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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - KLEBER DE GODOY

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AJR ADVOCACIA E CONSULTORIA JURÍDICA
AO JUÍZO DA ___ VARA DO TRABALHO DE GURUPI – TO
KLEBER DE GODOY ROSA RIBEIRO, brasileiro, solteiro, portador da cédula de identidade RG/CIC nº 5421940, SPTC/GO, inscrito no Cadastro de Pessoa Física sob o número: 035.057.101-56, portador da Carteira de Trabalho e Previdência Social sob o nº 2112074 Série: 0060 UF- GO, inscrito no Programa de Integração Social (PIS) nº 16199338619, residente e domiciliado na Rua Natal Quadra 04 Lote 18 Bairro: Novo Horizonte, Munícipio: Campinorte - Estado: Goiás, CEP: 76.410-000, vêm, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado “in fine” assinado, com escritório profissional situado na Avenida Bernardo Sayao nº1164, Quadra 32, Lote 06, Centro, Campinorte – GO, CEP: 76.410-000, onde recebe intimações ou notificações, com fulcro no artigo 840 da Consolidação das Leis do Trabalho, propor a presente:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Pelo rito Ordinário, em face de CIMENTEC TRANSPORTES LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no cadastro nacional de pessoa jurídica sob o nº 18916029000183, com sede no endereço LOT ROD. BR153 KM 675,620 GLEBA 7 4 ETAPA LT 33F PART. DO 33A, pelas razoes de fato e de direito a seguir expostas.
1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Inicialmente, esclarece o Reclamante, que é pessoa pobre na acepção jurídica do termo, não estando em condições de demandar, sem o sacrifício do sustento próprio e de sua família.
Por este fato e por enquadrar-se nos termos do artigo 790, §3º e §4º da Consolidação das Leis do Trabalho, bem como, no artigo 5º, LXXIV da Constituição da República Federativa do Brasil, e nos termos do artigo 98 do Código de Processo Civil, o Reclamante requer a Vossa Excelência a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça.
1. DO CONTRATO DE TRABALHO
Em breve síntese, narra o Reclamante, que foi admitido na data de 09 de maio de 2019, para exercer a função de motorista de caminhão Rodo-trem e teve o seu contrato trabalho rescindido no dia 20 de abril de 2020.
O Reclamante exercia a sua jornada de trabalho de segunda-feira a domingo de 05h00min da manhã as 22h00min sem intervalo intrajornada, totalizando uma jornada semanal de 119h00min, e uma jornada mensal de 595h00min.
Como contraprestação aos seus serviços o Reclamante recebia somente comissões sobre os fretes que efetuava. As comissões eram pagas ao Reclamante no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor dos fretes realizados.
Durante o período trabalhado na empresa ora Reclamada, com exceção das verbas pagas na rescisão do contrato de trabalho, o Reclamante nunca havia recebido as verbas referentes ao adicional de insalubridade, ajuda de custo, horas extras, intervalo interjornadas, intervalo intrajornada repouso semanal remunerado e tíquete-alimentação.
Apesar de constar nos seus contracheques a rubrica "salário do empregado" e na CTPS o valor do salário, o Reclamante nunca Recebeu Salário fixo, somente recebia comissão, o que nem na CTPS era anotada.
O Obreiro foi afastado da função no dia 20 de abril de 2020, devido ao seu pedido de demissão, tendo recebido o aviso prévio indenizado.
Diante disso, com o fim de resguardar seus direitos como trabalhador, o Reclamante não vê outra solução senão a de ingressar com a presente Reclamatória, com o objetivo de postular os pedidos a seguir aduzidos, devidamente fundamentados na legislação celetista, na jurisprudência e na doutrina.
Face ao acima exposto, são as razões pelas quais o Obreiro vem a esta Justiça Especializada em defesa dos direitos que lhe foram violados.
03. DOS SALÁRIOS FICTICIOS
No tocante ao salário do Reclamante, apesar da Carteira de Trabalho e Previdência Social ter sido anotada prevendo o pagamento de salário fixo, sendo seu último salário no valor de R$ 2.544,94 (dois mil quinhentos e quarenta e quatro reais e noventa e quatro centavos), para a função de motorista, este valor era apenas fictício.
Embora recebesse apenas o valor das comissões sobre os fretes que efetuava, a Reclamada tinha a prática de DILUIR O VALOR DAS COMISSÕES DO OBREIRO em outras rubricas, ou seja, o Reclamante fazia o frete dos produtos que a Reclamada distribui e no final de cada mês a Reclamada somava a comissão que era feita sobre tais fretes e quando fazia o pagamento relativo ao mês, registrava nos contracheques valores aleatórios e diversas rubricas, sendo eles: salário empregado; vale alimentação; diárias com viagens; vale refeição; gratificação; diluindo assim a comissão feita de maneira fictícia em outras verbas.
Excelência, a Reclamada dotada de uma atitude totalmente levada a trapacear o Obreiro quando todos os meses colocava o trabalhador para assinar recibo de pagamento, no qual vinha descriminada todas as verbas expostas na CCT, porém, o autor jamais recebeu qualquer valor a respeito dos quais estavam exposto nos holerites, portanto, sendo aqueles também fictícios.
Durante todo o período de vigência do contrato de trabalho, o Reclamante sempre assinou documento em que dava falsa legalidade a relação de emprego (contracheques), no entanto recebia apenas pelos relatórios de comissões.
Considerando que o Reclamante durante todo o período em que laborou para a Reclamada não recebeu qualquer salário fixo, do qual exposto na Convenção Coletiva Trabalhista, que seja a mesma condenada ao pagamento de uma só vez do salário fixado na Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019, considerando o salário de R$ 1.857,22 (mil oitocentos e cinquenta e sete reais e vinte e dois centavos) referente aos meses de maio a dezembro de 2019 no valor de 14.857,76, bem como o período de janeiro a abril de 2020, considerando o salário fixado na Convenção Coletiva Trabalho de R$ 1.940,42 (mil novecentos e quarenta reais e vinte e dois centavos) no valor de R$ 7.760,88 respectivamente, durante todo o período de vínculo na empresa Reclamada, somando o valor total de R$ 22.618,64 (vinte e dois mil seiscentos e dezoito reais e sessenta e quatro centavos).
 
04. DAS DIÁRIAS 
Conforme disposto na cláusula décima da Convenção Coletiva de Trabalho, a empregadora pagará ao motorista quando este estiver viajando a serviço, uma diária de R$ 81,00 (oitenta e um reais).
Dessa forma, é devido os períodos entre 09 de maio de 2019 a 20 de abril de 2020, que somados correspondem a R$ 29.160,00 (vinte e nove mil cento e sessenta reais) a título de ressarcimento das despesas com jantar, lanches e hospedagens.
Valores que a Reclamada jamais pagou ao Reclamante, uma vez que, durante todo o período laborado na empresa, o trabalhador era obrigado a arcar com as despesas de sua alimentação e hospedagem.
Até mesmo quando o Reclamante ficava com o veículo quebrado em outras localidades era obrigado a permanecer no local até o conserto, tendo as despesas de sua estadia por sua conta própria.
Sendo assim, de acordo com a cláusula décima da Convenção Coletiva de Trabalho, faz jus o Reclamante ao valor correspondente as diárias de despesas de viagens.
05. DO REEMBOLSO DE DESPESAS DE VIAGENS
Conforme se verifica nos holerites do Reclamante (documento em anexo) consta os valores de reembolso de R$546,00 (quinhentos e quarenta e seis reais), porém, o Reclamante jamais recebeu reembolso de despesas de viagens.
Dessa forma, requer a Vossa Excelência, a condenação da Reclamada ao pagamento de R$ 6.552,00 (seis mil quinhentos e cinquenta e dois reais), de reembolso de despesas com viagens referente aos meses de maio de 2019 a abril de 2020.
06. DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
Com base na NR 15, anexo 13, onde determina que fabricação e transporte de cal e cimento nas fases de grande exposição a poeiras, o Reclamante faz jus ao adicional de insalubridade.
Ora Excelência, o Obreiro durante todo o período de labor na empresa Reclamada, laborou de forma exclusiva no transporte de cimentos, carregando e descarregando em várias localidades do país, estando em contato constantemente com a poeira do cimento.
Apesar de o Reclamante ter exercido as suas atividades em condições insalubres, jamais recebeu o respectivoadicional de insalubridade, bem como, os seus reflexos e incidências legais.
Nesse contexto, o artigo 192, da Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que: 
O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximos, médio e mínimo.
A súmula 47 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho preceitua que “o trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional”.
Pontua-se que, à Constituição da República Federativa do Brasil, em seu artigo 7º, inciso XXIII assegura ao Reclamante o adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei.
Dessa forma, o Reclamante faz jus ao adicional de insalubridade em grau mínimo, conforme determinado na NR 15.
Assim, requer a Vossa Excelência, a condenação da Reclamada ao pagamento do adicional de insalubridade, na proporção de 10%, conforme dispõe a aludida NR 15, anexo 13, sobre o salário base do Reclamante no valor de R$ 2.909,67 (dois mil novecentos e nove reais e sessenta e sete centavos).
07. DO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO/ REFEIÇÃO 
Durante todo o período laborado na empresa ora Reclamada, não foi disponibilizado ao Reclamante o ticket refeição e alimentação, tendo ele que arcar com as despesas de sua alimentação.
Dessa forma, observa-se que a Reclamada descumpriu o determinado na cláusula sétima, §2º, da Convenção Coletiva de Trabalho, onde determina que o auxílio alimentação terá o valor de R$ 200,00 (duzentos reais) mensais, cujo pagamento desses benefícios deverá ser pago juntamente com o salário do mês de referência.
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência, a condenação da Reclamada ao pagamento do ticket refeição e alimentação referente aos meses de maio de 2019 a abril de 2020, no valor de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais).
08. DA JORNADA DE TRABALHO E DAS HORAS EXTRAS
O Reclamante foi admitido na data de 09 de maio de 2019, para exercer a função de motorista de caminhão Rodo-trem, sendo afastado no dia 20 de abril de 2020.
O Reclamante exercia a sua jornada de trabalho de segunda-feira a domingo de 05h00min da manhã as 22h00min sem intervalo intrajornada, totalizando uma jornada semanal de 119h00min, e uma jornada mensal de 595h00min, o que equivale a 63h00min de horas extras trabalhadas por semana, totalizando dessa forma, 315h00min de horas extras por mês de trabalho. 
Durante a vigência do contrato de trabalhado, o Reclamante não teve nenhum dia de descanso, nem mesmo aos domingos e feriados.
O Reclamante sempre recebeu apenas comissões, apesar de ser obrigado a assinar os recibos de pagamentos, ele não recebia salário fixo, conforme exposto em sua CTPS.
Vejamos, tamanha eram as ilegalidades praticadas pela Reclamada na intenção de burlar o trabalhador, quando durante todo o período de trabalho, ela exigia que o funcionário assinasse a “Papeleta de Viagem”, onde demonstra intervalos de 02h00min para refeições e dois intervalos de 30min cada, para lanche, contudo, esta carga horária também era apenas fictícia.
Tendo em vista as pressões por parte da Reclamada na urgência das entregas, o Reclamante iniciava sua jornada de trabalho por volta das 5h00min e estendia até as 22h00min sem intervalo intrajornada, de domingo a domingo e feriados.
Imperioso ressaltar, que os discos de tacógrafos eram todos recolhidos pela empresa, não sendo permitida a retirada de cópias.
A legislação celetista dispõe em seu artigo 58, §3º que, “as horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal”. 
Conforme explicitado anteriormente, o Reclamante trabalhava em sobre jornada, uma vez que, a jornada diária prevista na legislação celetista é de 08 (oito) horas diárias. Vejamos:
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
Com base no artigo 7º, XVI, da Constituição da República Federativa do Brasil, são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal.
Igualmente, o artigo 59, §1º, da Consolidação das Leis do Trabalho, prevê que a duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, sendo a remuneração da hora extra, paga em pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.
A jurisprudência do Colendo Tribunal Superior do Trabalho é pacífica ante a inexistência fática do ajuste e a ausência de compensação do sobre labor, sendo devido o pagamento das horas trabalhadas e do adicional extraordinário.
Nessa enseada, vale consignar a jurisprudência do Colendo Tribunal Superior do Trabalho: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - VIGÊNCIA DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST - HORAS EXTRAORDINÁRIAS - ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA - INEXISTÊNCIA - PAGAMENTO DA HORA TRABALHADA E DO ADICIONAL EXTRAORDINÁRIO. 1. O acordo de compensação semanal é o ajuste de horários no qual a compensação das horas a serem laboradas durante a semana ocorre dentro da própria semana de trabalho, sem extrapolar o limite semanal da jornada, com a concessão recíproca de benefícios e obrigações. 2. O Tribunal de origem, com base nos fatos e provas da causa, concluiu que não foi adotado regime compensatório semanal na prática, possuindo o autor apenas uma escala de trabalho, sem descanso aos sábados. 3. Ante a inexistência fática do ajuste e a ausência de compensação do sobre labor, é devido o pagamento das horas trabalhadas e do adicional extraordinário. Agravo de instrumento desprovido. (TST - Acórdão Airr - 1518-78.2015.5.09.0016, Relator(a): Min. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, data de julgamento: 21/11/2018, data de 2publicação: 23/11/2018, 7ª Turma).
Nos termos do artigo 59, §3º dispõe que, “na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. 
Dessa forma, diante dos fatos e fundamentos supracitados, requer o pagamento de 315h00min de horas extras mensais, por todo o período do contrato de trabalho, com acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) no valor de R$ 65.590,08 (sessenta e cinco mil quinhentos e noventa reais e oito centavos).
09. DO INTERVALO INTERJORNADA
O Reclamante foi admitido na data de 09 de maio de 2019, para exercer a função de motorista de caminhão Rodo-trem, sendo afastado no dia 20 de abril de 2020.
O Reclamante exercia a sua jornada de trabalho de segunda-feira a domingo de 05h00min da manhã as 22h00min sem intervalo intrajornada, totalizando uma jornada semanal de 119h00min, e uma jornada mensal de 595h00min. 
Durante o mês trabalhado o Reclamante não tinha nenhum dia de descanso, nem mesmo aos domingos e feriados.
Durante a vigência do contrato de trabalho, em nenhum mês a Reclamada pagou ao Reclamante as verbas referentes ao intervalo interjornada.
Conforme se verifica, o Reclamante diante da jornada de trabalho excessiva, não tinha o intervalo de repouso diário de 11h00min consecutivas entre duas jornadas de trabalho, nos termos do artigo 66 da Consolidação das Leis do Trabalho.
O artigo 66 da Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. Dessa forma, verifica-se que o Reclamante teveo seu direito de descanso entre as jornadas de trabalho violados.
Sabe-se que o descanso do trabalhador, de onze horas, entre duas jornadas consecutivas, como determinado pelo artigo 66 da legislação celetista, tem como objetivo o necessário restabelecimento de suas energias, evitando-se a fadiga que, inclusive, é maior causa de acidentes de trabalho e de doenças profissionais. Nesse sentido, a jurisprudência tem entendido que a inobservância do disposto no supracitado dispositivo legal impõe pagamento de horas extras.
Incide no particular, a Orientação Jurisprudencial nº 335 da SDI1 do E. TST:
INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO §4º DO ARTIGO 71 DA CLT. O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta por analogia, os mesmos efeitos previstos no §4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.
Sendo assim, o Reclamante faz jus ao pagamento como extra da integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo interjornada e, por se tratar de verba salarial, é devido os reflexos nas demais parcelas de mesma natureza.
Assim, desrespeitado o limite imposto por expressa disposição legal, em prejuízo do descanso necessário à preservação da saúde do trabalhador, a não concessão do intervalo entre jornadas compreendidas entre 08h00min as 00h00min referente aos domingos trabalhados pelo Reclamante em todos os meses do contrato de trabalho, constitui tempo extraordinário que nessa qualidade deve ser remunerado.
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência, através do provimento judicial, a condenação da Reclamada ao pagamento de R$ 43.726,68, (quarenta e três mil setecentos e vinte e seis reais e sessenta e oito centavos), correspondente a não concessão do intervalo interjornada, durante a vigência do contrato de trabalho, referente aos meses de maio de 2019 a abril de 2020.
10. DO INTERVALO INTRAJORNADA 
Muito embora o Reclamante devesse ter pelo menos 01 (uma) hora para descanso e alimentação, ele não usufruía do intervalo intrajornada, ou seja, a obrigatoriedade da concessão de intervalo de no mínimo 01 (uma) hora não era cumprida pela Reclamada. 
A Súmula 437 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, é bem clara ao dispor sobre a obrigatoriedade de concessão de intervalo de no mínimo 01 (uma) hora, só podendo ser reduzido mediante acordo escrito. Vejamos:
Súmula nº 437 do TST INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012. I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. 
II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.
IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.
Outrossim, o artigo 71 da legislação obreira estabelece que, “em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas”. 
Sobre o tema, urge destacar o posicionamento da 1º(Primeira) Turma do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 10º(décima) Região: 
RECURSO DO RECLAMANTE. INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. NÃO CONCESSÃO OU REDUÇÃO. A supressão ou a não concessão do intervalo intrajornada representa violação à medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, impondo-se o pagamento integral do intervalo acrescido de cinquenta por cento, nos moldes da Súmula 437 do TST. (PROCESSO n.º 0000351-95.2016.5.10.0005 - RECURSO ORDINÁRIO (1009) - ACÓRDÃO 1ª TURMA, Relator Desembargador Dorival Borges, Julgado em: 15/05/ 2019. Publicado em: 25/05/2019). 
Sendo assim, deverá a Reclamada ser condenada ao pagamento do intervalo intrajornada suprimido, por todo o contrato de trabalho, com adicional de 50% (cinquenta por cento), no valor de R$ 14.575,56 (quatorze mil quinhentos e setenta e cinco reais e cinquenta e seis centavos).
11. DO REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
Dada a habitualidade das horas extraordinárias referente a supressão do intervalo interjonada, mostram-se devidos também os reflexos nos Descansos Semanais Remunerados e feriados, nos termos do que dispõe a Súmula nº 172 do C.TST:
Súmula nº 172 do TST
REPOUSO REMUNERADO. HORAS EXTRAS. CÁLCULO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas. (ex-Prejulgado nº 52).
 
Conforme narrado na síntese dos fatos, durante todo o período laboral, o Reclamante trabalhou de domingo a domingo sem nenhum dia de descanso durante a semana. Além disso, não foram pagos ao Reclamante os repousos semanais remunerados decorrentes, horas extras laboradas durante o intervalo entre jornadas e os reflexos destes, em férias e décimos terceiros salários, bem como nas demais verbas de natureza salarial em que incidem.
Desta forma, tem direito o Autor ao recebimento de tais valores e a sua integração ao salário para todos os fins, e sua habitualidade na prestação de horas extras durante todo o período contratual. 
O mesmo raciocínio da Orientação Jurisprudencial da SBDI-1 nº 355 do C. TST, se aplica ao desrespeito ao intervalo intersemanal. 
Nesse sentido o entendimento jurisprudencial da 2ª Turma do Colendo Tribunal Superior do Trabalho. Vejamos:
Dessa forma, constatada a inobservância do intervalo interjornada, o reclamante faz jus ao pagamento de horas extras, em conformidade com o artigo 66 da CLT. O mesmo raciocínio se aplica em relação ao desrespeito ao intervalo intersemanal, tendo em vista que, em razão da inobservância do intervalo interjornada de 11 horas e labor em dias destinados ao descanso semanal remunerado, o reclamante teve o direito ao intervalo entre semanas de trabalho de 35 horas mitigado, motivo pelo qual não há falar em violação çdo artigo 67 da CLT. Importante salientar que as horas extras decorrentes de labor extraordinário e as horas extras decorrentes do descumprimento do intervalo interjornada, assim como as horas extras decorrentes do desrespeito ao intervalo intersemanal, tem fundamentos distintos, o que afasta a alegação de bis in idem. Precedentes.
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência, através do provimento judicial, a condenação da Reclamada ao pagamento do Repouso Semanal Remunerado no valor de R$ 8.143,80 (oito mil cento e quarenta e três reais e oitenta centavos) correspondente a todo o período do contrato de trabalho, 
12. DA NÃO ENTREGA DOS RECIBOS DE PAGAMENTOS DAS COMISSÕES
Durante o período laborado na reclamada era vedadoa entrega de quaisquer recibos de pagamento de comissões ou documentos similares ao Reclamante, portanto contrariando totalmente as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho.
Sendo assim, requer a este juízo que seja determinado a Reclamada, a juntada de todos os comprovantes de recebimentos de comissões assinados pelo Reclamante e retido por ela, sob pena de ser aplicado multa diária pelo descumprimento.
1. DA JUNTADA DE RELATÓRIOS DE RASTREAMENTO DO VEÍCULO
Diante da impossibilidade de o Reclamante registrar cartões de pontos, tendo em vista que ele estava sempre em viagens e, por outro lado, considerando que todos os veículos da Reclamada tem instalado o sistema de monitoramento e rastreamento, requer a este juízo, seja determinado a empresa Reclamada, a fazer juntada nos autos de todos os relatórios de rastreamento do veículo que o Reclamante laborava, durante todo o período do vínculo empregatício, para que possa demonstrar com precisão a jornada de trabalho desempenhada pelo Reclamante.
Caso a Reclamada não atenda a determinação, seja determinada a incontroversa da jornada de trabalho indicada neste petitório.
1. DO DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO
Diante de todo o exposto acima, deixa claro o descumprimento pela Reclamada das normas estabelecidas na CCT, onde em sua cláusula décima oitava, estipula multa equivalente a 10% sobre o valor do salário base, para cada empregado lesado pelo descumprimento de quaisquer umas das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho:
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Descumprimento do Instrumento Coletivo
CLAUSULA DECIMA OITAVA- MULTA POR DESCUMPRIMENTO DA CONVENÇÃO COLETIVA
Fica estipulada uma multa equivalente a 10% (dez por cento) sobre o valor do salário base desta CCT, por cada empregado lesado pelo descumprimento de quaisquer uma das cláusulas existentes nesta Convenção Coletiva, a ser paga pela empresa infratora, cuja importância será efetivada em prol do trabalhador lesado.
(...)
Parágrafo segundo: Esta multa é aplicada pelo descumprimento desta Convenção Coletiva de Trabalho- CCT e não por cada cláusula descumprida, sendo certo que em cada novo descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT, haverá a aplicação de uma nova multa. 
Sendo assim, diante do descumprimento das normas estabelecidas na CCT, deverá a Reclamada ser condenada em multa no percentual de 10% sobre a remuneração do Reclamante, no valor de R$ 194,42 (cento e noventa e quatro reais e quarenta e dois centavos).
1. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
Em conformidade com a nova redação da Consolidação das Leis do Trabalho, em razão da reforma trabalhista, passou-se a prever em seu artigo 791-A:
Serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. 
Nos termos do artigo 791-A, §2º, “deve ser observado, o grau de zelo do profissional, a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço”. 
Dessa forma, necessário se faz, diante dos aspectos do presente caso, que sejam fixados em 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
Diante do exposto requer a Vossa Excelência, a fixação de honorários de sucumbência no importe de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, nos termos do artigo 791-A da CLT.
1. DOS PEDIDOS
À face do exposto, frente ao arcabouço fático- jurídico apresentado, requer a Vossa Excelência:
1. nos termos do artigo 790, §3º e §4º da Consolidação das Leis do Trabalho, bem como, no artigo 5º, LXXIV da Constituição da República Federativa do Brasil, e nos termos do artigo 98 do Código de Processo Civil, a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça;
1. a condenação da Reclamada ao pagamento de uma só vez do salário fixado na Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019, considerando o salário de R$ 1.857,22 (mil oitocentos e cinquenta e sete reais e vinte e dois centavos) referente aos meses de maio a dezembro de 2019 no valor de 14.857,76, bem como, o período de janeiro a abril de 2020, considerando o salário fixado na Convenção Coletiva de Trabalho do ano de 2020 de R$ 1.940,42 (mil novecentos e quarenta reais e vinte e dois centavos) no valor de R$ 7.760,88 respectivamente, durante todo o período de vínculo na empresa Reclamada, somando o valor total de R$ 22.618,64 (vinte e dois mil seiscentos e dezoito reais e sessenta e quatro centavos);
1. a condenação da Reclamada ao pagamento referente ao ressarcimento das despesas com jantar, lanches e hospedagens, devidos nos períodos entre 09 de maio de 2019 a 20 de abril de 2020, que somados correspondem a R$ 29.160,00 (vinte e nove mil cento e sessenta reais);
1. a condenação da Reclamada ao pagamento de R$6.552,00 (seis mil quinhentos e cinquenta e dois reais), de reembolso de despesas com viagens referente aos meses de maio de 2019 a abril de 2020;
1. a condenação da Reclamada ao pagamento do adicional de insalubridade, na proporção de 10%, conforme dispõe a aludida NR 15, anexo 13, sobre o salário base do Reclamante no valor de R$ 2.909,67 (dois mil novecentos e nove reais e sessenta e sete centavos);
1. a condenação da Reclamada ao pagamento do ticket refeição e alimentação referente aos meses de maio de 2019 a abril de 2020, no valor de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais);
1. diante dos fatos e fundamentos supracitados, requer o pagamento de 315h00min de horas extras mensais, por todo o período do contrato de trabalho, com acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) no valor de R$ 65.590,08 (sessenta e cinco mil quinhentos e noventa reais e oito centavos);
1. através do provimento judicial, a condenação da Reclamada ao pagamento de R$ 43.726,68, (quarenta e três mil setecentos e vinte e seis reais e sessenta e oito centavos), correspondente a não concessão do intervalo interjornada, durante a vigência do contrato de trabalho, referente aos meses de maio de 2019 a abril de 2020;
1. a condenação da Reclamada ao pagamento do intervalo intrajornada suprimido, por todo o contrato de trabalho, com adicional de 50% (cinquenta por cento), no valor de R$ 14.575,56 (quatorze mil quinhentos e setenta e cinco reais e cinquenta e seis centavos);
1. através do provimento judicial, a condenação da Reclamada ao pagamento do Repouso Semanal Remunerado no valor de R$ 8.143,80 (oito mil cento e quarenta e três reais e oitenta centavos) correspondente a todo o período do contrato de trabalho;
1. requer a este juízo que seja determinado a Reclamada, a juntada de todos os comprovantes de recebimentos de comissões assinados pelo Reclamante e retido por ela, sob pena de ser aplicado multa diária no valor de R$ 1.045,00 (mil e quarenta e cinco reais) pelo descumprimento;
1. diante da impossibilidade de o Reclamante registrar cartões de pontos, tendo em vista que ele estava sempre em viagens e, por outro lado, considerando que todos os veículos da Reclamada tem instalado o sistema de monitoramento e rastreamento, requer a este juízo, seja determinado a empresa Reclamada, a fazer juntada nos autos de todos os relatórios de rastreamento do veículo que o Reclamante laborava, durante todo o período do vínculo empregatício, para que possa demonstrar com precisão a jornada de trabalho desempenhada pelo Reclamante. Caso a Reclamada não atenda a determinação, seja determinada a incontroversa da jornada de trabalho indicada neste petitório;
1. diante do descumprimento das normas estabelecidas na CCT, deverá a Reclamada ser condenada em multa no percentual de 10% sobre a remuneração do Reclamante, no valor de R$ 194,42 (cento e noventa e quatro reais e quarenta e dois centavos);
1. a juntadade documentos;
1. por fim, requer a Vossa Excelência, a fixação de honorários de sucumbência no importe de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, nos termos do artigo 791-A da CLT..
1. REQUERIMENTOS FINAIS
	Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
1. a notificação da Reclamada para oferecer resposta à Reclamação Trabalhista, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato;
1. a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a prova documental, o depoimento pessoal do Reclamante e a oitiva de testemunhas;
1. por fim, requer a procedência de todos os pedidos com a condenação da Reclamada ao pagamento das verbas pleiteadas, acrescidas de juros e correção monetária.
Atribui-se à causa o valor de R$ 196.915,85 (cento e noventa e seis mil novecentos e quinze reais e oitenta e cinco centavos) correspondente à somatória dos pedidos.
Nestes termos,
pede e espera deferimento.
Campinorte – GO, 27 de junho de 2020.
Antonio Junio Ribeiro de Oliveira
OAB/DF 63.591 OAB/GO 59.148A
Av. Bernardo Sayão, nº 1164 – CENTRO – CEP: 76410-000 – Campinorte - GO

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