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Compendium-Animalis_Volume-1-gposd6 (1)

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Stefan Timm Jörg Hartung Paulo Maiorka
COMPENDIUM
ANIMALIS
Coletânea de Leis e 
Normas de Proteção 
e Bem-Estar
Animal no Brasil
2020
2 Compendium Animalis - VOLUME I
3
Prefácio
Médico Veterinário formado em Uni-
versidade Federal de Santa Maria (UFSM), 
no Rio Grande do Sul (RS), iniciei minha 
carreira pela patologia devido à comple-
xidade da matéria e pelo interesse cien-
tífico. A decisão por esta área se conso-
lidou com uma Residência em Patologia 
Animal na Universidade Estadual Paulista 
(UNESP) de Botucatu, em São Paulo (SP). 
Posteriormente um mestrado, e doutora-
do, em Patologia Experimental e Comparada pela Universidade 
de São Paulo (USP), e pós doutorado, em Patologia Molecular 
na Organisation Mondiale De La Santé (OMS), em Lyon, na Fran-
ça. Atualmente professor de Patologia Animal e de Medicina 
Veterinária Legal, na Faculdade de Medicina Veterinária e 
Zootecnia (FMVZ), da USP, e cursando a faculdade de Direito. 
A atuação como professor e pesquisador culminou com diver-
sas publicações na área de perícia em crimes contra animais. O 
ensino de Medicina Veterinária Legal e o início do curso de Direi-
to veio ao encontro de mais um desafio: o aprofundamento do 
conhecimento da legislação relacionada à proteção e ao bem-
-estar dos animais. O encontro com o Dr. Jörg Hartung, que ini-
ciava a orientação de um trabalho sobre este tema com Stefan 
Timm, foi a mola propulsora deste trabalho. Do seu ponto inicial, 
a comparação de normas no Brasil e na Alemanha, o tema foi 
tomando forma e sendo aprimorado ao longo de diversas reu-
niões e conversas. Seguindo esta ideia e constatando a ausência 
de um livro, ou de uma coletânea, sobre legislação nacional de 
proteção e bem-estar animal, o projeto inicial do Stefan Timm 
se ampliou e foi além do tema inicial de seu doutoramento na 
4 Compendium Animalis - VOLUME I
Stiftung Tierärztliche Hochschule Hannover (TiHo), na Alemanha. 
Nesse momento iniciamos uma minuciosa busca, em diversas 
literaturas, e fomos constatando a enorme quantidade de fontes 
e importância de produzirmos uma obra que fosse informativa e 
inspiradora sobre o tema. Com um desenvolvimento acelerado 
durante este ano de 2020 chegamos a uma versão final, que terá 
desdobramentos imediatos e a longo prazo. Acreditamos que 
não somente o agrupamento dos diplomas legais, mas a con-
tinuidade de publicações que abordem os comentários destas 
leis será o futuro para completarmos uma lacuna na bibliografia 
sobre legislação que envolve animais no Brasil. O incentivo aos 
projetos inovadores que auxiliem na educação ambiental, na 
ampliação do respeito aos animais e na sustentabilidade são os 
pilares desta obra, que guarda este conceito desde sua concep-
ção. Este produto finalizado se caracteriza desta forma ao utilizar 
papel certificado de reflorestamento. Assim sendo, aliando este 
projeto aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs, 
em inglês - Sustainable Development Goals) da Organização das 
Nações Unidas (ONU). Os autores acreditam que a publicação 
do livro e sua ampliação em discussões e outros formatos po-
dem, e devem, propiciar intenso debate sobre os animais. O li-
vro se destina aos estudantes e profissionais do mundo jurídico, 
composto pelos alunos e operadores do Direito, profissionais da 
Justiça e, também, aos legisladores, para os quais esta é uma 
fonte de consulta e inspiração para inovações e avanços futuros 
neste tema tão atual e ainda pouco debatido em sua amplitude, 
complexidade e importância. A obra tem grande relevância para 
os estudantes de Biologia, Medicina Veterinária e de Zootecnia, 
bem como aos profissionais já formados nestas áreas que, a 
cada dia, são mais demandados pelos temas aqui apresentados. 
Da mesma maneira, a obra se destina ao público geral, que está 
mais interessado e ativo nos temas ligados ao bem-estar e pro-
5
teção animal. Hoje vemos que a causa animal é um complexo 
movimento que atua em todas as esferas da sociedade e amplia 
a discussão e conhecimento das leis que regulam o bem-estar e 
a proteção da fauna. Foram incluídos os principais projetos de 
lei para demonstrar a pujança das inovações ainda necessárias 
para atualizarmos nossa legislação. Outrossim, a obra nasceu no 
memento de aprovação do PL nº 1.095/2019 que trouxe mu-
danças relativas ao procedimento de crimes contra cães e gatos, 
denotando a atualidade do livro e do tema em tela. Acreditamos 
que esta é uma primeira de muitas obras que irão abordar esse 
tema tão fundamental da nossa atualidade. Agradeço aos meus 
pais Adriano e Bemvinda, in memoriam, e aos meus irmãos por 
tudo que sou. Também registro meu agradecimento especial à 
Professora Cristina de Oliveira Massoco Salles Gomes pelo apoio 
irrestrito e à FMVZ-USP pelo espaço e possibilidade de ampliar 
os estudos que conduzo nesta área.
Paulo Maiorka
Departamento de Patologia FMVZ-USP
6 Compendium Animalis - VOLUME I
As relações entre o Brasil e a Alema-
nha têm uma longa tradição que reme-
tem ao século 16. Um dos primeiros livros 
sobre o Brasil foi escrito por Hans Staden 
e publicado na Alemanha em 1557. Nos 
séculos 18 e 19, muitos alemães imigra-
ram para o Brasil com o objetivo de en-
contrarem seu futuro e a alegria de viver 
neste país grande e maravilhoso. Até 
hoje essas relações diversas e profundas 
persistem nas áreas econômica e profissional, assim como pes-
soal e familiar. 
Quando, em 2014, eu cheguei ao Brasil pela primeira vez com 
a ajuda do DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) 
para ministrar aulas sobre proteção animal durante alguns me-
ses na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Univer-
sidade de São Paulo (FMVZ-USP), rapidamente entendi a impor-
tância que a proteção animal tem no Brasil e que era necessário 
dar mais ênfase à legislação e sua aplicação. 
A proteção da vida e o bem-estar de animais é uma das mais 
nobres missões do homem. Isso diz respeito aos animais de pro-
dução; pequenos animais, que são mantidos como animais de 
companhia em nossas casas e apartamentos; animais de labora-
tório, que continuam sendo necessários para o esclarecimento 
de perguntas na área da saúde para homens e animais; assim 
como animais silvestres e selvagens. Essa obrigação moral e éti-
ca não deve ser carregada somente emocionalmente. A prote-
ção animal deve ser justificada cientificamente, para que regras 
jurídicas confiáveis possam ser definidas e sua implementação 
na prática possa ser feita.
Desta forma, organizamos um seminário sobre proteção ani-
mal na cidade de Pirassununga, no campus da USP, em 2014, 
7
com o Prof. Dr. Adroaldo Zanella do Departamento de Medicina 
Veterinária Preventiva e Saúde Animal da FMVZ-USP. Durante 
este evento, o Deputado Ricardo Tripoli ministrou uma palestra 
sobre o tema da proteção animal. Outros eventos foram reali-
zados nos anos seguintes, durante as minhas estadias – nova-
mente viabilizadas e fomentadas pelo DAAD -, nas quais o foco 
estava direcionado a entender as necessidades dos animais e 
seus direitos individuais de cuidado e manutenção, como tam-
bém de transporte e abate. Assim, a importância das leis de 
bem-estar animal e sua implementação na prática ficou clara 
mais uma vez. 
Nesse meio tempo, conheci em Hannover na Alemanha, por 
meio do Departamento Acadêmico de Relações Exteriores da 
Universidade de Medicina Veterinária de Hannover (TiHo), o ve-
terinário brasileiro-alemão Stefan Timm, que, na época, especia-
lizava-se na clínica veterinária da TiHo. Eu consegui entusiasmá-
-lo com a ideia de comparar as legislações animais do Brasil e da 
Alemanha. Logo ficou claro que seria necessário reunir todas as 
diferentes e diversas regras e regulamentações desse país enor-
me. O veterinário e especialista em direto animal Prof. Dr. Paulo 
Maiorka do Departamento de Patologia da FMVZ-USP logo se 
tornou um aliado que ajudou a concretizar essa ideia de forma 
sustentável e crucial. 
Como consequência, as abrangentes e diversas medidas 
jurídicas relacionadasà proteção e ao bem-estar animal no 
Brasil foram compiladas e unificadas. O sucesso desse projeto 
se deve, principalmente, à paixão incansável por compilar e à 
vontade penetrante de Stefan Timm; aos conselhos inteligentes 
e especializados do Prof. Dr. Paulo Maiorka, USP; às dicas téc-
nicas do Prof. Dr. Mateus Paranhos da Costa, Faculdade de Ci-
ências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista 
(FCAV-UNESP); e ao apoio do Prof. Carlos Frederico Ramos de 
Jesus, Faculdade de Direito da USP (FD-USP).
8 Compendium Animalis - VOLUME I
Mesmo que em algum trecho ou outro, em algum momen-
to, sejam necessárias atualizações ou estejam faltando certas 
regulamentações ou, por falta de clareza, tiveram que ser repos-
tas, o presente Compendium representa uma base abrangente 
para todos os que estão engajados de forma legal, prática ou 
social, pessoalmente ou profissionalmente, com a proteção e o 
bem-estar animal no Brasil, sejam eles veterinários, fazendeiros, 
proprietários de pequenos animais, cientistas, advogados, juí-
zes, equipes administrativas, políticos, estudantes da medicina 
veterinária, produtores, representantes de ONGs ou cidadãos. 
Os editores deste livro desejam que todos os leitores o usem 
em benefício do bem-estar de todos os animais que nos forem 
confiados.
Prof. Jörg Hartung
Universidade de Medicina Veterinária 
de Hannover, Alemanha
9
Conhecer as leis para proteger os 
animais
O Direito é um campo do saber com 
uma faceta inegavelmente dogmática. 
Isto significa que os juízos jurídicos ini-
ciam de pontos de partida inquestioná-
veis, que cumprem a função de dogmas. 
Esses pontos de partida são as normas 
jurídicas. Aprender o Direito é aprender a 
deliberar, tal como se faz em outros saberes, no âmbito das hu-
manidades (Ética, Filosofia Política, Economia etc). Ao contrário 
desses outros saberes, porém, o Direito não aceita que se esco-
lha qualquer ponto de partida para a argumentação. Assim, um 
filósofo pode resgatar um autor antigo e esquecido e mostrar 
que suas ideias são fecundas para o momento atual; um eco-
nomista pode se valer de uma escola econômica desacreditada 
e reabilitá-la, aplicando-a a problemas contemporâneos; o ju-
rista, porém, não pode aplicar o Código Civil de 1916 ao invés 
do vigente, mesmo que considere sua solução mais adequada 
ao caso que examina. O caráter dogmático do Direito implica, 
portanto, um controle sobre os pressupostos argumentativos 
de uma deliberação jurídica.
Dessa forma, a consolidação de um ramo do Direito é incen-
tivada se houver fácil acesso aos seus dogmas, isto é, às suas 
normas jurídicas. A presente obra vem suprir essa lacuna no Di-
reito brasileiro. A cuidadosa seleção de normas constitucionais, 
legais e infralegais foi feita por professores consagrados. O prof. 
Jörg Hartung é referência obrigatória nos estudos de bem-estar 
animal na Europa. Ele orientou Stefan Timm, que desenvolveu 
aprofundada pesquisa de doutorado sobre o bem-estar animal 
10 Compendium Animalis - VOLUME I
– este livro traduz parte de seu estudo. O prof. Paulo Maiorka é 
pioneiro em perícia médico-veterinária no Brasil, tendo forma-
do uma geração de profissionais e acadêmicos comprometidos 
com a saúde dos animais e com a ciência (permitam-me uma 
nota pessoal: alegro-me em saber que este querido amigo e co-
lega de docência na USP agora também será advogado, inician-
do a nova fase em sua profícua trajetória com esta contribuição 
inestimável ao Direito Animal). 
A presente compilação será de consulta obrigatória a profes-
sores, médicos veterinários, zootecnistas, ativistas, advogados, 
gestores públicos, promotores e juízes. E o mais importante: 
esta obra será essencial na formação das novas gerações. Como 
professor de Direito, noto que os estudantes são receptivos à 
questão animal, mas às vezes não seguem suas pesquisas por 
não conhecerem a miríade de normas jurídicas animalistas, que 
lhes permite exercitar a deliberação jurídica e perceber o quan-
to pode (e deve) ser feito em prol dos seres vivos sencientes. Só 
tenho a agradecer aos colegas docentes da Medicina Veterinária 
por terem feito o esmerado trabalho que ninguém no Direito 
havia feito!
Quando entendemos que o Direito é regido pela razão prá-
tica, que se ocupa em deliberar sobre fins, e não em conhecer o 
mundo (o que é tarefa da razão pura), entendemos também por 
que as demandas sobre o justo e o bom quase sempre se tradu-
zem em demandas jurídicas. A defesa dos direitos animais pode 
ser entendida sob essa chave. Afinal, trata-se de seres capazes 
de sofrimento e que, assim, que se importam originariamente 
com o que lhes ocorre, independentemente de outros seres se 
importarem com eles ou não. São seres para os quais existe um 
para si. Seres assim não podem ser tratados como coisas, pois 
sua senciência lhes torna sujeitos. Essa demanda moral pelos 
direitos animais só conseguirá tradução institucional se estiver 
11
embasada em normas jurídicas, esses pontos de partida inques-
tionáveis da argumentação em Direito. Este livro mostra que al-
guns desses dogmas já existem. Cabe-nos agora interpretar as 
normas aqui expostas, com o objetivo moral e jurídico de tratar 
com justiça estes seres – que, vergonhosamente, exploramos e 
coisificamos há muito tempo. 
Carlos Frederico Ramos de Jesus
Faculdade de Direito da Universidade 
de São Paulo (USP)
12 Compendium Animalis - VOLUME I
Introdução
O presente trabalho é fruto do 
que somente pode ser descrito 
como uma “tempestade perfeita”.
Minha conexão com os animais é 
“congênita”. Desde as minhas primei-
ras memórias, sempre tive animais e 
queria ser “médico de bichos” quan-
do crescesse. Minha trajetória foi 
direcionada a cursar Medicina Vete-
rinária e, em 2004, passei no vestibu-
lar da excelentíssima Universidade Estadual de Londrina (UEL), 
para estudar a ciência por trás da paixão. Durante a graduação, 
engajei minha família na missão de resgatar o máximo de ani-
mais de rua possível. Foram 38 cães e 4 gatos que conseguimos 
salvar. Obviamente, alguns foram adotados por mim. Hoje, com 
34 anos, já tive oito cães, dois gatos e diversos outros animais. O 
custo e limitação advindos da posse responsável de animais não 
se compara ao privilégio de amar e ser amado por esses seres 
tão perfeitos. Devo minha vida aos animais, e continuarei dedi-
cando-a a eles.
Após minha graduação pela UEL, mudei-me para a Alema-
nha para cursar o programa de Internship na Clínica de Peque-
nos Animais da Universidade de Medicina Veterinária de Han-
nover (Klinik für Kleintiere der Stiftung Tierärztliche Hochschule 
Hannover). Foi durante os 13 meses seguintes que conheci o 
grande colega e amigo Prof. Dr. Jörg Hartung, Médico Veteri-
nário e atualmente meu orientador de doutorado pela mesma 
universidade. 
Na época, ele buscava contatos no Brasil e me procurou no tra-
balho. Nunca poderia ter imaginado o impacto que esse primeiro 
13
encontro teria. Ao término da capacitação profissional na área 
clínica, busquei o conselho do Prof. Dr. Hartung para uma possibi-
lidade de continuar meus estudos e qualificação. Foi quando veio 
a sugestão que mudaria tudo. Como especialista em legislação 
para proteção de animais de produção, demonstrou muito inte-
resse em saber dessa mesma área no Brasil. Foi então que nasceu 
a ideia de comparar a legislação de proteção e bem-estar de ani-
mais de produção entre o Brasil e a Alemanha.
Ao me deparar com a extensão e complexidade do sistema 
jurídico e legislativo brasileiros, ficou claro que seria uma árdua 
e minuciosa pesquisa. Além disso, a linguagem jurídica é como 
aprender outro idioma, e confesso que tive extrema dificuldade. 
Na verdade, ainda não sei se realmente aprendi. Eu precisava 
de ajuda. Procurei os mais conceituados profissionais da área de 
legislação e bem-estar animal no Brasil e encontrei duas pessoas 
fundamentais para o presente trabalho. Na área de legislação, 
o Prof. Dr. Paulo Maiorka da Faculdade deMedicina Veterinária 
e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP), Médico 
Veterinário especializado em patologia e perícia animal e, na 
área de bem-estar de animais de produção, o Prof. Dr. Mateus 
Paranhos da Costa, Zootecnista da Universidade Estadual Paulis-
ta (UNESP) de Jaboticabal. Sob orientação dos três profissionais 
mencionados, passei os cinco anos seguintes pesquisando e es-
tudando para mergulhar em uma esfera profissional totalmente 
distinta da minha.
Ao terminar minha pesquisa, havia compilado uma lista da 
legislação vigente pertinente à proteção e ao bem-estar dos ani-
mais no Brasil. Nesse momento, o Prof. Dr. Maiorka reconheceu 
uma oportunidade: compilar a legislação citada em uma coletâ-
nea em forma de diversas obras.
Ao mesmo tempo que o número de pessoas engajadas no 
tema tenha crescido exponencialmente nos últimos anos, se-
14 Compendium Animalis - VOLUME I
jam eles pesquisadores, consumidores, produtores rurais, de-
fensores de direitos de animais, jornalistas, legisladores, juízes, 
policiais ou estudantes, até o momento este universo de pes-
soas não dispõe de uma fonte fácil como referência única para 
o trabalho nesta temática. Reuni neste primeiro volume uma 
coletânea de 264 leis, normas e projetos de lei, que deve servir 
de instrumento para a proteção de todos os animais no Brasil e 
suprir a demanda por informação legal sobre o assunto, visan-
do facilitar o dia a dia dos interessados no tema de proteção e 
bem-estar animal.
O projeto foi dividido em três volumes: legislação, anexos e 
comentários, sendo que o segundo volume, contendo os ane-
xos, já está pronto para a diagramação. Já o terceiro volume, que 
trará os comentários, segue em fase de produção. Este primeiro 
volume foi dividido em nove capítulos, que serão brevemente 
discutidos de forma introdutória a cada temática. Os critérios 
de seleção para a sequência da legislação citada seguem uma 
fórmula simples: do geral para o específico. A numeração dos 
anexos foi padronizada a fim de facilitar a leitura e manter a es-
tética da obra.
Como “ex-estudante” universitário, sei que que a maioria nes-
sa fase dispõe de recursos limitados, portanto o acesso a esta 
informação será facilitado por meio de um custo diferenciado.
O conceito da obra também se aplica ao impacto ambiental 
causado pela forma impressa da mesma. Dessa forma, ao utili-
zar papel certificado de reflorestamento, o projeto está alinhado 
aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs, sigla em 
inglês - Sustainable Development Goals) da Organização das Na-
ções Unidas (ONU), que fazem parte da concepção e do posicio-
namento do projeto.
É possível e provável que outras legislações pertinentes te-
nham sido retiradas da lista inicial ou não tenham sido encon-
15
tradas durante a pesquisa. Convido todos os leitores a contribuir 
com correções, sugestões e críticas, para que possamos sempre 
atingir o nível máximo de acurácia possível. A discussão deve ser 
isenta de polêmica, permitindo um diálogo de representantes 
com diversos pontos de vista, sempre com foco em nosso prin-
cipal propósito: a proteção e o bem-estar animal.
Gostaria de registrar meu profundo agradecimento à Flávia 
Viana, Ana Paula Calegari, Bruno Kosudi e Stephanie Viehmann. 
Sem essa parceria este trabalho não teria sido possível.
Ao grande amigo e colega Médico Veterinário Luiz Alberto 
Sabioni um agradecimento especial pela orientação na pesqui-
sa sobre legislação de aquicultura, pesca e aquariofilia.
Convidei mais duas pessoas especiais, as quais devo tudo por 
participarem não somente dessa obra, mas de todo o direcio-
namento e incentivo que venho recebendo em meus projetos 
pessoais e profissionais: meus pais Thomas e Marília Timm. Meu 
amor por vocês é e sempre será incondicional.
Agradeço a todos que contribuíram direta ou indiretamente 
e aos leitores desta obra, a qual significa tanto para mim.
Stefan Timm
16 Compendium Animalis - VOLUME I
Mensagem
Cresci rodeada por animais domésticos. Aprendi a amá-los e 
respeitá-los e procurei passar estes valores para meus filhos. Sin-
to muito orgulho e alegria que o Stefan decidiu seguir a carreira 
de Médico Veterinário, uma profissão tão nobre, pela qual ele 
demonstrou interesse desde os três anos de idade.
Com esta vocação, ele se dedicou durante anos a reunir os 
textos brasileiros legais relevantes relacionados ao bem-estar ani-
mal, também como base para sua tese de doutorado que compa-
ra a legislação entre Brasil e Alemanha, onde ele reside. 
Animais não tem preconceitos, eles não diferenciam raça, 
gênero e nem condição social. Eles trazem amor incondicional 
e lealdade. A humanidade pode aprender muito com eles, que 
são exemplos da diversidade que sociedades modernas procu-
ram implementar para uma igualdade justa. Animais são inde-
fesos. Defendê-los, portanto, é responsabilidade e obrigação 
do ser humano bem como criar regras que permitam dar-lhes 
um tratamento adequado, sejam eles animais de companhia, de 
produção, silvestres ou para uso em laboratórios.
É um grande privilégio escrever esta mensagem em um livro 
protagonista que reúne pela primeira vez todas as normas que 
regulam o tratamento de animais no Brasil. Esta compilação de 
leis é muito pertinente no contexto atual. As leis existem no Bra-
sil, só precisamos cumpri-las.
Como mãe orgulhosa e cidadã apaixonada por animais pa-
rabenizo os editores pelo livro inédito que pode pavimentar o 
caminho para aquilo em que acredito:
Animais merecem um tratamento digno, nosso 
respeito e nosso amor.
Marília Timm
17
“Àqueles que pavimentaram o 
caminho, para que tivéssemos
uma estrada a seguir”
 S.T.
in memoriam:
Ivette D’Ambrosio de Freitas Nuzzi 
(1926 - 2005)
Klaus Christian Timm 
(1928 - 2009)
Filomena Olga Célia Martinez 
(1922 - 2020)
Marianne Timm 
(1930 - 2020)
Dedicatória
1. Proteção da Fauna no Brasil 46
1.1. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 47
1.2. Código Civil 48
 Lei no 10.406/2002 48
1.3. Código de Processo Civil 49
 Lei no 13.105/2015 49
1.4. Código de Defesa do Consumidor (CDC) 51
 Lei no 8.078/1990 51
1.5. Código Penal 51
 Decreto-Lei no 2.848/1940 51
1.6. Lei das Contravenções Penais 52
 Decreto-Lei no 3.688/1941 52
1.7. Juizados Cíveis e Criminais 52
 Lei no 9.099/1995 52
1.8. Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 53
 Lei no 9.503/1997 53
2. Meio Ambiente e a Fauna 56
 Decreto no 84.017/1979 (Parques Nacionais Brasileiros) 57
 Lei no 6.902/1981 (Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental) 65
 Lei no 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente) 65
 Decreto no 99.274/1990 (Regulamenta as Leis no 6.902/1981 
e no 6.938/1981) 66
 Decreto no 99.556/1990 (Proteção do Patrimônio 
Espeleológico Nacional) 66
Decreto no 1.922/1996 (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) 67
 Lei no 9.433/1997 (Política Nacional de Recursos Hídricos) 67
 Lei no 9.966/2000: (Poluição por Substâncias Nocivas em 
Águas sob Jurisdição Nacional) 67
Sumário
 Lei no 9.985/2000 (Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação da Natureza) 78
 Resolução CONAMA no 302/2002 (Áreas de Preservação Permanente) 96
 Resolução CONAMA no 303/2002 (Áreas de Preservação Permanente) 98
 Decreto no 4.339/2002 (Política Nacional da Biodiversidade) 101
 Decreto no 4.340/2002 (Regulamenta o SNUC) 101
 Lei no 11.284/2006 (SFB e FNDF) 110
 Decreto no 5.746/2006 (Regulamenta o SNUC) 111
 Decreto no 5.758/2006 (Plano Estratégico Nacional de Áreas 
Protegidas - PNAP) 116
 Lei no 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos) 117
 Lei Complementar no 140/2011 (Proteção do Patrimônio 
 Natural Brasileiro) 118
 Lei no 12.651/2012 (Proteção da Vegetação Nativa) 119
2.1. Lei dos Crimes Ambientais 121
 Lei no 9.605/1998 121
2.2. Infrações e Sanções por Danos Causados ao Meio Ambiente 123
 Lei no 7.347/1985 (Ação Civil Pública por Danos Causados 
ao Meio Ambiente) 123
 Decreto no 6.514/2008(Infrações e Sanções Administrativas 
ao Meio Ambiente) 127
3. Leis de Proteção Animal 136
3.1. Decreto no 16.590, de 10 de setembro de 1924 137
 Art. 5° (Proibição de Corridas de Touros e Novilhos, 
e Lutas de Galos e Canários) 137
3.2. Decreto no 24.645, de 10 de Julho de 1934 137
 Decreto no 24.645/1934 (Medidas de Proteção aos Animais) 137
3.3. Leis Estaduais e Distrital de Proteção aos Animais 140
 Lei Distrital no 2.095/1998 (DF) 140
 Lei Estadual nº 3.900/2002 e Lei Estadual nº 8.145/2018 (RJ) 144/148
 Lei Estadual no 14.037/2003 (PR) 149
 Lei Estadual no 12.854/2003 (SC) 152
 Lei Estadual no 8.060/2005 (ES) 158
 Lei Estadual no 11.977/2005 (SP) 162
 Lei Estadual no 15.226/2014 (PE) 173
 Lei Estadual no 10.169/2014 (MA) 178
 Lei Estadual no 1.853/2015 (AP) 188
 Lei Estadual no 8.366/2017 (SE) 192
 Lei Estadual no 10.326/2018 (RN) 199
 Lei Estadual no 11.140/2018 (PB) 203
 Lei Estadual no 3.530/2019 (TO) 238
 Lei Estadual no 15.363/2019 (RS) 241
 Lei Estadual no 20.629/2019 (GO) 253
3.3.1. Sacrifício Ritual de Animais em Cultos Religiosos 255
 Lei Estadual no 15.363/2019 (RS) 255
4. Profissionais da Saúde, Criação e Proteção Animal 256
4.1. Medicina Veterinária e Zootecnia 257
4.1.1. Médicos Veterinários 257
 Lei no 5.517/1968 (Profissão de Médico Veterinário e 
 CFMV/CRMVs) 257
 Decreto no 64.704/1969 (Regulamento da Profissão de 
Médico Veterinário) 264
 Resolução CFMV no 1.138/2016 (Código de Ética do 
 Médico Veterinário) 275
4.1.2. Zootecnistas 276
 Lei no 5.550/1968 (Profissão de Zootecnista) 276
 Resolução CFMV no 413/1982 (Código de Deontologia e de Ética 
Profissional Zootécnico) 277
 Resolução CFMV no 619/1994 (Campo de Atividades do Zootecnista) 283
 Resolução CFMV no 1.267/2019 (Código de Ética do Zootecnista) 283
4.1.3. Definição de Maus-Tratos Contra Animais 284
 Resolução CFMV no 1.236/2018 (Definição de Crueldade, Abuso e 
Maus-Tratos contra Animais) 284
4.1.4. Procedimentos Cirúrgicos 288
 Resolução CFMV no 877/2008 (Procedimentos Cirúrgicos em Animais) 288
4.1.5. Biossegurança no Manuseio de Microorganismos e de Animais 290
 Resolução CFMV no 923/2009 (Biossegurança no Manuseio de 
Microorganismos e de Animais) 290
4.1.6. Eutanásia 293
 Resolução CFMV no 1.000/2012 (Procedimentos e Métodos 
de Eutanásia em Animais) 293
4.1.7. Penalidades 296
 Resolução CFMV no 896/2008 (Penalidades) 296
4.1.8. Grupo de Trabalho de Desastres em Massa Envolvendo 
Animais (GTDM) 297
 Portaria CFMV no 53/2019 (Plano Nacional de Contingência) 297
 Portaria CFMV no 26/2020 (Prorrogação do GTDM) 298
4.2. Biologia 298
 Lei no 6.684/1979 (Profissões de Biólogo e de Biomédico 
 e CFBio/CRBios) 298
 Decreto no 88.438/1983 (Regulamentação da Profissão de Biólogo) 306
4.2.1. CFBio 314
 Resolução CFBio no 02/2002 (Código de Ética Profissional 
 do Biólogo) 314
 Resolução CFBio no 10/2003 (Atividades, Áreas e Subáreas do 
Conhecimento do Biólogo) 314
 Resolução CFBio no 227/2010 (Áreas de Atuação do Biólogo) 316
 Resolução CFBio no 476/2018 (Conservação de Fauna ex situ) 318
5. Animais de Companhia 326
5.1. Exposição, Manutenção, Higiene Estética, Venda 
e Doação de Animais 328
 Resolução CFMV no 878/2008 (Serviços de Estética, Banho e Tosa) 328
 Resolução CFMV no 1.069/2014 (Estabelecimentos Comerciais 
de Animais) 328
5.2. Procedimentos Cirúrgicos Mutilantes 332
 Resolução CFMV no 877/2008 (Procedimentos Cirúrgicos 
em Animais) 332
5.3. Transporte Internacional 332
 Instrução Normativa MAPA no 05/2013 (Trânsito Internacional 
de Cães e Gatos) 332
5.4. Controle Populacional de Cães e Gatos Errantes 332
 Resolução CFMV no 962/2010 (Contracepção de Cães e Gatos 
para Controle Populacional) 332
 Lei no 13.426/2017 (Política de Controle da Natalidade 
de Cães e Gatos) 334
5.4.1. Leishmaniose Visceral Canina 335
 Decreto no 51.838/1963 (Normas Técnicas Especiais para o 
Combate às Leishmanioses) 335
 Portaria Interministerial no 1.426/2008 (Permite o Tratamento 
de LVC) 336
6. Animais de Produção 338
 Decreto no 10.253/2020 (Estrutura Regimental e o Quadro 
Demonstrativo do MAPA) 340
6.1. Boas Práticas para o Bem-Estar de Animais de Produção 341
 Instrução Normativa MAPA no 56/2008 (Recomendações de 
Boas Práticas de Bem-Estar) 341
 Portaria MAPA no 905/2017 (Comissão Técnica Permanente de 
Bem-Estar Animal) 342
6.2. Identificação Animal 343
 Instrução Normativa MAPA no 05/2018 (Banco Central de Dados de 
Identificação Animal) 343
6.2.1. Marcação a Fogo 344
 Lei no 4.714/1965 (Marca de Fogo no Gado Bovino) 344
6.3. Criação 345
 Lei (de Política Agrícola) no 8.171/1991 345
 Decreto no 6.323/2007 (Agricultura Orgânica) 346
 Instrução Normativa MAPA no 46/2011 (Sistemas Orgânicos 
de Produção) 346
6.3.1. Bovinos e Bubalinos 361
 Instrução Normativa MAPA no 51/2018 (SISBOV) 361
6.3.1.1. Substâncias com Atividade Anabolizante em Bovinos 367
 Instrução Normativa MAPA no 55/2011 (Proibição de 
Anabolizantes em Bovinos) 367
6.3.2. Caprinos e Ovinos 369
 Instrução Normativa MAPA no 20/2005 (Criação de Caprinos 
e Ovinos) 369
6.3.3. Suínos 370
 Instrução Normativa MAPA no 19/2002 (Granjas de Reprodutores 
Suídeos) 370
6.3.4. Aves Domésticas 370
 Instrução Normativa Conjunta MAPA no 02/2003 (Ratitas) 370
 Instrução Normativa MAPA no 56/2007 (Estabelecimentos Avícolas) 371
 Resolução CFMV no 947/2010 (Responsabilidade Técnica de 
Estabelecimentos Avícolas) 371
6.3.4.1. Substâncias com Atividade Anabolizante em Aves 373
 Instrução Normativa MAPA no 17/2004 (Proibição de Anabolizantes 
na Produção de Aves) 373
6.4. Transporte de Animais Vivos 373
 Instrução Normativa MAPA no 18/2006 (Guia de Trânsito 
Animal - GTA) 373
 Resolução CONTRAN no 791/2020 (Transporte de Animais 
de Produção) 375
6.4.1. Transporte Interestadual de Suínos 377
 Instrução Normativa MAPA no 33/2014 (Trânsito Interestadual 
de Suínos) 377
 Instrução Normativa MAPA no 27/2014 (Trânsito Interestadual 
de Suínos) 378
6.4.2. Transporte Internacional 379
 Instrução Normativa MAPA no 01/2004 (Animais e Materiais de 
Multiplicação Animal) 379
6.4.2.1. Ruminantes 380
 Instrução Normativa MAPA no 46/2018 (Exportação de 
Ruminantes Vivos) 380
6.4.2.2. Suínos 389
 Instrução Normativa MAPA no 63/2013 (Suínos para Reprodução) 389
6.4.2.3. Aves Domésticas 390
 Instrução Normativa MAPA no 44/2002 (Avestruz) 390
 Instrução Normativa MAPA no 62/2018 (Ovos Férteis e Pintos 
de Aves Domésticas) 392
6.4.3. Vigilância Agropecuária Internacional - VIGIAGRO 392
 Instrução Normativa MAPA no 39/2017 (VIGIAGRO) 392
6.5. Abate 394
6.5.1. Inspeção Ante Mortem ao Abate 394
 Lei no 1.283/1950 (Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos 
de Origem Animal) 394
 Lei no 7.889/1989 (Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos 
de Origem Animal) 394
 Decreto no 9.013/2017 (Regulamentação as Leis no 1.283/1950 
e no 7.889/1989) 395
 Decreto no 10.419/2020 (Inspeção Ante Mortem e Post Mortem 
de Animais) 401
6.5.2. Abate Humanitário 403
 Instrução Normativa MAPA no 03/2000 (Métodos de Insensibilização) 403
 Instrução Normativa MAPA no 12/2017 (Credenciamento de 
Entidades para Treinamento) 403
6.5.3. Abate e Industrialização de Suínos 406
 Portaria MAPA no 711/1995 (Normas Técnicas para Abate e 
Industrialização de Suínos) 406
6.6. Equideocultura 407
 Lei no 7.291/1984 (Atividades da Equideocultura no Brasil) 407
 Instrução Normativa MAPA no 01/2012 (Código Nacional 
de Corridas - CNC) 413
6.7. Rodeios e Vaquejadas 413
 Lei no 10.519/2002 (Fiscalização da Defesa Sanitária Animal 
em Rodeios) 413
 Lei no 13.364/2016 (Rodeio, Vaquejada e Laço) 414
6.8. Rinha de Galos 416
 Portaria MAPA no 1.998/2018 (Criação e Manejo de Galos de Combate) 416
6.9. Vigilância Agropecuária 416
 Decreto no 24.548/1934 (Regulamento do Serviço de DefesaSanitária Animal) 416
 Portaria MAPA no 562/2018 (Regimento Interno da Secretaria de 
Defesa Agropecuária) 428
7. Fauna Silvestre Nativa e Exótica 430
 Resolução CFMV no 829/2006 (Atendimento de Animais 
Silvestres em Clínicas) 433
7.1. Extinção da Fauna Nativa Brasileira 433
 Decreto no 76.623/1975 (CITES) 433
 Decreto no 2.519/1998 (CDB) 434
 Decreto no 3.607/2000 (CITES) 434
 Portaria MMA no 43/2014 (Programa Pró-Espécies) 442
 Portaria MMA no 413/2018 (Sítios-BAZE) 447
 Instrução Normativa ICMBio no 21/2018 (PAN) 447
7.1.1. Espécies Ameaçadas de Extinção 453
 Portaria MMA no 444/2014 (Espécies da Fauna Brasileira 
Ameaçada de Extinção) 453
7.1.2. Invertebrados Aquáticos e Peixes Ameaçados de Extinção 454
 Portaria MMA no 445/2014 (Espécies Aquáticas Ameaçadas 
de Extinção) 454
 Portaria IBAMA no 2.489/2019 (Espécies Aquáticas não Listadas 
nos Apêndices da CITES) 457
7.2. Fauna In Situ 457
 Lei (de Proteção à Fauna) no 5.197/1967 (Código de Caça) 457
7.2.1. Manejo e Pesquisa 462
 Instrução Normativa IBAMA no 119/2006 (SISBIO) 462
 Instrução Normativa IBAMA no 146/2007 (Manejo da Fauna Silvestre) 472
 Portaria IBAMA no 10/2009 (Licenciamento de Hidrelétricas) 479
7.2.2. Espécies Migratórias 480
 Decreto no 6.753/2009 (ACAP) 480
 Decreto no 9.080/2017 (CMS) 494
7.2.3. Espécies Exóticas Invasoras 495
 Resolução CONABIO no 07/2018 (Estratégia Nacional sobre 
Espécies Exóticas Invasoras) 495
 Portaria SBio no 03/2018 (Implementação da Estratégia) 495
 Portaria SBio no 04/2018 (Grupo de Assessoramento 
Técnico da Estratégia) 497
7.2.3.1. Espécie Exótica Invasora Javali 498
 Instrução Normativa IBAMA no 03/2013 (Manejo e Controle do Javali) 498
 Portaria Interministerial no 232/2017 (Plano Javali) 501
 Portaria IBAMA no 603/2019 (Comitê Permanente de 
Monitoramento de Javalis) 502
7.2.4. Fauna Sinantrópica Nociva 503
 Instrução Normativa IBAMA no 141/2006 (Manejo Ambiental da 
Fauna Sinantrópica Nociva) 503
 Resolução ANVISA RDC no 52/2009 (Controle de Vetores e Pragas Urbanas) 506
7.2.5. Caça Amadorista 506
 Portaria IBAMA no 33/2003 (Caça Amadorista no Estado do 
Rio Grande do Sul) 506
7.3. Fauna Ex Situ 513
 Portaria IBAMA no 16/1994 (Cativeiro da Fauna Silvestre para 
Subsidiar Pesquisas) 513
 Instrução Normativa IBAMA no 02/2001 (Fauna Silvestre 
Mantida em Cativeiro) 515
 Instrução Normativa IBAMA no 07/2015 (Uso e Manejo da Fauna 
Silvestre em Cativeiro) 518
 Resolução CONAMA no 489/2018 (Uso e Manejo da Fauna 
Silvestre em Cativeiro) 530
7.3.1. Animais da Fauna Silvestre Nativa e Exótica com 
Fins Econômicos e Industriais 538
7.3.1.1. Criação 538
 Portaria IBAMA no 118/1997 (Fauna Silvestre Brasileira com Fins 
Econômicos e Industriais) 538
 Portaria IBAMA no 102/1998 (Criadores Comerciais de Fauna 
Silvestre Exótica) 542
 Instrução Normativa IBAMA no 31/2002 (Criação de Répteis, 
Anfíbios e Invertebrados) 548
7.3.1.2. Comercialização 548
 Portaria IBAMA no 117/1997 (Comercialização da Fauna 
Silvestre Brasileira) 548
7.3.1.3. Importação, Exportação e Reexportação 551
 Portaria IBAMA no 93/1998 (Importação e Exportação 
da Fauna Silvestre) 551
 Instrução Normativa IBAMA no 140/2006 (Importação, Exportação 
e Reexportação) 557
7.3.1.4. Animais Silvestres de Estimação 558
 Resolução CONAMA no 394/2007 (Espécies Silvestres como 
Animais de Estimação) 558
7.3.1.4.1. Passeriformes Silvestres de Estimação 560
 Instrução Normativa IBAMA no 03/2011 (Criação Amadora e 
Comercial de Aves Exóticas) 560
 Instrução Normativa IBAMA no 10/2011 (Manejo de Passeriformes 
Silvestres Brasileiros) 572
 Instrução Normativa MAPA no 49/2018 (Importação de Aves 
Ornamentais e seus Ovos) 595
7.3.1.5. Apicultura 603
 Instrução Normativa IBAMA no 02/2017 (Riscos de Agrotóxicos 
para Insetos Polinizadores) 603
 Resolução CONAMA 496/2020 (Abelhas Nativas Sem Ferrão 
em Meliponicultura) 606
7.3.1.6. Jardins Zoológicos 609
 Lei no 7.173/1983 (Estabelecimento e Funcionamento 
de Jardins Zoológicos) 609
 Instrução Normativa IBAMA no 04/2002 (Registro de Jardins Zoológicos) 611
 Instrução Normativa FJZB no 215/2018 (Plano de População de Espécies) 657
7.3.1.7. Atividades Circenses 659
 Lei Estadual no 3.714/2001 (RJ) 659
 Lei Estadual no 11.977/2005 (SP) 659
 Lei Estadual no 3.642/2009 (MS) 659
 Lei Estadual no 9.399/2010 (ES) 660
 Lei Estadual no 7.173/2010 e Decreto Estadual no 10.513/2011 (AL) 660/661
 Lei Estadual no 16.667/2010 (PR) 663
 Lei Estadual no 21.159/2014 (MG) 663
 Lei Estadual no 18.793/2015 (GO) 664
 Lei Estadual no 10.412/2016 (MA) 664
 Lei Estadual no 17.081/2017 (SC) 664
 Lei Distrital no 6.113/2018 (DF) 665
 Lei Estadual no 11.140/2018 (PB) 666
 Lei Estadual no 8.510/2019 (SE) 666
 Lei Estadual no 15.363/2019 (RS) 666
7.4. Fauna Aquática 667
7.4.1. Aquicultura, Pesca e Aquariofilia 667
 Decreto no 5.069/2004 (Conselho Nacional de Aquicultura 
e Pesca - CONAPE) 667
7.4.1.1. Aquicultura 670
 Instrução Normativa Interministerial MAPA/MPA no 28/2011 
(Aquicultura Orgânica) 670
 Instrução Normativa MAPA no 23/2014 (GTA para Transporte de 
Animais Aquáticos Vivos) 683
 Instrução Normativa MAPA no 04/2015 (Aquicultura com Sanidade) 685
 Resolução CFMV no 1.165/2017 (Estabelecimentos de 
Organismos Aquáticos) 701
7.4.1.2. Pesca 703
 Portaria SUDEPE no 19/1984 (Exploração de Invertebrados Aquáticos) 703
 Instrução Normativa IBAMA no 29/2002 (Acordos de Pesca de 
Comunidades Pesqueiras) 704
 Decreto no 4.895/2003 (Atividades das Embarcações Pesqueiras 
em Zonas de Pesca) 705
 Instrução Normativa IBAMA no 135/2006 (Captura de Espécies 
sob Controle) 709
 Lei no 11.959/2009 (Código de Pesca) 709
 Instrução Normativa Interministerial MPA/MMA no 09/2012 (Pesca 
Amadora em Território Nacional) 719
 Portaria ICMBio no 91/2020 (Pesca Esportiva em Unidades de 
Conservação Federais) 722
7.4.1.3. Aquariofilia e Peixes Ornamentais 731
 Instrução Normativa IBAMA no 202/2008 (Exploração de 
Peixes Ornamentais) 731
 Instrução Normativa IBAMA no 204/2008 (Raias Nativas 
de Água Continental) 733
 Instrução Normativa Interministerial no 01/2012 (Explotação 
de Peixes Ornamentais) 736
 Instrução Normativa SPA no 10/2020 (Uso Sustentável 
de Peixes Ornamentais) 738
7.4.2. Mamíferos Aquáticos 742
 Portaria IBAMA no 143/1998 (Criação do Centro Mamíferos Aquáticos) 742
 Portaria MMA no 98/2000 (Manutenção e o Manejo de Mamíferos 
Aquáticos em Cativeiro) 742
 Instrução Normativa Conjunta IBAMA E ICMBio no 02/2011 (Áreas 
de Restrição Permanente e Periódica) 745
7.4.2.1. Cetáceos 746
 Lei no 7.643/1987 (Proibição da Pesca de Cetáceos nas Águas 
Jurisdicionais Brasileiras) 746
 Portaria IBAMA no 117/1996 (Proibição de Molestamento 
de Cetáceos) 746
 Decreto no 6.698/2008 (Santuário de Baleias e Golfinhos do Brasil) 748
 Resolução CEMAAM no 28/2018 (Interação com 
Botos-Vermelho no Amazonas) 748
7.4.3. Quelônios 754
 Portaria IBAMA no 10/1995 (Proibição de Trânsito de Veículo 
em Faixa de Praia) 754
 Portaria IBAMA no 11/1995 (Proibição de Fonte de Iluminação) 755
 Decreto no 3.842/2001 (IAC/CIT) 756
 Instrução Normativa MMA no 14/2004 (Proibição da Pesca de 
Espécies de Camarão) 766
 Instrução Normativa MMA no 31/2004 (Dispositivo de 
Escape para Tartarugas) 767
 Portaria Normativa IBAMA no 15/2013 (Programa Quelônios 
da Amazônia) 769
7.5. Centros de Triagem de Animais Silvestres do IBAMA - CETAS 771
 Resolução CONAMA no 457/2013 (Animais Silvestres Apreendidos 
ou Resgatados) 771
 Instrução Normativa IBAMA no 19/2014 (Animais da 
Fauna Apreendidos) 775
 Instrução Normativa ICMBio no 23/2014 (CETAS) 797
8. Animais de Laboratório 806
 Lei no 11.105/2005 (Organismos Geneticamente Modificados - OGM) 807
 Resolução CFMV no 879/2008 (Comissões de Ética no Uso 
de Animais - CEUAs) 821
 Lei (Arouca)no 11.794/2008 (Procedimentos para o Uso 
Científico de Animais) 824
 Decreto no 6.899/2009 (CONCEA e CIUCA) 829
 Portaria MCTI no 460/2014 (Regimento Interno do CONCEA) 841
 Resolução ANVISA RDC no 35/2015 (Métodos Alternativos de 
Experimentação Animal) 841
 Resolução CFMV no 1.178/2017 (Atividades de Pesquisa ou Ensino) 842
8.1. Resoluções Normativas CONCEA 843
 Resolução Normativa no 01/2010 (CEUAs) 843
 Resolução Normativa no 05/2012 (Agências de Amparo e 
Fomento à Pesquisa Científica) 848
 Resolução Normativa no 07//2012 (Projetos Submetidos às 
CEUAs Remetidas pelo CIUCA) 849
 Resolução Normativa no 08/2012 (Relatório Anual de Atividades 
pelas CEUAs) 849
 Resolução Normativa no 09/2013 (CIAEP) 849
 Resolução Normativa no 15/2013 (Roedores e Lagomorfos) 850
 Resolução Normativa no 17/2014 (Métodos Alternativos de 
Experimentação Animal) 850
 Resolução Normativa no 18/2014 (Métodos Alternativos de 
Experimentação Animal) 851
 Resolução Normativa no 19/2014 (Atividades com 
Finalidade Didática) 852
 Resolução Normativa no 21/2015 (Critérios e Procedimentos 
para CIAEP) 853
 Resolução Normativa no 22/2015 (Guia CONCEA) 857
 Resolução Normativa no 24/2015 (Processo Administrativo 
no CONCEA) 857
 Resolução Normativa no 25/2015 (Introdução Geral do 
Guia CONCEA) 865
 Resolução Normativa no 26/2015 (Credenciamento junto 
ao CONCEA) 865
 Resolução Normativa no 27/2015 (Formulários de Solicitação 
de Autorização) 866
 Resolução Normativa no 28/2015 (Primatas não Humanos) 866
 Resolução Normativa no 29/2015 (Anfíbios e Serpentes) 867
 Resolução Normativa no 30/2016 (DBCA) 867
 Resolução Normativa no 31/2016 (Métodos Alternativos de 
Experimentação Animal) 867
 Resolução Normativa no 32/2016: (Diretrizes de Integridade 
e de Boas Práticas) 868
 Resolução Normativa no 33/2016 (Procedimentos - Roedores 
e Lagomorfos) 869
 Resolução Normativa no 34/2017 (Peixes) 869
 Resolução Normativa no 35/2017 (Alteração de: Procedimentos - 
Roedores e Lagomorfos) 869
 Resolução Normativa no 36/2017 (Solicitação de Credenciamento 
junto ao CONCEA) 870
 Resolução Normativa no 37/2018 (Diretriz da Prática de 
Eutanásia do CONCEA) 870
 Resolução Normativa no 38/2018 (Restrições ao Uso de 
Animais em Ensino) 870
 Resolução Normativa no 39/2018 (Restrições ao Uso de 
Animais em Ensino) 871
 Resolução Normativa no 40/2018: (Estudos com Animais Silvestres) 874
 Resolução Normativa no 41/2018 (Cães e Gatos Domésticos) 874
 Resolução Normativa no 42/2018 (Equídeos) 875
 Resolução Normativa no 44/2019 (Peixes II) 875
 Resolução Normativa no 45/2019 (Métodos Alternativos de 
Experimentação Animal) 876
 Resolução Normativa no 46/2020 (Nível de Risco das Atividades 
Econômicas do CONCEA) 876
8.2. Orientações Técnicas CONCEA 877
 Orientação Técnica no 01/2012 (Solicitação de CIAEP) 877
 Orientação Técnica no 03/2013 (Solicitação de CIAEP) 878
 Orientação Técnica no 04/2015 (Responsabilidades das 
Instituições de suas CEUAs) 881
 Orientação Técnica no 06/2015 (Vinculação de Instituição 
de Pesquisa ao CONCEA) 883
 Orientação Técnica no 08/2016 (Autorizações Concedidas pelas CEUAs) 883
 Orientação Técnica no 09/2016 (Alternativas ao uso de Animais 
em Técnica Cirúrgica) 884
 Orientação Técnica no 10/2017 (Formalização de Instrumento 
de Cooperação) 885
 Orientação Técnica no 11/2017 (Necessidade de Vinculação 
ao Sistema Legal CONCEA) 886
 Orientação Técnica no 12/2018 (Parâmetros de Bem-Estar 
Animal do CONCEA) 886
9. Projetos de Lei 888
9.1. Código Federal de Bem-Estar Animal 890
 Projeto de Lei no 215/2007 890
9.2. Estatuto dos Animais 918
 Projeto de Lei no 3.676/2012 918
9.3. Alteração do Código Civil 924
 Projeto de Lei no 6.054/2019 (Anterior PL no 6.799/2013) 924
9.4. Alteração da Lei de Crimes Ambientais (no 9.605/1998) 925
9.4.1. Aumento da Penalização por Abuso ou Maus-Tratos contra Animais 925
 Projeto de Lei no 11.210 de 2018 925
9.4.2. Zoofilia 925
 Projeto de Lei no 966 de 2015 925
 Projeto de Lei no 8.044 de 2017 926
9.5. Conselho e Sistema Nacional de Proteção e Defesa do 
Bem-Estar dos Animais 927
 Projeto de Lei do Senado no 650 de 2015 927
9.6. Guarda de Animais de Estimação nos Casos de Dissolução Litigiosa 943
 Projeto de Lei no 7.196 de 2010 943
9.7. Criminalização de Condutas Praticadas contra Cães e Gatos 944
 Projeto de Lei no 2.833 de 2011 944
9.7.1. Controle da Eutanásia de Animais Portadores de 
Leishmaniose Visceral Canina 946
 Projeto de Lei no 884 de 2019 946
9.8. Comercialização e Exposição de Animais Silvestres 946
 Projeto de Lei no 347 de 2003 946
 Projeto de Lei no 6.432 de 2016 948
Volume II:
com os Anexos, disponível em breve - plataforma 
digital!
34 Compendium Animalis - VOLUME I
ABC Academia Brasileira de Ciências
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
AC acréscimo
ACAP Acordo para Conservação de Albatrozes e Petréis
AD Animais Domésticos
ADN ácido desoxirribonucleico
AE Animais Exóticos
AET Autorização Especial de Trânsito
AF Autorização de Funcionamento
AGU Advocacia-Geral da União
AI Autorização de Instalação
AL Alagoas; Animais de Laboratório
alt. altura
AM Amazonas; Autorização de Uso e Manejo
AMP Autorização de Uso e Manejo Precária
ANA Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
AnGM Animal Geneticamente Modificado
ANP Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
AP Amapá; Autorização Prévia
APA Área de Proteção Ambiental
APP Áreas de Preservação Permanente
APPCC Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
AquaEpi Rede de Colaboração em Epidemiologia Veterinária do Ministério 
 da Pesca e Aquicultura
AR Aviso de Recebimento
ARN ácido ribonucleico
Art. Artigo
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
AS Animais Silvestres
BASA Banco da Amazônia
BNB Banco Nacional do Nordeste
Abreviaturas e Siglas
35
BNCC Banco Nacional de Crédito Cooperativo
BND Base Nacional de Dados
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BO Boletim de Ocorrência
BPF Boas Práticas de Fabricação
BR Brasil
BTN Bônus do Tesouro Nacional
CA Compensação Ambiental
CADIN Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor 
 Público Federal
CAT Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito
CAT-Sisbio Comitê de Assessoramento Técnico do Sistema de Autorização e 
 Informação em Biodiversidade
CBA Comunicação de Bens Apreendidos
CCBIO Cadastro de Coleções Biológicas
CCCCN Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional
CCDRU Concessão de Direito Real de Uso
CCIR Cadastro do Imóvel Rural
CCJC Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
CCP Coordenação de Comissões Permanentes
CCRVMA Convenção sobre a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos 
 Antárticos (CCAMLR, em inglês)
CDB Convenção sobre Diversidade Biológica
CDC Código de Defesa do Consumidor
CEBEA Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal
CEF Caixa Econômica Federal
CEMAAM Conselho Estadual do Meio Ambiente do Estado do Amazonas
CEMAS Centro de Manejo de Animais Silvestres
CEMAVE Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres
CEPTA Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade 
 Aquática Continental
CETAS Centros de Triagem de Animais Silvestres
CEUAs Comissões de Ética no Uso de Animais
CFB/CFBB/CFBio Conselho Federal de Biologia e Biomedicina
CFBio Conselho Federal de Biologia e Biomedicina 
CFMV Conselho Federal de Medicina Veterinária
CGBIO Coordenação-Geral de Gestão da Biodiversidade, Florestas e 
 Recuperação Ambiental
36 Compendium Animalis - VOLUME I
CGC Cadastro Geral do Contribuinte
CGC-MF Cadastro Geral do Contribuinte do Ministério da Fazenda
CGCON Coordenação Geral de Estratégias para a Conservação
CGEUP Coordenação Geral de Uso Público e Negócios
CGFAP Coordenação Geral de Autorização de Uso e Gestão de Fauna e 
 Recursos Pesqueiros
CGSAM Coordenação Geral de GestãoSocioambiental
CIAEP Credenciamento Institucional para Atividades com Animais em 
 Ensino ou Pesquisa
CIBio Comissão Interna de Biossegurança
CIS Certificado de Inspeção Sanitária
CIT Convenção Interamericana para a Proteção e Conservação das 
 Tartarugas Marinhas
CITES Convenção de Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna 
 Selvagens em Perigo de Extinção
CIUCA Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais
CLC Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil em 
 Danos Causados por Poluição por Óleo
cm centímetros
cm² centímetros quadrados
CMADS Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
CMS Convenção sobre a Conservação de Espécies Migratórias de 
 Animais Silvestres
CNBS Conselho Nacional de Biossegurança
CNC Código Nacional de Corridas
CNPC Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CNPOrg Comissão Nacional da Produção Orgânica
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CNPQA Coordenação Nacional do Programa Quelônios da Amazônia
CNUDM Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar 
 (UNCLOS, em inglês)
COAGRE Coordenação de Agroecologia
COARQ Coordenação de Arquivo
COBIO Coordenação de Gestão, Destinação e Manejo da Biodiversidade
COBRAMAB Comissão Brasileira para o Programa “O Homem e a Biosfera”
CODEVASF Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e 
 do Parnaíba
37
COFAU Coordenação de Fauna Silvestre
COGCOT Coordenação de Gestão de Conflitos em Interfaces Territoriais
comp. comprimento
CONABIO Comissão Nacional da Biodiversidade
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONAPE Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca
CONAPRA Conselho Nacional de Proteção e Defesa do Bem-Estar dos Animais
CONCEA Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal
CONEP Conselho Nacional de Ética em Pesquisa
CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito
COPAN Coordenação de Identificação e Planejamento de Ações para 
 Conservação
COPER Comissão Permanente
CP Comprimento do Peixe
CPF Cadastro de Pessoa Física
CPOrg Comissão da Produção Orgânica
CQB Certificado de Qualidade em Biossegurança
CR Criticamente em Perigo; Certificado de Registro
CRAS Centro de Reabilitação de Animais Silvestres
CRB/CRBio Conselho Regional de Biologia 
CRBB Conselho Regional de Biologia e Biomedicina
CRMV Conselho Regional de Medicina Veterinária
CRUB Conselho de Reitores das Universidades do Brasil
CSSF Comissão de Seguridade Social e Família
CT Comprimento do Tanque
CTB Código de Trânsito Brasileiro
CTBEA Comissão Técnica Permanente de Bem-Estar Animal
CTF Cadastro Técnico Federal
CTNBio Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
CVI Certificado Veterinário Internacional
CZI Certificado Zoossanitário Internacional
DAER-RS Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do 
 Rio Grande do Sul
DAS Direção e Assessoramento Superiores
DAT Declaração Agropecuária do Trânsito Internacional
db decibéis
DBCA Diretriz Brasileira para o Cuidado e a Utilização de Animais em 
 Atividades de Ensino ou de Pesquisa Científica
38 Compendium Animalis - VOLUME I
DBFLO Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas
DCCP Divisão de Controle e Custódia de Presos
DD Dados Insuficientes
DDA Departamento de Defesa Animal
DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito
DET Dispositivos de Escape para Tartarugas
DEVIS Departamento de Vida Silvestre
DF Distrito Federal
DFA Delegacias Federais de Agricultura
DFQA Divisão de Fiscalização do Trânsito e Quarentena Animal
dH; ΔH variação de entalpia
DIAFI Divisão de Administração e Finanças
DIBIO Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade
DIFAP Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros
DIPLAN Diretoria de Planejamento, Administração e Logística
DIPRO Diretoria de Proteção Ambiental
DIRCOF Diretoria de Controle e Fiscalização
DIREC Diretoria de Ecossistemas
DNOCS Departamento Nacional de Obras Contra as Secas
DNPA Departamento Nacional de Origem Animal
DO Densidades Máximas de Ocupação
DOF Documento de Origem Florestal
DOU Diário Oficial da União
DR/Dr. Documento de Recolhimento de Receitas; Doutor
DSA Departamento de Sanidade Animal
DSG Diretoria do Serviço Geográfico do Exército
EAD Ensino à Distância
Ed. edição
EIA Estudo de Impacto Ambiental
Embrapa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EN Em Perigo
EPC Equipamentos de Proteção Coletiva
EPE Estabelecimento de Pré-Embarque
EPI Equipamentos de Proteção Individual
EPSG European Petroleum Survey Group
EQ Estabelecimento Quarentenário
EQC Estação Quarentenária de Cananeia
39
ES Espírito Santo
et al. et alii, et aliae e et alia
etc. et cetera (ou et coetera)
EW Extinta na Natureza
EX Extinta
FAO Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
FCPE Funções Comissionadas do Poder Executivo
FDX/FDX-B Full Duplex
FEBRAFARMA Federação Brasileira de Indústria Farmacêutica
FEMA Fundo Estadual do Meio Ambiente
FEPEBAN Fundo Estadual de Proteção e Bem-Estar Animal da Paraíba
FEPEMA Fundo Especial de Proteção do Meio Ambiente
FERMA Fundo Estadual do Meio Ambiente
FESBE Federação das Sociedades de Biologia Experimental
FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
FICC Ficha Individual de Controle de Caça
FJZB Fundação Jardim Zoológico de Brasília
FMVZ Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
FNMA Fundo Nacional do Meio Ambiente
FORM-COM Formulário Complementar de Investigação de Doenças de 
 Animais Aquáticos
FORM-IN Formulário Inicial de Investigação de Doenças de Animais Aquáticos
FUNAI Fundação Nacional do Índio
g. gramas
GAB Gabinete
GAT Grupo de Assessoramento Técnico
GI Grau de Invasividade; Grau de Impacto
GM Gabinete do Ministro
GMC Grupo Mercado Comum
GO Goiás
GRSC Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas
GT Guia de Trânsito de Produtos
GTA Guia de Trânsito Animal
GTDM Grupo de Trabalho de Desastres em Massa Envolvendo Animais
GTEMA Grupo Técnico de Estudos de Mamíferos Aquáticos
GTPON Guia de trânsito de peixes com fins ornamentais e de aquariofilia
GTRAC Guia de Trânsito de Raias de Água Continental
40 Compendium Animalis - VOLUME I
h hora
HT Altura do Tanque
IAC Convenção Interamericana para a Proteção e Conservação 
 das Tartarugas Marinhas
IATA Associação Internacional de Transporte Aéreo
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
 Renováveis
IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICAR International Comitee for Animal Recording
ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
IES Instituições de Ensino Superior
IMA Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas
IN Instrução Normativa
INSS Instituto Nacional do Seguro Social
IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo
ISO International Organization for Standardization
ITEC Instituto de Tecnologia de Informática e Informação do Estado 
 de Alagoas 
ITR Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
IUCN União Internacional para Conservação da Natureza
JBRJ Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Kg quilogramas
km quilômetros
larg. largura
LC Menos Preocupante
LCPO Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos
LI Licença Ambiental de Instalação; Licença de Importação
LP Licença Ambiental Prévia
LT Largura do Tanque
LVC Leishmaniose Visceral Canina
m metros
m² metros quadrados
MA Maranhão
MAB O Homem e a Biosfera
MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MARPOL Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada 
 por Navios
41
MCT Ministério da Ciência e Tecnologia
MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
MDL Mecanismos de Desenvolvimento Limpo
MERCOSUL Mercado Comum do Sul
MESA Mesa Diretora
MF Ministério da Fazenda
MG Minas Gerais
MMA Ministério do Meio Ambiente
MPA Ministério da Pesca e Aquicultura
MS Mato Grosso do Sul; Ministério da Saúde
MV Médico Veterinário
MVR Maior Valor de Referência
nº; n. número
NA Não aplicável
NB Nível de Biossegurança
NBA Níveis de Biossegurança Animal
NBR NormaBrasileira
NC3Rs National Center for Replacement, Refinement and Reduction of 
 Animals in Research
NE Não Avaliada
NH3 Amônia
NMC Nomenclatura Comum ao Mercosul
NO2 Nitrito
NO3 Nitrato
NR Nova Redação
NT Quase Ameaçada de Extinção
O Requisitos Obrigatórios
O2D Oxigênio Dissolvido
OAB Ordem dos Advogados do Brasil
OAC Organismo de Avaliação da Conformidade Orgânica
OCS Organização de Controle Social
ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs, em inglês)
OECD-TG Organization for Economic Cooperation and Development 
 Test Guidelines
OESA Órgão Estadual de Sanidade Agropecuária; Órgão Executor de 
 Sanidade Agropecuária
OGM Organismo Geneticamente Modificado
42 Compendium Animalis - VOLUME I
OIE Organização Mundial de Saúde Animal 
OMS Organização Mundial da Saúde
ONG Organização não Governamental
ONU Organização das Nações Unidas
OPRC Convenção Internacional sobre Preparo, Resposta e Cooperação 
 em Caso de Poluição por Óleo
ORTN Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
OSCIP Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
OTN Obrigações do Tesouro Nacional
p pés
pág. página
PAN Plano de Ação Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas 
 de Extinção
PB Paraíba
PBA Plano Básico Ambiental
PCA Plano de Controle Ambiental
PCMSO Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
PE Pernambuco
PETROBRÁS Petróleo Brasileiro
PFE Procuradoria Federal Especializada do IBAMA Sede
pg. página
PGA Plataforma de Gestão Agropecuária
pH pondus hydrogenii
PL Projeto de Lei
PLEN Plenário do Senado Federal
PM Polícia Militar
PMA/SC Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina
PNAP Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas
PNB Política Nacional de Biossegurança
PNCRC Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em 
 Produtos de Origem Animal
PNSCO Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos
POP Procedimentos Operacionais Padrão
PPHO Procedimentos Padrão de Higiene Operacional
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PQA Programa Quelônios da Amazônia
PR Paraná; Produtor Rural
43
Pró-Espécies Programa Nacional de Conservação das Espécies Ameaçadas 
 de Extinção
Prof. Professor; profundidade
PSC Peste Suína Clássica
PT Produto Técnico
R Requisitos Recomendados
R$ Reais
RDC Resolução da Diretoria Colegiada
RE Registro de Exportação
REBEM Recomendações de Boas Práticas de Bem-Estar para Animais de 
 Produção e de Interesse Econômico
RENAMA Rede Nacional de Métodos Alternativos
RENAQUA Rede Nacional de Laboratórios do Ministério da Pesca e Aquicultura
REQ Requerimento
Res. Resolução
RFFSA Rede Ferroviária Federal S/A
RG Registro Geral
RGP Registro Geral da Atividade Pesqueira
RICD Regimento Interno da Câmara dos Deputados
RIISPOA Regulamento de Inspeção Industrial de Produtos de Origem Animal
RIMA Relatório de Impacto Ambiental
RJ Rio de Janeiro
RN Rio Grande do Norte; Resolução Normativa
RNC Registro Nacional de Cultivares
RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural
RS Rio Grande do Sul
RT Responsável Técnico
SAC Serviço de Atendimento ao Consumidor
SAP Secretaria de Aquicultura e Pesca
SARC Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo
SBio Secretaria de Biodiversidade
SBCAL Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório
SBPC Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
SC Santa Catarina
SDA Secretaria de Defesa Agropecuária
SDG Sustainable Development Goals
SDSA Serviço de Defesa Sanitária Animal
44 Compendium Animalis - VOLUME I
SE Secretaria-Executiva; Sergipe
SEAGRI Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura
SEAP/PR Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência 
 da República
SEDS Secretaria de Estado da Defesa Social
SEMA Secretaria de Estado do Meio Ambiente
SEMARH Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
SEPOA Secretaria de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura
SF Senado Federal
SFA Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e 
 Abastecimento
SFB Serviço Florestal Brasileiro
SGSST Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira
SIB Sistema de Informações em Biossegurança
SIF Serviço de Inspeção Federal
SIMAF Sistema Integrado de Manejo de Fauna
SINAPRA Sistema Nacional de Proteção e Defesa do Bem-Estar dos Animais
SINIMA Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente
SIRGAS Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
SISBACEN Sistema de informações do Banco Central do Brasil
SISBIO Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade
SISBI-POA Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal
SISBOV Sistema Brasileiro de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos
SISCOMEX Sistema Integrado do Comércio Exterior
SISEEI Sistema Eletrônico de Informação para Controle de Espécies 
 Exóticas Invasoras
SisFauna Sistema Nacional de Gestão de Fauna Silvestre
SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente
SisPass Sistema Informatizado de Gestão da Criação de Passeriformes
Sítios-BAZE Sítios da Aliança Brasileira para Extinção Zero
SMA/SP Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo
SMC Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do 
 Cooperativismo
SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
SP São Paulo
SPA Secretaria de Política Agrícola
45
SPF Specific Pathogen Free
SRI Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio
STA Seções de Trânsito Animal
SUDEPE Superintendência do Desenvolvimento da Pesca
SUPES Superintendência do IBAMA
SVO Serviço Veterinário Oficial
SVS Secretaria de Vigilância em Saúde
TAD Termo de Apreensão e Depósito
TDAS Termo de Depósito de Animal Silvestre
TED Turtle Excluder Device
TGAS Termo de Guarda de Animal Silvestre
TiHo Stiftung Tierärztliche Hochschule Hannover
TO Tocantins
TRT Atuação como Responsável Técnico
TRM Termo de Responsabilidade sobre o Material
TTM Termo de Transferência de Material
UC Unidades de Conservação
UEL Universidade Estadual de Londrina
UF Unidades Federativas
UFEMGS Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais
UFERMS Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul
UFIR Unidade Fiscal de Referência
UFP/SE Unidade Fiscal Padrão do Estado de Sergipe
UFR/PB Unidade Fiscal de Referência do Estado da Paraíba
UMEES Unidade Móvel de Esterilização e Educação em Saúde
UNESP Universidade Estadual Paulista
US-EPA Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos
USP Universidade de São Paulo
UVZ Unidades de Vigilância em Zoonose
VIGIAGRO Vigilância Agropecuária Internacional
VR Valor de Referência 
VRTEs Valores de Referência do Tesouro Estadual
VTAV Veículo de Transporte de Animais Vivos
VU Vulnerável
x por; vezes
46 Compendium Animalis - VOLUME I
O primeiro capítulo reúne leis, das quais apresentamos ape-
nas trechos relevantes, que focam na proteção substancial dos 
animais no Brasil. A Constituição da República Federativa do 
Brasil de 1988 é a Lei fundamental e suprema do País e traz em 
seu artigo 225 a proteção de toda a fauna existente no território 
brasileiro; seja ela doméstica, de laboratório, silvestre nativa ou 
exótica. 
O Código Civil Brasileiro classifica o status jurídico dos ani-
mais como bens móveis ou semoventes e, portanto, não pos-
suem direitos, logo podem ser vendidos ou comercializados. 
Nesse contexto, é importante entender a proteção ao consumi-
dor de tal produto ou transação, ficando evidente, portanto, a 
necessidade de citar o Código Penal Brasileiro. A ideia é chamar 
atenção ao fato de que as penas previstas nos crimes contra 
a fauna e o meio ambiente sempre são convertidas em penas 
pecuniárias, sem restrição de liberdade. É por este motivo, tam-
bém, que as infrações contra animais são classificadas como 
contravenções penais, uma forma de menor gravidade de deli-
to, assim como os juizados criminais especiais, que especificam 
a conversão das penas restritivas, no caso de réus primários, e 
outros fatores atenuantes. 
Por fim, o Código de Trânsito Brasileiro contém normas para 
o transporte de animais dentro e forada cabine de veículos em 
todo o território nacional, bem como a condução de rebanhos 
por vias públicas. 
Capítulo 1
Proteção da Fauna no Brasil
47
ecológico das espécies e ecossistemas;
II – preservar a diversidade e a integri-
dade do patrimônio genético do País e fis-
calizar as entidades dedicadas à pesquisa 
e manipulação de material genético;
III – definir, em todas as unidades da 
Federação, espaços territoriais e seus 
componentes a serem especialmente 
protegidos, sendo a alteração e a supres-
são permitidas somente através de lei, 
vedada qualquer utilização que compro-
meta a integridade dos atributos que jus-
tifiquem sua proteção;
IV – exigir, na forma da lei, para instala-
ção de obra ou atividade potencialmente 
causadora de significativa degradação do 
meio ambiente, estudo prévio de impac-
to ambiental, a que se dará publicidade;
V – controlar a produção, a comerciali-
zação e o emprego de técnicas, métodos 
e substâncias que comportem risco para 
a vida, a qualidade de vida e o meio am-
biente;
VI – promover a educação ambiental 
em todos os níveis de ensino e a cons-
cientização pública para a preservação 
do meio ambiente;
VII – proteger a fauna e a flora, veda-
das, na forma da lei, as práticas que co-
(*) 1.1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚ-
BLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 
05 DE OUTUBRO DE 1988
Capítulo IV - Das Funções 
Essenciais à Justiça
Seção I - Do Ministério Público
Art. 129. São funções institucionais 
do Ministério Público:
III – promover o inquérito civil e a ação 
civil pública, para a proteção do patrimô-
nio público e social, do meio ambiente e 
de outros interesses difusos e coletivos;
Capítulo VI - Do Meio Ambiente
Art. 225. Todos têm direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial 
à sadia qualidade de vida, impondo-se ao 
Poder Público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para as presen-
tes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse 
direito, incumbe ao Poder Público:
I – preservar e restaurar os processos 
ecológicos essenciais e prover o manejo 
(*) Normas que não constam integralmente, apenas partes relevantes para a presente obra.
48 Compendium Animalis - VOLUME I
loquem em risco sua função ecológica, 
provoquem a extinção de espécies ou 
submetam os animais a crueldade.
§ 2º Aquele que explorar recursos mi-
nerais fica obrigado a recuperar o meio 
ambiente degradado, de acordo com so-
lução técnica exigida pelo órgão público 
competente, na forma da lei.
§ 3º As condutas e atividades conside-
radas lesivas ao meio ambiente sujeitarão 
os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, 
a sanções penais e administrativas, inde-
pendentemente da obrigação de reparar 
os danos causados.
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, 
a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pan-
tanal Mato-Grossense e a Zona Costeira 
são patrimônio nacional, e sua utilização 
far-se-á, na forma da lei, dentro de con-
dições que assegurem a preservação do 
meio ambiente, inclusive quanto ao uso 
dos recursos naturais.
§ 5º São indisponíveis as terras devo-
lutas ou arrecadadas pelos Estados, por 
ações discriminatórias, necessárias à pro-
teção dos ecossistemas naturais.
§ 6º As usinas que operem com reator 
nuclear deverão ter sua localização defi-
nida em lei federal, sem o que não pode-
rão ser instaladas.
§ 7º Para fins do disposto na parte final 
do inciso VII do § 1º deste artigo, não se 
consideram cruéis as práticas desportivas 
que utilizem animais, desde que sejam 
manifestações culturais, conforme o § 1º 
do art. 215 desta Constituição Federal, 
registradas como bem de natureza imate-
rial integrante do patrimônio cultural bra-
sileiro, devendo ser regulamentadas por 
lei específica que assegure o bem-estar 
dos animais envolvidos. 
Brasília, 5 de outubro de 1988
Ulysses Guimarães et al.
1.2. CÓDIGO CIVIL
(*) LEI NO 10.406 DE 10 DE JANEIRO DE 
2002
LIVRO II - DOS BENS
Título Único - Das Diferentes 
Classes de Bens
Capítulo I - Dos Bens Considerados 
em si Mesmos
Seção II - Dos Bens Móveis
Art. 82. São móveis os bens suscetí-
veis de movimento próprio, ou de remo-
ção por força alheia, sem alteração da 
substância ou da destinação econômico-
-social.
Seção III - Dos Bens Fungíveis 
e Consumíveis
Art. 85. São fungíveis os móveis que 
podem substituir-se por outros da mes-
ma espécie, qualidade e quantidade.
LIVRO III - DO DIREITO DAS COISAS
Título III - Da Propriedade
49
Título III - Dos Procedimentos 
Especiais
Capítulo VI - Do Inventário 
e da Partilha
Seção III - Do Inventariante 
e das Primeiras Declarações
Art. 620. Dentro de 20 (vinte) dias 
contados da data em que prestou o com-
promisso, o inventariante fará as primei-
ras declarações, das quais se lavrará ter-
mo circunstanciado, assinado pelo juiz, 
pelo escrivão e pelo inventariante, no 
qual serão exarados:
IV – a relação completa e individualiza-
da de todos os bens do espólio, inclusive 
aqueles que devem ser conferidos à co-
lação, e dos bens alheios que nele forem 
encontrados, descrevendo-se:
c) os semoventes, seu número, suas 
espécies, suas marcas e seus sinais distin-
tivos;
Capítulo XV - Dos Procedimentos 
de Jurisdição Voluntária
Seção VI - Da Herança Jacente
Art. 742. O juiz poderá autorizar a alie-
nação:
II – de semoventes, quando não em-
pregados na exploração de alguma in-
dústria;
LIVRO II - DO PROCESSO DE 
EXECUÇÃO
Capítulo I - Da Propriedade em Geral
Seção I - Disposições Preliminares
Art. 1.228. O proprietário tem a facul-
dade de usar, gozar e dispor da coisa, e o 
direito de reavê-la do poder de quem quer 
que injustamente a possua ou detenha.
§ 1° O direito de propriedade deve ser 
exercido em consonância com as suas 
finalidades econômicas e sociais e de 
modo que sejam preservados, de confor-
midade com o estabelecido em lei espe-
cial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o 
equilíbrio ecológico e o patrimônio histó-
rico e artístico, bem como evitada a polui-
ção do ar e das águas.
Capítulo III - Da Aquisição 
da Propriedade Móvel
Seção II - Da Ocupação
Art. 1.263. Quem se assenhorear de 
coisa sem dono para logo lhe adquire a 
propriedade, não sendo essa ocupação 
defesa por lei.
Brasília, 10 de janeiro de 2002
Fernando Henrique Cardoso
Aloysio Nunes Ferreira Filho
1.3. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
(*) LEI NO 13.105 DE 16 DE MARÇO DE 
2015
LIVRO I - DAS NORMAS 
PROCESSUAIS CIVIS
50 Compendium Animalis - VOLUME I
Título II - Das Diversas Espécies
de Execução
Capítulo IV - Da Execução por 
Quantia Certa
Seção III - Da Penhora, do Depósito 
e da Avaliação
Subseção I - Do Objeto da Penhora
Art. 835. A penhora observará, prefe-
rencialmente, a seguinte ordem:
VII – semoventes;
Subseção II - Da Documentação 
da Penhora, de seu Registro 
e do Depósito
Art. 840. Serão preferencialmente de-
positados:
II – os móveis, os semoventes, os imó-
veis urbanos e os direitos aquisitivos so-
bre imóveis urbanos, em poder do depo-
sitário judicial;
§ 1º No caso do inciso II do caput, se 
não houver depositário judicial, os bens 
ficarão em poder do exequente.
Subseção IV - Das Modificações 
da Penhora
Art. 847. O executado pode, no prazo 
de 10 (dez) dias contado da intimação da 
penhora, requerer a substituição do bem 
penhorado, desde que comprove que lhe 
será menos onerosa e não trará prejuízo 
ao exequente.
§ 1º O juiz só autorizará a substituição 
se o executado:
III – descrever os semoventes, com in-
dicação de espécie, de número, de marca 
ou sinal e do local onde se encontram;
Subseção VIII - Da Penhora de 
Empresa, de Outros Estabelecimentos 
e de Semoventes
Art. 862. Quando a penhora recair 
em estabelecimento comercial, industrial 
ou agrícola, bem como em semoventes, 
plantações ou edifícios em construção, o 
juiz nomeará administrador-depositário, 
determinando-lhe que apresente em 10 
(dez) dias o plano de administração.
Seção IV - Da Expropriação de Bens
Subseção II - Da Alienação
Art. 886. O leilão será precedido de 
publicação de edital,que conterá:
III – o lugar onde estiverem os móveis, 
os veículos e os semoventes e, tratando-
-se de créditos ou direitos, a identificação 
dos autos do processo em que foram pe-
nhorados;
Brasília, 16 de março de 2015
Dilma Rousseff
José Eduardo Cardozo
Jaques Wagner
Joaquim Vieira Ferreira Levy
Luís Inácio Lucena Adams
51
1.4. CÓDIGO DE DEFESA DO 
CONSUMIDOR (CDC)
(*) LEI NO 8.078 DE 11 DE AGOSTO DE 
1990
Título I - Dos Direitos do Consumidor
Capítulo I - Disposições Gerais
Art. 2° Consumidor é toda pessoa físi-
ca ou jurídica que adquire ou utiliza pro-
duto ou serviço como destinatário final.
Brasília, 11 de setembro de 1990
Fernando Collor
Bernardo Cabral
Zélia M. Cardoso de Mello
Ozires Silva
1.5. CÓDIGO PENAL
(*) DECRETO-LEI NO 2.848 DE 07 DE DE-
ZEMBRO DE 1940
Seção II - Das Penas Restritivas 
de Direitos
Art. 44. As penas restritivas de direitos 
são autônomas e substituem as privativas 
de liberdade, quando:
I – aplicada pena privativa de liberda-
de não superior a quatro anos e o crime 
não for cometido com violência ou grave 
ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a 
pena aplicada, se o crime for culposo;
II – o réu não for reincidente em crime 
doloso;
III – a culpabilidade, os antecedentes, 
a conduta social e a personalidade do 
condenado, bem como os motivos e as 
circunstâncias indicarem que essa substi-
tuição seja suficiente.
§ 1º VETADO.
§ 2º Na condenação igual ou inferior a 
um ano, a substituição pode ser feita por 
multa ou por uma pena restritiva de direi-
tos; se superior a um ano, a pena privati-
va de liberdade pode ser substituída por 
uma pena restritiva de direitos e multa ou 
por duas restritivas de direitos.
§ 3º Se o condenado for reincidente, o 
juiz poderá aplicar a substituição, desde 
que, em face de condenação anterior, a 
medida seja socialmente recomendável e 
a reincidência não se tenha operado em 
virtude da prática do mesmo crime.
§ 4º A pena restritiva de direitos con-
verte-se em privativa de liberdade quan-
do ocorrer o descumprimento injustifi-
cado da restrição imposta. No cálculo da 
pena privativa de liberdade a executar 
será deduzido o tempo cumprido da 
pena restritiva de direitos, respeitado o 
saldo mínimo de trinta dias de detenção 
ou reclusão.
§ 5º Sobrevindo condenação a pena 
privativa de liberdade, por outro crime, 
o juiz da execução penal decidirá sobre 
a conversão, podendo deixar de aplicá-la 
se for possível ao condenado cumprir a 
pena substitutiva anterior.
Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1940
Getúlio Vargas
Francisco Campos
52 Compendium Animalis - VOLUME I
1.6. LEI DAS CONTRAVENÇÕES 
PENAIS
(*) DECRETO-LEI NO 3.688 DE 03 DE 
OUTUBRO DE 1941
PARTE ESPECIAL
Capítulo VII - Das Contravenções 
Relativas à Polícia de Costumes
Art. 64. Tratar animal com crueldade 
ou submetê-lo a trabalho excessivo:
Pena – prisão simples, de dez dias a 
um mês, ou multa, de cem a quinhentos 
mil réis.
§ 1º Na mesma pena incorre aquele 
que, embora para fins didáticos ou cientí-
ficos, realiza em lugar público ou exposto 
ao público, experiência dolorosa ou cruel 
em animal vivo.
§ 2º Aplica-se a pena com aumento de 
metade, se o animal é submetido a traba-
lho excessivo ou tratado com crueldade, 
em exibição ou espetáculo público.
Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1941
Getulio Vargas
Francisco Campos
1.7. JUIZADOS CÍVEIS E 
CRIMINAIS
(*) LEI NO 9.099 DE 26 DE SETEMBRO 
DE 1995
Capítulo III - Dos Juizados 
Especiais Criminais
Seção II - Da Fase Preliminar
Art. 76. Havendo representação ou 
tratando-se de crime de ação penal pú-
blica incondicionada, não sendo caso de 
arquivamento, o Ministério Público pode-
rá propor a aplicação imediata de pena 
restritiva de direitos ou multas, a ser es-
pecificada na proposta.
§ 1º Nas hipóteses de ser a pena de 
multa a única aplicável, o Juiz poderá re-
duzi-la até a metade.
§ 2º Não se admitirá a proposta se ficar 
comprovado:
I – ter sido o autor da infração conde-
nado, pela prática de crime, à pena priva-
tiva de liberdade, por sentença definitiva;
II – ter sido o agente beneficiado an-
teriormente, no prazo de cinco anos, pela 
aplicação de pena restritiva ou multa, nos 
termos deste artigo;
III – não indicarem os antecedentes, 
a conduta social e a personalidade do 
agente, bem como os motivos e as cir-
cunstâncias, ser necessária e suficiente a 
adoção da medida.
§ 3º Aceita a proposta pelo autor da 
infração e seu defensor, será submetida à 
apreciação do Juiz.
§ 4º Acolhendo a proposta do Ministé-
rio Público aceita pelo autor da infração, 
o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos 
ou multa, que não importará em reinci-
dência, sendo registrada apenas para im-
pedir novamente o mesmo benefício no 
prazo de cinco anos.
§ 5º Da sentença prevista no parágrafo 
anterior caberá a apelação referida no art. 
82 desta Lei.
53
§ 6º A imposição da sanção de que trata 
o § 4º deste artigo não constará de certi-
dão de antecedentes criminais, salvo para 
os fins previstos no mesmo dispositivo, e 
não terá efeitos civis, cabendo aos interes-
sados propor ação cabível no juízo cível.
Brasília, 26 de setembro de 1995
Fernando Henrique Cardoso
Nelson A. Jobim
1.8. CÓDIGO DE TRÂNSITO 
BRASILEIRO (CTB)
(*) LEI NO 9.503 DE 23 DE SETEMBRO 
DE 1997
Capítulo I - Disposições Preliminares
Art. 1º O trânsito de qualquer nature-
za nas vias terrestres do território nacio-
nal, abertas à circulação, rege-se por este 
Código.
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das 
vias por pessoas, veículos e animais, isola-
dos ou em grupos, conduzidos ou não, para 
fins de circulação, parada, estacionamento e 
operação de carga ou descarga.
Capítulo II - Do Sistema 
Nacional de Trânsito
Seção II - Da Composição e da Compe-
tência do Sistema Nacional de Trânsito
Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária 
Federal, no âmbito das rodovias e estra-
das federais:
III – aplicar e arrecadar as multas im-
postas por infrações de trânsito, as medi-
das administrativas decorrentes e os va-
lores provenientes de estada e remoção 
de veículos, objetos, animais e escolta de 
veículos de cargas superdimensionadas 
ou perigosas;
Art. 21. Compete aos órgãos e entida-
des executivos rodoviários da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios, no âmbito de sua circunscrição:
II – planejar, projetar, regulamentar e 
operar o trânsito de veículos, de pedes-
tres e de animais, e promover o desenvol-
vimento da circulação e da segurança de 
ciclistas;
Art. 24. Compete aos órgãos e enti-
dades executivos de trânsito dos Municí-
pios, no âmbito de sua circunscrição:
II – planejar, projetar, regulamentar e 
operar o trânsito de veículos, de pedes-
tres e de animais, e promover o desenvol-
vimento da circulação e da segurança de 
ciclistas;
XVII – registrar e licenciar, na forma 
da legislação, ciclomotores, veículos de 
tração e propulsão humana e de tração 
animal, fiscalizando, autuando, aplicando 
penalidades e arrecadando multas decor-
rentes de infrações;
XVIII – conceder autorização para con-
duzir veículos de propulsão humana e de 
tração animal;
Capítulo III - Das Normas Gerais 
de Circulação e Conduta
Art. 26. O Os usuários das vias terres-
tres devem:
54 Compendium Animalis - VOLUME I
I – abster-se de todo ato que possa 
constituir perigo ou obstáculo para o 
trânsito de veículos, de pessoas ou de 
animais, ou ainda causar danos a proprie-
dades públicas ou privadas;
Art. 52. Os veículos de tração animal 
serão conduzidos pela direita da pista, 
junto à guia da calçada (meio-fio) ou acos-
tamento, sempre que não houver faixa 
especial a eles destinada, devendo seus 
condutores obedecer, no que couber, às 
normas de circulação previstas neste Códi-
go e às que vierem a ser fixadas pelo órgão 
ou entidade com circunscrição sobre a via.
Art. 53. Os animais isolados ou em 
grupos só podem circular nas vias quan-
do conduzidos por um guia, observado o 
seguinte:
I – para facilitar os deslocamentos, os 
rebanhos deverão ser divididos em gru-
pos de tamanho moderado

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