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Apostila -METODOLOGIA DO ENSINO DE QUÍMICA I

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Prévia do material em texto

METODOLOGIA DO
ENSINO DE QUÍMICA I
FACULDADE ÚNICA
CLEIDE ALVES DE ARAÚJO
 
EDUCAÇÃO A 
DISTÂNCIA
LEGENDA DE 
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreen-
são do conteúdo aplicado ao longo da apostila, você irá encontrar 
ícones ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção 
para determinado trecho do conteúdo, cada uma com uma 
função específica, mostradas a seguir:
Ícones
FIQUE ATENTO BUSQUE POR MAIS VAMOS PENSAR? 
FIXANDO CONTEÚDO GLOSSÁRIO CITAÇÕES 
Fique Atento: trata-se dos conceitos, definições e informações importantes nas quais vocé 
precisa ficar atento
Busque por mais: são opções de links de vídeos, artigos sites ou livros da biblioteca virtual, 
relacionados ao conteúdo apresentado na apostila
Vamos pensar?: espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade, associando-os 
a suas ações, seja no ambiente profissional ou cotidiano
Fixando o conteúdo: atividades de fixação sobre o conteúdo visto e aplicado na apostila.
Glossário: são para esclarecer os significados de um determinado termo ou palavras mostra-
das na apostila
Citações: espaço para marcar citações de algum livro, artigo ou site que sustenta e reforça 
uma ideia
2
3
UNIDADE 1 
UNIDADE 2 
UNIDADE 3 
UNIDADE 4 
UNIDADE 5
UNIDADE 6
SUMÁRIO A QUÍMICA EM NOSSAS VIDAS E A IMPORTÂNCIADE PLANEJAR1.1 Introdução 06
1.2 Professor de primeira viagem 07 
1.3 Planejar é fundamental 07
1.4 Esquemas, atividades experimental e mapa conceitual, alternativas 
para explicar sobre a matéria e suas transformações 09
1.5 Diferença entre substâncias e misturas 10
O USO DE MODELOS E ANALOGIAS NO ESTUDO DO ÁTOMO E DAS 
LIGAÇÕES QUÍMICAS
2.1 Introdução 17
2.2 Modelos e analogias no estudo do átomo 19
2.3 Modelos e analogias no estudo de ligações químicas 20
2.4 Ligação iônica ou eletrovalente 21 
2.5 Ligação covalente ou molecular 22
2.6 Ligação covalente dativa ou coordenada 22
2.7 Ligação metálica 22
A CONSTRUÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS NO PROCESSO DO 
ENSINO APRENDIZAGEM
3.1 Introdução 29
3.1.1 Qual a diferença entre mapa mental e mapa conceitual 30
3.2 O ensino das funções inorgânicas através de mapas conceituais 31
3.3 Ácidos e bases do arrhenius 31
3.4 Sais e Óxidos 33
AULA DIALÓGICA ESPOSITIVA E A ZONA DE DESENVOLVIMENTO 
PROXIMAL
4.1 Introdução 39
4.2 O que é tabela periódica 41
4.2.1 A evolução da tabela periódica 41
4.3 Aulas expositivas dialogado, a ZDP e o ensino de tabela periódica 42
4.4 Confecção de tabelas periódicas com materiais alternativos 45 
SOCIEDADE E REVOLTAS COLONIAIS
5.1 Introdução 52
5.2 A importância e o comportamento dos gases 53
5.3 Transformações gasosas 54
5.3.1 Transformação isocórica ou isovolumétrica( Lei de Charles ou Lei de 
Charles e Gay- Lussac 54
5.3.2 Transformações isobárica (Lei de Gay- Lussac) 55
5.3.3 Transformações isotérmica (Lei de Boyle) 55
5.3.4 Equação geral dos gases 56
5.3.5 Investigando o comportamento dos gases através do método 
científico 56
5.4 Transformação isobárica e o balão de borracha 58
5.5 Transformação isotérmica e a seringa 59
QUÍMICA E O AMBIENTE- PRECISAMOS DE UM AMBIENTE POR 
INTEIRO E NÃO PELA METADE
6.1 Introdução 66
6.2 Água- Nosso bem precioso! 67
6.2.1 Água- Quimicamente falando 68
6.2.2 Poluição da água 69
6.2.3 Tratamento da água 70
6.3 O ar que respiramos! 70
6.3.1 A composição química do ar atmosférico 71
6.3.2 Poluição atmosférica 72
6.4 O solo em que pisamos! 72
6.4.1 Importância dos solos 73
6.4.2 Poluição dos solos 73
6.4.3 Medidas de combate à poluição dos solos 74
C
O
N
FI
R
A
 N
A
 A
P
O
ST
IL
AA QUÍMICA EM NOSSAS VIDAS E A IMPORTÂNCIA
DE PLANEJAR
1.1 Introdução 06
1.2 Professor de primeira viagem 07 
1.3 Planejar é fundamental 07
1.4 Esquemas, atividades experimental e mapa conceitual, alternativas 
para explicar sobre a matéria e suas transformações 09
1.5 Diferença entre substâncias e misturas 10
Nesta unidade daremos algumas dicas para professores iniciantes, a 
importância do planejamento das aulas e sobre algumas tendências 
pedagógicas mais atuais em educação, que poderão trazer benefícios na 
ministração, condução e finalização das aulas.
UNIDADE 2 
Nessa unidade, iremos tratar o uso de modelos e analogias no estudo do 
átomo e das ligações químicas. · Desenvolvemos atividades que visam 
facilitar o ensino desses conteúdos, geralmente abordados no nono ano 
doensino fundamental e na primeira série do ensino médio.
Nessa unidade, estudaremos sobre a construção de mapas conceituas 
no processo de ensino aprendizagem e como esse método pode ser 
eficiente para estudar diversos tipos de conteúdo. 
Veremos também a importância das funções inorgânicas no nosso coti-
diano.
Nessa unidade, teremos o foco centrado no método cientifico e em 
experimentos para facilitar o ensino e a aprendizagem dos gases, subs-
tâncias muito importantes em nosso cotidiano. Veremos que, como prá-
ticas de fácil execução, pode possibilitar um ensino de Química mais 
dinâmico e interessante.
Nessa unidade, trataremos sobre a importância de favorecer o diálogo 
dentro da sala de aula na ministração de aulas expositiva. A interação e a 
troca de experiências na perspectiva de Vygotsky pode contribuir para o 
processo de ensino aprendizagem. Essa teoria é denominada de zona de 
desenvolvimento proximal.
UNIDADE 1 
UNIDADE 5
UNIDADE 4
Nessa unidade, estudaremos tópicos da Química Ambiental, uma das 
partes da Química que mais tem chamado a atenção das pessoas nos 
últimos tempos, sendo, também, uma das mais cobradas nos vestibula-
res.
Veremos a importância de conscientizar os estudantes e as pessoas de 
modo geral a cuidar do nosso ambiente.
UNIDADE 6
4
UNIDADE 3
UNIDADE 1 
5
A QUÍMICA EM NOSSAS VIDAS
E A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR
1.1
. 
IN
TR
O
D
U
Ç
Ã
O
6
 A química é uma ciência consi-
derada por muitos alunos como 
sendo difícil de compreender. Conhe-
cer a importância dessa ciência no 
nosso cotidiano e utilizar metodolo-
gias que favoreçam sua aprendiza-
gem, podem ser fatores motivadores 
para que os alunos se interessem por 
ela. É importante que logo no primei-
ro dia de aula, os alunos serem incen-
tivados a refletirem sobre a importân-
cia dessa ciência e onde ela se aplica 
em nossas vidas.
Uma boa dica é demonstrar através de gravuras situa-
ções do nosso cotidiano que retratam como a química 
faz parte das nossas vidas.
 A química está presente em todos os 
materiais ao nosso redor e em todos os 
seres vivos. O nosso corpo é constituído por 
diversas substâncias que estão em constan-
te transformação. Os alimentos que consu-
mimos, a água que bebemos, a roupa ou o 
shampoo que usamos, todos passam por 
transformações químicas. A produção de 
energia, os diversos tipos de combustíveis 
que utilizamos ou os medicamentos que 
tomamos, em tudo há transformações da 
matéria, e retratam como a química está 
presente em nosso cotidiano. É preciso que 
compreender o quão importante é essa dis-
ciplina, pois através dela podemos desen-
volver novas materiais ou transformá-los 
conforme a necessidade do dia a dia.
 Os estudantes precisam ser desafia-
dos a entenderem que os conceitos apren-
didos na escola fazem parte de suas vidas e 
é importante para a uma educação 
científica. Para Mortimer (2008) a apro-
ximação e a interação do conhecimento 
químico com o cotidiano ou a vivência 
social dos indivíduos são consideradas 
imprescindíveis para um ensino de Quí-
mica. Diversas metodologias de ensino 
podem ser utilizadas para favorecer o 
ensino aprendizagem de determinado 
conteúdo. 
 Dentre as metodologias e ferra-
mentas que podemos utilizar dentro da 
sala de aula, citamos: 
 • Aulas dialógicas e expositivas 
com a utilização de recursos áudio visu-
ais e exemplos do cotidiano
 • Problematização
 • Aulas experimentais
 • Ensino por modelos e analogias
 • Construção de fluxogramas e 
mapas conceituais ou mentais 
 • Jogos e atividades lúdicas. 
 • Histórias em quadrinhos
 A Revista Química Nova na escola 
publicou diversos artigos relacionados 
ao tema jogos e ensino de química. 
Entre os tipos de jogos sugeridos há 
jogos de tabuleiros, ludos, trilhas, bara-
lhos, juris, simulações para o comporta-
mento de partículas, moléculas, etc. 
Além de software que simula situações 
ambientais por meio de questões pro-
blemas.
“Utilizar metodologias diferenciadas como 
aulas práticas ou lúdicas para o ensino de 
química pode favorecer e enriquecer o 
aprendizado tornando-o mais interessante, 
embora a maior parte das aulas ainda 
aconteça de forma expositiva” (CÂMARA, 
2015).
Explorar exemplos do cotidiano dos alunos e apro-
veitar o conhecimento prévio de cada um sobre o 
assunto abordado servirá de mediação para facili-
tar o processo de ensino aprendizagem
FIQUE ATENTO 
FIQUE ATENTO 
7
 No entanto, não adianta utilizar de 
diversas metodologias se as aulas não forem 
bem planejadas ou executadas com segu-
rança e confiança. Antes de encarar uma sala 
de aula é necessário observar diversos fato-
res que vão além de aplicar metodologias e 
utilização de recursos. Entrar em uma sala 
de aula pela primeira vez ou demais vezes 
requer planejamento, conhecimento, tran-
quilidade e paciência.
 Toda nova experiência de trabalho 
requer adaptações e pode apresentar 
algumas dificuldades iniciais. O impor-
tante não só no primeiro dia de aula, mas 
em todas as aulas, é fazer um planeja-
mento e tentar segui-lo o mais fielmente 
possível. Um profissional bem preparado, 
terá menos chances de falhar em sua 
profissão. Ministrar aulas, não sempre é 
como uma receita de bolo. Muitos con-
tratempos podem surgir no decorrer de 
uma aula. Mas aulas bem estruturadas, 
planejadas e um professor bem prepara-
do, são dicas infalíveis para uma aula pro-
dutiva. 
 • No primeiro dia de aula inicie a 
aula se apresentando aos alunos e per-
guntando o nome de cada um deles. 
Tente aprender de imediato alguns 
nomes para mostrar que de fato você se 
importa e não é apenas um ritual inicial 
de primeiro dia de aula.
 • Comece explicando a importância 
da Química e suas aplicações no cotidia-
no.
 • Seja espontâneo e mantenha seu 
próprio jeito de ser, deixando claro para 
os alunos a forma como serão suas aulas 
e o que você espera que cada um alcance 
durante o ano. 
 • Demonstre confiança e deixe 
claro quais são as regras em suas aulas. 
 • Procure usar palavras que os 
alunos entendam, mas evite usar gírias e 
palavras de baixo escalão. Incluir no voca-
bulário dos alunos palavras cientificas e 
cultas também faz parte do processo 
1.2
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IR
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educativo. Desde que seja aos poucos e 
naturalmente. 
 • Incentive os alunos a ler notícias 
sobre descobertas e problemas relaciona-
dos à Química.
 • Antene-se: proponha um meio de 
comunicação extraclasse com os alunos 
como e-mail, site da escola, blog ou rede 
social. Mas cuidado para não misturar vida 
particular com vida profissional, preserve-
-se.
1.3
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 Antes de utilizar quaisquer 
metodologias, é necessário plane-
jar as aulas. Aulas bem planejadas 
e estruturadas é primordial para a 
ministração de boas aulas. O que 
devemos considerar ao planejar as 
aulas e na ministração das 
mesmas?
 1. O assunto principal da aula 
tem que ficar evidente para os 
alunos. 
 2. Os principais conceitos 
relativos à aula precisam ser expos-
tos com clareza. 
 3. Prepare a aula utilizando 
diferentes fontes bibliográficas 
extraídas de livros didáticos, para-
didáticos, sites confiáveis e artigos
 4. Apresente conceitos que 
remetem a conhecimentos prévios 
dos alunos e que sirvam de ancora-
douro para a assimilação de uma 
nova informação, atribuindo-lhes, 
portanto, significados (subsunço-
res).
 5. Planeje e utilize no decor-
rer das aulas diferentes técnicas de 
ensino aprendizagem como: 
mapas conceituais; experimentos; 
resolução e treino de exercícios.
 6. Utilize instrumentos como 
gravuras, projetores, animações e 
vídeos sempre que necessário. É 
valido variar nos recursos, mas não 
os utilize em excesso. Evite colocar 
textos longos e sem fundamentos 
nos slides. Colocar resumos, con-
ceitos e esquemas no quadro ainda é um 
procedimento válido no processo de 
ensino aprendizagem.
 7. Planeje exercícios com diferentes 
graus de dificuldade, do mais simples a 
outros medianos e complexos, para que 
os alunos façam em casae assimilem todo 
o conteúdo estudado. Os exercícios 
podem ser produzidos, adaptados ou 
extraídos do Enem, de vestibulares ou de 
concursos.
8
 Antes de utilizar quaisquer 
metodologias, é necessário plane-
jar as aulas. Aulas bem planejadas 
e estruturadas é primordial para a 
ministração de boas aulas. O que 
devemos considerar ao planejar as 
aulas e na ministração das 
mesmas?
 1. O assunto principal da aula 
tem que ficar evidente para os 
alunos. 
 2. Os principais conceitos 
relativos à aula precisam ser expos-
tos com clareza. 
 3. Prepare a aula utilizando 
diferentes fontes bibliográficas 
extraídas de livros didáticos, para-
didáticos, sites confiáveis e artigos
 4. Apresente conceitos que 
remetem a conhecimentos prévios 
dos alunos e que sirvam de ancora-
douro para a assimilação de uma 
nova informação, atribuindo-lhes, 
portanto, significados (subsunço-
res).
 5. Planeje e utilize no decor-
rer das aulas diferentes técnicas de 
ensino aprendizagem como: 
mapas conceituais; experimentos; 
resolução e treino de exercícios.
 6. Utilize instrumentos como 
gravuras, projetores, animações e 
vídeos sempre que necessário. É 
valido variar nos recursos, mas não 
os utilize em excesso. Evite colocar 
textos longos e sem fundamentos 
nos slides. Colocar resumos, con-
ceitos e esquemas no quadro ainda é um 
procedimento válido no processo de 
ensino aprendizagem.
 7. Planeje exercícios com diferentes 
graus de dificuldade, do mais simples a 
outros medianos e complexos, para que 
os alunos façam em casa e assimilem todo 
o conteúdo estudado. Os exercícios 
podem ser produzidos, adaptados ou 
extraídos do Enem, de vestibulares ou de 
concursos.
Na aula seguinte, verifique se os alunos conseguiram 
fazer os exercícios ou quais eles apresentaram mais 
dificuldades. Faça a correção detalhada dos mesmos no 
quadro. É uma ótima oportunidade para retomar o 
conteúdo e aprofundar o conteúdo ministrado. Esclareça 
as dúvidas e tenha paciência. Utilize uma linguagem 
acessível e valorize progressos, mesmo que pequenos. 
Elogios como “parabéns”, “muito bom”, “ótimo”, “excelen-
te”, “você consegue”, é motivador para que os alunos se 
sintam capazes de prosseguir.
 8. Atividades em duplas ou em 
grupos, podem ser boas técnicas para pro-
mover a integração entre os alunos e a me-
diação do conhecimento entre os próprios 
alunos. O agrupamento pode ser por afini-
dades. Deve-se ficar atento a alunos que 
têm dificuldade de interagir e cabe ao pro-
fessor tentar mediar a integração dos 
mesmos na turma.
 9. Realize atividades experimentais 
que facilite a compreensão do conteúdo por 
meio da transposição do teórico para a práti-
ca. Vários experimentos podem ser feitos 
utilizando materiais que são encontrados 
facilmente em farmácias e supermercados e 
que ajudam muito na explicação de vários 
conceitos. Planeje e teste previamente as 
aulas práticas. Nunca faça um experimento 
em sala sem testar previamente! A seguran-
ça de todos envolvidos é prioridade. Não 
permita que os alunos manuseiem mate-
riais e reagentes, por mais simples que 
sejam, sem os devidos EPIs e sem estudar 
previamente com os alunos as normas de 
segurança.
 Nenhum trabalho é tão urgente, 
que não possa ser planejado e executado 
com cautela e segurança!
Normas e técnicas de laboratório de química.
LINK: http://www.quimica.ufpb.br/arymaia/MANU-
AL%20DE...pdf
BUSQUE POR MAIS 
SCANEIE O CÓDIGO 
E ACESSE O LINK
FIQUE ATENTO 
9
1.4
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 A química é uma ciência que 
estuda a matéria e suas transforma-
ções. Matéria é definida como tudo 
que ocupa lugar no espaço (ou seja, 
tem volume) e que possui massa. 
Alguns exemplos de matéria são: 
árvores, bactérias, seres humanos, 
ar, água, mesas, bicicletas, carros, 
etc. Como exemplos do que não é 
matéria, podemos citar: luz, pres-
são, som, fogo, eletricidade, calor e 
radiações.
 Quanto as transformações da 
matéria, elas podem ser físicas ou 
químicas e podem ser considera-
das como fenômenos. Fenômenos 
físicos são aqueles em que a maté-
ria pode mudar sua forma, tama-
nho, aparência, mas não a sua com-
posição, como por exemplo nas 
mudanças de estado físico. Um 
esquema como o demonstrado 
abaixo pode ser utilizado para explicar cada mu-
dança de estado físico.
abaixo pode ser utilizado para explicar cada mu-
dança de estado físico.
 Os fenômenos químicos são aqueles em 
que a matéria passa por mudanças dando origem 
a compostos diferentes. Para diferenciar esses 
fenômenos é necessário considerar as evidências 
que caracterizam um fenômeno químico. Algu-
mas das evidências de uma transformação quími-
ca são: alteração na cor, surgimento de chama ou 
luminosidade e efervescência (liberação de um 
gás).
 Realização de experimentos simples e com 
materiais alternativos pode ser uma alternativa 
eficiente para demonstrar as evidências de um 
fenômeno químico e levantar questionamentos 
entre os alunos.
Os alunos têm mais possibilidades de aprender 
quando têm oportunidades de ver na prática o que 
é explicado!
FIQUE ATENTO 
 Como podemos ver na citação do 
historiador Vitorino Magalhães Godinho, 
há certo consenso em compreender que a 
iniciativa dos descobrimentos não foi indi-
vidual, mas coletiva: era necessário o acú-
mulo financeiro que vinha não só da 
Coroa, mas também dos mercadores para 
dar conta de um empreendimento de alto 
custo e sem perspectivas imediatas de 
retorno.
A ntes de realizar qualquer atividade 
experimental em sala, organize previa-
mente os materiais da aula, faça testes e 
explique sobre as normas de segurança 
para os alunos (Busque mais). Não permi-
ta que os alunos façam brincadeiras com 
materiais e reagentes. 
Sugestão de Experimento sobre evidên-
cias de fenômenos químicos: Identifican-
do transformações físicas e químicas
Materiais: Três recipientes (béqueres ou 
copos); 3 colheres.
Reagentes: Água, vinagre, refrigerante de 
limão, bicarbonato de sódio, açúcar e sal 
de cozinha.
Procedimento Experimental
 
No primeiro recipiente adicione água até 
a metade do recipiente. Em seguida 
acrescente uma colher de açúcar. Obser-
ve.
No segundo recipiente adicione vinagre 
até a metade do recipiente. Em seguida 
acrescente uma colher de bicarbonato de 
sódio. Observe.
No terceiro recipiente adicione refrigeran-
te de limão até a metade do recipiente. 
Em seguida acrescente uma colher de sal 
de cozinha. Observe.
Figura 1 - Mudança de estado físico
10
 Peça aos alunos para ficarem atentos e 
anotarem quaisquer mudanças observadas e 
baseado nas explicações classificarem cada 
transformação como física ou química.
Fique atento a cada observação dos alunos e ajude-os a 
classificar cada fenômeno e perguntando os motivos de 
tais classificações.
FIQUE ATENTO 
 Não de respostas prontas para o aluno, é 
necessário que ele mesmo juntamente com a 
turma e a intermediação do professor, construa 
uma explicação para os fenômenos observados!
Na mistura de água e açúcar, o açúcar apenas se dissol-
veu na água. Sabemos que ele continua no recipiente e 
apenas adocicou a água. Não houve mudanças na com-
posição da água e nem do açúcar, se quisermos pode-
mos até separá-los de novo por meio de um processo 
chamado de destilação simples. Não ocorreu transfor-
mação química. 
Na mistura de vinagre e bicarbonato, ocorreu a formação 
de espuma com produção de gás. Mas de onde veio esse 
gás? Ele não fazia parte das substâncias que foram 
misturadas inicialmente! Portanto, aconteceu uma 
reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio 
que deu origem a formação do gás liberado. Uma nova 
substância se formou nesse processo. Ou seja, houve uma 
transformação química. (O gás produzido é o gás carbô-
nico)
Na mistura de refrigerante e sal de cozinha, podemos 
observar novamente a formação debolhas. Porém, sabe-
mos que nos refrigerantes há gás dissolvido, visto aquelas 
bolhas que ficam no fundo e nas paredes do recipiente. 
Ao adicionar o sal de cozinha, simplesmente “expulsa-
mos” esse gás do refrigerante. Assim, o que acontece é 
um fenômeno físico, e não químico. O sal de cozinha se 
dissolve no refrigerante e diminui a quantidade de gás 
que pode ficar dissolvido, fazendo com que o restante 
seja liberado para o ar.
VAMOS PENSAR? 
1.5
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 Diferenciar substâncias e 
misturas pode ser muito compli-
cado. O fato de ver uma determi-
nada amostra e não perceber as 
substâncias que as compõem, 
pode gerar dúvidas se de fato 
aquela amostra possui um ou 
mais componentes. Uma mistura 
é constituída por duas ou mais 
moléculas ou aglomerados iôni-
cos diferentes e uma substância 
pura ou simplesmente substân-
cia, só possui um tipo de molécula 
ou de aglomerado iônico. Nesse 
caso, é preciso explicar de forma 
sucinta a diferença entre átomo, 
elemento químico, molécula e 
aglomerado iônico e posterior-
mente a definição de substância 
simples, substância composta e 
mistura. 
 Átomo: consiste em uma unidade 
básica de matéria que consiste num 
núcleo central de carga elétrica positiva 
envolto por uma nuvem de elétrons de 
carga negativa.
 Elemento Químico: Consiste em 
um conjunto de átomos que apresentam 
no interior do seu núcleo a mesma quan-
tidade de prótons, ou seja, átomos com o 
mesmo número atômico (característica 
representada pela letra Z). Os elementos 
químicos são representados por meio de 
uma sigla, na qual a letra inicial é maiús-
cula e que pode vir acompanhada de 
uma ou duas letras minúsculas. Vários são 
os elementos químicos conhecidos atual-
mente. Eles estão organizados em ordem 
crescente de número atômico na tabela 
periódica.
 Molécula e aglomerado iônico: é 
um grupo de átomos, iguais ou diferen-
tes, que se mantêm unidos e que não 
podem ser separados sem afetar ou des-
truir as propriedades das substâncias. 
 Substância pura ou simplesmente 
substância: consiste em uma substância 
(ou composto) formada exclusivamente 
por partículas (moléculas ou aglomera-
dos) quimicamente iguais.
Substâncias simples são aquelas forma-
das por um único tipo de elemento quí-
mico. Exemplos: H2, O2, O3, Cl2, P4 .
Substâncias compostas são aquelas forma-
das por mais de um tipo de elemento quími-
co. Exemplos: NaCl, H2O, Ca2SO4, HCl, 
H3PO4.
 Observação: É muito comum utilizar 
modelos de bolas para representar substân-
cias, conforme demonstrado nos exemplos 
abaixo. Cada bola de cor diferente ou tama-
nho representa um tipo de elemento quími-
co.
11
 O fluxograma consiste em uma ferra-
menta básica que fornece uma imagem visual 
de todo o processo que está sendo estudado. 
Essa imagem é feita através de uma represen-
tação sequencial do assunto organizando 
ideias e conceitos importantes e a relação 
entre eles de forma visual. Sua construção 
pode ser feita através de figuras geométricas, 
normalmente retângulos e círculos. Setas ou 
linhas funcionam como conectores e indicam 
a direção, respeitando o sequenciamento das 
etapas que envolvem o assunto. Há muitos 
outros símbolos que podem ser utilizados na 
construção do fluxograma. No entanto, lem-
bre-se que o uso do fluxograma é para simpli-
ficar o conteúdo e não complicar. Por isso, a 
dica é: mantenha sempre as coisas simples. 
 Ao resumir um determinado assunto 
através do uso de fluxogramas procure ilustrar 
as etapas do processo de cima para baixo e/ou 
da esquerda para a direita. O texto utilizado 
deve ser sempre claro e sucinto. As vantagens 
de utilizar fluxogramas no processo de ensino 
aprendizagem é que facilita a organização do 
raciocínio e é mais representativo que um pro-
cesso escrito.
 Diferenciar substâncias e 
misturas pode ser muito compli-
cado. O fato de ver uma determi-
nada amostra e não perceber as 
substâncias que as compõem, 
pode gerar dúvidas se de fato 
aquela amostra possui um ou 
mais componentes. Uma mistura 
é constituída por duas ou mais 
moléculas ou aglomerados iôni-
cos diferentes e uma substância 
pura ou simplesmente substân-
cia, só possui um tipo de molécula 
ou de aglomerado iônico. Nesse 
caso, é preciso explicar de forma 
sucinta a diferença entre átomo, 
elemento químico, molécula e 
aglomerado iônico e posterior-
mente a definição de substância 
simples, substância composta e 
mistura. 
 Átomo: consiste em uma unidade 
básica de matéria que consiste num 
núcleo central de carga elétrica positiva 
envolto por uma nuvem de elétrons de 
carga negativa.
 Elemento Químico: Consiste em 
um conjunto de átomos que apresentam 
no interior do seu núcleo a mesma quan-
tidade de prótons, ou seja, átomos com o 
mesmo número atômico (característica 
representada pela letra Z). Os elementos 
químicos são representados por meio de 
uma sigla, na qual a letra inicial é maiús-
cula e que pode vir acompanhada de 
uma ou duas letras minúsculas. Vários são 
os elementos químicos conhecidos atual-
mente. Eles estão organizados em ordem 
crescente de número atômico na tabela 
periódica.
 Molécula e aglomerado iônico: é 
um grupo de átomos, iguais ou diferen-
tes, que se mantêm unidos e que não 
podem ser separados sem afetar ou des-
truir as propriedades das substâncias. 
 Substância pura ou simplesmente 
substância: consiste em uma substância 
(ou composto) formada exclusivamente 
por partículas (moléculas ou aglomera-
dos) quimicamente iguais.
Substâncias simples são aquelas forma-
das por um único tipo de elemento quí-
mico. Exemplos: H2, O2, O3, Cl2, P4 .
Substâncias compostas são aquelas forma-
das por mais de um tipo de elemento quími-
co. Exemplos: NaCl, H2O, Ca2SO4, HCl, 
H3PO4.
 Observação: É muito comum utilizar 
modelos de bolas para representar substân-
cias, conforme demonstrado nos exemplos 
abaixo. Cada bola de cor diferente ou tama-
nho representa um tipo de elemento quími-
co.
 Quando há em um recipiente mais de 
um tipo de substância sejam elas simples ou 
compostas, temos um exemplo de uma mis-
tura. A molécula de água, por exemplo, H2O, 
é constituída por 2 átomos do elemento quí-
mico hidrogênio e 1 átomo do elemento quí-
mico oxigênio. Portanto, ela é uma substân-
cia composta. Se tivermos um recipiente em 
que há apenas água, termos um único tipo 
de molécula, desta forma temos uma subs-
tância pura ou simplesmente substância, 
que nesse caso é uma substância composta. 
Mas se tivermos um recipiente em que há 
água e outros componentes, teremos mais 
de um tipo de molécula, portanto teremos 
uma mistura. 
 A construção de um fluxograma como 
o demonstrado abaixo é uma possibilidade 
para fazer um resumo sobre o assunto.
O que é a Química: 
LINK: https://willeducacao.eadplataforma.com/curso/-
m e t o d o l o g i a - d o -
-ensino-de-quimica-450-horas-2018-12-19-18-25-13/
Experimentos de transformação de misturas
LINK: https://www.manualdaquimica.com/quimica-
-geral/fenomenos-fisicos-quimicos.htm
História da química
LINK:https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publica-
cao/123777/pdf/0?code=2h3ISFFIw8XRnUeO0pCPWds
71WxuORyQr42lXuEOapgDoz+9jU3DemTd5unA41wKT
JULopnEkklyUxtllsy9Jg
A importância de planejar suas aulas
LINK: https://integrada.minhabiblioteca.-
com.br/#/books/9788595025677/cfi/196!/4/4@0.00:0.00
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Figura 2 - Representação substância simples e composta
Figura 3 - Classificação da matéria em substâncias puras e misturas
12
GLOSSÁRIO 
Fusão: passagem da fase sólida para a fase líquida. Exemplo: o gelo derretendo. 
Liquefação ou Condensação: passagem da fase gasosa para a fase líquida. Exemplo: o vapor da água 
nas nuvens e que ao atingir altitudes elevadas ou encontrar massas de ar frias, se condensa, transforman-
do-se novamente em água líquida.
Metodologia: corresponde ao estudo dos métodos. Isto é, o estudo dos caminhos para se chegar a um 
determinado fim. 
Problematização: Ação ou efeitode problematizar, de dar caráter de problema a. Ato de colocar dúvidas 
e questionamentos.
Solidificação: passagem da fase líquida para a fase sólida. Exemplo: água líquida colocada no congela-
dor e formando gelo.
Sublimação: passagem direta da fase sólida para a gasosa ou da fase gasosa para a sólida. Exemplo: 
bolinhas de naftalina.
Vaporização: passagem da fase líquida para a fase gasosa. Exemplo: vaporização da água dos rios, lagos 
e mares.
13
FIXANDO CONTEÚDO 
1– A Química é uma ciência que estuda as transformações e a composição de toda matéria. O 
termo matéria pode ser substituído por corpo ou objeto de acordo com a situação que estiver-
mos analisando. Se estamos estudando a composição de uma porção limitada (um pedaço ou 
uma parte) da matéria, por exemplo, estamos estudando um corpo. Já se estivermos estudan-
do a composição de uma porção da matéria que possui uma utilização (uso) específica para o 
homem, estaremos estudando um objeto. Dentro dessa perspectiva, marque a alternativa que 
apresenta, respectivamente, exemplos de matéria, corpo e objeto:
a) Ar, vento, ar comprimido
b) Vento, ar, ar comprimido
c) Ar comprimido, vento e ar
d) Ar comprimido, ar e vento.
e) Vento, ar comprimido e ar.
2 - Os recursos didáticos:
a) Visam avaliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficiente.
b) Constituem-se em componentes do ambiente educacional para facilitar, incentivar ou pos-
sibilitar o processo ensino-aprendizagem.
c) São todos os recursos físicos, utilizados com maior ou menor frequência em todas as disci-
plinas, áreas de estudo ou atividades.
d) Constituem impressões ampliadas, materiais com cores fortes e contrastes.
e) Consiste na utilização de instrumentos inovadores e novas tecnologias.
3 - Muitos educadores acreditam que nenhum recurso didático é onipotente o suficiente para 
dar conta do processo ensino-aprendizagem. Por outro lado, desprezar a utilização ou o apro-
veitamento das novas tecnologias na sala de aula é desconsiderar as possibilidades e a riqueza 
do uso de diferentes linguagens nesse processo. Observe o caso abaixo:
Maria é professora da 6a série da Escola Municipal Luz da Vida e, há algum tempo, vem utili-
zando na sua prática docente recursos didáticos variados desde livros, jornais, revistas até tele-
visão e computador. Mas, para que os alunos de Maria possam se beneficiar desses recursos 
em seus processos de aprendizagem, ela precisa principalmente:
a) Selecionar e planejar o seu uso, considerando os objetivos a serem alcançados, os interesses 
e as necessidades dos alunos;
b) Centrar a sua prática docente na utilização desses recursos, planejando o seu uso de acordo 
com as facilidades de manipulação;
c) Selecionar e planejar o uso daqueles que mais gosta de utilizar para sua própria aprendiza-
gem;
d) Planejar a sua prática docente em função dos recursos didáticos disponíveis na escola, sele-
cionando os que mais gosta de utilizar.
e) Solicitar autorização do diretor para utilizar aqueles disponíveis no acervo da escola e com-
patíveis com as necessidades do programa escolar.
4 - Cada vez mais os estudos sobre educação versam sobre a autonomia e responsabilidade do 
aluno sobre sua própria aprendizagem, em que o professor assume um papel de mediador do 
conhecimento e não mais um transmissor como era conhecido no ensino tradicional. Uma téc-
nica de ensino que tem mostrado-se como tendência versa sobre uma “metodologia de ensino-
-aprendizagem em que o problema é usado para iniciar, direcionar, motivar e focar a aprendiza-
gem, diferentemente das metodologias convencionais que utilizam os problemas de aplicação 
ao final da apresentação de um conceito ou conteúdo”. 
RIBEIRO, Luis Roberto de Camargo. _____ : uma experiência no ensino superior. São Paulo: 
UFSCar, 2008 (p. 142).
Marque a alternativa CORRETA, que denomina o conceito apresentado no enunciado.
a) Aprendizagem baseada em problemas.
b) Seminário.
c) Aprendizagem ativa.
d) Ensino híbrido.
e) Escrita colaborativa.
5 - (UNIUBE-MG) Foi realizada uma festa de formatura do terceiro ano do ensino médio de uma 
escola de Uberaba. Dois formandos estavam muito entusiasmados com a festa, que aconteceu 
em um dia quente de primavera. Percebendo os fenômenos químicos e físicos que ocorriam ao 
seu redor, afirmaram:
I) O gelo, que está nos copos, após a ingestão dos sucos, está derretendo com muita facilidade.
II) A carne do churrasco está ao ponto.
III) Para acender o fogo na churrasqueira foi utilizado um pouco de etanol em gel, facilitando, 
assim, o processo.
IV) A água da piscina não estava quente, porém visivelmente evaporava com facilidade devido à 
alta temperatura ambiente.
Assinale a alternativa que contém a(s) afirmação(ções) em que há presença de um fenômeno 
químico:
a) I, apenas
b) II, apenas
c) III, apenas
d) I e IV, apenas
e) II e III, apenas
6 - (UFGD-MS) Os elementos químicos que estão representados na tabela periódica podem 
unir-se por meio de ligações químicas para formar diversas substâncias. Já as várias moléculas 
existentes podem ser chamadas de substâncias e classificadas como substâncias simples ou 
compostas.
No esquema abaixo, cada “bolinha” representa um átomo diferente. Conforme a re-
presentação na imagem da quantidade de moléculas, substâncias simples e substâncias com-
postas, assinale a alternativa correta.
a) Cinco moléculas, 12 substâncias simples e três substâncias compostas.
b) 12 moléculas, cinco substâncias simples e três substâncias compostas.
c) Cinco moléculas, três substâncias simples e duas substâncias compostas.
d) Cinco moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas.
e) 12 moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas.
7 - (UFES) Considere os seguintes sistemas:
I nitrogênio e oxigênio;
II - etanol hidratado;
III - água e mercúrio.
Assinale a alternativa correta.
a) Os três sistemas são homogêneos.
b) O sistema I é homogêneo e formado por substâncias simples.
c) O sistema II é homogêneo e formado por substâncias simples e composta.
d) O sistema III é heterogêneo e formado por substâncias compostas.
e) O sistema III é uma solução formada por água e mercúrio.
8 - (Mackenzie-SP) Água mineral engarrafada, propanona (C3H6O) e gás oxigênio são classifica-
dos, respectivamente, como:
a) Substância pura composta, substância pura simples e mistura homogênea.
b) Substância pura composta, mistura homogênea e substância pura simples.
c) Mistura heterogênea, substância pura simples e substância pura simples.
d) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura composta.
e) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura simples.
14
1– A Química é uma ciência que estuda as transformações e a composição de toda matéria. O 
termo matéria pode ser substituído por corpo ou objeto de acordo com a situação que estiver-
mos analisando. Se estamos estudando a composição de uma porção limitada (um pedaço ou 
uma parte) da matéria, por exemplo, estamos estudando um corpo. Já se estivermos estudan-
do a composição de uma porção da matéria que possui uma utilização (uso) específica para o 
homem, estaremos estudando um objeto. Dentro dessa perspectiva, marque a alternativa que 
apresenta, respectivamente, exemplos de matéria, corpo e objeto:
a) Ar, vento, ar comprimido
b) Vento, ar, ar comprimido
c) Ar comprimido, vento e ar
d) Ar comprimido, ar e vento.
e) Vento, ar comprimido e ar.
2 - Os recursos didáticos:
a) Visam avaliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficiente.
b) Constituem-se em componentes do ambiente educacional para facilitar, incentivar ou pos-
sibilitar o processo ensino-aprendizagem.
c) São todos os recursos físicos, utilizados com maior ou menor frequência em todas as disci-
plinas, áreas de estudo ou atividades.
d) Constituem impressões ampliadas, materiais com cores fortes e contrastes.
e) Consiste na utilização de instrumentos inovadores e novas tecnologias.
3 - Muitos educadores acreditam que nenhum recurso didáticoé onipotente o suficiente para 
dar conta do processo ensino-aprendizagem. Por outro lado, desprezar a utilização ou o apro-
veitamento das novas tecnologias na sala de aula é desconsiderar as possibilidades e a riqueza 
do uso de diferentes linguagens nesse processo. Observe o caso abaixo:
Maria é professora da 6a série da Escola Municipal Luz da Vida e, há algum tempo, vem utili-
zando na sua prática docente recursos didáticos variados desde livros, jornais, revistas até tele-
visão e computador. Mas, para que os alunos de Maria possam se beneficiar desses recursos 
em seus processos de aprendizagem, ela precisa principalmente:
a) Selecionar e planejar o seu uso, considerando os objetivos a serem alcançados, os interesses 
e as necessidades dos alunos;
b) Centrar a sua prática docente na utilização desses recursos, planejando o seu uso de acordo 
com as facilidades de manipulação;
c) Selecionar e planejar o uso daqueles que mais gosta de utilizar para sua própria aprendiza-
gem;
d) Planejar a sua prática docente em função dos recursos didáticos disponíveis na escola, sele-
cionando os que mais gosta de utilizar.
e) Solicitar autorização do diretor para utilizar aqueles disponíveis no acervo da escola e com-
patíveis com as necessidades do programa escolar.
4 - Cada vez mais os estudos sobre educação versam sobre a autonomia e responsabilidade do 
aluno sobre sua própria aprendizagem, em que o professor assume um papel de mediador do 
conhecimento e não mais um transmissor como era conhecido no ensino tradicional. Uma téc-
nica de ensino que tem mostrado-se como tendência versa sobre uma “metodologia de ensino-
-aprendizagem em que o problema é usado para iniciar, direcionar, motivar e focar a aprendiza-
gem, diferentemente das metodologias convencionais que utilizam os problemas de aplicação 
ao final da apresentação de um conceito ou conteúdo”. 
RIBEIRO, Luis Roberto de Camargo. _____ : uma experiência no ensino superior. São Paulo: 
UFSCar, 2008 (p. 142).
Marque a alternativa CORRETA, que denomina o conceito apresentado no enunciado.
a) Aprendizagem baseada em problemas.
b) Seminário.
c) Aprendizagem ativa.
d) Ensino híbrido.
e) Escrita colaborativa.
5 - (UNIUBE-MG) Foi realizada uma festa de formatura do terceiro ano do ensino médio de uma 
escola de Uberaba. Dois formandos estavam muito entusiasmados com a festa, que aconteceu 
em um dia quente de primavera. Percebendo os fenômenos químicos e físicos que ocorriam ao 
seu redor, afirmaram:
I) O gelo, que está nos copos, após a ingestão dos sucos, está derretendo com muita facilidade.
II) A carne do churrasco está ao ponto.
III) Para acender o fogo na churrasqueira foi utilizado um pouco de etanol em gel, facilitando, 
assim, o processo.
IV) A água da piscina não estava quente, porém visivelmente evaporava com facilidade devido à 
alta temperatura ambiente.
Assinale a alternativa que contém a(s) afirmação(ções) em que há presença de um fenômeno 
químico:
a) I, apenas
b) II, apenas
c) III, apenas
d) I e IV, apenas
e) II e III, apenas
6 - (UFGD-MS) Os elementos químicos que estão representados na tabela periódica podem 
unir-se por meio de ligações químicas para formar diversas substâncias. Já as várias moléculas 
existentes podem ser chamadas de substâncias e classificadas como substâncias simples ou 
compostas.
No esquema abaixo, cada “bolinha” representa um átomo diferente. Conforme a re-
presentação na imagem da quantidade de moléculas, substâncias simples e substâncias com-
postas, assinale a alternativa correta.
a) Cinco moléculas, 12 substâncias simples e três substâncias compostas.
b) 12 moléculas, cinco substâncias simples e três substâncias compostas.
c) Cinco moléculas, três substâncias simples e duas substâncias compostas.
d) Cinco moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas.
e) 12 moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas.
7 - (UFES) Considere os seguintes sistemas:
I nitrogênio e oxigênio;
II - etanol hidratado;
III - água e mercúrio.
Assinale a alternativa correta.
a) Os três sistemas são homogêneos.
b) O sistema I é homogêneo e formado por substâncias simples.
c) O sistema II é homogêneo e formado por substâncias simples e composta.
d) O sistema III é heterogêneo e formado por substâncias compostas.
e) O sistema III é uma solução formada por água e mercúrio.
8 - (Mackenzie-SP) Água mineral engarrafada, propanona (C3H6O) e gás oxigênio são classifica-
dos, respectivamente, como:
a) Substância pura composta, substância pura simples e mistura homogênea.
b) Substância pura composta, mistura homogênea e substância pura simples.
c) Mistura heterogênea, substância pura simples e substância pura simples.
d) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura composta.
e) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura simples.
15
A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E
ECONÔMICA DO TERRITÓRIO1– A Química é uma ciência que estuda as transformações e a composição de toda matéria. O 
termo matéria pode ser substituído por corpo ou objeto de acordo com a situação que estiver-
mos analisando. Se estamos estudando a composição de uma porção limitada (um pedaço ou 
uma parte) da matéria, por exemplo, estamos estudando um corpo. Já se estivermos estudan-
do a composição de uma porção da matéria que possui uma utilização (uso) específica para o 
homem, estaremos estudando um objeto. Dentro dessa perspectiva, marque a alternativa que 
apresenta, respectivamente, exemplos de matéria, corpo e objeto:
a) Ar, vento, ar comprimido
b) Vento, ar, ar comprimido
c) Ar comprimido, vento e ar
d) Ar comprimido, ar e vento.
e) Vento, ar comprimido e ar.
2 - Os recursos didáticos:
a) Visam avaliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficiente.
b) Constituem-se em componentes do ambiente educacional para facilitar, incentivar ou pos-
sibilitar o processo ensino-aprendizagem.
c) São todos os recursos físicos, utilizados com maior ou menor frequência em todas as disci-
plinas, áreas de estudo ou atividades.
d) Constituem impressões ampliadas, materiais com cores fortes e contrastes.
e) Consiste na utilização de instrumentos inovadores e novas tecnologias.
3 - Muitos educadores acreditam que nenhum recurso didático é onipotente o suficiente para 
dar conta do processo ensino-aprendizagem. Por outro lado, desprezar a utilização ou o apro-
veitamento das novas tecnologias na sala de aula é desconsiderar as possibilidades e a riqueza 
do uso de diferentes linguagens nesse processo. Observe o caso abaixo:
Maria é professora da 6a série da Escola Municipal Luz da Vida e, há algum tempo, vem utili-
zando na sua prática docente recursos didáticos variados desde livros, jornais, revistas até tele-
visão e computador. Mas, para que os alunos de Maria possam se beneficiar desses recursos 
em seus processos de aprendizagem, ela precisa principalmente:
a) Selecionar e planejar o seu uso, considerando os objetivos a serem alcançados, os interesses 
e as necessidades dos alunos;
b) Centrar a sua prática docente na utilização desses recursos, planejando o seu uso de acordo 
com as facilidades de manipulação;
c) Selecionar e planejar o uso daqueles que mais gosta de utilizar para sua própria aprendiza-
gem;
d) Planejar a sua prática docente em função dos recursos didáticos disponíveis na escola, sele-
cionando os que mais gosta de utilizar.
e) Solicitar autorização do diretor para utilizar aqueles disponíveis no acervo da escola e com-
patíveis com as necessidades do programa escolar.
4 - Cada vez mais os estudos sobre educação versam sobre a autonomia e responsabilidade do 
aluno sobre sua própria aprendizagem, em que o professor assume um papel de mediador do 
conhecimento e não mais um transmissor como era conhecido no ensino tradicional. Uma téc-
nica de ensino que tem mostrado-se como tendência versa sobre uma “metodologia de ensino-
-aprendizagem em que o problema é usado para iniciar, direcionar, motivar e focar a aprendiza-
gem, diferentemente dasmetodologias convencionais que utilizam os problemas de aplicação 
ao final da apresentação de um conceito ou conteúdo”. 
RIBEIRO, Luis Roberto de Camargo. _____ : uma experiência no ensino superior. São Paulo: 
UFSCar, 2008 (p. 142).
Marque a alternativa CORRETA, que denomina o conceito apresentado no enunciado.
a) Aprendizagem baseada em problemas.
b) Seminário.
c) Aprendizagem ativa.
d) Ensino híbrido.
e) Escrita colaborativa.
5 - (UNIUBE-MG) Foi realizada uma festa de formatura do terceiro ano do ensino médio de uma 
escola de Uberaba. Dois formandos estavam muito entusiasmados com a festa, que aconteceu 
em um dia quente de primavera. Percebendo os fenômenos químicos e físicos que ocorriam ao 
seu redor, afirmaram:
I) O gelo, que está nos copos, após a ingestão dos sucos, está derretendo com muita facilidade.
II) A carne do churrasco está ao ponto.
III) Para acender o fogo na churrasqueira foi utilizado um pouco de etanol em gel, facilitando, 
assim, o processo.
IV) A água da piscina não estava quente, porém visivelmente evaporava com facilidade devido à 
alta temperatura ambiente.
Assinale a alternativa que contém a(s) afirmação(ções) em que há presença de um fenômeno 
químico:
a) I, apenas
b) II, apenas
c) III, apenas
d) I e IV, apenas
e) II e III, apenas
6 - (UFGD-MS) Os elementos químicos que estão representados na tabela periódica podem 
unir-se por meio de ligações químicas para formar diversas substâncias. Já as várias moléculas 
existentes podem ser chamadas de substâncias e classificadas como substâncias simples ou 
compostas.
No esquema abaixo, cada “bolinha” representa um átomo diferente. Conforme a re-
presentação na imagem da quantidade de moléculas, substâncias simples e substâncias com-
postas, assinale a alternativa correta.
a) Cinco moléculas, 12 substâncias simples e três substâncias compostas.
b) 12 moléculas, cinco substâncias simples e três substâncias compostas.
c) Cinco moléculas, três substâncias simples e duas substâncias compostas.
d) Cinco moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas.
e) 12 moléculas, duas substâncias simples e três substâncias compostas.
7 - (UFES) Considere os seguintes sistemas:
I nitrogênio e oxigênio;
II - etanol hidratado;
III - água e mercúrio.
Assinale a alternativa correta.
a) Os três sistemas são homogêneos.
b) O sistema I é homogêneo e formado por substâncias simples.
c) O sistema II é homogêneo e formado por substâncias simples e composta.
d) O sistema III é heterogêneo e formado por substâncias compostas.
e) O sistema III é uma solução formada por água e mercúrio.
8 - (Mackenzie-SP) Água mineral engarrafada, propanona (C3H6O) e gás oxigênio são classifica-
dos, respectivamente, como:
a) Substância pura composta, substância pura simples e mistura homogênea.
b) Substância pura composta, mistura homogênea e substância pura simples.
c) Mistura heterogênea, substância pura simples e substância pura simples.
d) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura composta.
e) Mistura homogênea, substância pura composta e substância pura simples.
16
O USO DE MODELOS E ANALOGIAS
NO ESTUDO DO ÁTOMO E DAS LIGAÇÕES QUÍMICAS
UNIDADE 2 
17
 Como ensinar sobre algo que não 
podemos ver? A dificuldade no processo 
de ensino aprendizagem de alguns con-
teúdos de química é justificado por 
envolver conceitos abstratos e uma 
linguagem simbólica específica. Muitas 
vezes, ao ensinar alguns conceitos quími-
cos considerados abstratos, ou que não 
permitem uma exploração mais fenome-
nológica, é comum a utilização de mode-
los e analogias, a fim de auxiliar na com-
preensão do conteúdo e/ou dos fenôme-
nos estudados. O uso de modelos e ana-
logias, pode possibilitar a assimilação 
desse conteúdo de uma forma mais 
dinâmica.
 De acordo com Justi e Monteiro 
2.
1. 
 IN
TR
O
D
U
Ç
Ã
O
(2000), modelos são ferramentas utilizadas por 
cientistas para produzir conhecimento e tem o 
papel de trazer para o contexto de ensino situações 
cotidianas que auxiliem os estudantes na assimila-
ção de conceitos científicos. Os modelos consistem 
em representações de um sistema de uma manei-
ra mais simplificada para auxiliar a compreensão 
das características desse sistema. Mendonça 
(2008), destaca que na infância é muito comum as 
pessoas brincarem com miniaturas e construir ma-
quetes para representar e fazer comparações sobre 
algo.
 Analogias, de acordo com Mendonça, Justi e 
Ferreira (2005), consiste em uma comparação entre 
dois domínios, ou seja, algo que é familiar ao aluno, 
denominado de ‘domínio da analogia’ e outro que 
não lhe é familiar, chamado de ‘domínio do alvo’. O 
uso de analogias como estratégias de ensino, tem 
sido utilizado com frequência por professores e 
pesquisadores da área de ciências na elaboração 
de leis e teorias, permitindo a compreensão de 
fenômenos desconhecidos através da comparação 
com fenômenos já conhecidos pelos estudantes. 
Ao utilizarmos as expressões “parece com”, ou “isso 
é semelhante aquilo” ou ainda quando fazemos 
comparações do tipo “se isso foi bom para fulano, 
será bom para você”, estamos utilizando de analo-
gias. As analogias são importantes na linguagem 
diária fornecendo exemplos de associação, compa-
ração, correspondência e semelhança.
 Raviolo e Garritz (2007), afirmam que o uso 
de analogias pode despertar o interesse dos estu-
dantes e auxiliá-los no desenvolvimento da criativi-
dade, favorecendo a compreensão de conteúdos 
abstratos.
 “Uma analogia considerada ‘boa’ pode ser 
redigida baseada em poucas ou apenas 
uma única característica, desde que tal(is) 
característica(s) atenda(m) as finalidades 
para as quais foi proposta. Uma boa analo-
gia pode ‘clarear’ o pensamento e auxiliar 
os estudantes a modificar seus conceitos, 
fornecendo-lhes caminhos que os ajudem 
a ‘visualizar’ conceitos abstratos, isto é, 
imaginar, modelar mentalmente a realida-
de relacionada a tais conceitos.” (Mendon-
ça, Justi e Oliveira, 2006).
 No entanto, alguns professores e 
pesquisadores da área de educação, 
demonstram preocupação quanto aos 
riscos e potencialidades do uso de ana-
logias que são apresentadas aos alunos, 
afirmando que as analogias podem 
levar a um conhecimento científico 
equivocado e sem fundamentação teó-
rica. Segundo Justi e Monteiro (2000), o 
risco mais frequente desse tipo de me-
todologia é que os estudantes estabele-
çam relações analógicas incorretas em 
relação ao conteúdo estudado. Embora, 
as autoras afirmem que isto não dimi-
nui o valor das analogias enquanto mo-
delos de ensino, destacam a necessida-
de dos professores em auxiliar os alunos 
a identificarem não só as similaridades 
como também as diferenças entre a 
analogia utilizada e o conceito científico, 
discutindo as limitações desse modelo.
 Segundo Zylbersztajn e Ferrari 
(2008), um dos autores que foi enfático 
contra o uso de analogias no ensino de 
ciências foi Gaston Bachelard, professor 
e filósofo francês. Santos (1991), fez uma 
análise do trabalho de Bachelard sobre 
os obstáculos epistemológicos e a rela-
ção com as concepções alternativas de 
ensino. Santos expõe, nas concepções 
de Bachelard, a ciência ao aceitar ima-
gens se torna vítimas de metáforas, e é 
categórico ao afirmar que “o espírito 
científico deve lutar sempre contra as 
imagens, contra as analogias e contra as 
metáforas”.
 Perelmam (1987), sustenta que a 
analogia deve ser eliminada a partir do 
momento em que tenha cumprido o 
seu objetivo, permanecendo os resultados 
das experiências que ela pode inspirar. 
Para explicar sua teoria, ele também utiliza 
de uma analogia, afirmando que o uso de 
analogias tem que funcionar como os 
andaimes de uma casa em construção, 
que são retirados quando o edifício está 
terminado.
 Dentre as desvantagens do uso de 
analogias podemos citar de acordo com 
Souza (2006):
 • À analogia utilizada estar fora do 
contexto sócio histórico dos alunos, resul-
tando em dificuldades de compreensão do 
assunto;
 • Má interpretação;
 •Aspectos irrelevantes sobressaírem 
em detrimento do principal;
 • Formas de raciocínios equivocadas;
 • Falta de compreensão que se trata 
de uma analogia e acreditar que a analogia 
é de fato o conceito.
 Diversos assuntos em química são 
explicados através de analogias, como por 
exemplo, na explicação de alguns modelos 
atômicos e de algumas fórmulas. Joseph 
John Thomson, físico inglês, propôs em 
1898 um modelo atômico que foi compara-
do a um “pudim de passas”. Em 1911, o cien-
tista neozelandês Ernest Rutherford expôs 
à comunidade científica o seu modelo atô-
mico, que foi comparado ao “sistema solar”. 
Em 1865, o químico alemão Friedrich 
August Kekulé Von Stradnitz, propôs a 
fórmula estrutural do benzeno, comparan-
do a uma cobra que agarra o próprio rabo. 
 Em um estudo realizado por Just e 
Monteiro (2000), a partir da análise de 11 
coleções de livros didáticos destinados ao 
ensino de química no ensino médio, foram 
encontradas 126 analogias, com uma 
média de 11,5 analogias por coleção. Consi-
derando o número de analogias presentes 
em cada coleção em função do conteúdo 
especifico, observou-se que os conteúdos 
específicos em que apareceram maior 
número de analogias foram: ‘estrutura atô-
mica’, ‘cinética química’ e ‘ligações quími-
cas’. Totalizando uma média percentual de 
41%, 13% e 9%, respectivamente.
 Em outro estudo proposto no XV 
Encontro Nacional de Ensino de Química
(XV ENEQ) em Brasília, DF, no ano de 
2010, em que os autores investigaram o 
uso de analogias em 9 livros didáticos 
destacaram-se o uso de várias analogias. 
Dos conteúdos específicos de química 
investigados, o que apresentou maior 
número de analogias foi o tópico de fun-
ções inorgânicas (Química Geral) com 
um total de 31 analogias, seguido de Ter-
moquímica (Físico Química) com 29 e 
Cinética Química (Físico Química) com 
26
18
 No entanto, alguns professores e 
pesquisadores da área de educação, 
demonstram preocupação quanto aos 
riscos e potencialidades do uso de ana-
logias que são apresentadas aos alunos, 
afirmando que as analogias podem 
levar a um conhecimento científico 
equivocado e sem fundamentação teó-
rica. Segundo Justi e Monteiro (2000), o 
risco mais frequente desse tipo de me-
todologia é que os estudantes estabele-
çam relações analógicas incorretas em 
relação ao conteúdo estudado. Embora, 
as autoras afirmem que isto não dimi-
nui o valor das analogias enquanto mo-
delos de ensino, destacam a necessida-
de dos professores em auxiliar os alunos 
a identificarem não só as similaridades 
como também as diferenças entre a 
analogia utilizada e o conceito científico, 
discutindo as limitações desse modelo.
 Segundo Zylbersztajn e Ferrari 
(2008), um dos autores que foi enfático 
contra o uso de analogias no ensino de 
ciências foi Gaston Bachelard, professor 
e filósofo francês. Santos (1991), fez uma 
análise do trabalho de Bachelard sobre 
os obstáculos epistemológicos e a rela-
ção com as concepções alternativas de 
ensino. Santos expõe, nas concepções 
de Bachelard, a ciência ao aceitar ima-
gens se torna vítimas de metáforas, e é 
categórico ao afirmar que “o espírito 
científico deve lutar sempre contra as 
imagens, contra as analogias e contra as 
metáforas”.
 Perelmam (1987), sustenta que a 
analogia deve ser eliminada a partir do 
momento em que tenha cumprido o 
seu objetivo, permanecendo os resultados 
das experiências que ela pode inspirar. 
Para explicar sua teoria, ele também utiliza 
de uma analogia, afirmando que o uso de 
analogias tem que funcionar como os 
andaimes de uma casa em construção, 
que são retirados quando o edifício está 
terminado.
 Dentre as desvantagens do uso de 
analogias podemos citar de acordo com 
Souza (2006):
 • À analogia utilizada estar fora do 
contexto sócio histórico dos alunos, resul-
tando em dificuldades de compreensão do 
assunto;
 • Má interpretação;
 • Aspectos irrelevantes sobressaírem 
em detrimento do principal;
 • Formas de raciocínios equivocadas;
 • Falta de compreensão que se trata 
de uma analogia e acreditar que a analogia 
é de fato o conceito.
 Diversos assuntos em química são 
explicados através de analogias, como por 
exemplo, na explicação de alguns modelos 
atômicos e de algumas fórmulas. Joseph 
John Thomson, físico inglês, propôs em 
1898 um modelo atômico que foi compara-
do a um “pudim de passas”. Em 1911, o cien-
tista neozelandês Ernest Rutherford expôs 
à comunidade científica o seu modelo atô-
mico, que foi comparado ao “sistema solar”. 
Em 1865, o químico alemão Friedrich 
August Kekulé Von Stradnitz, propôs a 
fórmula estrutural do benzeno, comparan-
do a uma cobra que agarra o próprio rabo. 
 Em um estudo realizado por Just e 
Monteiro (2000), a partir da análise de 11 
coleções de livros didáticos destinados ao 
ensino de química no ensino médio, foram 
encontradas 126 analogias, com uma 
média de 11,5 analogias por coleção. Consi-
derando o número de analogias presentes 
em cada coleção em função do conteúdo 
especifico, observou-se que os conteúdos 
específicos em que apareceram maior 
número de analogias foram: ‘estrutura atô-
mica’, ‘cinética química’ e ‘ligações quími-
cas’. Totalizando uma média percentual de 
41%, 13% e 9%, respectivamente.
 Em outro estudo proposto no XV 
Encontro Nacional de Ensino de Química
O uso de analogias nos livros didáticos
LINK: www.sbq.org.br/eneq/xv/resumos/R0449-2.pdf
BUSQUE POR MAIS 
 O uso de analogias na compreen-
são de determinado assunto, vai de 
encontro com Mortimer (2008), ao afir-
mar que:
“a aproximação e a interação do conheci-
mento químico com o cotidiano ou a vivên-
cia social dos indivíduos são consideradas 
imprescindíveis para um ensino de quími-
ca”. Mortimer (2008)
 Com relação ao processo de ensino 
aprendizagem dos modelos atômicos, 
constata-se uma extrema dificuldade de 
compreensão pelos alunos, visto que 
envolve noções muito abstratas. O que 
justifica o uso de modelos e analogias 
com o objetivo de promover aos alunos 
um modelo daquilo que não pode ser 
entendido com facilidade. O uso de com-
parações entre o modelo atômico pro-
posto pelo cientista Thomson e o pudim 
de passas ou entre o modelo atômico 
proposto pelo cientista Niels Bohr e o 
sistema solar são comuns nos livros e no 
meio acadêmico.
“Imaginação é mais importante que 
conhecimento. Conhecimento é limita-
do, a imaginação cerca o mundo.” 
Albert Einstein
SCANEIE O CÓDIGO 
E ACESSE O LINK
19
Análise de uma sequência didática sobre ligações quími-
cas produzida por estudantes de química brasileiros em 
Formação Inicial
LINK: www.elsevier.es/es-revista-educacion-quimica-78-
- a r t i c u l o - a n a -
lise-uma-sequencia-didatica-sobre-S0187893X14700692
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 Desde a Antiguidade, os gregos 
Demócrito (420 a.C.) e Leucipo (450 
a.C.), afirmavam que a matéria era 
composta por pequenas partículas 
que receberam a denominação de 
átomo, palavra que em grego signifi-
ca indivisível, surgindo então os mo-
delos atômicos. Tais modelos eram 
modelos filosóficos sem forma defi-
nida e sem núcleo, e sem nenhuma 
base científica. A partir daí foram sur-
gindo novos modelos para os 
átomos, ou seja, representações que 
não correspondem exatamente à 
realidade, mas que servem para 
explicar o comportamento do átomo.
Figura 4 - A evolução do modelo atômico contou com a contribuição de 
quatro cientistas principais: Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr.
Um modelo atômico não é exatamente igual ao 
átomo
FIQUE ATENTO 
 Em 1803, John Dalton (1766-1844) 
propôs resumidamente que o átomo 
seria parecido com uma bola de bilhar, 
isto é, esférico, maciço e indivisível.
Para Dalton era como se os átomos fossem uma “bola de bilhar”.
Em 1897, Joseph John Thomson (1856-
-1940), a partir de experimentos com 
gases rarefeitos em uma ampola denomi-
nada de ampola de Crookes, propôs que o 
átomo fosse semelhante a uma esfera de 
carga elétrica positiva, não maciça, com 
elétronsincrustados (partículas negati-
vas), de modo que sua carga total fosse 
nula. Seu modelo foi comparado a um 
“pudim de passas”.
Figura 5 - Modelo para o átomo de Thomson/Analogia com o 
pudim de passas
 Um dos modelos atômicos mais 
atuais é o desenvolvido por Rutherford, 
em 1911. Segundo ele, o átomo consiste 
em um núcleo pequeno que compreen-
de toda a carga positiva e praticamente a 
massa do átomo, e também de uma 
região externa que consiste em espaços 
vazios onde se encontram os elétrons. Seu 
modelo foi comparado ao sistema solar,
20
fazendo uma analogia entre o núcleo do 
átomo com o sol e os elétrons ao redor do 
núcleo seriam como os planetas, que 
também giram ao redor do sol.
Figura 6 - O sistema solar foi utilizado por Rutherford para fazer uma 
analogia com o átomo
Embora o modelo atômico proposto por 
Rutherford tenha ganhado fama e perdurar 
até os dias de hoje, ele passou por aperfei-
çoamentos. Em 1913, o físico dinamarquês 
Niels Bohr (1885-1962), a partir de estudo 
dos espectros eletromagnéticos dos ele-
mentos propôs que a eletrosfera é dividida 
camadas, chamadas atualmente de cama-
das de valência. Esse modelo ficou conheci-
do por modelo atômico de Rutherford-Boh
Figura 7 - Três possíveis saltos do elétron de um elemento químico 
genérico
Dinâmica da caixa.
LINK:https: //educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-en-
sino/dinamica-caixa-como-auxilio-no-entendimento-evolucao-.htm
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 De acordo com o dicioná-
rio Michaelis, a palavra ligação é 
definida como sendo o ato de 
ligar; unir ou juntar vários 
corpos entre si. Ligações quími-
cas, correspondem a união 
entre átomos para formarem 
moléculas ou agregados atômi-
cos para formarem a estrutura 
básica de um composto. As 
ligações químicas acontecem 
quando os átomos reagem 
entre si e são classificadas em: 
ligação iônica ou eletrovalente, 
ligação covalente ou molecular, 
ligação covalente dativa ou 
coordenada e ligação metálica.
 De acordo com a Teoria 
do Octeto, desenvolvida por 
Lewis (1875-1946) e Kossel (1888-
-1956), a partir da observação de
características de alguns gases nobres e 
de alguns elementos químicos, os 
átomos adquirem estabilidade quando 
possuem 8 ou 2 elétrons na camada de 
valência (camada eletrônica mais exter-
na). Para adquirir tal estabilidade, o 
átomo doa ou compartilha elétrons com 
outros átomos, estabelecendo ligações 
químicas.
Sugestão de analogia para ligações químicas: 
“A parede é constituída de unidades menores, cha-
madas de tijolos, que se ligam ou se unem através 
do cimento. Para as substâncias químicas, os 
tijolos são equivalentes aos átomos, e o cimento 
são as ligações químicas.”
FIQUE ATENTO 
SCANEIE O CÓDIGO 
E ACESSE O LINK
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TE Esse tipo de ligação é realiza-
da entre íons (cátions e ânions), daí 
o termo "ligação iônica". Os íons 
são átomos que perdem ou 
ganham elétrons. Quando um 
átomo perde elétrons ele é chama-
do de ânion e quando ele ganha 
elétrons é chamado de cátion. Em 
uma ligação entre íons, o ânion, de 
carga elétrica negativa, se une 
com um cátion de carga positiva 
formando um composto iônico 
por meio da interação eletrostática 
existente entre eles.
Exemplo: Na+Cl- = NaCl (cloreto de 
sódio ou sal de cozinha)
Figura 8 - Modelo para representação da formação do 
cloreto de sódio
Para explicar sobre a formação de uma substância 
podemos fazer uma analogia dos elementos quími-
cos com as letras do alfabeto. Seguindo uma dada 
regra ou ordem a união entre as letras do alfabeto 
formam palavras dotadas de significado. Os átomos, 
comparando, seriam as letras, e as moléculas ou 
aglomerados iônicos organizados seriam as pala-
vras. Para formar uma palavra que tenha algum 
significado não podemos simplesmente ir juntando 
as letras, precisamos ter uma lógica de organização 
dessas letras. Por exemplo: as letras oarm em portu-
guês não tem significado, porém se organizarmos 
essas mesmas letras teremos as palavras amor ou 
ainda roma, que certamente têm significados, 
embora bem diferentes. Assim como na gramatica, 
há regras a serem obedecidas para formação das 
palavras, a união estabelecida entre átomos não 
ocorre de qualquer maneira, devendo haver condi-
ções apropriadas para que a ligação entre os átomos 
ocorra, tais como: afinidade, contato, energia, etc.
FIQUE ATENTO 
A ligação iônica por historinhas
Dois amigos, um chamado "Sódio" e outro chamado 
"Cloro" saíram para fazer um lanche. Ambos pediram o 
lanche e comeram. O lanche do “Cloro” custou 8 reais. 
Porém ao verificar sua carteira o “Cloro” percebeu que 
só tinha sete reais. Então ele resolveu pedir para seu 
amigo “Sódio” um real emprestado, pois sabia que seu 
amigo estava com dinheiro sobrando. 
VAMOS PENSAR? 
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 Esse tipo de ligação química 
ocorre quando há compartilhamen-
to de elétrons para a formação de 
moléculas estáveis, segundo a teoria 
do octeto. Diferentemente das liga-
ções iônicas em que há perda ou 
ganho de elétrons, na ligação cova-
lente configura-se o compartilha-
mento de elétrons através do par 
eletrônico formado entre os elétrons 
cedidos por cada um dos núcleos.
Figura 9 - Modelo utilizado para a representação da ligação 
covalente presente na molécula de água - os elétrons da 
camada de valência ao redor do símbolo do elemento são 
representados por “pontinhos”.
 A molécula de água H2O (H - O – H), é 
constituída por dois átomos do elemento 
químico hidrogênio e um átomo do elemen-
to químico oxigênio. Cada traço que une os 
átomos representa um par de elétrons que 
está sendo compartilhado formando uma 
molécula neutra.
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 A ligação covalente dativa 
ocorre quando um dos átomos 
apresenta seu octeto completo, 
ou seja, oito elétrons na última 
camada e o outro, para comple-
tar sua estabilidade eletrônica 
necessita adquirir mais dois elé-
trons.
 A ligação covalente dativa 
pode ser representada por uma 
seta ou simplesmente por um 
traço mesmo, semelhante a liga-
ção covalente simples.
Exemplo: Molécula de ozônio 
(O3)
Figura 10 - Representação das ligações químicas 
na molécula de ozônio.
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 Esse tipo de ligação ocorre 
entre os metais, elementos con-
siderados eletropositivos e bons 
condutores de calor e eletricida-
de. Os metais tendem a perder 
elétrons da sua última camada, 
ou seja, da camada de valência. 
Esses elétrons “perdidos” são 
chamados de "elétrons livres" 
formando assim, os cátions.
Figura 11 - Modelo utilizado para representar as 
ligações metálicas
23
FIXANDO CONTEÚDO 
 Os elétrons liberados pelos átomos 
dos elementos metálicos formam uma 
"nuvem eletrônica", também chamada de 
"mar de elétrons" que faz com que os 
átomos dos metais permaneçam unidos. 
Há diversos metais importantes que são 
utilizados para os mais diversos fins como: 
ouro (Au), na fabricação de joias, o cobre 
(Cu), nos fios elétricos; o ferro (Fe), na cons-
tituição de ligas como o aço, entre outros.
 Você também pode criar ou sugerir 
que seus alunos criem suas próprias analo-
gias
Você também pode criar ou sugerir que seus alunos 
criem suas próprias analogias
 Analogias desenvolvidas por alguns 
alunos de uma escola do ensino médio de 
Belo Horizonte para o conteúdo de Liga-
ções Químicas
Aluno 1:“Uma ligação química é como uma 
sociedade empresarial entre várias pessoas 
(...) na ligação química vários átomos com-
partilham elétrons para chegar a uma con-
figuração ideal, a qual sozinhos não conse-
guiriam. E numa sociedade as pessoas 
unem seus capitais para fundar uma em-
presa que sozinhos não conseguiriam.” 
Aluno 2: “Para explicarmos as ligações iôni-
cas, usaremos como exemplo uma ligação 
tipo NaCl. Existemvárias pessoas interliga-
das numa rede amorosa. Tanto os homens 
quanto as mulheres, neste caso, necessi-
tam de seis pessoas do sexo oposto, para 
que levem uma vida emocional estável. 
Todos vivem numa mesma sociedade, for-
mando uma rede amorosa organizada. 
Mas quando um dos relacionamentos é 
abalado, pode influenciar nos mais próxi-
mos (planos de átomos) causando a sepa-
ração destes. E quando essas pessoas 
passam para um meio social que desperte 
neles outros interesses, as relações amoro-
sas ficam mais fracas (dissolução do NaCl 
em água)”. 
Aluno 3: “Nós temos uma banda com 7 
componentes: vocalista, guitarra, violão, 
contrabaixo, saxofone, bateria e teclado. 
Numa banda todos tocam no ritmo e acor-
des contidos na música cantada, pois se 
acontece o contrário, tudo desafina e sai do 
ritmo deixando todos perdidos. Numa 
banda o alvo é tocar a música nos acordes 
certos e quando ouvida ser naturalmente 
aplaudida e aceita pelo público; isso acon-
tecendo nos dará muita energia e forças 
para continuar cantando. Assim acontece 
na ligação química, os átomos das molécu-
las se juntam uns aos outros e vão em dire-
ção 7 ao núcleo que está positivamente 
carregado e rodeado de elétrons distribuí-
dos em 7 níveis de energia.”
Aluno 4: “Dois meninos, um deles tinha 11 
pães, mas precisava de 8 para matar sua 
fome, e um outro menino que morava 
perto dos nobres, mas que era pobre e só 
tinha 5 pães e precisava de mais três. Um 
dia ele viu o menino rico com muitos pães, 
então ele pediu 3 pães para ficar com 8 e 
saciar sua fome, como o menino rico estava 
procurando alguém para doar seus 3 pães 
que estavam sobrando, achou uma ótima 
ideia, e assim eles construíram uma amiza-
de estável”.
24
GLOSSÁRIO 
Abstrato: é o que só existe na ideia, no conceito, que não é concreto.
Ampola de Crookes: consiste em um tubo feito de vidro utilizado para experimento elétrico, parcialmente 
no vácuo, inventado pelo físico inglês William Crookes e outros por volta de 1869-1875, através do qual os 
raios catódicos foram descobertos.
Camada de valência: Trata-se da última camada do núcleo do átomo, a qual é a primeira tanto para 
perder quanto para ganhar elétrons.
Eletrosfera: também chamada de Nuvem eletrônica ou Densidade eletrônica é uma região periférica do 
átomo onde se localizam os elétrons.
Espectro Eletromagnético: consiste na distribuição das ondas eletromagnéticas, visíveis e não visíveis, de 
acordo com a frequência e o comprimento de onda característico de cada radiação.
Incrustado: Algo ou aquilo que está grudado; colado; ligado em forma de crosta.
Metáfora: é uma figura de linguagem que consiste no uso de uma palavra ou expressão com o sentido de 
outra com a qual é possível estabelecer uma relação de analogia.
25
FIXANDO CONTEÚDO 
1 - Cursiva (2018) Acerca da didática é correto afirmar que: 
a) A didática não pode servir como um instrumento qualificador no trabalho de um docente, já 
que considerá-lo com falta ou excesso da mesma possibilita sua exclusão no campo profissional.
b) A didática segue pela história servindo de uma definição purista quanto a qualidade do pro-
fessor enquanto transmissor de conhecimento e de conteúdo específicos de forma eficiente.
c) Fazendo analogias, a didática tem tanto de arte quanto de ciência, já que demanda do profes-
sor criatividade em lidar com as situações específicas, assim como saber utilizar e ter conheci-
mentos teóricos sobre teorias da aprendizagem. 
d) Esse campo de estudo é determinado pela produção e modos de transmissão de conheci-
mentos e conteúdos curriculares através de métodos e técnicas específicas.
2 - Observe o argumento a seguir:
“Deviam permitir aos estudantes consultar seus livros durante as provas. Afinal, os cirurgiões 
levam radiografias para se guiarem durante uma operação, os advogados consultam seus 
papéis durante um julgamento, os construtores têm plantas e projetos que os orientam na 
construção de uma casa. Por que, então, não deixar que os alunos recorram a seus livros durante 
uma prova?”
a) Corresponde a uma analogia, pois compara coisas semelhantes em algum aspecto, destacan-
do suas semelhanças ao invés das diferenças.
b) Trata-se de uma falsa analogia, pois o argumento ignora diferenças significativas entre as 
partes comparadas tornando o argumento fraco e sem valor.
3 - Um modelo pode ser definido como uma:
a) Representação parcial de um objeto, evento, processo ou ideia, que é produzida com propósi-
tos específicos como, por exemplo, facilitar a visualização; fundamentar elaboração e teste de 
novas ideias; e possibilitar a elaboração de explicações e previsões sobre comportamentos e pro-
priedades do sistema modelado.
b) Uma cópia da realidade, muito menos a verdade em si, mas uma forma de representá-la 
originada a partir de interpretações pessoais desta.
c) Uma ferramenta usada pelos cientistas para simplificar o conhecimento cientifico
d) Maneira de visualizar conceitos concretos pela criação de estruturas por meio das quais ele 
pode explorar seu objeto de estudo
4 - CS-UFG (2017) Os últimos anos do século XIX e as primeiras décadas do século XX estão entre 
os mais importantes na história da ciência, em parte devido à descoberta da estrutura atômica 
do átomo, preparando o terreno para a explosão do desenvolvimento da ciência no século XX. 
Uma dessas teorias é a de Rutherford, que
a) Propôs que todos os átomos de um determinado elemento são idênticos, e que os átomos 
são indivisíveis e indestrutíveis.
b) Compreendeu a natureza da radioatividade e suas implicações sobre a natureza dos átomos.
c) Trabalhou com experimentos sobre raios catódicos, que o levou a descobrir o elétron.
d) Provou por meio da realização de experimentos que a radiação alfa é composta de núcleos de 
hélio, enquanto a radiação beta consiste de elétrons
5 - (UFT TO/2011) Com relação à evolução dos modelos atômicos:
I. Segundo Thomson (1897), toda e qualquer matéria é formada por partículas indivisíveis chama-
das átomos.
II. Segundo Dalton (1808), átomos apresentavam-se como uma “pasta positiva” recheada por elé-
trons de carga negativa.
III. Segundo Rutherford (1911), átomos possuíam um núcleo positivo e em volta dele giravam os 
elétrons.
IV. Segundo Bohr (1913), os elétrons se movem ao redor do núcleo em número limitado de órbitas 
bem definidas.
Analise as proposições e marque a opção CORRETA:
a) Apenas II e IV
b) Apenas I e II
c) Apenas III e IV
d) Apenas II e III
e) Apenas I e III
6 - As ideias de diferentes cientistas tiveram uma grande contribuição para a moderna teoria atô-
mica. Muito do que se conhece hoje sobre o átomo partiu de propostas modestas, influenciadas 
pela disponibilidade de tecnologias ainda limitadas.
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1 - Cursiva (2018) Acerca da didática é correto afirmar que: 
a) A didática não pode servir como um instrumento qualificador no trabalho de um docente, já 
que considerá-lo com falta ou excesso da mesma possibilita sua exclusão no campo profissional.
b) A didática segue pela história servindo de uma definição purista quanto a qualidade do pro-
fessor enquanto transmissor de conhecimento e de conteúdo específicos de forma eficiente.
c) Fazendo analogias, a didática tem tanto de arte quanto de ciência, já que demanda do profes-
sor criatividade em lidar com as situações específicas, assim como saber utilizar e ter conheci-
mentos teóricos sobre teorias da aprendizagem. 
d) Esse campo de estudo é determinado pela produção e modos de transmissão de conheci-
mentos e conteúdos curriculares através de métodos e técnicas específicas.
2 - Observe o argumento a seguir:
“Deviam permitir aos estudantes consultar seus livros durante as provas. Afinal, os cirurgiões 
levam radiografias para se guiarem durante uma operação, os advogados consultam seus 
papéis durante um julgamento, os construtores têm plantas e projetos que os orientam na 
construção de uma casa. Por que, então, não deixar que os alunos recorram a seus livros durante 
uma prova?”
a) Corresponde a uma analogia, pois

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