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A MORTE INVENTADA - D FAMILIA

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Universidade Católica do Salvador
 
 
 
 
 
 
 
 
EVILLYN BORGES RIBEIRO FERREIRA
 
 	
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO “A MORTE INVENTADA”
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR
2023.1
 
 
 
EVILLYN BORGES RIBEIRO FERREIRA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO “A MORTE INVENTADA”
 
 
 
 
 
Este artigo, apresentado à disciplina Direito Civil VI - Família, do Eixo de Formação Básico da Universidade Católica do Salvador, como requisito parcial de avaliação da disciplina Direito Civil VI - Família
 
Docente: Nagila Maria Sales Brito
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR
2023.1
O documentário “A morte inventada” reflete uma realidade iminente referente a casos em que os filhos foram vítimas dos próprios genitores, que ceifaram o seu direito de convivência com os progenitores após o divórcio, evidenciando como o poder judiciário interfere nesse cenário de alienação parental e quais as consequências desse mecanismo.
A "alienação parental" refere-se a um fenômeno em que uma criança ou adolescente é manipulado emocionalmente de forma negativa por um dos pais para se afastar do outro progenitor. Essa situação pode resultar em sérios problemas para a criança, como confusão emocional, sentimentos de lealdade dividida e dificuldades de relacionamento, além das consequências legais. A manipulação geralmente ocorre em situações de conflito pós-divórcio ou separação, onde um dos pais busca vingança ou tenta controlar a outra parte por meio da criança, o genitor alienador pode realizar uma série de ações para alcançar seus objetivos, conforme evidenciado no filme aqui versado.
Dessas ações promovidas a fim de alcançar o objetivo do genitor frustrado, temos a difamação, em que o alienador pode difamar a imagem do outro genitor, fazendo comentários depreciativos sobre sua personalidade, aparência, habilidades parentais ou estilo de vida, a fim de criar uma visão negativa na mente da criança; a restrição de contato, quando o genitor opta por impedir ou dificultar o contato entre a criança e o genitor alienado, seja através de recusas sistemáticas de visitas, restrições de comunicação, mudanças frequentes nos horários de visita ou mesmo ocultando informações importantes sobre o outro pai e até mesmo a manipulação emocional, tentando afligir o vínculo emocional entre a criança e o genitor alienado, fazendo com que ela se sinta culpada por amar ou desejar estar com o outro pai. Isso pode ser feito por meio de chantagem emocional, ameaças sutis ou mesmo recompensas por rejeitar o genitor alienado.
Além dos comportamentos supracitados, cabe ainda ressaltar o mais grave deles, a falsa acusação de abuso, cujo alienante pode fazer falsas acusações de abuso físico, sexual ou emocional contra o genitor alienado, buscando afastar a criança do outro pai e ganhar vantagem no sistema legal, afinal, é quase que unânime a concessão de tutela de urgência proibindo qualquer contato entre filho e pai ou mãe nesses casos. Não restando qualquer saída para o acusado, senão aguardar que todo o trâmite processual ocorra e que a verdade seja exposta, tentando assim recuperar o tempo perdido com seu ascendente, o que raramente acontece. 
É importante ressaltar que a alienação parental é considerada prejudicial e contraproducente para o desenvolvimento saudável da criança. Em muitos países, inclusive no Brasil, existem leis e sistemas judiciais que buscam prevenir e combater esse tipo de comportamento, garantindo o bem-estar dos filhos envolvidos em casos de divórcio ou separação. 
Em 2010, foi sancionada a Lei n. 12.318, que versa sobre a alienação parental, visando proteger o direito fundamental da criança ou adolescente de manter uma boa convivência familiar, cabendo inclusive ao juiz a possibilidade de implementar medidas provisórias e até mesmo perícia psicológica ou biopsicossocial, conforme art. 5º do referido diploma. Ademais, para maior proteção do progênito, profissionais como psicólogos, assistentes sociais e advogados especializados em direito familiar podem desempenhar um papel fundamental na identificação e abordagem da alienação parental, portanto, faz-se evidente que para a solução dessa problemática, é necessário um trabalho em conjunto, a começar dentro de casa.

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