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O que é a Análise Fundamental? 
por Equipa PortaldeBolsa
A temática principal deste curso é a Análise Técnica, não fosse o título desta rúbrica "ABC da 
Análise Técnica". No entanto, para analisar o mercado de capitais e os títulos que o compõem, os 
analistas recorrem igualmente à AF (Análise Fundamental) para complementar o estudo da AT 
(Análise Técnica). E o que é a AF? A Análise Fundamental é o estudo da envolvente sócio-
econômica e política, que envolve a empresa com o objetivo de determinar o valor da empresa. 
Assim, a AF envolve 3 passos básicos: 
1. Estudo da economia 
2. Estudo do setor de atividade em que a empresa está envolvida 
3. Estudo dos ratios da empresa 
Comecemos por avaliar o primeiro ponto. Não há nenhuma empresa que possa dissociar a 
estratégia do negócio face à envolvente macro-econômica. A evolução da inflação, do índice do 
desemprego, das taxas de juro, do mercado cambial são indicadores que influenciam a atividade da 
empresa decisivamente. E note-se que não são apenas os indicadores do país onde a empresa se 
insere. Com a globalização, as empresa podem ser afetadas por indicadores de outros países que 
se encontram a milhares de quilômetros de distância da empresa e que até podem não ter qualquer 
relação direta com a empresa. Por exemplo: caso as taxas de juro aumentem, a cotação das 
empresas em bolsa tenderá a diminuir, pois o endividamento das empresas tenderá a aumentar. 
Essa é a reação típica do mercado de capitais. 
Segundo ponto: o sector de atividade. A empresa pode ser bem gerida, ter ótimos ratios mas se a 
envolvente no setor de atividade for negativa, o mercado de capitais geralmente reage e penaliza a 
empresa em Bolsa. Um exemplo: o setor da construção civil e obras públicas em Portugal está um 
pouco estagnado após o boom de obras que o país assistiu no seguimento da realização da Expo. 
Os concursos públicos diminuíram e consequentemente as empresas deste sector ressentem-se. 
Basta olhar, por exemplo, o caso da Mota & Companhia. Outro exemplo: a indústria tabaqueira nos 
Estados Unidos tem sido penalizada em Bolsa pela perspectivas de que os inúmeros processos em 
tribunal contra empresas do setor venham a provocar a atribuição de elevadas indenizações a 
pessoas que sofrem de cancer. Outro exemplo: analise-se a evolução das cotações das empresas 
do setor da Banca em Portugal. É perceptível que o início do processo de concentração acelerou os 
rumores, as OPAs, as contra-OPAs e as parcerias. Consequência imediata: alguns títulos tiveram 
valorizações muito grandes (o BANIF, por exemplo) sem que nada aparentemente o justificasse. 
Outro aspecto decisivo na avaliação fundamental de uma empresa é a análise dos seus ratios. Dois 
mailto:content.pt@portaldebolsa.com
dos indicadores mais estudados são o PER (Price Earning Ratio) e o EPS (Earning per Share). O 
primeiro é obtido dividindo a cotação do título pelo resultado líquido por ação, que é precisamente o 
EPS. Na análise fundamental é habitual comparar o PER da empresa com o PER de outras 
empresas do mesmo setor de atividade. 
A maior virtude da Análise Fundamental é que permite avaliar corretamente qualquer título 
no longo prazo. Habitualmente este tipo de análise premia os investidores pacientes que 
escolheram o setor de atividade ou a empresa através desta análise. No entanto, esta análise 
peca por muitas vezes estar defasada face aos valores atuais de mercado. Uma empresa pode ter 
excelentes ratios e por razões que têm a haver somente com o momento do mercado de capitais, 
podem ter uma cotação que difere bastante do valor que a AF antevê para o título em questão.
 O que é a análise Técnica? 
por Equipa PortaldeBolsa
A Análise Técnica é a análise das cotações históricas tendo em vista prever as evoluções futuras 
das cotações de um título. A Análise Técnica parte de diversas premissas que passamos a analisar: 
a. A cotação de um título desconta tudo: Charles Dow é considerado o pai da Análise Técnica. Por 
essa razão, muitas das teorias da análise técnica assentam-se na teoria de Dow. Talvez a mais 
importante seja a de que o mercado desconta tudo. Na prática, um analista técnico crê que a 
cotação presente de um título reflete toda a informação que se conhece acerca do mesmo. 
b. As variações das cotações não são aleatórias: a maior parte dos analistas técnicos crê que as 
cotações evoluem segundo tendências. No entanto, os analistas técnicos também concordam 
que podem existir períodos de tempo em que as cotações podem não seguir qualquer 
tendência definida. Ainda assim, a preocupação do analista é identificar corretamente a tendência 
de forma a investir corretamente. 
c. O analista preocupa-se com «QUANTO?» e não com o «PORQUÊ?»: o analista técnico não 
estuda a envolvente fundamental de uma empresa, mas sim o histórico das cotações e da 
tendência das mesmas. A sua preocupação não é saber porque é que as cotações subiram, 
mas sim identificar a subida antes que esta ocorra. 
A análise técnica parte de uma perspectiva generalista até chegar à análise da empresa. 
Assim, o analista deve iniciar o seu estudo pelo sector de mercado em que a empresa se insere 
para depois estudar a empresa propriamente dita. A análise deve partir da análise de longo prazo 
para depois analisar a evolução de curto prazo quer do setor de atividade quer da empresa 
propriamente dita. 
O analista tem basicamente uma ferramenta de análise que são os gráficos quer das cotações 
históricas quer de indicadores matemáticos calculados com base nos históricos de cotações. 
Vejamos os elementos básicos da análise: 
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Tendência (vide fig. abaixo): o objetivo primário é identificar a tendência de evolução da cotação. 
Numa linguagem mais simples, o objetivo é verificar se o título se encontra numa evolução de 
queda (bearish) ou numa evolução de subida (bullish) 
Suporte: áreas de congestão abaixo da cotação presente de um título são áreas que podem 
marcar níveis de suporte para a cotação do título. Caso essa linha seja rompida, poderemos entrar 
numa zona bearish. 
Linha de Resistência: áreas de congestão acima da cotação de um título definem níveis de 
resistência. Se a cotação romper essa linha de resistência podemos entrar numa zona bullish. 
Momento: o momento de uma empresa é geralmente calculado com base em osciladores 
como o MACD 
Pressão vendedora/compradora: para identificar se a pressão está do lado dos Bulls 
(Compradores) ou dos Bears (vendedores), o analista técnico socorre-se da análise do volume 
associado ao título. 
Tal como a análise fundamental, a análise técnica encerra vantagens e desvantagens. A maior 
vantagem é que o analista técnico só se concentra na cotação do título. Ora se a maior 
preocupação é prever a evolução futura da cotação, faz todo o sentido analisar a cotação 
histórica. Outra vantagem prende-se com a identificação de linhas de suporte e resistência que 
definem limites potenciais da evolução da cotação da empresa. Finalmente, a análise técnica é 
ótima para decidir o momento de entrada no mercado. 
A maior desvantagem da análise 100% técnica é que é esquecida por completo a análise 
fundamental. As cotações, além de serem influenciadas pela sua evolução passada, são 
igualmente afetadas pela envolvente de mercado em que se posicionam. Outra desvantagem é 
que a análise técnica geralmente não antecipa as inversões de tendência antes que elas 
ocorram. De fato, só após a tendência se ter começado a desenhar é que é geralmente detectada. 
Os gráficos de Linha, Barras, Candlestick e Pontos 
por Equipa PortaldeBolsa
Como referido em artigos anteriores, a principal ferramenta da análise técnica são os gráficos de 
cotações. Por esta razão, e como suporte para os restantes artigos, iremos nesta lição desenvolver 
todos os conceitos em torno dos gráficos. 
Um gráfico de cotações é uma sequência de pontos definidos numa dada janela de amostragem, 
usando-se paraisso uma base de tempo (timeframe). Cada gráfico tem dois eixos. No eixo X vem a 
escala do tempo e no eixo Y vem o valor das cotações. 
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A base de tempo (timeframe) utilizada pode variar de gráfico para gráfico dependendo da estratégia 
do analista. Pode ser utilizada uma base de tempo intraday, diária, semanal, mensal, trimestral ou 
anual. Quanto menor for a base de tempo, menor compressão terá a visualização do gráfico. 
Uma base de tempo diária utiliza para desenhar o gráfico um ponto por cada dia de sessão em 
Bolsa, enquanto que uma base de tempo semanal utiliza um ponto por cada 7 dias. Por exemplo, 
se num gráfico diário visualizarmos 100 pontos de informação, num gráfico semanal com o mesmo 
número de pontos iremos visualizar 5 meses (um ano corresponderá a grosso modo a 252 pontos) 
de cotações. Geralmente os analistas utilizam gráficos intraday (visualização da variação das 
cotações ao longo da sessão de bolsa) ou gráficos diários com o intuito de analisar a evolução de 
curto-prazo das cotações. Se quiserem analisar as tendências de médio/longo prazo de uma 
empresa deverão utilizar gráficos mensais ou anuais. 
Basicamente há 4 tipos diferentes de gráficos: gráficos de linhas, de barras, candlesticks e gráficos 
de pontos e figuras que iremos analisar nos pontos seguintes: 
1. Gráficos de linhas: 
O gráfico de linha é o gráfico mais simplista. O gráfico desenha-se unindo por uma linha cada 
ponto consecutivo desenhado no gráfico y-x. A coordenada no eixo Y será a cotação de fecho e a 
coordenada no eixo X será a data da sessão em que ocorreu a cotação. A grande vantagem 
destes gráficos é que a sua análise é bastante intuitiva. 
2. Gráfico de barras 
O gráfico de barras já é um gráfico mais complexo. Para desenhá-lo são precisos 4 dados por data: 
a cotação de fecho, o valor máximo e mínimo do dia bem como a cotação na abertura. O máximo 
da sessão e o mínimo da sessão definem os extremos da linha definida por cada dia. A pequena 
linha horizontal para a direita define a cotação de fecho enquanto que a sua homóloga que 
aponta para a esquerda define o valor da abertura. 
A grande vantagem deste tipo de gráfico face ao gráfico de linha é que oferece mais 
informação ainda que seja de leitura mais densa. 
3. Gráfico Candlestick 
Este gráfico é proveniente do Japão e tornou-se muito popular na última década. Num gráfico 
candlestick são necessários os valores de fecho e abertura bem como o máximo e mínimo da 
sessão. A grande vantagem destes gráficos é que permitem uma leitura rápida da relação entre o 
preço de fecho e abertura. Se a candlestick for branca significa que o valor de fecho foi superior ao 
valor de abertura. Se a candlestick for preta é porque a cotação de fecho terminou abaixo do valor 
de abertura. 
4. Gráfico de pontos 
O gráfico de pontos é um tipo de gráfico menos utilizado na Análise Técnica. A informação 
mais relevante que se retira deste gráfico é a visualização rápida das variações da cotação de um 
título ao longo do período de análise. Se a cotação sobe, então são desenhados os Xs cinzentos. 
Se caem são desenhados Xs vermelhos. 
As cotações e o volume 
por Equipa PortaldeBolsa
A análise das cotações de um título bem como o volume transacionado são os elementos chave na 
análise técnica. Por isso neste primeiro artigo iremos escrever um pequeno glossário de termos 
usados em Bolsa sobre as cotações e que serão utilizados em todos os outros artigos da secção 
“ABC da Análise Técnica”. Assim temos: 
Cotação de Abertura: esta é a cotação do primeiro negócio do dia realizado em Bolsa sobre o título 
em questão 
Máximo: este é o valor máximo que a cotação de um título atinge durante o período de uma sessão 
de Bolsa 
Mínimo: este é o valor máximo que a cotação de um título atinge durante o período de uma sessão 
de Bolsa 
Cotação de Fecho: esta é a cotação com que um dado título termina uma dada sessão de Bolsa. É 
este preço que é usualmente utilizado na Análise Técnica para avaliação das cotações 
Volume: é o número de ações transacionadas durante uma sessão de Bolsa. A relação entre este 
valor e o valor anterior são determinantes no estudo Técnico de um título.
Preço de Compra: este é o preço que os compradores estão dispostos a pagar por um título 
Preço de Venda: este é o preço pelo que os vendedores estão dispostos a vender um título. 
Quando o preço de compra iguala o preço de venda há a transação de compra e venda em Bolsa. 
Toda a análise técnica é feita em torno destes valores chaves. No próximo artigo iremos começar a 
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aprofundar paulatinamente as relações chave entre estes valores. 
O que é um suporte e uma resistência? 
por Equipa PortaldeBolsa
A cotação de um dado título depende essencialmente de um luta entre compradores e vendedores. 
Tal e qual como um qualquer mercado, o comprador tenta baixar o preço enquanto que o vendedor 
tenta puxar os preços para cima. Quando o comprador define um preço que ajuda o do vendedor, 
acontece a transação. 
Como ponto de referência, tomemos as cotações da Brisa. Sempre que este título chegou junto 
dos 8.7 Euros, os vendedores tomaram controle das cotações e impediram que o preço 
continuasse a subir. A cotação de 8.7 Euros é um nível de resistência, pois a cotação não 
conseguiu romper esse valor. 
Analisemos o período de Julho a Agosto de 1998. Durante essas sessões de Bolsa a cotação 
esteve sempre acima do nível dos 7.72 euros. Nessa situação, a ação dos compradores fez-se 
sentir, o que evitou, que a cotação baixasse abaixo do nível de 7.72. Por esta razão, o nível dos 
7.72 Euros é definido como sendo um valor suporte. 
Em resumo, num nível de suporte, os investidores presumem que as cotações evoluem 
sempre com valores acima desse valor. Isto pressupõe que a ação dos compradores será 
sempre mais forte que a dos investidores. No caso de um nível de resistência, o mercado 
estima que as cotações do título evoluirão sempre em valores abaixo desse valor. Assim, a 
ação dos vendedores, será sempre mais decisiva do que a dos compradores. 
No entanto, não se pode definir a identificação dos níveis de suporte e de resistência como uma 
fórmula mágica para identificar a evolução de um título. De fato, é habitual que, tanto um nível de 
suporte como um nível de resistência sejam rompidos. 
Nessa situação, o valor de 7.72 Euros era um valor de suporte. No entanto, no dia 30 de Setembro 
houve um rompimento desse nível. Na práctica isto significou que as expectativas do mercado 
apontavam para uma queda da cotação do título. 
Para que isto aconteça basta, por exemplo, que o mercado reaja à divulgação de uma notícia ou de 
um rumor!!! 
Quando ocorre o rompimento de uma resistência ou suporte, acontece muitas vezes que um 
nível de suporte se torna um nível de resistência. Essa situação corresponde à expectativa 
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bearish face à evolução de cotação. No extremo oposto temos a situação em que um nível de 
resistência se torna num nível de suporte. Tal circunstância ocorre numa situação em que está 
gerada um expectativa Bullish face à evolução da cotação do título. 
Com esta aula pretendeu-se que o investidor consiga identificar facilmente os seguintes termos 
técnicos: 
a) Suporte 
b) Resistência 
O que é uma linha de tendência? 
por Equipa PortaldeBolsa
No artigo anterior foram examinadas as noções de resistência e suporte. Tão importante como 
estes dois conceitos é o conceito de tendência. A tendência define o percurso evolutivo quer de 
subida quer de descida que as cotações de um título estão a tomar ao longo de um período de 
tempo. Examinado a figura I, pode-se observar a linha de tendência ascendente do título BRISA 
PRIV. Na prática uma tendência ascendente pode ser definida por mínimos locais sucessivos no 
gráfico. Isto significa que apesar de a cotação do título poder subir e descer ao longo do tempo, 
numa observação mais detalhada oque se verifica é que os compradores tomaram conta do 
mercado provocando que a cotação do título vá subindo ao longo do tempo. 
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No caso de uma linha de tendência descendente, estamos na presença de uma variação bearish 
em que o mercado acredita que o título tem uma cotação superior ao valor de mercado. Isto 
significa que a cotação do título vai tendo mínimos locais sucessivos, pois os vendedores exercem 
a sua pressão na cotação do título. 
Como é que se traça esta linha? Há várias formas de o fazer dependendo antes de tudo do 
período temporal que se está a analisar. Observe o gráfico II. Nele podemos observar que o 
traçado da linha de tendência de curto-prazo é uma linha ascendente a azul. Se tomarmos um 
período de tempo mais dilatado, já se pode traçar uma linha de tendência completamente diferente 
que corresponde a uma linha de tendência de longo-prazo descendente. O traçado da linha tem 
assim que levar em conta o tipo de análise pretendida em termos de período temporal. 
Em termos do traçado propriamente dito, o objetivo é unir o máximo número de pontos 
correspondentes a máximos locais (linha de tendência descendente) ou o máximo número 
de pontos correspondentes a mínimos locais (linha de tendência ascendente). Quantos mais 
pontos do gráfico da evolução da cotação fizerem parte da linha, mais credível será a linha 
de tendência. Na prática significa quem uma linha que cruza três pontos de máximo (mínimo) do 
gráfico é mais credível que uma linha que cruza apenas dois pontos de máximo (mínimo). 
Um outro aspecto importante na análise gráfica das linhas de tendência prende-se com a 
penetração de uma linha de tendência (gráfico III). Para averiguar se a penetração de uma linha 
de tendência descendente significa que a cotação vai passar a evoluir segundo uma 
tendência ascendente é importante avaliar o volume transacionado. Por exemplo, se uma 
linha de tendência descendente for penetrada com um volume elevado, é provável que a 
cotação do título passe a subir. Se o volume for fraco, podemos estar na presença de um falso 
sinal provocado pelos compradores do título. No caso do gráfico III o que se verificou foi o 
rompimento da linha de tendência ascendente acompanhado por um forte aumento do volume 
transacionado. No seguimento desse rompimento verificou-se que a inversão da tendência era um 
sinal real e não um falso sinal. 
O que é uma média móvel? 
por Equipa PortaldeBolsa
A média móvel é um dos indicadores de tendência mais antigos utilizados na análise técnica. Este 
indicador é na prática uma média das cotações dos últimos n dias. Há basicamente cinco 
tipos de médias móveis: exponencial, simples, triangular, variável e pesada. Estas médias 
móveis podem ser aplicadas sobre qualquer valor do título, desde o volume, passando pelo preço 
de fecho ou pelo valor de abertura. 
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Para o cálculo de uma média móvel simples de 25 dias basta somar as cotações do título dos 
últimos 25 dias e dividir por 25. Para traçar o gráfico tem-se que executar este procedimento para 
cada um dos dias do gráfico a visualizar. Obviamente que para obter a média móvel de n dias para 
um determinado dia terá que haver obrigatoriamente cotações nos n dias anteriores. E isso pode 
nem sempre acontecer como no caso de entrada em Bolsa de um novo título. 
Mas qual deve ser a média móvel a utilizar? Essa resposta depende basicamente do tipo de 
peso que se pretende dar às cotações. No caso de uma média móvel simples, todas as 
cotações do título têm o mesmo peso ao longo do tempo. No caso da triangular, é dado mais 
peso às cotações que estão a meio do período de análise. No caso da exponencial é dado 
mais peso às cotações mais recentes. Por norma, é utilizada a média móvel exponencial que 
produz melhores resultados na maior parte das situações. 
Outra questão pertinente no cálculo de uma média móvel exponencial é a determinação do número 
de dias a se utilizar no respectivo cálculo. Essa questão prende-se única e exclusivamente ao tipo 
de análise pretendida. Para isso analise-se a seguinte tabela: 
Tendência N dias
Muito curto-prazo 5 a 13 dias
Curto-prazo 14 a 25 dias
Médio-prazo 50 a 100 dias 
Longo-prazo 100 a 200 dias
Para efetuar análises de médio-prazo geralmente utiliza-se a média móvel de 50 dias 
enquanto que para análises de longo prazo utiliza-se a média móvel de 200 dias. Tanto o valor 
50 quanto o valor 200 (39 semanas) são valores empíricos que resultam da experiência acumulada 
que prova que produzem melhores resultados. 
Por último importa analisar a questão mais importante: como é que se interpreta este indicador? 
Tipicamente numa análise de médio-prazo traça-se o gráfico das cotações juntamente com o 
gráfico da média móvel exponencial de 50 dias. Sempre que a MME cruze a linha de cotações 
para um valor superior é despoletado um sinal de compra. Sempre que a MME cruze a linha 
de cotações para um valor inferior está dado um sinal de venda. 
Esta análise simplista coloca-nos sempre do lado correto da tendência do mercado. No 
entanto este indicador não tem valor preditivo acerca da tendência, pois que a reação é 
sempre mais lenta do que outros indicadores. Assim a recomendação quer de compra ou 
venda pode ser sempre tardia. Por isso nos próximos artigos iremos nos debruçar sobre 
outros tipos de indicadores. 
Indicador MACD 
por Equipa PortaldeBolsa
O indicador MACD (Média Móvel Divergente/Convergente) é um indicador de tendência que mostra a 
relação entre duas médias móveis. É calculado subtraindo à média móvel exponencial de 26 dias a 
média móvel exponencial de 12 dias. O gráfico que daí se obtém é comparado com o gráfico da média 
móvel exponencial de 9 dias denominada de linha de sinal ou trigger que geralmente é uma gráfico a 
picotado. Como é que se interpreta a relação entre estes dois gráficos? 
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Há três tipos distintos de interpretação gráfica do MACD: 
 Intersecções dos gráficos: uma regra do MACD é vender sempre que o seu gráfico passe para baixo 
do gráfico da sua linha de trigger. Da mesma forma, um sinal de compra é emitido sempre que o seu 
gráfico passa para cima da sua linha de triger. 
Zonas de OverBought/Oversold: quando o valor do MACD aumenta (na prática isto significa que o valor 
da média móvel exponencial de mais curto prazo diminui face ao valor da média de 26 dias), é provável 
que a cotação do título esteja oversold. Como consequência poderá haver uma queda na sua cotação 
pelo que é dado um sinal de venda. 
Divergências: outra interpretação valiosa retirada do MACD é a detecção do fim de uma tendência. 
Sempre que a evolução gráfica do MACD de um título diverge da evolução gráfica das suas cotações, então 
está detectada uma divergência. Se o MACD está a atingir mínimos sucessivos e a sua cotação não, 
estamos perante uma divergência Bearish, sendo provável que as cotações venham a cair. Se o MACD 
está a atingir máximos sucessivos enquanto a sua cotação não atinge novos máximos, estamos 
perante uma divergência Bullish sendo provável que a cotação do título venha a subir. 
Note-se que o MACD não é um indicador que antecipa mudanças no mercado. O MACD é na realidade 
um indicador que segue a tendência do mercado. 
Linha S/D 
por Equipa PortaldeBolsa
A linha Subida/Descida é um indicador extremamente básico, mas ao mesmo tempo bastante útil 
para medir o pulsar de qualquer mercado de capitais. 
Sempre que há mais empresas a valorizarem-se do que a se desvalorizarem a linha S/D 
sobre. Quando acontece o contrário, a linha desce. A interpretação gráfica do indicador é 
bastante simples: sempre que a linha S/D esteja a subir, o mercado está bullish. Sempre que 
a linha esteja a descer, o mercado está a caír. Outro tipo de interpretação gráfica que 
podemos retirar da observação da linha são as divergências entre o comportamento da 
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mesma e um dado índice.Se por acaso a linha S/D estiver a descer e um dado índice do mercado (por exemplo, o PSI-
20) estiver a testar novos máximos, é provável que venha a ocorrer uma correção no índice e 
por consequência no mercado. 
Como exemplo observe-se o gráfico da figura 1 onde está o gráfico da linha S/D e o gráfico do Dow 
Jones. Note-se que o Dow Jones esteve durante um ano a testar novos máximos enquanto que a 
linha S/D não conseguia atingir novos máximos. Estávamos perante uma divergência que veio a 
culminar no famoso crash de 1987. 
Em termos de cálculo, o valor da linha S/D por dia é calculado subtraíndo o número de ações que 
subiram de cotação durante a sessão do número de títulos que se desvalorizaram. A essa 
subtração é somado um valor cumulativo. Tome-se como exemplo a seguinte tabela meramente 
exemplificativa para perceber o cálculo:
Data Subidas Descidas Valor cumulativo S/D
4-20-2000 10 60 -50 -50
4-21-2000 15 55 -40 -90
4-22-2000 3 67 -64 -154
4-23-2000 12 58 -46 -200
Note-se que neste caso a tendência da linha S/D é de descida pronunciada que vai de encontro à 
queda a que o mercado assistia. 
RSI - Relative Strength Index 
por Equipa PortaldeBolsa
O RSI é um oscilador que foi criado por Welles Wilder em Junho de 1978. Este oscilador é muito 
popular entre os analistas técnicos devido aos seus bons resultados. 
Em termos de cálculo, a fórmula é bastante simples ainda que a sua interpretação possa ser um 
pouco mais complicada: 
RSI = 100 - (100/(1+U/D)) 
U = média das cotações dos últimos N dias em que a cotação subiu 
D = média das cotações dos últimos N dias em que a cotação desceu 
O criador deste indicador recomendou o cálculo de um RSI de 14 dias, mas é habitual 
calcular um RSI de 9 ou 25 dias. 
Se por exemplo quisermos calcular um RSI de 14 dias teremos de seguir os seguintes passos: 
a. Somar todas as cotações dos últimos 14 dias em que houve subida da cotação. Dividir o valor 
obtido por 14. Está obtido o U 
b. Somar todas as cotações dos últimos 14 dias em que houve descida da cotação. Dividir o valor 
obtido por 14. Está obtido o D 
c. Aplique a fórmula acima indicada e obteve o valor do RSI para uma determinada data 
d. Repita os passos a, b e c para um número suficiente de datas até poder ter um gráfico com um 
número suficiente de pontos. 
e. Trace e analise o gráfico 
O valor do RSI pode variar entre 0 e 100. Sempre que o seu valor esteja acima de 70, o RSI 
entrou na zona de OverBought. Sempre que caia abaixo dos 30 pontos, caiu na zona de 
OverSold. Note-se que alguns traders preferem definir a zona de overbought acima dos 80 e 
a zona de oversold acima dos 20 pelos melhores resultados que daí poderão advir. Caberá a 
cada analista definir esses pontos em função dos resultados obtidos. Esses valores serão ajustados 
título a título, novamente em função dos resultados obtidos. 
Há basicamente 3 análises que se pode retirar da observação gráfica do RSI: 
1. Uma das interpretações mais simplistas que se pode retirar de um gráfico do RSI é o que 
concerne à saída de uma zona de oversold/overbought. Sempre que o RSI caia abaixo dos 70 
pontos depois de ter estado na zona de OverBought, é gerado um sinal de venda do título. 
Sempre que o RSI sai de uma zona de Oversold, isto é, seu valor passa a estar acima dos 30 
é dada uma indicação de compra do título. O gráfico abaixo exemplifica exatamente essa 
situação. A meio de Agosto de 1999 é dado um sinal de compra de Sonae SGPS enquanto que em 
Setembro é dado um sinal de venda. Outro aspecto importante é que esta interpretação não pode 
ser dogmática e deve ser corroborada por outros indicadores. Repare que no final de 
Novembro é dado um sinal de venda que poderia ter induzido erro ao analista já que a cotação 
continuou a subir até Março. 
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2. Outra interpretação gráfica que se pode retirar do RSI são as divergências. É neste ponto 
que talvez se encontre a maior virtude deste oscilador. Sempre que a cotação atinja novos 
máximos e o gráfico do RSI esteja a cair, é provável que a cotação do título corrija através da 
queda. Raciocínio análogo pode ser feito para os mínimos. Sempre que a cotação teste 
novos mínimos e o gráfico do RSI não acompanhe, é muito provável que a cotação do título 
suba. 
3. Suportes e resistências: o gráfico do RSI é também excelente para traçar linhas de 
resistência/suporte/tendência da mesma forma que são traçadas num gráfico de cotações.
O Indicador Estocástico 
por Equipa PortaldeBolsa
É importante sob o ponto de vista técnico determinar qual a relação entre a cotação de um título e o 
intervalo de cotações onde esse título se manteve nos últimos N dias. A importância desta análise 
reside na tendência que as cotações têm em fechar perto quer do máximo do intervalo quer do 
valor mínimo, no caso de uma subida de cotação ou descida respectivamente. 
No caso de uma tendência de descida de cotação, o preço tende a bater no limite mínimo do 
intervalo para depois inverter a tendência e começar a subir afastando-se do valor mínimo do 
intervalo. Raciocínio análogo pode ser feito para uma tendência de subida de cotação. 
Em termos gráficos, o indicador estocástico é representado por duas linhas. A linha principal 
denomina-se de %KD. A segunda linha que é usualmente impressa a tracejado, denominada 
%D e é uma média móvel da linha %K.
Em termos de cálculo, o indicador tem quatro variáveis de suporte: 
Número de períodos do %K: número de períodos de análise do indicador 
Número de períodos de abrandamento do %K: 
Número de períodos do %D: número de períodos a utilizar para o cálculo da média móvel do %K 
Tipo de média móvel do %D: este parâmetro define que tipo de média móvel (Exponencial, simples, 
triangular ou outra) a utilizar no cálculo do %D 
Suponha-se que no período de análise, a cotação do título em análise variou entre MÁXIMO e 
MÍNIMO ([MÍNIMO;MÁXIMO]). A fórmula do cálculo do %K para um determinado dia é então a 
seguinte: 
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%K = (cotação de fecho - MÍNIMO)/(MÁXIMO - MÍNIMO) * 100 
Como exemplo tome-se como referência um título X que variou nos últimos 10 dias entre os 4 
Euros e os 6 Euros. Suponha-se que a cotação de fecho hoje foi de 5 Euros. Então o valor de %K 
seria o seguinte: 
(5 -4)/(6 - 4) * 100 = 50% 
O valor de 50% significa que o valor de fecho hoje se encontra a meio entre o intervalo de variação 
do título nos últimos 10 dias que estava situado no intervalo [4;6]. Por exemplo, se a cotação de 
fecho hoje fosse de 4.5 Euros, então o %K valeria: 
(4.5 - 4)/(6-4) = 0.25% 
É fácil perceber que o %K variará entre os 0% e os 100%. Se valer 0% quer dizer que a 
cotação de fecho é igual ao mínimo valor da cotação nos últimos n períodos. Se valer 100%, 
quer dizer que a cotação de fecho bateu no máximo dos últimos n períodos. 
O número de períodos de abrandamento utilizado no cálculo foi de 1. 
Após o cálculo do %K, tem-se que calcular a média móvel do %K que nos dará o %D. 
Há várias interpretações a retirar da comparação entre as linhas %K e %D e que são as seguintes:
 a. Um sinal de compra é gerado quando a linha %K ou a linha %D desce abaixo dos 20% 
para depois subir acima dos 20%. Um sinal de venda é gerado quando a linha %K ou a linha 
%D sobe acima dos 80% para depois descer abaixo desse nível 
b. Um sinal de compra é gerado no momento em que a linha %K sobe acima da linha %D. Um 
sinal de venda é gerado quando a linha %K desce abaixo da linha %D 
c. Divergências: tal como no indicador RSI, um dos sinais mais fortes dados por este 
indicador é dado pela divergência que exista entre a cotação de fecho e o indicador. Assim, 
se a cotação do título continuar a testar novos máximos e a linha %K tem máximos relativos 
cada vez menores, é provável que a tendência de subida do título se inverta o que pode 
sugerir que se venda o título em questão. Raciocínio análogo pode ser aplicado às quedas. 
StochRSI 
 por Equipa PortaldeBolsaDesenvolvido por Tushard Chande e por Stanley Kroll, o StochRSI é um oscilador que mede o nível 
do RSI relativamente ao seu "range" durante um determinado período de tempo. O indicador usa o 
RSI como base e aplica-lhe a fórmula dos indicadores estocásticos. O resultado é um 
oscilador que varia entre 0 e 1. 
De acordo com estes dois autores, o RSI pode situar-se abaixo de 20/30 e acima de 70/80 
durante largos períodos de tempo sem se encontrar em situação "oversold"/"overbought". 
Assim, para aumentarem a sensibilidade na forma que como o RSI fica "overbought" ou 
"oversold" foi criado o StochRSI. 
Tal como sabemos, o RSI é um oscilador de "momentum" que comprara magnitude dos ganhos, 
com a magnitude das perdas em determinado título, durante um certo período de tempo. Os 
indicadores estocásticos são também osciladores de "momentum", mas que comparam o 
preço de fecho relativamente aos preços máximos e mínimos de um determinado período de 
tempo. 
As fórmulas dos indicadores são as seguintes: 
RSI = 100 - (100/((1+ ganhos totais/n)/(perdas totais/n)) 
Estocástico: 
%K = 100 x ((Preço de fecho mais recente - mínimo (n))/ (Máximo (n) - Mínimo (n)) 
%D = média móvel simples de 3 períodos do %D 
StochRSI = (RSI (n) - Mínimo do RSI (n))/(Máximo do RSI (n) - Mínimo do RSI (n)))
Das fórmula acima, podemos verificar que o StochRSI é o estocástico aplicado ao RSI, ou seja, é 
um indicador do RSI e não do preço. No entanto, tal fato não impede o indicador de dar 
sinais válidos para entrar no mercado. Quando o RSI estabelece um novo mínimo para um 
determinado número de períodos, o StochRSI terá um valor de 0 e quando faz um novo 
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máximo, assumirá o valor 100. Uma leitura de 0.20 significará que o atual RSI está 20% acima 
do valor mais baixo do período ou 80% abaixo do valor mais elevado do período. Um valor de 
0.80 significa que o atual RSI está 80% acima do nível mais baixo do período ou 20% abaixo do 
nível mais elevado. 
Existem vários tipos de sinais: 
"Crossovers overbought e oversold": Se uma tendência de alta está claramente identificada 
em determinado ativo, então um sinal de compra seria gerado quando o "StochRSI" avança 
de "oversold" (abaixo de 0.20) para cima de 0.20. Analogamente, se um "downtrend" está 
perfeitamente identificado, então um sinal de compra seria gerado quando o StochRSI cai para 
baixo da zona "overbought", ou seja, desce de 0.80. 
"Crossovers" da linha central: alguns traders procuram por cortes da linha 0.50 (a linha 
central) para confirmar os sinais e reduzir o perigo de inversões. Uma subida de uma zona 
oversold para cima de 0.50 constituiria um sinal de compra que não seria anulado quando passasse 
para baixo de 0.50. Analogamente, uma quebra de uma zona "overbought" para baixo de 0.50 
constituiria um sinal de venda, que apenas seria anulado quando este subisse para cima de 0.50. 
Divergências positivas e negativas: Uma divergência positiva seguida de uma ascensão 
acima de 0.20 constituiria um sinal de compra e uma divergência negativa seguida de um 
declíneo abaixo de 0.80 funcionaria como um sinal de venda. 
Falhas: Caso se assista ao despoletar de sinais que falham (o valor desce de 0.80, mas passado 
um dia volta a subir, por exemplo) os autores dos indicadores aconselham ao encerramento de 
posições. 
Forte tendência: Tal como em diversos osciladores, o StochRSI pode ficar "overbought" (ou 
"oversold") e permanecer nesse estado durante muito tempo. Uma subida para cima de 0.80 
pode indicar que o título está "overbought", mas também pode querer dizer que o título 
segue uma clara tendência de alta. O mesmo raciocínio pode aplicar-se a títulos "oversold". 
Exemplo 
No exemplo acima, a acão fez um pico em Junho de 1999 e entrou posteriormente num claro 
"downtrend". De acordo com os seus autores, o StochRSI seria o indicador mais apropriado para 
tomar decisões de venda, dadas as condições. Cada vez que o StochRSI sobe acima de 0.80, uma 
situação "overbought" ocorreria. Quando um indicador desce do seu nível "overbought" (cai para 
baixo de 0.80), um sinal de venda seria dado. 
Entre Março e Junho, o indicador despoletou 4 sinais de venda; cerca de um por mês. O sinal de 
venda de Julho não foi reconhecido porque houve uma possível mudança na tendência. À medida 
que o título foi fazendo novos mínimos, o "downtrend" permaneceu intacto. Um mínimo maior no fim 
de Junho foi seguido por um máximo maior em Julho o que questionou a força e a validade do 
"downtrend". Quando o máximo maior tomou lugar, o sinal do StochRSI poderia requerer 
ajustamentos para proteção contra inversões. 
Tentar comprar o título em subidas acima de níveis "oversold" provaria ser uma estratégia errada. 
Houve retrocessos em Março e Maio que resultariam em algumas más compras. Esta instabilidade 
na zona por volta de 0.20 poderia ter levado ao despoletar de sinais de encerramento de posições 
curtas de forma prematura. Quando uma ação está em tendência de quebra, é, por vezes, prudente 
subir o nível do sinal de forma a obter sinais de compra (ou encerramento de posições curtas) mais 
fiáveis. Neste caso, um "trader" poderia ter considerado que o sinal de compra (ou fecho de 
posição) apenas se daria caso o StochRSI subisse acima de 0.50. Este procedimento eliminaria os 
falsos sinais de Março e Maio. 
Conclusão 
É importante lembrar que o StochRSI é um indicador de outro indicador. A sua função é 
prever novos extremos no RSI antes mesmo desse indicador atingir esses valores. Como é 
um indicador de outro indicador é ainda mais afastado do preço e, portanto, muito sensível, 
sendo por isso propenso a falsos sinais, especialmente se for utilizado incorretamente. Tal 
como noutros indicadores, o StochRSI deveria ser usado conjuntamente com outros 
indicadores. 
As Bandas de Bollinger 
por Equipa PortaldeBolsa
Um dos comentários que se ouve frequentemente no mercado é que as cotações hoje em dia são 
mais voláteis do que há uns anos atrás. O que é que a volatilidade significa na prática? Sempre 
que as cotações de um dado título tenham variações bastante pronunciadas num período de 
tempo relativamente curto, pode-se afirmar que o título é muito volátil. Exemplos na praça de 
Lisboa não faltam para exemplificar a volatilidade, senão atente-se: 
a. Sumolis: após rumores que davam conta de uma OPA sobre o capital da Sumolis, a cotação 
deste título subiu dos 7.5 Euros aos 22.5 Euros em poucos dias. Tão rápida quanto a subida, foi a 
descida até perto dos 12 Euros. 
b. PT Multimedia: partindo de um preço base de 27 Euros após o IPO, a PT Multimedia em vagas 
sucessivas de histeria subiu até perto dos 150 Euros. Em pouco mais de um mês, a sua cotação 
caíu para níveis em torno dos 55 Euros. 
Em termos de análise técnica, o indicador que mede a volatilidade de um título são as 
Bandas de Bollinger que foram desenvolvidas por John Bollinger da Bollinger Capital. Atente-se 
ao seguinte gráfico onde estão desenhadas das bandas de Bollinger: 
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As Bandas de Bollinger são de fato 3 linhas ou envolventes. A banda central é na realidade uma 
média móvel das cotações do título nos últimos n dias. Depois temos ainda a banda superior e a 
banda inferior que são calculadas em função do desvio padrão relativamente à média móvel, ou 
banda central. Em termos de cálculo, temos as seguintes fórmulas: 
Banda Superior = Banda Central + D * Sqrt( sum(cotação - banda central)^2/N) 
Banda Superior = Banda Central - D * Sqrt( sum(cotação - banda central)^2/N) 
(N = número de dias de cálculo da média móvel) 
(Sqrt = raíz quadrada) 
(Sum = somatório) 
(D = número de desvios padrões) 
Em termos de interpretação, as bandas de Bollinger podem ser interpretadas graficamente da 
seguinte forma: 
1. Uma variação de cotação que comece numa banda tende a deslocar a cotação do título para a 
outra banda 
2. Quando as cotações de um título saem fora querda banda superior quer da banda inferior, 
tendem a voltar para dentro das bandas. Tal significa que se a cotação de um título estiver 
acima da banda superior, continuará aí apenas temporariamente até surgir um movimento de 
queda das cotações que reporá as cotações para dentro das bandas 
3. As maiores variações da cotação de um título tendem a surgir quando as bandas 
superiores e inferiores se encontram mais próximas. Esse período de tempo é geralmente 
um período de consolidação das cotações (ex:ZONA 2) que deverá ser seguido por um 
período de tempo de maior volatilidade em que as bandas tenderão a afastar-se (ex:ZONA 1) 
Formações - Introdução 
 por Equipa PortaldeBolsa
Existem dezenas de milhares de participantes do mercado que compram e vendem ativos 
financeiros por diversas razões: expectativa de ganho, medo de incorrer em perdas, motivos fiscais, 
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cobertura de risco, "stop-loss", "price-targets", análise fundamental, análise técnica, recomendações 
de casas de corretagem e financeiras... Tentar perceber as razões porque os participantes 
compram e vendem ativos pode ser um processo assustador. As chamadas formações ("chart 
patterns") colocam a compra e a venda em perspectiva ao consolidarem as forças da procura e da 
oferta num quadro conciso. Ainda mais importante é a ajuda que, em conjunto com a análise 
técnica, as formações dão na identificação do vencedor da batalha entre os "bulls" e os "bears". 
A análise de formações pode ser usada para a realização de previsões de curto e de longo prazo, 
podendo a informação ser "intraday", diária, semanal e mensal, sendo que os padrões podem tomar 
lugar apenas um dia, ou até vários anos. 
Muito do conhecimento da identificação e análise de formações data de 1932, quando Richard 
Schabacker escreveu "Technical Analysis and Stock Market Profits", o livro que serviu de base para 
a análise moderna de formações. Em "Technical Analysis of Stock Trends", Edwards e Magee 
consideram que a maior parte dos conceitos do seu livro se baseia nos do já citado. 
A análise de padrões pode parecer acessível, mas não é, de todo, uma tarefa simples. Schabacker 
afirma: 
"A ciência da leitura de gráficos não é, no entanto, tão fácil como a mera memorização de certas 
formações e recordar o que normalmente se prevê quando estas acontecem. Qualquer gráfico de 
ações é uma combinação de inúmeras formações e a sua análise cuidada depende de estudo 
constante, experiência e conhecimentos de indicadores tanto técnicos como fundamentais e, acima 
de tudo, habilidade para pesar indicadores que dão sinais contrários, de forma a ter uma 
perspectiva global dos seus pormenores assim como no reconhecimento de qualquer fórmula." 
Apesar de Schabacker se referir à "ciência da leitura de gráficos", a análise técnica é mais arte do 
que ciência. Adicionalmente, o reconhecimento de formações pode ser aberto a interpretações 
subjetivas e que podem estar sujeitas a diferentes pontos de vista. Para evitar conclusões errôneas 
deve-se confirmar o "output" da formação identificada com outros indicadores técnicos, de forma 
que chegar a uma conclusão coerente. Nunca existem duas formações exatamente idênticas, 
apesar da sua natureza poder ser similar. "Breakouts" falsos, leituras enviesadas e exceções à 
regra fazem parte da educação. 
Estudo constante e cuidadoso é o necessário para que uma análise de um gráfico seja bem 
sucedida. Na tabela acima, o ativo quebrou a resistência de uma inversão "head and shoulders" 
(cabeça e ombros). Apesar de a tendência ser agora "bearish", a análise deve continuar a confirmar 
essa tendência. 
Alguns analistas podem ter classificado o gráfico acima como uma formação "head and shoulders" 
com a "neckline" (linha de pescoço por volta de 17.50. Se esta análise é robusta permanece aberto 
a debate . Apesar de o ativo ter quebrado esse suporte, os "pull backs" foram constantes. Esta 
"recusa" poderia ter sido interpretada como um sinal de força e justificado uma reavaliação da 
formação presente. 
Os dois grupos dominantes 
As duas premissas básicas da análise técnica são: 
- os preços seguem tendências; 
- a história repete-se. 
Uma tendência de alta indica que os "bulls" e portanto a procura controla, e uma tendência de baixa 
é sinônimo de que as forças da oferta ("bears") prevalecem. No entanto, os preços não seguem a 
mesma tendência indefinidamente e quando o outro "prato da balança do poder começa a pesar 
mais" assiste-se à existência de formações. Certas formações como canais paralelos denotam a 
presença de uma forte tendência. Contudo, a grande maioria das formações cai em dois 
grandes grupos: as de inversão e as de continuação. As formações de inversão indicam uma 
mudança na tendência e podem ser subdivididas em dois tipos: de topo e de fundo. As 
formações de continuação indicam uma pausa na tendência e que a direção anterior vai ser 
retomada passado um período de tempo. 
Só porque uma formação se forma após um movimento de subida ou descida significativo, não é, 
por si só, sinônimo de inversão. Muitas formações, tais como retângulos, podem ser classificados 
como formações de inversão ou de continuação. Dependo muito da ação prévia do preço, do 
volume e de outros indicadores à medida que a formação evolui. É na identificação destas 
diferenças que a ciência da análise técnica se transforma em arte. 
«Chávena e Asa» 
 por Equipa PortaldeBolsa
Existem dois tipos de formações, as de inversão e a de continuação. Entre as formações de 
inversão, encontram-se o "Bump and Run", o "duplo topo", o "duplo fundo", a "cabeça e 
ombros", a "cabeça e ombros invertida", o "falling wedge", o "rising wedge", o "topo 
arredondado", o "triplo topo" e o "triplo fundo". Entre os padrões de continuação 
encontramos o "Cup with Handle", as "Flags" e "Pennants", os "triângulos simétrico", os 
"triângulos ascendentes", os "triângulos descendentes", os "canais de tendência", os 
"retângulos", e as "measured moves" ("bull" e "bear"). 
A maior parte destas formações já foram explicadas em artigos anteriores deste rubrica, pelo que 
nos falta apenas fazer referência para às formações "Cup with Handle", "Flag", "Pennant" e 
"measured moves" ("bull" e "bear"). 
Neste artigo explicaremos a "cup with handle". A "cup with handle" (chávena com asa) é uma 
formação de continuação "bullish", que se distingue por um período de consolidação seguido por 
um "breakout". Tal como o próprio nome indica, existem dois períodos na formação: a 
"chávena" e a "asa". A "chávena forma-se após uma subida e assemelha-se a um fundo 
arredondado. Quando se completa o período de formação da "chávena", os preços começam 
a transacionar em tendência lateral, e a "asa" é formada. Um "breakout" subsequente do 
intervalo de preços que define a "asa" assinala a continuação da tendência de alta anterior. 
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Tendência: Para ser classificada como formação de continuação, deverá existir uma 
tendência de alta anterior. Essa tendência deverá ser uma tendência de médio prazo (alguns 
meses) e não muito recente. Quanto mais recente for essa tendência, menor é a 
probabilidade de subida acentuada. 
"Chávena": A "chávena" deve ser em forma de "U" e deverá parecer-se a um "fundo 
arredondado". Um fundo em forma de "V" não se insere no âmbito desta formação. Quanto mais 
suave for a forma do "U" maior é a relevância do suporte do fundo do "U". A formação 
perfeita deveria ter máximos iguais em ambos os lados da chávena, mas nem sempre isso 
acontece. 
Profundidade da "chávena": idealmente, a profundidade da "chávena" deve ser de 1/3 ou 
menos da subida anterior. No entanto, em mercados voláteis, a retração deverá variar de 1/3 
a 1/2 e em situações extremas pode chegar a 2/3. 
"Asa": depois dos valores mais altos no lado direito da "chávena", existe um pequeno 
«pullback» que forma a "asa". Por vez, esta asa assemelha-se a uma "flag" ou "pennant" (a 
ver no próximo artigo) cominclinação negativa, por outras é apenas um curto "pullback". A 
"asa" representa a consolidação final que antecede o grande "breakout" e pode retroceder 
até 1/3 do avanço da "chávena" antes deste "breakout". Quanto menor for esta retração, mais 
"bullish" é a formação e significante é o "breakout". Por vezes, é prudente esperar para que o 
preço ultrapasse a linha de resistência estabelecida pelo topo da "chávena". 
Duração: a "chávena" pode durar entre 1 e 6 meses, e por vezes mais tempo em gráficos 
semanais. A "asa" pode durar entre 1 semana e 4 semanas. 
Volume: deverá existir uma subida substancial de volume no "breakout" acima da resistência da 
"asa". 
Alvo: a subida projetada pode ser estimada através da medição da distância entre o pico 
direito e a base da "chávena". 
Tal como na maioria das formações, é mais importante capturar a essência da formação do que os 
pormenores. A "chávena" é uma consolidação em forma de U e a "asa" é um curto "pullback" 
seguido de um "breakout" com volume ascendente. 
Tendência: esta ação estabelece a tendência "bullish" avançando de 10 para cima de 30 em cerca 
de 5 meses. O título faz um máximo em Março e depois começa a consolidar e a recuar. 
"Chávena": o declíneo de Abril é acentuado, mas o mínimo estendem-se por um período de 2 
meses formando o fundo arredondado da "chávena", que marca o período de consolidação. Notem 
também que o suporte é encontrado nos mínimos de Fevereiro de 1999. 
Profundidade: O mínimo da "chávena" é uma retração de 42% da anterior subida. Depois da subida 
em Junho e Julho, a ação fez um pico nos 32.69 completando a "chávena" (seta vermelha). 
"Asa": Outro período de consolidação iniciou em Julho iniciando a formação da "asa". Existe um 
decréscimo acentuado em Agosto que causou a retração superior a 1/3 do avanço da "chávena". 
Contudo, há uma recuperação rápida e a ação transacionou novamente nas fronteiras do "asa" em 
cerca de uma semana. 
Duração: A "chávena" durou cerca de três meses e "asa" cerca de 1 mês e meio. 
Volume: No início de Setembro de 2000, a ação quebrou os limites da resistência da "asa" com um 
"gap" de subida e com um incremento no volume transacionado (seta verde). Para além disto, o 
Chaikin Money Flow disparou para cima de +20%. 
Alvo: O avanço projetado após o "breakout" era de cerca de 9 acima de 27. Nos meses seguintes, 
este título cotou facilmente acima dos 36. 
 «Bandeiras e bandeirolas» 
 por Equipa PortaldeBolsa
As "flags" e as "pennants" ("bandeiras" e "bandeirolas") são formações de continuação de curto 
prazo que marcam uma pequena consolidação antes da continuação do movimento prévio. 
Estas formações são usualmente precedidas por um avanço acentuado ou declíneo com 
forte volume, e marcam o ponto médio do movimento. 
Movimento acentuado: para ser considerado um padrão de continuação, deverá existir evidência de 
uma tendência prévia bem marcada. Estes movimentos de subida ou descida ocorrem, 
normalmente, com volumes fortes e podem conter "gaps". Este movimento representa a 
primeira etapa de uma subida/descida significativa e o a "flag/pennant" é apenas uma pausa. 
"Flagpole": o "flagpole" é a distância do primeiro "breakout" de resistência ou suporte até ao 
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máximo ou mínimo da "flag/pennant"(mastro da bandeira ou bandeirola). O movimento de 
subida/descida acentuado que forma o "flagpole" deveria quebrar uma linha de tendência ou nível 
de resistência/suporte. A linha que vai desde o "break" até ao máximo da "flag/pennant" forma o 
"flagpole". 
"Flag": a "flag" é um retângulo pequeno cuja inclinação é oposta à da tendência anterior. Os 
movimentos de preço estão contidos entre duas linhas paralelas. 
"Pennant": um "pennant" é um triângulo simétrico que começa largo e que converge à 
medida que as formações amadurecem (como um cone). A inclinação é, normalmente, 
neutra. Por vezes, não existirão reações específicas aos "máximos" e "mínimos" do qual se 
desenharão as linhas de tendência e os movimentos de preço deverão ser contidos dentro 
das linhas de tendência convergentes. 
Duração: as "bandeiras" e as "bandeirolas" são formações de curto prazo que podem durar 
entre uma de doze semanas. Existem alguns debates acerca da duração destas formações e 
8 semanas são consideradas um prazo demasiadamente grande. A duração deve situar-se 
entre uma e quatro semanas. Uma vez que a "flag" dura mais de 12 semanas fica classificada 
como um retângulo. Uma "bandeirola" de mais de 12 semanas tornar-se-ia num triângulo 
simétrico. A confiabilidade das formações que duram entre 8 e 12 semanas é discutível. 
"Break": para uma bullish "bandeira" ou "bandeirola", uma subida acima da resistência assinala que 
a subida prévia à "bandeira" vai continuar. Para uma "bandeira" ou "bandeirola" "bearish", uma 
quebra abaixo do suporte assinala que a descida prévia vai continuar. 
Volume: o volume deverá ser elevado durante a subida ou descida que forma o "flagpole". Volume 
elevado fornece legitimidade ao movimento brusco e repentino que cria o "flagpole". Uma 
subida/descida do volume acima/abaixo do nível de resistência/suporte dá credibilidade e validade 
à formação e aumenta a probabilidade de continuação. 
Alvos: o comprimento do "flagpole" pode ser aplicado à quebra da resistência ou suporte da 
"flag/pennant" para estimar o avanço ou declíneo. 
Apesar de as "bandeiras" e "bandeirolas" serem formações muito comuns, as linhas de identificação 
não devem ser encaradas com ligeireza. É importante que as "bandeiras" e "bandeirolas" 
sejam precedidas por um forte avanço ou declíneo. Sem este movimento forte, a 
credibilidade da formação torna-se dúbia e as transações podem ser mais arriscadas.
Movimento acentuado: depois de consolidar por três meses, a ação quebrou a resistência dos 56 e 
iniciou uma forte subida com o acompanhamento do volume. A ação subiu de 56 para 76 em 4 
semanas. (Nota: é também possível que uma pequena "bandeirola" formada no início de Maio com 
resistência perto dos 62.25). 
"Flagpole": a distância desde o "breakout" nos 56 até ao máximo de 76 da "bandeira" formam o 
"flagpole". 
"bandeira": o movimento de preços estava contido entre duas linhas de tendência paralelas que se 
inclinavam para baixo. 
Duração: de um máximo de 76 até ao "breakout" nos 72.25, a "bandeira" durou 23 dias. 
"Breakout": o primeiro "breakout" da linha superior da "bandeira" ocorreu a 21 de Junho sem 
qualquer aumento de volume. No entanto, o título fez um "gap" de subida uma semana mais tarde e 
encerrou forte com volumes acima da média (setas vermelhas) 
Volume: recapitulando - o volume subiu devido ao forte avanço para formar o "flagpole", 
contraiu durante a formação da "bandeira" e subiu logo após a o "breakout". 
Alvos: o comprimento da "flagpole" era de 20 e foi aplicado ao "breakout" (72.25) para projetar um 
alvo de "92.25". 
Gráficos Padrão - «A cabeça e os ombros» 
por Equipa PortaldeBolsa
Um dos princípios básicos da análise técnica é que as cotações das empresas evoluem sempre 
numa dada tendência. Essa tendência quer de subida, quer de queda não se prolonga 
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indefinidamente havendo sempre um período de tempo ao longo da qual a tendência abranda até 
que se processa a inversão. 
A identificação destes padrões do ponto de vista gráfico fornece ao analista técnico uma forte arma 
de análise para antever a evolução futura da cotação do título. 
Iremos, nas próximas lições, analisar alguns dos gráficos padrões que podem ser identificados na 
evolução da cotação de um título. Comecemos pelo padrão gráfico «Cabeça e Troncos». 
Como o próprio nome indica, o gráfico correspondente a este padrão forma uma espécie de cabeça 
com dois ombros nos extremos (veja a figura). O primeiro ombro forma-se quando surge a 
pressão compradora no mercado que leva a que o título suba e atinja um primeiro máximo. 
Nesse momento, os vendedores tomam conta do mercado o que leva a uma queda da 
cotação. Apósesse período de tempo, os investidores que não entraram no primeiro máximo 
ou os investidores que querem repetir as mais valias voltam a entrar no papel o que força 
uma nova subida da cotação, desta vez ainda com mais força. O novo máximo é assim 
superior ao máximo do ombro esquerdo. Está formada a cabeça. Esta nova subida da 
cotação está sempre associada a um forte volume. 
Mal se atinge o novo máximo instala-se uma pressão vendedora que pretende tomar mais 
valias desta nova subida. A consequência imediata é a nova queda da cotação do título. 
Nessa altura há ainda (poucos) investidores no mercado que pensam ainda poder tomar 
mais valias que lhes escaparam nos rallies anteriores pelo que a pressão compradora 
aumenta no mercado fazendo subir de novo as cotações (segundo ombro). Mas desta vez, 
além do máximo ser menor do que o máximo do primeiro ombro, o volume é menor, pois o 
interesse comprador do mercado também é menor. Assim, nova queda do título é inevitável com os 
vendedores a tomarem conta do mercado após ser alcançado novo máximo. 
Durante esta nova tendência de queda das cotações pode acontecer que seja penetrada a 
linha de pescoço. Nesta situação é usual que os bulls tentem que as cotações subam 
novamente e quebrem a linha de pescoço. Caso tal não suceda, é muito provável que as 
cotações caíam rapidamente e com forte volume. 
Gráficos Padrão - «A cabeça e os ombros invertidos» 
por Equipa PortaldeBolsa
Na última lição começou-se a abordar a temática dos gráficos padrão. O gráfico analisado foi o 
gráfico «A cabeça e os ombros». Para este gráfico, tipicamente exemplificativo de um contexto de 
inversão de tendência, existe o seu simétrico. O gráfico «Cabeça e Ombros invertidos» ocorre 
numa situação de inversão de tendência em que o título passa de uma zona bearish a uma zona 
bullish. A cabeça e os ombros correspondem a mínimos da cotação do título. Geralmente, sempre 
que se atingem esses mínimos, o volume diminui, pois os vendedores não estão na disposição de 
vender os seus títulos a esse preço. 
Após o segundo ombro, quando a cotação do título quebra a linha de pescoço, o volume 
tipicamente aumenta. Os bulls tomam conta do mercado exercendo uma pressão compradora que 
leva à subida da cotação do título. O título entra então na zona bullish. 
Gráficos Padrão – Formação em Triângulo Descendente 
 por Equipa PortaldeBolsa
A formação em triângulo descendente é uma formação tipicamente bearish que se forma numa 
tendência de descida. 
Em termos de padrão, a formação em triângulo descendente é constituída pelos seguintes 
elementos: 
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Linha Horizontal Inferior: neste gráfico padrão deverão existir pelo menos dois pontos de mínimos 
que unidos constituem uma linha horizontal. Esses pontos deverão ter uma cotação aproximada e 
alguma distância entre eles. No período de tempo que os separa deverá existir um ponto de 
máximo 
Linha de tendência de descida: deverão existir dois pontos de máximos de cotação sucessivamente 
inferiores no tempo, que unidos constituem uma linha de tendência de descida 
Duração da formação: o período de tempo abarcado por este gráfico padrão poderá ir de algumas 
semanas até vários meses 
Volume: tipicamente, à medida que se vai evoluindo no tempo, o volume vai diminuindo até 
ao ponto em que surge o breakout. Nessa situação, se o volume aumentar significa que o 
breakout está confirmado. 
Price target: a partir do momento em que o breakout se confirma, o price target obtém-se 
subtraíndo ao valor da linha horizontal a diferença entre a cotação máxima do triângulo e a 
linha horizontal 
Para melhor compreender estes princípios analisemos o seguinte gráfico: 
Os pontos 1, 3 e 5 constituem os mínimos que unidos formam a linha de suporte. A ligação entre os 
pontos 2, 4 e 6 forma a linha de tendência descendente. Note-se que no momento em que a linha 
de suporte é penetrada (breakout), o volume aumenta rapidamente significando que o breakout não 
é falso. Em termos de price target, após o breakout, a linha de resistência situa-se nos 36 Euros. A 
Linha 9 vale sensivelmente 9 Euros. Subtraindo à cotação da linha horizontal (45 Euros) os 9 Euros 
obtemos o price target dos 36 Euros. 
Gráficos Padrão - Formação em Triângulo Ascendente 
por Equipa PortaldeBolsa
A formação em triângulo ascendente é uma formação tipicamente bullish que se forma numa 
tendência de subida. 
Em termos de padrão, a formação em triângulo ascendente é constituída pelos seguintes 
elementos: 
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Linha Horizontal Superior: neste gráfico padrão deverão existir pelo menos dois pontos de máximos 
que unidos constituem uma linha horizontal. Esses pontos deverão ter uma cotação aproximada e 
alguma distância entre eles. No período de tempo que os separa deverá existir um ponto de mínimo 
Linha de tendência de subida: deverão existir pelo menos dois pontos de mínimos de cotação 
sucessivamente superiores no tempo, que unidos constituem uma linha de tendência de subida 
Duração da formação: o período de tempo abarcado por este gráfico padrão poderá ir de algumas 
semanas até vários meses 
Volume: tipicamente, à medida que se vai evoluindo no tempo, o volume vai diminuindo até 
ao ponto em que surge o breakout. Nessa situação, se o volume aumentar significa que o 
breakout está confirmado. 
Price target: a partir do momento em que o breakout se confirma, o price target obtém-se 
adicionado ao valor da linha horizontal a diferença entre a linha de resistência e a cotação 
mínima 
Para melhor compreender estes princípios analisemos o seguinte gráfico: 
Os pontos 2, 4 e 6 constituem os máximos que unidos formam a linha de resistência. A ligação 
entre os pontos 1, 3 e 5 forma a linha de tendência ascendente. Note-se que no momento em que a 
linha de resistência é penetrada (breakout), o volume aumenta rapidamente significando que o 
breakout não é falso. Em termos de price target, após o breakout, a linha de resistência situa-se nos 
24 Euros. A Linha 10 vale sensivelmente 10 Euros. Adicionado à cotação da linha de resistência (24 
Euros) os 10 Euros obtemos o price target dos 34 Euros. 
Gráficos Padrão - Formação em Triângulo Simétrico 
 por Equipa PortaldeBolsa
Ao contrário dos padrões triângulo descendente e ascendente, a formação em triângulo simétrico 
não é um padrão gráfico com tendência definida. Relembre-se que o triângulo descendente é uma 
formação tipicamente bearish enquanto que o triângulo ascendente é uma formação tipicamente 
bullish. 
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Em termos de padrão, a formação em triângulo simétrico é constituída pelos seguintes elementos: 
4 pontos: para se traçar uma linha de tendência são necessários pelo menos dois pontos. Para 
termos um triângulo simétrico são precisas duas linhas pelo que no total precisaremos de pelo 
menos 4 pontos. No gráfico acima, a linha superior é formada pelos pontos 2,4 e 6 enquanto que a 
linha inferior é formada pelos pontos 1, 3 e 5. 
Volume: à medida que o triângulo converge para o seu vértice, o volume tende a diminuir refletindo 
um período de consolidação das cotações. 
Duração: tipicamente, um triângulo simétrico pode ter uma duração que irá de poucas semanas até 
alguns meses. 
Direção do Breakout: à medida que os máximos e mínimos das cotações se vão 
aproximando, maior é a probabilidade da ocorrência de um breakout, quer positivo, quer 
negativo. Tentar adivinhar o tipo de breakout que pode ocorrer é sempre perigoso pelo que o 
melhor é esperar por uma confirmação. 
Confirmação do breakout: para que um breakout seja considerado válido, é normal que se 
estabeleça um limite de 3% na variação da cotação que deverá ser acompanhada por um 
aumento do volume transacionado. 
Price Target: há dois métodos distintos para determinar qual o price target após o breakout. No 
primeiro método é medida a distância entre os dois pontosmais distantes do triângulo simétrico. 
Esse valor deverá ser então somada à cotação em que surgiu o breakout. Obtém-se assim o price 
target. O outro método passa por traçar uma linha paralela à linha descendente (breakout negativo) 
ou à linha ascendente (breakout positivo) a partir do ponto de cotação mais baixa ou mais alta do 
triângulo respectivamente. 
Gráficos Padrão - O rectângulo 
 por Equipa PortaldeBolsa
As formações tipo retângulo são padrões facilmente identificáveis pelo fato de as cotações estarem 
limitadas por duas linhas horizontais paralelas que unem os máximos (linha de resistência) e mínimos 
(linha de suporte) das cotações num dado período de tempo. A área formada pelo retângulo é por essa 
razão conhecida como uma zona de consolidação ou congestão. 
Em termos descritivos um padrão do tipo retângulo pode ser descrito pelos seguintes elementos: 
Tendência: este tipo de padrão não define uma tendência quer de subida ou descida porque é um 
padrão neutro. A tendência já deverá existir antes que o padrão ocorra para que estejamos na 
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continuação de uma tendência. Por exemplo, no gráfico acima representado, a tendência é de descida 
sendo possível identificar dois retângulos que definem dois momentos de consolidação antes que a 
cotação continue a cair. 
4 pontos: para definirmos o retângulo é necessário que existam 2 máximos e dois mínimos que não terão 
que ter valores iguais mas pelo menos aproximados. 
Volume: não há um padrão do comportamento gráfico do volume associado a este tipo de gráfico 
Duração: os retângulos podem demorar desde algumas semanas até a alguns meses 
Direção do Breakout: tal como com o padrão do gráfico com um triângulo simétrico, o padrão dos 
retângulos é um padrão neutro em que não é possível saber qual a tendência de evolução da 
cotação. Só após o rompimento da linha de resistência ou da linha de suporte é que é possível 
determinar a tendência. No caso do gráfico colocado como exemplo nesta lição, existem dois pontos de 
breakout (B1 e B2) em que a tendência é de queda. 
Confirmação do breakout: tipicamente, caso a cotação suba 3% acima da linha de resistência ou 
desça 3% abaixo da linha de suporte, poderemos estar perante a ocorrência de um breakout. Se o 
volume aumentar durante o rompimento, a confirmação será ainda mais forte. 
Os retângulos são um exemplo acabado da luta entre bulls (compradores) e os bears (vendedores). 
Sempre que a cotação se aproxima da linha de suporte, os bulls aumentam a pressão compradora 
provocando o aumento das cotações. Sempre que as cotações se aproximam da linha de resistência, os 
bears entram no mercado forçando a pressão vendedora. 
Gráficos Padrão - O Topo Triplo 
 por Equipa PortaldeBolsa
Este tipo de formação é uma formação tipicamente formada por três máximos seguidos do 
rompimento da linha de suporte. Em termos de elementos que compõem o gráfico temos os 
seguintes: 
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Tendência: este padrão gráfico é um padrão de inversão de tendência pelo que deverá existir 
uma tendência prévia (linha a azul) que deverá ser invertida. No caso do gráfico acima descrito, 
existia uma tendência de subida antes de se começar a formar o topo triplo. 
Três máximos: esta formação é reconhecida pela existência de três máximos relativos (pontos A, B 
e C) que deverão ser aproximadamente iguais. Note-se que no gráfico, o terceiro pico (ponto C) é 
ligeiramente menor que os outros dois picos (pontos A e B) 
Volume: à medida que a formação topo triplo se desenvolve, o volume geralmente decai 
(linha azul no gráfico do volume). É usual que ao aproximar-se de cada máximo, o volume 
aumente ligeiramente. Após o terceiro pico e com a quebra do suporte é usual que o volume 
aumente bastante reforçando a credibilidade do rompimento 
Linha de suporte: neste tipo de gráfico existe uma linha de suporte (linha vermelho) que deverá ser 
rompida após o terceiro pico. É normal que após o breakout, a linha de suporte se torne na linha de 
resistência. 
Price Target: para se determinar o price target após o rompimento da linha de suporte, 
subtrai-se à cotação da linha de suporte a sua diferença para os máximos do topo triplo. No 
caso do gráfico em questão, o novo price target é (55-(64-55)) = 46 Euros. 
Gráficos Padrão - O Fundo Triplo 
(09/10/2000 7:37:03 PM )
Este tipo de formação é uma formação tipicamente formada por três mínimos seguidos do 
rompimento da linha de resistência. Note-se que este padrão é um padrão de longo prazo 
que geralmente se forma ao longo de vários meses. 
Em termos de elementos que compõem o gráfico temos o seguinte: 
Tendência: este padrão gráfico é um padrão de inversão de tendência pelo que deverá existir uma 
tendência prévia que deverá ser invertida. No caso do gráfico acima descrito, existia uma tendência 
de queda antes de se começar a formar o fundo triplo. 
Três mínimos: esta formação é reconhecida pela existência de três mínimos (pontos A, B e C) 
relativos que deverão ser aproximadamente iguais. 
Volume: à medida que a formação Fundo Triplo se desenvolve, o volume geralmente decai. É usual 
que ao aproximar-se de cada mínimo, o volume aumente ligeiramente. Após o terceiro mínimo e 
com a quebra da resistência é usual que o volume aumente bastante reforçando a credibilidade do 
rompimento. 
Linha de resistência: neste tipo de gráfico existe uma linha de resistência que deverá ser rompida 
após o terceiro mínimo (círculo a preto). É normal que após o breakout, a linha de resistência se 
torne na linha de suporte. 
Price Target: para se determinar o price target após o rompimento da linha de resistência, adiciona-
se à cotação da linha de resistência a sua diferença (11.5 Euros) para os mínimos do Fundo 
Triplo.No caso do gráfico em questão, não se verificou que a cotação do título tendesse no curto 
prazo para o price target estimado nos 23+11.5 = 34.5 Euros. 
Gráficos Padrão - O Topo Duplo 
(09/10/2000 8:21:37 PM por Equipa PortaldeBolsa)
Este tipo de formação é uma formação tipicamente formada por 2 máximos (A e B) intercalados por 
um mínimo (C) seguidos do rompimento da linha de suporte (D). Geralmente, este padrão marca a 
transição da passagem de um período bullish para um período bearish. 
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Em termos de elementos que compõem este gráfico padrão temos o seguinte: 
Tendência: este padrão gráfico é um padrão de inversão de tendência pelo que deverá existir 
uma tendência prévia que deverá ser invertida. No caso do gráfico acima descrito, existia uma 
tendência de subida antes de se começar a formar o topo duplo. 
Primeiro máximo (A): esta formação é reconhecida pela existência de dois máximos relativos. Em 
particular, o primeiro máximo é a cotação mais elevada do período bullish. 
Segundo máximo (B): o segundo máximo deverá ter uma cotação semelhante à do primeiro ainda 
que se admita que haja uma ligeira diferença 
Queda após o segundo máximo: após o segundo máximo assiste-se a uma queda da cotação 
do título que é reforçada por um aumento do volume. Nessa situação, a quebra da linha de 
suporte deverá estar eminente (D) com os bears a exercerem uma pressão vendedora que os bulls 
não conseguem anular. É usual que ocorra um ou dois gaps. 
Linha de suporte torna-se linha de resistência: após o rompimento da linha de suporte (D) é 
usual que a mesma se torne na linha de resistência. 
Um analista, para avaliar corretamente esta formação deverá ter em mente os seguintes pontos: 
a. Os picos devem estar separados por cerca de um mês. Se forem muito próximos podem 
apenas ser parte de uma linha de resistência 
b.O valor mínimo (C) entre os dois máximos deve ter uma cotação pelo menos 10% inferior 
ao valor dos picos. Caso isso não ocorra, a pressão vendedora poderá não estar a aumentar por 
forma a que ocorra o rompimento do suporte. 
c. Distinguir os falsos breakouts do breakout verdadeiro: poderá acontecer um primeirorompimento da linha de suporte sem que isso signifique que se deu uma inversão de 
tendência na cotação do título. De fato, poderá surgir um rally que provoque o retorno da 
cotação acima da linha de suporte. Um verdadeiro breakout deverá ser confirmado por um 
aumento de volume e uma sequência de sessões bearish para que se confirme realmente o 
breakout negativo e a entrada num período bearish. 
Gráficos Padrão - O Fundo Duplo 
por Equipa PortaldeBolsa
É tipicamente formada por 2 mínimos (A e B) intercalados por um máximo (C) seguidos do 
rompimento da linha de resistência. Geralmente, este padrão marca a transição da passagem de 
um período bearish para um período bullish. 
Em termos de elementos que compõem este gráfico padrão temos o seguinte: 
Tendência: este padrão gráfico é um padrão de inversão de tendência pelo que deverá existir uma 
tendência prévia que deverá ser invertida. No caso do gráfico acima descrito, existia uma tendência 
de descida antes de se começar a formar o fundo duplo. 
Primeiro mínimo (A): esta formação é reconhecida pela existência de dois mínimos relativos. Em 
particular, o primeiro mínimo é a cotação mais baixa do período bearish. 
Máximo entre os mínimos (C): entre os dois mínimos ocorre um máximo que poderá ter uma 
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cotação superior em 10% ao valor dos mínimos. O volume geralmente aumenta em torno do 
máximo, mas revela-se inconsistente para que ocorra um breakout pelo que a cotação volta a cair. 
Segundo mínimo (B): o segundo mínimo deverá ter uma cotação semelhante à do primeiro 
ainda que se admita que haja uma ligeira diferença em torno dos 3%. 
Subida após o segundo mínimo: após o segundo mínimo assiste-se a uma subida da cotação do 
título que é reforçada por um aumento do volume. Nessa situação, a quebra da linha de resistência 
deverá estar eminente com os bulls a exercerem uma pressão compradora que os bears não 
conseguem anular. É usual que ocorra um ou dois gaps. 
Linha de resistência torna-se linha de suporte: após o rompimento da linha de resistência é 
usual que a mesma se torne na linha de suporte. 
Um analista, para avaliar corretamente esta formação deverá ter em mente os seguintes pontos: 
a. Os mínimos devem estar separados por cerca de um mês. Se forem muito próximos podem 
apenas ser parte de uma linha de suporte 
b. O valor máximo entre os dois mínimos deve ter uma cotação pelo menos 10% superior ao valor 
dos mínimos. Caso isso não ocorra, a pressão compradora poderá não estar a aumentar por forma 
a que ocorra o rompimento da resistência. 
c. Distinguir os falsos breakouts do breakout verdadeiro: poderá acontecer um primeiro 
rompimento da linha de resistência sem que isso signifique que se deu uma inversão de 
tendência na cotação do título.
Gráficos Padrão - Fundo Arredondado 
por Equipa PortaldeBolsa
O fundo arrendondado é uma formação de inversão de tendência que representa um longo período 
de consolidação durante o qual o título passa de uma zona bearish a uma zona bullish. Em termos 
de elementos gráficos que identificam este padrão temos o seguinte: 
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Tendência: este padrão representa uma inversão de tendência pelo que haverá uma descida para 
passarmos a uma tendência de subida. 
Queda: a primeira parte do gráfico de Fundo Arredondado marca um período de queda nas 
cotações do título. 
Base do Fundo Arrendondado: a base do gráfico do Fundo Arredondado marca o ponto de mínimo 
do gráfico e pode demorar algumas semanas a formar-se ainda que alguns gráficos deste tipo 
possam ter uma base em V. A base representa o fim do período bearish em que o título se encontra. 
Subida: a parte direita do gráfico é onde o título passa um período bullish com uma tendência de 
subida bem definida 
Volume: à medida que a cotação do título vai caindo, o volume acompanha e cai também. 
Quando a cotação começa a subir, o volume começa a subir também. 
Gráficos Padrão - Rising Wedge 
por Equipa PortaldeBolsa
A formação Rising Wedge é um padrão bearish que contrai à medida que a cotação do título sobe. 
Ao contrário da formação Triângulo Simétrico que não se tem um padrão bullish ou bearish, a 
formação Rising Wedge tem uma tendência de subida inicial, mas um caráter bearish. 
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Em termos de elementos gráficos que identificam esta formação temos o seguinte: 
a. Tendência inicial: este tipo de formação tem uma tendência inicial de subida que se deverá 
formar durante um período de 3 a 6 meses 
b. Linha de Resistência: neste tipo de formação consegue-se identificar uma linha de resistência 
que liga pelo menos dois pontos de máximo relativo do gráfico. Cada ponto sucessivo de máximo 
relativo deverá ter uma cotação superior à do máximo relativo anterior. 
c. Linha de Suporte: neste tipo de formação consegue-se identificar uma linha de suporte que liga 
pelo menos dois pontos de mínimo relativo do gráfico. Cada ponto sucessivo de mínimo relativo 
deverá ter uma cotação superior à do mínimo relativo anterior. 
d. Contração: ao longo do tempo, a linha de suporte e resistência vão convergindo, ainda que 
a linha de suporte avance mais rapidamente que a linha de resistência 
e. Breakout: só quando a linha de suporte é rompida é que se torna claro que esta formação tem 
um caráter bearish. 
f. Volume: idealmente, o volume diminui à medida que o padrão gráfico contrai. Quando surge o 
breakout, o volume deverá aumentar confirmando que se passou a um período bearish. 
Gráficos Padrão - Falling Wedge 
por Equipa PortaldeBolsa
A formação Falling Wedge é um padrão bullish que contrai a medida que a cotação do título desce. 
Ao contrário da formação Triângulo Simétrico que não tem um padrão bullish ou bearish, a 
formação Falling Wedge tem uma tendência de descida inicial, mas um caráter bullish. 
mailto:content.pt@portaldebolsa.com
Em termos de elementos gráficos que identificam esta formação temos o seguinte: 
a. Tendência inicial: este tipo de formação tem uma tendência inicial de descida que se 
deverá formar durante um período de 3 a 6 meses. 
b. Linha de Resistência: neste tipo de formação consegue-se identificar uma linha de resistência 
que liga pelo menos dois pontos de máximo relativo do gráfico. Cada ponto sucessivo de máximo 
relativo deverá ter uma cotação inferior à do máximo relativo anterior. 
c. Linha de Suporte: neste tipo de formação consegue-se identificar uma linha de suporte que liga 
pelo menos dois pontos de mínimo relativo do gráfico. Cada ponto sucessivo de mínimo relativo 
deverá ter uma cotação inferior à do mínimo relativo anterior. 
d. Contração: ao longo do tempo, a linha de suporte e resistência vão convergindo, ainda que 
a linha de resistência avance mais rapidamente que a linha de suporte 
e. Breakout: só quando a linha de resistência é rompida é que se torna claro que esta formação tem 
um caráter bullish. 
f. Volume: idealmente, o volume diminui à medida que o padrão gráfico contrai. Quando 
surge o breakout, o volume deverá aumentar confirmando que se passou a um período 
bullish. 
Gráficos Padrão - Bump and Run Reversal 
por Equipa PortaldeBolsa
A formação Bump And Run Reversal é um padrão gráfico típico de situações em que há muita 
especulação no mercado o que conduz a uma subida demasiadamente rápida das cotações. 
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Em termos gráficos, o padrão pode ser identificado pelos seguintes elementos: 
a. Primeira fase de subida: a primeira parte do gráfico é uma fase de subida da cotação do título 
sem que se vislumbre especulação. A inclinação da linha de tendência não deve ser 
demasiadamente pronunciada. 
b. Segunda fase de subida: após uma primeira fase de subida das cotações, o título entra 
num nova fase eminentemente especulativa em que a inclinação da linha de tendência 
cresce abruptamente, mais de 50% face à inclinação da primeira linha de tendência de 
subida. Nesta fase, a cotação deverá atingir um

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