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IPATINGA 
2020 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA – 
ACOLHIMENTO E REFERENCIAMENTO. 
 
 
 
 
“RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA – 
ACOLHIMENTO E REFERENCIAMENTO.” 
 
 
 
Relatório de estágio supervisionado em saúde 
coletiva - acolhimento e referenciamento do 
curso de graduação de odontologia da 
faculdade Pitágoras. 
Orientador: 
 
 
 
 
IPATINGA 
2020 
3 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................4 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .........................................................................................5 
2.1 Referênciamento em Odontologia ..................................................................................5 
2.2 Acolhimento em Saúde Bucal .........................................................................................6 
2.3 Acolhimento Após Pandemia. .........................................................................................9 
3 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 11 
REFERÊNCIAS................................................................................................................... 122 
ANEXO.......................................................................................................................13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
As estratégias voltadas para o acolhimento surgiram nacionalmente de 
maneira tardia no contexto da remodelação das políticas interligadas com a criação 
de dispositivos e formas de repensar o contexto da etimologia da palavra enquanto 
aspecto de recepção. 
Com essa nova ótica, o acolhimento passou a ser entendido como um acesso 
às necessidades do sistema de saúde, a partir da implementação da política 
nacional de humanização, que trouxe uma nova dimensão do modelo de gestão no 
sistema único de saúde. (COSTA, 2016) 
A partir de então, o acolhimento no sistema de saúde passou a ser 
compreendido a todo acompanhamento do usuário no sistema de saúde. Frente a 
essa remodelação, foi possível verificar uma perspectiva de cuidado integral em 
saúde. O acolhimento tornou-se intimamente articulado com o acesso das práticas 
nos serviços de saúde, buscando resolutividade da necessidade do paciente. 
(ALVES, 2015) 
Dentro da mesma perspectiva, o acolhimento voltado para as estratégias de 
saúde bucal não poderia ser diferente, uma vez que, através da inserção da saúde 
bucal na estratégia de saúde da família, criou-se um novo espaço das práticas e 
relações constituídas, através de uma reorientação do processo de trabalho e ações 
de saúde bucal no âmbito dos serviços de saúde, de maneira que passou também a 
ser visualizada enquanto prioridade. 
Em tempos de pandemia do Covid-19, assim como todo sistema de saúde 
sofreram novas repaginações. No Brasil, desde março de 2020, as equipes de 
saúde bucal estão desempenhando um novo trabalho dentro das recomendações do 
Ministério da Saúde, Anvisa, Conselho Federal de Odontologia e outras instituições 
competentes. Documentos foram publicados permitindo assim nortear a atuação dos 
profissionais de saúde, incluindo assim o trabalho da equipe de saúde bucal. 
(ANVISA, 2020). 
O cenário atual impôs uma série de medidas de proteção que impactaram de 
maneira expressiva todo o sistema de saúde, inclusive o da odontologia. Novos 
5 
 
formatos tiveram que ser pensados para a odontologia, principalmente no quesito da 
biossegurança. Para tanto, os profissionais de odontologia carregam o desafio de 
aceitar as transformações e adaptar-se ao novo contexto. (BRASIL, 2020) 
Nesse sentido, foram gerados documentos no intuito de orientar os 
profissionais no cerne dos atendimentos odontológicos. Houve a necessidade de 
organização dos profissionais trabalhando em sintonia desde o acolhimento, triagem 
clínica e tratamento. Além do mais, foi necessário adequar aos processos de 
desinfeção, esterilização e limpeza dos instrumentos, equipamentos e ambientes. 
O atendimento odontológico se adaptou, o acolhimento passou a acontecer 
por meio do processo de triagem e orientações. Para isso, foi essencial uma 
reorganização do sistema de trabalho, de maneira que os usuários não ficassem 
desassistidos e sofressem riscos inerentes ao novo coronavírus. Com adaptações 
de segurança pessoal, segurança do paciente, atentando ainda para todo o 
processo de limpeza dos equipamentos e do ambiente, criando estratégias de 
horários de atendimentos, fluxos de entrada e saída da clínica, gerando assim uma 
minuciosa segurança para o paciente e o profissional de saúde bucal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
2.1 REFERENCIAMENTO EM ODONTOLOGIA 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
2.2 ACOLHIMENTO EM SAÚDE BUCAL 
 
O acolhimento na esfera odontológica baseia-se, em uma odontologia mais 
humanizada que compreende uma atenção maior ao paciente, não ficando restrita 
somente as sintomatologias de uma anamnese em uma consulta rápida e impessoal, 
mas indo além, sendo uma forma de atendimento mais dedicada, tornando-a mais 
pessoal, estabelecendo uma relação de maior confiança e empatia entre o 
profissional e este paciente. 
 O termo acolhimento é uma diretriz que está consolidada enquanto estratégia 
em saúde a partir da implementação da Política Nacional de Humanização – (PNH), 
gestão no Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, sob tal ponto de vista, o 
acolhimento segue protocolos desde a entrada do paciente na clínica, tendo uma 
postura ética que implica na escuta qualificada do paciente em suas queixas, 
juntamente com a responsabilização integral de suas necessidades até a atenção 
resolutiva de suas dificuldades seguindo todos os trâmites necessários. 
Humanizar significa acolher o paciente em sua essência, a partir de uma ação 
efetiva, com solidariedade, compreendendo o indivíduo em sua singularidade 
visando sua melhor qualidade de vida. Entretanto é preciso ouvir, conversar, 
entender os hábitos, incluir todos os dados corretos pessoais e fazer anotações 
fidedignas em sua ficha avaliativa. Como nota-se, o acolhido é toda pessoa que 
busque atendimento em uma unidade de saúde, já o acolhedor, é quem deve estar 
apto na execução de sua tarefa, em um ambiente adequado, e que possua destreza 
em executar tais observações práticas e comportamentais. 
Ocorre que, tal triagem sofreu grandes modificações, pois o que antes era 
uma simples tarefa cotidiana, hoje se vive sob os efeitos clínicos, sociais e 
psicológicos da COVID-19, em razão do novo coronavírus (Sars-Cov-2), cujo 
potencial de contaminação declarou a emergência em saúde pública e subsequente 
a declaração de pandemia no dia 11 de março de 2020 pela Organização Mundial 
de Saúde (OMS), o quadro de medida sanitária imposto recomendando medidas de 
restrição, circulação e aglomeração de pessoas, impôs uma remodelação no sistema 
da saúde. 
8 
 
Assim, se antes a biossegurança era importante hoje ela é imprescindível 
além de todos EPÍ s que já eram utilizados, foram agregadas novas formas de 
prevenção e proteção para inserção do acadêmico na clínica, ao adentrar no recinto 
há uma passagem esterilizada, onde é aferida a temperatura, lavagem das mãos e 
desinfecção com álcool 70%, sempre portando máscara na face e logo após fazendo 
a paramentação com todas as suas etapas recomendadas tais como: máscara 
cirúrgica N-95 ou PFF2, face shield, óculos de proteção, luvas, propés, toucas, 
jaleco, capa de chuva ou scrub esterilizado, essa paramentação é uma medida de 
segurança da (OMS) imposta à todos os profissionais da área da saúde tudo para 
evitar a contaminação do vírus que até o presente momento não apresenta cura. 
Ademais,o paciente também deverá usar máscara durante a consulta, 
lembrando que sua presença só é permitida após o preenchimento da triagem feita 
através do telefone ou WhatsApp e ficha avaliativa anexa contendo respostas 
seguras à saúde como exemplo: orientando a ficar em casa se não se sentir bem, se 
tiver tosse, febre, dificuldade em respirar, procurar atendimento médico, certificar 
que as pessoas do convívio deste seguem uma boa higiene, dentre outros. 
Contudo, evidentemente o paciente será devidamente instruído sobre as 
exigências de medida de segurança, pois o que se frisa é o bem estar da pessoa 
que necessita de atendimento, explicando o atual cenário, as dificuldades que estão 
sendo enfrentadas por todos e respondendo todas as dúvidas que este venha a 
obter. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2.3 ACOLHIMENTO APÓS PANDEMIA 
 
As mudanças na Odontologia devido à pandemia foram percebidas, 
principalmente, nos cuidados com a higiene e biossegurança, conforme supracitado 
acima. Se antes tais cuidados eram essenciais, agora devem ser redobrados, 
adaptações precisaram ser reformuladas à gestão de atendimentos e ao 
relacionamento com o paciente. 
O CFO (Conselho Federal de Odontologia) juntamente com o Ministério da Saúde 
criaram as novas diretrizes, um guia de orientações para a atenção odontológica no 
contexto da covid-19 para atendimento tanto na esfera privada, quanto na rede 
pública. 
Essa nova realidade da Odontologia, tendo em vista a proximidade dos 
profissionais com a cavidade oral do paciente e aerossóis gerados durante o 
atendimento clínico, causa maior risco de contaminação cruzada que é alto entre os 
dentistas e pacientes, assim um ambiente de grande controle e prevenção se faz 
necessário para evitar o contágio por infecções microbiológicas, tendo em vista que 
a profissão está no topo da categoria de risco. 
Assim, diversos cuidados que já eram praticados foram reforçados no 
ambiente clínico, com uso de EPÍ s mais completos tais como: máscara cirúrgica n° 
95 ou pff2, face shield, óculos de proteção, luvas de procedimento, toucas, propés, 
jaleco ou avental impermeável, essa paramentação é uma exigência da Organização 
Mundial da Saúde (OMS) como já visto, a desinfecção com o álcool 70%, lenços 
descartáveis, sabonete líquido para a higienização das mãos e rosto, uso de plástico 
filme como barreira protetora no box, inicialmente utilizava-se baixa rotação nos 
procedimentos, agora foi permitido a alta rotação usando uma outra barreira que foi 
disponível na clínica que é a de HDT, placas feitas com cano de PVC envolto em 
plástico filme, os pacientes aguardam na recepção evitando aglomeração com 
distanciamento entre as cadeiras 1-2 metros, esse espaçamento também ocorre no 
interior da clínica entre os box. 
 
Outra medida que foi necessária são os alertas visuais, como cartazes, placas 
e pôsteres na entrada e locais estratégicos fornecendo as instruções sobre a forma 
10 
 
correta de como proceder na lavagem das mãos, ao tossir e espirrar, sobre evitar 
tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas, a não utilização de brincos, 
anéis, correntes, etc, tudo com o objetivo de reduzir ao máximo a transmissão, 
disposição de tapetes desinfectantes bactericidas na porta da entrada, eliminar o 
uso compartilhado de canetas, pranchetas, telefones e fazer a desinfecção de 
superfícies de ambientes utilizados pelos pacientes e equipamentos de produtos. 
Diante do exposto, o que se constata é que o profissional da saúde tem uma 
responsabilidade não somente bucal, mas deve orientar e explicar ao paciente como 
ele deve colaborar para prevenir a propagação do vírus e doenças contagiosas, 
afinal é função transmitir segurança para eles, pois esse treinamento na formação 
acadêmica é justamente para a aptidão em trabalhar em ambientes insalubres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
3 CONCLUSÃO 
 
A Covid-19 mudou a vida e o cotidiano de todos e definitivamente adaptar-se 
ao novo foi uma transformação profunda que impôs essa “nova vida ao mundo”. O 
mundo mudou e aquele mundo (de antes do coronavírus) não existe mais, portanto 
a adequação aos protocolos rígidos de biossegurança foram imediatas e cruciais, 
por sorte somos seres mutáveis e resilientes que com foco, determinação e a 
contribuição imprescindível da ciência a obtenção do êxito não se tornará uma 
utopia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALVES REZENDE, M. C. R.; LOPES, M. R. A. N. E.; GONÇALVES, D. DE A.; 
ZAVANELLI, A. C.; FAJARDO, R. S. Acolhimento e bem estar no atendimento 
odontológico humanizado:o papel da empatia. ARCHIVES OF HEALTH 
INVESTIGATION, v. 4, n. 3, 19 out. 2015. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS). 
Atendimento Odontológico no Sus. Coronavirus. Covid19. Brasília – DF. Março de 
2020. 
COSTA, G. C. da; SANCHEZ, H. F.; GOMES, V. E.; FERREIRA, E. F. e; VARGAS, 
A. M. D. A integralidade, a partir do acolhimento, nas práticas de ensino clínico 
em uma faculdade de Odontologia. Arquivos em Odontologia, [S. l.], v. 50, n. 2, 
2016. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia 
/article/view/3651. Ace 
_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS). 
Fluxograma atendimento odontológico. Brasília-DF, mar. 2020. Acesso em: 2 nov. 
2020. 
MOTA, L. de Q.; FARIAS, D. B. L. M.; SANTOS, T. A. dos. Humanização no 
atendimento odontológico: acolhimento da subjetividade dos pacientes 
atendidos por alunos de graduação em Odontologia. Arquivos em Odontologia, 
[S. l.], v. 48, n. 3, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php 
/arquivosemodontologia/article/view/3605. Acesso em: 2 nov. 2020. 
_______. NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA nº 04/2020. Orientações para 
serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas 
durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo 
coronavírus (sars-CoV-2). Rio de Janeiro: ANVISA, maio, 2020a. Disponível em: 
<www.anvisa.gov.br> Acesso em: 2 nov. 2020. 
https://website.cfo.org.br/covid19-manual-de-boas-praticas-em-biosseguranca-para-
ambientes-odontolog 
 
13 
 
ANEXO

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