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Ao Juízo da _ Vara Cível da Comarca de Ponta Grossa, Estado do Paraná AUTOR, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, portador do RG nº ____, inscrito sob o CPF nº ____, residente e domiciliado no endereço ____, Ponta Grossa, Paraná, por meio de sua advogada, constituída através do incluso instrumento de procuração em anexo, com fundamento nos art. 186 e 297 do Código Civil, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais decorrentes de Acidente de Trânsito Em desfavor de TCP - TERMINAL PORTUÁRIO MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM, pessoa jurídica do direito privado sob CNPJ nº 12.919.786/0001-24, com endereço na Av. Portuária, s/n, Dom Pedro II, Paranaguá – PR, CEP 83.221-570, com os fundamentos fáticos e jurídicos a seguir esposados. 1. Do Escorço Fático O Autor é engenheiro civil e eventualmente viaja à Paranaguá a trabalho, quando na data de 27/04/2018 às 09h13min estava trafegando com seu veículo de placa IDP-6721, Renavam n° 00570136814, nas dependências da empresa Ré para a realização de uma perícia, quando um caminhão da própria empresa TCP, n° 41, cujo motorista falava em rádio, colidiu com o veículo Autor. Após o ocorrido, ao solicitar as filmagens das câmeras de segurança, tal pedido foi negado ao Autor, sob o argumento de que “os motoristas aqui andam como quiserem”. Em virtude do acidente, o Autor se viu humilhado pelos funcionários da TCP, sofrendo inúmeras agressões psicológicas e morais. Ainda, se viu compelido a realizar tratamento médico imediatamente após o acidente em virtude das machucados e lesões. Não somente isso, mas, houve sérios danos no veículo. Entre internamento, procedimentos médicos, cirurgias, remédios e reparo do veículo, houve um prejuízo ao Autor de cerca de R$50.000,00. Tais fatos, se comprovam pelos documentos/fotos trazidos em anexo. 2. Fundamentos Jurídicos Dos Danos Morais e Materiais. Do dever de indenizar. O art. 5º da Constituição Federal, no seu inciso, X, dispõe: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;” Ab initio, surge o direito do Autor à indenização pelos danos morais e materiais causados pela empresa, quando o condutor do veículo não se atentou às regras de trânsito vigentes, nem ao menos agiu com a prudência necessária para evitar o acidente. Nesse diapasão, o art. 186 do Código Civil assim dispõe: “Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” A legislação, portanto, determina que, havendo ato ilícito cometido, a reparação se mostra necessária. 3. Dos Pedidos Diante de todo o exposto, requer o Autor que Vossa Excelência digne-se em: 1. Condenar a Ré ao pagamento de indenização pelos danos morais sofridos no valor de R$10.000,00. 2. Condenar a Ré ao pagamento de indenização pelos danos materiais sofridos no valor de R$50.000,00. 3. Determinar a citação da Ré no endereço inicialmente indicado para, querendo, apresentar a defesa que tiver, bem como comparecer às audiências designadas por esse juízo, sob pena de revelia. Dá-se à causa o valor de R$60.000,00. Ponta Grossa, Estado do Paraná 21 de Outubro de 2020
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