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ARTIGO- GUARDA E ALIMENTOS COMO COMPARTILHAR ESSE DIREITO

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GUARDA E ALIMENTOS COMO COMPARTILHAR ESSE DIREITO 
RESUMO 
A proposta deste trabalho é um estudo acerca dos institutos da guarda dos filhos, com ênfase 
na guarda compartilhada, melhor interesse da criança e do adolescente, assim como exposição 
da fixação de alimentos nesta modalidade. 
1. INTRODUÇÃO 
O principal objetivo desse estudo será a análise da guarda, pensão alimentícia e suas relevâncias 
sociais, assim como as consequências na órbita das relações familiares e como nossos 
Legisladores e o Poder Judiciário vêm tratando esse tema. 
Nesse sentido, será trazida à baila, a definição de guarda e seus pressupostos, assim como será 
apresentada a convivência compartilhada e suas responsabilidades, bem como demonstrando 
que afeto é de suma importância na construção da socialização, desenvolvimento e educação 
dos filhos. Por último, pontua-se a questão do Poder Judiciário brasileiro em face da guarda 
compartilhada. 
Para a elaboração do presente estudo, teve como questionamento a questão da pensão 
alimentícia na guarda compartilhada, suas possibilidades e consequências. 
2. BREVE ANÁLISE DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DIREITO DE FAMÍLIA 
Tendo em vista o contexto histórico da origem da família tem seu marco no Direito Romano 
como uma entidade jurídica, econômica e religiosa sob a autoridade de um chefe de família, 
representado pelo pai, o detentor pátrio poder, bem como o direito de impor regras e normas ao 
comportamento dos indivíduos do lar. (VAZ, 2015, p.66) 
Nesse sentido, o Direito Romano, apresenta a multiplicidade da palavra família que poderia ser 
aplicada tanto às coisas (dimidium familiae, que significa metade do patrimônio) quanto às 
pessoas (tudo e todos sob o poder do pater famílias) (CASTRO, 2011, p. 2 e 99). 
Outrossim, pontua-se a influência do Direito romano no que tange ao princípio da autoridade 
exposta no pater famílias, que exercia o direito de vida e morte sobre seus filhos (ius vitae ac 
necis), como também a mulher era subordinada à autoridade marital (GONÇALVES, 2018, p. 
31). 
Para Arnaldo Wald (1981, p. 9) o pater famílias administrava a justiça dentro dos limites da 
casa e, na primeira fase do direito romano, a família era uma unidade política e o Senado 
constituía-se dos chefes de família (patres conscripti). A mulher, ao casar-se, podia continuar 
sob a autoridade paterna sem manus ou entrar na família marital no casamento com manus, 
sendo limitado a escolha a uma família. Ainda, verifica-se que em Roma existiam duas espécies 
de parentesco, quais sejam: a agnação vinculada as pessoas com o mesmo pater; e, a cognação 
era o parentesco, que apesar de consanguíneo, não era parentes uma das outras. 
Por sua vez, com a evolução da família romana foi se restringindo a autoridade do pater, 
concedendo autonomia à mulher e aos filhos, assim como substituiu-se o parentesco agnatício 
pelo cognatício. Nesse sentido, o pater perdeu seu ius vitae necique (direito de vida e morte), 
os filhos passaram a administrar os pecúlios castrenses (vencimentos militares), quase 
castrenses (vencimentos de funcionários civis), profectício (doações feitas pelo pai) e 
adventício (doações e legados ao filho por terceiros), a emancipação deixou de ser punição, 
conservando o emancipado os seus direitos sucessórios. (WALD, 1981, p. 9) 
Nota-se, ainda, nos estudos da Flávia Lages de Castro (2011, p. 98 a 109), que o Direito Romano 
regulamentou as seguintes questões no Direito de Família, quais sejam: Pátrio Poder; 
Casamento; Divórcio; Dote; Adoção; Tutela e Curatela; Sucessão; Herança; Testamento; Posse 
e Propriedade. 
Na Idade média, com a invasão das tribos germânicas no território do império, agregou-se as 
culturas germânicas e a Igreja Católica, alterando a dinâmica social empoderando os guerreiros 
que conquistaram as posses das propriedades e terras. Nesse sentido, o Direito Medieval foi 
composto pelos Direitos Romano, Germânico e Canônico. 
No Direito Germânico, não utilizavam escritas e eram influenciados pela oralidade, 
basicamente consuetudinário. A principal instituição é a família, baseava-se no poder absoluto 
(mund), o pai que compartilha com sua única esposa, e os filhos até serem armados e as filhas 
até o casamento vivem no seio familiar. A organização judicial era caracterizada pelo Wergeld, 
trata-se de várias leis dos povos romano-germânico que fornecia uma medida. Ainda, no Direito 
Medieval, a maioria das tribos germânicas apliccavam a personalidade das Leis, cada qual leva 
consigo o estatuto jurídico de sua tribo de origem. (CASTRO, 2011 p. 127,128 e 129). 
Considerando o estudo de Arnaldo Wald (1981, p.11,12 e 13) a família no Direito Canônico, o 
matrimônio não era apenas um contrato, mero acordo de vontade, mas também um sacramento, 
não podendo o homem dissolver a união realizada por Deus (quod Deus conjunxit homo non 
separet). Logo, os canonistas se opuseram ao divórcio, discutia-se a questão do divórcio em 
relação aos infiéis. 
Para o autor supracitado, o direito canônico estabeleceu o quadro de impedimentos para a 
realização do casamento, quais sejam: idade; diferença de religião; impotência; casamento 
anterior; voto religioso; vício de consentimento (coação ou erro); relação antecedente 
(parentesco, afinidade e adultério). A evolução do direito canônico se objetivou na elaboração 
da teoria das nulidades e da regulamentação de separação de corpos e de patrimônios (divortium 
quoad thorum et mensam), que extinguia a sociedade conjugal, sem, no entanto, dissolver o 
vínculo. 
No período da Idade Média apresentou-se as fontes do Direito Canônico (ius divinum), oriundas 
de regras extraídas da Bíblia, dos escritos dos doutores da igreja e da doutrina patrística, 
legislação canônica, formada pelas decisões dos Concílios e dos escritos dos papas, os costumes 
e os princípios recebidos do Direito Romano. (CASTRO, 2011, pag. 132 e 133). 
Nesse sentido, para Gonçalves (2018, p.32) a família brasileira teve influência da família 
romana, da família canônica e da família germânica. As Ordenações Filipinas foram a 
referência e influência no direito de família, assim como o Direito Canônico. 
2.1 BREVE HISTÓRICO SOCIAL E CULTURAL DA FAMÍLIA 
Maria Berenice Dias (2017, p. 38) aduz que a família tinha a formação extensiva, verdadeira 
comunidade rural, integrada por todos os parentes, formando unidade de produção e 
patrimonializada, com amplo incentivo à procriação e força de trabalho. 
Para Vânia Morales Sierra (2011, p.7 e 8), os gregos e romanos a família era uma instituição 
sagrada, sendo o patriarcalismo não uma consequência da propriedade, mas da religião que a 
estabeleceu. Todavia, se na Antiguidade era possível preservar a ordem familiar pela religião, 
a economia, ao adquirir valor central na organização social, deslocou a família e a religião, 
reduzindo sucessivamente sua autoridade, fazendo prevalecer o individualismo. 
Friedrich Engels (1984, p.91 e198) em seus estudos sobre a origem da família alega que a forma 
de família predominante é a monogamia, a supremacia do homem sobre a mulher, e a família 
individual como unidade econômica da sociedade. Ainda, pontua que a evolução da família está 
atrelada ao progresso, assim como as modificações familiares ocorrem na medida em que a 
sociedade se modifica, já que a família é produto do sistema social e refletirá o estado de cultura 
desse sistema. 
A revolução industrial caracterizou-se pela necessidade de mão de obra para desempenhar 
atividades terciárias. Foi assim que a mulher ingressou no mercado de trabalho, deixando o 
homem de ser a única fonte de subsistência. A estrutura da família se alterou. Tornou-se nuclear, 
restrita ao casal e a sua prole. Acabou a prevalência do caráter produtivo e reprodutivo. (DIAS, 
2017, p.8) 
Nessa seara, a família deixou de ser uma unidade econômica, a fim de buscar seu sustento no 
mercado que recrutava homens, mulheres e crianças. A Família passa por transformações 
correspondentes às mudanças na ordem econômica e social, não permanecendo no tempoda 
mesma forma, uma vez que se altera, se modifica e se recompõe. (SIERRA, p. 8) 
Para Cyntia A. Sarti ( 2010, p.21, 22 e 23), a mudança de paradigma desde a revolução 
industrial, que separou o mundo do trabalho e o mundo familiar, foi a instituição da dimensão 
privada da família, contraposta ao mundo público, relacionadas aos impacto do 
desenvolvimento tecnológico. 
Nesse sentido, a autora em questão aponta os seguintes impactos, quais sejam: pílula 
anticoncepcional (1960), abalando o valor sagrado da maternidade e a identificação entre 
mulher e mãe; advento das inseminações artificiais (1980), reforçam a maternidade e seu valor 
social; nota-se, que em ambos os casos, fomentam a introdução da escolha, em contraposição 
com o destino, seja para evitar a gravidez, seja para provocá-la; Na década de 1990, a difusão 
do exame de DNA permite a identificação da paternidade, identificando laços e 
responsabilidades familiares, sendo um recurso de proteção para mulher e criança. 
2.2. BREVE HISTÓRICO DA FAMÍLIA BRASILEIRA 
Verifica-se, por sua vez, que a formação familiar ibérica adotada pela sociedade colonial 
brasileira, fora pautada no patriarcalismo, depositando no genitor a autoridade central nas 
questões familiares, atrelado a doutrinação canônica de unicidade e irrevocabilidade da união 
matrimonial. 
Boris Fausto (2012, p. 31) relata que na história do Brasil a estrutura social da Colônia fora 
marcada por exclusão, determinada pelo princípio do sangue, estabelecendo os impuros 
(cristãos-novos, os negros, índios e mestiços), até a Carta-lei de 1773. Distinguia-se a 
escravidão indígena e negra, por meio de um alvará datado de 1775, estimulou-se casamentos 
mistos de índios e brancos, com previsão de empregos e honras para os descendentes dessas 
uniões. 
Gizlene Nader (2008, p.29) apresenta em seu estudo as diferenças na família 
tradicional/patriarcal, sobretudo no Nordeste a mulher da família patriarcal (chamada de 
sinhazinha) apresentava um perfil de docilidade e passividade, com atividades voltadas ao 
interior da casa-grande. Já no Sul, são encontradas as bandeirantes, dado o caráter militar e 
estratégico da colonização do Sul, as mulheres foram convocadas a administrar fazendas e a 
controlar a escravaria na ausência do homem, bandeirante desbravador ausente. 
A mesma autora (2008, p.39) aponta a organização da família escrava, marcada pelo 
autoritarismo e a violência da escravidão foram responsáveis por separações entre casais, 
rompimentos e perdas de vínculos, crises de identidades, abandono de crianças em face da 
ausência da figura paterna, sendo criadas em uma família ampliada de dia na Casa Grande e a 
noite com os escravos, gerando rompimentos em seu equilíbrio emocional. 
Para Luís Francisco Aguilar Cortez (2012, p. 290), o descolamento entre normas e o fato social, 
o descompasso entre o texto legal e a prática social, naquela época a família protegida pelo 
Estado era subalterna ao poder paterno, com nítida discriminação das mulheres, a família sem 
proteção legal, em suas diversas formas de organização, encontrava-se desamparada diante do 
padrão autoritário da estrutura política brasileira. 
2.3. SÍNTESE DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA LEGISLATIVA NO ÂMBITO DO 
DIREITO DE FAMÍLIA NO BRASIL 
Para Boris Fausto (2012, 44) com a promulgação das Ordenações Filipinas (1603), fora a 
legislação que consolidou e ampliou as Leis portuguesas. No Brasil, as Ordenações tiveram 
longa vigência, sendo que algumas de suas determinações persistiram até a Código Civil de 
1916. 
Arnold Wald (1981, p.18) aduz que o Decreto de 3 de novembro de 1827 declarou a vigência 
em todas a dioceses do Brasil o Concílio Tridentino e a Constituição do Arcebispo da Bahia, 
determinando que os párocos recebessem em face da Igreja os noivos. Com a consolidação da 
Leis Civis de Teixeira de Freitas, estabeleceu a punição dos casamentos clandestinos (Art. 98), 
assim como determinou a prova dos casamentos pela certidão extraída dos Livros de 
Eclesiásticos (Art. 99) e por outro instrumento público ou por testemunhas que reconheçam os 
cônjuges como marido e mulher, residem juntos por tanto tempo quanto baste para presumir-
se o matrimonio entre eles (Art. 100). 
O Decreto 3.069, de 17 de abril de 1863, regulamentou a Lei 1.144 de 11 de setembro de 1861, 
estabelecendo as normas básicas ao registro de nascimentos, casamentos e óbitos dos acatólicos, 
manteve-se os impedimentos dirimentes do Direito Canônico, no entanto reconheceu a 
competência das autoridades civis para conhecer das nulidades ou de qualquer outra questão do 
casamento dos acatólicos (WALD, 1981, p. 19). 
Verifica-se que em 1890, com a proclamação da República, cominado com a separação do 
Estado e a Igreja, fora instituído o casamento civil. Por sua vez, a Constituição de 1891, 
regulamentou as relações familiares, mantendo o casamento civil, todavia não afastou a 
influência do Direito Canônico em que pese as condicionalidades para o casamento de família 
legítima (CORTEZ, p. 291). 
Maria Berenice Dias (2017, p. 40) pontua que o Código Civil de 1916, apresentava a visão de 
família, limitando-se ao casamento, impedia dissoluções, criou-se distinções entre membros e 
qualificações discriminatórias às pessoas unidas sem casamento e aos filhos havidos dessas 
relações. 
Luís Francisco Aguilar Cortez (2012, p. 291 a 294), destacou alguns pontos do Código Civil de 
1916, quais sejam: a) o casamento como forma de constituição de família reconhecida; b) 
impedimentos para o casamento (entre parentes, adúlteros e cônjuges dequitados); c) opção no 
regime de bens; d) desproteção jurídica de uniões fora do casamento; e) imutabilidade no 
regime adotado; f) filiação legitima reconhecida pelo casamento; g) estabelecimento de relações 
de parentesco (ascendentes comum, consanguíneo, até o sexto grau na linha colateral e por 
afinidade ); h) obrigação de prestar alimentos entre parentes; i) direitos sucessórios com a 
redução entre colaterais até quarto grau (Decreto 9.461/46); j) restrições e prazos rígidos para 
os filhos legítimos e legitimados pleitearem a herança; k) o marido era o chefe da sociedade 
conjugal (art.233), já que tinha o direito de fixar e mudar o domicilio conjugal (Art. 233, III), 
autorizava a profissão da mulher (Art. 233, IV ), esta exercia o papel de companheira, consorte, 
e auxiliar nos encargos da família (Art.240); l) relativamente incapaz (Art. 6, II) a esposa 
dependia do marido para pratica do atos jurídicos; m) o pátrio poder era vinculado ao marido, 
somente em casos de sua ausência ou impedimento era exercido pela mulher (Art.380); e, n) a 
preocupação com a preservação do patrimônio familiar. 
Arnoldo Wald (1982, p. 21) relata numerosas Leis no âmbito do Direito de Família, citando o 
Pontes de Miranda na questão do direito mais preocupado com o círculo social da família do 
que com os círculos sociais da nação, quais sejam: a) Constituição de 1937 beneficiou o filho 
natural; b) Decreto-Lei nº 3.200 de 19 de abril de 1941, dispõe sobre a organização e proteção 
da família; c) Decreto- Lei nº 7.485 de 23 de abril 1945, dispõe sobre a prova do casamento nas 
habitações aos benefícios do seguro social; d) Decreto-Lei nº 9.701 de 3 de setembro de 1946, 
dispõe sobre a guarda de filhos menores, no desquite judicial; e) Lei nº 883 de 21 de outubro 
de 1949, dispõe do reconhecimento do filho ilegítimo; f) Lei nº 968 de 10 de dezembro de 1949, 
estabelece a fase preliminar de conciliação ou acordo nas causas de desquite litigioso ou de 
alimentos, inclusive os provisionais; g) Lei nº 1. 110 de23 de maio de 1950, regula o 
reconhecimento dos efeitos civis ao casamento religioso; h) Lei nº 3.133 de 8 de maio de 1957, 
atualiza o instituto da adoção prescrita no Código Civil; i) Lei nº 4.121 de 27 de agosto de 1962, 
dispõe sobre a situação jurídica da mulher casada; j) Lei nº 4.655 de 2 de junho de 1965, dispõe 
sobre a legitimidade da adoção; e, k) Lei nº 5.478 de 25 de julho de 1968, dispõe sobre ação 
de alimentos.Com a evolução no âmbito familiar, nota-se o Estatuto da Mulher (Lei 4.121/62), que garantiu 
à mulher casada os bens reservados e adquiridos com o fruto de seu trabalho. Outrossim, a 
instituição do Divórcio (EC 9/77 e Lei 6.515/77), dando o fim a indissolubilidade do casamento 
e da ideia de sacralização da família (DIAS, 2017, p. 40). 
A Lei nº 6.515/77 apresentou as seguintes evoluções, quais sejam: a) aboliu a expressão 
desquite e substituiu-a pela expressão separação judicial; b) alterou-se o regime da comunhão 
universal de bens para a comunhão parcial de bens como regra, imposto pela Lei no silêncio 
das partes, estabeleceu-se igualdade no direito à herança, entre filhos de qualquer condição, c) 
a separação consensual só poderia ser decretada após dois anos de casamento, homologado pelo 
juiz; d) o divórcio era homologado após o mínimo de três anos da separação judicial 
(modalidade de divórcio-conversão); e, e) divórcio direto, para os casais separados de fato há 
mais de cinco anos. 
3. APRECIAÇÃO DA GUARDA 
Nota-se que a Constituição Federal de 1988, nos termos do artigo 227, garantiu à criança e ao 
adolescente, os direitos fundamentais, inclusive à convivência familiar e comunitária, assim 
como pontou que é dever da família, da sociedade e do Estado, conforme in verbis: 
Art. 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e 
ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao 
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência 
familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Planalto, 
Ainda, nesta seara o artigo 19 do Estatuto da Criança e Adolescente assegura a convivência 
familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. 
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, 
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em 
ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. 
Outrossim, nota-se que no artigo 33 do Estatuto supracitado estabelece que a guarda obriga à 
prestação de assistência material, moral e educacional à criança e adolescente, conferindo a 
seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. 
Por sua vez, no Código Civil atribui a guarda ao poder familiar, nos termos dos artigos 1.566, 
IV, 1.634, II e VI da Lei 10.406/2002, sendo dever de ambos os genitores sustentar, guardar e 
educar os filhos. 
Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges: 
IV - sustento, guarda e educação dos filhos; 
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno 
exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: 
II - Exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584; 
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe 
sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; 
Maria Helena Diniz (2012, p. 1130 e 1131) aduz que será dever de ambos os genitores sustentar, 
guardar e educar os filhos, preparando-os para a vida de acordo com suas possibilidades. 
Para Rolf Madaleno (2018, p.430), é dever dos pais dirigir a formação da sua prole, 
encaminhando-a para a futura vida adulta e social; e, uma vez, sobrevivendo a separação dos 
progenitores a guarda dos filhos pode ser conferida a qualquer um dos genitores podendo ser 
confiada também a terceiro. 
Já Maria Berenice Dias (2017, p. 544) aduz que historicamente os filhos sempre estiveram sob 
os cuidados da mãe, pelo absoluto despreparo dos homens, estes, por sua vez, não foram 
educados para serem provedores da família. Todavia, as mulheres foram adestradas para as 
atividades domésticas e sentem-se proprietárias exclusivas dos filhos. 
Outrossim, a guarda dos filhos na hipótese de separação dos pais foi considerada como custódia 
individual concedida à mãe, salvo em raras e graves exceções capazes de afetar os interesses 
do menor. A preferência em favor da mãe para permanecer com a custódia dos filhos na 
separação dos pais era contida como razoável para contexto social e familiar existente em um 
período em que a mulher não trabalhava e tinha um tempo para poder se dedicar inteiramente 
ao lar aos filhos, sendo deferida ao pai a faculdade de visitar seus filhos (MADALENO, 2018, 
p.431). 
3.1. GUARDA UNILATERAL 
Nota-se que a guarda unilateral está estabelecida no Código Civil no Art. 1.583, §1º, 
compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o 
substitua. Assim como, nos termos do Art. 1.584, I, a guarda unilateral poderá ser requerida, 
por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de 
divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar. 
Verifica-se que a Guarda unilateral é atribuída a apenas um dos genitores, sendo que a outra 
parte mantém o direito de visitas e o de acompanhar e supervisionar as decisões quanto à criação 
do filho. Neste caso, quem não estiver com a guarda deverá contribuir para o sustento do filho, 
mediante o pagamento de pensão alimentícia (Ministério Público do Paraná). 
Para Rolf Madaleno (2018, p.433) a guarda monoparental (guarda unilateral), na hipótese de 
fragmentação da convivência dos pais, os filhos permanecem sob os cuidados e sob orientação 
de apenas um dos pais, escolhido de comum acordo pelos genitores ou por decisão judicial. 
Maria Berenice Dias (2017, p. 549) aduz que a guarda unilateral afasta, sem dúvida, o laço de 
paternidade da criança com o não guardião, pois a este é estipulado o dia de visita, sendo que 
nem sempre esse dia é um bom dia, também ponta que a guarda única propicia insatisfações, 
conflitos e barganhas envolvendo os filhos. 
3.2. GUARDA COMPARTILHADA (Via de regra) 
Para Maria Helena Diniz (2012, p.1153) a guarda compartilhada é o exercício conjunto do poder 
familiar por pais que não vivem sob o mesmo teto. Ambos os genitores (separados ou 
divorciados) terão, portanto, responsabilidade conjunta e o exercício dual de direitos e deveres 
alusivos ao poder familiar dos filhos comuns. 
Tendo em vista o §2º do artigo 1.583 do Código Civil no que concerne a guarda compartilhada, 
disciplina o tempo de convívio com os filhos seja dividido de forma equilibrada com mãe e 
com o pai, considerando as condições fáticas e os interesses dos filhos. 
§ 2o Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma 
equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses 
dos filhos. 
Insta salientar, nas lições do MADALENO (2018, p.428), que prevalece o princípio do melhor 
interesse da criança, verifica-se os critérios de definição da guarda é apurar a felicidade dos 
filhos, e não os de se voltar para os interesses particulares dos pais, tampouco para compensar 
algum desarranjo conjugal dos genitores por culpa da separação. 
Havendo ruptura do casamento ou da união estável pela via consensual, será observado aquilo 
que os pais acordarem sobre a guarda dos filhos, ordenando o §2º do artigo 1.584 do Código 
Civil, com a redação da Lei nº 13.058/2014, deva ser aplicada a guarda compartilhada quando 
sobre sua definição não houver acordo entre ao mãe e o pai, salvo se um dos genitores declarar 
ao magistrado que não deseja a guarda do menor. 
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: 
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos 
os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos 
genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor. 
Já Maria Berenice Dias (2018, p. 547), aduz que ao tratar da proteção dos filhos (CC1.583 a 
1.590), sucessivas leis, de forma didática, definem o que é guarda unilateral e compartilhada,impondo o compartilhamento mesmo contra a vontade dos genitores e eventual estado de 
beligerância entre eles (CC 1.584 §2.º). 
No tocante as decisões dos Tribunais no que tange a Guarda Compartilhada, buscou-se trazer à 
baila as decisões publicadas de janeiro até março de 2019, a fim de apresentar breve análise da 
aplicação da Lei 13.058/2014, quais sejam: 
a) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE GUARDA, REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS E 
ALIMENTOS. FILHO MENOR, TENRA IDADE. GUARDA COMPARTILHADA. 1.Deixam de 
ser conhecidos os documentos juntados pelo apelante intempestivamente, pois não se tratam 
de documentos novos, a teor do art. 435, do CPC. 2.Consoante entendimento pacificado no 
Superior Tribunal de Justiça, com o advento da Lei n.º 13.058/2014, que alterou a redação do 
artigo 1.584, inciso II, § 2º, do Código Civil, a imposição da guarda compartilhada deixou de 
ser facultativa para ser regra impositiva, sendo prescindível a existência de consenso entre os 
genitores. Assim, fica acolhido o pedido de alteração da guarda unilateral para a guarda 
compartilhada, fixada a residência base materna, e o regime de convivência com o genitor, 
devendo ser mantida a rotina de vida da criança, que conta tenra idade. 3.No tocante aos 
alimentos, considerando que o apelante não demonstrou a impossibilidade financeira, ônus 
que lhe incumbia, conforme a Conclusão nº 37 do Centro de Estudos deste Tribunal, cabível 
a manutenção dos alimentos como fixados na sentença. 4.Regulamentadas as visitas, devendo 
ser observado o período de aleitamento materno. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 
(Apelação Cível Nº 70080342371, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,... Relator: 
Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 28/02/2019). (TJ-RS - AC: 70080342371 RS, 
Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Data de Julgamento: 28/02/2019, Oitava Câmara 
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 13/03/2019); (grifo nosso). 
b) FAMÍLIA. AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PARTILHA DE BENS E AÇÃO DE GUARDA. 
FIXAÇÃO DA GUARDA COMPARTILHADA TENDO COMO LAR DE REFERÊNCIA O 
MATERNO. PEDIDO DO GENITOR PARA MUDANÇA PARA GUARDA UNILATERAL. 
PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. AUSÊNCIA DE PROVA QUE 
DESABONE A CONDUTA DA MÃE NA CRIAÇÃO DO FILHO. MANTIDA A GUARDA 
FIXADA NA SENTENÇA. PENSÃO ALIMENTÍCIA. VALOR ESTIPULADO ACIMA DO 
PLEITEADO. INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO EXTRA PETITA. REDUÇÃO DOS 
ALIMENTOS PARA ADEQUAR AO BINÔMIO POSSIBILIDADE X NECESSIDADE. 
SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1. Com efeito, a guarda compartilhada é regra 
no ordenamento jurídico, devendo-se dar prevalência à guarda unilateral quando essa 
atender ao melhor interesse da criança e quando houver beligerância entre os genitores. 2. 
In casu, em que pese o genitor sugira que a criança possa não receber o tratamento adequado 
no lar materno, não trouxe aos autos nenhum documento ou prova que pudesse corroborar 
concretamente tal afirmação, não cumprindo, portanto, com o ônus que lhe é imposto; qual 
seja, comprovar fato modificativo, extintivo ou impeditivo do direito da autora, nos termos do 
artigo 373, inciso II, do CPC. 3. Diante da ausência de provas que demonstrem qualquer 
prejuízo ao menor, por ter como lar de referência o materno e, não demonstrado nos autos 
qualquer situação que desabone a conduta da ré, ora apelada, na criação do filho, não há 
razão para modificar a guarda fixada na sentença. Ressalta-se que a sentença recorrida não 
faz coisa julgada material; ou seja, não se torna imutável e indiscutível, podendo se sujeitar à 
nova apreciação se houver mudanças nas circunstâncias fáticas. 4. Como é sabido, nas ações 
que versam sobre alimentos, é permitido ao magistrado relativizar o princípio da adstrição, 
fixando alimentos em patamar diferente daquele pleiteado pela parte interessa, desde que 
atendido o binômio possibilidade x necessidade, não se configurando julgamento extra petita. 
5. Impõe-se a redução da verba alimentar para atender ao critério do binômio possibilidade 
x necessidade. 6. Recurso parcialmente provido. 
(TJ-DF 20170610035627 - Segredo de Justiça 0003478-36.2017.8.07.0006, Relator: 
JOSAPHA FRANCISCO DOS SANTOS, Data de Julgamento: 13/03/2019, 5ª TURMA CÍVEL, 
Data de Publicação: Publicado no DJE : 20/03/2019 . Pág.: 294/300); (grifo nosso). 
c) DIREITO DE FAMÍLIA. GUARDA. PREFERÊNCIA LEGAL PELA FORMA 
COMPARTILHADA. PRESERVAÇÃO DO CONTRADITÓRIO E DA COMPETÊNCIA DO 
JUÍZO DE ORIGEM NA FIXAÇÃO DOS TERMOS EM QUE ELA SERÁ DEFINIDA. PENSÃO 
À EX-CONSORTE. MINORAÇÃO DO VALOR FIXADO NA ORIGEM. ALIMENTOS AO 
FILHO COMUM. REDUÇÃO DO VALOR ARBITRADO. OBSERVÂNCIA DO TRINÔMIO 
NECESSIDADE, DISPONIBILIDADE, PROPORCIONALIDADE. "A guarda compartilhada 
é o ideal a ser buscado no exercício do Poder Familiar entre pais separados, mesmo que 
demandem deles reestruturações, concessões e adequações diversas, para que seus filhos 
possam usufruir, durante sua formação, do ideal psicológico de duplo referencial." (REsp 
1428596/RS, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 3.6.2014) Os companheiros podem pedir uns aos 
outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição 
social, devendo-se considerar para a fixação da verba alimentar a relação de dependência 
econômica existente, bem como as possibilidades de reingresso no mercado de trabalho. O 
arbitramento dos alimentos a filho menor deve ser feito em consonância com o disposto no 
art. 1.694, parágrafo único, do Código Civil. Do ponto de vista da necessidade do 
alimentando, deve-se atentar ao disposto no art. 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Em relação à disponibilidade, deve-se observar a proporcionalidade entre os pagamentos 
pelos pais, conforme sua capacidade econômica, sendo relevante observar que quem exerce 
a guarda presta alimentos in natura (fornecendo, por exemplo, moradia, alimentação e 
transporte). (TJ-SC - AI: 40315455020188240000 Capital 4031545-50.2018.8.24.0000, 
Relator: Sebastião César Evangelista, Data de Julgamento: 04/04/2019, Segunda Câmara de 
Direito Civil) 
d) DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE GUARDA UNILATERAL E ALIMENTOS MOVIDA 
EM FACE DO GENITOR. Interlocutório que deferiu a guarda da filha à mãe e fixou alimentos 
provisórios no valor de 47,17% (quarenta e sete inteiros e dezessete centésimos por cento) de 
um salário mínimo. Insurgência do réu. Pretendida a concessão da guarda compartilhada e 
o afastamento da obrigação alimentar. Pleito subsidiário de minoração do encargo. Juízo de 
retratação que deliberou sobre a guarda da infante, fixando-a sob a forma compartilhada, 
bem como reduziu o valor da pensão alimentícia para 30% (trinta por cento) do salário 
mínimo em favor da infante. Perda do objeto. Extinção do procedimento recursal. (TJ-SC - 
AI: 40020623820198240000 Capital 4002062-38.2019.8.24.0000, Relator: Marcus Tulio 
Sartorato, Data de Julgamento: 09/04/2019, Terceira Câmara de Direito Civil); (grifo nosso) 
e) APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO DE FAMÍLIA. ALIMENTOS. BINÔMIO 
POSSIBILIDADE/NECESSIDADE. FILHAS MENORES. MAJORAÇÃO OU REDUÇÃO. 
INVIABILIDADE. ALIMENTOS COMPENSATÓRIOS. EX- CÔNJUGE. MANUTENÇÃO. 
GUARDA COMPARTILHADA. MELHOR INTERESSE DO MENOR. RECURSOS 
CONHECIDOS E DESPROVIDOS. 1. O valor de 5 (cinco) salários mínimos para cada menor 
fixado na sentença, a título de prestação alimentar, mostrou-se condizente com os parâmetros 
jurisprudenciais, a atual situação financeira do devedor e às necessidades das menores em 
idade escolar. 2. Os alimentos compensatórios pagos a partir da publicação da sentença, 
somados aos provisórios adimplidos ao longo da demanda, perfazem o período de 4 (quatro) 
anos. Esse lapso, aliado à potencialidade laboral da ré, é suficiente para o rompimento do 
nexo de dependência financeira entre as partes. 3. O objetivo das Leis 11.698/2008 e 
13.058/2014, que alteraram o § 2º do art. 1584 do CC, foi o de estabelecer a guarda 
compartilhada como a regra no direito brasileiro, calcadas na premissa de que ambos os pais 
têm igual direito de exercer a guarda dos filhos menores e que esseexercício seria saudável 
à sua formação. 4. O compartilhamento da guarda visa preservar o melhor interesse da 
criança e do adolescente, nos termos do artigo 227 da Constituição Federal e do artigo 1º da 
Lei 8.069/90. Dessa forma, é aplicada independentemente de concordância entre os 
genitores, resguardado o pleno desenvolvimento do infante. 5. Se a moldura fática apurada e 
o parecer técnico pelo Serviço Psicossocial revelam que a guarda compartilhada é de fato a 
melhor medida para atender o interesse da criança, não serão pequenas alterações ou 
desavenças entre os genitores que privarão as filhas de alcançar a melhor condição para sua 
formação e desenvolvimento afetivo. 6. RECURSOS CONHECIDOS E DESPROVIDOS. (TJ-
DF 20160110869015 - Segredo de Justiça 0012631-97.2016.8.07.0016, Relator: LUÍS 
GUSTAVO B. DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 13/03/2019, 4ª TURMA CÍVEL, Data de 
Publicação: Publicado no DJE: 22/03/2019. Pág.: 254/256); (grifo nosso). 
Percebe-se que as decisões supramencionadas apontam para a guarda compartilhada como 
regra, em consonância com o melhor interesse da criança. Nota-se que uma decisão teve o 
subsídio do parecer técnico psicossocial, mesmo os genitores com desarmonias e contendas, 
ponderou-se no melhor interesse e no desenvolvimento psicólogo e afetivo, com duplo 
referencial. Tendo em vista as decisões supracitadas, os alimentos foram garantidos e aplicadas 
em cada caso concreto e especificidades. 
Todavia, verifica-se decisões que reconhece a guarda compartilhada como regra, no entanto em 
face de conflitos entre os genitores estabelecem a guarda unilateral, pôr entenderem que a 
relação conflituosa fere o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente, quais 
sejam: 
a) APELAÇÃO. AÇÃO DE GUARDA. COMPARTILHADA. REGULAMENTAÇÃO DE 
VISITAS. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA CITRA PETITA. I - A r. sentença 
é citra petita, pois o pleito de regulamentação de visitas decorre logicamente da pretensão de 
guarda da criança, não havendo empecilho para o seu exame. Pedido analisado pelo Tribunal, 
art. 1.013, §3º, inc. III, do CPC. II - A guarda compartilhada, arts. 1.583 e 1.584 do Código 
Civil, deve ser a regra e o ideal a ser alcançado. No entanto, a custódia física conjunta dos 
genitores não pode ser deferida em detrimento do melhor interesse da criança, pois 
pressupõe a divisão de responsabilidades, o que se torna impossível quando os pais vivem 
em intenso conflito, não possuem diálogo saudável, além do que a criança está residindo 
com sua genitora em outro Estado. Mantida a guarda unilateral da mãe. III - A criança 
sempre conviveu com o genitor e respectivos familiares e, devido à sua mudança para 
Rondonópolis/MT em dezembro/2017, é importante que ela passe períodos com o pai, de modo 
a preservar os laços afetivos, em benefício do seu desenvolvimento psíquico e emocional. 
Acolhido parcialmente o pedido de regulamentação das visitas. IV - Apelação parcialmente 
provida. (TJ-DF 20160310114056 - Segredo de Justiça 0011139-12.2016.8.07.0003, Relator: 
VERA ANDRIGHI, Data de Julgamento: 06/02/2019, 6ª TURMA CÍVEL, Data de Publicação: 
Publicado no DJE : 12/02/2019 . Pág.: 981/985); (grifo nosso). 
b) AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FAMÍLIA. GUARDA 
COMPARTILHADA. MELHOR INTERESSE DA MENOR. IMPOSSIBILIDADE. 
REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO 
DESPROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça entende que a guarda compartilhada 
deve ser instituída independentemente da vontade dos genitores ou de acordo; contudo, o 
instituto não deve prevalecer quando sua adoção seja passível de gerar efeitos ainda mais 
negativos ao já instalado conflito, potencializando-o e colocando em risco o interesse da 
criança. 2. O Tribunal de origem, analisando atentamente o contexto fático-probatório dos 
autos e considerando o interesse da menor, concluiu pela inviabilidade da guarda 
compartilhada. Assim, a pretensão recursal demandaria o reexame do acervo fático-
probatório, o que é inviável em sede de recurso especial, conforme dispõe a Súmula 7/STJ. 3. 
Impossível conhecer da alegada divergência interpretativa, pois a incidência da Súmula 7 do 
STJ na questão controversa apresentada é, por consequência, óbice também para a análise do 
apontado dissídio, o que impede o conhecimento do recurso pela alínea c do permissivo 
constitucional. 4. Agravo interno desprovido. (STJ - AgInt no AREsp: 1355506 SP 
2018/0222423-2, Relator: Ministro RAUL ARAÚJO, Data de Julgamento: 12/02/2019, T4 - 
QUARTA TURMA, Data de Publicação: REPDJe 26/02/2019 DJe 25/02/2019) 
c) APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE GUARDA, CUMULADA COM 
EXONERAÇÃO/REDUÇÃO DE ALIMENTOS. FILHO MENOR DE IDADE. GUARDA 
COMPARTILHADA. DESCABIMENTO. REDUÇÃO DO ENCARGO ALIMENTAR. 
INVIABILIDADE NO CASO CONCRETO. ANÁLISE DO BINOMIO NECESSIDADE-
POSSIBILIDADE. 1. A guarda compartilhada deve ser deferida sempre que demonstrada 
sua conveniência em prol dos interesses do filho menor, exigindo-se, para tanto, harmonia 
entre os genitores, mesmo na separação, e real disposição em compartilhar a guarda como 
medida eficaz e necessária à formação da prole, com vistas a sua adaptação à separação 
com o mínimo de prejuízo. A presença de conflitos entre os genitores inviabiliza o 
estabelecimento da guarda compartilhada na situação em exame, por não atender ao 
melhor interesse da criança, impondo-se manter a guarda unilateral deferida à genitora, 
assim como o arranjo de visitação paterna estabelecido no grau de origem. 2. Para que a 
obrigação alimentar seja minorada é necessário venham aos autos elementos suficientes de 
convicção a justificar a necessidade de redefinição do quantum. Caso concreto em que o 
alimentante não comprovou alteração do binômio alimentar desde a instituição do encargo, no 
ano de 2014, nada trazendo ao feito nesse sentido. Sentença confirmada. APELO 
DESPROVIDO.... (Apelação Cível Nº 70080063431, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça 
do RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros, Julgado em 27/03/2019). 
Nota-se que o entendimento das jurisprudências supracitadas demandam que guarda 
compartilhada deixou de ser facultativa para ser regra impositiva, assim deve ser instituída 
independente da vontade dos genitores ou de acordo, no entanto, quando houver efeitos 
negativos instalados por meio de conflitos que potencializam o riscos do melhor interesse da 
criança, o instituto não deve prevalecer. 
Outrossim, verificam-se posicionamentos em que a guarda compartilhada não consiste na 
possibilidade em transformar o filho em objeto, que fica à disposição de cada genitor por um 
determinado período, já que o instituto visa garantir a corresponsabilidade parental, 
continuidade e manutenção dos vínculos com a participação dos pais na formação, educação e 
desenvolvimento do filho. 
Para Maria Berenice Dias (2017, p. 550) compartilhar a guarda de um filho diz muito mais com 
a garantia de que ele terá pais igualmente engajados no atendimento aos deveres inerentes ao 
poder familiar, deve ser tomada como postura de que mãe e pai são igualmente importantes 
para os filhos de qualquer idade, essas relações devem ser preservadas para a garantia de que o 
adequado desenvolvimento fisiopsíquico das crianças ou adolescentes envolvidos venha a 
ocorrer. 
4. DOS ALIMENTOS 
Para Maria Helena Diniz (2012, p. 1251) os pais separados judicialmente e os divorciados 
deverão cooperar para a criação e educação dos filhos, na proporção dos ser recursos, ambos 
tem o dever jurídico alimentar em relação a prole, proporcionalmente a seus recursos 
econômicos, logo o quantum da verba alimentícia terá por parâmetro a necessidade dos 
alimentandos e a possibilidade econômica de ambos os genitores. 
Já Carlos Roberto Gonçalves (2018, p.497) faz menção a definição de alimentos de Orlando 
Gomes, qual seja: são prestações para satisfação das necessidades vitais de quem não pode 
provê-las por si. Ainda, pontua que alimentos não se limita ao necessário para o sustento e a 
obrigação deprestá-los, como também o necessário para a manutenção da condição social e 
moral de alimentando. 
Nesse sentindo, os alimentos abarcam o sustento, vestuário, habitação, assistência médica, 
instrução, educação e lazer. De acordo com os seguintes Artigos do Código Civil: 
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos 
de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para 
atender às necessidades de sua educação. 
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos 
recursos da pessoa obrigada. 
Art. 1.703. Para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão 
na proporção de seus recursos. 
Assevera Carlos Roberto Gonçalves (2018, p.503) que somente os alimentos legais ou legítimos 
pertencem ao direito de família, assim cita a prisão civil pelo não pagamento da dívida de 
alimentos (Art. 5º, LXVII), limitando-se a decretação nos casos previstos nos Art. 1.694 
supracitado e 1.566, III. 
Nesta seara, nota-se o artigo 528, § 7º, do Código de Processo Civil, qual seja: 
Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou 
de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará 
intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou 
justificar a impossibilidade de efetuá-lo. 
· § 7º O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até as 
3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do 
processo. 
Por outro lado, Rolf Madaleno (2018, p. 333) aduz que na doutrina apresenta uma diferença 
entre os conceitos de dever (atrelado ao poder familiar com vínculo no parentesco das pessoas 
menores e incapazes) e de obrigação alimentar (figuram parentes mais distantes, como avós e 
irmãos e os filhos maiores e capazes fora do poder familiar). 
No entendimento da Maria Berenice Dias (2017, p. 583) o dever deriva da solidariedade 
familiar existentes entre os cônjuges, companheiros e demais parentes em linha reta e colateral, 
tem natureza assistencial, sendo necessária a demonstração da necessidade. A obrigação 
alimentar decorre do poder familiar, sendo ilimitada, há presunção da necessidade do credor, 
que não precisa prová-las. Uma vez cessado o poder familiar, pela maioridade ou emancipação, 
finaliza o ciclo do dever de sustento e inicia o vínculo da obrigação alimentar. 
Nesse sentido, o Código Civil nos termos do Art. Art. 1.566, no que concerne aos deveres de 
ambos os cônjuges: III - mútua assistência; e, IV - sustento, guarda e educação dos filhos; 
assim como, o Art. 1.568. Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens 
e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos, qualquer 
que seja o regime patrimonial. 
Em tese, Carlos Roberto Gonçalves (2018, p. 499, 502, 503 e 506), pontua os alimentos quanto 
a natureza (naturais, civis e compensatórios); quanto a causa jurídica (legais ou legítimos, 
voluntários e indenizatórios); quanto sua finalidade (definitivos, regulares, provisórios, 
provisionais, e transitórios); e, quanto ao momento em que são reclamados (pretéritos, atuais e 
futuros). O autor, ainda, aduz que no direito brasileiro só admite os alimentos atuais e futuros, 
já os pretéritos não são devidos, malgrado, este último não se confunde com as prestações 
pretéritas que são fixadas na sentença ou acordo. 
4.1 DAS DECISÕES DE GUARDA COMPARTILHADA COMINADAS COM 
ALIMENTOS 
Nas decisões mencionadas anteriormente as questões pertinentes aos alimentos foram 
garantidas, em algumas decisões foram revisadas e em outras mantidas o quantum em 
consonância com a necessidade, possibilidade e proporcionalidade. 
Não obstante, Rolf Madaleno (2018, p. 461), apresenta o Agravo Interno n. 70062253836 do 
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que recusou o pedido de alimentos de uma mãe de 
uma criança em situação de guarda compartilhada, entendeu-se que não caberia as despesas 
extraordinárias da criança, pois ambos os pais exercem atividades laborativa, devendo cada qual 
arcar com as despesas. Ainda, o aludido doutrinador, pontua a Apelação Civil n. 
1.0231.12.007549-5/001 do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que reduziu os alimentos 
fixados em sentença por decorrência da guarda compartilhada, cuja permanência da criança 
ficaria a cada 15 (quinze) dias com os genitores. 
Para Maria Berenice Dias (2017, p. 552 e 555) o regime de compartilhamento não se conjectura 
na obrigação alimentar, já que as despesas do alimentando devem ser divididas entre ambos os 
pais, os alimentos podem ser buscados por meio judicial. Ademais, a concessão de guarda 
compartilhada não subtrai a obrigação alimentar. 
Verifica-se, portanto, o Enunciado 607 do CJF: a guarda compartilhada não implica ausência 
de pagamento de pensão alimentícia. Assim como abarca como justificativa: São duas 
situações distintas: guarda compartilhada refere-se às diretrizes de criação e educação do 
menor de forma geral, ao passo que a pensão alimentícia decorre da necessidade x 
possibilidade x probabilidade. 
5. CONCLUSÃO 
Nota-se o avanço no Direito de Família no que concerne a guarda compartilhada. Percebe-se 
que os doutrinadores destacam o melhor interesse da criança e do adolescente, assim como os 
benefícios para os filhos, sobretudo na manutenção dos vínculos de forma saudável e salutar, 
sobretudo nos laços de afetividade em detrimento dos efeitos do processo de divórcio/separação 
ou dissolução da união estável. 
Por outro lado, pondera-se que não há lugar para esse instituto quando houver relações 
conflituosas entre os genitores, podendo ser prejudicial ao desenvolvimento biopsicossocial da 
criança e do adolescente. 
Desta forma, a guarda compartilhada de forma consensual está atrelada a estabilidade 
emocional dos genitores, a responsabilidade paterna e materna e igualdade em face dos direitos 
e responsabilidade parentais. 
Por conseguinte, cabe ao magistrado estabelecer atribuições e definir os períodos de 
convivência, com subsídio de parecer técnico da equipe multidisciplinar, em caso de hipótese 
de a guarda compartilhada ser determinada judicialmente. 
No estudo em tela, nota-se a questão dos alimentos aplicada em cada caso concreto, estão 
atreladas as situações em que o magistrado estabelece o quantum de acordo com as condições 
de necessidade, possibilidades e proporcionalidade de ambos os pais. 
Por fim, verifica-se que na maioria das decisões jurisprudenciais a fixação da Guarda 
Compartilhada cumulada com a fixação dos alimentos, considera-se o melhor interesse da 
criança, a moradia base e de referência, as atividades laborativas dos pais, seus proventos, 
tempo de convivência equilibrado, divisão de tarefas e funções na qualidade dos afetos e 
cuidados, assim como a divisão do ônus do poder familiar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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