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UNIDADE 4 DIREITO FAMILIA

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UNIDADE 4 DIREITO FAMILIA – 
GUARDA, ALIMENTOS, INSTITUTOS PROTETIVOS E A ADOÇÃO
Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores.
Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade.
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo.
Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos.
Art. 1.633. O filho, não reconhecido pelo pai, fica sob poder familiar exclusivo da mãe; se a mãe não for conhecida ou capaz de exercê-lo, dar-se-á tutor ao menor.
EXERCÍCIOS DO AVA
1- Carolina e Marcos foram casados por cinco anos. Do relacionamento nasceu Maria Flor que hoje conta com três anos. No último semestre o casal começou a se desentender e acabou por se separar em 23 de abril de 2018. De lá para cá Carolina e Marcos tentam manter as atribuições decorrentes do poder familiar em relação à sua filha.
Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta corretamente as características do poder familiar: 
c. Conceder ou negar aos filhos consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município. Correto
2- “A joint custody surgiu na Inglaterra no início dos anos 1970. Em 1976, foi adotada pelo ordenamento jurídico francês, depois nos EUA e Canadá, e assim foi se espalhando pelo mundo, até chegar ao Brasil. Uma das formas de se quebrar a resistência, e aceitarem a obrigatoriedade do compartilhamento da guarda, foi estabelecer a residência fixa na casa de um dos pais, o que significa na casa da mãe na quase totalidade dos casos.” (Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-abr-22/processo-familiar-guarda-compartilhada-filho-nao-ou-outro-ambos Acesso em: 10/08/2018).
De acordo com as informações apresentadas a seguir, faça a associação dos conceitos contidos na coluna A com seus respectivos nomes na coluna B.
Assinale a alternativa que apresenta a associação correta. a. I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1. Correto
I - É a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua. = 4-guarda unilateral
II - É a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns = 3-guarda compartilhada
III - É aquela em que haverá um revezamento da guarda, cabendo durante um período à mãe e no outro ao pai. = 2-guarda alternada
IV - É o tipo de guarda no qual a criança se mantém em casa sendo que os pais é que irão se revezar na permanência com o menor. = 1- nidação
3- “Foi na França que surgiu a primeira lei sobre guarda compartilhada. O termo “guarda” apesar de substituído pelo termo “autoridade parental” ainda possuía o mesmo significado, só foi realçada, na denominação, a autoridade competente aos pais. Neste país, caso o casal se separe, a guarda é exercida por um dos pais, possibilitando ao outro o direito de visitas, ou compartilhada, por ambos.
A guarda compartilhada nos Estados Unidos foi amplamente aceita devido á série de benefícios que ela propõe, como autoestima, melhor adaptação, melhor desenvolvimento, etc. Entende-se que com esse novo modelo de guarda obriga os pais a se entenderem melhor, inclusive é proporcionado aospais em alguns Estados americanos programas de educação que os ajudam a enfrentar esse novo sistema.
Em Portugal é usada a denominação de “guarda conjunta”, mas também possui o mesmo significado. Os tribunais portugueses já utilizavam mesmo antes de existir uma legislação específica, que só foi efetivada em 1999 no Código Civil de Portugal. Na cidade de Lisboa existe uma instituição chamada “Associação Pais Para Sempre” que tem como finalidade assegurar às crianças e seus pais o contato entre eles e o restante da família.
Na Alemanha, até 1992 vigorava a lei de que a guarda era estipulada com base na escolha do filho, predominando, assim, a guarda unilateral. Porém, tal lei foi julgada inconstitucional pela Corte Institucional, considerando que o Estado estava interferindo na relação parental, mesmo os pais sendo capazes e estando dispostos à guarda conjunta.
A legislação argentina tem como regra a guarda compartilhada, sendo destinado ao pai e a mãe a responsabilidade conjunta, sendo casados ou não
Já no Canadá este modelo de guarda só é deferido caso seja a opção dos pais, apesar de os juízes os orientarem que a compartilhada é mais benéfica para todos. A única exceção quanto à preferência deste modelo é quando há um pedido conjunto das partes, pois não há fundamento em insistir para um pai colaborar na guarda quando ele não tem interesse.” (Disponível em: http://www.ibdfam.org.br/_img/artigos/Guarda%20compartilhada%2006_06_2012.pdf Acesso em: 10/08/2018).
No que tange a guarda, complete as lacunas da sentença a seguir:
Quando ____________ acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ________________ aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que _____________ a guarda do menor.
. não houver/ ambos os genitores/ não deseja. Correto 
GUARDA, ALIMENTOS, INSTITUTOS PROTETIVOS E A ADOÇÃO - Da Filiação Socioafetiva
O Código Civil de 2002, foi omisso com relação a filiação socioafetiva, tratando apenas da filiação biológica, nada se pronunciando a respeito da afetividade que é a principal relação que une pais e filhos.
Parte da doutrina pátria, bem como da jurisprudência reconhece a multiparentalidade, como se pode perceber em acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo que reconheceu a maternidade socioafetiva, mas preservando a maternidade biológica, in verbis:
“(...) Enteado criado como filho desde dois anos de idade. Filiação socioafetiva que tem amparo no art. 1593 do Código Civil e decorre da posse do estado de filho, fruto de longa e estável convivência, aliado ao afeto e considerações mútuas, e sua manifestação pública, de forma a não deixar dúvida, a quem não conhece, de que se trata de parentes. A formação da família moderna não consangüínea tem sua base na afetividade e nos princípio da dignidade da pessoa humana e da solidariedade (...)” (TJSP, Apelação n. 0006422-26.2011.8.26.0286, 1ª Câmara de Direito Privado, Itu, Rel. Des. Alcides Leopoldo e Silva Junior, j. 14.08.2012).
Portanto, trata-se de um assunto polêmico que deveria ter sido previsto pelo legislador, uma vez que a relação afetiva surge de uma convivência diária, do cuidado e do carinho, unida pelo mais puro sentimento, incondicionado e totalmente voluntário.
Assim como ensinam Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald[11], a filiação socioafetiva não está fundamentada no nascimento (fator biológico), mas tão somente em ato de vontade, concretizada, cotidianamente, no tratamento e na relação em público, ou seja, é aquela filiação que se origina a partir de um respeito mútuo, de um tratamento recíproco entre pai e filho. É aquela que decorre da convivência cotidiana, uma construção habitual, não decorrendo da prática de um único ato.
Assim dispõem os mesmos autores[12]:
“(...) É o afeto representado rotineiramente, por dividir conversas e projetos de vida, repartir carinho, conquistas, esperanças e preocupações, mostrar caminhos, ensinar e aprender, concomitantemente.(...)”
Para Paulo Luiz Netto Lobo[13]:
“A afetividade é construção cultural, que se dá na convivência, sem interesses materiais, que apenas secundariamente emergem quando ela se extingue. Revela-se em ambiente de solidariedade e responsabilidade. Como todo princípio, ostenta fraca densidade semântica, que se determina pela mediação concretizadora do intérprete, ante cada situação real. Pode ser assim traduzido: onde houver uma relação ou comunidade unidas por laços de afetividade, sendo estes suas causas originária e final, haverá família.
A afetividade é necessariamentepresumida nas relações entre pais e filhos, ainda que na realidade da vida seja malferida, porque esse tipo de parentesco jamais se estingue.”
 Ensina o mesmo autor que os tipos de entidades familiares contidos na Constituição Federal não encerram o numerus clausus,pois as entidades familiares que atendem aos requisitos da estabilidade, ostensibilidade e afetividade estão protegidas pela Carta Magna, tendo seus efeitos tutelados pelo direito de família, porém nunca pelo direito das obrigações. Alega que são violados os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, no que se refere às interpretações que excluam as demais entidades familiares a tutela constitucional ou assegurem tutela dos efeitos jurídicos no âmbito do direito das obrigações.
QUESTÃO DE AULA: Uma pessoa de idade avançada e viúva, que não possui bens, nem mais podendo prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, tem como únicos parentes um primo e um sobrinho neto, ambos em excelentes condições financeiras. Nesse caso, necessitando alimentos, Não tem direito de exigi-los de qualquer deles. 
EXERCICIOS DO AVA 
1- “O direito a alimentos visa assegurar a sobrevivência e o desenvolvimento do indivíduo e, também, o mais importante dos direitos humanos: o Direito à vida. Para a realização desse direito, o Estado deve usar de todos os seus meios e instrumentos, sob pena de falhar em seus objetivos fundamentais, quais sejam: a construção de uma sociedade justa e solidária; a redução das desigualdades sociais; e a promoção do bem de todos.” (Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/432/r140-20.pdf?sequence=4 Acesso em: 10/08/2018).
Tomando como referência a Lei de Alimentos, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso: e. V – F – F – V. Correto
( ) Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
( ) O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e não extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
( ) Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos irmãos, assim germanos como bilaterais.
( ) Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.
2- “... o alienador, como todo abusador, é um ladrão da infância, que utiliza a inocência da criança para atacar o outro. A inocência e a infância, uma vez roubadas, não podem mais ser devolvidas.” (TRINDADE, José. Síndrome da Alienação Parental. In: DIAS, Maria Berenice (Coord.). Incesto e alienação parental: realidades que a justiça insiste em não ver. São Paulo: RT, 2008, p. 111).
Com base na Lei de Alienação Parental, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I. Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão.
PORQUE
II. Alienação parental é a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Correto: CORRIGIDO PELO AVA
3- “O conceito de guarda surge de um valor maior protegido, que é o bem-estar, a preservação do menor enquanto ser em potencial, que deve ser educado, e sustentado, para atingir a maioridade com completa saúde física e mental, capacitação educacional, e entendimento social, de forma a atender o princípio fundamental de ser sujeito de uma vida digna, fundamento do próprio Estado de Direito insculpido em nossa Carta ( CF, art. 1º, III).” Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
I. Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda unilateral, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor.
II. Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar, que deverá visar à divisão equilibrada do tempo com o pai e com a mãe. 
III. O descumprimento imotivado de cláusula de guarda unilateral ou compartilhada poderá implicar sua revogação.
IV. Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, encaminhará o menor a uma entidade de assistência à desamparados.
V. Qualquer estabelecimento público ou privado é obrigado a prestar informações a qualquer dos genitores sobre os filhos destes, sob pena de multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia pelo não atendimento da solicitação.
As afirmativas II e V estão corretas. Correto 
SEÇÃO 2 
GUARDA, ALIMENTOS, INSTITUTOS PROTETIVOS E A ADOÇÃO
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
I - dirigir-lhes a criação e a educação; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014)
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014)
 Seção III
Da Suspensão e Extinção do Poder Familiar
Art. 1.635. Extingue-se o poder familiar:
I - pela morte dos pais ou do filho;
II - pela emancipação, nos termos do art. 5o, parágrafo único;
III - pela maioridade;
IV - pela adoção;
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638.
Art 1.636. O pai ou a mãe que contrai novas núpcias, ou estabelece união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos ao poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo cônjuge ou companheiro.
Parágrafo único. Igual preceito ao estabelecido neste artigo aplica-se ao pai ou à mãe solteiros que casarem ou estabelecerem união estável.
Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendoalgum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.
Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;
II - deixar o filho em abandono;
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.
V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele que: (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
I – praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar: (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher; (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
b) estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão; (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
II – praticar contra filho, filha ou outro descendente: (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher; (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão. (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
AVA 
1- A obrigação alimentar se configura nas prestações asseguradas a uma pessoa com o objetivo de satisfazer as suas necessidades mínimas, como alimentação, saúde, vestuário, moradia, de modo que lhe seja garantida a manutenção de sua dignidade.
Nesse contexto, complete as lacunas da sentença a seguir:
Os parentes mais próximos ______________ a prestar alimentos uns aos outros, como também os cônjuges e companheiros uns aos outros. Na ausência de _______________, a obrigação de prestar alimentos recai sobre os _____________, guardando a ordem sucessória no qual os mais próximos excluem os mais remotos. Assim, na falta de descendentes e ascendentes, o pedido de alimentos pode ser estendido aos _____________, germanos ou unilaterais do _______________.
Agora, assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente:
estão obrigados/ ascendentes/ descendentes/ irmãos/ devedor.
2- Outro fato importante quanto aos alimentos é que eles podem atuar como condição compensatória. Isto é, esses alimentos são adimplidos por um lapso temporal pré-determinado em prestações periódicas por um cônjuge ao outro, quando há um divórcio, de modo a assegurar que um dos consortes possa manter sua subsistência que, em muitas situações, é prejudicada com fim do vínculo conjugal.
Nesse contexto, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas:
( ) Os alimentos gravídicos se referem ao direito da mulher gestante e do nascituro de os receberam do suposto pai, devendo os alimentos servirem para as despesas adicionais da gravidez, inclusive com o parto, assistência médica, psicológica, exames complementares, internações, medicamentos e outras despesas indispensáveis.
( ) Quando do nascimento do filho os alimentos serão convertidos em pensão alimentícia a favor da criança, sem necessidade que haja pronunciamento ou requerimento da parte.
( ) Temos os alimentos intuitu familiae, que são aqueles concedidos para toda a família, sem se mencionar as quotas de cada integrante do grupo familiar. Assim, quando um deles deixa de ser credor de alimentos, não há necessariamente uma divisão proporcional ao número de credores remanescentes, ficando sua parte em prol do grupo que ainda continua na condição de credores da pensão alimentícia. Ressalta-se que não há norma jurídica que ampare a fixação de alimentos nessa condição, pois é um tema de origem doutrinária, em plena consonância do princípio do melhor interesse do menor.
( ) Quanto à extensão : definitivos, determinado por sentença ou acordo; provisórios, fixados em ação de alimentos; alimentos provisionais, fixados em outras ações que não seguem o rito especial e transitórios, fixado por determinado período de tempo.
( ) Quanto a finalidade: podem ser civis, visando à manutenção do status como antes e alimentos naturais, o que visa somente o indispensável à sobrevivência da pessoa.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: V – V – V – F – F.
3- Os alimentos podem também ser classificados quanto às suas fontes, extensão, quanto ao tempo, à forma de pagamento, quanto a finalidade, havendo nisso grande importância para fundamentação jurídica.
 
Nesse contexto, faça a associação da coluna A com a coluna B:
 
COLUNA A
COLUNA B
I.Quanto às fontes.
1.Podem ser civis, visando à manutenção do status como antes e alimentos naturais, o que visa somente o indispensável à sobrevivência da pessoa.
II.Quanto à extensão.
2.Podem ser pretéritos, ficam no passado e que não podem mais ser exigidos; presentes, são exigidos no momento, na atualidade da obrigação alimentar e futuros, os que vencem no curso da ação.
 
III.Quanto à finalidade.
3.Próprio ou in natura, adimplidos por intermédio de fornecimento de alimentação, hospedagem, escola e impróprios, adimplidos mediante pensão determinado pelo juiz.
IV.Quanto ao tempo.
4.Legais - os decorrentes da lei; convencionais - fixados por força de contrato, testamento ou legado e indenizatórios - os devidos por práticas de um ato ilícito.
V.Quanto à forma de pagamento.
5.Definitivos, determinado por sentença ou acordo; provisórios, fixados em ação de alimentos da Lei nº 5.478/1968; alimentos provisionais, fixados em outras ações que não seguem o rito especial e transitórios, fixado por determinado período de tempo. 
I – 4; II – 1; III – 5; IV – 2; V – 3. CORRIGIDO PELO AVA
GUARDA, ALIMENTOS, INSTITUTOS PROTETIVOS E A ADOÇÃO
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei 8.069/90) prioriza o bem-estar da criança e do adolescente e a sua proteção integral. Segundo o artigo 4º do ECA, é dever da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar o direito à vida, à educação, à profissionalização, ao esporte, ao lazer e a outros direitos inerentes à pessoa humana. Quando a família biológica não tem condições de assegurar esses direitos por doença, negligência, irresponsabilidade, dependência química ou quando a criança ou o adolescente são abandonados à sua própria sorte, o Poder Público deve intervir visando assegurar a proteção integral deles.
Para assegurar que a criança e o adolescente tenha essa proteção integral, bem como o direito à educação, ao lazer, à saúde entre outros direitos, o Poder Judiciário pode fornecer, desde que em conformidade com a lei, a guarda, a tutela e a adoção à pessoas capacitadas e dispostas a resguardar esses direitos. A guarda, a tutela e a adoção são as três formas de conceder uma família substituta à criança e ao adolescente. A família substituta é vista como uma exceção pelo ordenamento jurídico, afinal, segundo o art. 19 do ECA e o art. 227 da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/88), a criança e o adolescente deve ser criado no seio da família e apenas excepcionalmente em famílias substitutas.
De acordo com o §1º do art. 28 do ECA, a criança e o adolescentes precisam ser previamente ouvidos e a opinião delas a respeito da família substituta será considerada respeitando-se seu estágio de desenvolvimento e compreensão. Quando se tratar de maiores de 12 (doze) anos será necessário seu consentimento para inseri-las em famílias substitutas. Todas as medidas cabíveis serãotomadas a fim de evitar as consequências negativas decorrentes da medida.
Se tratando de criança e adolescente indígena ou proveniente de comunidade remanescente de quilombo, deverá ser observado o disposto no §6º do art. 28 do ECA.
QUESTÃO PÓS AULA: A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de: 
A. natureza patrimonial e negocial, não alcançando o direito ao voto, ao matrimônio e à sexualidade. 
AVA
1- Havendo modificação na capacidade econômico-financeira do alimentante, de modo que se torne impossível a ele suportar o encargo no momento, e se comprovando tal fato, é cabível uma ação de revisão de alimentos. Quando o alimentando completa a maioridade, ou ocorra as condições da emancipação voluntária ou legal, passa-se a existir a justificação para a exoneração dos alimentos. Quando o filho alcança a maioridade, é saudável fisicamente para prover seu próprio sustento, e não estuda, há a extinção do dever de alimentos.
 
Complete as lacunas da sentença a seguir:
 
A/O____________ é causa de cessação do dever de sustentar os filhos, admitindo a jurisprudência que a _____________ se estenda a partir de tal termo apenas nas hipóteses de ____________ ou _____________ do filho, ou, ainda, de custeio de seus estudos profissionalizantes, universitários ou preparatórios para estes, o que deve ser _____________ pelo favorecido.
Agora, assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente:
maioridade/ obrigação alimentar/ invalidez/ enfermidade/ comprovado. CORRIGIDO PELO AVA
2- Qualquer pessoa que tem a obrigação de pagar uma dívida e não a realiza, pode sofrer constrição de seus bens, como a penhora, para saldar o débito. Quanto à dívida de pensão alimentícia não seria diferente, sendo ainda, a única dívida na legislação brasileira que autoriza prisão civil por inadimplemento do débito.
 
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir:
I - A Constituição Federal autoriza a prisão civil do depositário infiel e do devedor de alimentos, contudo, em razão da ratificação pelo Brasil da Convenção Interamericana de Direito Humanos, conhecida como Pacto San José da Costa Rica, a prisão civil do devedor infiel é permitida.
II - Ações de alimentos tramitam sob o rito ordinário, contanto que tenha a prova pré-constituída da relação de parentesco, que pode ser uma certidão de nascimento ou casamento. Caso não exista a prova do parentesco, a ação seguirá o rito comum.
III - O credor da obrigação de alimentos pode, se preferir, utilizar o cumprimento de sentença que reconhece obrigação de pagar quantia certa contra devedor solvente.
IV - O regime previsto é fechado, porém separado dos presos comuns. Cumprida a pena, o devedor de alimentos não se exime do pagamento na forma convencional, com penhora de seus bens disponíveis, não podendo o devedor ser preso mais de uma vez, pelas mesmas prestações, podendo ser decretado sua prisão se não efetuar o pagamento das novas prestações alimentícia, que se forem vencendo.
V - Quando se trata do pedido de prisão, o devedor é intimado a pagar em três dias, prova que o fez, ou justificar sua impossibilidade de fazê-lo, sob pena de prisão. Quando do pedido de penhora, o devedor é intimando para pagar em 15 dias, sob pena de multa e penhora.
Agora, assinale a correta: Afirmativas III, IV e V estão corretas. CORRIGIDO PELO AVA
3- O direito protetivo previsto no Direito de Família, tutela e curatela, são institutos jurídicos com objetivos de proteção ao patrimônio de pessoa, denominados de direito assistencial.
Nesse contexto, assinale a alternativa correta:
A tutela poderá ser testamentária, mediante ato da última vontade dos pais. CORRIGIDO PELO AVA
U4 - Seção 3
GUARDA, ALIMENTOS, INSTITUTOS PROTETIVOS E A ADOÇÃO
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
I - dirigir-lhes a criação e a educação; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014)
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014)
 Seção III
Da Suspensão e Extinção do Poder Familiar
Art. 1.635. Extingue-se o poder familiar:
I - pela morte dos pais ou do filho;
II - pela emancipação, nos termos do art. 5o, parágrafo único;
III - pela maioridade;
IV - pela adoção;
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638.
Art 1.636. O pai ou a mãe que contrai novas núpcias, ou estabelece união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos ao poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo cônjuge ou companheiro.
Parágrafo único. Igual preceito ao estabelecido neste artigo aplica-se ao pai ou à mãe solteiros que casarem ou estabelecerem união estável.
Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.
Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;
II - deixar o filho em abandono;
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.
V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele que: (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
I – praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar: (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher; (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
b) estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão; (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
II – praticar contra filho, filha ou outro descendente: (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher; (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a dignidadesexual sujeito à pena de reclusão. (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
AVA 
1- Estabelece o §5º do artigo 227 da Constituição Federal que a adoção deve ser assistida pelo Poder Público, o qual, na forma da lei, estabelecerá casos e condições de sua efetivação; e, embora dite as regras para adoção por parte de estrangeiros, ressalta a disposição constitucional quanto ao seu caráter eminentemente institucional, adequando-se nesse contexto a manifestação feita por Carlos Roberto Gonçalves, quando aduz que “a adoção não mais estampa o caráter contratualista de outrora, como ato praticado entre adotante e adotando”, porque, ao contrário do passado, as regras aplicáveis à adoção, na atualidade, são ditadas pelo Poder Público. (MADALENO, Rolf, Manual de direito de família. – Rio de Janeiro: Forense, 017, p.205).
A respeito do instituto da adoção, assinale a alternativa correta: A adoção produz efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na hipótese de adoção póstuma. CORRIGIDO PELO AVA
2- Juliana é filha de Ana e de José. Porém, desde os 3 anos de idade conviveu com Antonio, marido de sua mãe, com quem manteve vinculo de afetividade. Quando Juliana tinha 19 anos, seu pai José faleceu e Antonio pretende adotá-la. Diante do exposto, o maior de 18 anos também pode ser adotado? Qual o juízo deve decidir a respeito?
3- O processo de adoção, se o adotado ainda for menor, terá seu tramite na Vara da Infância e Juventude, contudo, quando a adoção for de um maior de idade, seu tramite processual ocorrerá nas Varas de Família, com a intervenção do Ministério Público, por envolver estado de pessoa e a de ordem pública. Em se tratando de adoção de crianças e adolescentes com deficiência, como também de algum menor portador de doença crônica, o seu processo terá prioridade de tramitação judicial, conforme o § 9º, do art. 47 do ECA.
 
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso: V - V - F. 
 
( ) Com a finalização do processo de adoção ocorre a alteração do sobrenome do adotado, passando a constar no seu registro de nascimento os adotantes como pais e seus ascendentes como avôs, estendendo aos vínculos familiares, inclusive de afinidade.
( ) No que tange a adoção de criança e adolescente, pode ser alterado o prenome, sendo o desejo do adotado, caso seja a vontade do adotante, ele deverá respeitar a vontade do adotado, e, se já tiver completado 12 anos de idade, o consentimento do adotado deverá ser realizado em audiência, perante o juiz.
( ) O vínculo definitivo entre o adotado e o adotante se constitui por sentença judicial, inscrita no registro civil por mandado, devendo ser fornecida certidão, conforme as exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Guarda
Uma maneira de assegurar o direito à convivência familiar sem implicar necessariamente na destituição do poder familiar é através da guarda. Dessa forma, há a possibilidade de mantes o vínculo entre a criança e o adolescente e sua família de origem ao mesmo tempo que se mantém o instituto da guarda. A guarda em família substituta, ou guarda estatutária, é tratada no ECA nos arts. 33, 34 e 35 especificamente. Trata-se de manter, no recesso do lar, as crianças e os adolescentes, quando não emancipados, que se encontre em situações irregulares que podem apresentar riscos aos menores, uma dessas situações irregulares pode ser, por exemplo, a convivência da criança e do adolescente com dependentes de substâncias entorpecentes. Há também a guarda de filhos que se refere à proteção aos filhos após a ruptura matrimonial, da união estável, ou quando os genitores não vivem na mesma residência. Excepcionalmente, o Juiz poderá dispor da guarda de modo diverso do estabelecido em Lei desde que seja para necessário à criança e ao adolescente, ouvindo-se sempre o Ministério Público a respeito do assunto (Lei 6.515/77, art. 13). O juízo competente é o da infância e juventude quando os direitos tutelados pela CF/88 e pelo ECA são violados constituindo assim essa situação irregular. “Não estando os menores em situação irregular (art. 98, ECA), o pedido de guarda está afeto à Vara de Família.” (TJ/MS, Ccomp. 31.950-8, j. 16.2.93, Rel. Des. Frederico Farias Miranda apud Farias).
Em qualquer situação, privilegiam-se para a entrega da guarda primeiramente os parentes mais próximos da criança e do adolescente. Assim sendo, quando nenhum dos pais tiver condições de deter a guarda de seus filhos, primeiro observar-se-á os parentes próximos da criança que poderiam deter a guarda, como avós, tios e primos. Apenas na falta dessa possibilidade procurar-se-á uma família substituta que não tenha ligação com a criança. Essa medida tenta minimizar as dificuldades de adaptação da criança e do adolescente.
Nos casos de guarda de filhos, o poder familiar não estará intrinsicamente ligado a ela. Dessa forma, poderá haver o poder familiar daquele que não detém a guarda, afinal, a assistência moral e econômica aos filhos menores subsiste independente da desvinculação dos genitores. É o que acontece no caso de os pais não residirem no mesmo local e apesar de um deles deter a guarda, os dois são responsáveis pelo menor não emancipado. Ainda assim, caberá ao genitor que possui a guarda as decisões referentes à saúde e à educação dos filhos. Quando o detentor da guarda não estiver prestando total assistência à criança e ao adolescente, o outro genitor poderá requer em juízo a guarda para si. Assim sendo, a guarda é exercida por quem melhor atender os interesses da criança e do adolescente.
A assistência moral, material e educacional são obrigadas pela guarda. Ela regulariza a posse de fato. A guarda pode ser também deferida nos procedimentos de tutela e adoção liminar ou incidentalmente, desde que não se trate de adoção de estrangeiros.
A guarda poderá ser definitiva ou temporária. Será vista como definitiva quando o guardião deseja ter a criança ou o adolescente como membro da família substituta com todos os direitos e deveres advindos deste instituto. Nesse caso o menor não será considerado pupilo ou filho. A situação jurídica será assistencial, não gerando, portanto, futuros direitos sucessórios.
A guarda temporária é aquela que não é um fim em si mesmo. Atende a uma situação limitada por termo ou condição. Ao findar o termo ou a condição, a guarda findará também. Ela pode ser liminar regularizando a situação de posse de fato com vista a uma situação jurídica futura. E pode ser ainda incidental, regularizando a posse de fato, ou com vista a uma situação jurídica futura, em processos de tutela e de adoção. Quando a guarda é concedida provisoriamente, antes da adoção, pode prevenir situações perigosas quando o afastamento dos genitores tem caráter de urgência para a proteção da criança e do adolescente.
Através do instituto da guarda se evita a internação das crianças e dos adolescentes em entidades como meios de proteção. As crianças e os adolescentes ficam na condição de dependente para todos os fins e efeitos em direito. Ela poderá ser revogada pelo poder judicial a qualquer momento, mas apenas uma decisão judicial poderá revogar a guarda, objetivando o melhor para o menor. Dessa maneira, quando o detentor da guarda não zelar pelos fatores imprescindíveis para a formação do menor não emancipado, tais como, saúde, bem-estar, educação e seu desenvolvimento, a guarda poderá ser revogada pelo Poder Judiciário. O detentor da guarda terá o direito de opor-se à terceiros, inclusive aos pais da criança e do adolescente.
QUESTÃO PÓS AULA: Silvia, vítima de violência doméstica, sócia de seu marido, André, numa empresa de prestação de serviços e casada sob o regime comunhão parcial de bens, sem filhos e sem pais, revolveu instituir uma fundação para abrigar e proteger mulheres em situação de violência intrafamiliar e, para tanto, doou todas as quotas de sua participação na empresa. Em razão das agressões perpetradas pelo marido, Silvia veio a óbito 180 dias depois.
Diante da situação narrada, à luzda Lei Civil Brasileira, da doutrina e da jurisprudência, é correto afirmar que
no regime da comunhão parcial de bens, não existindo bens particulares, o marido não é herdeiro e a doação é válida.
AVA 
1- De acordo com as palavras de Araújo Jr., a adoção é um “ato de amor que atribui a condição de filho ao adotado (filiação artificial), com os mesmos direitos e deveres dos filhos naturais, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes naturais, salvo os impedimentos matrimoniais (art. 41, Lei nº 8.069/90-ECA). (LÔBO, Paulo. Direito Civil: família. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.).
Considerando o contexto sobre adoção, analise as afirmativas a seguir:
I - A adoção não tem natureza jurídica de um ato jurídico stricto sensu, por não ser de natureza complexa, irrevogável e personalíssimo.
II - A adoção é um ato jurídico stricto sensu, pois seus efeitos foram fixados em lei, advindo sempre de decisão judicial.
III - Não é um negócio jurídico unilateral, pois se trata de um direito indisponível referente ao “estado de filiação”, e, portanto, não pode ser revogada.
IV - Após a promulgação na Lei de Adoção, o tema passou a ser tratado no âmbito do ECA, e não há mais dispositivos que tratam da adoção no Código Civil.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta: e. As afirmativas II, III e IV estão corretas. Correto
2- Alice foi mãe solteira aos 18 anos. Por considerar que não teria condições de cuidar da criança sozinha, entregou seu bebê recém nascido para a adoção. Alice é, então, encaminhada para a Vara da Infância e da Juventude, após ser atendida por uma assistente social e por uma psicóloga, é ouvida em audiência, com a assistência do defensor público e na presença do Ministério Público, afirmando desconhecer o pai da criança e não ter contato com sua família há mais de cinco anos. Desta forma, após Alice manifestar-se formalmente o desejo de entregar seu filho em adoção, o Juiz decreta a extinção do poder familiar, determinando que Juliana vá para a guarda provisória de família habilitada para adoção no cadastro nacional.
Diante da situação hipotética, assinale a alternativa correta:
c. Alice poderá se arrepender em até 10 dias após a data de prolação da sentença de extinção do poder familiar. Correto
3- Conforme expresso no ECA, tanto na adoção do menor quanto do maior é atualmente indispensável a ação judicial, conforme o enunciado no art. 47: “o vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão” (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Direito de Família, v. 6. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.).
 
Tomando como referência a adoção, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
( ) Podem adotar todos os indivíduos que possuam mais de 18 anos, independentemente de seu estado civil, devendo, todavia, existir um lapso de 16 anos entre a idade do adotando e do adotado
( ) Quando a adoção for realizada por uma pessoa, ocorre a adoção conjunta.
( ) A adoção pode ser realizada por pessoas solteiras, casadas, divorciadas, viúvas, não havendo restrição quanto a orientação sexual.
( ) Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: b. V – F – V – V. Correto
AVALIAÇÃO DA UNIDADE
1- Dentre as alterações promovidas pela Lei nº 12.010/2009 no ECA, podemos destacar a denominada lista de adoção, isto é, a autoridade judiciária manterá em cada comarca registro de criança e adolescentes que estejam em condições de serem adotados e de pessoas interessadas na adoção, segundo previsão do art. 50 do ECA. (LÔBO, Paulo. Direito Civil: família. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.). Considerando o contexto, analise as afirmativas a seguir:
I - Em cada comarca serão criados e implementados os cadastros, que serão distintos para pessoas ou casais residentes fora do País.
II - As autoridades estaduais e federais que tratam da adoção não terão aceso aos cadastros, pois somente os órgãos judiciários possuem permissão para consultar as informações.
III - Enquanto não for encontrada uma pessoa ou um casal que tenha interesse na adoção, o menor será posto “sob guarda de família cadastrada em programa de acolhimento familiar”.
IV - Quando for encontrada uma pessoa ou um casal que tenha interesse na adoção, o menor será posto sob guarda de família cadastrada em programa de acolhimento familiar por 90 dias.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta: As afirmativas I e III estão corretas
2- O artigo 46 do ECA declara que a adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, em um prazo estabelecido pelo juiz, de no máximo 90 dias, fundamentado em estudos psicossociais e outros meios que servem de baseamento para decisões no que tange a adoção. O prazo pode ser prorrogado por igual período, por meio de decisão fundamentada do juiz. (LÔBO, Paulo. Direito Civil: família. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.).
Sobre o estágio de convivência, assinale a alternativa correta:
b. Se o adotante já possuir a guarda ou a tutela do adotando será possível a dispensa do estágio de convivência, desde que já exista um período suficiente para analisar a existência de vínculo entre eles.
3- A curatela é encargo atribuído a uma pessoa de administrar bens de terceiros, maiores, porém incapazes, que estão impossibilitados por situações de alguma enfermidade ou deficiência mental. Com a promulgação do Estatuto da Pessoa com Deficiência (EPD), Lei nº 13.146/2015, o art. 3º do Código Civil sofreu alteração quanto o absolutamente incapaz, somente o menor de 16 anos.
Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:
I - As curatelas são para os relativamente incapazes; os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; os ébrios habituais e os viciados em tóxico; aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade e os pródigos.
IV - Temos a possibilidade da tomada de decisão apoiada. Ela ocorre quando a pessoa com deficiência elege pelo menos duas pessoas idôneas, e que pelo vínculo já da convivência gozem da sua confiança, para lhe prestar apoio na tomada de decisão sobre os atos da vida civil, dando suporte com elementos e informações necessárias para uma tomada de decisão acertada ou pelo menos acertável. 
V - As decisões tomadas terão validade, inclusive sobre terceiros, sem restrições, desde que aconteçam dentro do limite acordado.
3- Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988 não existe mais nenhum tipo de diferenciação jurídica quanto ao tratamento dos filhos biológicos e os adotados, prevalecendo, atualmente, o princípio da igualdade jurídica dos filhos. Nesse mesmo sentido, o § 2º, do art. 41 do ECA dispõe: “é recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem de vocação hereditária”. (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Direito de Família, v. 6. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.).
Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I - O ECA determina que a adoção concede as condições de filho ao adotado, tanto deveres quanto nos direitos, inclusive em relação aos direitos sucessórios, o que, consequente, rompe o vínculo de parentesco biológico, com exceção aos impedimentos matrimoniais.
PORQUE
II - A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, em um prazo estabelecido pelo juiz, de no máximo 90 dias, fundamentado em estudos psicossociais e outros meios que servem de baseamento para decisões no que tange a adoção.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
5- Quanto ao exercício da tutela,o art. 1.740 do Código Civil enumera as incumbências do tutor no exercício, cumprindo com zelo e boa-fé, como na direção da educação, prestação de alimentos, bem como deverá cumprir os deveres que geralmente são dos genitores, devendo ouvir a opinião do menor, se ele já possuir doze anos de idade. Pode, ainda, o magistrado nomear a figura de protutor para fiscalização dos atos do tutor, abrangendo as mesmas atribuições, inclusive conduzindo a administração com a boa-fé e eticidade.
Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso:
( ) Uma vez nomeado mais de um tutor por testamento ou outro meio autêntico, sem indicação de precedências, conclui-se que a tutela foi concedida ao primeiro que conste na disposição testamentária, sucedendo os demais pela ordem. Ocorrendo condições que os pais forem desconhecidos, ou já falecidos, como também na condição que o poder familiar esteja em condição suspensiva ou mesmo desconstituído, os tutores serão nomeados pelo magistrado.
( ) Se os interesses administrativos exigirem conhecimentos técnicos, por sua complexidade, como também os bens que estejam distantes do domicilio do tutor, mediante aprovação judicial, poderá acontecer a delegação da tutela parcial a outra pessoa jurídica ou física. Entretanto, quando o patrimônio do menor é de valor elevado, o magistrado poderá condicionar a tutela à prestação de uma caução, dispensando se reconhecida a idoneidade do tutor.
( ) No que tange ao exercício da tutela, o tutor responde pela culpa ou dolo, uma vez causado ao tutelado, sendo responsabilidade objetiva. Mas, pelo ato do tutor a responsabilidade do tutelado é subjetiva, mormente quando acarreta prejuízo a terceiros.
( ) O tutor pela sua atuação tem o direito de auferir um montante proporcional ao quantum dos bens administrados. Não ocorrendo nos mesmos moldes ao protutor, quanto será atribuído uma gratificação módica pela atuação da fiscalização realizada. E, no campo da responsabilidade aos danos, tanto materiais e morais, atinge tanto ao magistrado, protutor e outra pessoa que tenha corrido com culpa para o prejuízo do tutelado. 
V – V – F – V . correto
FIM
UNIDADE 4 DIREITO FAMILIA 
–
 
 
GUARDA, ALIMENTOS, INSTITUTOS PROTETIVOS E A ADOÇÃO
 
Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores.
 
Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou 
impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade.
 
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a 
qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo.
 
Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio
 
e a dissolução da união estável não alteram as 
relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua 
companhia os segundos.
 
Art. 1.633. O filho, não reconhecido pelo pai, fica sob poder familiar exclusivo da mãe; se
 
a mãe 
não for conhecida ou capaz de exercê
-
lo, dar
-
se
-
á tutor ao menor.
 
EXERCÍCIOS DO 
AVA
 
1
-
 
Carolina e Marcos foram casados por cinco anos. Do relacionamento nasceu Maria Flor que 
hoje conta com três anos. No último semestre o casal começou a se desentender e acabou p
or se 
separar em 23 de abril de 2018. De lá para cá Carolina e Marcos tentam manter as atribuições 
decorrentes do poder familiar em relação à sua filha.
 
Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta corretamente as características do poder 
familiar: 
 
c. Conceder ou negar aos filhos consentimento para mudarem sua residência permanente para 
outro Município. Correto
 
2
-
 
“A joint custody surgiu na Inglaterra no início dos anos 1970. Em 1976, foi adotada pelo 
ordenamento jurídico francês, depois nos EUA e C
anadá, e assim foi se espalhando pelo mundo, 
até chegar ao Brasil. Uma das formas de se quebrar a resistência, e aceitarem a obrigatoriedade 
do compartilhamento da guarda, foi estabelecer a residência fixa na casa de um dos pais, o que 
significa na casa da
 
mãe na quase totalidade dos casos.” (Disponível em: 
https://www.conjur.com.br/2018
-
abr
-
22/processo
-
familiar
-
guarda
-
compartilhada
-
filho
-
nao
-
ou
-
outro
-
ambos Acesso em: 10/08/2018).
 
De acordo com as informações apresentadas a seguir, faça a associação dos con
ceitos contidos 
na coluna A com seus respectivos nomes na coluna B.
 
Assinale a alternativa que apresenta a associação correta. a. 
I 
-
 
4; II 
-
 
3; III 
-
 
2; IV 
-
 
1. Correto
 
I 
-
 
É a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua.
 
= 
4
-
guarda unilateral
 
II 
-
 
É a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que 
não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao pode
r familiar dos filhos comuns
 
= 3
-
guarda 
compartilhada
 
III 
-
 
É aquela em que haverá um revezamento da guarda, cabendo durante um período à mãe e 
no outro ao pai.
 
= 
2
-
guarda alternada
 
IV 
-
 
É 
o tipo de guarda no qual a criança se mantém em casa sendo que os pais é que irão 
se revezar na permanência com o menor. 
= 
1
-
 
nidação
 
3
-
 
“Foi na França que surgiu a 
primeira lei sobre guarda compartilhada. O termo “guarda” apesar 
de substituído pelo termo “autoridade parental” ainda possuía o mesmo significado, só foi 
UNIDADE 4 DIREITO FAMILIA – 
GUARDA, ALIMENTOS, INSTITUTOS PROTETIVOS E A ADOÇÃO 
Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores. 
Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou 
impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade. 
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a 
qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo. 
Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as 
relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua 
companhia os segundos. 
Art. 1.633. O filho, não reconhecido pelo pai, fica sob poder familiar exclusivo da mãe; se a mãe 
não for conhecida ou capaz de exercê-lo, dar-se-á tutor ao menor. 
EXERCÍCIOS DO AVA 
1- Carolina e Marcos foram casados por cinco anos. Do relacionamento nasceu Maria Flor que 
hoje conta com três anos. No último semestre o casal começou a se desentender e acabou por se 
separar em 23 de abril de 2018. De lá para cá Carolina e Marcos tentam manter as atribuições 
decorrentes do poder familiar em relação à sua filha. 
Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta corretamente as características do poder 
familiar: 
c. Conceder ou negar aos filhos consentimento para mudarem sua residência permanente para 
outro Município. Correto 
2- “A joint custody surgiu na Inglaterra no início dos anos 1970. Em 1976, foi adotada pelo 
ordenamento jurídico francês, depois nos EUA e Canadá, e assim foi se espalhando pelo mundo, 
até chegar ao Brasil. Uma das formas de se quebrar a resistência, e aceitarem a obrigatoriedade 
do compartilhamento da guarda, foi estabelecer a residência fixa na casa de um dos pais, o que 
significa na casa da mãe na quase totalidade dos casos.” (Disponível em: 
https://www.conjur.com.br/2018-abr-22/processo-familiar-guarda-compartilhada-filho-nao-ou-
outro-ambos Acesso em: 10/08/2018). 
De acordo com as informações apresentadas a seguir, faça a associação dos conceitos contidos 
na coluna A com seus respectivos nomes na coluna B. 
Assinale a alternativa que apresenta a associação correta. a. I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1. Correto 
I - É a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua. = 4-guarda unilateral 
II - É a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que 
não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns = 3-guarda 
compartilhada 
III - É aquela em que haverá um revezamentoda guarda, cabendo durante um período à mãe e 
no outro ao pai. = 2-guarda alternada 
IV - É o tipo de guarda no qual a criança se mantém em casa sendo que os pais é que irão 
se revezar na permanência com o menor. = 1- nidação 
3- “Foi na França que surgiu a primeira lei sobre guarda compartilhada. O termo “guarda” apesar 
de substituído pelo termo “autoridade parental” ainda possuía o mesmo significado, só foi

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