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GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIA TURMA LI 2021.1 Dermatofitoses (Tineas) Afecções produzidas por várias espécies de fungos, denominados em conjunto, dermatófitos Utilizam a queratina como fonte de nutriente Principais gêneros causadores: › Microsporum spp – pele, pelo e unha › Trichiphyton spp – pele, pelo e unha › Epidermophyton spp – pele e unha As espécies são identificadas pelo cultivo Geofílicos: estão presentes como decompositores do solo normalmente › Causam lesões mais sintomáticas pois não estão adaptados ao organismo humano › M. gypseum Zoofílicos: estão presentes principalmente em animais › M. canis, T. mentagrophytes var. mentagrophytes Antropofílicos: se proliferam preferencialmente em peles e unhas de humanos › E. floccosum, T. rubrum, T. tonsurans, T. concentricum, T. schoenleinii, T. mentagrophytes var. interdigitalis Prevalência maior em climas quente e úmido › Fungo sobrevive mais tempo fora do hospedeiro Pele lesionada facilita infecção: › Exemplo: pessoas que passam muito tempo com as mãos úmidas, como lavadores de louças Lesões decorrem da presença do próprio fungo ou devido a reação de sensibilidade específica ao agente casual ou seus produtos › Fungos secretam enzimas proteolíticas que digerem o substrato fora do corpo do fungo e depois absorvem Mecanismos que dificultam a penetração do fungo parasito: › Descamação natural: elimina › Ácidos graxos naturais: ação antifúngica › Transferrina insaturada e macroglobulina alfa 2 (soro) – impedem a ação da queratinase do dermatófito › Imunidade celular: se o dermatófito tentar se aprofundar na pele, a resposta celular combate a infecção › Imunidade humoral: pouco valor Parasitismo do pelo: › Ectotrix: se prolifera ao redor do fio › Endotrix: se prolifera dentro do fio Lesão dermatofítica: estrato córneo do couro cabeludo, barba e bigode Lesão microspórica: fungos de parasitismo tipo endotrix › Cabelo cai › Normalmente as lesões não coçam e não doem GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIA TURMA LI 2021.1 › São lesões circulares porque o fungo tem crescimento centrífugo › M. gypseum, M. canis Lesão tricofítica: T. tonsurans e T. schoenleinii Forma aguda: Tinea de Shoinline › Intensa reação inflamatória › Placa única, bem delimitada, dolorosa, pústulas e microabcessos › Fungos zoofílicos ou geofílicos › Causa alopecia permanente Forma crônica: Tinea Favosa › Prolifera do folículo piloso e acomete todo o couro cabeludo As pessoas costumam adquirir no barbeiro ou compartilhando lâminas e barbeadores Tipo herpes circinado: › Lesões anulares, eritemo-papulo-vesico- escamosas nas bordas (cura central) › Associada a Microsporum Tipo inflamatória: › Lesões inflamatórias, exsudativas e suprativas, geralmente circunscritas, lembrando o quérion › Associada a Trichiphyton Aspectos morfológicos diversos Acomete bastante crianças que tem contato com cães Forma vesicular Forma herpes circinada Normalmente por sapatos úmidos Forma intertriginosa: “frieira” – descamação e maceração da pele interdigital › Fissuras e prurido intenso › Aumenta a suscetibilidade para infecção por bactérias que causam danos nos pequenos vasos sanguíneos Forma vesico bolonhosa: infecção bacteriana Forma escamosa: crônica › Lesões escamosas não pruriginosas › Frequente associação com onicomicose (lesão nas unhas) GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIA TURMA LI 2021.1 Forma escamosa: descamação da pele da mão › Mais suscetível em pessoas que lavam as mãos constantemente (retira a barreira de proteção natural da pele) Comum em homens e rara em mulheres › Por causa da maior sudorese e presença de pelos em homens Bilateral Extensas: propagação períneo, glúteo e parede abdominal Lesões secas, descamativas, prurignosas e doloridas Mais comum em crianças Orelha externa, eventualmente conduto auditivo Placas eritemato-descamativas Causada principalmente pelo M. canis Ilhas do Pacífico, América Central e Brasil Central Lesões escamosas de crescimento excêntrico (cresce de dentro para fora) T. concentricum Onicomicose subungueal distal/lateral: abaixo da unha na região distal Onicomicose subungueal proximal: abaixo da unha na região proximal Onicomicose superficial branca: na superfície da unha Onicomicose distrófica total: causa a destruição da unha GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIA TURMA LI 2021.1 Exame micológico direto: › Raspagem dos bordos da lesão › Coloca a amostra em uma placa com hidróxido de potássio (digere a pele, mas não o fungo, por causa da parede celular quitinosa) › Presença de hifas hialinas septadas Cultura: ágar Sabouraud › Meio específico para crescimento de fungos Confirmação: lâmpada de Wood › Identificar de onde veio o fungo › Luz UV deixa a lesão verde florescente se for Microsporum Dermatopatologia: PAS ou prata metenamina › Evidencia as hifas no tecido da pele Couro cabeludo: › Tópico: é ineficaz › Sistêmico: griseofulvina 10-30mg/kg/dia (após as refeições por 4-8 semanas); Terbinafina, Itraconazaol, Fluconazol, Cetoconazol Face, pés, corpo e inguinocrural: › Tópico: imidazólicos 2x ao dia por 2-4 semanas › Sistêmico: mais extensos, ou refratários por 2-4 semanas Unhas: › Tópico: imidazólicos – recomendados quando há acometimento de 30 a 50% da unha › Onicomicose superficial branca, comprometimento lateral na unha › Mãos: tratamento por 3 meses › Pés: 6 meses › Sistêmico: Terbinafina, Itraconazaol, Fluconazol se o acometimento for maior que 50% Ceratofitose (Ptiriase Versicolor) Agente causador: Malassezia Furfur › Fungo que produz ácido azelaico: inibe a produção de melanina na pele – gera máculas esbranquiçadas ou rosadas Características: › Atinge áreas mais oleosas › Possuem descamação furfurácea ao teste de Zileri Diagnóstico: › A lâmpada de Wood: lesão adquire coloração amarelo-prateada › Exame micológico direto Tratamento: › Antifúngicos tópicos ou fenticonazol GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIA TURMA LI 2021.1 Micetomas Agentes etiológicos: eumicetoma › Madurella mycetomatis › M. grisea › Scedosporium spp. Fungos entram no organismo humano por meio de um trauma na pele Fatores de risco: › Diabetes mellitus e artrite reumatoide; › Transplantados, usuários de imunossupressores e pacientes com HIV Micose crônica, com localização inicial subcutânea, que evolui até atingir o tecido ósseo Edema, fístulas, pus e eliminação de grãos (emaranhado de hifas no local do ferimento) Normalmente nos membros superiores e inferiores Esporotricose Causada pelo Sporothrix schenckii Fungo dimórfico Acomete homem, outros mamíferos (ratos, equinos, cães, gatos e golfinhos) e aves Distribuição universal (clima tropical e temperado) Habitat: natural plantas e vegetais em decomposição Infecção subaguda ou crônica Fatores de risco: floricultores, jardineiros, trabalhadores florestais, carpinteiros A infecção é benigna e se limita apenas à pele, mas há casos em que ela se espalha por meio da corrente sanguínea e atinge ossos e órgãos internos Pequeno nódulo doloroso, bem similar a uma picada de inseto. › Pode ser na cor vermelha, na rosa ou na roxa; ser purulento ou não, e o mais corriqueiro é que surja no dedo, na mão ou no braço em que o fungo penetrou GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIA TURMA LI 2021.1 Cromoblastomicose Fungos demáceos: crescem na presença de melanina Família Dematiaceae: › Fonsecaea pedroso - (Brasil) › F. compacta › Phialophora verrucosa - (América do Norte – Regiões frias) › Cladosporium carrionii - (Venezuela e Austrália) › Rhinocladiella aquaspersa Se inicia coma inoculação de fragmentos de hifas e formas conidiais que penetram por trauma transcutâneo Infecção crônica epidérmica e dérmica, com lesões verruciformes nos pés, pernas e mãos, após inoculação do fungo por espinhos e lascas de madeira Feo-hifomicose Infecções causadas por fungos demáceos que apresentam hifas escuras nos tecidos O número de agentes envolvidos é muito grande e tende a aumentar Cada tipo de fungo causa uma sintomatologia diferente Alternaria spp: produz quadros como ceratomicose, infecções cutâneas, osteomielite, doenças pulmonares e infecção do septo nasal Bipolaris spp: causam ceratomicose e sinusite fúngica, abscessos subcutâneos, meningite, alergias e peritonite Cladosporium spp, Epicoccum spp e Nigrospora spp: causa ceratomicose e alergias Curvularia spp: causam ceratomicose, micetoma, endocardite, infecção pulmonar, alergias e infecção do septo nasal Exserohlum spp: sinusite fúngica, embolia aórtica, ulcera de córnea e meningite GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIA TURMA LI 2021.1 Paracoccidiomicose Micose sistêmica profunda causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis Hábitat: › Micélios: temperatura ambiente › Leveduras: cultivo a 37o C ou parasitismo É transmitida via inalatória › Principalmente pelo manejo do solo (inoculação direta) Endêmica na América do Sul › 10 milhões de infectados → 2% irão desenvolver a doença › Áreas de alta endemicidade: 3:100.000 habitantes; letalidade 2 a 23% › Distribuição heterogênea dentro do país › Clima e características geográficas Infecção primária 20 anos → latente por longos períodos Receptores citoplasmáticos de beta: estradiol → inibição da transição micélio-levedura História natural: › Propágulos atingem os pulmões › Fagocitose – macrófagos locais › Transformação para o estado leveduriforme – desencadeia resposta imunológica A resposta imunológica é influenciada por fatore hormonais, fatores genéticos e fatores nutricionais Forma aguda/subaguda: › Responsável por 3 a 5% dos casos – predomina em crianças e adolescentes › Evolução rápida: manifestação em 4 a 12 semanas › Envolvimento disseminado de órgãos do sistema linfático › Letalidade: 11% › Sintomas: febre, perda ponderal, adinamia, linfadenomegalia, hepatoesplenomegalia, lesões osteoarticulares, lesões cutâneas, alargamento de mediastino, massas abdominais, manifestações digestivas, ascite › Lesões mucosas e pulmonares são raras GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIA TURMA LI 2021.1 Forma crônica: › Responsável por 90% dos casos – adultos entre 30 e 60 anos, predominantemente do sexo masculino › Evolução lenta › Acometimento pulmonar em 90% dos casos › Acometimento pulmonar: tosse, expectoração, dispneia › Acometimento das mucosas: cavidade oral, orofaringe e laringe – lesões papuloerosivas de fundo granuloso muito dolorosas › Acometimento cutâneo: pápula – úlcera ou vegetação › Doença polimórfica: trato digestivo, ossos e articulações, trato urogenital, tireoide, SNC e adrenal Diagnóstico específico: › Padrão ouro: presença de elementos fúngicos em material clínico (exame direto, cultura) › Métodos sorológicos: Imunodifusão dupla – S >80% E >90%; ELISA – exame de grande no de soros; imunoblot › Testes Cutâneos: paracoccidioidina Diagnóstico diferencial: neoplasias, osteomielite, ascite/icterícia, tuberculose, carcinoma escamoso, leishmaniose cutânea, sífilis Padrão granulomatoso: células epitelióides e células gigantes, circundadas por linfócitos, plasmócitos, eosinófilos e exsudato Células fúngicas com paredes duplas e gemulação simples ou múltipla Antifúngicos: derivados sulfamidicos, anfotericina B e derivados azoicos Suporte nutricional Tratamento de sequelas e comorbidade Dura de 6 meses a 2 anos Histoplasmose Causada pelo fungo Histoplasma capsulatum (Ascomiceto) – fungo dimórfico Comum nos EUA › Há relatos de casos em Santa Catarina Encontrado principalmente em fezes de aves e morcegos Trato respiratório: incubação - 5-18 dias Semelhante a Tuberculose (crônica) Sintomas subclínicos Multiplica-se dentro de macrófagos Anfotericina B e Itraconazaol http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http%3A%2F%2Fbiogefahr.shopkeeper.de%2Fcgi-bin%2Fnw%2Fbiogefahr-de%2Fprocess%3Fmv_todo%3Dsearch%26fi%3Dbio_ba_db%26se%3Dbio_050%26sf%3Dcode%26sp%3Dbio_ba%26druck%3Dnein&ei=ChRdVIflB8aVNpmWhOgD&bvm=bv.79184187,d.eXY&psig=AFQjCNEGRhb1S1jHE3dZ145pa1AA_2t-HQ&ust=1415472357711857 GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIA TURMA LI 2021.1 Candidíase Gênero Candida: 200 espécies de leveduras Se reproduzem assexuadamente por brotamento Espécies patogênicas: C. albicans, C. tropicalis, C. parapsilosis, C. guilliermondii, C. pseudotropicalis, C. krusei, C. lusitaniae e C. rugosa › C. albicans: dimórfica – levedura/micélio Fatores de virulência: › Formação de estruturas filamentosas, como hifas e pseudohifas com mais de 200 micrometros › Produção de metabólitos tóxicos (substâncias utilizadas para degradas o substrato – causa a sensação de picada, ardência ou queimação) › Presença de mananas na parede e membrana celular (polissacarídeo fúngico – polímero de manose) → depressão na imunidade celular Presença de pseudohifas com formações circulares nas extremidades (clamidósporos terminais) A hifa se desfaz em pequenos pedacinhos que são os esporos Locais onde ocorre maceração intensa da pele Pessoas obesas, etilistas, diabéticas Lesões: inframamárias, axilares, inguinocrurais, nas pregas suprapúbicas, espaços interdigitais › Lesões eritematosas, úmidas, com bordos mal definidos e escamosos formado por vesículas › Fissuras que não sangram Doenças ocupacional ou em pessoas que já possuem candidíase oral e/ou vulvovaginite por Candida Perionixe: base da unha Onixe: secundária a perionixe - envolvimento de toda a unha Pseudomembranosa: “sapinho” › Recém-nascidos: ainda não colonizaram a orofaringe – pH baixo › Idosos, diabete, etilista, neoplasia, AIDS, hipovitaminose, uso de corticoides › Pseudomembrana de coloração branca e fundo eritematoso GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIA TURMA LI 2021.1 Atrófica aguda: compromete a língua (principalmente o dorso) e a orofaringe › Eritema no dorso na língua: secundária à pseudomembranosa Hiperplasia crônica: › Candidíase leucoplástica › Placas de coloração branca firmemente aderidas às mucosas Queilite angular: “boqueira” › Maceração no ângulo da junção do lábio inferior e o superior › Fissura recoberta por uma camada cremosa que tende à dissecação › Sensação de queimadura Língua negra pilosa: › Hipertrofia das papilas › Boca seca, sensação de pinicadas › Coloração escurecida das papilas por impregnação de substâncias escuras da alimentação › Tabagismo, antibióticos, corticoides, substâncias antioxidantes Leveduras são constituintes da microbiota vaginal Desequilíbrio: Candida x hospedeiro x demais micro-organismos da microbiota → vulvovaginite Candida: 25% dos corrimentos genitais de origem infecciosa › Candida albicans: 60% dos corrimentos por Candida Fatores predisponentes: › Alto teor de glicogênio (células epiteliais vaginais), gravidez, antibioticoterapia, diabetes, contraceptivos orais, terapia de reposição estrogênica, tipo de vestimenta intima (na maioria das mulheres – irritação e desconforto temporário) Homens pegam Candida pelo contato sexual com mulheres Início na região da glande ou sulco balanoprepucial Eritema pruriginoso após relação sexual com parceira portadora de candidíase Formas severas: vesículas ou pústulas com conteúdo branco cremoso GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIATURMA LI 2021.1 Podem estender-se à bolsa escrotal, uretra e pregas inguinais Início antes dos 3 anos de idade Alteração imunológica primaria: › Displasia do timo com ou sem agamaglobulenemia › Síndrome DiGeorge › Alterações endócrinas › Alteração na imunidade celular › Lesões mucosas, lesões na face, couro cabeludo e sobrancelhas Fatores predisponentes: › Idosos › Rupturas de barreiras mecânicas: cateterismo, queimaduras, sondagens › Presença de cepas com melhor adesividade celular › Produção de hifas e pseudohifas › Produção de toxinas Localizada em um só órgão ou forma disseminada Sintomatologia cardíaca, digestiva, renal, respiratória, hepática, SNC – fungemia trasnsitoria ou permanente Exame micológico direto: KOH 10-40% - estruturas basconidianas associadas ou não à pseudomicélios › C. albicans – tubo germinativo positivo, hifas verdadeiras Cultura: ágar Sabouraud, chromoagar Candidíase sistêmica: pesquisa do fungo em aspirados de medula óssea, lavado brônquico, urina, biópsias de diversos órgãos Histopatológico Aspergilose Fungos ambientais, aerófilos e cosmopolitas Fazem decomposição de matéria orgânica Espécies patogênicas: A. fumigatus, A. flavus e A. niger São muito sensíveis à resposta imunológicas › Imunossupressão: neutropeniscos, leucemias, transplantados, pós-covid são mais suscetíveis a aspergilose A pessoa inala o fungo Angioinvasão: se instalam nos pulmões e começam a invadir os vasos sanguíneos Produção de elastases Fatores inibidores da fagocitose (gliotoxina, aflatoxina) Manifestações patogênicas: › Aspergilose alérgica › Apergiloma: bolas de Aspergillus do pulmão › Aspergilose disseminadas GIOVANNA BOTTEZINI PARASITOLOGIA TURMA LI 2021.1 Cultura: é necessário ter um controle muito grande porque o fungo pode ter sido contaminado no ar após a coleta do material - é necessário fazer mais testes para confirmar Sorologia Histopatologia: demonstração da hifas no tecido Mucormicose (Zigomicose) Infecção oportunista causada pelos fungos mucorales - conhecida há mais de um século, tendo sido descrita pela primeira vez em 1885 Considerada rara no Brasil, mas não são incomuns em UTIs de Covid › Não é micose mais comum em Covid Atualmente (2021) ocorre um surto epidêmico na Índia relacionado à COVID-19 Mucor spp: cerca de 3000 espécies de bolores encontrados no solo, sistemas digestivos, e material vegetal em decomposição Começa com edema nos olhos, seguido por escurecimento e necrose Faz angioinvasão e causa a necrose Pode se disseminar para o sistema nervoso central Criptococose Causada pelo Cryptococcus neoformans Reproduzem-se por brotamento Leveduras capsuladas (polissacarídeos) Presentes em fezes de pombo Transmitida pela inalação de esporos Infecção dos pulmões - inicialmente subclínica Corrente sanguínea, cérebro e meninges › Pode causar meningite Cresce em líquidos do SNC Pode causar pápulas na pele Identificação do fungo em meio de cultura (resultado positivo) Anfotericina B ou Flucitosina
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