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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE- UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA- CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA- UAF DISCIPLINA: LAB ÓPTICA, ELETRICIDADE E MAGNETISMO. PROFESSOR: MARCOS JOSÉ DE ALMEIDA GAMA ALUNA: JULIA SANTOS ARRUDA MATRÍCULA: 118211026 CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA TURMA: 10 Experimento 2 – Refração da luz. Campina Grande, 06 de julho de 2021. Introdução: Na óptica temos os estudos de espelhos e lentes. Na física temos que a reflexão da luz tem por objetivo principal a compreensão da ciência que está envolvida nos espelhos, e refração é a ciência que estuda e compreende a ciência das lentes. Quando a luz incidida está em um meio de propagação, esta pode ser refletida ou refratada. Neste segundo relatório temos os experimentos voltados para a ciência da refração da luz, sabendo que ambas as faces de uma lente são curvas, ou no formato de uma esfera e a outra é plana, a lente será chamada de esférica. Existem tipos diferentes de lentes, lentes convergentes: biconvexa, plano-convexa e convexa-côncava. E três tipos de lentes divergentes sendo essas: bicôncava, plano-côncava e convexo-côncavo. Portanto, o objetivo desses experimentos propostos pelo professor Marcos José de Almeida Gama, no dia 03/07/2021 e apresentada de maneira remota, devido a pandemia do covid-19, é que seja possível comprovar empiricamente as leis da refração da luz, e apresentar de maneira prática e concisa que os raios paralelos ao eixo principal convergem com o foco principal. Material utilizado: Como temos o experimento da refração da luz dividido em cinco partes, teremos a lista de todos os materiais utilizados para cada parte. 1- Fonte de luz branca 12V – 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt e sistema de posicionamento do filamento. 2 - Base metálica 8 x 70 x 3cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de 700mm. 3- Superfície refletora conjugada: côncava, convexa e plana. 4 - Diafragma com uma fenda. 5 - Lente de vidro convergente plano-convexa com Ø = 60mm, DF = 120mm, em moldura plástica com fixação magnética; cavaleiro metálico. 6 - Suporte para disco giratório. 7 - Disco giratório Ø = 23cm com escala angular e subdivisões de 1°; 8 - Perfil em acrílico semicircular. 9 - Diafragma com cinco fendas. 10 - Suporte metálico para o disco. 11 - Perfil em acrílico biconvexo. 12- Perfil em acrílico bicôncavo. 13 - Lente de vidro convergente biconvexa com Ø = 50mm, DF = 50mm, em moldura plástica com fixação magnética; 14 - Lente de vidro plano côncava Ø = 50mm, DF = 100mm, em moldura plástica com fixação magnética, 15 - Cavaleiros metálicos. 16 - Letra F vazada em moldura plástica com fixação magnética. 17- Trena de 2m. 18 - Anteparo para projeção com fixador magnético. Procedimentos experimentais: No primeiro experimento, temos a montagem conforme (Fig.4-6), Colocar em um lado do cavaleiro metálico o diafragma com uma fenda e do outro lado uma lente convergente de distância focal 12 cm. Ajustar a posição do conjunto para que o filamento da lâmpada fique no foco da lente, ligar a fonte de luz e ajustar o raio luminoso bem no centro do transferidor, colocar o semicírculo no disco ótico, conforme foto e ajustá-lo no disco ótico de tal modo que o ângulo de incidência seja igual a 0°, e o ângulo de refração também 0º. Girar o disco variando o ângulo de incidência de 10° em 10°. Meça e anote os valores dos ângulos de refração medidos, na Tabela 1, e na segunda parte desse experimento temos que medir o ângulo de refração na Tabela 2. Na segunda parte do experimento, temos a montagem conforme (Fig.4- 8), para mostrar as lentes convergentes. Substituir o diafragma de uma fenda pelo diafragma de cinco fendas e ligar a fonte de luz. Posicionar a lente convergente para correção do feixe, isto é, para que fiquem paralelos entre si, colocar no disco ótico o perfil de acrílico biconvexo. Ajustar o feixe luminoso paralelamente ao eixo principal da lente convergente. Na terceira parte do experimento, temos a montagem conforme a (Fig. 4-9), para o experimento de demonstração da lente divergente. Utilizar a mesma montagem do experimento anterior e colocar no disco ótico o perfil de acrílico bicôncavo. Fazer o esboço de uma lente divergente, e identificar os seus elementos principais e ajustar o feixe luminoso paralelamente ao eixo principal da lente divergente. Na quarta parte do experimento, temos a montagem conforme a (Fig. 4- 10), para o experimento de demonstração da distância focal de uma lente convergente. Colocar na frente da fonte luminosa e a 4 cm uma lente convergente de distância focal 5cm. Essa lente é utilizada para iluminar o objeto (letra F); Ligar a fonte de luz, colocar a letra F na frente da lente e ajustar a posição do objeto para que fique bem iluminado e utilizar uma lente convergente de distância focal 10 cm para projetar o objeto no anteparo. Colocar a lente f = 10 cm e à 16 cm (D0 = 16cm) do objeto letra F, ajustar a posição do anteparo para que a imagem projetada fique bem nítida, medir a distância entre a imagem e a lente. Di = 24,0 cm. Utilizar a equação de Gauss para calcular a distância focal da lente, medir o comprimento do objeto, o comprimento da imagem e calcular o valor médio da distância focal. Na quinta parte do experimento, temos a montagem conforme a (Fig. 4- 11), para o experimento de demonstração do dióptro plano. Colocar em um lado do cavaleiro metálico o diafragma com uma fenda e do outro lado uma lente convergente de distância focal 12 cm, ajustar a posição do conjunto para que o filamento da lâmpada fique no foco da lente, ligar a fonte de luz e ajustar o raio luminoso bem no centro do transferidor, colocar o dióptro plano no disco ótico, conforme foto e ajustá-lo no disco de tal modo que o ângulo de incidência seja igual a 0°, e o ângulo de refração (ângulo de saída do dióptro) também 0°. Girar o disco a fim de obter um ângulo de incidência de 30°, desenhar no papel o contorno do dióptro e as trajetórias dos feixes incidente e refratado, desenhar no papel o contorno do dióptro e as trajetórias dos feixes incidente e refratado; Simule, usando um transferidor, os ângulos, Ɵ1, Ɵ2, Ɵ3 e Ɵ4 com uma régua, meça a espessura t do dióptro e o desvio lateral x. Calcule o desvio lateral x a partir da equação deduzida e compare com o valor medido no procedimento anterior. Dados e Tabelas: Tabela 1 – Índice de refração de um material Ângulo de incidência (i) (sugerido) sen(i) Ângulo de refração (r) (simulado) sen(r) sen(i) / sen(r) 10° 0,173 6,5° 0,113 1,53 20° 0,342 13,2° 0,228 1,50 30° 0,500 19,5° 0,333 1,50 40° 0,642 25,5° 0,430 1,49 50° 0,766 29,0 0,484 1,58 . Tabela 2 – Índice de refração de um material parte 2. Ângulo de incidência (i) (sugerido) sen(i) Ângulo de refração (r) (simulado) sen(r) sen(i) / sen(r) 5° 0,087 7,5° 0,121 0,719 10° 0,173 15,0° 0,258 0,670 15° 0,259 22,5° 0,382 0,678 20° 0,342 31,0° 0,515 0,664 25° 0,423 39,5° 0,636 0,665 30° 0,500 48,5° 0,748 0,668 35° 0,574 59,0° 0,857 0,669 40° 0,643 72,8 0,955 0,673 45° 0,707 - - - Tabela 3 – Distância focal de uma lente convergente. N D0 (cm) (sugerido) Di (cm) (simulado) f (cm) I (cm) (simulado) O (cm) Di / D0 I/O 1 16 25,5 9,83 1,7 1,0 0,62 1,7 2 18 23,5 10,22 1,3 1,0 0,76 1,3 3 20 21,5 10,36 1,1 1,0 0,93 1,1 4 22 19,5 10,33 1,0 1,0 1,12 1,0 5 24 17,5 10,12 0,8 1,0 1,37 0,8 6 26 16,8 10,22 0,7 1,0 1,54 0,7 Resultados e discussões: Na primeira parte do experimento e de acordo com os dados coletados da (Tabela 1), podemos verificar que a razão sen(i) / sen(r) . Porque a razão independe dos ângulos de incidência e de refração. Pelas leis da refração, temos: o raio incidente e o raio refrato e a normal pertence ao mesmo plano de propagação, e asegunda lei da refração estabelece a relação entre os ângulos de incidência, de refração e os índices de refração dos meios. Esta lei é conhecida como a lei de Snell-Descartes, numa refração o produto do índice de refração do meio no qual ela se propaga pelo seno do ângulo que o raio luminoso faz com a normal é constante. Na segunda parte do primeiro experimento do índice de refração de um material, temos que o ângulo de 45° não foi possível completar a (Tabela 2), pois aconteceu um fenômeno conhecido por reflexão total, que está presente na fibra óptica. O ângulo limite para o material de acrílico que foi de 43° é preciso que a luz seja é preciso que a luz seja proveniente de um meio mais refringente em relação ao outro (N1 < N2) para que ocorra esta reflexão total. Na terceira parte do experimento, temos que ponto de cruzamento do feixe luminoso convergente com o eixo principal da lente convergente é chamado de foco. Com a lente trabalhada obtemos uma distância focal de f=9,8cm. As características das lentes convergentes é que estas apresentam foco real, pois o ponto de cruzamento dos feixes pode ser facilmente observado sem termos que prolongar os feixes de luz. Quando o objeto for perpendicular ao eixo principal, a imagem também o será perpendicular. O foco objeto (F) e o foco imagem (F’) estão em lados opostos da lente, a distâncias iguais (f) do centro óptico. Os focos objeto e imagem de lentes convergentes são reais e têm abscissas positivas. Raio central: todo o raio de luz que atravessa a lente convergente será real e tem as abscissas positivas e todo raio de luz que atravessa a lente passando pelo centro óptico (O) não sofre desvio. Raio paralelo: todo o raio de luz que incide paralelamente ao seu eixo principal se refrata quando passa pelo foco da imagem. Raio focal: todo o raio de luz que incide na lente passando pelo foco do objeto irá se refratar paralelamente ao eixo principal. Na quarta parte do experimento, temos a (Tabela 3) verificamos que o valor médio da distancia focal é f = 10,18cm. As razões Di / D0 não é igual a I/O. A imagem projetada no anteparo é real e invertida. Com as propriedades do raio luminoso, o desenho da lente, o objeto e a formação da imagem no anteparo para D0= 24 cm, está no (anexo 1). Na quinta parte do experimento, temos que calcular o desvio lateral a partir da equação: Com os dados obtidos no experimento, foi possível calcular o desvio lateral a partir de a equação a seguir: x=t*sin (2- 1)/ cos 2 Substituindo os valores na equação anterior obtemos um desvio de 0,526 cm. Para calcularmos o índice de refração do dióptro utilizamos a seguinte equação n=sin 1 sin 2 n= sin 30º sin 18,5º n= 1,575772652 Assim constatamos que o índice de refração do dióptro é igual a 1,58. Conclusões: Na primeira parte, foi possível determinar a refração de um material através da relação sin(i)/sin(r) e compreender um pouco mais sobre as leis da refração. Foi de nossa capacidade compreender o fenômeno conhecido por reflexão total e ainda mais identificar o ângulo limite do material trabalhado para que fosse comprovado esse fenômeno. Na segunda parte, foi possível comprovar as demais propriedades que uma lente convergente apresenta e identificar os principais elementos destas, tais como o foco real e a convergência dos feixes incididos em uma lente convergente. Na terceira parte, para este tipo de lente, foi possível comprovar, também, suas demais propriedades, identificar os principais elementos desta e perceber a diferença entre as lentes convergentes e lentes divergentes, sendo uma das principais diferenças a existência de um foco virtual para as lentes divergentes. Na quarta parte, foi possível verificar a distância focal da lente convergente trabalhada e percebemos que quanto mais próximo de um estiver a proporção das distâncias, o tamanho da imagem se aproximará do tamanho do objeto. Na quinta parte, neste experimento foi possível perceber a propriedade da refração da luz em um determinado material, medir e compreender o seu índice de refração e entender com mais clareza o fenômeno conhecido como refração. Conclusão geral: A partir de todas as observações abordadas neste experimento, podemos verificar as partes da refração da luz em lentes e assimilar os resultados empíricos com os teóricos, trazendo uma abordagem crítica para o estudante de engenharia em relação a luz quando propagada em lentes. Referências bibliográficas: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/as-leis-refracao-luz.htm https://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Refracaodaluz/leis_de_refracao.ph p https://brasilescola.uol.com.br/fisica/as-leis-refracao-luz.htm https://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Refracaodaluz/leis_de_refracao.php https://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Refracaodaluz/leis_de_refracao.php Introdução: Procedimentos experimentais:
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