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fluxograma MÉTODOS CONTRACEPTIVOS HORMONAIS

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OBJETIVO 1: 
 MÉTODOS 
 CONTRACEPTIVOS 
 HORMONAIS
 ORAL
 INJETÁVEL
 IMPLANTE
 O QUE É
 O QUE É
 O QUE É
 ADESIVO
 ANEL VAGINAL
 BENEFÍCIOS
 RISCOS
 BENEFÍCIOS
 RISCOS
 BENEFÍCIOS
 RISCOS
 O QUE É
 BENEFÍCIOS
 RISCOS
 O QUE É
 BENEFÍCIOS
 RISCOS
 EFETIVIDADE DOS MÉTODOS
 PRIMEIRA LINHA: Os considerados de 
 primeira linha são aqueles mais efetivos
 e caracterizados pela facilidade de uso . Esses 
 métodos requerem mínima motivação da 
 usuária ou intervenção
 e apresentam índice de gravidez não desejada 
 inferior a 2 em
 100 durante o primeiro ano de uso. EX: 
 implants, DIU, esterelização feminina e 
 masculina
 São esteróides utilizafos isoladamente ou em 
 associação com a finalidade básica de impedri 
 a concepção.
 Podem ser pílulas combinadas de estrogênio e 
 progestogênio ou pode ser somente de 
 progestagênio isolado, as chamadas 
 minipílulas.
 As combinadas são divididas em
 Monofásicas: a dose dos esteróides é 
 constante nos 21 comprimidos da cartela
 Bifásicas: contém dois tipos de comprimido 
 com os mesmos hormônios em duas doses 
 diferentes
 Trifásicas: contém trÊs tipos de comprimido 
 com os mesmo hormônios em três doses 
 diferentes
 Atuam basicamente por meio da inibição da 
 ovulação, além de provocar alterações nas 
 características físico-químicas do endométrio 
 e do muco cervical. Taxa de falha: 0,1% no 
 primeiro ano de uso. A falha com uso habitual 
 é de 6 a 8%.
 Aumentam a densidade óssea
 Reduzem a perda sanguínea menstrual e a 
 anemia
 Reduzem o risco de gravidez ectópica
 Melhoram a dismenorreia oriunda de 
 endometriose
 Reduzem as queixas pré-menstruais
 Reduzem o risco de câncer endometrial e 
 ovariano
 Reduzem a incidência de várias doenças 
 benignas da mama
 Inibem a progressão do hirsutismo
 Melhoram a acne
 Previnem contra a aterogênese
 Reduzem a incidência e a gravidade de 
 salpingite aguda
 Reduzem a atividade da artrite reumatoide
 EFEITOS SECUNDÁRIOS
 Alterações de humor; náuseas, vômitos, mal 
 estar gástrico; cefaléia; tonteira; mastalgia; 
 sangramento intermenstrual; cloasma.
 AVC; infarto agudo do miocárdio; trombose 
 venosa profunda. Sintomas são exacerbados 
 em fumantes de qualquer faixa etária.
 As minipílulas são comprimidos que contém 
 uma dose muito baixa de profestogênio, que 
 promove o espessamento do muco cervical, 
 dificultando a penetração dos 
 espermatozóides, e inibe a ovulação em 
 aproximadamente metade dos ciclos 
 menstruais.
 ADMINISTRAÇÃO
 Idealmente, devem-se iniciar as COCs no 
 primeiro dia do ciclo menstrual e, neste caso, 
 não há necessidade
 de utilizar outro método contraceptivo.
 Para obter proteção máxima e estimular o uso 
 regular, a maioria dos fabricantes oferece 
 embalagens com 21 pílulas sequenciais 
 codificadas por cores contendo os hormônios (
 verFig. 5-10B). Algumas pílulas recentes com 
 esquema de doses baixas mantêm hormônios 
 ativos por 24 dias, seguidos por quatro dias 
 com pílulas inertes (ver Fig. 5-10C). O objetivo
 desse esquema 24/4 é aumentar a eficácia das 
 COCs com doses baixas.
 Durante o uso de COC, se uma pílula for
 esquecida, é improvável que ocorra gravidez 
 com pílulas monofásicas com doses maiores 
 de estrogênio e progestogênio. Quando a 
 paciente percebe o esquecimento, o uso da 
 pílula do dia além daquela esquecida minimiza 
 o sangramento por colapso endometrial, O 
 restante da cartela deve ser consumido
 com uma pílula por dia.
 Se várias doses forem esquecidas, ou quando 
 uma pílula com dose baixa de hormônios é 
 esquecida, a dose seguinte deve ser dobrada e 
 utilizada uma técnica de barreira efetiva pelos 
 sete dias subsequentes. O restante da cartela 
 é finalizado com uma
 pílula por dia.
 Durante a lactação, quando usada de forma 
 correta e consistente, os anticoncepcionais 
 orais de progestagênio tem uma falha de 0,5% 
 no primeiro ano de uso. Em uso habitual a 
 falha é de 1%.
 COCS
 RISCOS E BENEFÍCIOS MINIPÍLULA
 EFEITOS SECUNDÁRIOS: alterações no fluxo 
 menstrual; cefaléia; sensibilidade mamária.
 BENEFÍCIO: prevenção de doenças benignas 
 da mama; câncer de endométrio ou ovário e 
 DIP.
 COM PROGESOGÊNIO ISOLADO
 COMBINADO
 Consiste na administração de prosgestogênio 
 isolado via parenteral com obtenção de efeito 
 contraceptivo por períodos de 3 meses.
 Contém associação de estrogênio e 
 progesterona para uso parenteral mensal.
 Exemplo: acetato de depomedroxiprogesterona
 Exemplo: acetato de 
 depomedroxiprogesterona e cipionato de 
 estradiol
 O aprovado no Brasil é um derivado da 17 alfa 
 hidroxiprogesterona, preparada em uma 
 suspenção microcristalina, para administração 
 intramuscular profunda
 A falha é de 0,3%
 A fertilidade pode levar 4 meses após o 
 término do efeito para voltar ao normal.
 PROGESTAGÊNIO ISOLADO:Reduz risco para 
 DIP, cancer de endométrio, anemia falciforme, 
 endometriose, cancer de ovário e cisto de 
 ovário
 PROGESTAGÊNIOS ISOLADOS: amenorreia, 
 sangramento irregular, aumento de peso, 
 cefaleia, alterações de humor, nervosismo
 Contém um éster de estrogênio natual, o 
 estradiol e um progestogênio sintético.
 Inibem a ovulação e tornam o muco cervical 
 espesso, impedindo a passagem dos 
 espermatozóides. Falha de 0,1 a 0,6%
 Não há demora para recuperar a fertilidade: o 
 retorno é imediato
 COMBINADOS: alterações menstruais, 
 cefaleia, nauseas e vomitos, mastalgia e 
 aumento de peso
 Não suprime a lactação e há menor 
 probabilidade de anemia ferropriva nas 
 usuárias a longo prazo devido da amenorreia
 Pode-se obter contracepção por meio de 
 dispositivo contendo progestogênio a ser 
 implantado abaixo da derme para liberação do 
 hormônio ao longo de muitos anos. Os 
 dispositivos são cobertos por um polímero a 
 fim de evitar fibrose.
 Implanon System (Organon). Trata-se de um 
 único bastão subdérmico contendo 68mg de 
 um progestogênio – etonogestrel – e 
 recoberto por um copolímero de etileno vinil 
 acetato
 O progestogênio liberado continuamente 
 suprime a ovulação, aumenta a viscosidade do 
 muco do colo uterino e promove alterações 
 atróficas no endométrio 
 O implante subdérmico de etonogestrel 
 proporciona contracepção por até três anos. 
 Ao final deste período, o dispositivo
 é removido e outro bastonete pode ser 
 implantado na mesma incisão.
 
 causa sangramento irregular que não se 
 normaliza com o tempo
 O Implanon é inserido em plano subdérmico ao 
 longo do sulco do bíceps na região interna do 
 braço a 6 ou 8 cm do cotovelo. Imediatamente 
 após a inserção, o profissional e a paciente 
 devem comprovar que o dispositivo se 
 encontra palpável sob a pele. 
 Quando da remoção do Implanon, sua 
 localização superficial permite que o 
 procedimento seja realizado em regime
 ambulatorial. Por meio de uma pequena 
 incisão, suficientemente grande para permitir 
 a passagem de pinça hemostática, o implante 
 é seguro e retirado. Se esta for a opção, um 
 novo
 bastão pode ser implantado usando a mesma 
 incisão
 O adesivo possui uma camada interna 
 contendo a matriz hormonal e uma camada 
 externa resistente à água. O adesivo é 
 aplicado às nádegas, região inferior do 
 segmento proximal do braço, abdome inferior 
 ou região superior do dorso, evitando as 
 mamas. O adesivo fornece uma dose diária de 
 150 mg de progestogênio norelgestromina e 
 20 mg de etinilestradiol. 
 Um novo adesivo deve ser aplicado
 a cada semana durante três semanas, 
 seguindo-se uma semana sem adesivo para 
 que haja descolamento do endométrio.
 dismenorreia e sensibilidade mamária
 Os dados acumulados sugerem que as 
 mulheres que pesam 90 kg ou mais 
 apresentam maior risco de gravidez com o
 adesivo 
 O adesivo é adequado para as mulheres que 
 preferem aplicações semanais à dosagem 
 diária e que reúnam os demais critérios para 
 administração de CHC.
 Há preocupação quanto à possibilidade de que 
 a CHC administrada por adesivo possa estar 
 associada a maior risco de tromboembolismo 
 venoso e outras complicaçõesvasculares. Tal 
 preocupação surgiu em função de relatos de 
 que o uso de adesivos estaria associado a 
 aumento na síntese hepática de pró 
 coagulantes sensíveis ao estrogênio em 
 comparação com COC ou anel vaginal.
 Este fato ocorre em razão da farmacocinética 
 distinta entre os métodos de administração. 
 Embora o pico de estrogênio sérico fosse 
 menor com adesivo em comparação com COC,
 a exposição total foi maior – aumento relativo 
 no efeito resultante do estrogênio 
 o NuvaRing (Organon). Trata-se de anel 
 flexível de polímero com diâmetro externo de 
 54 mm e interno de 50 mm
 Seu núcleo libera uma dose diária de 15 mg 
 de etinilestradiol e 120 mg do progestogênio 
 etonogestrel. Tais doses inibem de forma 
 muito efetiva a ovulação, e a taxa de insucesso
 publicada é de 0,65 gestação a cada 100 
 mulheres-ano 
 A inserção inicial é feita no prazo de cinco 
 dias após o início da menstruação. O anel é 
 removido após três semanas e a paciente 
 assim permanece durante uma semana para 
 permitir que haja sangramento. A seguir, um 
 novo anel é inserido
 É raro haver sangramento por colapso 
 endometrial. Até 20% das mulheres e 35% dos 
 homens relatam serem capazes de perceber a 
 presença do anel durante a relação sexual. Se 
 houver incômodo o anel pode ser retirado 
 durante a relação, mas deve ser reintroduzido 
 no prazo de três horas.
 SEGUNDA LINHA: incluem contraceptivos 
 hormonais sistêmicos disponíveis em 
 comprimidos orais, injeção
 intramuscular, adesivos transdérmicos ou 
 anéis transvaginais.
 Somados, a taxa de fracasso esperado varia 
 entre 3 e 9% durante o primeiro ano. Esta taxa 
 alta provavelmente é reflexo
 de uso inadequado sem nova dosagem no 
 intervalo apropriado. 
 TERCEIRA LINHA: Os métodos de terceira 
 linha incluem métodos de barreira
 para homens e mulheres, assim como 
 métodos de consciência corporal, como as 
 tabelas com base no ciclo menstrual. A
 taxa de fracasso esperada varia entre 10 e 
 20% no primeiro
 ano de uso. Contudo, a eficácia aumenta com 
 o uso consistente e correto 
 QUARTA LINHA: ynecologists, 2009).
 Entre os métodos de quarta linha estão as 
 formulações espermicidas, com taxa de 
 insucesso entre 21 e 30% no primeiro
 ano de uso. O coito interrompido é tão 
 imprevisível que alguns autores concluíram 
 que não faz parte dos métodos contraceptivos

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