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METODOLOGIA DO ENSINO DE QUÍMICA I FACULDADE ÚNICA CLEIDE ALVES DE ARAÚJO EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA LEGENDA DE Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreen- são do conteúdo aplicado ao longo da apostila, você irá encontrar ícones ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para determinado trecho do conteúdo, cada uma com uma função específica, mostradas a seguir: Ícones FIQUE ATENTO BUSQUE POR MAIS VAMOS PENSAR? FIXANDO CONTEÚDO GLOSSÁRIO CITAÇÕES Fique Atento: trata-se dos conceitos, definições e informações importantes nas quais vocé precisa ficar atento Busque por mais: são opções de links de vídeos, artigos sites ou livros da biblioteca virtual, relacionados ao conteúdo apresentado na apostila Vamos pensar?: espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade, associando-os a suas ações, seja no ambiente profissional ou cotidiano Fixando o conteúdo: atividades de fixação sobre o conteúdo visto e aplicado na apostila. Glossário: são para esclarecer os significados de um determinado termo ou palavras mostra- das na apostila Citações: espaço para marcar citações de algum livro, artigo ou site que sustenta e reforça uma ideia 2 3 UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4 UNIDADE 5 UNIDADE 6 SUMÁRIO A QUÍMICA EM NOSSAS VIDAS E A IMPORTÂNCIADE PLANEJAR1.1 Introdução 06 1.2 Professor de primeira viagem 07 1.3 Planejar é fundamental 07 1.4 Esquemas, atividades experimental e mapa conceitual, alternativas para explicar sobre a matéria e suas transformações 09 1.5 Diferença entre substâncias e misturas 10 O USO DE MODELOS E ANALOGIAS NO ESTUDO DO ÁTOMO E DAS LIGAÇÕES QUÍMICAS 2.1 Introdução 17 2.2 Modelos e analogias no estudo do átomo 19 2.3 Modelos e analogias no estudo de ligações químicas 20 2.4 Ligação iônica ou eletrovalente 21 2.5 Ligação covalente ou molecular 22 2.6 Ligação covalente dativa ou coordenada 22 2.7 Ligação metálica 22 A CONSTRUÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS NO PROCESSO DO ENSINO APRENDIZAGEM 3.1 Introdução 29 3.1.1 Qual a diferença entre mapa mental e mapa conceitual 30 3.2 O ensino das funções inorgânicas através de mapas conceituais 31 3.3 Ácidos e bases do arrhenius 31 3.4 Sais e Óxidos 33 AULA DIALÓGICA ESPOSITIVA E A ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL 4.1 Introdução 39 4.2 O que é tabela periódica 41 4.2.1 A evolução da tabela periódica 41 4.3 Aulas expositivas dialogado, a ZDP e o ensino de tabela periódica 42 4.4 Confecção de tabelas periódicas com materiais alternativos 45 SOCIEDADE E REVOLTAS COLONIAIS 5.1 Introdução 52 5.2 A importância e o comportamento dos gases 53 5.3 Transformações gasosas 54 5.3.1 Transformação isocórica ou isovolumétrica( Lei de Charles ou Lei de Charles e Gay- Lussac 54 5.3.2 Transformações isobárica (Lei de Gay- Lussac) 55 5.3.3 Transformações isotérmica (Lei de Boyle) 55 5.3.4 Equação geral dos gases 56 5.3.5 Investigando o comportamento dos gases através do método científico 56 5.4 Transformação isobárica e o balão de borracha 58 5.5 Transformação isotérmica e a seringa 59 QUÍMICA E O AMBIENTE- PRECISAMOS DE UM AMBIENTE POR INTEIRO E NÃO PELA METADE 6.1 Introdução 66 6.2 Água- Nosso bem precioso! 67 6.2.1 Água- Quimicamente falando 68 6.2.2 Poluição da água 69 6.2.3 Tratamento da água 70 6.3 O ar que respiramos! 70 6.3.1 A composição química do ar atmosférico 71 6.3.2 Poluição atmosférica 72 6.4 O solo em que pisamos! 72 6.4.1 Importância dos solos 73 6.4.2 Poluição dos solos 73 6.4.3 Medidas de combate à poluição dos solos 74 C O N FI R A N A A P O ST IL AA QUÍMICA EM NOSSAS VIDAS E A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR 1.1 Introdução 06 1.2 Professor de primeira viagem 07 1.3 Planejar é fundamental 07 1.4 Esquemas, atividades experimental e mapa conceitual, alternativas para explicar sobre a matéria e suas transformações 09 1.5 Diferença entre substâncias e misturas 10 Nesta unidade daremos algumas dicas para professores iniciantes, a importância do planejamento das aulas e sobre algumas tendências pedagógicas mais atuais em educação, que poderão trazer benefícios na ministração, condução e finalização das aulas. UNIDADE 2 Nessa unidade, iremos tratar o uso de modelos e analogias no estudo do átomo e das ligações químicas. · Desenvolvemos atividades que visam facilitar o ensino desses conteúdos, geralmente abordados no nono ano doensino fundamental e na primeira série do ensino médio. Nessa unidade, estudaremos sobre a construção de mapas conceituas no processo de ensino aprendizagem e como esse método pode ser eficiente para estudar diversos tipos de conteúdo. Veremos também a importância das funções inorgânicas no nosso coti- diano. Nessa unidade, teremos o foco centrado no método cientifico e em experimentos para facilitar o ensino e a aprendizagem dos gases, subs- tâncias muito importantes em nosso cotidiano. Veremos que, como prá- ticas de fácil execução, pode possibilitar um ensino de Química mais dinâmico e interessante. Nessa unidade, trataremos sobre a importância de favorecer o diálogo dentro da sala de aula na ministração de aulas expositiva. A interação e a troca de experiências na perspectiva de Vygotsky pode contribuir para o processo de ensino aprendizagem. Essa teoria é denominada de zona de desenvolvimento proximal. UNIDADE 1 UNIDADE 5 UNIDADE 4 Nessa unidade, estudaremos tópicos da Química Ambiental, uma das partes da Química que mais tem chamado a atenção das pessoas nos últimos tempos, sendo, também, uma das mais cobradas nos vestibula- res. Veremos a importância de conscientizar os estudantes e as pessoas de modo geral a cuidar do nosso ambiente. UNIDADE 6 4 UNIDADE 3 UNIDADE 1 5 A QUÍMICA EM NOSSAS VIDAS E A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR 1.1 . IN TR O D U Ç Ã O 6 A química é uma ciência consi- derada por muitos alunos como sendo difícil de compreender. Conhe- cer a importância dessa ciência no nosso cotidiano e utilizar metodolo- gias que favoreçam sua aprendiza- gem, podem ser fatores motivadores para que os alunos se interessem por ela. É importante que logo no primei- ro dia de aula, os alunos serem incen- tivados a refletirem sobre a importân- cia dessa ciência e onde ela se aplica em nossas vidas. Uma boa dica é demonstrar através de gravuras situa- ções do nosso cotidiano que retratam como a química faz parte das nossas vidas. A química está presente em todos os materiais ao nosso redor e em todos os seres vivos. O nosso corpo é constituído por diversas substâncias que estão em constan- te transformação. Os alimentos que consu- mimos, a água que bebemos, a roupa ou o shampoo que usamos, todos passam por transformações químicas. A produção de energia, os diversos tipos de combustíveis que utilizamos ou os medicamentos que tomamos, em tudo há transformações da matéria, e retratam como a química está presente em nosso cotidiano. É preciso que compreender o quão importante é essa dis- ciplina, pois através dela podemos desen- volver novas materiais ou transformá-los conforme a necessidade do dia a dia. Os estudantes precisam ser desafia- dos a entenderem que os conceitos apren- didos na escola fazem parte de suas vidas e é importante para a uma educação científica. Para Mortimer (2008) a apro- ximação e a interação do conhecimento químico com o cotidiano ou a vivência social dos indivíduos são consideradas imprescindíveis para um ensino de Quí- mica. Diversas metodologias de ensino podem ser utilizadas para favorecer o ensino aprendizagem de determinado conteúdo. Dentre as metodologias e ferra- mentas que podemos utilizar dentro da sala de aula, citamos: • Aulas dialógicas e expositivas com a utilização de recursos áudio visu- ais e exemplos do cotidiano • Problematização • Aulas experimentais • Ensino por modelos e analogias • Construção de fluxogramas e mapas conceituais ou mentais • Jogos e atividades lúdicas. • Histórias em quadrinhos A Revista Química Nova na escola publicou diversos artigos relacionados ao tema jogos e ensino de química. Entre os tipos de jogos sugeridos há jogos de tabuleiros, ludos, trilhas, bara- lhos, juris, simulações para o comporta- mento de partículas, moléculas, etc. Além de software que simula situações ambientais por meio de questões pro- blemas. “Utilizar metodologias diferenciadas como aulas práticas ou lúdicas para o ensino de química pode favorecer e enriquecer o aprendizado tornando-o mais interessante, embora a maior parte das aulas ainda aconteça de forma expositiva” (CÂMARA, 2015). Explorar exemplos do cotidiano dos alunos e apro- veitar o conhecimento prévio de cada um sobre o assunto abordado servirá de mediação para facili- tar o processo de ensino aprendizagem FIQUE ATENTO FIQUE ATENTO 7 No entanto, não adianta utilizar de diversas metodologias se as aulas não forem bem planejadas ou executadas com segu- rança e confiança. Antes de encarar uma sala de aula é necessário observar diversos fato- res que vão além de aplicar metodologias e utilização de recursos. Entrar em uma sala de aula pela primeira vez ou demais vezes requer planejamento, conhecimento, tran- quilidade e paciência. Toda nova experiência de trabalho requer adaptações e pode apresentar algumas dificuldades iniciais. O impor- tante não só no primeiro dia de aula, mas em todas as aulas, é fazer um planeja- mento e tentar segui-lo o mais fielmente possível. Um profissional bem preparado, terá menos chances de falhar em sua profissão. Ministrar aulas, não sempre é como uma receita de bolo. Muitos con- tratempos podem surgir no decorrer de uma aula. Mas aulas bem estruturadas, planejadas e um professor bem prepara- do, são dicas infalíveis para uma aula pro- dutiva. • No primeiro dia de aula inicie a aula se apresentando aos alunos e per- guntando o nome de cada um deles. Tente aprender de imediato alguns nomes para mostrar que de fato você se importa e não é apenas um ritual inicial de primeiro dia de aula. • Comece explicando a importância da Química e suas aplicações no cotidia- no. • Seja espontâneo e mantenha seu próprio jeito de ser, deixando claro para os alunos a forma como serão suas aulas e o que você espera que cada um alcance durante o ano. • Demonstre confiança e deixe claro quais são as regras em suas aulas. • Procure usar palavras que os alunos entendam, mas evite usar gírias e palavras de baixo escalão. Incluir no voca- bulário dos alunos palavras cientificas e cultas também faz parte do processo 1.2 P R O FE SS O R D E P R IM E IR A V IA G E M educativo. Desde que seja aos poucos e naturalmente. • Incentive os alunos a ler notícias sobre descobertas e problemas relaciona- dos à Química. • Antene-se: proponha um meio de comunicação extraclasse com os alunos como e-mail, site da escola, blog ou rede social. Mas cuidado para não misturar vida particular com vida profissional, preserve- -se. 1.3 P LA N E JA R É F U N D A M E N TA L Antes de utilizar quaisquer metodologias, é necessário plane- jar as aulas. Aulas bem planejadas e estruturadas é primordial para a ministração de boas aulas. O que devemos considerar ao planejar as aulas e na ministração das mesmas? 1. O assunto principal da aula tem que ficar evidente para os alunos. 2. Os principais conceitos relativos à aula precisam ser expos- tos com clareza. 3. Prepare a aula utilizando diferentes fontes bibliográficas extraídas de livros didáticos, para- didáticos, sites confiáveis e artigos 4. Apresente conceitos que remetem a conhecimentos prévios dos alunos e que sirvam de ancora- douro para a assimilação de uma nova informação, atribuindo-lhes, portanto, significados (subsunço- res). 5. Planeje e utilize no decor- rer das aulas diferentes técnicas de ensino aprendizagem como: mapas conceituais; experimentos; resolução e treino de exercícios. 6. Utilize instrumentos como gravuras, projetores, animações e vídeos sempre que necessário. É valido variar nos recursos, mas não os utilize em excesso. Evite colocar textos longos e sem fundamentos nos slides. Colocar resumos, con- ceitos e esquemas no quadro ainda é um procedimento válido no processo de ensino aprendizagem. 7. Planeje exercícios com diferentes graus de dificuldade, do mais simples a outros medianos e complexos, para que os alunos façam em casae assimilem todo o conteúdo estudado. Os exercícios podem ser produzidos, adaptados ou extraídos do Enem, de vestibulares ou de concursos. 8 Antes de utilizar quaisquer metodologias, é necessário plane- jar as aulas. Aulas bem planejadas e estruturadas é primordial para a ministração de boas aulas. O que devemos considerar ao planejar as aulas e na ministração das mesmas? 1. O assunto principal da aula tem que ficar evidente para os alunos. 2. Os principais conceitos relativos à aula precisam ser expos- tos com clareza. 3. Prepare a aula utilizando diferentes fontes bibliográficas extraídas de livros didáticos, para- didáticos, sites confiáveis e artigos 4. Apresente conceitos que remetem a conhecimentos prévios dos alunos e que sirvam de ancora- douro para a assimilação de uma nova informação, atribuindo-lhes, portanto, significados (subsunço- res). 5. Planeje e utilize no decor- rer das aulas diferentes técnicas de ensino aprendizagem como: mapas conceituais; experimentos; resolução e treino de exercícios. 6. Utilize instrumentos como gravuras, projetores, animações e vídeos sempre que necessário. É valido variar nos recursos, mas não os utilize em excesso. Evite colocar textos longos e sem fundamentos nos slides. Colocar resumos, con- ceitos e esquemas no quadro ainda é um procedimento válido no processo de ensino aprendizagem. 7. Planeje exercícios com diferentes graus de dificuldade, do mais simples a outros medianos e complexos, para que os alunos façam em casa e assimilem todo o conteúdo estudado. Os exercícios podem ser produzidos, adaptados ou extraídos do Enem, de vestibulares ou de concursos. Na aula seguinte, verifique se os alunos conseguiram fazer os exercícios ou quais eles apresentaram mais dificuldades. Faça a correção detalhada dos mesmos no quadro. É uma ótima oportunidade para retomar o conteúdo e aprofundar o conteúdo ministrado. Esclareça as dúvidas e tenha paciência. Utilize uma linguagem acessível e valorize progressos, mesmo que pequenos. Elogios como “parabéns”, “muito bom”, “ótimo”, “excelen- te”, “você consegue”, é motivador para que os alunos se sintam capazes de prosseguir. 8. Atividades em duplas ou em grupos, podem ser boas técnicas para pro- mover a integração entre os alunos e a me- diação do conhecimento entre os próprios alunos. O agrupamento pode ser por afini- dades. Deve-se ficar atento a alunos que têm dificuldade de interagir e cabe ao pro- fessor tentar mediar a integração dos mesmos na turma. 9. Realize atividades experimentais que facilite a compreensão do conteúdo por meio da transposição do teórico para a práti- ca. Vários experimentos podem ser feitos utilizando materiais que são encontrados facilmente em farmácias e supermercados e que ajudam muito na explicação de vários conceitos. Planeje e teste previamente as aulas práticas. Nunca faça um experimento em sala sem testar previamente! A seguran- ça de todos envolvidos é prioridade. Não permita que os alunos manuseiem mate- riais e reagentes, por mais simples que sejam, sem os devidos EPIs e sem estudar previamente com os alunos as normas de segurança. Nenhum trabalho é tão urgente, que não possa ser planejado e executado com cautela e segurança! Normas e técnicas de laboratório de química. LINK: http://www.quimica.ufpb.br/arymaia/MANU- AL%20DE...pdf BUSQUE POR MAIS SCANEIE O CÓDIGO E ACESSE O LINK FIQUE ATENTO 9 1.4 E SQ U E M A S, A TI V ID A D E E XP E R IM E N TA L E M A P A C O N C E IT U A L, A LT E R N A TI V A S P A R A E XP LI C A R S O B R E A M A TÉ R IA E S U A S TR A N SF O R M A Ç Õ E S A química é uma ciência que estuda a matéria e suas transforma- ções. Matéria é definida como tudo que ocupa lugar no espaço (ou seja, tem volume) e que possui massa. Alguns exemplos de matéria são: árvores, bactérias, seres humanos, ar, água, mesas, bicicletas, carros, etc. Como exemplos do que não é matéria, podemos citar: luz, pres- são, som, fogo, eletricidade, calor e radiações. Quanto as transformações da matéria, elas podem ser físicas ou químicas e podem ser considera- das como fenômenos. Fenômenos físicos são aqueles em que a maté- ria pode mudar sua forma, tama- nho, aparência, mas não a sua com- posição, como por exemplo nas mudanças de estado físico. Um esquema como o demonstrado abaixo pode ser utilizado para explicar cada mu- dança de estado físico. abaixo pode ser utilizado para explicar cada mu- dança de estado físico. Os fenômenos químicos são aqueles em que a matéria passa por mudanças dando origem a compostos diferentes. Para diferenciar esses fenômenos é necessário considerar as evidências que caracterizam um fenômeno químico. Algu- mas das evidências de uma transformação quími- ca são: alteração na cor, surgimento de chama ou luminosidade e efervescência (liberação de um gás). Realização de experimentos simples e com materiais alternativos pode ser uma alternativa eficiente para demonstrar as evidências de um fenômeno químico e levantar questionamentos entre os alunos. Os alunos têm mais possibilidades de aprender quando têm oportunidades de ver na prática o que é explicado! FIQUE ATENTO Como podemos ver na citação do historiador Vitorino Magalhães Godinho, há certo consenso em compreender que a iniciativa dos descobrimentos não foi indi- vidual, mas coletiva: era necessário o acú- mulo financeiro que vinha não só da Coroa, mas também dos mercadores para dar conta de um empreendimento de alto custo e sem perspectivas imediatas de retorno. A ntes de realizar qualquer atividade experimental em sala, organize previa- mente os materiais da aula, faça testes e explique sobre as normas de segurança para os alunos (Busque mais). Não permi- ta que os alunos façam brincadeiras com materiais e reagentes. Sugestão de Experimento sobre evidên- cias de fenômenos químicos: Identifican- do transformações físicas e químicas Materiais: Três recipientes (béqueres ou copos); 3 colheres. Reagentes: Água, vinagre, refrigerante de limão, bicarbonato de sódio, açúcar e sal de cozinha. Procedimento Experimental No primeiro recipiente adicione água até a metade do recipiente. Em seguida acrescente uma colher de açúcar. Obser- ve. No segundo recipiente adicione vinagre até a metade do recipiente. Em seguida acrescente uma colher de bicarbonato de sódio. Observe. No terceiro recipiente adicione refrigeran- te de limão até a metade do recipiente. Em seguida acrescente uma colher de sal de cozinha. Observe. Figura 1 - Mudança de estado físico 10 Peça aos alunos para ficarem atentos e anotarem quaisquer mudanças observadas e baseado nas explicações classificarem cada transformação como física ou química. Fique atento a cada observação dos alunos e ajude-os a classificar cada fenômeno e perguntando os motivos de tais classificações. FIQUE ATENTO Não de respostas prontas para o aluno, é necessário que ele mesmo juntamente com a turma e a intermediação do professor, construa uma explicação para os fenômenos observados! Na mistura de água e açúcar, o açúcar apenas se dissol- veu na água. Sabemos que ele continua no recipiente e apenas adocicou a água. Não houve mudanças na com- posição da água e nem do açúcar, se quisermos pode- mos até separá-los de novo por meio de um processo chamado de destilação simples. Não ocorreu transfor- mação química. Na mistura de vinagre e bicarbonato, ocorreu a formação de espuma com produção de gás. Mas de onde veio esse gás? Ele não fazia parte das substâncias que foram misturadas inicialmente! Portanto, aconteceu uma reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio que deu origem a formação do gás liberado. Uma nova substância se formou nesse processo. Ou seja, houve uma transformação química. (O gás produzido é o gás carbô- nico) Na mistura de refrigerante e sal de cozinha, podemos observar novamente a formação debolhas. Porém, sabe- mos que nos refrigerantes há gás dissolvido, visto aquelas bolhas que ficam no fundo e nas paredes do recipiente. Ao adicionar o sal de cozinha, simplesmente “expulsa- mos” esse gás do refrigerante. Assim, o que acontece é um fenômeno físico, e não químico. O sal de cozinha se dissolve no refrigerante e diminui a quantidade de gás que pode ficar dissolvido, fazendo com que o restante seja liberado para o ar. VAMOS PENSAR? 1.5 - D IF E R E N Ç A E N TR E S U B ST Â N C IA S E M IS TU R A S Diferenciar substâncias e misturas pode ser muito compli- cado. O fato de ver uma determi- nada amostra e não perceber as substâncias que as compõem, pode gerar dúvidas se de fato aquela amostra possui um ou mais componentes. Uma mistura é constituída por duas ou mais moléculas ou aglomerados iôni- cos diferentes e uma substância pura ou simplesmente substân- cia, só possui um tipo de molécula ou de aglomerado iônico. Nesse caso, é preciso explicar de forma sucinta a diferença entre átomo, elemento químico, molécula e aglomerado iônico e posterior- mente a definição de substância simples, substância composta e mistura. Átomo: consiste em uma unidade básica de matéria que consiste num núcleo central de carga elétrica positiva envolto por uma nuvem de elétrons de carga negativa. Elemento Químico: Consiste em um conjunto de átomos que apresentam no interior do seu núcleo a mesma quan- tidade de prótons, ou seja, átomos com o mesmo número atômico (característica representada pela letra Z). Os elementos químicos são representados por meio de uma sigla, na qual a letra inicial é maiús- cula e que pode vir acompanhada de uma ou duas letras minúsculas. Vários são os elementos químicos conhecidos atual- mente. Eles estão organizados em ordem crescente de número atômico na tabela periódica. Molécula e aglomerado iônico: é um grupo de átomos, iguais ou diferen- tes, que se mantêm unidos e que não podem ser separados sem afetar ou des- truir as propriedades das substâncias. Substância pura ou simplesmente substância: consiste em uma substância (ou composto) formada exclusivamente por partículas (moléculas ou aglomera- dos) quimicamente iguais. Substâncias simples são aquelas forma- das por um único tipo de elemento quí- mico. Exemplos: H2, O2, O3, Cl2, P4 . Substâncias compostas são aquelas forma- das por mais de um tipo de elemento quími- co. Exemplos: NaCl, H2O, Ca2SO4, HCl, H3PO4. Observação: É muito comum utilizar modelos de bolas para representar substân- cias, conforme demonstrado nos exemplos abaixo. Cada bola de cor diferente ou tama- nho representa um tipo de elemento quími- co. 11 O fluxograma consiste em uma ferra- menta básica que fornece uma imagem visual de todo o processo que está sendo estudado. Essa imagem é feita através de uma represen- tação sequencial do assunto organizando ideias e conceitos importantes e a relação entre eles de forma visual. Sua construção pode ser feita através de figuras geométricas, normalmente retângulos e círculos. Setas ou linhas funcionam como conectores e indicam a direção, respeitando o sequenciamento das etapas que envolvem o assunto. Há muitos outros símbolos que podem ser utilizados na construção do fluxograma. No entanto, lem- bre-se que o uso do fluxograma é para simpli- ficar o conteúdo e não complicar. Por isso, a dica é: mantenha sempre as coisas simples. Ao resumir um determinado assunto através do uso de fluxogramas procure ilustrar as etapas do processo de cima para baixo e/ou da esquerda para a direita. O texto utilizado deve ser sempre claro e sucinto. As vantagens de utilizar fluxogramas no processo de ensino aprendizagem é que facilita a organização do raciocínio e é mais representativo que um pro- cesso escrito. Diferenciar substâncias e misturas pode ser muito compli- cado. O fato de ver uma determi- nada amostra e não perceber as substâncias que as compõem, pode gerar dúvidas se de fato aquela amostra possui um ou mais componentes. Uma mistura é constituída por duas ou mais moléculas ou aglomerados iôni- cos diferentes e uma substância pura ou simplesmente substân- cia, só possui um tipo de molécula ou de aglomerado iônico. Nesse caso, é preciso explicar de forma sucinta a diferença entre átomo, elemento químico, molécula e aglomerado iônico e posterior- mente a definição de substância simples, substância composta e mistura. Átomo: consiste em uma unidade básica de matéria que consiste num núcleo central de carga elétrica positiva envolto por uma nuvem de elétrons de carga negativa. Elemento Químico: Consiste em um conjunto de átomos que apresentam no interior do seu núcleo a mesma quan- tidade de prótons, ou seja, átomos com o mesmo número atômico (característica representada pela letra Z). Os elementos químicos são representados por meio de uma sigla, na qual a letra inicial é maiús- cula e que pode vir acompanhada de uma ou duas letras minúsculas. Vários são os elementos químicos conhecidos atual- mente. Eles estão organizados em ordem crescente de número atômico na tabela periódica. Molécula e aglomerado iônico: é um grupo de átomos, iguais ou diferen- tes, que se mantêm unidos e que não podem ser separados sem afetar ou des- truir as propriedades das substâncias. Substância pura ou simplesmente substância: consiste em uma substância (ou composto) formada exclusivamente por partículas (moléculas ou aglomera- dos) quimicamente iguais. Substâncias simples são aquelas forma- das por um único tipo de elemento quí- mico. Exemplos: H2, O2, O3, Cl2, P4 . Substâncias compostas são aquelas forma- das por mais de um tipo de elemento quími- co. Exemplos: NaCl, H2O, Ca2SO4, HCl, H3PO4. Observação: É muito comum utilizar modelos de bolas para representar substân- cias, conforme demonstrado nos exemplos abaixo. Cada bola de cor diferente ou tama- nho representa um tipo de elemento quími- co. Quando há em um recipiente mais de um tipo de substância sejam elas simples ou compostas, temos um exemplo de uma mis- tura. A molécula de água, por exemplo, H2O, é constituída por 2 átomos do elemento quí- mico hidrogênio e 1 átomo do elemento quí- mico oxigênio. Portanto, ela é uma substân- cia composta. Se tivermos um recipiente em que há apenas água, termos um único tipo de molécula, desta forma temos uma subs- tância pura ou simplesmente substância, que nesse caso é uma substância composta. Mas se tivermos um recipiente em que há água e outros componentes, teremos mais de um tipo de molécula, portanto teremos uma mistura. A construção de um fluxograma como o demonstrado abaixo é uma possibilidade para fazer um resumo sobre o assunto. O que é a Química: LINK: https://willeducacao.eadplataforma.com/curso/- m e t o d o l o g i a - d o - -ensino-de-quimica-450-horas-2018-12-19-18-25-13/ Experimentos de transformação de misturas LINK: https://www.manualdaquimica.com/quimica- -geral/fenomenos-fisicos-quimicos.htm História da química LINK:https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publica- cao/123777/pdf/0?code=2h3ISFFIw8XRnUeO0pCPWds 71WxuORyQr42lXuEOapgDoz+9jU3DemTd5unA41wKT JULopnEkklyUxtllsy9Jg A importância de planejar suas aulas LINK: https://integrada.minhabiblioteca.- com.br/#/books/9788595025677/cfi/196!/4/4@0.00:0.00 BUSQUE POR MAIS SCANEIE O CÓDIGO E ACESSE O LINK Figura 2 - Representação substância simples e composta Figura 3 - Classificação da matéria em substâncias puras e misturas 12 GLOSSÁRIO Fusão: passagem da fase sólida para a fase líquida. Exemplo: o gelo derretendo. Liquefação ou Condensação: passagem da fase gasosa para a fase líquida. Exemplo: o vapor da água nas nuvens e que ao atingir altitudes elevadas ou encontrar massas de ar frias, se condensa, transforman- do-se novamente em água líquida. Metodologia: corresponde ao estudo dos métodos. Isto é, o estudo dos caminhos para se chegar a um determinado fim. Problematização: Ação ou efeitode problematizar, de dar caráter de problema a. Ato de colocar dúvidas e questionamentos. Solidificação: passagem da fase líquida para a fase sólida. Exemplo: água líquida colocada no congela- dor e formando gelo. Sublimação: passagem direta da fase sólida para a gasosa ou da fase gasosa para a sólida. Exemplo: bolinhas de naftalina. Vaporização: passagem da fase líquida para a fase gasosa. Exemplo: vaporização da água dos rios, lagos e mares. 13 FIXANDO CONTEÚDO 1– A Química é uma ciência que estuda as transformações e a composição de toda matéria. O termo matéria pode ser substituído por corpo ou objeto de acordo com a situação que estiver- mos analisando. Se estamos estudando a composição de uma porção limitada (um pedaço ou uma parte) da matéria, por exemplo, estamos estudando um corpo. Já se estivermos estudan- do a composição de uma porção da matéria que possui uma utilização (uso) específica para o homem, estaremos estudando um objeto. Dentro dessa perspectiva, marque a alternativa que apresenta, respectivamente, exemplos de matéria, corpo e objeto: a) Ar, vento, ar comprimido b) Vento, ar, ar comprimido c) Ar comprimido, vento e ar d) Ar comprimido, ar e vento. e) Vento, ar comprimido e ar. 2 - Os recursos didáticos: a) Visam avaliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficiente. b) Constituem-se em componentes do ambiente educacional para facilitar, incentivar ou pos- sibilitar o processo ensino-aprendizagem. c) São todos os recursos físicos, utilizados com maior ou menor frequência em todas as disci- plinas, áreas de estudo ou atividades. d) Constituem impressões ampliadas, materiais com cores fortes e contrastes. e) Consiste na utilização de instrumentos inovadores e novas tecnologias. 3 - Muitos educadores acreditam que nenhum recurso didático é onipotente o suficiente para dar conta do processo ensino-aprendizagem. Por outro lado, desprezar a utilização ou o apro- veitamento das novas tecnologias na sala de aula é desconsiderar as possibilidades e a riqueza do uso de diferentes linguagens nesse processo. Observe o caso abaixo: Maria é professora da 6a série da Escola Municipal Luz da Vida e, há algum tempo, vem utili- zando na sua prática docente recursos didáticos variados desde livros, jornais, revistas até tele- visão e computador. Mas, para que os alunos de Maria possam se beneficiar desses recursos em seus processos de aprendizagem, ela precisa principalmente: a) Selecionar e planejar o seu uso, considerando os objetivos a serem alcançados, os interesses e as necessidades dos alunos; b) Centrar a sua prática docente na utilização desses recursos, planejando o seu uso de acordo com as facilidades de manipulação; c) Selecionar e planejar o uso daqueles que mais gosta de utilizar para sua própria aprendiza- gem; d) Planejar a sua prática docente em função dos recursos didáticos disponíveis na escola, sele- cionando os que mais gosta de utilizar. e) Solicitar autorização do diretor para utilizar aqueles disponíveis no acervo da escola e com- patíveis com as necessidades do programa escolar. 4 - Cada vez mais os estudos sobre educação versam sobre a autonomia e responsabilidade do aluno sobre sua própria aprendizagem, em que o professor assume um papel de mediador do conhecimento e não mais um transmissor como era conhecido no ensino tradicional. Uma téc- nica de ensino que tem mostrado-se como tendência versa sobre uma “metodologia de ensino- -aprendizagem em que o problema é usado para iniciar, direcionar, motivar e focar a aprendiza- gem, diferentemente das metodologias convencionais que utilizam os problemas de aplicação ao final da apresentação de um conceito ou conteúdo”. RIBEIRO, Luis Roberto de Camargo. _____ : uma experiência no ensino superior. São Paulo: UFSCar, 2008 (p. 142). Marque a alternativa CORRETA, que denomina o conceito apresentado no enunciado. a) Aprendizagem baseada em problemas. b) Seminário. c) Aprendizagem ativa. d) Ensino híbrido. e) Escrita colaborativa. 5 - (UNIUBE-MG) Foi realizada uma festa de formatura do terceiro ano do ensino médio de uma escola de Uberaba. Dois formandos estavam muito entusiasmados com a festa, que aconteceu em um dia quente de primavera. Percebendo os fenômenos químicos e físicos que ocorriam ao seu redor, afirmaram: I) O gelo, que está nos copos, após a ingestão dos sucos, está derretendo com muita facilidade. II) A carne do churrasco está ao ponto. III) Para acender o fogo na churrasqueira foi utilizado um pouco de etanol em gel, facilitando, assim, o processo. IV) A água da piscina não estava quente, porém visivelmente evaporava com facilidade devido à alta temperatura ambiente. Assinale a alternativa que contém a(s) afirmação(ções) em que há presença de um fenômeno químico: a) I, apenas b) II, apenas c) III, apenas d) I e IV, apenas e) II e III, apenas 6 - (UFGD-MS) Os elementos químicos que estão representados na tabela periódica podem unir-se por meio de ligações químicas para formar diversas substâncias. Já as várias moléculas existentes podem ser chamadas de substâncias e classificadas como substâncias simples ou compostas. No esquema abaixo, cada “bolinha” representa um átomo diferente. Conforme a re- presentação na imagem da quantidade de moléculas, substâncias simples e substâncias com- postas, assinale a alternativa correta. a) Cinco moléculas, 12 substâncias simples e três substâncias compostas. b) 12 moléculas, cinco substâncias simples e três substâncias compostas. c) Cinco moléculas, três substâncias simples e duas substâncias compostas. d) Cinco moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas. e) 12 moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas. 7 - (UFES) Considere os seguintes sistemas: I nitrogênio e oxigênio; II - etanol hidratado; III - água e mercúrio. Assinale a alternativa correta. a) Os três sistemas são homogêneos. b) O sistema I é homogêneo e formado por substâncias simples. c) O sistema II é homogêneo e formado por substâncias simples e composta. d) O sistema III é heterogêneo e formado por substâncias compostas. e) O sistema III é uma solução formada por água e mercúrio. 8 - (Mackenzie-SP) Água mineral engarrafada, propanona (C3H6O) e gás oxigênio são classifica- dos, respectivamente, como: a) Substância pura composta, substância pura simples e mistura homogênea. b) Substância pura composta, mistura homogênea e substância pura simples. c) Mistura heterogênea, substância pura simples e substância pura simples. d) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura composta. e) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura simples. 14 1– A Química é uma ciência que estuda as transformações e a composição de toda matéria. O termo matéria pode ser substituído por corpo ou objeto de acordo com a situação que estiver- mos analisando. Se estamos estudando a composição de uma porção limitada (um pedaço ou uma parte) da matéria, por exemplo, estamos estudando um corpo. Já se estivermos estudan- do a composição de uma porção da matéria que possui uma utilização (uso) específica para o homem, estaremos estudando um objeto. Dentro dessa perspectiva, marque a alternativa que apresenta, respectivamente, exemplos de matéria, corpo e objeto: a) Ar, vento, ar comprimido b) Vento, ar, ar comprimido c) Ar comprimido, vento e ar d) Ar comprimido, ar e vento. e) Vento, ar comprimido e ar. 2 - Os recursos didáticos: a) Visam avaliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficiente. b) Constituem-se em componentes do ambiente educacional para facilitar, incentivar ou pos- sibilitar o processo ensino-aprendizagem. c) São todos os recursos físicos, utilizados com maior ou menor frequência em todas as disci- plinas, áreas de estudo ou atividades. d) Constituem impressões ampliadas, materiais com cores fortes e contrastes. e) Consiste na utilização de instrumentos inovadores e novas tecnologias. 3 - Muitos educadores acreditam que nenhum recurso didáticoé onipotente o suficiente para dar conta do processo ensino-aprendizagem. Por outro lado, desprezar a utilização ou o apro- veitamento das novas tecnologias na sala de aula é desconsiderar as possibilidades e a riqueza do uso de diferentes linguagens nesse processo. Observe o caso abaixo: Maria é professora da 6a série da Escola Municipal Luz da Vida e, há algum tempo, vem utili- zando na sua prática docente recursos didáticos variados desde livros, jornais, revistas até tele- visão e computador. Mas, para que os alunos de Maria possam se beneficiar desses recursos em seus processos de aprendizagem, ela precisa principalmente: a) Selecionar e planejar o seu uso, considerando os objetivos a serem alcançados, os interesses e as necessidades dos alunos; b) Centrar a sua prática docente na utilização desses recursos, planejando o seu uso de acordo com as facilidades de manipulação; c) Selecionar e planejar o uso daqueles que mais gosta de utilizar para sua própria aprendiza- gem; d) Planejar a sua prática docente em função dos recursos didáticos disponíveis na escola, sele- cionando os que mais gosta de utilizar. e) Solicitar autorização do diretor para utilizar aqueles disponíveis no acervo da escola e com- patíveis com as necessidades do programa escolar. 4 - Cada vez mais os estudos sobre educação versam sobre a autonomia e responsabilidade do aluno sobre sua própria aprendizagem, em que o professor assume um papel de mediador do conhecimento e não mais um transmissor como era conhecido no ensino tradicional. Uma téc- nica de ensino que tem mostrado-se como tendência versa sobre uma “metodologia de ensino- -aprendizagem em que o problema é usado para iniciar, direcionar, motivar e focar a aprendiza- gem, diferentemente das metodologias convencionais que utilizam os problemas de aplicação ao final da apresentação de um conceito ou conteúdo”. RIBEIRO, Luis Roberto de Camargo. _____ : uma experiência no ensino superior. São Paulo: UFSCar, 2008 (p. 142). Marque a alternativa CORRETA, que denomina o conceito apresentado no enunciado. a) Aprendizagem baseada em problemas. b) Seminário. c) Aprendizagem ativa. d) Ensino híbrido. e) Escrita colaborativa. 5 - (UNIUBE-MG) Foi realizada uma festa de formatura do terceiro ano do ensino médio de uma escola de Uberaba. Dois formandos estavam muito entusiasmados com a festa, que aconteceu em um dia quente de primavera. Percebendo os fenômenos químicos e físicos que ocorriam ao seu redor, afirmaram: I) O gelo, que está nos copos, após a ingestão dos sucos, está derretendo com muita facilidade. II) A carne do churrasco está ao ponto. III) Para acender o fogo na churrasqueira foi utilizado um pouco de etanol em gel, facilitando, assim, o processo. IV) A água da piscina não estava quente, porém visivelmente evaporava com facilidade devido à alta temperatura ambiente. Assinale a alternativa que contém a(s) afirmação(ções) em que há presença de um fenômeno químico: a) I, apenas b) II, apenas c) III, apenas d) I e IV, apenas e) II e III, apenas 6 - (UFGD-MS) Os elementos químicos que estão representados na tabela periódica podem unir-se por meio de ligações químicas para formar diversas substâncias. Já as várias moléculas existentes podem ser chamadas de substâncias e classificadas como substâncias simples ou compostas. No esquema abaixo, cada “bolinha” representa um átomo diferente. Conforme a re- presentação na imagem da quantidade de moléculas, substâncias simples e substâncias com- postas, assinale a alternativa correta. a) Cinco moléculas, 12 substâncias simples e três substâncias compostas. b) 12 moléculas, cinco substâncias simples e três substâncias compostas. c) Cinco moléculas, três substâncias simples e duas substâncias compostas. d) Cinco moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas. e) 12 moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas. 7 - (UFES) Considere os seguintes sistemas: I nitrogênio e oxigênio; II - etanol hidratado; III - água e mercúrio. Assinale a alternativa correta. a) Os três sistemas são homogêneos. b) O sistema I é homogêneo e formado por substâncias simples. c) O sistema II é homogêneo e formado por substâncias simples e composta. d) O sistema III é heterogêneo e formado por substâncias compostas. e) O sistema III é uma solução formada por água e mercúrio. 8 - (Mackenzie-SP) Água mineral engarrafada, propanona (C3H6O) e gás oxigênio são classifica- dos, respectivamente, como: a) Substância pura composta, substância pura simples e mistura homogênea. b) Substância pura composta, mistura homogênea e substância pura simples. c) Mistura heterogênea, substância pura simples e substância pura simples. d) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura composta. e) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura simples. 15 A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E ECONÔMICA DO TERRITÓRIO1– A Química é uma ciência que estuda as transformações e a composição de toda matéria. O termo matéria pode ser substituído por corpo ou objeto de acordo com a situação que estiver- mos analisando. Se estamos estudando a composição de uma porção limitada (um pedaço ou uma parte) da matéria, por exemplo, estamos estudando um corpo. Já se estivermos estudan- do a composição de uma porção da matéria que possui uma utilização (uso) específica para o homem, estaremos estudando um objeto. Dentro dessa perspectiva, marque a alternativa que apresenta, respectivamente, exemplos de matéria, corpo e objeto: a) Ar, vento, ar comprimido b) Vento, ar, ar comprimido c) Ar comprimido, vento e ar d) Ar comprimido, ar e vento. e) Vento, ar comprimido e ar. 2 - Os recursos didáticos: a) Visam avaliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficiente. b) Constituem-se em componentes do ambiente educacional para facilitar, incentivar ou pos- sibilitar o processo ensino-aprendizagem. c) São todos os recursos físicos, utilizados com maior ou menor frequência em todas as disci- plinas, áreas de estudo ou atividades. d) Constituem impressões ampliadas, materiais com cores fortes e contrastes. e) Consiste na utilização de instrumentos inovadores e novas tecnologias. 3 - Muitos educadores acreditam que nenhum recurso didático é onipotente o suficiente para dar conta do processo ensino-aprendizagem. Por outro lado, desprezar a utilização ou o apro- veitamento das novas tecnologias na sala de aula é desconsiderar as possibilidades e a riqueza do uso de diferentes linguagens nesse processo. Observe o caso abaixo: Maria é professora da 6a série da Escola Municipal Luz da Vida e, há algum tempo, vem utili- zando na sua prática docente recursos didáticos variados desde livros, jornais, revistas até tele- visão e computador. Mas, para que os alunos de Maria possam se beneficiar desses recursos em seus processos de aprendizagem, ela precisa principalmente: a) Selecionar e planejar o seu uso, considerando os objetivos a serem alcançados, os interesses e as necessidades dos alunos; b) Centrar a sua prática docente na utilização desses recursos, planejando o seu uso de acordo com as facilidades de manipulação; c) Selecionar e planejar o uso daqueles que mais gosta de utilizar para sua própria aprendiza- gem; d) Planejar a sua prática docente em função dos recursos didáticos disponíveis na escola, sele- cionando os que mais gosta de utilizar. e) Solicitar autorização do diretor para utilizar aqueles disponíveis no acervo da escola e com- patíveis com as necessidades do programa escolar. 4 - Cada vez mais os estudos sobre educação versam sobre a autonomia e responsabilidade do aluno sobre sua própria aprendizagem, em que o professor assume um papel de mediador do conhecimento e não mais um transmissor como era conhecido no ensino tradicional. Uma téc- nica de ensino que tem mostrado-se como tendência versa sobre uma “metodologia de ensino- -aprendizagem em que o problema é usado para iniciar, direcionar, motivar e focar a aprendiza- gem, diferentemente dasmetodologias convencionais que utilizam os problemas de aplicação ao final da apresentação de um conceito ou conteúdo”. RIBEIRO, Luis Roberto de Camargo. _____ : uma experiência no ensino superior. São Paulo: UFSCar, 2008 (p. 142). Marque a alternativa CORRETA, que denomina o conceito apresentado no enunciado. a) Aprendizagem baseada em problemas. b) Seminário. c) Aprendizagem ativa. d) Ensino híbrido. e) Escrita colaborativa. 5 - (UNIUBE-MG) Foi realizada uma festa de formatura do terceiro ano do ensino médio de uma escola de Uberaba. Dois formandos estavam muito entusiasmados com a festa, que aconteceu em um dia quente de primavera. Percebendo os fenômenos químicos e físicos que ocorriam ao seu redor, afirmaram: I) O gelo, que está nos copos, após a ingestão dos sucos, está derretendo com muita facilidade. II) A carne do churrasco está ao ponto. III) Para acender o fogo na churrasqueira foi utilizado um pouco de etanol em gel, facilitando, assim, o processo. IV) A água da piscina não estava quente, porém visivelmente evaporava com facilidade devido à alta temperatura ambiente. Assinale a alternativa que contém a(s) afirmação(ções) em que há presença de um fenômeno químico: a) I, apenas b) II, apenas c) III, apenas d) I e IV, apenas e) II e III, apenas 6 - (UFGD-MS) Os elementos químicos que estão representados na tabela periódica podem unir-se por meio de ligações químicas para formar diversas substâncias. Já as várias moléculas existentes podem ser chamadas de substâncias e classificadas como substâncias simples ou compostas. No esquema abaixo, cada “bolinha” representa um átomo diferente. Conforme a re- presentação na imagem da quantidade de moléculas, substâncias simples e substâncias com- postas, assinale a alternativa correta. a) Cinco moléculas, 12 substâncias simples e três substâncias compostas. b) 12 moléculas, cinco substâncias simples e três substâncias compostas. c) Cinco moléculas, três substâncias simples e duas substâncias compostas. d) Cinco moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas. e) 12 moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas. 7 - (UFES) Considere os seguintes sistemas: I nitrogênio e oxigênio; II - etanol hidratado; III - água e mercúrio. Assinale a alternativa correta. a) Os três sistemas são homogêneos. b) O sistema I é homogêneo e formado por substâncias simples. c) O sistema II é homogêneo e formado por substâncias simples e composta. d) O sistema III é heterogêneo e formado por substâncias compostas. e) O sistema III é uma solução formada por água e mercúrio. 8 - (Mackenzie-SP) Água mineral engarrafada, propanona (C3H6O) e gás oxigênio são classifica- dos, respectivamente, como: a) Substância pura composta, substância pura simples e mistura homogênea. b) Substância pura composta, mistura homogênea e substância pura simples. c) Mistura heterogênea, substância pura simples e substância pura simples. d) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura composta. e) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura simples. 16 O USO DE MODELOS E ANALOGIAS NO ESTUDO DO ÁTOMO E DAS LIGAÇÕES QUÍMICAS UNIDADE 2 17 Como ensinar sobre algo que não podemos ver? A dificuldade no processo de ensino aprendizagem de alguns con- teúdos de química é justificado por envolver conceitos abstratos e uma linguagem simbólica específica. Muitas vezes, ao ensinar alguns conceitos quími- cos considerados abstratos, ou que não permitem uma exploração mais fenome- nológica, é comum a utilização de mode- los e analogias, a fim de auxiliar na com- preensão do conteúdo e/ou dos fenôme- nos estudados. O uso de modelos e ana- logias, pode possibilitar a assimilação desse conteúdo de uma forma mais dinâmica. De acordo com Justi e Monteiro 2. 1. IN TR O D U Ç Ã O (2000), modelos são ferramentas utilizadas por cientistas para produzir conhecimento e tem o papel de trazer para o contexto de ensino situações cotidianas que auxiliem os estudantes na assimila- ção de conceitos científicos. Os modelos consistem em representações de um sistema de uma manei- ra mais simplificada para auxiliar a compreensão das características desse sistema. Mendonça (2008), destaca que na infância é muito comum as pessoas brincarem com miniaturas e construir ma- quetes para representar e fazer comparações sobre algo. Analogias, de acordo com Mendonça, Justi e Ferreira (2005), consiste em uma comparação entre dois domínios, ou seja, algo que é familiar ao aluno, denominado de ‘domínio da analogia’ e outro que não lhe é familiar, chamado de ‘domínio do alvo’. O uso de analogias como estratégias de ensino, tem sido utilizado com frequência por professores e pesquisadores da área de ciências na elaboração de leis e teorias, permitindo a compreensão de fenômenos desconhecidos através da comparação com fenômenos já conhecidos pelos estudantes. Ao utilizarmos as expressões “parece com”, ou “isso é semelhante aquilo” ou ainda quando fazemos comparações do tipo “se isso foi bom para fulano, será bom para você”, estamos utilizando de analo- gias. As analogias são importantes na linguagem diária fornecendo exemplos de associação, compa- ração, correspondência e semelhança. Raviolo e Garritz (2007), afirmam que o uso de analogias pode despertar o interesse dos estu- dantes e auxiliá-los no desenvolvimento da criativi- dade, favorecendo a compreensão de conteúdos abstratos. “Uma analogia considerada ‘boa’ pode ser redigida baseada em poucas ou apenas uma única característica, desde que tal(is) característica(s) atenda(m) as finalidades para as quais foi proposta. Uma boa analo- gia pode ‘clarear’ o pensamento e auxiliar os estudantes a modificar seus conceitos, fornecendo-lhes caminhos que os ajudem a ‘visualizar’ conceitos abstratos, isto é, imaginar, modelar mentalmente a realida- de relacionada a tais conceitos.” (Mendon- ça, Justi e Oliveira, 2006). No entanto, alguns professores e pesquisadores da área de educação, demonstram preocupação quanto aos riscos e potencialidades do uso de ana- logias que são apresentadas aos alunos, afirmando que as analogias podem levar a um conhecimento científico equivocado e sem fundamentação teó- rica. Segundo Justi e Monteiro (2000), o risco mais frequente desse tipo de me- todologia é que os estudantes estabele- çam relações analógicas incorretas em relação ao conteúdo estudado. Embora, as autoras afirmem que isto não dimi- nui o valor das analogias enquanto mo- delos de ensino, destacam a necessida- de dos professores em auxiliar os alunos a identificarem não só as similaridades como também as diferenças entre a analogia utilizada e o conceito científico, discutindo as limitações desse modelo. Segundo Zylbersztajn e Ferrari (2008), um dos autores que foi enfático contra o uso de analogias no ensino de ciências foi Gaston Bachelard, professor e filósofo francês. Santos (1991), fez uma análise do trabalho de Bachelard sobre os obstáculos epistemológicos e a rela- ção com as concepções alternativas de ensino. Santos expõe, nas concepções de Bachelard, a ciência ao aceitar ima- gens se torna vítimas de metáforas, e é categórico ao afirmar que “o espírito científico deve lutar sempre contra as imagens, contra as analogias e contra as metáforas”. Perelmam (1987), sustenta que a analogia deve ser eliminada a partir do momento em que tenha cumprido o seu objetivo, permanecendo os resultados das experiências que ela pode inspirar. Para explicar sua teoria, ele também utiliza de uma analogia, afirmando que o uso de analogias tem que funcionar como os andaimes de uma casa em construção, que são retirados quando o edifício está terminado. Dentre as desvantagens do uso de analogias podemos citar de acordo com Souza (2006): • À analogia utilizada estar fora do contexto sócio histórico dos alunos, resul- tando em dificuldades de compreensão do assunto; • Má interpretação; •Aspectos irrelevantes sobressaírem em detrimento do principal; • Formas de raciocínios equivocadas; • Falta de compreensão que se trata de uma analogia e acreditar que a analogia é de fato o conceito. Diversos assuntos em química são explicados através de analogias, como por exemplo, na explicação de alguns modelos atômicos e de algumas fórmulas. Joseph John Thomson, físico inglês, propôs em 1898 um modelo atômico que foi compara- do a um “pudim de passas”. Em 1911, o cien- tista neozelandês Ernest Rutherford expôs à comunidade científica o seu modelo atô- mico, que foi comparado ao “sistema solar”. Em 1865, o químico alemão Friedrich August Kekulé Von Stradnitz, propôs a fórmula estrutural do benzeno, comparan- do a uma cobra que agarra o próprio rabo. Em um estudo realizado por Just e Monteiro (2000), a partir da análise de 11 coleções de livros didáticos destinados ao ensino de química no ensino médio, foram encontradas 126 analogias, com uma média de 11,5 analogias por coleção. Consi- derando o número de analogias presentes em cada coleção em função do conteúdo especifico, observou-se que os conteúdos específicos em que apareceram maior número de analogias foram: ‘estrutura atô- mica’, ‘cinética química’ e ‘ligações quími- cas’. Totalizando uma média percentual de 41%, 13% e 9%, respectivamente. Em outro estudo proposto no XV Encontro Nacional de Ensino de Química (XV ENEQ) em Brasília, DF, no ano de 2010, em que os autores investigaram o uso de analogias em 9 livros didáticos destacaram-se o uso de várias analogias. Dos conteúdos específicos de química investigados, o que apresentou maior número de analogias foi o tópico de fun- ções inorgânicas (Química Geral) com um total de 31 analogias, seguido de Ter- moquímica (Físico Química) com 29 e Cinética Química (Físico Química) com 26 18 No entanto, alguns professores e pesquisadores da área de educação, demonstram preocupação quanto aos riscos e potencialidades do uso de ana- logias que são apresentadas aos alunos, afirmando que as analogias podem levar a um conhecimento científico equivocado e sem fundamentação teó- rica. Segundo Justi e Monteiro (2000), o risco mais frequente desse tipo de me- todologia é que os estudantes estabele- çam relações analógicas incorretas em relação ao conteúdo estudado. Embora, as autoras afirmem que isto não dimi- nui o valor das analogias enquanto mo- delos de ensino, destacam a necessida- de dos professores em auxiliar os alunos a identificarem não só as similaridades como também as diferenças entre a analogia utilizada e o conceito científico, discutindo as limitações desse modelo. Segundo Zylbersztajn e Ferrari (2008), um dos autores que foi enfático contra o uso de analogias no ensino de ciências foi Gaston Bachelard, professor e filósofo francês. Santos (1991), fez uma análise do trabalho de Bachelard sobre os obstáculos epistemológicos e a rela- ção com as concepções alternativas de ensino. Santos expõe, nas concepções de Bachelard, a ciência ao aceitar ima- gens se torna vítimas de metáforas, e é categórico ao afirmar que “o espírito científico deve lutar sempre contra as imagens, contra as analogias e contra as metáforas”. Perelmam (1987), sustenta que a analogia deve ser eliminada a partir do momento em que tenha cumprido o seu objetivo, permanecendo os resultados das experiências que ela pode inspirar. Para explicar sua teoria, ele também utiliza de uma analogia, afirmando que o uso de analogias tem que funcionar como os andaimes de uma casa em construção, que são retirados quando o edifício está terminado. Dentre as desvantagens do uso de analogias podemos citar de acordo com Souza (2006): • À analogia utilizada estar fora do contexto sócio histórico dos alunos, resul- tando em dificuldades de compreensão do assunto; • Má interpretação; • Aspectos irrelevantes sobressaírem em detrimento do principal; • Formas de raciocínios equivocadas; • Falta de compreensão que se trata de uma analogia e acreditar que a analogia é de fato o conceito. Diversos assuntos em química são explicados através de analogias, como por exemplo, na explicação de alguns modelos atômicos e de algumas fórmulas. Joseph John Thomson, físico inglês, propôs em 1898 um modelo atômico que foi compara- do a um “pudim de passas”. Em 1911, o cien- tista neozelandês Ernest Rutherford expôs à comunidade científica o seu modelo atô- mico, que foi comparado ao “sistema solar”. Em 1865, o químico alemão Friedrich August Kekulé Von Stradnitz, propôs a fórmula estrutural do benzeno, comparan- do a uma cobra que agarra o próprio rabo. Em um estudo realizado por Just e Monteiro (2000), a partir da análise de 11 coleções de livros didáticos destinados ao ensino de química no ensino médio, foram encontradas 126 analogias, com uma média de 11,5 analogias por coleção. Consi- derando o número de analogias presentes em cada coleção em função do conteúdo especifico, observou-se que os conteúdos específicos em que apareceram maior número de analogias foram: ‘estrutura atô- mica’, ‘cinética química’ e ‘ligações quími- cas’. Totalizando uma média percentual de 41%, 13% e 9%, respectivamente. Em outro estudo proposto no XV Encontro Nacional de Ensino de Química O uso de analogias nos livros didáticos LINK: www.sbq.org.br/eneq/xv/resumos/R0449-2.pdf BUSQUE POR MAIS O uso de analogias na compreen- são de determinado assunto, vai de encontro com Mortimer (2008), ao afir- mar que: “a aproximação e a interação do conheci- mento químico com o cotidiano ou a vivên- cia social dos indivíduos são consideradas imprescindíveis para um ensino de quími- ca”. Mortimer (2008) Com relação ao processo de ensino aprendizagem dos modelos atômicos, constata-se uma extrema dificuldade de compreensão pelos alunos, visto que envolve noções muito abstratas. O que justifica o uso de modelos e analogias com o objetivo de promover aos alunos um modelo daquilo que não pode ser entendido com facilidade. O uso de com- parações entre o modelo atômico pro- posto pelo cientista Thomson e o pudim de passas ou entre o modelo atômico proposto pelo cientista Niels Bohr e o sistema solar são comuns nos livros e no meio acadêmico. “Imaginação é mais importante que conhecimento. Conhecimento é limita- do, a imaginação cerca o mundo.” Albert Einstein SCANEIE O CÓDIGO E ACESSE O LINK 19 Análise de uma sequência didática sobre ligações quími- cas produzida por estudantes de química brasileiros em Formação Inicial LINK: www.elsevier.es/es-revista-educacion-quimica-78- - a r t i c u l o - a n a - lise-uma-sequencia-didatica-sobre-S0187893X14700692 BUSQUE POR MAIS 2. 2. M O D E LO S E A N A LO G IA S N O E ST U D O D O Á TO M O Desde a Antiguidade, os gregos Demócrito (420 a.C.) e Leucipo (450 a.C.), afirmavam que a matéria era composta por pequenas partículas que receberam a denominação de átomo, palavra que em grego signifi- ca indivisível, surgindo então os mo- delos atômicos. Tais modelos eram modelos filosóficos sem forma defi- nida e sem núcleo, e sem nenhuma base científica. A partir daí foram sur- gindo novos modelos para os átomos, ou seja, representações que não correspondem exatamente à realidade, mas que servem para explicar o comportamento do átomo. Figura 4 - A evolução do modelo atômico contou com a contribuição de quatro cientistas principais: Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr. Um modelo atômico não é exatamente igual ao átomo FIQUE ATENTO Em 1803, John Dalton (1766-1844) propôs resumidamente que o átomo seria parecido com uma bola de bilhar, isto é, esférico, maciço e indivisível. Para Dalton era como se os átomos fossem uma “bola de bilhar”. Em 1897, Joseph John Thomson (1856- -1940), a partir de experimentos com gases rarefeitos em uma ampola denomi- nada de ampola de Crookes, propôs que o átomo fosse semelhante a uma esfera de carga elétrica positiva, não maciça, com elétronsincrustados (partículas negati- vas), de modo que sua carga total fosse nula. Seu modelo foi comparado a um “pudim de passas”. Figura 5 - Modelo para o átomo de Thomson/Analogia com o pudim de passas Um dos modelos atômicos mais atuais é o desenvolvido por Rutherford, em 1911. Segundo ele, o átomo consiste em um núcleo pequeno que compreen- de toda a carga positiva e praticamente a massa do átomo, e também de uma região externa que consiste em espaços vazios onde se encontram os elétrons. Seu modelo foi comparado ao sistema solar, 20 fazendo uma analogia entre o núcleo do átomo com o sol e os elétrons ao redor do núcleo seriam como os planetas, que também giram ao redor do sol. Figura 6 - O sistema solar foi utilizado por Rutherford para fazer uma analogia com o átomo Embora o modelo atômico proposto por Rutherford tenha ganhado fama e perdurar até os dias de hoje, ele passou por aperfei- çoamentos. Em 1913, o físico dinamarquês Niels Bohr (1885-1962), a partir de estudo dos espectros eletromagnéticos dos ele- mentos propôs que a eletrosfera é dividida camadas, chamadas atualmente de cama- das de valência. Esse modelo ficou conheci- do por modelo atômico de Rutherford-Boh Figura 7 - Três possíveis saltos do elétron de um elemento químico genérico Dinâmica da caixa. LINK:https: //educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-en- sino/dinamica-caixa-como-auxilio-no-entendimento-evolucao-.htm BUSQUE POR MAIS 2. 3 M O D E LO S E A N A LO G IA S N O E ST U D O D A S LI G A Ç Õ E S Q U ÍM IC A S De acordo com o dicioná- rio Michaelis, a palavra ligação é definida como sendo o ato de ligar; unir ou juntar vários corpos entre si. Ligações quími- cas, correspondem a união entre átomos para formarem moléculas ou agregados atômi- cos para formarem a estrutura básica de um composto. As ligações químicas acontecem quando os átomos reagem entre si e são classificadas em: ligação iônica ou eletrovalente, ligação covalente ou molecular, ligação covalente dativa ou coordenada e ligação metálica. De acordo com a Teoria do Octeto, desenvolvida por Lewis (1875-1946) e Kossel (1888- -1956), a partir da observação de características de alguns gases nobres e de alguns elementos químicos, os átomos adquirem estabilidade quando possuem 8 ou 2 elétrons na camada de valência (camada eletrônica mais exter- na). Para adquirir tal estabilidade, o átomo doa ou compartilha elétrons com outros átomos, estabelecendo ligações químicas. Sugestão de analogia para ligações químicas: “A parede é constituída de unidades menores, cha- madas de tijolos, que se ligam ou se unem através do cimento. Para as substâncias químicas, os tijolos são equivalentes aos átomos, e o cimento são as ligações químicas.” FIQUE ATENTO SCANEIE O CÓDIGO E ACESSE O LINK 21 2. 4 L IG A Ç Ã O IÔ N IC A O U E LE TR O V A LE N TE Esse tipo de ligação é realiza- da entre íons (cátions e ânions), daí o termo "ligação iônica". Os íons são átomos que perdem ou ganham elétrons. Quando um átomo perde elétrons ele é chama- do de ânion e quando ele ganha elétrons é chamado de cátion. Em uma ligação entre íons, o ânion, de carga elétrica negativa, se une com um cátion de carga positiva formando um composto iônico por meio da interação eletrostática existente entre eles. Exemplo: Na+Cl- = NaCl (cloreto de sódio ou sal de cozinha) Figura 8 - Modelo para representação da formação do cloreto de sódio Para explicar sobre a formação de uma substância podemos fazer uma analogia dos elementos quími- cos com as letras do alfabeto. Seguindo uma dada regra ou ordem a união entre as letras do alfabeto formam palavras dotadas de significado. Os átomos, comparando, seriam as letras, e as moléculas ou aglomerados iônicos organizados seriam as pala- vras. Para formar uma palavra que tenha algum significado não podemos simplesmente ir juntando as letras, precisamos ter uma lógica de organização dessas letras. Por exemplo: as letras oarm em portu- guês não tem significado, porém se organizarmos essas mesmas letras teremos as palavras amor ou ainda roma, que certamente têm significados, embora bem diferentes. Assim como na gramatica, há regras a serem obedecidas para formação das palavras, a união estabelecida entre átomos não ocorre de qualquer maneira, devendo haver condi- ções apropriadas para que a ligação entre os átomos ocorra, tais como: afinidade, contato, energia, etc. FIQUE ATENTO A ligação iônica por historinhas Dois amigos, um chamado "Sódio" e outro chamado "Cloro" saíram para fazer um lanche. Ambos pediram o lanche e comeram. O lanche do “Cloro” custou 8 reais. Porém ao verificar sua carteira o “Cloro” percebeu que só tinha sete reais. Então ele resolveu pedir para seu amigo “Sódio” um real emprestado, pois sabia que seu amigo estava com dinheiro sobrando. VAMOS PENSAR? 22 2. 5 LI G A Ç Ã O C O V A LE N TE O U M O LE C U LA R Esse tipo de ligação química ocorre quando há compartilhamen- to de elétrons para a formação de moléculas estáveis, segundo a teoria do octeto. Diferentemente das liga- ções iônicas em que há perda ou ganho de elétrons, na ligação cova- lente configura-se o compartilha- mento de elétrons através do par eletrônico formado entre os elétrons cedidos por cada um dos núcleos. Figura 9 - Modelo utilizado para a representação da ligação covalente presente na molécula de água - os elétrons da camada de valência ao redor do símbolo do elemento são representados por “pontinhos”. A molécula de água H2O (H - O – H), é constituída por dois átomos do elemento químico hidrogênio e um átomo do elemen- to químico oxigênio. Cada traço que une os átomos representa um par de elétrons que está sendo compartilhado formando uma molécula neutra. 2. 6 LI G A Ç Ã O C O V A LE N TE D A TI V A O U C O O R D E N A D A A ligação covalente dativa ocorre quando um dos átomos apresenta seu octeto completo, ou seja, oito elétrons na última camada e o outro, para comple- tar sua estabilidade eletrônica necessita adquirir mais dois elé- trons. A ligação covalente dativa pode ser representada por uma seta ou simplesmente por um traço mesmo, semelhante a liga- ção covalente simples. Exemplo: Molécula de ozônio (O3) Figura 10 - Representação das ligações químicas na molécula de ozônio. 2. 7 LI G A Ç Ã O M E TÁ LI C A Esse tipo de ligação ocorre entre os metais, elementos con- siderados eletropositivos e bons condutores de calor e eletricida- de. Os metais tendem a perder elétrons da sua última camada, ou seja, da camada de valência. Esses elétrons “perdidos” são chamados de "elétrons livres" formando assim, os cátions. Figura 11 - Modelo utilizado para representar as ligações metálicas 23 FIXANDO CONTEÚDO Os elétrons liberados pelos átomos dos elementos metálicos formam uma "nuvem eletrônica", também chamada de "mar de elétrons" que faz com que os átomos dos metais permaneçam unidos. Há diversos metais importantes que são utilizados para os mais diversos fins como: ouro (Au), na fabricação de joias, o cobre (Cu), nos fios elétricos; o ferro (Fe), na cons- tituição de ligas como o aço, entre outros. Você também pode criar ou sugerir que seus alunos criem suas próprias analo- gias Você também pode criar ou sugerir que seus alunos criem suas próprias analogias Analogias desenvolvidas por alguns alunos de uma escola do ensino médio de Belo Horizonte para o conteúdo de Liga- ções Químicas Aluno 1:“Uma ligação química é como uma sociedade empresarial entre várias pessoas (...) na ligação química vários átomos com- partilham elétrons para chegar a uma con- figuração ideal, a qual sozinhos não conse- guiriam. E numa sociedade as pessoas unem seus capitais para fundar uma em- presa que sozinhos não conseguiriam.” Aluno 2: “Para explicarmos as ligações iôni- cas, usaremos como exemplo uma ligação tipo NaCl. Existemvárias pessoas interliga- das numa rede amorosa. Tanto os homens quanto as mulheres, neste caso, necessi- tam de seis pessoas do sexo oposto, para que levem uma vida emocional estável. Todos vivem numa mesma sociedade, for- mando uma rede amorosa organizada. Mas quando um dos relacionamentos é abalado, pode influenciar nos mais próxi- mos (planos de átomos) causando a sepa- ração destes. E quando essas pessoas passam para um meio social que desperte neles outros interesses, as relações amoro- sas ficam mais fracas (dissolução do NaCl em água)”. Aluno 3: “Nós temos uma banda com 7 componentes: vocalista, guitarra, violão, contrabaixo, saxofone, bateria e teclado. Numa banda todos tocam no ritmo e acor- des contidos na música cantada, pois se acontece o contrário, tudo desafina e sai do ritmo deixando todos perdidos. Numa banda o alvo é tocar a música nos acordes certos e quando ouvida ser naturalmente aplaudida e aceita pelo público; isso acon- tecendo nos dará muita energia e forças para continuar cantando. Assim acontece na ligação química, os átomos das molécu- las se juntam uns aos outros e vão em dire- ção 7 ao núcleo que está positivamente carregado e rodeado de elétrons distribuí- dos em 7 níveis de energia.” Aluno 4: “Dois meninos, um deles tinha 11 pães, mas precisava de 8 para matar sua fome, e um outro menino que morava perto dos nobres, mas que era pobre e só tinha 5 pães e precisava de mais três. Um dia ele viu o menino rico com muitos pães, então ele pediu 3 pães para ficar com 8 e saciar sua fome, como o menino rico estava procurando alguém para doar seus 3 pães que estavam sobrando, achou uma ótima ideia, e assim eles construíram uma amiza- de estável”. 24 GLOSSÁRIO Abstrato: é o que só existe na ideia, no conceito, que não é concreto. Ampola de Crookes: consiste em um tubo feito de vidro utilizado para experimento elétrico, parcialmente no vácuo, inventado pelo físico inglês William Crookes e outros por volta de 1869-1875, através do qual os raios catódicos foram descobertos. Camada de valência: Trata-se da última camada do núcleo do átomo, a qual é a primeira tanto para perder quanto para ganhar elétrons. Eletrosfera: também chamada de Nuvem eletrônica ou Densidade eletrônica é uma região periférica do átomo onde se localizam os elétrons. Espectro Eletromagnético: consiste na distribuição das ondas eletromagnéticas, visíveis e não visíveis, de acordo com a frequência e o comprimento de onda característico de cada radiação. Incrustado: Algo ou aquilo que está grudado; colado; ligado em forma de crosta. Metáfora: é uma figura de linguagem que consiste no uso de uma palavra ou expressão com o sentido de outra com a qual é possível estabelecer uma relação de analogia. 25 FIXANDO CONTEÚDO 1 - Cursiva (2018) Acerca da didática é correto afirmar que: a) A didática não pode servir como um instrumento qualificador no trabalho de um docente, já que considerá-lo com falta ou excesso da mesma possibilita sua exclusão no campo profissional. b) A didática segue pela história servindo de uma definição purista quanto a qualidade do pro- fessor enquanto transmissor de conhecimento e de conteúdo específicos de forma eficiente. c) Fazendo analogias, a didática tem tanto de arte quanto de ciência, já que demanda do profes- sor criatividade em lidar com as situações específicas, assim como saber utilizar e ter conheci- mentos teóricos sobre teorias da aprendizagem. d) Esse campo de estudo é determinado pela produção e modos de transmissão de conheci- mentos e conteúdos curriculares através de métodos e técnicas específicas. 2 - Observe o argumento a seguir: “Deviam permitir aos estudantes consultar seus livros durante as provas. Afinal, os cirurgiões levam radiografias para se guiarem durante uma operação, os advogados consultam seus papéis durante um julgamento, os construtores têm plantas e projetos que os orientam na construção de uma casa. Por que, então, não deixar que os alunos recorram a seus livros durante uma prova?” a) Corresponde a uma analogia, pois compara coisas semelhantes em algum aspecto, destacan- do suas semelhanças ao invés das diferenças. b) Trata-se de uma falsa analogia, pois o argumento ignora diferenças significativas entre as partes comparadas tornando o argumento fraco e sem valor. 3 - Um modelo pode ser definido como uma: a) Representação parcial de um objeto, evento, processo ou ideia, que é produzida com propósi- tos específicos como, por exemplo, facilitar a visualização; fundamentar elaboração e teste de novas ideias; e possibilitar a elaboração de explicações e previsões sobre comportamentos e pro- priedades do sistema modelado. b) Uma cópia da realidade, muito menos a verdade em si, mas uma forma de representá-la originada a partir de interpretações pessoais desta. c) Uma ferramenta usada pelos cientistas para simplificar o conhecimento cientifico d) Maneira de visualizar conceitos concretos pela criação de estruturas por meio das quais ele pode explorar seu objeto de estudo 4 - CS-UFG (2017) Os últimos anos do século XIX e as primeiras décadas do século XX estão entre os mais importantes na história da ciência, em parte devido à descoberta da estrutura atômica do átomo, preparando o terreno para a explosão do desenvolvimento da ciência no século XX. Uma dessas teorias é a de Rutherford, que a) Propôs que todos os átomos de um determinado elemento são idênticos, e que os átomos são indivisíveis e indestrutíveis. b) Compreendeu a natureza da radioatividade e suas implicações sobre a natureza dos átomos. c) Trabalhou com experimentos sobre raios catódicos, que o levou a descobrir o elétron. d) Provou por meio da realização de experimentos que a radiação alfa é composta de núcleos de hélio, enquanto a radiação beta consiste de elétrons 5 - (UFT TO/2011) Com relação à evolução dos modelos atômicos: I. Segundo Thomson (1897), toda e qualquer matéria é formada por partículas indivisíveis chama- das átomos. II. Segundo Dalton (1808), átomos apresentavam-se como uma “pasta positiva” recheada por elé- trons de carga negativa. III. Segundo Rutherford (1911), átomos possuíam um núcleo positivo e em volta dele giravam os elétrons. IV. Segundo Bohr (1913), os elétrons se movem ao redor do núcleo em número limitado de órbitas bem definidas. Analise as proposições e marque a opção CORRETA: a) Apenas II e IV b) Apenas I e II c) Apenas III e IV d) Apenas II e III e) Apenas I e III 6 - As ideias de diferentes cientistas tiveram uma grande contribuição para a moderna teoria atô- mica. Muito do que se conhece hoje sobre o átomo partiu de propostas modestas, influenciadas pela disponibilidade de tecnologias ainda limitadas. 26 1 - Cursiva (2018) Acerca da didática é correto afirmar que: a) A didática não pode servir como um instrumento qualificador no trabalho de um docente, já que considerá-lo com falta ou excesso da mesma possibilita sua exclusão no campo profissional. b) A didática segue pela história servindo de uma definição purista quanto a qualidade do pro- fessor enquanto transmissor de conhecimento e de conteúdo específicos de forma eficiente. c) Fazendo analogias, a didática tem tanto de arte quanto de ciência, já que demanda do profes- sor criatividade em lidar com as situações específicas, assim como saber utilizar e ter conheci- mentos teóricos sobre teorias da aprendizagem. d) Esse campo de estudo é determinado pela produção e modos de transmissão de conheci- mentos e conteúdos curriculares através de métodos e técnicas específicas. 2 - Observe o argumento a seguir: “Deviam permitir aos estudantes consultar seus livros durante as provas. Afinal, os cirurgiões levam radiografias para se guiarem durante uma operação, os advogados consultam seus papéis durante um julgamento, os construtores têm plantas e projetos que os orientam na construção de uma casa. Por que, então, não deixar que os alunos recorram a seus livros durante uma prova?” a) Corresponde a uma analogia, pois
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