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articulação dos membros inferiores

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1 Anatomia I – LM 
As articulações do membro inferior incluem as articulações do cíngulo do MI, divididas em 4 seguimentos, são elas: 
1º seguimento – quadril 
 Coxafemural 
2º segmento – joelho 
 Complexo articular do joelho 
3º seguimento – tornozelo e pé 
 Complexo articular do tornozelo e pé 
 
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
Articulação coxofemoral 
Tipo: sinovial esferóidea multiaxial 
Diartrose 
Movimento: multiaxial – flexão, extensão, abdução, adução, rotação e circundação 
Conexão entre a parte livre do membro inferior e seu cíngulo 
Forte e estável 
Essa articulação destina-se a garantir estabilidade em uma grande amplitude de movimentos 
Depois da articulação do ombro, é a mais móvel de todas as articulações do corpo 
Faces articulares: 
A cabeça redonda do fêmur articula-se com o acetábulo caliciforme do osso do quadril 
Exceto pela fóvea da cabeça do fêmur, toda a cabeça do fêmur é coberta por cartilagem articular, que é mais espessa 
nas áreas de sustentação de peso 
O acetábulo, uma cavidade semiesférica na face lateral do osso do quadril, é formado pela fusão de três partes ósseas 
O limbo do acetábulo tem uma parte articular semilunar coberta por cartilagem articular, a face semilunar do 
acetábulo 
Lábio do acetábulo: uma orla fibrocartilaginosa fixada ao limbo do acetábulo que aumenta em quase 10% a área 
articular do acetábulo 
Ligamento transverso do acetábulo: continuação do lábio, transpõe a incisura do acetábulo 
Mais da metade da cabeça do fêmur encaixa-se no acetábulo 
 
2 Anatomia I – LM 
Cápsula articular: 
As articulaçãoes do quadril são revestidas por cápsulas articulares fortes, formadas por: 
1. Membrana fibrosa externa frouxa 
2. Membrana sinovial interna 
Na parte proximal, a membrana fibrosa fixa-se ao acetábulo 
Na região distal, a membrana fibrosa fixa-se no colo do fêmur 
Na parte posterior, a membrana fibrosa cruza o colo proximal à crista intertrocantérica, mas não está fixada nela 
Partes espessas da membrana fibrosa formam os ligamentos da articulação do quadril, que seguem em trajeto espiral 
da pelve até o fêmur 
A membrana fibrosa ajustada aumenta a estabilidade da articulação, mas restringe a extensão da articulação 
Ligamentos intrínsecos: 
Ligamento iliofemoral: anterior e superiormente; se fixa à espinha ilíaca anteroinferior e ao limbo do acetábulo na 
parte proximal e à linha intertrocantérica na parte distal; considerado o mais forte do corpo; impede especificamente 
a hiperextensão da articulação do quadril 
Ligamento pubofemoral: anterior e inferiormente; se origina da crista obturatória do púbis, se une à membrana fibrosa 
da cápsula articular; une-se à parte medial do ligamento iliofemoral e é tensionado dirante a extensão e abdução da 
articulação do quadril; impede a abdução excessiva da articulação do quadril 
Ligamento isquiofemoral: posteriormente; se origina da parte isquiática do limbo do acetábulo; o mais fraco dos três 
ligamentos; espirala-se em sentido superolateral até o colo do fêmur, medial à a base do trocanter maior 
Os ligamentos e músculos periarticulares têm um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural da 
articulação 
Ligamento da cabeça do fêmur ou redondo: uma prega sinovial que conduz um vaso sanguíneo, é fraco e tem pouca 
importância no fortalecimento da articulação do quadril; a extremidade larga fixa-se nas margens da incisura do 
acetábulo e no ligamento transverso do acetábulo; a extremidade estreita fixa-se na fóvea da cabeça do fêmur 
Corpo adiposo/bursa iliopectínea: preenche a parte da fossa do acetábulo não ocupada pelo ligamento da cabeça do 
fêmur; é também coberto por membrana sinovial; sua natureza maleável permite que mude de formato para 
acomodar as variações na congruência da cabeça do fêmur e do acetábulo 
A protrusão sinovial além da margem livre da cápsula articular até a face posterior do colo do fêmur forma uma bolsa 
para o tendão do músculo obturador externo 
Movimentos: 
Flexão 
Extensão 
Abdução 
Adução 
Rotação externa/lateral 
 
3 Anatomia I – LM 
Rotação interna/medial 
 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
É a maior articulação e a mais superficial 
É sinovial do tipo gínglimo 
Permite flexão e extensão 
Movimentos de dobradiça são associados a deslizamento e rolamento e à rotação em torno de um eixo vertical 
As faces articulares do joelho são caracterizadas pelas grandes dimensões e formatos complexos e incongruentes 
A articulação do joelho é formada por três articulações 
1. Articulação femurotibial 
Sinovial cilíndrica 
Diartrose 
Biaxial 
2. Articulação patelofemural: 
 Tipo: sinovial plana 
Diartrose 
Movimento: deslizamento 
3. Articulação tibiofibular distal: 
 Tipo: fibrosa 
 Sindesmose 
 Movimentos: sinartrose – cede levemente durante a dorsiflexão do pé 
 
A articulação do joelho é relativamente fraca do ponto de vista mecânico 
A estabilidade da articulação do joelho depende da força e das ações dos músculos adjacentes e seus tendões e dos 
ligamentos que unem o fêmur e a tíbia 
O músculo mais importante na estabilidade da articulação do joelho é o grande músculo quadríceps femoral 
Se o músculo quadríceps femoral estiver bem condicionado, a articulação do joelho funciona surpreendentemente 
bem após distensão do ligamento 
Cápsula articular do joelho: 
Consiste em uma membrana fibrosa externa e uma membrana sinovial interna que reveste todas as faces internas da 
cavidade articular não recobertas por cartilagens articular 
 
4 Anatomia I – LM 
A parte superior da membrana fibrosa fixa-se no fêmur, logo proximal às margens articulares dos côndilos 
Na parte posterior, a membrana fibrosa envolve os côndilos e a fossa intercondilar 
A membrana fibrosa tem uma abertura posterior ao côndilo lateral da tíbia para permitir que o tendão do músculo 
poplíteo saia da cápsula articular e se fixe na tíbia 
Na parte inferior, a membrana fibrosa fixa-se na margem da face articular superior da tíbia, exceto no lugar onde o 
tendão do músculo poplíteo cruza o osso 
A extensa membrana sinovial da cápsula reveste todas as superfícies que limitam a cavidade articular e não são 
cobertas por cartilagem articular 
Corpo adiposo infrapatelar: 
Pregas sinoviais infrapatelar: 
Pregas alares laterais e mediais: 
Bolsa suprapatelar: a cavidade articular do joelho estende-se profundamente ao músculo vasto intermédio, formando 
essa bolsa 
Ligamentos extracapsulares: 
A cápsula articular é reforçada por cinco ligamentos extracapsulares ou capsulares: 
1. Ligamento da patela – parte distal do tendão do quadríceps femoral, segue do ápice e das margens adjacentes 
da patela até a tuberosidade da tíbia; lig. anterior da articulação do joelho; 
2. Ligamento colateral fibular – estende-se a inferiormente a partir do epicôndilo lateral do fêmur até a face 
lateral da cabeça da fíbula; o tendão do músculo poplíteo passa profundamente ao LCF, separando-o do 
menisco lateral 
3. Ligamento colateral tibial – faixa forte, plana, intrínseca que se estende do epicôndilo medial do fêmur ao 
côndilo medial e parte da face medial da tíbia; em seu ponto médio, as fibras profundas do LCT estão 
firmemente fixadas no menisco medial 
4. Ligamento poplíteo oblíquo – é uma expansão recorrente do tendão do músculo semimembranáceo que 
reforça a cápsula articular; o ligamento origina-se posteriormente ao côndilo medial da tíbia e segue em 
sentido superolateral em direção ao côndilo lateral do fêmur 
5. Ligamento poplíteo arqueado – fortalece a parte posterolateral da cápsula articular; origina-se da face 
posterior da cabeça da fíbula, segue em sentido superomedial sobre o tendão do músculo poplíteo, e estende-
se sobre a face posterior sobre a face posterior da articulação do joelho 
O posicionamento oblíquo do fêmur e/ou linha de tração do músculo quadríceps femoral em relação ao eixo do tendão 
e da tíbia, clinicamente de ângulo Q, favorece o deslocamento lateral da patela 
Os ligamentoscolaterais do joelho encontram-se tensos na posição de extensão completa do joelho, contribuindo 
para a estabilidade na posição de pé; durante a flexão, eles se tornam cada vez mais frouxos, permitindo e limitando 
 
Ligamentos intracelulares do joelho 
Os ligamentos intracelulares do joelho consistem nos ligamentos cruzados e meniscos 
 
5 Anatomia I – LM 
Ligamentos cruzados: cruzam-se dentro da cápsula articular, mas fora da cavidade sinovial; estão localizados no centro 
da articulação e cruzam-se obliquamente, como a letra X; mantem contato com as faces articulares do fêmur e da tíbia 
durante a flexão do joelho 
Ligamentos cruzado anterior (LCA): o mais fraco dos dois ligamentos cruzados, origina-se na área intercondilar anterior 
da tíbia, imediatamente posterior à inserção do menisco medial; limita-se a rolagem posterior dos côndilos do fêmur 
sobre o platô tibial durante a flexão, convertendo-o em rotação (sem sair do lugar); impede o deslocamento posterior 
do fêmur sobre a tíbia e a hiperextensão da articulação do joelho 
Ligamento cruzado posterior (LCP): o mais forte dos dois ligamentos cruzados, origina-se da área intercondilar 
posterior da tíbia; o LCP limita a rolagem anterior do fêmur sobre o platô tibial durante a extensão, convertendo-a em 
rotação; impede o deslocamento anterior do fêmur sobre a tíbia ou o deslocamento posteriormente da tíbia sobre o 
fêmur e ajuda a evitar a hiperflexão da articulação do joelho 
Meniscos da articulação do joelho: são lâmina em forma de meia-lua de fibrocartilagem na face articular da tíbia que 
aprofundam a superfície e absorvem o choque; os meniscos são mais espessos em suas margens externas e afiliam-se 
até formarem margens finas, não fixadas no interior da articulação; estão firmemente fixados em suas extremidades 
na área intercondilar da tíbia 
Ligamento coronários: são partes da cápsula articular que se estendem entre as margens dos meniscos e m maior 
parte da periferia dos côndilos da tíbia 
Ligamento transverso do joelho: faixa fibrosa delgada, une-se às margens anteriores dos meniscos, cruzando a área 
intercondilar anterior e fixando os meniscos um ao outro durante movimentos do joelho 
Menisco medial: tem formato de C, é mais largo na parte posterior do que na anterior; sua extremidade (corno) 
anterior está fixada à área intercondilar anteriormente da tíbia, anteriormente à inserção do LCA; o menisco medial 
adere firmemente à face profunda do LCT; o menisco medial é menos móvel sobre o platô tibial do que o menisco 
lateral 
Menisco lateral: é quase circular, menor e tem mais mobilidade do que o menisco medial 
Ligamento meniscofemoral posterior: une o menisco lateral ao LCP e ao côndilo do fêmur 
 
BOLSAS AO REDOR DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
Existem pelo menos 12 bolsas ao redor da articulação do joelho 
Bolsas subcutâneas pré-patelar e infrapatelar estão localizadas na face convexa da articulação, permitindo que a pele 
seja capaz de se movimentar livremente durante movimentos do joelho 
Quatro bolsas comunicam-se com a cavidade sinovial da articulação do joelho: 
1. Bolsa suprapatelar – tem importância especial porque uma infecção nela pode se disseminar para a cavidade 
articular do joelho. Embora se desenvolva separadamente da articulação do joelho, a bolsa torna-se contínua 
com ela 
2. Bolsa do musculo poplíteo 
3. Bolsa anserina 
4. Bolsa do músculo gastrocnêmio 
 
 
6 Anatomia I – LM 
ARTICULAÇÃO TIBIOFIBULARES 
A tíbia e a fíbula estão unidas por duas articulações: a articulação tibiofibular e a sindesmose tibiofibular 
uma membrana interóssea une os corpos da tíbia e fíbula 
A membrana e os ligamentos resistem fortemente à tração inferior da fíbula por oito dos nove músculos fixados a ela 
Permitem pequeno movimento superior da fíbula que ocorre quando a extremidade larga da tróclea do tálus 
encunhada entre os maléolos durante a dorsiflexão no tornozelo 
Uma cápsula articular tensa circunda a articulação e fixa-se nas margens das faces articulares da fíbula e tíbia 
A cápsula articular é reforçada pelos ligamentos anteriores e posteriores da cabeça da fíbula 
A articulação é cruzada posteriormente pelo tendão do músculo poplíteo 
Recesso poplíteo: uma bolsa de membrana sinovial da articulação do joelho, passa entre o tendão do músculo poplíteo 
e o côndilo lateral da tíbia 
Sindesmose tibiofibular: é uma articulação fibrosa composta; união fibrosa da tíbia e fíbula por meio da membrana 
interóssea e os ligamentos tibiofibulares anteriores, interósseo e posterior 
Ligamento tibiofibular interósseo profundo: contínuo superiormente com a membrana interóssea, forma a principal 
conexão entre a tíbia e a fíbula 
Ligamentos tibiofibulares anterior e posterior externos: reforça a articulação nas partes anterior e posterior 
Ligamentos transverso (tibiofibular) inferior: forma uma forte conexão entre as extremidades distais da tíbia e a fíbula 
 
ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO 
Articulação talocrural 
Tipo: sinovial cilíndrica 
 Diartrose 
 Movimento: uniaxial – dorsiflexão e flexão plantar do pé, além de inversão e eversão 
Localizada entre as extremidade distais da tíbia e da fíbula e a parte superior do tálus 
As extremidades distais da tíbia e da fíbula formam um encaixe maleolar no qual se encaixa a tróclea do tálus, que 
tem formato de polia 
A tróclea é a face articular superior arredondada do tálus 
A tíbia articula-se com tálus em dois lugares: 
1. A face inferior forma o teto do encaixe maleolar, transferindo o peso do corpo para o tálus 
2. O maléolo medial articula-se com a face medial do tálus 
Ligamento interósseo: esta posicionado profundamente entre as faces quase congruentes da tíbia e da fíbula 
Cápsula da articulação talocrural: 
 
7 Anatomia I – LM 
É fina nas partes anteriores e posterior, mas é sustentada de cada lado pelos fortes ligamentos colaterais medial e 
lateral 
A membrana sinovial é frouxa e reveste a membrana fibrosa da cápsula 
A cavidade sinovial costuma estender-se superiormente entre a tíbia e a fíbula até o ligamento tibiofibular interósseo 
Ligamento colateral lateral: reforça a articulação talocrural e é composta por três ligamentos completamente 
separados 
1. Ligamento talofibular anterior: uma faixa plana e fraca que se estende em sentido anteromedial do maléolo 
lateral até o colo do tálus 
2. Ligamento talofibular posterior: faixa espessa, bastante forte, que segue em trajeto horizontal 
3. Ligamento calcaneofibular: cordão redondo que segue em sentido posteroinferior da extremidade do maléolo 
lateral até a face lateral do calcêneo 
Ligamento colateral medial: cápsula articular é reforçada medialmente por esse ligamento, cuja inserção proximal é 
no maléolo medial; abre-se em leque a partir do maléolo, fixando-se distalmente ao tálus, calcâneo e navicular por 
meio de quatro partes adjacentes e contínuas: 
1. Parte tibionavicular 
2. Parte tibiocalcânea 
3. Partes tibiotalar anterior 
4. Parte tibiotalar posterior 
Movimentos: 
Flexão dorsal 
Flexão plantar 
Inversão 
Eversão 
 
ARTICULAÇÕES DO PÉ 
Muitas articulares envolvem os ossos tarsais, os metatarsais e as falanges 
ARTICULAÇÕES DO TARSO 
A articulação Tálus-calcânea é uma sinovial tropóide-esferóide combinada 
Permite movimentos de supinação e pronação. Todas as demais articulações são sinoviais planas que permitem a 
acomodação do arco plantar ao solo. 
 
 ARTICULAÇÕES TARSOMETATARSAIS 
• Tipo: sinoviais planas 
• diartroses 
• Movimento: deslizamento dos metatarsos 
 
8 Anatomia I – LM 
Alguns autores consideram como anfiartroses. 
Os ossos que formam essa articulação são o primeiro, o segundo e o terceiro cuneiformes, além do cubóide; que se 
articula com as bases dos ossos do metatarso. 
O primeiro osso do metatarso se articula com o primeiro cuneiforme; o segundo metatarso é profundamente cravado 
entre o primeiro e o terceiro cuneiforme; o terceiro metatarso se articula com o terceirocuneiforme; o quarto 
metatarso com o cubóide e o terceiro cuneiforme; e finalmente o quinto metatarso com o cubóide. 
 
 
ARTICULAÇÕES INTERMETATARSAIS 
A base do primeiro metatarso não está unida com a base do segundo metatarso por qualquer ligamento; a este 
respeito o dedão do pé lembra o polegar. As bases dos outros quatro metatarsos são conectadas pelo ligamento 
dorsal, plantar e interósseo. 
 
ARTICULAÇÕES METATARSOFALÂNGICAS 
• Tipo: sinoviais elipsoide 
• Diartroses 
• Movimentos: biaxiais – flexão, extensão, abdução, adução e circundação do 1º dedo do pé 
São articulações sinoviais esferóides funcionalmente limitadas. Formadas pela união da cabeça do metatarso com as 
cavidades rasas nas extremidades das primeiras falanges dos dedos do pé. Essas articulações também são 
consideradas sinoviais condilares por alguns autores. 
Permitem somente os movimentos de flexão e extensão dos dedos e estão fixadas pelos ligamentos colaterais e 
plantares. 
 
ARTICULAÇÕES INTERFALÂNGICAS 
• Tipo: sinoviais cilíndricas 
• diartroses 
• Movimento: uniaxiais – flexão e extensão dos dedos do pé 
São articulações sinoviais em gínglimo que permitem flexão e extensão dos dedos. Cada uma dessas articulações 
possuem dois ligamento colaterais e um ligamento plantar. 
O arranjo desses ligamentos é similar ao encontrado nas articulções metatarsofalângicas. Como nos dedos da mão, o 
tendão do músculo extensor dos dedos substitui o ligamento dorsal. 
 
 
 
RETRO PÉ 
 
9 Anatomia I – LM 
Articulação subtalar: 
Articular de Chopart 
Articulações intertarsais 
 Tipo: sinoviais planas 
 Movimento: deslizamento

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