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Anatomia I - ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR E CINTURA PÉLVICA

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As Articulações do Membro Inferior 
As articulações do membro inferior são basicamente articulações sinoviais. Sendo as mais 
importantes: articulação do quadril, articulação do joelho, articulação do tornozelo e as 
articulações do pé. 
É a articulação existente entre a cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo. Ela é classificada 
como sinovial esferóide e permite movimentos amplos em todos os eixos como rotação, 
adução, abdução, flexão, extensão e circundução. 
A cartilagem articular da cabeça do fêmur recobre completamente superfície articular com 
exceção da fóvea da cabeça do fêmur, onde o ligamento redondo está conectado. 
Revestindo parcialmente o acetábulo, encontramos uma cartilagem em forma de semicírculo 
que recobre apenas a face semilunar do acetábulo. Nessa face encontramos uma depressão 
não está recoberta por essa carilagem e que está preenchida por tecido gorduroso envolto 
pela membrana sinovial. 
Os ligamentos que unem essa articulação são: 
Ligamento iliofemoral: é um feixe fibroso muito resistente que se origina da espinha ilíaca 
antero-superior e caminha em direção a linha intertrocantérica. 
Ligamento pubofemural: origina-se da crista obturatória e do ramo superior do pube. 
Ligamento isquiofemural: é uma fita triangular de tecido fibroso denso que se inicia no ísquio 
distal e caminha em direção a cápsula articular. 
Ligamento redondo da cabeça do fêmur: é um ligamento intra-articular que fixa a fóvea da 
cabeça do fêmur a incisura do acetábulo. 
 
Articulações do cíngulo do membro inferior – vista anterior 
 
 
 
Articulação do cíngulo do membro inferior – vista anterior e superior 
 
 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior11.jpg
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior21.jpg
 
Articulação do cíngulo do membro inferior – vista posterior 
 
 
 
Articulação do cíngulo do membro inferior; corte frontal ao nível do acetábulo vista anterior 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior31.jpg
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior4.jpg
 
Articulação do quadril após abertura da cápsula articular e desarticulação parcial da cabeça do fêmur – vista 
anterior e distal 
 
 
 
Articulação do quadril após abertura da cápsula articular e desarticulação completa da cabeça do fêmur – vista 
lateral 
 
 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior5.jpg
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior6.jpg
 
Articulação do quadril – vista anterior e distal 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior7.jpg
 
Articulação do quadril – vista posterior 
 
É uma articulação complexa que pode ser dividida para facilitar seu estudo. Existe uma 
articulação sinovial plana entre o fêmur e a patela (articulação femoropatelar). Outra sinovial do 
tipo gínglimo entre os côndilos do fêmur e os côndilos da tíbia. 
Moldando as superfícies articulares da articulação femurotibial encontramos dois meniscos 
(fibrocartilagens semilunares) que agem como corpos articulares móveis para possibilitar uma 
melhor transposição do esforço para os côndilos da tíbia. Por essas características podemos 
adicionar mais duas articulações nessa grande e complexa articulação que é o joelho. A 
articulação meniscofemural e a meniscotibial. 
Como descrito, essas articulações não estão bem adaptadas umas as outras, o que faz com 
que o movimento não seja apenas gínglimo, de dobradiça. Existe certo grau de deslizamento e 
rotação. Para estabilizar os movimentos existem dois ligamentos no interior do espaço articular 
entre a tíbia e o fêmur, os ligamentos cruzados. 
Fortalecendo a cápsula articular em sua face medial encontra-se o ligamento colateral medial ou 
tibial, o mesmo ocorre na face lateral onde se encontra o ligamento colateral lateral ou fibular. 
Os movimentos da articulaçao do joelho são: flexão, extensão e rotação (diminuta e somente 
quando está fletido). Os ligamentos que fixam o joelho são: 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior8.jpg
Ligamento patelar: é a parte central do tendão do quadríceps femoral, sai das margens 
adjacentes ao ápice da patela indo se inserir na tuberosidade da tíbia. 
Ligamento poplíteo obliquo: é largo e achatado, se origina do côndilo lateral do fêmur e cruza a 
articulação indo se inserir no côndilo medial da tíbia. 
Ligamento poplíteo arqueado: é pequeno em relação aos demais. Fixa o processo estilóide da 
cabeça da fíbula ao côndilo lateral do fêmur. 
Ligamento colateral tibial: é uma fita membranosa que une o côndilo medial do fêmur ao 
côndilo medial da tíbia. 
Ligamento colateral fibular: é um cordão fibroso que une o processo estilóide da cabeça da 
fíbula ao côndilo lateral do fêmur. 
Ligamentos cruzados: são ligamentos intra-articulares formados por feixes fibrosos muito 
resistentes que se cruzam. 
O ligamento cruzado anterior se origina da eminência intercondilar da tíbia e da face anterior do 
menisco lateral e se insere no côndilo medial do fêmur. 
O ligamento cruzado posterior se origina da fossa intercondilar da tíbia e se insere no côndilo 
medial do fêmur. 
Ligamento transverso: é uma faixa fibrosa que une anteriormente o menisco lateral ao menisco 
medial. 
Menisco medial: é quase semicircular, mais largo em sua porção externa do que interna para 
criar uma cavidade que limita o côndilo do fêmur, está fixado ao outro menisco pelo ligamento 
transverso do joelho. 
Menisco lateral: é quase circular, ocupa quase toda a face articular do condilo lateral da tíbia. Da 
parte anterior da sua margem surgem feixes fibrosos que se estendem em direção a menisco 
medial para formar o ligamento transverso do joelho. 
 
A – Articulação do joelho com a cápsula ainda fechada – vista anterior; 
B – Articulação do joelho após rebater o m. quadríceps femoral e abrir a bolsa suprapatelar – vista anterior 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior9.jpg
 
Articulação do joelho em flexao de 90º e remoção da cápsula articular e dos ligamentos laterais – vista 
anterior 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior10.jpg
 
Articulação do joelho com a cápsula articular fechada e as origens musculares mantidas – vista posterior 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior111.jpg
 
Articulação do joelho após abertura dos ligamentos cruzados e dos meniscus – vista posterior; 
* Próximo da inserção óssea no lado medial da tíbia, o tendão do M. semimembranáceo irradia-se também no 
ligamento poplíteo oblíquo. 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior12.jpg
 
Articulação do joelho estendida e fletida, ambas sobre visao medial. Note a posição das fibras 
do ligamento colateral tibial em ambas as posições. No decurso da flexão do joelho, as fibras 
posteriores e proximais do ligamento colateral tibial sofrem uma torção pela qual o menisco 
medial é estabilizado 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior13.jpg
 
Articulação do joelho estendida e fletida, ambas sobre visao medial. Note a posição das fibras do ligamento 
colateral tibial em ambas as posições. No decurso da flexão do joelho, as fibras posteriores e proximais do 
ligamento colateral tibial sofrem uma torção pela qual o menisco medial é estabilizado 
 
 
Articulação do joelho – vista superior 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/joelho.jpg
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior14.jpg
As uniões entre a tíbia e a fíbula se dão pela articulação tibiofibular proximal, tibiofibular distal e 
pela membrana interóssea que se estende entre os ossos em quase toda sua extensão. 
 
Articulação Tibiofibular proximal 
É uma articulação sinovial plana entre a face articular da cabeça da fíbula e a face articular 
fibular da tíbia. As superfícies contíguas desses ossos são planas e ovalares,estão cobertas por 
cartilagem e unidas pela cápsula articular e pelo ligamento anterior e posterior. Permite apenas 
diminutos movimentos de deslizamento. Os ligamentos: 
Ligamento anterior: vai da cabeça da fíbula à face anterior do côndilo lateral da tíbia. 
Ligamento posterior: origina-se da parte posterior da cabeça da fíbula e se insere no côndilo 
lateral da tíbia. 
 
Membrana Interóssea 
É uma ampla membrana que se estende entre as cristas ósseas da tíbia e da fíbula, separando 
os músculos da perna em dois compartimentos. A maior parte de suas fibras segue um trajeto 
oblíquo. Na parte superior, próximo a articulação tibiof ibular proximal encontra-se uma abertura 
destinada a passagem de vasos e nervos da parte posterior da perna para a anterior. 
 
Articulação Tibiofibular distal 
É uma sindesmose formada entre a face articular do maléolo lateral e a incisura fibular da tíbia. 
Pouco abaixo dessa junção a articulação está coberta por cartilagem bem lisa que é contínua à 
cartilagem da articulação do tornozelo. 
É interessante observar que essa união forma uma “pinça” através do prolongamento lateral dos 
ossos. Essa “pinça”, que mais parece uma chave inglesa (Figura), envolve o Tálus, e garante que 
a articulação do tornozelo seja uma articulação bastante forte e estável. 
Não é para menos, pois é sobre essa articulação que transferimos todo o peso do corpo quando 
andamos. Não há movimentos apreciáveis nessa articulação e os ligamentos anterior, posterior, 
inferior transverso e interósseo circulam a articulação e unem firmemente as extremidades distais 
desses dois ossos. 
 
 
Articulações dos ossos da perna – vista anterior 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior16.jpg
 
Articulações do tornozelo e do pé – vista medial 
 
 
É uma articulação sinovial em gínglimo que se forma quando a extremidade distal da tíbia e seu 
maléolo, o maléolo da fíbula e o ligamento tibiofibular anterior, que em conjunto formam o 
encaixe que recebe a extremidade convexa superior do Tálus e suas faces articulares. 
Os movimentos que o tornozelo é capaz de fazer são muito amplos e se constituem pelo 
somatório de extensão, flexão, inversão e eversão do pé. Os ligamentos que unem esta 
articulação são: 
Ligamento deltóide: tem forma de triângulo e une o maléolo medial ao osso calcâneo. 
Ligamento talofibular anterior: une o maléolo lateral ao tálus. 
Ligamento talofibular posterior: é o mais forte ligamento do tornozelo, fixa o maléolo lateral ao 
osso tálus pela face posterior. Ligamento calcaneofibular: é uma corda fina e longa que une o 
maléolo fibular ao tubérculo do calcâneo. 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior17.jpg
 
Articulações do tornozelo e do pé – vista lateral; * Também chamado de tendão de Aquiles 
 
Articulações do tornozelo e do pé – vista posterior; * Também chamado de tendão de Aquiles 
 
 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior18.jpg
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior19.jpg
 
Articulação do tornozelo, segmento proximal da articulação – vista posterior 
 
Articulações do Tarso 
A articulação Tálus-calcânea é uma sinovial tropóide-esferóide combinada. Permite movimentos 
de supinação e pronação. Todas as demais articulações são sinoviais planas que permitem a 
acomodação do arco plantar ao solo. 
 
Articulações Tarsometatarsais 
Alguns autores consideram como anfiartroses. No livro – Henry Gray (1821–1865). Anatomy of 
the Human Body; 1988 – essa articulação é descrita como sinovial plana. 
Os ossos que formam essa articulação são o primeiro, o segundo e o terceiro cuneiformes, 
alem do cubóide; que se articula com as bases dos ossos do metatarso. 
O primeiro osso do metatarso se articula com o primeiro cuneiforme; o segundo metatarso é 
profundamente cravado entre o primeiro e o terceiro cuneiforme; o terceiro metatarso se 
articula com o terceiro cuneiforme; o quarto metatarso com o cubóide e o terceiro 
cuneiforme; e finalmente o quinto metatarso com o cubóide. 
Confuso,não? Mais fácil olhando na figura. Esses ossos estão conectados pelos ligamentos: 
dorsal, plantar e interósseo. 
 
 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior20.jpg
Articulações Intermetatarsais 
A base do primeiro metatarso não está unida com a base do segundo metatarso por qualquer 
ligamento; a este respeito o dedão do pé lembra o polegar. As bases dos outros quatro 
metatarsos são conectadas pelo ligamento dorsal, plantar e interósseo. 
 
Articulações Metatarsofalângicas 
São articulações sinoviais esferóides funcionalmente limitadas. Formadas pela união da cabeça 
do metatarso com as cavidades rasas nas extremidades das primeiras falanges dos dedos do pé. 
Essas articulações também são consideradas sinoviais condilares por alguns autores. 
Permitem somente os movimentos de flexão e extensão dos dedos e estão fixadas pelos 
ligamentos colaterais e plantares. 
 
Articulações Interfalângicas 
São articulações sinoviais em gínglimo que permitem flexão e extensão dos dedos. Cada uma 
dessas articulações possuem dois ligamento colaterais e um ligamento plantar. 
O arranjo desses ligamentos é similar ao encontrado nas articulções metatarsofalângicas. Como 
nos dedos da mão, o tendão do músculo extensor dos dedos substitui o ligamento dorsal. 
 
 
Articulação talocalcaneonavicular, após a remoção do Tálus e dos ligamentos laterais – vista lateral 
Ambas as setas indicam a torção helicoidal do ligamento talocalcâneo interósseo. * A tensa lâmina de tecido 
conectivo, entre o ligamento calcaneonavicular e a parte tibionavicular do ligamento deltóide, recebe o 
escorregamento da cabeça do Tálus em direção medial. Seu relaxamento leva ao achatamento do arco 
longitudinal (pé chato, pé valgo e pé plano). 
 
http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/4.6-Inferior211.jpg