (inglês ou espanhol) para as respostas.
2. Para cada questão existe apenas uma resposta correta.
3. Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a alternativa que corresponda à respos-
ta adequada. Essa alternativa (a, b, c, d ou e) deve ser preenchida completamente no item correspondente 
na folha de respostas que você recebeu, segundo o modelo abaixo. Observe:
ERRADO ERRADO ERRADO CERTO
4. Não será permitida nenhuma espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora.
5. É proibido pedir ou emprestar material durante a realização da prova.
6. Não é permitida a saída antes de 1 (uma) hora de duração da prova.
 A AFAM Educacional deseja uma boa prova
Janeiro/2016
SIMULADO 1
3
d) O humanismo pregou a determinação das 
ações humanas pelo divino e negou que o 
homem tivesse a capacidade de agir sobre 
o mundo, transformando-o de acordo com 
sua vontade e interesse. 
e) Os estudiosos do período buscaram apoio 
na observação, no método experimental e 
na reflexão racional, valorizando a natureza 
e o ser humano.
4. O texto foi extraído da peça Tróilo e Créssida 
de William Shakespeare, escrita, provavel-
mente, em 1601. 
“Os próprios céus, os planetas, e este centro
reconhecem graus, prioridade, classe,
constância, marcha, distância, estação, forma,
função e regularidade, sempre iguais;
eis porque o glorioso astro Sol
está em nobre eminência entronizado
e centralizado no meio dos outros,
e o seu olhar benfazejo corrige
os maus aspectos dos planetas malfazejos,
e, qual rei que comanda, ordena
sem entraves aos bons e aos maus.”
(personagem Ulysses, Ato I, cena III).
SHAKESPEARE, W. Tróilo e Créssida. Porto: Lello & 
Irmão, 1948.
 A descrição feita pelo dramaturgo renascen-
tista inglês se aproxima da teoria 
a) geocêntrica do grego Claudius Ptolomeu.
b) da reflexão da luz do árabe Alhazen. 
c) heliocêntrica do polonês Nicolau Copérnico. 
d) da rotação terrestre do italiano Galileu Galilei. 
e) da gravitação universal do inglês Isaac Newton.
5. No início da década de 1530, o rei de Portu-
gal, Dom João III, decidiu pela implantação 
do sistema de Capitanias Hereditárias no Bra-
sil. Neste sentido, o território luso-brasileiro 
foi dividido em 15 faixas e entregue aos ca-
pitães donatários através das Cartas de Doa-
ção, pelas quais os donatários se tornavam:
a) vassalos da coroa, pois, na medida em que 
recebiam terras, passavam a dever fidelida-
de ao rei português, remontando à tradição 
medieval.
b) representantes do rei de Portugal no Brasil; 
assim recebiam o dinheiro da coroa e inves-
tiam no desenvolvimento de suas respecti-
vas capitanias.
c) arrendatários, na medida em que pagavam 
à coroa um aluguel pelo exercício do mono-
pólio sobre o tráfico de escravos e a explo-
ração agrícola colonial.
1. 
Afim de satisfazer as necessidades do castelo, 
os comerciantes começaram a afluir à frente 
da sua porta, perto da ponte: mercadores, co-
merciantes de artigos caros e, depois, donos 
de cabaré e hoteleiros que alimentavam e 
hospedavam todos aqueles que negociavam 
com o príncipe (...) Foram construídas assim 
casas e instalaram-se albergues onde eram 
alojados os que não eram hóspedes do cas-
telo (...) As habitações multiplicaram-se de tal 
sorte que foi logo criada uma grande cidade.
(Jean Long, cronista do século XIV.)
 De acordo com o texto, o nascimento de al-
gumas cidades da Europa resultou da
a) transformação do negociante sedentário 
em comerciante ambulante.
b) oposição dos senhores feudais à instituição 
do mercado no seu castelo.
c) atração exercida pelos pregadores religio-
sos sobre a população camponesa.
d) insegurança provocada pelas lutas entre 
nobres feudais sobre a atividade mercantil.
e) fixação crescente de uma população ligada 
às atividades mercantis.
2. Na representação que a sociedade feudal, da 
Europa Ocidental, deixou de si mesma (em 
textos e em outros documentos não escritos), 
a) os nobres, por guerrearem, ocupavam o pri-
meiro lugar na escala social.
b) as mulheres, quando ricas, ocupavam um 
alto lugar na escala social.
c) os clérigos, por orarem, ocupavam o segun-
do lugar na escala social.
d) os burgueses, por viverem no ócio, ocupa-
vam um lugar médio na escala social.
e) os camponeses, por labutarem, ocupavam 
o último lugar na escala social.
3. O Renascimento, amplo movimento artístico, 
literário e científico, expandiu-se da Penín-
sula Itálica por quase toda a Europa, provo-
cando transformações na sociedade. Sobre o 
tema, é correto afirmar:
a) O racionalismo renascentista reforçou o 
princípio da autoridade da ciência teológica 
e da tradição medieval. 
b) Houve o resgate, pelos intelectuais renas-
centistas, dos ideais medievais ligados aos 
dogmas do catolicismo, sobretudo da con-
cepção teocêntrica de mundo. 
c) Nesse período, reafirmou-se a ideia de ho-
mem cidadão, que terminou por enfraque-
cer os sentimentos de identidade nacional 
e cultural, os quais contribuíram para o fim 
das monarquias absolutas. 
4
Brasil é correto afirmar que:
a) o gado sempre foi complementar a produ-
ção do açúcar, tal que em todo o nordeste 
açucareiro era possível verificar a incidência 
de áreas de criação destes animais usados, 
em especial, no transporte das mercadorias. 
b) as drogas do sertão, tal como o fumo e a 
aguardente foram usadas de forma cons-
tante como moeda de troca por escravos 
no litoral africanos, de modo a colocar, ain-
da que indiretamente, os jesuítas no eixo 
escravista do Brasil.
c) o tabaco era uma das principais mercado-
rias usadas para a aquisição de escravos na 
costa africana, em função de seu baixo cus-
to de produção, tornando o tráfico de cati-
vos uma atividade extremamente lucrativa 
a traficantes e à coroa. 
d) a cachaça chegou a ser usada apenas nos 
primeiros anos em que se iniciou o escam-
bo com as comunidades africanas, não tar-
dou para que estas passassem a exigir ouro 
e prata para o fornecimento de cativos aos 
europeus. 
e) as frutas tropicais eram bem recebidas na 
costa da África pelas comunidades que for-
neciam escravos aos portugueses, sua ine-
xistência no continente africano tornou-as 
uma importante moeda de troca e muito 
vantajosa, do ponto de vista econômico, 
para os lusos. 
8. Sobre a extração aurífera no período colonial 
brasileiro, assinale a alternativa correta.
a) A descoberta do ouro em sua colônia ameri-
cana foi de suma importância para Portugal, 
uma vez que esta se encontrava altamente 
endividada, porém este também foi motivo 
de preocupações uma vez que levou a sedi-
ções coloniais como a de Felipe dos Santos 
ou a Guerra dos Emboabas. 
b) O ouro extraído do Brasil serviu, em boa 
medida, para financiar a Revolução Indus-
trial inglesa do século XVIII, assim como 
propiciou o avanço das manufaturas têxteis 
em Portugal, fazendo com que a metrópole, 
enfim, encontrasse um ponto de equilíbrio 
com o desenvolvimento colonial.
c) A Inconfidência Mineira de 1789 teve entre 
as suas motivações os altos impostos que 
incidiam sobre a zona mineradora, de modo 
que após a punição exemplar dos envolvi-
dos a coroa de Portugal tratou de rever e 
afrouxar as políticas coloniais sobre aquela 
área, a fim de evitar novos levantes. 
d) A sociedade que se estabeleceu na zona mi-
neradora em nada diferia daquela formada 
d) possuidores, mas não proprietários das ter-
ras, ou seja, exerciam poderes econômicos 
e administrativos,contudo não podiam 
vender ou dividir a capitania.
e) sócios da coroa, na medida em que doador 
e donatários dividiam tanto os lucros quan-
to os prejuízos gerados pela capitania.
6. A decisão de Portugal para iniciar a produção 
do açúcar da cana, no Brasil, a partir do sécu-
lo XVI, está relacionada:
a) à hostilidade dos indígenas brasileiros, que 
não deixavam os colonos cultivarem outros 
tipos de produtos no solo brasileiro, pelo 
medo de um possível desmatamento das 
ricas florestas, comprometendo o ecossiste-
ma e a vida em suas aldeias.
b) ao contrato assinado entre o Rei de Portu-
gal com o da Espanha, determinando que, 
no início da colonização da América, os cas-
telhanos explorariam as minas de prata e 
ouro, enquanto que os lusitanos se restrin-
giriam à exploração agropecuária.
c) ao Tratado de Aliança e Amizade, feito entre 
o Rei da Inglaterra e os Reis Católicos da Pe-
nínsula Ibérica, afirmando que os ingleses 
fariam uma colonização de povoamento, e 
os ibéricos, de exploração na América.
d) à divisão internacional do trabalho, feita no 
século XVI, potências europeias; cada Me-
trópole cuidaria de um tipo determinado de 
exploração de suas colônias, evitando assim 
a concorrência e a guerra entre os coloniza-
dores.
e) à experiência anterior nas ilhas da Madeira, 
de Açores e de Cabo Verde; nas condições 
do clima quente e úmido, além do solo de 
massapé litorâneo e da ampla aceitação do 
produto no mercado europeu.
7. 
Desde o século XVI e até a extinção do tráfico, 
em 1850, o regime demográfico adverso veri-
ficado entre os cativos [...] levou a uma taxa 
de crescimento negativo e a necessidade de 
constante importação de mão de obra escra-
va da África. Tal atividade gerou uma classe 
influente de traficantes de homens, em dire-
ção à América, e o crescimento da demanda 
por produtos usados no comércio com a costa 
da África, como o fumo e a aguardente. 
Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma 
biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, 
p.79.
 Com relação ao tráfico de escravos e os pro-
dutos caracterizados como secundários e ou 
complementares na economia colonial do 
5
motivar a conduta de acordo com essa ideia 
(agir bem). 
c) Platão propõe um modelo de organização 
política da sociedade que pode ser consi-
derado estamental e antidemocrático. Para 
ele, o governo não deveria se pautar pelo 
princípio da maioria. As almas têm nature-
za diversa, de acordo com sua composição, 
isso faz com que os homens devam ser dis-
tribuídos de acordo com essa natureza, divi-
didos em grupos encarregados do governo, 
do controle e do abastecimento da polis. 
d) Platão chamava o conhecimento da verda-
de de doxa e o contrapõe a uma outra for-
ma de conhecimento (inferior) denominada 
episteme. 
e) Para Platão, a essência das coisas é dada a 
partir da análise de suas causas material e 
final. 
11. 
“Estas três formas podem degenerar: [...] A ti-
rania não é, de fato, senão a monarquia volta-
da para a utilidade do monarca; a oligarquia, 
para a utilidade dos ricos; a democracia, para 
a utilidade dos pobres. Nenhuma das três se 
ocupa do interesse público. Podemos dizer 
ainda, de um modo um pouco diferente, que 
a tirania é o governo despótico exercido por 
um homem sobre o Estado, que a oligarquia 
representa o governo dos ricos e a democra-
cia o dos pobres ou das pessoas pouco favo-
recidas.” 
Aristóteles. Política. 
 De acordo com o fragmento de texto, assina-
le a alternativa que melhor completa a tabela 
abaixo: 
Forma autêntica Forma degenerada
Um no governo (I) Tirania
Alguns no governo Aristocracia (II)
Muitos no governo República (III)
a) (I) democracia − (II) monarquia − (III) oligar-
quia.
b) (I) monarquia − (II) democracia − (III) oligar-
quia. 
c) (I) oligarquia − (II) monarquia − (III) demo-
cracia. 
d) (I) monarquia − (II) oligarquia − (III) demo-
cracia. 
e) (I) democracia − (II) oligarquia − (III) monar-
quia. 
em torno da economia açucareira, no nor-
deste. A mão de obra predominante, em 
ambas as regiões, era a escravizada de ori-
gem africana e a mobilidade social era nula.
e) Os impostos que recaíram sobre os senhores 
de minas na colônia portuguesa, tal como o 
quinto ou a finta, eram tão altos e acabavam 
por absorver a maior parte do ouro extraí-
do na região, de modo a tornar a extração 
inviável após 1750, motivo este que levou a 
decadência da zona mineradora. 
9. Na Grécia Antiga, o filósofo Sócrates ficou 
famoso por interpelar os transeuntes e fazer 
perguntas aos que se achavam conhecedo-
res de determinado assunto. Mas durante o 
diálogo, Sócrates colocava o interlocutor em 
situação delicada, levando-o a reconhecer 
sua própria ignorância. Em virtude de sua 
atuação, Sócrates acabou sendo condena-
do à morte sob a acusação de corromper a 
juventude, desobedecer às leis da cidade e 
desrespeitar certos valores religiosos. Consi-
derando essas informações sobre a vida de 
Sócrates, assim como a forma pela qual seu 
pensamento foi transmitido, pode-se afirmar 
que sua filosofia 
a) transmitia conhecimentos de natureza cien-
tífica. 
b) baseava-se em uma contemplação passiva 
da realidade. 
c) transmitia conhecimentos exclusivamente 
sob a forma escrita entre a população ate-
niense. 
d) ficou consagrada sob a forma de diálogos, 
posteriormente redigidos pelo filósofo Pla-
tão. 
e) procurava transmitir às pessoas conheci-
mentos de natureza mitológica. 
10. Platão foi um dos filósofos que mais influen-
ciaram a cultura ocidental. Para ele, a filosofia 
tem um fim prático e é capaz de resolver os 
grandes problemas da vida. Considera a alma 
humana prisioneira do corpo, vivendo como 
se fosse um peregrino em busca do caminho 
de casa. Para tanto, deveria transpor os limi-
tes do corpo e contemplar o inteligível. Assi-
nale a alternativa correta. 
a) A teoria das ideias não pode ser conside-
rada uma chave de leitura aplicável a todo 
pensamento platônico. 
b) Como Sócrates, Platão desenvolveu uma 
ética racionalista que desconsiderava a von-
tade como elemento fundamental entre os 
motivadores da ação. Ele acreditava que o 
conhecimento do bem era suficiente para 
6
12. Marque a alternativa que expressa correta-
mente o pensamento de Sócrates. 
a) Sócrates estabelece uma ligação muito es-
treita entre o conhecimento da virtude e 
a ação humana, a ponto de sustentar que 
aquele que conhece o que é o correto não 
pode agir erroneamente, visto que o erro de 
conduta é fruto da ignorância sobre a ver-
dade. 
b) O fim último do método dialético socrático 
era a refutação do seu interlocutor. Assim 
sendo, é legítimo afirmar que o reconhe-
cimento da própria ignorância equivale à 
constatação de que a verdade é relativa a 
cada indivíduo. 
c) Sócrates é considerado um divisor de águas 
na Filosofia graças a sua teoria ética sobre 
a imobilidade do Ser. Por isso, sua missão 
sempre foi a investigação de um fundamen-
to absoluto da moral. 
d) Sócrates fazia uso de um método refutati-
vo de investigação, o que significa que seu 
principal intento era levar o interlocutor à 
contradição, independentemente se o últi-
mo estivesse ou não com a razão.
e) Sócrates defendia que o homem é a medida 
de todas as coisas e que a verdade é aquilo 
que as pessoas tomam como tal, sendo im-
portante somente a arte do convencimen-
to. Assim, para ele a justiça é o que determi-
nado indivíduo acredita que ela seja.
13. Sobre a origem da Filosofia, é correto afirmar: 
a) Surgiu na Grécia, em torno do século VI a.C., 
quando os gregos perceberam que as ex-
plicações míticas não eram suficientes para 
explicar os fenômenos da natureza. 
b) Está relacionada com as conquistas gregas 
do Oriente por Alexandre Magno, em torno 
do século III a.C., e o fenômeno denomina-
do Helenismo pelos conquistadores. 
c) Tornou-se uma disciplina de reflexão e críti-
ca proporcionada pela conquista da Grécia 
pelos romanos, em torno do século II a.C., e 
a transferências de sábios para a cidadede 
Roma.
d) Está vinculada à publicação do livro a Repú-
blica de Platão, em torno do século IV a.C., 
quando as diferentes formas de conheci-
mento foram impressas em pergaminhos. 
e) Surgiu com os primeiros relatos do historia-
dor Heródoto, em torno do século V a.C., ao 
refletir sobre o significado da vitória contra 
os persas na Batalha de Maratona. 
14. A socialização é um processo pelo qual o in-
divíduo aprende a viver dentro de um grupo 
social incorporando valores, normas e cum-
prindo determinadas regras sociais, esse 
aprendizado ocorre na: 
a) inserção primária que é representado pela 
instituição família.
b) natureza, pois o homem é um ser natural-
mente sociável.
c) inserção natural, pois o homem é um ser so-
ciável.
d) inserção secundária que é representada 
pela instituição escola. 
e) na esfera particular do indivíduo enquanto 
formador de opinião.
15. Segundo o sociólogo francês Émile Durkheim 
(1858 - 1917), as formas de pensar e de agir 
dos indivíduos são impostas pela educação, 
pela religião e pela moral, que se originam na 
sociedade e no meio social específico em que 
eles vivem.
 A partir dessa definição do conceito de fato 
social, assinale o que for correto.
a) Os indivíduos escolhem livremente as suas 
formas de pensar.
b) Os fatos sociais possuem uma origem social 
e coletiva e não se originam das vontades 
dos indivíduos.
c) Os fatos sociais, como as crenças e ideias 
morais, por exemplo, são fenômenos psico-
lógicos, já que a sociedade é composta de 
indivíduos.
d) As ações sociais dos indivíduos são subjeti-
vas e racionais.
e) Quando nascemos não encontramos pron-
tos os fatos sociais como a língua, as leis, a re-
ligião e as concepções morais da sociedade.
16. Sobre o positivismo, como uma das formas 
de pensamento social, podemos afirmar que:
a) É a primeira corrente teórica do pensamen-
to sociológico preocupada em definir o 
objeto, estabelecer conceitos e definir uma 
metodologia.
b) Derivou-se da crença no poder absoluto e 
exclusivo da razão humana em conhecer a 
realidade e traduzi-la sob a forma de uma 
religião racional.
c) Foi um pensamento predominante na Ale-
manha no século XIX, nascido principal-
mente de correntes filosóficas da Ilustração.
d) Nele, a sociedade não foi concebida como 
organismo constituído de partes integradas 
e coisas que funcionam harmoniosamente, 
segundo um modelo físico ou mecânico. 
Entretanto fora criado como uma estrutura 
perfeita como seu criador.
e) Foi um pensamento fundamentado nas 
7
Américas para compreender os fatos revo-
lucionários e religiosos da sociedade.
17. Em relação ao surgimento da Sociologia foi 
propiciado pela necessidade de:
a) observar, medir e comprovar as regras que 
tornassem possíveis através da razão, pre-
ver os fenômenos sociais. 
b) manter uma estrutura de pensamento míti-
ca para a explicação do mundo.
c) condicionar o indivíduo, através dos rituais, 
a agir e pensar conforme os ensinamentos 
transmitidos pelos deuses.
d) considerar os fenômenos sociais como pro-
priedade exclusiva de forças naturais.
e) manter a interpretação mágica da realidade 
como patrimônio de um restrito círculo sa-
cerdotal.
18. Émile Durkheim escreveu em seu livro As re-
gras do método sociológico que o fato social 
é independente e exterior ao indivíduo, e é 
capaz de condicionar ou mesmo determinar 
suas ações.
a) O coletivo, moral e as instituições.
b) A solidariedade orgânica, a solidariedade 
mecânica e a coesão.
c) A solidariedade orgânica, a solidariedade 
mecânica e as regras morais.
d) A coercitividade, exterioridade e generali-
dade.
e) A coercitividade, legalidade e generalidade.
19. Um dos temas mais debatidos na Geografia 
Humana da atualidade é o da globalização. 
Sobre esse tema, é incorreto afirmar o que 
segue.
a) Sua origem pode ser identificada no perío-
do mercantilista iniciado, aproximadamen-
te, no século XV.
b) A globalização das comunicações tem sua 
face mais destacada na rede mundial de 
computadores, que permite um intenso flu-
xo de troca de ideias e informações.
c) A globalização das comunicações, parado-
xalmente, diminuiu a universalização do 
acesso a meios de comunicação, apesar da 
inovação tecnológica. Isso se deve à lógica 
de mercado do Sistema Capitalista.
d) Os efeitos da globalização no mercado de 
trabalho são evidentes com a criação de mo-
dalidades de emprego para países com mão 
de obra mais barata voltada à execução de 
serviços que não exigem alta qualificação.
e) A globalização intensifica o ritmo das mu-
danças nos meios de produção, tendendo 
a um aumento de tecnologias limpas e sus-
tentáveis.
20. 
 A personagem se refere à “Cortina de Ferro”, 
que foi:
a) a linha divisória entre os territórios conquis-
tados pela Espanha e por Portugal, no perí-
odo da expansão ultramarina.
b) a linha de fronteira estabelecida pelo gover-
no israelense, a fim de separar os territórios 
judeus das áreas habitadas por palestinos.
c) a muralha de pedra erigida pela Igreja Ca-
tólica, após a conquista cristã da Terra San-
ta, no período das Cruzadas, para isolar os 
mouros dos cristãos.
d) o conjunto de leis de imigração criado pela 
União Europeia com a finalidade de restrin-
gir a entrada de imigrantes oriundos da Ásia 
e da África, nos países da Europa Ocidental.
e) O nome dado por Winston Churchill, pri-
meiro-ministro britânico, à divisão política 
europeia entre os países de formação capi-
talista e aqueles sob a influência soviética, 
após a Segunda Guerra Mundial.
21. O governo Collor (1990-1992) inaugurou uma 
fase na história política brasileira denomina-
da “neoliberalismo”. Considere as seguintes 
afirmativas sobre o significado desse termo.
 I. Trata-se da reedição do liberalismo clássico, 
com uma nova roupagem: defesa do Estado 
mínimo, que leva às privatizações, e da flexi-
bilização das leis trabalhistas.
 II. É uma vertente do antigo desenvolvimen-
tismo, que imperou no Brasil nos anos 50, 
defendendo a manutenção das empresas es-
8
tatais e abrindo o mercado nacional à pene-
tração do capital estrangeiro.
 III. Seus seguidores defendem que as con-
quistas trabalhistas sejam intocáveis; em 
função disso, há uma forte tendência de o 
movimento sindical apoiar as medidas neoli-
berais.
 Das afirmativas acima, pode-se dizer que
a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.
22. Um aspecto presente na economia contem-
porânea é o crescimento de corporações e 
empresas, com valorizações sucessivas de 
suas ações e sua expansão pelo mundo. Mui-
tas dessas instituições buscam controlar o 
mercado e o fazem a partir de distintas estra-
tégias, a saber:
 I. Controle dos preços por associação (legali-
zada ou não), evitando a livre concorrência;
 II. União ou compra entre empresas de um 
mesmo setor;
 III. Controle de uma empresa sobre a outra 
por meio da compra de ações ou pela exis-
tência de sócios em comum.
 No Brasil, as duas primeiras práticas não são 
permitidas, enquanto a terceira é livremente 
praticada. Os seus corretos nomes, respecti-
vamente, são:
a) Cooperativas, monopólios e associações.
b) Fusões, associações e joint venture.
c) Cartéis, trustes e holdings.
d) Trustes, união monetária, conglomerados 
comerciais.
e) Cartéis, monopólio e união monetária.
23. 
Juntos, tais vetores levaram a linha de fron-
teira do Tratado de Tordesilhas a deslocar-se 
para além dos limites formais, empurrando- 
os crescentemente para os confins da hinter-
lândia, obrigando a se estabelecer um novo 
acerto de fronteira com o Tratado de Madri, 
que em 1750 consagrou como marco de do-
mínio das colônias de Portugal e da Espanha 
o traçado de fronteira que praticamente risca 
como definitivo o desenho do território brasi-
leiro de hoje.
*hinterlândia = Área de influência
(Ruy Moreira. A formação espacial brasileira, 2014. 
Adaptado.)
 Considerando o processo de ocupação do es-
paço brasileiro, os vetores quepropiciaram 
uma nova fronteira e o estabelecimento de 
pequenos aglomerados no interior do terri-
tório foram
a) a borracha e as rotas de procura por maté-
ria-prima.
b) a plantation e a construção de entrepostos 
para o transporte.
c) a mineração e o comércio informal de ouro.
d) as expedições bandeirantes e as trilhas do 
gado.
e) as missões jesuíticas e a instalação de núcle-
os comerciais.
24. 
Observado de um ângulo distinto, o desen-
volvimento da primeira metade do século XX 
apresenta-se basicamente como um processo 
de articulação das distintas regiões do país 
em um sistema com um mínimo de integra-
ção.
(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil, 
2013.) 
 Considerando o processo histórico de desen-
volvimento econômico e territorial brasileiro, 
ao longo da primeira metade do século XX, é 
correto afirmar que
a) o estabelecimento de redes comerciais pro-
tecionistas estimulou a produção cafeeira, 
a partir deste momento voltada ao sólido 
mercado consumidor nacional. 
b) o fortalecimento do mercado interno re-
forçou o movimento de substituição das 
importações, fomentado na região Sudeste 
pela ação do Estado e do capital estrangeiro.
c) a adoção de superintendências locais finan-
ciou a modernização da economia açuca-
reira do litoral nordestino, reinserindo-a no 
mercado internacional.
d) a implantação de um sistema nacional in-
tegrado solidificou os empreendimentos 
agroindustriais da região Centro-Oeste, 
agora protegidos pelo planejamento de-
senvolvimentista nacional.
e) a articulação regional garantiu o crescimen-
to da exploração aurífera em Minas Gerais, 
fornecendo subsídios técnicos e amplo 
mercado consumidor.
9
25. 
 A configuração da questão agrária brasileira
 
 
 
 
 
 
Concentração das ocupações de terra realizadas pelos movi-
mentos socioterritoriais camponeses
 
 
 
Concentração das famílias assentadas pelos governos por meio 
da política de assentamentos rurais
 
 
 
____________________________________________________
 
 
 
Principal região agropecuária do país: agropecuária diversifica-
da, alta produtividade, responsável por grande parte da quan-
tidade produzida no país e PEA1 agropecuária com altas rendas
 
 
 
Alto grau de especialização no agronegócio da soja, milho e 
algodão
 
 
 
O Nordeste: grande população rural, alto grau de ruralização, 
baixo rendimento da PEA agropecuária, predominância de mão 
de obra familiar nos estabelecimentos agropecuários, baixa tec-
nologia na agropecuária e produção diversificada, em especial 
de gêneros da dieta alimentar regional
 
 
 
Altas proporções de mão de obra assalariada nos estabeleci-
mentos agropecuários e de PEA agropecuária residente em 
zonas urbanas
 
 
 
Áreas da Amazônia brasileira com graus mais elevados de an-
tropização. Intenso processo de incorporação de novas áreas à 
estrutura fundiária e abertura de novas áreas para a formação 
de pastagens
 
 
 
Região da Amazônia brasileira que apresenta menor grau de 
ação antrópica, grande parte das terras indígenas e das unida-
des de conservação
(www.fct.unesp.br. Adaptado.)
 PEA1: População Economicamente Ativa.
 Considerando a questão agrária no Brasil, é 
correto afirmar que a lacuna presente na le-
genda corresponde a áreas de 
a) resgate e valorização de antigas práticas de 
cultivo.
b) concentração da violência contra trabalha-
dores rurais e camponeses.
c) cultivo experimental orgânico e sustentável.
d) reflorestamento e recuperação da biodiver-
sidade.
e) implantação de núcleos urbanos planejados.
26. Observe os mapas.
 MIGRAÇÃO ENTRE AS REGIÕES BRASILEIRAS 
(2004-2009)
 
 
 
Origem e destino dos 
fluxos migratórios nas 
regiões brasileiras.
I II III
IV V
IBGE/OESP, 16/07/2011.
 Dentre as seguintes alternativas, a única que 
apresenta a principal causa para o correspon-
dente fluxo migratório é:
a) I: procura por postos de trabalho formais no 
setor primário. 
b) II: necessidade de mão de obra rural, devido 
ao avanço do cultivo do arroz. 
c) III: necessidade de mão de obra no cultivo 
da soja no Ceará e em Pernambuco. 
d) IV: procura por postos de trabalho no setor 
aeroespacial. 
e) V: migração de retorno. 
27. Indique a frase correta, considerando a con-
cordância das palavras. 
a) Não creio que seja proibido a entrada neste 
prédio. 
b) Seguem anexos neste envelope as duplica-
tas solicitadas. 
c) Os gêneros alimentícios estão caro no Brasil. 
d) É necessário força de vontade para vencer 
na vida.
e) Muita força de vontade é necessário para 
vencer na vida.
28. Assinale a alternativa em que se identifica 
termo com a mesma função da destacada no 
verso do Hino Nacional “Dos filhos deste solo 
és mãe gentil, pátria amada Brasil”:
a) As aves cuidam dos filhotes com mais amor 
que os humanos.
b) O dinheiro dos filhos configura-se uma fon-
te de recurso das famílias pobres.
c) O treinamento era repleto de representan-
tes dos conselheiros.
d) Na hora do almoço, a minha mãe demons-
trava sua grandeza.
e) O jovem da periferia busca a sua identi-
dade.
10
 Texto para questão 29.
O verbo infinitivo
“Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então ouvir
E então sorrir para poder chorar... ”
29. Neste trecho do poema Verbo no Infinitivo, de 
Vinícius de Moraes, predomina uma relação 
de sentido que também é empregada no se-
guinte verso:
a) “o bonde passa cheio de pernas: / pernas 
brancas pretas amarelas...” (Carlos Drum-
mond de Andrade).
b) “Antes, todos os caminhos iam. Agora todos 
os caminhos vêm. (Mário Quintana)
c) “Pus meu sonho num navio / e o navio em 
cima do mar. (Cecília Meireles)
d) “Se queres sentir a felicidade de amar, es-
quece a tua alma...” (Manuel Bandeira) 
e) “Do fundo do meu quarto, do fundo / do 
meu corpo / clandestino”. (Ferreira Gullar)
30. 
A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar cabana, e vinha,
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
(...)
Estupendas usuras nos mercados,
Todos, os que não furtam, muito pobres,
E eis aqui a Cidade da Bahia.
(Gregório de Matos. “Descreve o que era realmente 
naquelle tempo a cidade da Bahia de mais enreda-
da por menos confusa”. In: Obra poética (org. James 
Amado), 1990.)
 O poema, escrito por Gregório de Matos no 
século XVII,
a) representa, de maneira satírica, os gover-
nantes e a desonestidade na Bahia colonial. 
b) critica a colonização portuguesa e defende, 
de forma nativista, a independência brasi-
leira. 
c) tem inspiração neoclássica e denuncia os 
problemas de moradia na capital baiana. 
d) revela a identidade brasileira, preocupação 
constante do modernismo literário. 
e) valoriza os aspectos formais da construção 
poética parnasiana e aproveita para criticar 
o governo. 
31. Assinale a alternativa em que a palavra se 
tem o mesmo sentido da destacada em: 
“Pela proposta, se fosse feito um tratamento 
desses resíduos, (…), seria possível o uso desse 
material em adubos.” 
a) a resolução se insere no que ele chama de 
“processo de conformação”. 
b) Se isso for aprovado, vai parar na Justiça… 
c) O Conselho Nacional do Meio Ambiente de-
cidirá se aprova uma resolução… 
d) lembra que a fragilidade da proposta se 
deve à inexistência de controle eficiente. 
e) Ou se extraem deles os elementos para os 
fertilizantes.
32. Sobre o verso do Hino Nacional “Dos filhos 
deste solo és mãe gentil, pátria amada Brasil”, 
é correto afirmar:
 I. Apresenta o sujeito posposto;
 II. Pátria amada Brasil é predicativo do su-
jeito;
 III. Dos filhos deste solo é adjunto adnomi-
nal;
 IV. Mãe gentil é predicativo do sujeito.
a) Apenas a alternativa I está correta.
b) As alternativas I e IV estão corretas.
c) Apenas a alternativa IV está correta.
d) As alternativas II e III estão corretas.
e) As alternativasI e II estão corretas.
 Texto para questão 33.
 
 
 
33. Nesta charge há uma crítica às contradições 
presentes em nossa realidade judiciária, as 
quais reforçam o senso da desigualdade so-
cial. Esta mesma crítica aparece de forma 
mais evidente no seguinte ditado:
11
a) a justiça a todos guarda, mas ninguém a 
quer em casa.
b) por um que morre de sede, morrem cem mil 
de beber.
c) aos amigos tudo, aos inimigos a lei. 
d) preso e cativo não tem amigo.
e) porta aberta, o justo peca.
34. Leia o texto abaixo, de Gregório de Matos 
Guerra:
A INSTABILIDADE DAS COUSAS DO MUNDO
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
 Considere as seguintes assertivas a partir do 
texto:
 I. Tal soneto é característico do período bar-
roco brasileiro, momento em que o homem 
do século XVII está divido entre os valores an-
tropocêntricos do Renascimento e as amar-
ras do pensamento medieval restituído pela 
Contrarreforma.
 II. O soneto revela o dualismo que envolve o 
homem barroco, marcado por incertezas e in-
constâncias.
 III. O soneto apresenta a preocupação do po-
eta com a efemeridade da vida e das coisas.
 Quais estão corretas?
a) Apenas I. 
b) Apenas III. 
c) Apenas I e II. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III.
35. A substituição do elemento grifado pelo pro-
nome correspondente, com os necessários 
ajustes, foi feita corretamente no segmento 
que se encontra em:
a) que impõe outro recorte à geografia social 
= que lhe impõe à geografia social 
b) uma forma de nomear os mais velhos = 
uma forma de nomear-lhes 
c) cria profissionais e instituições = cria-lhes 
d) oferecem instrumentos = oferecem-os
e) ofereceram aos mais velhos a oportunidade 
= ofereceram-lhes a oportunidade
36. Leia a 1a estrofe do hino à bandeira e resolva 
a questão a seguir:
Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
a) O termo lembrança é sujeito.
b) Lembrança e grandeza possuem a mesma 
função.
c) Tua nobre presença à lembrança é sujeito.
d) O sujeito está posposto.
e) A grandeza da Pátria é sujeito e nos obje-
to indireto.
 Texto para questão 37. 
 
 
37. Considerando a principal crítica da charge, o 
título mais adequado para o episódio seria:
a) Locais abertos, mundo fechado...
b) Trabalho: o outro lado da vida... 
c) Operários em rede: conforto e abuso...
d) O mundo em rede: computadores e algemas... 
e) A tecnologia nas grandes fábricas do século 
XXI...
38. 
Senhora, que bem pareceis! 
Se de mim vos recordásseis 
que do mal que me fazeis 
me fizésseis correção, 
quem dera, senhora, então 
que eu vos visse e agradasse. 
Ó formosura sem falha 
que nunca um homem viu tanto 
para o meu mal e meu quebranto! 
Senhora, que Deus vos valha! 
Por quanto tenho penado 
12
seja eu recompensado 
vendo-vos só um instante. 
De vossa grande beleza 
da qual esperei um dia 
grande bem e alegria, 
só me vem mal e tristeza. 
Sendo-me a mágoa sobeja, 
deixai que ao menos vos veja 
no ano, o espaço de um dia. 
 Rei D. Dinis 
CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego- 
portugueses. Seleção, introdução, notas e adap-
tação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 
1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê 
Você era a mais bonita das cabrochas dessa 
ala 
Você era a favorita onde eu era mestre-sala 
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua 
Suas noites são de gala, nosso samba ainda 
é na rua 
Hoje o samba saiu procurando você 
Quem te viu, quem te vê 
Quem não a conhece não pode mais ver pra 
crer 
Quem jamais a esquece não pode reconhecer 
[...] 
Chico Buarque 
 A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natá-
lia Correia, e a canção de Chico Buarque de 
Holanda expressam a seguinte característica 
trovadoresca:
a) a vassalagem do trovador diante da mulher 
amada que se encontra distante. 
b) a idealização da mulher como símbolo de 
um amor profundo e universal. 
c) a personificação do samba como um ser 
que busca a plenitude amorosa. 
d) a possibilidade de realização afetiva do tro-
vador em razão de estar próximo da pessoa 
amada.
e) o lamento de um eu lírico feminino maldi-
zendo-se porque o amado foi embora.
39. Assinale a alternativa em que a expressão en-
tre parênteses substitui, com correção, a ex-
pressão destacada na frase.
a) a informação é disposta em um ambiente 
no qual pode ser acessada de forma não li-
near. (em que)
b) textos que pudessem estar disponíveis em 
rede. (cujos)
c) recuperação de informações ligadas espe-
cialmente à pesquisa acadêmica, que eram 
lineares. (aonde) 
d) Isso acarreta uma textualidade que funcio-
na por associação... (na qual) 
e) esse conceito está ligado a uma nova con-
cepção de textualidade, na qual a informa-
ção é disposta em um ambiente... (em cuja).
40. Assinale a alternativa em que se verifica o uso 
da voz reflexiva.
a) Ainda hesitou o facínora; mas afinal, venci-
do por ignoto poder, curvou a cabeça...
b) ... apesar do grande esforço, vergava ante a 
inflexível repulsa...
c) .... que lhe custava a arrancar do chão a pal-
ma do pé. 
d) Duas ou três vezes, antes de encobrir-se na 
alta capoeira, voltou a cabeça...
e) .... mas encontrava os olhos cintilantes da 
moça. 
 Textos para a questão 41.
O problema da moradia oferece um bom 
exemplo da enorme distância que separa 
o esforço e a eficiência dos brasileiros, que 
constroem e equipam suas casas, da incom-
petência e da falta de empenho dos governos, 
em todos os seus níveis, para fornecer serviços 
essenciais a seus habitantes. O conforto que 
existe, mesmo dentro das casas modestas, 
contrasta com a precariedade do que existe – 
quando existe – lá fora, como mostrou repor-
tagem do jornal O Globo.
Os programas habitacionais – do Minha Casa, 
Minha Vida, do governo federal, aos vários 
outros, de governos estaduais e municipais – 
podem dar uma falsa impressão de seu peso 
na solução do problema. Na verdade, quase 
metade da população – exatamente 46%, de 
acordo com pesquisa ainda inédita do Conse-
lho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) – cons-
truiu sua própria moradia, apenas com a aju-
da de parentes ou de um mestre de obras.
Praticamente todas elas dispõem dos apa-
relhos básicos que asseguram o conforto e o 
lazer das famílias, como televisão, presente 
em 97,2% delas, e geladeiras (97,3%). Em por-
centagens menores, mas ainda assim bas-
tante significativas, vem a máquina de lavar 
(58,3%) e o computador (49,5%), que é tam-
bém um importante instrumento de trabalho 
e de estudo. 
13
Não falta para as pessoas aquilo que depende 
apenas de seu trabalho, de seu empenho, de 
suas economias, de seu sacrifício.
A sua parte elas fazem, quem não faz a dele é 
o poder público, embora cobre da população 
uma das cargas tributárias mais pesadas do 
mundo.
 (“Um retrato do País” – O ESTADO DE SÃO PAULO 
– segunda-feira 21 de setembro de 2015 A3).
41. A ideia principal do texto está na crítica aos 
governos, sugerindo que:
a) a iniciativa do trabalhador brasileiro ainda 
supera a falta de gestão dos governantes 
em programas federais de habitação.
b) o trabalhador disputa com o governo e con-
segue superar todos os obstáculos tributá-
rios que impediriam suas conquistas.
c) o poder público não atinge a população 
com seus programas habitacionais, pois 
quase metade da população fica à margem 
dos benefícios públicos. 
d) o desenvolvimento habitacional não de-
pende apenas dos programas dos gover-
nos, pois avança por outras razões apesar 
das condições tributárias. 
e) os gastos com o conforto e o lazerdenotam 
a falta de planejamento habitacional do 
brasileiro, sobrecarregando a capacidade 
dos programas governamentais.
42. Os gêneros literários são empregados com 
finalidade estética. Leia os textos a seguir.
Busque Amor novas artes, novo engenho,
Para matar-me, e novas esquivanças;
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
(Camões, L. V. de. Sonetos. Lisboa: Livraria Clássica 
Editora. 1961. Fragmento.)
Porém já cinco sóis eram passados
Que dali nos partíramos, cortando
Os mares nunca doutrem navegados,
Prosperamente os ventos assoprando,
Quando uma noite, estando descuidados
Na cortadora proa vigiando,
Uma nuvem, que os ares escurece,
Sobre nossas cabeças aparece.
(Camões, L. V. Os Lusíadas. Abril Cultural, 1979. São 
Paulo. Fragmento.)
 Assinale a alternativa que apresenta, respec-
tivamente, a classificação dos textos. 
a) Épico e lírico. 
b) Lírico e épico. 
c) Lírico e dramático. 
d) Dramático e épico. 
e) Lírico e satírico.
43. Em: 
“Foram analisados os processos __________ 
autos se discutia a política de proteção ao 
menor _______ se refere a legislação pátria. 
Houve várias sessões, ________ foram convo-
cados especialistas no assunto”. 
 Assinale a alternativa que preenche correta e 
respectivamente as lacunas. 
a) em cujos … a que … para as quais. 
b) que nos … à qual … as quais. 
c) nos quais … no que … que. 
d) de cujos … à que … a cujas. 
e) que nos seus … que … a que. 
44. Assinale a alternativa em que o termo em 
destaque tem valor possessivo.
a) Inhá saltou da tronqueira, e alcançando o 
rebelde de uma corrida, tomou-lhe o cami-
nho.
b) enquanto a menina banhava-se em um sor-
riso de canduras. 
c) Essa ingênua confissão, fê-la a menina com 
um gesto encantador.
d) e o rubor queimou-lhe as faces.
e) rasgando os grandes olhos puros e brandos, 
como se abrisse os seios d’alma ao pensa-
mento suspeitoso do companheiro.
 Textos para a questão 45.
 
 
 
(https://www.google.com.br/search?q=CHARGES+CRITI-
CAS&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEw-
jii_iy0e3JAhXEhZAKH)
45. No contexto desta mensagem, a relação en-
tre as palavras “detalhe” e “tudo” permite 
concluir que
a) há uma contradição proposital visando en-
fatizar a importância da gastronomia.
b) ocorre uma aparente confusão de sentido 
cujo o objetivo é selecionar um público es-
pecífico.
c) é uma propaganda cuja ênfase está em 
apontar, implicitamente, a importância do 
14
marketing para a gastronomia.
d) há uma dependência evidente da gastrono-
mia em relação ao marketing.
e) sem a gastronomia o marketing não seria 
nada.
 Texto para a questão 46.
Sermão de Santo António
Pregado na cidade de S. Luiz do Maranhão, 
anno de 1654 
Vos estis sal terrae. S. Mateus, V, l3
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando 
com os pregadores, sois o sal da terra: e cha-
ma-lhes sal da terra, porque quer que façam 
na terra, o que faz o sal. O efeito do sal é impe-
dir a corrupção; mas quando a terra se vê tão 
corrupta como está a nossa, havendo tantos 
nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual 
pode ser a causa desta corrupção? Ou é por-
que o sal não salga, ou porque a terra se não 
deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os 
pregadores não pregam a verdadeira doutri-
na; ou porque a terra se não deixa salgar, e 
os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que 
lhes dão, a não querem receber. Ou é porque 
o sal não salga, e os pregadores dizem uma 
cousa e fazem outra; ou porque a terra se não 
deixa salgar, e os ouvintes querem antes imi-
tar o que eles fazem, que fazer o que eles di-
zem. Ou é porque o sal não salga, e os prega-
dores se pregam a si e não a Cristo; ou porque 
a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em 
vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. 
Não é tudo isto verdade? Ainda mal.
Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou 
a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer 
a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O 
que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo 
o disse logo: [...] «Se o sal perder a substância 
e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao 
exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo 
fora como inútil para que seja pisado de to-
dos.» [...] . Isto é o que se deve fazer ao sal que 
não salga. E à terra que se não deixa salgar, 
que se lhe há-de fazer?
Este ponto não resolveu Cristo, Senhor 
nosso, no Evangelho; mas temos sobre ele a 
resolução do nosso grande português Santo 
António, que hoje celebramos [...].
Pregava Santo António em Itália, na ci-
dade de Arimino, contra os hereges, que nela 
eram muitos; e como erros de entendimento 
são dificultosos de arrancar, não só não fazia 
fruto o santo, mas chegou o povo a se levan-
tar contra ele e faltou pouco para que lhe não 
tirassem a vida. Que faria neste caso o ânimo 
generoso do grande António? Sacudiria o pó 
dos sapatos, como Cristo aconselha em outro 
lugar? Mas António com os pés descalços não 
podia fazer esta protestação; e uns pés a que 
se não pegou nada da terra não tinham que 
sacudir. Que faria logo? Retirar-se-ia? Calar-
se-ia? Dissimularia? Daria tempo ao tempo?
Isso ensinaria porventura a prudência ou 
a covardia humana; mas o zelo da glória di-
vina, que ardia naquele peito, não se rendeu 
a semelhantes partidos. Pois que fez? Mudou 
somente o púlpito e o auditório, mas não de-
sistiu da doutrina. Deixa as praças, vai-se às 
praias; deixa a terra, vai-se ao mar, e come-
ça a dizer a altas vozes: Já que me não que-
rem ouvir os homens, ouçam-me os peixes. 
Oh maravilhas do Altíssimo! Oh poderes do 
que criou o mar e a terra! Começam a ferver 
as ondas, começam a concorrer os peixes, os 
grandes, os maiores, os pequenos, e postos 
todos por sua ordem com as cabeças de fora 
da água, António pregava e eles ouviam. (...)
VIEIRA, Padre Antônio. Disponível em: < http://
www.dominiopublico.gov.br>. Acesso em: 06 set. 
2014.
46. A característica da estética barroca presen-
te na passagem do Sermão está identificada 
corretamente em: 
a) “Já que me não querem ouvir os homens, 
ouçam-me os peixes.” (CONFLITO ENTRE RA-
ZÃO E FÉ) 
b) “Mudou somente o púlpito e o auditório, 
mas não desistiu da doutrina” (EMPREGO DE 
ANTÍTESE) 
c) “Este ponto não resolveu Cristo, Senhor 
nosso, no Evangelho; mas temos sobre ele a 
resolução do nosso grande português San-
to António, que hoje celebramos” (LINGUA-
GEM CULTISTA) 
d) “Mas António com os pés descalços não po-
dia fazer esta protestação; e uns pés a que 
se não pegou nada da terra não tinham que 
sacudir. Que faria logo? Retirar-se-ia? Calar-
se-ia? Dissimularia? Daria tempo ao tem-
po?” (RACIOCÍNIO CONCEPTISTA) 
e) “Que faria logo? Retirar-se-ia? Calar-se-ia? 
Dissimularia? Daria tempo ao tempo?” (EM-
PREGO DE PARADOXO).
 Leia o texto abaixo: 
“Ao longo das décadas, as varas de família no 
Brasil caracterizaram-se por apresentar uma 
tendência marcante de preferência à mãe 
15
sempre que houvesse discussão sobre a guar-
da de filhos, salvo situações excepcionais.” 
47. A expressão “de família” tem valor de: 
a) substantivo. 
b) advérbio. 
c) pronome. 
d) verbo. 
e) adjetivo.
 Leia o trecho da obra Til e resolva a questão 
proposta:
Assim o aspecto do homem ralado por uma 
sede intensa ou calcinado pela chama vio-
lenta que ardia interiormente, afinal tomara 
a fisionomia da sensualidade brutal, onde, 
como na brama do tigre, ressumbrava a fero-
cidade do amor. Oculto no mato, foi o capan-
ga, qual ao arrasto de uma cadeia, seguindo 
maquinalmente Inhá, através do campo. 
Muitas vezes, na absorção que ia, mostrou-se 
a descoberto, não o tendo percebido os dois 
companheiros, por estarem com a atenção 
presa na conversa. Quando, porém, a menina 
sentou-se na tronqueira, voltada para o lado 
donde viera, aconteceu de vê-lo na ocasião de 
atravessar a nesga de campina, que separava 
os dois bosques. Turbado com aquele aciden-
te, irritado por se ter mostrado naquele ins-
tante, Jão Fera rompeu o encanto da fascina-
ção que o atava e embrenhou-se na floresta. 
Era justamentea ponto, que ao longe estru-
gira o assobio do curiau, repercutindo pelos 
recessos da mata e algares das barrancas.
48. Assinale a alternativa em que o sujeito esteja 
posposto:
a) afinal tomara a fisionomia da sensualidade 
brutal.
b) que o atava e embrenhou-se na floresta.
c) mostrou-se a descoberto.
d) não o tendo percebido os dois companhei-
ros, por estarem com a atenção presa na 
conversa.
e) Jão Fera rompeu o encanto da fascinação.
 Texto para as questões 49 e 50.
Bacharelo-me
Um grande futuro! Enquanto esta palavra 
me batia no ouvido, devolvia eu os olhos, ao 
longe, no horizonte misterioso e vago. Uma 
ideia expelia outra, a ambição desmontava 
Marcela. Grande futuro? Talvez naturalista, li-
terato, arqueólogo, banqueiro, político ou até 
bispo, – bispo que fosse, – uma vez que fosse 
um cargo, uma preeminência, uma grande 
reputação, uma posição superior. A ambição, 
dado que fosse águia, quebrou nessa ocasião 
o ovo, e desvendou a pupila fulva e penetran-
te. Adeus, amores! adeus, Marcela! dias de 
delírio, joias sem preço, vida sem regímen, 
adeus! Cá me vou às fadigas e à glória; deixo-
vos com as calcinhas da primeira idade.
E foi assim que desembarquei em Lisboa e se-
gui para Coimbra. A Universidade esperava-
me com as suas matérias árduas; estudei-as 
muito mediocremente, e nem por isso perdi o 
grau de bacharel; deram-mo com a solenida-
de do estilo, após os anos da lei; uma bela fes-
ta que me encheu de orgulho e de saudades, 
– principalmente de saudades. Tinha eu con-
quistado em Coimbra uma grande nomeada 
de folião; era um acadêmico estroina, superfi-
cial, tumultuário e petulante, dado às aventu-
ras, fazendo romantismo prático e liberalismo 
teórico, vivendo na pura fé dos olhos pretos e 
das constituições escritas. No dia em que a 
Universidade me atestou, em pergaminho, 
uma ciência que eu estava longe de trazer 
arraigada no cérebro, confesso que me achei 
de algum modo logrado, ainda que orgulho-
so. Explico-me: o diploma era uma carta de 
alforria; se me dava a liberdade, dava-me a 
responsabilidade. Guardei-o, deixei as mar-
gens do Mondego, e vim por ali fora assaz 
desconsolado, mas sentindo já uns ímpetos, 
uma curiosidade, um desejo de acotovelar os 
outros, de influir, de gozar, de viver, – de pro-
longar a Universidade pela vida adiante... 
(retirado de: http://www.ibiblio.org/ml/libri/a/As-
sisJMM_MemoriasPostumas/node23.html)
49. A leitura desta passagem permite concluir 
que o Narrador, em Coimbra: 
a) se vê encorajado a enfrentar todos os desa-
fios com disciplina e paixão.
b) se vê incerto entre a ideologia acadêmica e 
as paixões de sua juventude.
c) não consegue esquecer-se de Marcela, seu 
grande amor, a razão de seu retorno a Lis-
boa. 
d) decide prolongar a Universidade pela vida 
adiante, movido pela liberdade e responsa-
bilidade.
e) sente saudades de casa e decide retornar a 
Lisboa para exercer a profissão de advogado.
50. Quanto ao texto é correto afirmar:
 I. é narrado em terceira pessoa, por um narra-
dor onisciente.
 II. no último parágrafo o narrador apresenta 
sua personalidade por meio de uma descri-
16
ção subjetiva, marcada por adjetivações.
 III. a figura da águia, que o narrador mencio-
na no primeiro parágrafo, é uma metáfora 
que expressa o vigor de suas aspirações. 
a) I e II estão corretas.
b) II e III estão corretas.
c) I e III estão corretas.
d) apenas II está correta.
e) apenas III está correta.
51. 
“Ali ficamos um pedaço, bebendo e folgan-
do, ao longo dela, entre esse arvoredo, que 
é tanto, tamanho, tão basto e de tantas pru-
magens, que homens as não podem contar. 
Há entre ele muitas palmas, de que colhemos 
muitos e bons palmitos.”
“Parece-me gente de tal inocência que, se ho-
mem os entendesse e eles a nós, seriam logo 
cristãos, porque eles, segundo parece, não 
têm, nem entendem nenhuma crença. E, por-
tanto, se os degredados, que aqui hão de ficar 
aprenderem bem a sua fala e os entenderem, 
não duvido que eles, segundo a santa inten-
ção de Vossa Alteza, se hão de fazer cristãos e 
crer em nossa santa fé, à qual praza a Nosso 
Senhor que os traga, porque, certo, esta gente 
é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á 
ligeiramente neles qualquer cunho, que lhes 
quiserem dar. E pois Nosso Senhor, que lhes 
deu bons corpos e bons rostos, como a bons 
homens, por aqui nos trouxe, creio que não foi 
sem causa.”
“Eles não lavram, nem criam. Não há aqui boi, 
nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem gali-
nha, nem qualquer outra alimária, que costu-
mada seja ao viver dos homens. Nem comem 
senão desse inhame, que aqui há muito, e 
dessa semente e frutos, que a terra e as árvo-
res de si lançam. E com isto andam tais e tão 
rijos e tão nédios, que o não somos nós tanto, 
com quanto trigo e legumes comemos.”
 Partindo da leitura das três citações da Carta 
de Pero Vaz de Caminha, analise os itens a se-
guir:
 I. Trata-se de um documento histórico que 
exalta a terra descoberta mediante o uso de 
expressões valorativas dos hábitos e costu-
mes de seus habitantes, o que, de um lado, 
revela a surpresa dos portugueses recém-
chegados, de outro, tem a intenção de insti-
gar o rei a dar início à colonização.
 II. Ao afirmar que os habitantes da nova terra 
não têm nenhuma crença, Caminha faz uma 
avaliação que denota seu desconhecimento 
sobre a cultura daqueles que habitam a terra 
descoberta, pois todos os grupos sociais, pri-
mitivos ou não, têm suas crenças e mitos.
 III. Caminha usa a conversão dos gentios 
como argumento para atrair a atenção do Rei 
Dom Manuel sobre a terra descoberta, colo-
cando, mais uma vez, a expansão da fé cristã 
como bandeira dos conquistadores portu-
gueses.
 IV. Ao afirmar que os habitantes da terra des-
coberta não lavram nem criam, alimentam-se 
do que a natureza lhes oferece, Caminha tece 
uma crítica à inaptidão e inércia daqueles 
que vivem mal, utilizando, por desconheci-
mento, as riquezas naturais da região.
 V. As citações revelam que a Carta do Acha-
mento do Brasil tem por objetivo descrever a 
nova terra de modo a atrair os que estão dis-
tantes pela riqueza e beleza de que é possui-
dora.
 Estão CORRETOS, apenas, 
a) I, II e IV. 
b) I, II, III e V. 
c) I, II e III. 
d) II e IV. 
e) I e II.
 Leia o texto abaixo: 
“A madrugada era escura nas moitas de man-
gue, baixas, meio trêmulas do ventinho frio”, 
52. Na frase acima, a palavra destacada apresen-
ta-se sob tal forma flexional que determina 
analisá-la como sendo:
a) caso de adjetivo que vem antes de vários 
substantivos, concordando com o mais pró-
ximo.
b) adjetivo que, por isso, deve concordar com 
o núcleo da expressão “ventinho frio”. 
c) advérbio, pois está relacionado com um ad-
jetivo.
d) deve concordar com “frio”, uma vez que é 
adjetivo também. 
e) advérbio referente a “mangue”.
53. Assinale a alternativa que obedeça à norma 
culta.
a) Não se esperavam soluções complexas para 
o problema.
b) Tratavam-se de urgências impostas pelo 
surto da doença.
c) Logicamente houveram desgastes à lide-
rança dos agentes de saúde.
d) Agora deve existir ações conjuntas que en-
volvam diversos órgãos.
e) Surgiu novos focos de incêndios após a 
chuva. 
17
 Texto para a questão 54.
Cantiga de Amor
Afonso Fernandes
Senhora minha, desde que vos vi,
lutei para ocultar esta paixão
que me tomou inteiro o coração;
mas não o posso mais e decidi
que saibam todos o meu grande amor,
a tristeza que tenho, a imensa dor
que sofro desde o dia em que vos vi.
Já que assim é, eu venho-vos rogar
que queirais pelo menos consentir
que passe a minha vida a vos servir (...)
(www.caestamosnos.org/efemerides/118. Adaptado)
54. Uma característica desse fragmento, também 
presente em outras cantigas de amor do Tro-
vadorismo, é 
a) a certeza de concretização da relação amo-
rosa. 
b) a situação de sofrimento do eu lírico. 
c) a coita de amor sentida pela senhora amada. 
d) a situação de felicidade expressa pelo eu lí-
rico. 
e) o bem-sucedido intercâmbio amoroso en-
tre pessoas decamadas distintas da socie-
dade.
55. O Sr. André comprou x latinhas de refrigeran-
te e pretende embalá-las em fardos de 12, 18 
e 24 latinhas e, assim, todas as latinhas serão 
embaladas sendo x um número compreendi-
do entre 550 e 600. Sabendo que fez 30 far-
dos com 12 latinhas cada um, 8 fardos com 18 
latinhas cada um e n fardos com 24 latinhas 
cada um, pode-se afirmar que x e n são, res-
pectivamente
a) 572 e 3.
b) 580 e 3.
c) 576 e 4.
d) 580 e 4.
e) 576 e 3. 
56. Um estudante universitário tinha um TCC 
(trabalho de conclusão de curso) com 160 
páginas para imprimir. No primeiro dia im-
primiu um quinto do número total de pági-
nas, no segundo dia imprimiu três oitavos do 
que faltava imprimir, no terceiro dia imprimiu 
sete oitavos das páginas que faltava imprimir 
e no quarto dia imprimiu o restante das pá-
ginas. Pode-se concluir que no segundo e no 
terceiro dia o número de páginas impressas 
foi
a) 115.
b) 118.
c) 122.
d) 110.
e) 125.
57. Um investidor aplicou o capital de R$ 
50 000,00 a juros compostos à taxa de 15% 
ao ano durante 12 meses. Após um ano esse 
investidor aplicou somente os juros obtidos 
nesse investimento, também a juros compos-
tos, durante 12 meses à taxa de 12% ao ano. 
O rendimento obtido somente na segunda 
aplicação foi de
a) R$ 900,00.
b) R$ 950,00. 
c) R$ 800,00.
d) R$ 850,00.
e) R$ 700,00. 
58. Para determinar o preço único do ingresso, 
os organizadores de um evento estipularam, 
primeiramente, o valor total que pretendiam 
arrecadar e, pressupondo-se que todos os in-
gressos seriam vendidos, dividiram esse total 
pelo número de poltronas existentes no au-
ditório. Desse modo, cada ingresso custaria 
R$ 36,00. Informados de que 25 poltronas 
estavam desativadas, concluíram que, para 
alcançar o valor total pretendido, cada in-
gresso deveria custar R$ 40,00. O número de 
poltronas disponíveis nesse auditório era
a) 250.
b) 225.
c) 200.
d) 175.
e) 195.
59. A dosagem diária de certo medicamento pe-
diátrico, receitado para dois irmãos, é direta-
mente proporcional à massa de cada um. O 
mais velho tem 18 kg, e o mais novo, 14 kg. 
Sabendo-se que o médico prescreveu 45 mL 
diários para o mais velho, que o tratamen-
to de ambos deverá durar 5 dias, e que esse 
medicamento é vendido somente em frascos 
com 150 mL, pode-se concluir que o número 
mínimo de frascos que deverão ser compra-
dos para o tratamento completo de ambos é
a) 6.
b) 5.
c) 4.
d) 3.
e) 2.
60. Um jovem comprou, em uma mesma loja, 
uma blusa e uma calça, obtendo descontos 
de 20% e 10%, respectivamente, sobre os 
18
valores das peças. Sabendo-se que o preço fi-
nal da compra, com todos os descontos, foi 
R$ 171,00 e que o preço final da calça foi 
R$ 27,00 mais caro que o preço final da blusa, 
é correto concluir que a porcentagem de des-
conto do valor final da compra, em relação ao 
preço inicial que seria pago (sem os descon-
tos), foi de
a) 29,0%.
b) 26,5%. 
c) 24,4%.
d) 18,0%.
e) 14,5%
61. Sejam x, y e z números reais tais que a se- 
quência ( x, 1, y, 1 __ 4 , z ) forma, nessa ordem, uma 
progressão arimética, cujo valor da soma x + 
y + z é:
a) –3 ___ 8 .
b) 21 ___ 8 .
c) 15 ___ 8 .
d) 2.
e) –19 ____ 8 .
62. O policial militar Jacinto Pena está fa-
zendo parte de um consórcio que pagou 
R$ 51,00 na primeira prestação e a cada mês 
são acrescidos R$ 3,00 à prestação anterior. 
Ao final dos 50 meses, Jacinto, ao fazer as 
contas de quanto havia pago, esqueceu-se 
de somar a vigésima quinta prestação. O re-
sultado encontrado foi:
a) R$ 5.400,00.
b) R$ 2.700,00.
c) R$ 6.102,00.
d) R$ 6.225,00.
e) R$ 6.350,00.
63. Um grupo de garotos possui uma caixa com 
630 bolinhas de gude e faz a seguinte brin-
cadeira: o 1o garoto retira 10 bolinhas; o 2o 
retira o dobro de bolinhas retiradas pelo 1o 
garoto; o 3o retira o dobro de bolinhas reti-
radas pelo 2o, e assim, sucessivamente, cada 
um retirando o dobro de bolinhas retiradas 
pelo seu anterior, até o último garoto. Saben-
do que não sobrou nenhuma bolinha na cai-
xa e todos os garotos retiraram a quantidade 
correta de bolinhas que lhes cabia, pode-se 
afirmar que o número de garotos que partici-
pou dessa brincadeira foi:
a) 5.
b) 6.
c) 7.
d) 8.
e) 9.
64. Numa gaiola estão 9 camundongos rotula-
dos 1, 2, 3,... , 9. Selecionando-se conjunta-
mente 2 camundongos ao acaso (todos têm 
igual possibilidade de serem escolhidos), a 
probabilidade de que na seleção ambos os 
camundongos tenham rótulo ímpar é:
a) 0,3777...
b) 0,47.
c) 0,17.
d) 0,2777...
e) 0,1333...
 Texto para as questões de 65 a 70.
Search & Seizure Law
The 4th Amendment protects two fundamen-
tal liberty interests: the right to privacy and 
the right to freedom from arbitrary invasion.
A search occurs when a government em-
ployee or agent violates a reasonable expec-
tation of privacy. A seizure is the interference 
with an individual’s possessory interest in pro-
perty. The property’s owner must have had a 
reasonable expectation of privacy in the items 
seized. A person is seized when law enforce-
ment personnel use physical force to restrain 
the person if a reasonable person in a similar 
situation would not feel free to leave.
The prohibition on unreasonable searches 
and seizures restricts the actions law enforce-
ment personnel may take when performing a 
criminal investigation; however, the ban also 
disallows unreasonable searches and seizures 
in the civil litigation context. Law enforcement 
may conduct a search only if individualized 
suspicion motivates the search. The Fourth 
Amendment prohibits generalized searches, 
unless extraordinary circumstances place the 
public in danger.
To sue regarding an alleged Fourth Amend-
ment violation, the plaintiff must have a legi-
timate expectation of privacy at the searched 
location. This expectation must meet both the 
subjective and objective tests of reasonable-
ness. The subjective test requires the plaintiff 
to genuinely expect privacy, and the objective 
test requires that, given the circumstances, a 
reasonable person in a similar situation also 
would have expected privacy.
The Exclusionary Rule Courts ordinarily su-
ppress evidence obtained during an unrea-
19
sonable search or seizure. This rule, known 
as the exclusionary rule, applies to both the 
investigatory and accusatory stages of a cri-
minal prosecution. 
If evidence that falls within the scope of the 
exclusionary rule led law enforcement to 
other evidence, then the exclusionary rule 
also applies to this related evidence.
If an officer relies, in good faith, on a defecti-
ve warrant, then a search made by the officer 
does not trigger the exclusionary rule.
(Adaptado de: http://public.getlegal.com/legal-in-
fo-center/search-seizure-law/)
65. A ideia principal do texto é:
a) a quarta emenda que trata sobre pesquisas 
e buscas necessárias ao cumprimento da 
lei.
b) as deficiências da lei na execução de buscas 
e apreensões.
c) as violações aos direitos fundamentais cau-
sadas por prisões arbitrárias.
d) a inconstitucionalidade das apreensões rea-
lizadas pelos agentes do governo. 
e) a busca e apreensão em face dos direi-
tos fundamentais protegidos pela quarta 
emenda.
66. According to the 4th Amendment, the search 
and seizure are:
a) ways of interference with an individual’s 
possessory interest in property. 
b) the two acts by which a government em-
ployee or agent can violates the constitu-
tion.
c) are, respectively, the fundamental rights to 
privacy and freedom from arbitrary inva-
sion. 
d) fundamental rights related with the prohi-
bition of using physical force to restrain rea-
sonable persons. 
e) are applied only for government employee 
and agents who violates the law.
67. De acordo com o texto as buscas não indivi-
dualizadas apenas podem ocorrer
a) em circunstâncias nas quais haja uma moti-
vação para a busca. 
b) nos casos excepcionais em que houver um 
perigo de ordem pública.
c) em situações de risco que envolvam o inte-
ressepúblico.
d) em hipóteses extraordinárias nos quais 
deva prevalecer o poder público.
e) quando há a suspeita de algum indivíduo 
ter criado um perigo social extraordinário.
68. Sobre a “regra de exclusão” (último parágra-
fo), é possível concluir que
a) é empregada pelo tribunal apenas na fase 
acusatória em que houver prisão ilegal.
b) é aplicada sempre que houver dúvidas 
quanto à busca ou apreensão.
c) é utilizada sempre que houver evidências 
de culpabilidade na fase de investigação ou 
acusação. 
d) pode desqualificar uma prisão ou apreen-
são indevida, motivada pela obtenção de 
provas não legítimas. 
e) é um meio processual pelo qual o acusado 
responde em liberdade por falta de provas.
69. Em “To sue regarding an alleged Fourth 
Amendment violation, the plaintiff must have 
a legitimate expectation of privacy at the sear-
ched location” os verbos destacados podem 
ser substituídos, sem mudança de sentido, 
por:
a) should belong.
b) could detain. 
c) has to obtain.
d) ought to own.
e) might keep.
70. Em “The prohibition on unreasonable sear-
ches and seizures restricts the actions law en-
forcement personnel may take when perfor-
ming a criminal investigation; however, the 
ban also disallows unreasonable searches 
and seizures in the civil litigation context”, a 
conjunção destacada tem sentido de:
a) causa.
b) contraste.
c) concessão.
d) indagação.
e) adição.
 Texto para as questões de 65 a 70.
Dilema: ¿cooperar o aprovecharse?
Débora Freidmann
A diario las personas deciden si coope-
ran con quienes tienen una relación afectiva, 
como vecinos o compañeros de trabajo. Eli-
gen, por ejemplo, entre tirar la basura en el 
lugar indicado en el edificio o dejaria en un 
pasillo o entre dejar la mesa limpia o sucia 
después de almorzar en el comedor común 
de la empresa en la que trabajan. Incluso, re-
suelven si en determinadas situaciones vale la 
pena aprovecharse del resto. ¿Qué es lo que 
pesa para tomar uno u otro camino? Esta fue 
la inquietud central de un grupo de investiga-
dores de la Universidad Carlos III de Madrid y 
20
de la Universidad de Zaragoza, que, decidie-
ron investigar estos mecanismos y desarrolla-
ron el mayor estudio efectuado hasta el mo-
mento sobre el tema. Los resultados, afirman, 
fueron sorprendentes: las personas cooperan 
en función de su estado emocional y no ac-
túan pensando en el beneficio propio. (...)
En el estudio participaron más de 1200 
alumnos de bachillerato en Aragón, que te-
nían compañeros de juegos asignados por 
una computadora que eran sus vecinos físi-
camente. En cada ronda, cada uno decidía si 
quería cooperar o no y en función de eso ob-
tenía un pago.
“Si la decisión era cooperar, obtenía 1 
(una) unidad de pago por cada vecino, que 
hubiera cooperado y nada por cada vecino 
que no hubiera cooperado. Si la decisión era 
no cooperar, obtenía 1.4 unidades de pago 
por cada vecino que hubiera cooperado y 
nada por cada vecino que no hubiera coope-
rado. De esta manera, claramente es tentador 
no cooperar, porque entonces uno se aprove-
cha de todos los que cooperan a su alrededor, 
pero si todo el mundo piensa lo mismo y nadie 
coopera, nadie gana nada. (...) El hallazgo 
más importante del estudio es que la exis-
tencia de una red de contactos no influye en 
la cooperación. “Veinte años de trabajos teó-
ricos habían dado lugar a la creencia de que 
el interaccionar con otros a través de una red 
podría fomentar el que la gente cooperara 
más, ya que entonces los cooperadores po-
drían estar juntos y beneficiarse mutuamente. 
Ahora sabemos que no es así”, agrega el ex-
perto Domingo Anxo Sánchez.
La explicación que encontraron es que 
a la gente le importan las acciones que to-
men los demás − cuántos han cooperado con 
ellos − y su estado de ánimo, más allá de los 
beneficios que obtengan. Es decir, se coopera 
cuando buena parte de los vecinos coopera, 
y en cuanto no es así, la gente deja de hacer-
lo. Aunque pueda llamar la atención que las 
personas no cooperen según el beneficio que 
crean que vayan a lograr, para Sánchez esa 
reacción se origina en la Prehistoria con los 
cazadores-recolectores. (...) Otra de las hipó-
tesis es que en muchos contextos lo único que 
las personas saben de sus compañeros es si 
ellos han ayudado o no, y no cuánto se bene-
ficiaron por eso. “Estamos acostumbrados a 
fijarnos en la información disponible e igno-
ramos el beneficio”, resume el experto.
Los autores de la investigación prevén 
que los resultados ayuden a comprender 
cómo toman decisiones las personas, en es-
pecial cuando hay que decidir entre colaborar 
o aprovecharse de los otros, y a partir de allí 
puedan elaborarse estrategias que induzcan 
a la gente a cooperar.
 Texto extraído y adaptado de: El País, Uruguay; 
junio de 2012
65. En el texto, el verbo destacado en negrito en 
la frase “tirar la basura”, se puede sustituir 
por:
a) quitar.
b) derrochar.
c) ahorrar.
d) reponer.
e) echar.
66. El sinónimo de la palabra pasillo, destacada 
en negrita en el texto es:
a) buhardilla.
b) desván.
c) corredor.
d) recibidor.
e) escalera.
67. El sinónimo del sustantivo hallazgo, desta-
cado en negrita en el texto, es:
a) consabido.
b) descubrimiento.
c) encantamiento.
d) desmedido.
e) voluminoso.
68. El sinónimo de la palabra lograr, destacada 
en negrita en el texto, es:
a) apelmazar.
b) arrendar.
c) cubrir.
d) alcanzar.
e) enfatizar.
69. Según el texto:
a) Las personas están dispuestas a cooperar 
desde que les paguen una cantidad mayor.
b) Las personas solamente cooperan en situa-
ciones impuestas.
c) Las personas cooperan de acuerdo con su 
estado emocional y experiencias previas.
d) Las personas solo cooperan cuando hay un 
beneficio explícito.
e) La decisión de cooperar está directamente 
relacionada con una red de contactos entre 
otras personas.
70. Según el texto, los resultados de la investiga-
ción nos llevan a:
a) Analizar que las decisiones no están invo-
lucradas con otros beneficios obtenidos 
21
sino con las unidades de pago recibidas por 
cada vecino.
b) Comprender como las personas deciden 
entre colaborar y aprovecharse de los de-
más y a partir de eso, los científicos seguirán 
elaborando estrategias para que la gente 
empiece a cooperar.
c) Observar que a través de una red, la gente 
interactúa mucho más rápido pues hay un 
fomento para que la gente coopere más.
d) Notar que a la gente no le importan las 
acciones que tomen los demás, por eso, hay 
una mayor cooperación.
e) Observar que las personas cada día deciden 
si van a cooperar o no, de acuerdo con el 
tipo de relación que tienen con la otra per-
sona.
71. De acordo com a lei no 10.177/98, que regu-
la o processo administrativo no âmbito da 
Aministração Pública Estadual de São Paulo, 
é correto afirmar que:
a) não são inválidos os atos administrativos 
editados por autoridade incompetente.
b) os atos administrativos, inclusive os de cará-
ter geral, entrarão em vigor na data de sua 
publicação, salvo disposição expressa em 
contrário.
c) a Administração jamais poderá convalidar 
seus próprios atos.
d) a decisão de um recurso pode agravar a res-
trição produzida pelo ato recorrido.
e) não se pode recorrer de decisão administra-
tiva.
72. De acordo com a lei complementar no 
1.080/2008, que institui o plano de cargos, 
vencimentos e salários para os servidores pú-
blicos do Estado de São Paulo, o Estágio Pro-
batório terá a duração de:
a) dois anos. 
b) três anos.
c) quatro anos.
d) seis meses.
e) dezoito meses.
73. Assinale a opção correta. 
a) A liberdade sindical constitucionalmente 
assegurada não permite a criação de mais 
de um sindicato, representativo de uma 
mesma categoria profissional ou econômi-
ca, por base territorial. 
b) A contribuição fixada pela assembleia geral 
para custeio do sistema confederativo da 
representação sindical respectiva é obriga-
tória para filiados ou não-filiados. 
c) A participação dos sindicatos nas negocia-
ções coletivas pode ser dispensada se os 
trabalhadores designaremdiretamente os 
seus próprios representantes. 
d) As normas que integram o capítulo referen-
te aos direitos sociais são normas constitu-
cionais programáticas. 
e) A Constituição Federal assegura um direito 
de greve absoluto ou irrestrito.
74. A respeito do Estatuto do Funcionário Públi-
co Civil do Estado de São Paulo, analise a ve-
racidade das frases.
 I. Funcionário público, nos termos do Estatu-
to, é detentor de cargo, emprego ou função 
pública.
 II. Carreira é o conjunto de quadros de uma 
instituição pública estadual.
 III. O cargo efetivo somente poderá ser exer-
cido por pessoa que foi aprovada em concur-
so público de provas ou de provas e títulos.
 IV. Readmissão é a forma de “volta” do funcio-
nário público ao seu cargo pelo qual foi de-
mitido em razão de ordem judicial.
 Está(ão) correta(s):
a) I e II.
b) II e III.
c) somente a II.
d) somente a III.
e) I e III.
75. A situação do funcionário público disponibi-
lizado em razão da extinção de seu cargo ser 
incluído em novo cargo denomina-se:
a) aproveitamento.
b) transferência.
c) reversão.
d) ascensão.
e) remoção.
76. No disco rígido (HD) de um computador que 
utiliza o Windows 7, podem ser criadas pastas 
para armazenar e organizar arquivos. Estas 
pastas podem
a) conter arquivos, mas não outras pastas.
b) ser excluídas, mas nesse caso, não são en-
viadas para a lixeira.
c) conter qualquer tipo de software, exceto sis-
temas operacionais.
d) ser copiadas ou movidas para outros dispo-
sitivos, como pen drives.
e) ter um nome composto por qualquer carac-
tere disponível no teclado.
77. Acerca da utilização de arquivos e pastas no 
sistema operacional Windows 7, considere as 
seguintes assertivas:
 I. É possível criar uma pasta dentro de outra 
22
pasta já existente;
 II. Não é possível a existência de pastas va-
zias. Ao se esvaziar uma pasta, ela é automa-
ticamente movida para a Lixeira pelo sistema 
operacional;
 III. O nome LISTA*DE*RECIBOS.doc é um no-
me válido de arquivo no Windows 7.
 Estão corretas as assertivas:
a) apenas I. 
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas I e III.
e) I, II e III.
78. A figura a seguir exibe os arquivos existentes 
em uma pasta de uma instalação do sistema 
operacional Windows 7 Professional em Por-
tuguês. 
 
 
 
 
 
 Após exibir o conteúdo da pasta com íco-
nes grandes, como mostra a figura acima, o 
usuário fez um clique com o botão direito do 
mouse sobre a área em branco e escolheu 
uma nova opção de exibição (menu Exibir). A 
figura a seguir mostra o resultado da escolha 
feita por esse usuário. 
 
 
 
 
 Qual opção de exibição foi escolhida?
a) Lista.
b) Lado a lado.
c) Ícones médios.
d) Conteúdo.
e) Detalhes.
79. De acordo com a figura a seguir, assinale a 
alternativa que representa em ordem cres-
cente os componentes de uma janela do Win-
dows 7:
 
 
 
 
a) Barra de menus; barra de título; botão mini-
mizar; botão maximizar; botão fechar, barra 
de deslocamento; limite. 
b) Barra de título; botão minimizar; botão ma-
ximizar; barra de menus; botão fechar, barra 
de deslocamento; limite.
c) Barra de menus; barra de título; botão maxi-
mizar; botão minimizar; botão fechar, barra 
de deslocamento; limite.
d) Barra de título; botão maximizar; botão mi-
nimizar; barra de menus; botão fechar, barra 
de deslocamento; limite.
e) Barra de menus; barra de título; botão maxi-
mizar; botão fechar, botão minimizar; barra 
de deslocamento; limite.
80. Considere uma parte da Aba Página Inicial do 
Microsoft Word 2010.
 
 
 
 
 Pode-se afirmar que os ícones apresentados 
pertencem ao Grupo ______ e indicam que 
o(s) parágrafo(s) selecionado(s) está(ão) com 
o tipo de formatação _______ .
 Assinale a alternativa que completa, correta e 
respectivamente, as lacunas do texto.
a) Fonte ... Centralizado.
b) Fonte ... Justificado.
c) Parágrafo ... Ajustado.
d) Parágrafo ... Centralizado.
e) Parágrafo ... Justificado.

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