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PROVA DE ARTIGO - CROMATOGRAFIA UM BREVE ENSAIO- Juliana Maria Marques Quixadá

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM 
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA 
DISCIPLINA DE FARMACOGNOSIA II 
 
 
 
 
PROVA DE ARTIGO - “CROMATOGRAFIA UM BREVE ENSAIO” 
 
 
 
 
 
 
 
Docente Responsável: Mary Anne 
Aluna: Juliana Maria Marques Quixadá 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza – CE 
02 / 07 / 2021 
As diferentes formas de cromatografia podem ser classificadas considerando-se 
diversos critérios, sendo assim, com base no artigo intitulado “Cromatografia um 
breve ensaio”, descreva o que entende por Cromatografia em Camada Delgada 
(CCD) e Cromatografia em Coluna (CC). 
 Cromatografia em Camada Delgada (CCD) é um método simples, rápido e barato 
utilizado em reações orgânicas, identificação de frações coletadas em cromatografia 
clássica e purificações de substâncias. É uma técnica que utiliza a adsorção líquido-sólido, 
a separação dos componentes se dá pelas diferentes afinidades da fase estacionária por 
cada componente. A fase estacionária mais utilizada é a sílica em gel, já a fase móvel é 
constituída de um ou mais solventes e sua polaridade depende da fase estacionária. 
O solvente irá subir na placa por capilaridade e arrastará os componentes da 
amostra, os mais adsorvidos pela fase estacionária são os menos arrastados. A linha de 
chegada da fase móvel deve ser marcada e a placa deve estar seca. É utilizado um processo 
de revelação para que se possa analisar o resultado, visto que a maioria dos compostos 
orgânicos é incolor. Esses processos podem ser destrutivos (placas onde a fase 
estacionária é fluorescente ou iodo) e não destrutivos (oxidação dos compostos sobre a 
placa). 
O fator de retenção (Rf) é de grande importância, pois eles irá indicar, por meio 
da razão da distância percorrida pela substancia e distância percorrida pela fase móvel, 
qual é o componente encontrado ou separado na amostra. 
 
Cromatografia em coluna (CC) é a técnica mais antiga de cromatografia. Ela 
separa duas fases (líquida e sólida) e utiliza a diferença de adsorção com a fase 
estacionária e a diferença de solubilidade com a fase móvel. Adiciona-se um material 
adsorvente na coluna, na coluna de vidro o eluente é adicionado aos poucos até a ocorrer 
a separação total dos componentes. 
Existem alguns tipos de Cromatografia em coluna: Cromatografia gasosa (ocorre 
em um tubo estreito, a fase móvel será o gás que arrasta os componentes e a fase 
estacionária é o tubo. A estrutura química do composto, a fase estacionária e a 
temperatura da coluna serão os determinantes para a separação), Cromatografia líquida 
clássica (a coluna é preenchida, geralmente, uma só vez, pois parte da amostra usualmente 
se adsorve de forma irreversível.), Cromatografia líquida de alta eficiência (é uma técnica 
que necessita de equipamentos específicos para a eluição da fase móvel. Isso faz com que 
a fase móvel possa migrar a uma velocidade razoável através da coluna, possibilitando a 
análise mais rápida) e Cromatografia supercrítica (utiliza um vapor pressurizado acima 
de sua temperatura crítica na fase móvel, sendo o eluente supercrítico mais utilizado é o 
dióxido de carbono.)

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