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D Na idade média foi caracterizada por uma possessão demoníaca. D Conceito: É uma doença cerebral caracterizada por uma predisposição sustentada à geração de crises epiléticas e por suas consequências – neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais. Não é classificada por graus, mas sim pelo nível de comprometimento de consciência. D Existem diferenças entre epilepsia, crise epilética e convulsão. M Epilepsia: É a doença. M Crise epilética: Ocorrência de sinais e sintomas. Pode se manifestar por uma alteração sensorial (sentir cheiros). M Convulsão: É um tipo de crise epilética, um tipo tônico-clônico (rigidez com abalos musculares e relaxamento de esfíncter). D Fases: OBS: Olhar distante não é uma pré-ictal, mas sim uma ictal. M Fase pré-ictal: fase premonitória. M Fase ictal: crise clínica → ocorrência da crise. M Fase interictal: entre as fases. M Fase pós-ictal: depois da crise. É o que vai caracterizar o tipo de epilepsia. D Classificação das crises: M Generalizadas: Em primeiro lugar, tem uma característica importante de perda da consciência (acometimento das vias tálamo-corticais). J Tônico-clônicas: liberação dos esfíncteres. J Ausência: paciente não cai, mas se ausenta da realidade. J Mioclônicas: pequenos abalos, muito rápidos, curtos, como se fosse um choque (trimiliques). J Clônicas: só tem abalos, sem fase de rigidez muscular. J Tônicas: só tem rigidez muscular, sem abalos. J Atônicas: paciente perde completamente o tônus e cai com tudo. M Focais: Mais localizadas, ou seja, não temos a sugestiva perda da consciência. D História clínica: Caracterização minunciosa do evento, entrevistar quem presenciou a crise, condições em que ocorreu/ fatores precipitantes e caracterização do pós-ictal. D Causas idiopáticas (não sei a causa): Existem diversos fatores desencadeantes. Glutamato, gaba, óxido nítrico, receptores pós-sinápticos de glutamato e receptores de glutameto tipo ampa. Além de canais iônicos dependentes de voltagem, com influxo de cátions (Ca++, Na+, K+ e Cl-) gerando deflagração das crises. M Na: influxo causando despolarização. M Ca: baixa concentração extracelular causa crises. M Cl: GABA tem maior afinidade por ele, hiperpolarizando a célula (inibitório). D Fisiopatologia: É o mecanismo das descargas neuronais excessivas. Dessa maneira, quando a descarga ocorre apenas em uma parte do cérebro, a crise é chamada de parcial ou focal. Do mesmo modo, se a descarga atinge os dois hemisférios cerebrais, ocorre uma crise generalizada. Quando a descarga começar em um local do cérebro e se espalhar para os dois hemisférios, temos uma crise focal evoluindo para uma crise tônico-clônica bilateral. A fisiopatologia da epilepsia se baseia em um desequilíbrio entre os mecanismos de excitação (glutamato) e inibição (GABA) do Sistema Nervoso Central. Isso ocorre devido à perda seletiva de neurônios gabaérgicos (inibitórios). Dessa maneira, podemos concluir que ocorre excitação excessiva pelo glutamato ou falta de inibição do GABA.
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