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ED 02

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ED 2
IMUNOLOGIA
1. É possível que um linfócito B que esteja produzindo IgG passe a produzir IgM no encontro subsequente com o mesmo antígeno? Explique. 
A troca de isotipo e a maturação de afinidade não vão ocorrer de IgG para IgM, apenas o contrário, se necessário. Em um reencontro, as células de memória irão incentivar quantitativamente e qualitativamente. 
2. A resposta celular contra microorganismos que parasitam vesícula do macrófago depende de qual via de processamento de Ag (MHC de classe I e II)? Explique 
Quando um microorganismo infectar um macrófago, será dependente tanto da via por MHC tipo I, como também tipo II. Pois o MHC classe II irá convocar os linfócitos T auxiliares que vai auxiliar a fagocitose do patógeno e o MHC classe I irá convocar os linfócitos T citotóxicos que irão eliminar a célula infectada, no caso, o macrófago. 
3. Por que é importante que o complexo principal de histocompatibilidade (ou complexo de histocompatibilidade maior - MHC) seja extremamente polimórfico? Como são chamadas as moléculas codificadas pelo MHC humano? 
Quanto mais polimórfico for o MHC, maior será a diversidade e terá maior chance de identificar patógenos no organismo. As moléculas humanas são os antígenos leucocitários humanos (HLA).
4. Qual a origem dos peptídeos que ligados às moléculas do MHC de classe I são expressos na membrana celular? E de classe II? 
MHC-I: proteínas citosólicas.
MHC-II: antígenos endocitados.
5. Leishmania é um parasita intracelular que vive no interior de macrófagos. O bloqueio da ação de IL-4 em algumas linhagens de camundongos susceptíveis à esta infecção leva a uma doença mais branda. Além disso, a administração de IFN-γ, ou de IL-12 faz com que os mesmos animais se tornem resistentes. Em vista do tipo de resposta imune esperada para combater com eficácia uma infecção desta natureza como podemos explicar os efeitos descritos acima? 
A atividade leishmanicida de macrófagos depende da produção de radicais livres como O2 e NO2, em resposta ao IFN-gama. Após a penetração, as leishmanias induzem a produção de TNF-alfa pelos macrófagos, o que potencializa a ação do IFN-gama que vai promover a ativação dos macrófagos. Por outro lado, induz também a produção de TGF-beta que inibe o IFN-gama, estando, portanto, relacionada à não ativação dos macrófagos. 
As células de Langerhans expressam em sua membrana MHC de classe II e funcionam como células apresentadoras de antígeno, podendo ser colonizadas pelo parasito. 
6. Um determinado patógeno intracelular tem a capacidade de bloquear o transporte de peptídeos para o retículo endoplasmático. Como isto interfere na capacidade deste patógeno de sobreviver no organismo? 
Ao bloquear o transporte de peptídeos para o RE, o patógeno estará impedindo a montagem dos complexos peptídeo-classe I e, portanto, sua expressão na superfície celular, isso impedira que o linfócito T citotóxico identifique a célula como infectada.
7. Em sua opinião, o linfócito T de um indivíduo pode reconhecer Ag na fenda do MHC na superfície da APC de outro indivíduo? Explicar. 
Sim, uma vez que o linfócito T tem ampla diversidade e especificidade, assim como o MHC, é possível que possam produzir uma fenda que complemente esse linfócito T.
8. Discuta a afirmativa abaixo: 
“Toda célula nucleada do organismo tem capacidade de processar antígenos produzidos no seu interior e apresentar para células T CD8+. O motivo pelo qual não desenvolvemos resposta imune contra constituintes normais da célula é porque tais constituintes não são degradados nas células. ” 
O organismo trabalha de forma a eliminar o que lhe prejudica e promover atividades que o beneficiem. Se uma célula saudável expressa antígenos, ela estará convocando sua morte, e isso não é interessante para o corpo. Expressa-se somente antígenos quando estão infectadas, assim, haverá a eliminação do patógeno que a prejudica e protegendo células vizinhas.
9. A infecção pela bactéria Listeria monocytogenes é iniciada pela fagocitose da bactéria por macrófagos. Posteriormente esta bactéria escapa do fagossoma e passa a viver no citoplasma do macrófago. Com base na descrição acima, quais seriam os linfócitos envolvidos na eliminação deste patógeno? Explique. 
Linfócitos T CD4+ e linfócitos T CD8+. Os linfócitos T auxiliares facilitariam a correta eliminação da bactéria na fagocitose, enquanto os linfócitos T citotóxicos eliminariam a célula já infectada, caso a fagocitose falhasse e a bactéria se locomovesse para seu citoplasma.
10. Por que a expressão do ligante de CD40 (CD40L) no linfócito T e ligação ao CD40 nas APCs gera uma maior ativação deste linfócito T? Qual a consequência dessa ligação para a APC? 
Ao se acoplar em seu receptor, o CD40 induz a proliferação e diferenciação da célula B, inicialmente em focos extrafoliculares e depois, nos centros germinativos. Além disso, o CD40 ativa fagócitos para eliminação de microorganismos intracelulares e convocam mais linfócitos T CD4+ para auxilio dessa eliminação.
11. Alguns microorganismos, após serem fagocitados pelas células apresentadoras de Ag (APC), induzem a produção de IL-12. Qual o papel dessa citocina na resposta do sistema imune adquirida? Que tipo de patógeno induz sua produção? 
O IL-12 estimula a diferenciação de células T CD8+ imaturas em citotóxicas. Patógenos intracelulares são os que incentivam sua produção.
12. Descreva a interação mediada por citocinas entre macrófagos e linfócitos Th1. 
As citocinas produzidas pelas células Th1 ativam macrófagos e participam na geração de células Tc, resultando em uma resposta imune mediada por células.
13. Por que o tipo de resposta (Th1 x Th2) num paciente com hanseníase determina a evolução da doença (hanseníase tuberculóide versus hanseníase lepromatosa)? 
Dependendo da resposta imune e dos aspectos genéticos gerados pelo hospedeiro, os pacientes podem desenvolver distintas respostas imunes com predominância de mecanismos de defesa ou de disseminação da doença.
Na hanseníase tuberculóide e na dimorfo-tuberculóide há um predomínio da resposta imune Th1 com a produção de IFN-γ e IL-2; bem como elevada concentração de citocinas pró-inflamatórias IL-1, IL-6 e principalmente por TNF-α, uma citocina secretada pelas células mononucleares envolvida na defesa do hospedeiro, por atividade macrofágica. Entretanto, na hanseníase virchoviana e dimorfo-virchoviana ocorre uma deficiência da resposta imune celular e proliferação disseminada do bacilo (multibacilares). Nestas formas clínicas ocorrem elevados níveis de IL-4, uma citocina produzida pela resposta imune Th2 e, consequentemente supressão da resposta imune Th1 e da atividade macrofágica; bem como, baixos níveis de TNF- α.
14. Que classes de Ac são expressas nos linfócitos B pré-imunes ou virgens? Qual a primeira classe de Ig produzida em resposta a um Ag? Em sua opinião, a mudança de classe de Ig é importante para a resposta a diferentes micróbios? Explicar. 
Os anticorpos expressos em células B virgens são os IgM e IgD.
A primeira classe de Ig produzida é a IgM, que após a troca de isotipo e maturação de afinidade pode se tornar outra classe de anticorpo.
A mudança de classe é fundamental para melhor atuação do organismo contra os patógenos, diferentes microorganismos apresentam diferentes características e cada classe de anticorpo consegue afetar diferentes tipos de microorganismos.
15. Os Ac têm algum efeito na disseminação de um vírus para outras células do organismo após o vírus já estar dentro de células do hospedeiro? Explicar. 
Os anticorpos atuam em microorganismos extracelulares. Quando o vírus já está no interior celular, será utilizado outra via para eliminação do mesmo. Porém, ao ocorrer a lise da célula infectada e o vírus e seus clones se encontrarem em meio extracelular, o anticorpo o neutralizara e o opsonizara, de forma a induzir sua fagocitose e eliminação.
16. Um camundongo foi inoculado com extrato de Leishmania. Após 14 dias este mesmo animal foi inoculado simultaneamente com o mesmo extrato de Leishmania associado à albuminade clara de ovo (Ovoalbumina). Passados 14 dias da segunda inoculação foi feita a medida dos níveis séricos de IgG específicas para antígenos de Leishmania e para ovoalbumina. Notou-se que os níveis de IgG contra antígeno de Leishmania eram significativamente maiores que os de IgG contra ovoalbumina. Explique 
O animal já estava com a leishmania no organismo quando aplicado a ovoalbumina, portanto seus níveis de IgG eram maiores do que os níveis de IgG de ovoalbumina, uma vez que antes de desencadear o IgG, a ovoalbumina induziu o recrutamento de IgM, e este ainda deveria estar em fase de troca de isotipo, quando analisado os níveis no camundongo. 
17. Após a diferenciação dos linfócitos T para a sub-população Th1 após a resposta a alguns microorganismos, verifica-se a produção de IFN-γ que é uma citocina capaz de ativar os macrófagos. Além disso, esta citocina estimula a produção de Ac. Qual o papel desses Ac na resposta a estes microorganismos? Explicar. 
Os anticorpos irão atuar na opsonização e ativação do complemento. Os anticorpos irão cobrir o microorganismo e convocar células fagocitárias para sua eliminação além de promoverem a ativação do complemento, que também resultara na lise do patogeno.
 
18. Indivíduos com a síndrome de hiper IgM ligada ao X produzem altos níveis de IgM e pouca quantidade dos outros Ac (os níveis podem chegar a 10 mg/mL, sendo o VR até 1,5 mg/mL). Além disso, estes indivíduos têm deficiência de produção de outras classes de Ac (IgG, IgA e IgE) e têm infecções recorrentes, principalmente infecções respiratórias graves. Por que não se observa mudança de classe de Ac nestes indivíduos? Por que eles também apresentam defeito da imunidade celular? Explicar. 
Não se observa a troca de isotipo e defeito na imunidade devido à ausência ou níveis reduzidos de IFN-γ, responsável tanto pela indução da troca de isotipo como também pela convocação de anticorpos e ações imunológicas. 
19. A citotoxicidade celular dependente de Ac (ADCC) pode levar tanto à destruição de uma célula infectada por vírus quanto à destruição de um parasito após a liberação de substâncias tóxicas. Como isso ocorre? 
Células infectadas por vírus podem ser eliminadas por células NK, que irão liberar perfurina e granzina e matar a célula por desequilíbrio osmótico. Enquanto um parasito, por exemplo, pode ser eliminado por eosinófilos a partir da demarcação por IgE. Ambas as eliminações ocorrem após os anticorpos ‘marcarem’ essas células infectadas/patógenos.
20. As afirmativas abaixo são falsas ou verdadeiras? Justifique sua escolha 
I. O rearranjo VDJ ocorre na porção FC da imunoglobulina 
II. O rearranjo é dependente de antígenos 
(I) Falso. O rearranjo ocorre apenas na região variável do receptor de antígeno, que no caso é na porção Fab.
(II) Falso. O rearranjo não é dependente de antígenos e si do DNA e suas derivações.
21. Os receptores de antígenos da imunidade adaptativa são formados a partir da recombinação de segmentos gênicos. Os loci das cadeias pesadas e leves de Ac contêm múltiplos genes de regiões variáveis e um ou alguns genes de regiões constantes. Quais propriedades ou características da imunidade adquirida dependem dessa recombinação? 
Especificidade e diversidade.
22. Explique o que é seleção positiva e seleção negativa durante o processo de maturação dos linfócitos T. Qual delas é responsável pela tolerância imunológica? Qual consequência caso haja uma falha na seleção negativa? 
Seleção positiva: a célula T imatura tem um fraco reconhecimento do complexo peptídeo-MHC e assim, considerada madura e pronta para atuar no organismo.
Seleção negativa: a célula T imatura tem um forte reconhecimento do complexo peptídeo-MHC e por isso é considerada inapropriada para atuação e sofre apoptose.
Tolerância imunológica: seleção negativa
Consequência: as células atacaram células saudáveis e o indivíduo desenvolverá doença autoimune.
 
23. A produção de linfócitos B maduros e virgens também passa pelo processo de maturação positiva e negativa. Onde ocorre esse processo no caso do LB? O que é edição do receptor?
Na medula óssea. 
Edição do receptor: Ac que reconhecem com alta afinidade antígenos próprios pode sofrer reativação dos genes RAG1 e RAG2 e expressam uma nova cadeia de Ig, apresentando uma nova especificade antigênica.
24. Durante o processo de maturação dos linfócitos T, pode-se observar uma etapa em que os dois co-receptores (CD4 e CD8) são expressos. Como estas células se diferenciam em linfócito T auxiliar e citotóxico? Por que é importante que as células que não reconhecem peptídeos próprios associados a moléculas do MHC sofram seleção negativa? 
Elas são apresentadas ou ao MHC classe I ou ao MHC classe II, se possui fraco reconhecimento para MHC-I, ela se trona citotóxica, se fraco reconhecimento para MHC-II, ela se torna auxiliar.
Essas células não apresentariam nenhuma efetividade na eliminação de patógenos e ainda seriam suscetíveis a erros do organismo, como o desenvolvimento de doença autoimune. 
25. O que aconteceria com o repertório de linfócitos B de um animal se todos os seguimentos V,D e J fossem substituídos por apenas uma região VDJ já recombinada? 
Ele ficaria mais suscetível a invasão patógena e evolução da doença, pois não haveria em seu organismo anticorpos específicos para certos tipos de epitopos.
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IMUNOLOGIA
 
 
1.
 
É possível que um linfócito B que esteja produzindo IgG passe a produzir 
IgM no encontro subsequente com o mesmo antígeno? 
Explique
. 
 
A troca de isotipo e a maturação de afinidade não vão ocorrer de IgG para 
IgM, apenas o contrário, se necessário. Em um reencontro, as células de 
memória irão incentivar quantitativamente e qualitativamente
.
 
 
 
2.
 
A resposta celula
r contra microorganismos que parasitam vesícula do 
macrófago depende de qual via de processamento de Ag (MHC de 
classe I e II)? 
Explique
 
 
Quando um microorganismo infectar um macrófago, será dependente tanto 
da via por MHC tipo I, como também tipo II. Pois
 
o MHC classe II irá convocar 
os linfócitos T auxiliares que vai auxiliar a fagocitose do patógeno e o MHC 
classe I irá convocar os linfócitos T citotóxicos que irão eliminar a célula 
infectada, no caso, o macrófago. 
 
 
3.
 
Por que
 
é importante que o complexo p
rincipal de histocompatibilidade 
(ou complexo de histocompatibilidade maior 
-
 
MHC) seja 
extremamente polimórfico? 
Como são
 
chamadas as moléculas 
codificadas pelo MHC humano? 
 
Quanto mais polimórfico for o MHC, maior será a diversidade e terá maior 
chance d
e identificar patógenos no organismo. As moléculas humanas são os 
antígenos leucocitários humanos (HLA).
 
 
4.
 
Qual 
a origem dos peptídeos que ligados às moléculas do MHC de 
classe I são expressos na membrana celular? E de classe II? 
 
MHC
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I: 
proteínas 
citosólicas.
 
MHC
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II: 
antígenos endocitados.
 
5.
 
Leishmania 
é um parasita intracelular que vive no interior de 
macrófagos. O bloqueio da ação de IL
-
4 em algumas linhagens de 
camundongos susceptíveis à esta infecção leva a uma doença mais 
branda. Além disso, a a
dministração de IFN
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γ, ou de IL
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12 faz com que 
os mesmos animais se tornem resistentes. Em vista do tipo de resposta 
imune esperada para combater com eficαcia uma infecηγo desta 
natureza como podemos 
explicar
 
os efeitos descritos acima? 
 
A atividade leishm
anicida de macrσfagos depende da produηγo de radicais 
livres como O2 e NO2, em resposta ao IFN
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gama. Apσs a penetraηγo, as 
leishmanias induzem a produηγo de TNF
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alfa pelos macrσfagos, o que 
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1. É possível que um linfócito B que esteja produzindo IgG passe a produzir 
IgM no encontro subsequente com o mesmo antígeno? Explique. 
A troca de isotipo e a maturação de afinidade não vão ocorrer de IgG para 
IgM, apenas o contrário, se necessário. Em um reencontro, as células de 
memória irão incentivar quantitativamente e qualitativamente. 
 
2. A resposta celularcontra microorganismos que parasitam vesícula do 
macrófago depende de qual via de processamento de Ag (MHC de 
classe I e II)? Explique 
Quando um microorganismo infectar um macrófago, será dependente tanto 
da via por MHC tipo I, como também tipo II. Pois o MHC classe II irá convocar 
os linfócitos T auxiliares que vai auxiliar a fagocitose do patógeno e o MHC 
classe I irá convocar os linfócitos T citotóxicos que irão eliminar a célula 
infectada, no caso, o macrófago. 
 
3. Por que é importante que o complexo principal de histocompatibilidade 
(ou complexo de histocompatibilidade maior - MHC) seja 
extremamente polimórfico? Como são chamadas as moléculas 
codificadas pelo MHC humano? 
Quanto mais polimórfico for o MHC, maior será a diversidade e terá maior 
chance de identificar patógenos no organismo. As moléculas humanas são os 
antígenos leucocitários humanos (HLA). 
 
4. Qual a origem dos peptídeos que ligados às moléculas do MHC de 
classe I são expressos na membrana celular? E de classe II? 
MHC-I: proteínas citosólicas. 
MHC-II: antígenos endocitados. 
5. Leishmania é um parasita intracelular que vive no interior de 
macrófagos. O bloqueio da ação de IL-4 em algumas linhagens de 
camundongos susceptíveis à esta infecção leva a uma doença mais 
branda. Além disso, a administração de IFN-γ, ou de IL-12 faz com que 
os mesmos animais se tornem resistentes. Em vista do tipo de resposta 
imune esperada para combater com eficácia uma infecção desta 
natureza como podemos explicar os efeitos descritos acima? 
A atividade leishmanicida de macrófagos depende da produção de radicais 
livres como O2 e NO2, em resposta ao IFN-gama. Após a penetração, as 
leishmanias induzem a produção de TNF-alfa pelos macrófagos, o que

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