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Básico de Logística - Supply Chain- Apostila 2

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Curso Online: 
Básico de Logística - Supply Chain 
 
 
 
1 
 
 
Elementos da cadeia de suprimentos e distribuição comercial...........................2 
Gerenciamento de compras................................................................................4 
Operações Globais: Management.......................................................................6 
Supply Chain Management: Estratégia...............................................................8 
Armazenagem....................................................................................................10 
Six Sigma na Cadeia de Abastecimento............................................................11 
Supply Chain Processo de Re-Design……………………………………………14 
Transporte de Carga..........................................................................................16 
Warehousing......................................................................................................18 
Os desafios da logística e interação com as áreas de negócio.........................19 
Abordagem multi-setor: indústria, consumo e serviços.....................................20 
Referências Bibliográficas.................................................................................23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
ELEMENTOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS E 
DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL 
 
 
As empresas precisam ter um processo de planejamento que possa cobrir toda 
a cadeia de abastecimento, avaliando perspectivas estratégicas de demanda e 
abastecimento. Essa visão determinará de que forma as decisões tomadas 
isoladamente podem afetar os diferentes processos ou seus componentes. 
 
Compras 
 
Comprar é o conceito utilizado na indústria com a finalidade de obter materiais, 
componentes, acessórios ou serviços. É o processo de aquisição que também 
inclui a seleção dos fornecedores, os contratos de negociação e as decisões 
que envolvem compras locais ou centrais. 
A aquisição compreende a elaboração e colocação de um pedido de compra 
com um fornecedor já selecionado e a monitoração contínua desse pedido a 
fim de evitar atrasos no processo. Contudo, a gestão de compras não se limita 
ao ato de comprar e monitorar. É um processo estratégico, que envolve custo, 
qualidade e velocidade de resposta. É uma tarefa crucial para a organização, 
seja ela de que tipo for: manufatura, distribuição, varejo ou atacado. 
 
Produção 
 
Produzir refere-se ao elemento cujo processo fundamental é composto por 
operações que convertem um conjunto de matérias em um produto acabado ou 
semiacabado. A estratégia básica de produção e estoque adotada pela 
organização afeta significativamente o comportamento da cadeia de 
abastecimento. O processo de manufatura ou fabricação pode suportar as 
variações: 
 
• Produção para atender níveis de estoque 
• Produção para atender um pedido específico 
 
 
 
3 
 
• Montagem para atender pedidos 
• Projetos sob medida 
• Combinação de sistemas de produção 
 
Distribuição 
 
A distribuição é um processo que está normalmente associado ao movimento 
de material de um ponto de produção ou armazenagem até o cliente e 
armazéns intermediários. As atividades abrangem as funções de gestão e 
controle de estoque, manuseio de materiais ou produtos acabados, transporte, 
armazenagem, administração de pedidos, análises de locais e redes de 
distribuição, entre outras. O retorno de produtos em bom ou mau estado 
também é parte desse processo, embora em alguns segmentos pouca atenção 
seja dada a essa função. A preocupação com o retorno de produto está 
começando a receber mais atenção, a partir do momento em que a consciência 
também se volta para o meio ambiente, sem mencionar os custos provocados 
na cadeia de abastecimento, sejam as devoluções totais e parciais de produtos 
em bom estado, sejam as devoluções de produtos vencidos ou obsoletos. É a 
logística reversa que nos dias atuais tem alcançado uma importância 
significativa. 
 
Na cadeia logística padrão, as matérias-primas são procuradas e os bens são 
produzidos em uma ou mais fábricas, transportadas para armazéns como 
armazenamento intermédio, e depois transportadas para os retalhistas ou 
clientes. As estratégias utilizadas para obter uma cadeia logística eficaz 
consideram as interações entre os vários níveis da cadeia logística, de forma a 
reduzir o custo e melhorar o serviço prestado. A cadeia logística consiste 
nos fornecedores, centros de fabricação, armazéns e centros de distribuição, 
assim como matérias-primas, produtos no processo de fabricação, e produtos 
finais que circulam entre as fábricas.basicamente a logística é a ciência dos 
detalhes. 
A cadeia logística não é composta apenas de movimentação de produtos 
físicos entre empresas. Envolve, também, o fluxo de informação e capitais 
entre as mesmas companhias. A comunicação é um fator chave para a 
manutenção e gestão da cadeia logística. Os membros da cadeia logística têm 
de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para melhorar as operações da 
cadeia, pois são essas medidas que permitem reduzir os custos e aumentar 
as receitas (Fredendall et al., 2001, p. 4). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria-prima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armaz%C3%A9m
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vendedor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fornecedor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o_(Log%C3%ADstica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimenta%C3%A7%C3%A3o_de_material
https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimenta%C3%A7%C3%A3o_de_material
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Informa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receita_(economia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refFredendall
 
 
 
4 
 
GERENCIAMENTO DE COMPRAS 
 
 
A cadeia logística é composta por grupos básicos de participantes. É composta 
pelos seus clientes e fornecedores, criando assim uma cadeia logística 
simples. As cadeias logísticas prolongadas contêm os fornecedores dos 
fornecedores, ou os fornecedores finais, no início da cadeia logística 
prolongada. Contém, também, os clientes dos clientes, ou os clientes finais, no 
final da cadeia logística prolongada assim como empresas que fornecem 
serviços a outras empresas da cadeia logística. Estas fornecem serviços em 
logística, finanças, marketing e informações tecnológicas. 
Existem empresas na cadeia logística que desempenham funções diferentes. 
Umas empresas são produtores, distribuidores ou revendedores, outras 
empresas ou individuais, são clientes (consumidores finais de um determinado 
produto). Suportando essas empresas existem outras que lhes proporcionam 
os serviços necessários (Hugos, 2003, p. 23-24). 
 
 
 Produto - Transporte - Cliente 
 
 
 
 
 
 
Imagem: Designer Instrucional iEstudar 
 
 
Os fornecedores de serviços são organizações que fornecem serviços aos 
produtores, distribuidores, retalhistas e clientes. Desenvolvendo uma perícia 
especial que se centra numa atividade particular da cadeia logística, por essa 
razão desempenham os serviços mais eficientemente e a um preço melhor que 
os produtores, distribuidores, retalhistas ou consumidores poderiam fazer por si 
próprios. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7as
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revendedor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refHugos
 
 
 
5 
 
Os fornecedores de serviços proporcionam diferentes tipos de prestações 
como: 
 Serviço de transporte e armazenagem; 
 Empréstimos e análise de crédito; 
 Pesquisa de mercado e consultoria; 
 Projetos doproduto, serviços de engenharia, serviços legais e conselhos 
de gestão; 
 Informações tecnológicas e recolha de dados. 
Todos estes fornecedores estão integrados nas operações dos produtores, 
distribuidores, retalhistas e consumidores da cadeia logística. 
 
Os distribuidores são conhecidos como revendedores. Vão buscar, em grande 
volume, stocks aos produtores para entregar aos clientes, ou seja, vendem os 
produtos em quantidades superiores às que um consumidor normalmente 
compra. Os distribuidores «protegem» os produtores das flutuações da procura 
de um produto com o armazenamento de stocks. Para o cliente, o distribuidor 
entrega o produto onde e quando eles desejam. 
O distribuidor é, particularmente, uma organização que controla stocks de 
produtos, que compra de produtores e depois vende a consumidores. Esta 
organização tem várias funções, como promoção e vendas do produto, 
administração de stocks, operações de armazenamento, transporte do produto, 
suporte ao cliente e serviço pós-venda. Um distribuidor pode ainda ser uma 
organização intermediária entre o fabricante e o cliente, desempenhando, 
principalmente, as funções de promoção e venda do produto, sem nunca tomar 
posse dele. Em ambos os casos, enquanto que as exigências dos clientes 
evoluem e a escala de produtos disponíveis muda, o distribuidor é o agente 
que, continuamente segue as necessidades do cliente e as combina com os 
produtos disponíveis (Hugos, 2003, p. 24-25). 
 
Clientes ou consumidores são organizações que compram ou usam um 
produto. Um consumidor pode comprar um produto com o objetivo de 
incorporar noutro, vendendo posteriormente a outro cliente. Por outro lado, o 
cliente pode ser o utilizador/consumidor final do produto (Hugos, 2003, p. 25). 
 
Ao longo do tempo, as necessidades da cadeia logística permanece, no 
conjunto, razoavelmente estável. O que muda é a mistura dos participantes na 
cadeia logística, assim como os seus papéis. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empr%C3%A9stimo
https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_de_cr%C3%A9dito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa_de_mercado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Consultoria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Stock
https://pt.wikipedia.org/wiki/Promo%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refHugos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refHugos
 
 
 
6 
 
 
OPERAÇÕES GLOBAIS: MANAGEMENT 
 
 
Muitos problemas na cadeia de suprimentos foram resolvidos por meio do 
compartilhamento da informação, frequentemente chamado de cadeia de 
suprimentos colaborativa. No entanto, para a colaboração obter sucesso, os 
parceiros de negócios devem confiar uns nos outros e em seus sistemas de 
informação. 
É composto pelas seguintes atividades colaborativas: 
Estratégia e planejamento: define regras para o relacionamento dos 
colaboradores. 
Gestão de Oferta e procura: prevê a demanda dos consumidores e os 
requisitos de encomenda e distribuição ao longo do planejamento. 
Execução: desenvolve atividades de encomenda, transporte e entrega, 
recebimento, controle de transações de vendas e pagamentos. 
Análise: acompanha os resultados do planejamento e execução, avalia os 
resultados, compartilha conhecimento com parceiros e ajusta os planos para 
melhorar os resultados. 
 
Qualquer incerteza na cadeia logística, como uma variação amplificada da 
procura, encoraja as organizações em manter altos níveis de stocks, mantendo 
uma margem de segurança. Estes stocks aumentam os custos e atrasam a 
reação às condições de mudança (quando os clientes procuram novos 
produtos, todos os stocks de produtos antigos na cadeia logística são vendidos 
antes que apareça um novo produto). 
Benefícios da integração: 
Cooperação genuína entre todas as partes da cadeia logística, com informação 
partilhada e recursos; 
Custos diminuídos, devido às operações balanceadas, stocks pequenos, 
menos expedição, economia de escala, eliminação das actividades que 
desperdiçam tempo ou não criam valor ao produto; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/EOQ
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recurso_(produto)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_de_escala
 
 
 
7 
 
Melhoria no desempenho devido a previsões mais exatas, melhor 
planeamento, maior produtividade de recursos e prioridades racionais; 
Melhoria no fluxo de produtos, com movimentos mais rápidos e de confiança; 
Aperfeiçoamento no serviço ao cliente, com lead times encurtados, entrega 
mais rápida e maior personalização. 
Maior flexibilidade, com o aumento da rapidez de reação às condições de 
mudança. 
Procedimentos estandardizados, tornando-se rotina e bem praticado, com 
menos duplicação do esforço, informação e planeamento. 
Qualidade de confiança e menos inspeções, com programas de gestão da 
qualidade integradas. 
 
Existem cinco áreas no desempenho da cadeia logística (produção, stocks, 
localização, transporte e informação). Estas áreas podem ser vistas como 
parâmetros de projecto ou políticas de decisão, definindo a capacidade, a 
forma e operações de qualquer cadeia logística. Uma maneira para entender 
como estas operações estão relacionadas é através do supply chain operations 
research, ou modelo SCOR, desenvolvido pelo Supply-Chain Council. Este 
modelo identifica quatro categorias de operações (Hugos, 2003, p. 43-44): 
 
 Planejamento; 
 Fornecimento nível 1; 
 Fornecimento nível 2; 
 Compras; 
 Gestão de materiais; 
 Fabricação/Produção; 
 Distribuição física; 
 Marketing de Vendas; 
 Cliente/Consumo. 
Na opinião dos autores as empresas que fazem negócios pela internet foram 
ágeis para desenhar seus websites, encurtar o tempo e diminuir o esforço do 
consumidor para realizar suas compras, mas não têm demonstrado as mesma 
competência para desenvolver suas redes logísticas tanto de aquisições de 
matérias-primas, componentes e serviços quanto de distribuição física dos 
produtos acabados, acarretando deficiências nas entregas dos produtos e 
custos logísticos excessivos. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimenta%C3%A7%C3%A3o_de_material
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lead_time
https://pt.wikipedia.org/wiki/Qualidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_qualidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_qualidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_SCOR
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refHugos
 
 
 
8 
 
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT: ESTRATÉGIA 
 
Quando uma empresa inicia um processo de Estratégia Logística, ela está 
definindo os níveis de serviço em que sua organização Logística é mais 
rentável. Como a cadeia de suprimentos estão constantemente mudando e 
evoluindo, uma empresa pode desenvolver uma série de Estratégias Logísticas 
para linhas de produtos específicos, países específicos ou clientes específicos. 
Níveis distintos de sua organização Logística. 
 
Estratégico: Ao examinar os objetivos da empresa e as decisões estratégicas 
da cadeia de suprimentos, a Estratégia Logística deve rever como a 
organização contribui para esses objetivos de alto nível. 
 
Estrutural: A Estratégia Logística deve examinar as questões estruturais da 
organização, como o número ideal de armazéns e centros de distribuição, ou 
quais produtos devem ser produzidos em uma fábrica específica. 
 
Funcional: Qualquer Estratégia deve rever como cada função separada na 
organização pode alcançar a excelência funcional. 
 
Implementação: A chave para desenvolver uma Estratégia Logística bem-
sucedida é como ela deve ser implementada em toda a organização. O plano 
de implementação incluirá o desenvolvimento ou a configuração de um sistema 
de informação, a introdução de novas políticas e procedimentos e o 
desenvolvimento de um plano de gestão de mudanças. 
 
Existem diferentes áreas essenciais para cada empresa: 
 
Transporte: As atuais Estratégias de transporteajudam nos níveis de serviço? 
Terceirização: Que tipo de terceirização é usada na função Logística? Uma 
parceria com uma empresa de terceiros melhoraria os níveis de serviço? 
 
 
 
9 
 
Sistemas Logísticos: Os sistemas Logísticos atuais fornecem o nível de dados 
necessário para implementar com sucesso uma Estratégia Logística ou são 
necessários novos sistemas? 
Concorrentes: Analise o que os concorrentes oferecem. As mudanças no 
serviço ao cliente da empresa podem melhorar os níveis de serviço? 
Informação: As informações que impulsionam a organização Logística são em 
tempo real e precisas? Se os dados forem imprecisos, então as decisões que 
forem tomadas serão erradas. 
Revisão da Estratégia: Os objetivos da organização Logística estão alinhados 
com os objetivos e Estratégias da empresa. 
 
Uma Estratégia Logística implementada com sucesso é importante para as 
empresas que se dedicam a manter os níveis de serviço nos níveis mais altos 
possíveis, apesar das mudanças que ocorrem na cadeia de suprimentos. 
O objetivo de qualquer Estratégia Logística ou cadeia de suprimentos (Supply 
Chain) é garantir que você e sua empresa estão entregando aos seus clientes 
o que eles querem, quando eles querem e realizam tudo isso por gastar o 
menor dinheiro possível. 
 
Marketing é essencialmente a arte de enviar uma mensagem a potenciais 
clientes e também ao mesmo tempo para os atuais clientes, de modo a cativar 
a compra do produto em questão. Envolvendo: faixa etária, poder aquisitivo, 
classe social, localização, concorrente; além da função de propaganda e 
sistemas promocionais. As empresas reconhecem a importância do marketing 
e direcionam uma boa parte de seus recursos humanos e financeiros a essa 
atividade. 
 
 
As decisões estratégicas são as mais importantes e decidem a direção da 
organização. Elas têm efeitos a longo termo, envolvem muitos recursos e são 
as mais arriscadas. 
 
 
https://www.thebalance.com/creating-a-logistics-strategy-supply-chain-management-2221277
 
 
 
10 
 
ARMAZENAGEM 
 
A armazenagem é constituída por um conjunto de funções de recepção, 
descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, 
produtos acabados ou semi-acabados. Uma vez que este processo envolve 
mercadorias, este apenas produz resultados quando é realizada uma 
operação, nas existências em trânsito, com o objetivo de lhes acrescentar valor 
(Dias, 2005, p. 189). Pode-se definir a missão da armazenagem como o 
compromisso entre os custos e a melhor solução para as empresas. Na prática 
isto só é possível se tiver em conta todos os fatores que influenciam os custos 
de armazenagem, bem como a importância relativa dos mesmos 
(Casadevante, 1974, p. 26). 
De forma a ir ao encontro das necessidades das empresas, e uma vez que os 
materiais têm tempos mortos ao longo do processo, estes necessitam de uma 
armazenagem racional e devem obedecer a algumas exigências (Casadevante, 
1974, p. 22): 
Quantidade: a suficiente para a produção planejada; 
 
Qualidade: a recomendada ou pré-definida como conveniente no momento da 
sua utilização; 
 
Oportunidade: a disponibilidade no local e momento desejado; 
 
Preço: o mais económico possível dentro dos parâmetros mencionados. 
 
Na armazenagem os custos envolvidos são geralmente fixos e indiretos, 
percebendo-se desde logo a dificuldade da gestão das operações e 
principalmente o impacto dos custos. Por outro lado, a alta parcela dos custos 
fixos na armazenagem potencia a que os custos sejam proporcionais à 
capacidade existente no armazém, isto é, independentemente deste estar vazio 
ou cheio, os custos continuarão os mesmos uma vez que o espaço, os 
trabalhadores, os equipamentos e outros investimentos continuam a existir. Na 
análise de custos deve-se começar pela identificação dos itens responsáveis, 
que podem ser equipamentos, alugueres de armazém e outros, e prosseguir 
com o cálculo dos mesmos (Dias, 2005, p. 191). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recep%C3%A7%C3%A3o_(Armaz%C3%A9m)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9rias-primas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exist%C3%AAncias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pre%C3%A7o
 
 
 
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SIX SIGMA NA CADEIA DE ABASTECIMENTO 
 
 
O Seis Sigma tem por objetivo a melhoria na gestão através de uma 
metodologia voltada para o entendimento e a eliminação dos pontos negativos 
nos processos e operações, viabilizando a melhoria contínua e crescimento da 
lucratividade nas empresas, assim como qualidade de seus produtos e 
serviços. 
A metodologia nasceu na Motorola na década de 80 (1987), e o método 
utilizado para solucionar problemas baseia-se em ferramentas estatísticas para 
o controle de processos, onde o ciclo passa por uma abordagem 
denominada DMAIC (Define, Measure, Analyze, Improve, Control – em 
português: Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar), que visa reduzir a 
variação e os riscos nos referidos processos, procurando atingir um índice de 
falhas ou equívocos de 3,4 ocorrências por milhão de oportunidades. 
O mapeamento de processos deve ser definido, criando a imagem objetiva de 
como o trabalho irá fluir. Uma representação gráfica de como as pessoas irão 
desenvolver seus respectivos trabalhos. 
Diagramas de Matriz são construídos para analisar e relacionar as entradas e 
saídas dentro dos processos. Através dos mesmos podemos verificar as 
inconsistências e variáveis que são potenciais causadoras de problemas no 
recebimento e armazenagem em estoque dos itens de uma empresa, por 
exemplo, desde a sua necessidade na produção, até atrasos na movimentação 
ou recebimento dos documentos fiscais necessários. 
 
 
A razão principal para as empresas adotarem a Seis Sigma prende-se com o 
aumento das margens de lucro. 
 
 
O Seis Sigma é muitas vezes compreendido como panaceia simples, mas é na 
realidade uma ótima solução no médio e longo prazos, e se aplicado com 
seriedade (sem falsas expectativas). Neste aspecto muitas empresas têm tido 
sucesso em sua aplicação e obtenção de resultados, e tantas outras têm 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa
 
 
 
12 
 
falhado, o que não deprecia a filosofia em si mas sim a forma e determinação 
como ela foi implementada. 
Projetos Seis Sigma seguem duas metodologias inspiradas pelo ciclo Plan-Do-
Check-Act de Walter A. Shewhart (amplamente difundidas por W. Edwards 
Deming, no Japão pós-guerra). Estas metodologias, compostas de cinco fases 
cada, são chamadas pelos acronimos DMAIC e DMADV. 
DMAIC é usado para projetos focados em melhorar processos de negócios que 
já existe. 
DMADV é usado para projetos focados em criar novos desenhos de produtos e 
processos. 
 
DMADV 
A metodologia DMADV, também conhecida 
como DFSS ("Design For Six Sigma"), possui cinco fases: 
Define goals: definição de objetivos que sejam consistentes com as demandas 
dos clientes e com a estratégia da empresa; 
Measure and identify: mensurar e identificar características que são criticas 
para a qualidade, capacidades do produto, capacidade do processo de 
produção e riscos; 
Analyze: analisar para desenvolver e projetar alternativas, criando um desenho 
de alto nível e avaliar as capacidades para selecionar o melhor projeto; 
Design details: desenhar detalhes, otimizar o projeto e planejar a verificação do 
desenho. Esta fase se torna uma das mais longas pelo fato de necessitar 
muitos testes; 
Verify the design: verificar o projeto iniciado, executar pilotos do processo, 
implementar o processo de produção e entregar ao proprietário do processo. 
 
DMAIC 
A metodologia DMAIC possui cinco fases: 
Define the problem: definição do problema a partir de opiniões de 
consumidores e objetivos do projeto; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
https://pt.wikipedia.org/wiki/PDCA
https://pt.wikipedia.org/wiki/PDCA
https://pt.wikipedia.org/wiki/W._Edwards_Deming
https://pt.wikipedia.org/wiki/W._Edwards_Deminghttps://pt.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_for_Six_Sigma
 
 
 
13 
 
Measure key aspects: mensurar e investigar relações de causa e efeito. 
Certificando que todos os fatores foram considerados, determinar quais são as 
relações. Dentro da investigação, procurar a causa principal dos defeitos; 
Analyse: análise dos dados e o mapeamento para a identificação das causas-
raiz dos defeitos e das oportunidades de melhoria; 
Improve the process: melhorar e otimizar o processo baseada na análise dos 
dados usando técnicas como desenho de experimentos, poka-yoke ou prova 
de erros, e padronizar o trabalho para criar um novo estado de processo. 
Executar pilotos do processo para estabelecer capacidades; 
Control: controlar o futuro estado de processo para se assegurar que quaisquer 
desvios do objetivo sejam corrigidos antes que se tornem em defeitos. 
Implementar sistemas de controle como um controle estatístico de processo ou 
quadro de produções, e continuamente monitorar os processos. 
 
O Seis Sigma contempla características de outros modelos de qualidade, tais 
como: 
 Ênfase no controle da qualidade; 
 Análise e solução de problemas usando os recursos disponíveis de uma 
forma correta; 
 Uso sistemático de ferramentas estatísticas; 
 Utilização do DMAIC (define-measure-analyse-improve-control: definir, 
medir, analisar, melhorar, controlar) e do PDCA (plan-do-check-act: 
planejar, executar, verificar, agir); 
 
 
Imagem: gradusct.com.br 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poka-yoke
https://pt.wikipedia.org/wiki/DMAIC
https://pt.wikipedia.org/wiki/PDCA
 
 
 
14 
 
SUPPLY CHAIN PROCESSO DE RE-DESIGN 
 
O re-design é a reformulação do design de algo. Essa necessidade de 
renovação surge por diversas razões. Pode ser pelo aparecimento de 
novas técnicas, de novos materiais, para eliminar falhas existentes ou 
como estratégia de marketing para renovar o produto no mercado. 
O termo design tem também outra forma de interpretação além de desenho. 
Pode ser compreendido como projeto, projetar. Portanto, o redesign poderia 
ser entendido como reprojetar, reformular não só conceitos visuais, mas 
sistemas, produtos, etc. 
Um exemplo comum de marca forte é o McDonald’s. Quando você vê tons 
marcantes de amarelo e vermelho, por exemplo, sua mente associa 
essas cores à marca (às vezes dá até uma fome). 
A escolha das cores do restaurante de fast food não foi à toa. A identidade 
visual foi bem trabalhada, quis estabelecer liderança e alcançou o objetivo. 
Assim como ela, sua empresa depende muito de design de marca bem 
planejado para alcançar seus objetivos e atingir resultados ainda maiores. 
Outro exemplo é o Curso Online Gratuito iEstudar que entrega o Certificado na 
residência do aluno através da logística Correios e divulga o seu modelo na 
página inicial do site. 
 
Imagem: Designer Instrucional iEstudar. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Design
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Material
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrat%C3%A9gia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing
https://evcomunicacao.com.br/conteudo/infografico-cores-ev/
 
 
 
15 
 
Identidade Visual 
Esse termo se refere ao trabalho e mistura de cores, logotipos, grafismos e 
tipografias que fazem com que sua empresa se diferencie do concorrente. 
 
Design 
Para Costa e Scaletsky (2010), o design é uma estratégia empresarial e deve 
fazer parte de todo o processo da empresa, desde o desenvolvimento de 
produtos até o setor de organização. 
 
O design transparece os valores e a sua marca precisa ser modernizada, 
estar conectada com a nova geração. A melhor forma de fazer isso é a partir da 
criação de um design em cima do antigo, ou seja, o redesign de marca. 
É natural ver empresários de médias ou pequenas empresas não darem a 
mínima importância para a melhoria da imagem da sua marca para o público. 
Um bom exemplo disso é o Starbucks, que contava com cores e desenhos que 
não passavam simplicidade e não combinavam com o novo público, mais 
conectado e que aposta na moda “clean”. 
 
 
Imagem: evcomunicacao.com.br 
 
Não há limites para trabalhar o branding da sua empresa. Com o design, 
você pode usar “poucas informações” e mesmo assim passar sua mensagem. 
 
 
https://evcomunicacao.com.br/blog/como-criar-uma-identidade-visual-de-sucesso-para-o-seu-negocio/
https://evcomunicacao.com.br/blog/como-inserir-o-design-no-seu-negocio/
https://evcomunicacao.com.br/blog/branding-para-empresas-o-que-e-e-como-faze-lo-acontecer-no-dia-dia/
 
 
 
16 
 
TRANSPORTE DE CARGA 
 
 
Chama-se carga de pagamento, ou singelamente frete, ou carga à quantidade 
de bens, chamados mercadorias, que 
se transportam por barco, avião, comboio, camião e furgoneta com o objetivo 
básico de obter benefícios econômicos. 
O frete costuma-se medir em peso ou volume dependendo da própria 
mercadoria e do modo de transporte. É um fator finque para as empresas 
transportadoras porque determinará seu volume de benefícios por viagem. 
A carga fechada/dedicada é aquela que lota um caminhão e a 
fracionada são frações de cargas que não preenchem todo o veículo para um 
único cliente. As etapas do transporte de mercadorias variam de acordo com 
essas duas formas. 
Geralmente veículos de menor porte realizam a coleta das mercadorias nos 
embarcadores em curtas distâncias, na maioria das vezes nos centros de 
distribuição. 
Alguns documentos fiscais devem ser emitidos e acompanhar as mercadorias 
durante seu transporte, os mais comuns são: NF-e – Nota Fiscal 
Eletrônica e CT-e – Conhecimento de Transporte Eletrônico. 
Em determinados casos também deve-se utilizar o MDF-e – Manifesto 
Eletrônico de Documentos Fiscais, entre outros. 
O deslocamento da origem até o destino, passando pelos intermediários. Em 
outras palavras, toda movimentação desde o embarcador até o destinatário 
final. 
Transporte de última milha (last mile), também conhecida como última perna 
(last leg). Realizado por caminhões menores ou pelos chamados veículos 
urbanos de carga. Estes coletam as mercadorias nos centros de 
distribuição/consolidação para entrega final porta a porta. 
A Agência Nacional de Transportes Terrestres é responsável pela 
regulamentação e fiscalização do transporte rodoviário no Brasil. 
A Secretaria da Fazenda realiza fiscalização do recolhimento de tributos no 
transporte rodoviário. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem_(economia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Barco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cami%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Van
https://pt.wikipedia.org/wiki/Peso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Volume
http://asaplog.com.br/entregas-urbanas/
 
 
 
17 
 
Tanto os veículos, implemento rodoviário e a carga transportada são 
seguradas. O valor das mercadorias podem variar entre viagens, por isso 
devem ser averbadas junto a seguradora. 
Rastreadoras: Fornecem dispositivos que são instalados nos veículos 
e disponibilizam dados de geoposicionamento para monitoramento em tempo 
real. 
 
 Centros de Distribuição/Consolidação 
 
Local onde ocorre o descarregamento da carga e roteirização para entrega last 
mile, operações conhecidas como crossdocking. Muito aplicado no transporte 
fracionado. 
 
A falta de segurança nas rodovias brasileiras é uma das grandes dificuldades 
dos transportadores. Furtos e roubos acontecem em níveis elevados nos país. 
Pneus estourados, problemas no motor, carroceria ou em outras peças. Quanto 
mais velhos os veículos e implementos, maior a ocorrência de problemas. 
Dados incorretos inseridos nas notas fiscais, conhecimentos de transporte ou 
outros documentos fiscais podem gerar atrasos e até retenção de cargas 
nos postos de fiscalização. 
A carga, entregue ao transportador, deve estar caracterizada pela sua 
natureza, valor,peso e quantidade, e o mais que for necessário para que não 
se confunda com outras, devendo o destinatário ser indicado ao menos pelo 
nome e endereço. 
O transportador poderá exigir que o remetente lhe entregue, devidamente 
assinada, a relação discriminada das coisas a serem transportadas, em duas 
vias, uma das quais, por ele devidamente autenticada, ficará fazendo parte 
integrante do conhecimento. 
Em caso de informação inexata ou falsa descrição na relação de cargas, será o 
transportador indenizado pelo prejuízo que sofrer, devendo a ação respectiva 
ser ajuizada no prazo de cento e vinte dias, a contar daquele ato, sob pena de 
decadência. 
 
 
 
 
 
18 
 
WAREHOUSING 
 
Armazém de dados, ou ainda depósito de dados, é utilizado para armazenar 
informações relativas às atividades de uma organização em bancos de dados, 
de forma consolidada. O desenho da base de dados favorece os relatórios, a 
análise de grandes volumes de dados e a obtenção de informações 
estratégicas que podem facilitar a tomada de decisão. 
O data warehouse possibilita a análise de grandes volumes de dados, 
coletados dos sistemas transacionais (OLTP). São as chamadas séries 
históricas que possibilitam uma melhor análise de eventos passados, 
oferecendo suporte às tomadas de decisões presentes e a previsão de eventos 
futuros. Por definição, os dados em um data warehouse não são voláteis, ou 
seja, eles não mudam, salvo quando é necessário fazer correções de dados 
previamente carregados. Os dados estão disponíveis somente para leitura e 
não podem ser alterados. 
A ferramenta mais popular para exploração de um data warehouse é a Online 
Analytical Processing OLAP ou Processo Analítico em Tempo Real, mas 
muitas outras podem ser usadas. 
O armazenamento se dá num depósito único, que seja de rápido acesso para 
as análises. Tal armazenamento conterá dados históricos advindos de bancos 
de dados transacionais que servem como backend de sistemas 
como ERPs e CRMs. Quanto mais dados do histórico das operações da 
empresa, melhor será para que a análise destas informações reflita o momento 
da empresa. 
O conceito metadado é considerado como sendo os "dados sobre dados", isto 
é, os dados sobre os sistemas que operam com estes dados. Um repositório de 
metadados é uma ferramenta essencial para o gerenciamento de um Data 
Warehouse no momento de converter dados em informações para o negócio. 
Entre outras coisas, um repositório de metadados bem construído deve conter 
informações sobre a origem dos dados, regras de transformação, nomes 
e alias, formatos de dados, etc. Ou seja, esse "dicionário" deve conter muito 
mais do que as descrições de colunas e tabelas: deve conter informações que 
adicionem valor aos dados. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_dados
https://pt.wikipedia.org/wiki/OLTP
https://pt.wikipedia.org/wiki/OLAP
https://pt.wikipedia.org/wiki/ERP
https://pt.wikipedia.org/wiki/Customer_relationship_management
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metadado
 
 
 
19 
 
OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA E INTERAÇÃO COM AS 
ÁREAS DE NEGÓCIO 
 
O setor logístico no Brasil apresenta diferentes problemas e, nesse contexto, 
não são apenas os grandes empreendedores que passam por dificuldades. Os 
pequenos negócios também sofrem com os entraves e os desafios de logística. 
Uma boa parte dos problemas logísticos brasileiros é derivada do tamanho do 
país. Devido à grande extensão, o Brasil historicamente sofre com a falta de 
infraestrutura adequada. 
Operacionalmente a logística possui uma visão organizacional, onde esta 
administra os recursos materiais, financeiros, pessoas e informação, onde 
exista movimento na organização, fazendo a gestão desde a compra, a entrada 
de materiais, o planeamento da produção, o armazenamento, o transporte e 
a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando 
informações, ou seja, monitorando toda parte de entrega e recebimento de 
produtos e serviços na organização. 
A logística brasileira encarece os produtos devido à ineficiência do transporte e 
da distribuição, entre outros fatores. Em relação especificamente a esses 
elementos, fica evidente que o foco no transporte rodoviário é um dos grandes 
problemas existentes. 
Se antes as estradas se mostraram uma boa opção de instalação e operação, 
nos últimos anos acabaram se tornando perigosas, inseguras e 
congestionadas. Além disso, estão em grande parte deterioradas. 
O transporte ferroviário é pouco implementado e, no mesmo estudo, teve nota 
1,8, enquanto a média do mundo foi de 3,1. Nos portos, o resultado brasileiro 
foi de 2,6 e no mundo, de 4,9. Na malha aeroportuária, o resultado foi melhor, 
ficando em 4,1. No entanto, a média mundial foi de 4,9. 
O problema logístico está presente em todos os modais. Para ter um bom 
desempenho, é necessário que você saiba trabalhar essas questões. Uma das 
soluções é manter centros de distribuição, que ajudam a reduzir os custos com 
transporte. Por outro lado, é preciso criar e manter a estrutura. Por essa razão, 
é recomendado que se analise todo o processo logístico de maneira sistêmica. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Informa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comprar,_Tirar,_Comprar
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Entrada_de_materiais&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Entrada_de_materiais&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Planejamento_de_produ%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armazenamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
20 
 
ABORDAGEM MULTI-SETOR: INDÚSTRIA, CONSUMO E SERVIÇOS 
 
 
Pela definição do Council of Supply Chain Management Professionals, 
"Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que 
planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico 
de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como 
as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de 
consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes" (Carvalho, 
2002, p. 31). A logística é dividida em dois tipos de atividades - as principais e 
as secundárias: 
Principais: Transportes, Gerir os Estoques, Processamento de Pedidos. 
Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Obtenção / 
Compras, Gestão de produtos e Sistema de informação. 
 
Princípios de Projeto: 
 
Interoperabilidade: a habilidade dos Sistema ciber-físicos (suporte de peças, 
estações de montagem e produtos), dos humanos e das Fábricas Inteligentes 
de se conectarem e se comunicarem entre si através da Internet e 
da Computação em nuvem. 
 
Virtualização: uma cópia virtual das Fábricas Inteligentes é criada por sensores 
de dados interconectados (que monitoram processos físicos) com modelos de 
plantas virtuais e modelos de simulação. 
 
Descentralização: a habilidade dos sistemas Sistema ciber-físicos das Fábricas 
Inteligentes de tomarem decisões sem intervenção humana. 
 
Capacidade em Tempo-Real: a capacidade de coletar e analisar dados e 
entregar conhecimento derivado dessas análises imediatamente. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Council_of_Supply_Chain_Management_Professionals
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_ciber-f%C3%ADsico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_ciber-f%C3%ADsico
 
 
 
21 
 
Orientação a Serviço: oferecimento dos serviços (dos sistemas ciber-físicos, 
humanos ou das Indústrias Inteligentes) através da Computação em nuvem. 
 
Modularidade: adaptação flexível das Fábricas Inteligentes para requisitos 
mutáveis através da reposição ou expansão de módulos individuais. 
 
Maior segurança: a documentação digital constante permite codificar e rastreartodos os processos, aumentando a segurança e a transparência da produção. 
 
Menos custos: devido à autorregulação das máquinas, à automatização dos 
processos e à diminuição do componente humano, o custo da empresa será 
reduzido. 
 
Benefícios: 
 
Menos custos: Como a tecnologia é baseada em nuvem, não será necessário 
muitas pessoas para gerenciar e manter sistemas, o número de funcionários irá 
diminuir, uma vez que as maquinas irão fazer muitas funções que hoje 
adotamos pessoas para realizá-las, tendo assim um trabalho mais rápido, e 
com menor custo. 
 
Operações em tempo real: Utilizando a tecnologia, será possível a construção 
de um banco de dados, vindo diretamente dos processos de produção da 
fábrica, em tempo real. desse modo, operar em tempo real irá auxiliar em 
grande escala na tomada de novas decisões da empresa. 
 
Manufatura modular: As máquinas poderão ser alteradas/reprogramadas com 
facilidade, dessa forma, a flexibilidade nos processos de produção irá ser 
maior, permitindo a facilidade na criação de novos produtos, alterando algum 
produto já existente, já que a forma de alterar as máquinas será mais rápida. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem
 
 
 
22 
 
Operações integradas: Com a adoção do Sistemas ciber-físicos, as fábricas 
ficarão mais inteligentes, dessa forma, a infraestrutura será capaz de 
estabelecer contato com a cadeia de fornecedores e clientes, tendo assim, uma 
demanda mais sincronizada, proporcionando mais benefício à empresa. 
 
Otimização: A otimização é importantíssima para uma empresa, com a 
otimização da indústria 4.0, a empresa que utiliza os dispositivos inteligentes, 
terá tempo de inatividade quase zero, já que as máquinas não precisam de 
descanso como as pessoas, oferecendo maior número de produção, com 
menor custo e mais facilidade, não precisando da mão de obra humana. 
 
A Indústria 4.0 desponta como caminho natural para aumentar a 
competitividade do setor por meio das tecnologias digitais. No Brasil ainda é 
pouco utilizada pelas empresas nacionais. O atraso brasileiro diante da 
integração das tecnologias físicas e digitais em todas as etapas de 
desenvolvimento de um produto fica evidente porque 43% das empresas não 
identificam quais tecnologias têm potencial para alavancar a competitividade 
do setor industrial. Nas pequenas empresas, esse porcentual sobe para 57%. 
Entre as grandes, a fatia recua para 32%. 
De acordo com pesquisa nacional sobre adoção de tecnologias digitais 
relacionadas à era da manufatura avançada, realizada pela Confederação 
Nacional da Indústria (CNI), a indústria brasileira ainda está se familiarizando 
com a digitalização e com os impactos que pode ter sobre a competitividade. O 
desconhecimento é significativamente maior entre as pequenas empresas 
(57%).[16] Ademais, infere-se que o Brasil esteja pouco preparado para a 
adoção em larga escala da Indústria 4.0 tendo em vista aspectos estruturais, 
educacionais e culturais. 
Reconhecendo a importância do tema, recentemente o Governo Federal, por 
meio do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e da 
Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), lançou a Agenda 
Brasil para a Indústria 4.0 , conjunto de iniciativas que visam promover o 
desenvolvimento da Indústria 4.0 no país. 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_ciber-f%C3%ADsico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_digitais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Setor_industrial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o_Nacional_da_Ind%C3%BAstria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o_Nacional_da_Ind%C3%BAstria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_4.0#cite_note-16
 
 
 
23 
 
Referências Bibliográficas 
 
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Disponível em: 
https://www.logweb.com.br/colunas/4-principais-elementos-da-supply-
chain/ 
 
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Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstic
a 
 
Tecnologística. Logística e Operações Globais. Textos e Casos. 
Disponível em: 
https://www.tecnologistica.com.br/portal/noticias/38069/logistica-e-
operacoes-globais-textos-e-casos/ 
 
Rodilson Silva 
Empreendedor Digital, Autor, Colunista, investidor e fundador do Site 
Guia Corporativo. Estratégia Logística na Cadeia de Suprimentos (Supply 
Chain) 
Disponível em: 
https://guiacorporativo.com.br/estrategia-logistica-na-cadeia-de-
suprimentos/ 
 
Wikipédia, a enciclopédia livre.Armazenagem. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armazenagem 
 
 
 
24 
 
 
Hígor Sander.Seis Sigma e a melhoria na gestão logística das 
empresas. 
Disponível em: 
http://www.desafiosdalogistica.com.br/seis-sigma-na-gestao-logistica/ 
 
Wikipédia, a enciclopédia livre.Seis Sigma. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seis_Sigma 
 
Wikipédia, a enciclopédia livre.Re-design. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Re-design 
 
Blog. Ev Comunicação. 
Disponível em: 
https://evcomunicacao.com.br/blog/redesign-de-marca/ 
 
Wikipédia, a enciclopédia livre.Transporte de mercadorias. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_de_mercadorias 
 
RAFAEL MENDES.Como funciona o transporte de cargas. 
Disponível em: 
https://www.profissionaldeecommerce.com.br/como-funciona-o-
transporte-de-cargas/ 
 
 
 
 
25 
 
Normas Legais. TRANSPORTE DE CARGAS. 
Disponível em: 
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/transporte-de-cargas.htm 
 
Wikipédia, a enciclopédia livre.Armazém de dados. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armaz%C3%A9m_de_dados 
 
GS1 Brasil.7 desafios de logística para pequenos empreendedores. 
Disponível em: 
https://blog.gs1br.org/7-desafios-de-logistica-para-pequenos-
empreendedores/

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