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Anatomia da coxa

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Anatomia da coxa 
FEMÛR 
 
 
TRÍGONO FEMORAL 
O trígono femoral, um espaço subfascial, é um ponto de 
referência triangular útil na dissecção e na compreensão 
das relações na região inguinal 
O trígono femoral é limitado: 
• Superiormente: pelo ligamento inguinal que forma a 
base do trígono femoral 
• Medialmente: pela margem lateral do músculo adutor 
longo 
• Lateralmente: pelo músculo sartório 
• Ápice do trígono femoral: é o ponto onde a margem 
medial do M. sartório cruza a margem lateral do M. 
adutor longo. 
O conteúdo do trígono femoral, da região lateral para a 
medial, é: 
• Nervo femoral e seus ramos (terminais) 
• Bainha femoral e seu conteúdo: 
• Artéria femoral e vários de seus ramos 
• Veia femoral e suas tributárias proximais (p. ex., as 
veias safena magna e femoral profunda) 
• Linfonodos inguinais profundos e vasos linfáticos 
associados. 
 
→ O trígono femoral é dividido ao meio pela artéria 
e pela veia femorais, que entram e saem do canal 
dos adutores inferiormente no ápice do trígono. 
→ O canal dos adutores é uma passagem 
intermuscular pela qual o feixe neurovascular 
principal da coxa atravessa o terço médio da 
coxa. 
 
BAINHA FEMORAL 
A bainha femoral é um tubo fascial afunilado de 
comprimento variável que passa profundamente ao 
ligamento inguinal e reveste o compartimento vascular do 
espaço retroinguinal. 
A bainha reveste as partes proximais dos vasos femorais 
e cria o canal femoral medialmente a eles. 
A bainha femoral é formada por um prolongamento 
inferior das fáscias transversal e iliopsoas do abdome. 
A bainha femoral permite que a artéria e a veia femorais 
deslizem profundamente ao ligamento inguinal durante 
movimentos da articulação do quadril. 
Os compartimentos da bainha femoral são: 
• Compartimento lateral para a artéria femoral 
• Compartimento intermédio para a veia femoral 
• Compartimento medial, que é o canal femoral. 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO 
ARTÉRIA FEMORAL 
A artéria femoral, a continuação da artéria ilíaca externa, 
é a principal artéria do membro inferior. 
Entra no trígono femoral profundamente ao ponto médio 
do ligamento inguinal, lateral à veia femoral. 
As pulsações da artéria femoral são palpáveis no trígono 
em razão de sua posição relativamente superficial, 
profunda (posterior) em relação à fáscia lata. 
A artéria está situada sobre as margens adjacentes dos 
músculos iliopsoas e pectíneo, que formam o assoalho 
do trígono, e desce sobre elas. 
A artéria femoral profunda é o maior ramo da artéria 
femoral e a principal artéria da coxa. 
 
Artéria Origem Trajeto Distribuição 
Femoral 
Continuação 
da A. ilíaca 
externa distal 
ao ligamento 
inguinal 
Desce através do trígono 
femoral, dividindo-o ao 
meio; depois atravessa o 
canal dos adutores; 
termina quando atravessa 
o hiato dos adutores, onde 
passa a se chamar 
A.poplítea 
Ramos suprem 
as faces 
anteriores e 
anteromedial 
da coxa 
Femoral 
profunda 
A. femoral 
1 a 5 cm 
inferior ao 
ligamento 
inguinal 
Segue 
profundamente 
entre os Mm. 
pectíneo e adutor 
longo; descendo 
posteriormente a 
este último na face 
medial do fêmur 
Três a quatro 
artérias 
Perfurantes 
atravessam o 
músculo adutor 
magno, 
espiralando-se ao 
redor do fêmur para 
suprir músculos 
nas partes medial, 
posterior e lateral 
dos 
compartimentos 
anteriores 
Circunflexa 
femoral 
medial 
A. femoral 
profunda; 
pode 
originar-se 
da A. 
femoral 
Segue medial e 
posteriormente entre 
os Mm. pectíneo e 
iliopsoas; entra na 
região glútea e dá 
origem às Aa. 
retinaculares 
posteriores; depois 
termina dividindo-se 
em ramos 
transverso e 
ascendente 
Supre a maior 
parte do sangue 
para a cabeça e o 
colo do fêmur, o 
ramo transverso 
participa da 
anastomose 
cruzada da 
coxa; o ramo 
ascendente 
une-se à A. glútea 
inferior 
Circunflexa 
femoral 
lateral 
A. femoral 
profunda; 
pode 
originar-se 
da A. 
femoral 
Segue em sentido 
lateral, 
profundamente aos 
Mm. sartório e reto 
femoral, dividindo-se 
em ramos 
ascendente, 
transverso e 
O ramo 
ascendente supre 
a parte anterior da 
região glútea; o 
ramo transverso 
espirala-se ao 
redor do fêmur; o 
descendente ramo descendente 
une-se à rede 
articular do joelho 
Obturatória 
A.ilíaca 
interna ou 
como uma A. 
obturatória 
acessória ou 
substituta da 
A. epigástrica 
inferior 
Atravessa o forame 
obturado; entra no 
compartimento 
medial da coxa e 
divide-se em ramos 
anterior e posterior, 
que 
seguem para os 
respectivos 
lados do M. adutor 
curto 
O ramo anterior 
supre os Mm. 
Obturador 
externo, 
pectíneo, 
adutores da coxa 
e grácil; o ramo 
posterior 
supre os 
músculos fixados 
ao túber 
isquiático 
 
→ A artéria obturatória ajuda a artéria femoral 
profunda a suprir os músculos adutores através 
dos ramos anteriores e posteriores, que se 
anastomosam. O ramo posterior emite um ramo 
acetabular que supre a cabeça do fêmur. 
ARTÉRIAS DAS REGIÕES GLÚTEA E FEMORAL 
POSTERIOR 
➢ Todas as artérias são originadas da artéria ilíaca interna 
Artéria Trajeto Distribuição 
Glútea superior 
Entra na região glútea 
através do forame 
isquiático maior, 
superiormente ao M. 
piriforme; divide-se em 
ramos superficial e 
profundo; anastomosa-se 
com as Aa. Glútea inferior 
e circunflexa medial 
Ramo superficial: supre 
o M. glúteo máximo 
 
Ramo profundo: segue 
entre os Mm. Glúteos 
médio e mínimo, 
suprindo ambos e o M. 
tensor da fáscia lata 
Glútea inferior 
Entra na região glútea 
através do forame 
isquiático maior, 
inferiormente ao M. 
piriforme; desce na face 
medial do N. isquiático; 
anastomosa-se com a A. 
glútea superior e 
participa na anastomose 
cruzada da coxa, junto com 
a primeira artéria 
perfurante da A. femoral 
profunda e as Aa. 
Circunflexas medial e 
lateral 
Supre os Mm. 
glúteo máximo, 
obturador 
interno, quadrado 
femoral e as partes 
superiores dos 
músculos 
isquiotibiais 
Pudenda interna 
Entra na região 
glútea através do 
forame isquiático 
maior; desce 
posteriormente à 
espinha isquiática; 
entra no períneo 
através do forame 
isquiático menor 
Supre os órgãos 
genitais externos e 
os músculos na 
região perineal; não 
supre a região 
glútea 
Perfurante 
Entra no compartimento 
posterior perfurando a 
porção aponeurótica da 
fixação do M. adutor 
magno e o septo 
intermuscular medial; após 
emitir ramos musculares 
para os Mm. isquiotibiais, 
continua até o 
compartimento 
anterior perfurando o septo 
intermuscular 
lateral 
Supre a maior parte 
(partes centrais) 
dos músculos 
isquiotibiais, depois 
continua e supre 
o M. vasto lateral no 
compartimento 
anterior 
 
VEIA FEMORAL 
A veia femoral é a continuação da veia poplítea proximal 
ao hiato dos adutores. 
A veia femoral entra na bainha femoral lateralmente ao 
canal femoral e termina posteriormente ao ligamento 
inguinal, onde se torna a veia ilíaca externa. 
Na parte inferior do trígono femoral, a veia femoral recebe 
a veia femoral profunda, a veia safena magna e outras 
tributárias. 
CANAL DOS ADUTORES 
O canal dos adutores (canal de Hunter) é uma 
passagem longa e estreita no terço médio da coxa. 
Estende-se do ápice do trígono femoral, onde o músculo 
sartório cruza sobre o músculo adutor longo, até o hiato 
dos adutores no tendão do músculo adutor magno. 
O canal dos adutores proporciona uma passagem 
intermuscular para a artéria e a veia femorais, o nervo 
safeno e o nervo ligeiramente maior para o músculo vasto 
medial, levando os vasos femorais até a fossa poplítea, 
onde se tornam os vasos poplíteos. 
O canal dos adutores é limitado: 
• Anterior e lateralmente: pelo músculo vasto medial 
• Posteriormente: pelos músculos adutores longo e 
magno 
• Medialmente: pelo músculo sartório, situado sobre o 
sulco entre os músculos acima, formando o teto do 
canal. 
 
INERVAÇÃO 
NERVO FEMORAL 
O nervo femoral (L2–L4) é o maior ramodo plexo lombar. 
O nervo origina-se no abdome dentro do músculo psoas 
maior e desce em sentido posterolateral através da pelve 
até aproximadamente o ponto médio do ligamento 
inguinal. Depois, segue profundamente a esse ligamento 
e entra no trígono femoral, lateralmente aos vasos 
femorais. Depois de entrar no trígono femoral, o nervo 
femoral divide-se em vários ramos para os músculos 
anteriores da coxa. 
Também envia ramos articulares para as articulações do 
quadril e do joelho e provê vários ramos cutâneos para a 
face anteromedial da coxa. 
O ramo cutâneo terminal do nervo femoral, o nervo 
safeno, desce através do trígono femoral, lateralmente à 
bainha femoral contendo os vasos femorais. 
O nervo safeno acompanha a artéria e a veia femorais 
através do canal dos adutores e torna-se superficial, 
passando entre os músculos sartório e grácil quando os 
vasos femorais atravessam o hiato dos adutores na 
extremidade distal do canal. Segue em sentido 
anteroinferior para suprir a pele e a fáscia nas faces 
anteromediais do joelho, da perna e do pé. 
NERVOS DAS REGIÕES GLÚTEA E FEMORAL 
POSTERIOR 
Nervo Origem Trajeto Distribuição 
Clúnios 
superiores 
Como ramos 
cutâneos 
laterais dos 
ramos 
posteriores 
dos Nn. 
espinais 
L1–L3 
Seguem em sentido 
inferolateral através 
da 
crista ilíaca 
Suprem a pele da 
região 
superior das 
nádegas até o 
tubérculo da 
crista ilíaca 
Clúnios 
médios 
Como ramos 
cutâneos 
laterais dos 
ramos 
posteriores 
dos Nn. 
espinais 
S1-S3 
Saem através dos 
forames 
Sacrais posteriores 
e 
seguem 
lateralmente até a 
região glútea 
Suprem a pele 
sobre o sacro 
e a área 
adjacente das 
nádegas 
Clúnios 
inferiores 
N. cutâneo 
femoral 
posterior 
(ramos 
anteriores 
dos Nn. 
espinais S2-
S3) 
Emergem da 
margem inferior do 
M. glúteo 
máximo e 
ascendem 
superficialmente a 
ele 
Suprem a pele da 
metade 
inferior das 
nádegas até o 
trocanter maior 
Isquiático 
Plexo sacral 
(divisões 
anterior e 
posterior dos 
Ramos 
anteriores 
dos Nn. 
espinais L4-
S3) 
Entra na região glútea 
através do forame 
isquiático maior, 
inferiormente ao M. 
piriforme e 
profundamente 
ao M. glúteo máximo; 
desce na parte posterior 
da coxa profundamente 
ao M. bíceps femoral; 
bifurca-se nos Nn. tibial 
e fibular comum no 
ápice da fossa poplítea 
Não supre músculos 
na região glútea; 
supre todos os 
músculos do 
compartimento 
femoral posterior (a 
divisão tibial 
supre todos, exceto a 
cabeça curta do M. 
bíceps femoral, que é 
suprida pela divisão 
fibular comum) 
Nervo 
cutâneo 
femoral 
posterior 
Plexo 
sacral 
(divisões 
anterior e 
posterior 
dos 
ramos 
anteriores 
dos Nn. 
espinais 
S1-S3) 
Entra na região 
glútea através do 
forame isquiático 
maior, inferiormente 
ao M. piriforme e 
profundamente 
ao M. glúteo máximo, 
emergindo da 
margem inferior 
deste último; desce 
na parte posterior da 
coxa profundamente 
à fáscia lata 
Supre a pele da 
metade inferior das 
nádegas (via Nn. 
clúnios inferiores), 
pele 
sobre a face 
posterior da coxa e 
fossa poplítea e 
pele da região 
lateral do períneo 
e região média 
superior da coxa 
(através de seu 
ramo perineal) 
Glúteo 
superior 
Plexo 
sacral 
(divisões 
posteriores 
dos ramos 
anteriores 
dos Nn. 
espinais 
L4-S1) 
Entra na região 
glútea através do 
forame isquiático 
maior, superiormente 
ao M. piriforme; 
segue lateralmente 
entre os Mm. glúteos 
médio e mínimo até o 
M. tensor da fáscia 
lata 
Inerva os Mm. 
Glúteo médio, 
glúteo mínimo 
e 
tensor da fáscia 
lata 
Glúteo 
inferior 
Plexo 
sacral 
(divisões 
posteriores 
dos ramos 
anteriores 
dos Nn. 
espinais 
L5-S2) 
Entra na região 
glútea através do 
forame isquiático 
maior, inferiormente 
ao M.piriforme e 
profundamente 
à parte inferior do 
M. glúteo 
máximo, dividindo-
se em 
vários ramos 
Supre o M. 
glúteo máximo 
Nervo 
para o M. 
quadrado 
femoral 
Plexo 
sacral 
(divisões 
anteriores 
dos ramos 
anteriores 
dos Nn. 
espinais 
L4-S1) 
Entra na região 
glútea através do 
forame isquiático 
maior inferiormente 
ao M.piriforme, 
profundamente 
(anterior) ao N. 
isquiático 
Inerva a 
articulação do 
quadril, Mm. 
gêmeo inferior 
e quadrado 
femoral 
Pudendo 
Plexo 
sacral 
(divisões 
anteriores 
dos ramos 
anteriores 
dos Nn. 
espinais 
S2-S4) 
Sai da pelve através 
do forame isquiático 
maior,inferiormente 
ao M. piriforme; 
desce 
posteriormente ao 
Ligamento 
sacroespinal; 
entra no períneo 
através do forame 
isquiático menor 
Não supre 
estruturas na 
região glútea 
ou parte 
posterior da 
coxa (nervo 
principal para o 
períneo) 
Nervo 
para o M. 
obturador 
interno 
Plexo 
sacral 
(divisões 
posteriores 
dos ramos 
anteriores 
dos Nn. 
espinais 
L5-S2) 
Sai da pelve através 
do forame isquiático 
maior, inferiormente 
ao M.piriforme; 
desce 
posteriormente ao 
ligamento 
sacroespinal; 
entra no períneo 
através do forame 
isquiático menor 
Supre os Mm. 
gêmeo 
superior e 
obturador 
interno

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