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BENEF FISCAIS PLANEJ TRIBUTARIO SLIDES 2018) (2)

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X’ 
BENEFÍCIOS FISCAIS E PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO 
MBA EM CONTABILIDADE E DIREITO TRIBUTÁRIO 
Marciel Augusto 
Raimundo Lima 
• Advogado Formado pela Universidade Salgado de 
Oliveira (2005) e graduado em Ciências Contábeis 
pela Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas 
(1989); 
• Pós Graduado em Auditória e Análise Contábil, pela 
Universidade Católica de Goiás (1998); 
• Assistente de ensino no MBA em Direito Tributário 
pela FGV- Escola de Direito Rio de Janeiro (2006 e 
2007); 
• Professor titular dos cursos de Pós graduação da 
PUC GOIÁS/IPECON; IPOG, UFG, ALFA, UNICAMPS 
• Proprietário da Empresa - Master Processamento 
de Dados Ltda - Auditoria Contábil; 
• Sócio e Editor da empresa Objetiva Edições 
Empresariais Ltda, Empresa com 28 anos de 
atuação nas áreas Legislação Tributária, Federal, 
Estadual Municipal, trabalhista e previdenciária e 
contábil; 
• Consultor de empresas nas áreas de tributos 
federais, estaduais e municipais com 22 anos de 
experiência. 
10% do que LEMOS 
20% do que OUVIMOS 
30% do que VEMOS 
50% do que VEMOS e OUVIMOS 
70% do que FALAMOS 
90% do que FALAMOS e FAZEMOS 
Depois de 2 semanas, nos lembramos de... 
Atitudes Ativas 
Atitudes Passivas 
Cone do Aprendizado 
Edgar Dale (1969) 
Se deseja que um conhecimento 
não se dissolva na mente, tenha 
atitudes ativas sobre ele, faça 
ele acontecer (Edgar Dale, 
1.969). 
O sistema tributário brasileiro “cada vez mais se 
parece com as populares telenovelas do País”, 
por ser “enrolado”, “cômico” e “incrivelmente 
difícil de seguir”. 
Financial Times 
Precisamos nos reinventarmos enquanto 
profissionais, transformando problemas e 
dificuldades em oportunidades! 
Carga Tributária 
O Brasil é o país com a maior carga 
tributária em toda América Latina e 
Caribe. Estudo da Organização para a 
Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico (OCDE) revela que 
brasileiros pagam o equivalente a 
33,4% do tamanho da economia em 
taxas e impostos. 
Proporcionalmente, o montante é mais de 50% superior à média 
da região. Apesar de liderar a incidência de impostos, a cobrança é 
desigual. 
Enquanto o Brasil está no grupo dos que têm menos impostos 
sobre a renda e lucro, é um dos que mais cobram sobre a 
seguridade social. 
Fonte: Exame 
Carga Tributária 
Brasileiro trabalha até 1º de junho só para pagar impostos 
Consumidores trabalharão 153 dias em 
2018 para pagar tributos 
 
 
 
Todos os rendimentos que o 
contribuinte recebeu até o dia 
01/06/16 serviram somente para 
pagar impostos, taxas e 
contribuições. 
 
De acordo com o estudo divulgado anualmente pelo Instituto 
Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT, o brasileiro, nesse 
ano trabalharia 153 somente para pagar tributos. 
Carga Tributária 
Carga Tributária 
Carga Tributária 
 
Fonte: Impostômetro - IBPT 
Carga Tributária 
 
Fonte: Impostômetro - IBPT 
PLANEJAMENTO 
E GESTÃO TRIBUTÁRIA 
Conceito: forma lícita de reduzir a carga 
fiscal. Exige alta performance profissional e 
muito conhecimento técnico para as decisões 
estratégicas no ambiente corporativo. 
 
Consiste em visualizar no invisível as grandes 
oportunidades para os negócios da empresa. 
PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO 
Possui caráter preventivo e se desenvolve 
na estrita legalidade. 
 
Não possuí formula pronta. Cada caso 
requer planejamento particularizado. 
PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO 
Possui as seguintes finalidades: 
 
 
Evitar  a incidência do fato gerador 
 
Reduzir  o montante do tributo, sua alíquota ou base de cálculo 
 
Retardar  o pagamento do tributo sem ocorrência da multa 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
Elisão x Evasão 
Condutas lícitas, 
não simuladas e 
anteriores ao fato 
gerador 
Condutas ilícitas ou 
posteriores ao fato 
gerador, incluindo 
simulação, fraude e 
sonegação 
NORMA ANTI-ELISIVA 
Alcança os atos praticados 
com simulação ou fraude, ou 
que se prestem a ocultar fato 
gerador já ocorrido, já 
punidos pela legislação 
anterior 
Não alcança as operações 
praticadas em 
observância à estrita 
legalidade. 
O QUE NÃO CARACTERIZA 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO? 
Crimes contra a ordem tributária  fraudar fiscalização, omitir 
informação ou prestar declaração falsa, falsificar ou alterar nota fiscal, 
deixar de recolher tributo no prazo legal por má fé; 
 
Sonegação fiscal  ação ou omissão dolosa, impedir ou retardar total ou 
parcialmente o conhecimento pelo fisco de um fato ocorrido, ou da natureza 
do fato; 
 
Simulação  art. 102 do Código Civil – transmissão de direitos a pessoas 
diversas, falsa declaração e confissão, registro de datas divergentes da 
ocorrência do ato, intenção de prejudicar terceiros ou violar dispositivo 
legal; 
 
Abuso de forma e negócio jurídico indireto; 
 
Distribuição disfarçada de lucros. 
DIREITO DE REDUZIR A CARGA 
TRIBUTÁRIA 
(LEI 6.404/76) 
[...] 
 
Art 153. O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas 
funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma 
empregar na administração dos seus próprios negócios. 
 
Art 154. O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe 
conferem para lograr os fins e o interesse da companhia, satisfeitas as 
exigências do bem público e da função social da empresa. 
[...] 
 
Qual o regime tributários escolher... 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
ESCOLHA REGIME DE TRIBUTAÇÃO 
Resultado das Empresas 
Lucro 
arbitrado 
Lucro 
presumido 
Lucro real 
Trimestral 
Trimestral 
Lucro real 
trimestral 
Lucro real 
anual 
Pagamento 
definitivo com 
base na receita 
bruta ou critério 
alternativo 
Pagamento 
definitivo com 
base na receita 
bruta 
Pagamento 
definitivo com 
base no lucro real 
trimestral 
Pagamento com base 
na receita bruta mensal 
com ajuste pelo real 
acumulado 
mensalmente e ajuste 
na ECF anual 
Regime 
de 
apuração 
Regime de 
pagamento 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
(FOCO NO IRPJ E CSLL) 
• Provisões dedutíveis mensalmente; 
 
• Depreciação de bens adquiridos usados; 
 
• Depreciações aceleradas: contábil e incentivada; 
 
• Perdas nos créditos a receber; 
 
• Juros sobre Capital Próprio; 
 
• Reorganizações societárias. 
Compliance 
Tributário 
O que é isso? 
Compliance é o conjunto de disciplinas 
para fazer cumprir as normas legais 
e regulamentares, as políticas e as 
diretrizes estabelecidas para o negócio 
e para as atividades da instituição 
ou empresa, bem como evitar, 
detectar e t r a t a r q u a l q u e r d 
e s v i o o u inconformidade que 
possa ocorrer através de ferramentas 
de controle. 
Compliance Tributário 
Benefícios com o compliance 
tributário: 
 
•Monitoramento das obrigações a serem 
entregues com respectivas datas; 
 
•Controles de entregas; 
 
•Guarda de arquivamentos digitais. (Arquivos, 
XMLs, ….) 
 
•Fácil acesso de todas as obrigações exigidas 
pelo FISCO já entregues; 
 
•Monitoramento de CNDs; 
 
•Auditoria e cruzamentos das escriturações 
diária e Mensal. 
Compliance Tributário 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
(INCENTIVOS / BENEFÍCIOS) 
BENEFÍCIO FISCAL INCENTIVO FISCAL 
Trata – se de uma diferença de gênero e espécie, visto que todo 
incentivo é um benefício, mas nem todo benefício é um incentivo. 
É toda liberalidade tributária que 
vise a atender interesse público 
de qualquer ordem. 
Sendo benefício específico, 
objetiva satisfazer interesse de 
ordem econômica e social, como 
geraçãode empregos, redução 
de preços de produtos, etc. 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
(INCENTIVOS / BENEFÍCIOS) 
Do imposto devido em cada mês, por exemplo, 
poderão ser deduzidos incentivos fiscais, tais 
como: 
 
 Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT); 
 Doações aos Fundos da Criança e do Adolescente; 
 Doações ao Fundo do Idoso; 
 Atividades Culturais ou Artísticas; 
 Atividades Audiovisuais, incluindo as aplicações no 
FUNCINES, observados os limites e prazos para esses 
incentivos. 
LIMITES DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
ABUSO DE DIREITO, FRAUDE À LEI, SIMULAÇÃO E PROPÓSITO NEGOCIAL 
Conforme previsto no artigo nº 1.011 da Lei nº 
10.406/2002, o administrador da sociedade deverá ter, 
no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência 
que todo homem ativo e probo costuma empregar na 
administração de seus próprios negócios. 
 
Os limites do planejamento tributário estão previstos 
nas Leis nº 4.729/1965 (Crime de Sonegação Fiscal) e a 
na Lei nº 8.137/1990 (Crime contra a Ordem Tributária, 
Econômica e Contra as Relações de Consumo). 
NORMA ANTI - ELISIVA DO BRASIL 
 (LEI Nº 5.172/1966 ARTIGO 116) 
A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou 
negócios jurídicos praticados com a finalidade de 
dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a 
natureza dos elementos constitutivos da obrigação 
tributária, observados os procedimentos a serem 
estabelecidos em lei ordinária (Parágrafo Único do artigo 
116 da Lei nº 5.172/1966). 
 
Em termos normativos os atos ou negócios jurídicos 
passíveis de desconsideração poderão também ser 
justificados pelos seguintes dispositivos legais: 
ATOS OU NEGÓCIOS JURÍDICOS PASSÍVEIS DE 
DESCONSIDERAÇÃO 
Abuso das formas (Lei nº 10.406/02, artigo 187); 
Ausência de motivos (Lei nº 10.406/02, artigo 140); 
Simulação (Lei nº 10.406/02, artigo 167); 
Fraude a lei imperativa (Lei nº 10.406/02, artigo 166, inciso VI); 
Abuso do direito (Lei nº 10.406/02, artigo 187); 
Boa-fé objetiva (Lei nº 10.406/02, artigo 422); 
Função social da propriedade (CF/1988, artigo 5º, inciso XXIII); 
Função social dos contratos (Lei nº 10.406/02, artigo 421). 
QUEM SABE MAIS, 
PAGA MENOS 
Você pode se diferenciar da sua concorrência e se tornar uma empresa que atua 
na estratégia a nível gerencial dos clientes, transformando-se em uma peça 
indispensável para o sucesso das suas empresas. 
Você já parou para pensar que o seu escritório contábil 
pode ser muito mais do que apenas um prestador de 
serviços contábeis? 
Fonte: jornalcontabil.com.br 
Planejamento Tributário e Revisão 
Fiscal: Por que é tão importante agora? 
A crise atual força contadores e empresários a buscarem 
saídas envolvendo a redução de custos e simplificação de 
impostos. Quando ambos trabalham juntos, o resultado 
pode ser uma análise aprofundada da realidade da 
organização e o surgimento de oportunidades para 
mudanças. É possível, através de um planejamento 
tributário e revisão fiscal, alcançar excelentes resultados. 
Fonte: https://impostometro.com.br/ 
CAPÍTULO 1 
EXEMPLOS E CASOS 
PRÁTICOS DE 
PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO 
A empresa VÔO LIVRE Indústria e Comércio de 
Equipamentos para Aeronaves , faturou no ano de 
2017 o valor de R$ 90 milhões de reais. Sua margem 
de lucro líquida, antes dos tributos, é de 20%. A 
mesma tributou o ano em questão no regime Lucro 
Presumido. 
 
 
Qual a gestão tributária poderia ser feita para que a 
empresa reduzisse sua carga tributária para o ano 
de 2018? 
CASO PRÁTICO Nº 01 
CASO PRÁTICO Nº 01 - Resolução 
1. Poderia ser efetuada uma CISÃO parcial, vertendo parte 
do patrimônio para outra empresa, dividindo assim o 
faturamento, proporcionando que ambas pudessem 
optar pelo Lucro Presumido no ano seguinte, pois o 
faturamento não excederia o limite de R$ 
78.000.000,00 anuais no ano anterior, obrigando-a 
assim, a ser tributada pelo Lucro Real. 
 
 
 
2. Constituição de uma nova empresa para a divisão do 
faturamento. 
A empresa Indústria ABC LTDA é lucrativa, optante pelo 
Lucro Presumido, teve faturamento em 2017 de R$ 
50.000.000,00. Seu faturamento está dividido em 2 
produtos: 
 
• O Produto ALFA possui margem líquida de 6%, e 
representa 20% do Faturamento. 
• O Produto BETA possui margem líquida de 18% e 
representa 80% do Faturamento. 
 
Qual planejamento tributário poderia ser feito para que a 
empresa reduzisse sua carga tributária para o ano de 2018? 
CASO PRÁTICO Nº 02 
CASO PRÁTICO Nº 03 - Resolução 
Fazer uma Cisão da empresa, tributando as 
operações do produto ALFA no Lucro Real, 
considerando a baixa margem de lucro, e mantendo 
a tributação na empresa do produto BETA no Lucro 
Presumido, considerando a alta margem de lucro. 
INDÚSTRIA 
ABC LTDA 
Empresa A com 
o Produto Alfa – 
Lucro Real 
Empresa B com o 
Produto Beta– 
Lucro Presumido 
CAPÍTULO 2 
PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO E 
TRIBUTAÇÃO SOBRE 
A RENDA 
 
(LUCRO PRESUMIDO) 
IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA JURÍDICA 
No contexto do planejamento tributário das 
organizações o primeiro passo reside da escolha do 
Regime de Tributação a ser adotado pela empresa. 
 
Para fins da análise do melhor regime tributário para 
uma empresa em fase de abertura, segue abaixo um 
caso prático apresentado nos seguintes Regimes de 
Tributação: 
 
Lucro Presumido 
Lucro Real (na modalidade anual) 
Regime Unificado de Arrecadação de Tributos (Simples 
Nacional) 
 LUCRO 
PRESUMIDO 
INTRODUÇÃO 
O regime de tributação com base no Lucro 
Presumido implica na apuração do imposto 
com base em uma presunção de lucratividade, 
não sendo adotado o lucro efetivamente 
apuado pela empresa. 
 
Salienta-se que a adoção da presunção da 
lucratividade anteriormente citada implica em 
faculdade outorgada ao contribuinte e não 
uma obrigatoriedade. 
LIMITE DE RECEITA PARA OPÇÃO 
A opção pela sistemática do lucro 
presumido só pode ser exercida pelas 
pessoas jurídicas cuja receita bruta total no 
ano-calendário anterior tenha sido igual ou 
inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito 
milhões de reais). 
Fundamento Legal: 
 
Lei nº 9.718/98, artigo 13. 
LIMITE DE RECEITA PROPORCIONAL 
PARA OPÇÃO 
Nos casos de inicio de atividade no ano-calendário 
anterior, deverá ser observado o limite proporcional ao 
número de meses do período, quando inferior a 12 
(doze) meses. 
 
Na hipótese citada anteriormente, a pessoa jurídica 
deverá considerar um limite proporcional, obtido pela 
multiplicação do valor de R$ 6.500.000,00 pelo número 
de meses de atividade naquele ano. 
Fundamento Legal: 
 
Lei nº 9.718/98, artigo 13. 
LUCRO PRESUMIDO 
(PRAZO E FORMA DE OPÇÃO) 
A opção por este regime de tributação é realizada no 
decorrer do ano-calendário sendo formalizada com o 
recolhimento da primeira ou única cota do Imposto de Renda 
correspondente ao primeiro período de apuração do ano-
calendário. 
 
O recolhimento do DARF indicando como código da receita o 
código 2089 no campo 04 - relativo ao pagamento do 
primeiro IRPJ do ano - implica em manifestação irretratável 
pela opção ao regime do lucro presumido para todo o ano 
calendário. 
Fundamento Legal: 
 
Lei nº 9.430/96, artigo 26. 
ALTERAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO PARA O 
REAL NO DECORRER DO ANO-CALENDÁRIO 
A Pessoa Jurídica optante pelo lucro presumido e que, 
em relação ao mesmo ano-calendário, incorrer em 
situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro 
real por ter obtido lucros, rendimentos ou ganhos de 
capital oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e a 
CSLL sob o regime de apuração pelo lucro real 
trimestral a partir, inclusive, do trimestre da ocorrência 
do fato. 
Fundamento Legal:Ato Declaratório nº 5/2001. 
FATO GERADOR 
Conforme previsto no artigo 43 da Lei n º 5.172/66 
(Código Tributário Nacional), o imposto, de 
competência da União, sobre a renda e proventos de 
qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição 
da disponibilidade econômica ou jurídica: 
 
a) de renda, assim entendido o produto do capital, do 
trabalho ou da combinação de ambos; 
b) de proventos de qualquer natureza, assim entendidos 
os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso 
anterior. 
BASE DE CÁLCULO 
(REGRAS PARA APURAÇÃO) 
Conforme previsto no artigo 15 da Lei 9.249/95, para fins da 
determinação do lucro presumido deverão ser observados os 
seguintes percentuais, aplicáveis em conformidade com as 
atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica, conforme 
segue: 
 
a) das atividades em geral, salvo as descritas abaixo: 8,0% 
b) revenda, para consumo, de combustível derivado de 
petróleo, álcool etílico carburante e gás natural: 1,6% 
c) serviços em geral: 32,0% 
d) serviços hospitalares e de transporte de carga: 8% 
e) demais serviços de transporte: 16% (dezesseis por cento). 
PRESTADORES DE SERVIÇOS POSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DO 
PERCENTUAL DE PRESUNÇÃO 32% PARA 16% 
(ESTRATÉGIA PARA PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO) 
As Pessoas Jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços 
em geral cuja receita bruta anual seja de até R$ 120.000,00 
(cento e vinte mil reais), poderão determinar a base de 
cálculo do IRPJ aplicando o percentual de 16% sobre a receita 
bruta auferida. 
 
Ressalta-se que essa redução não se aplica, aos serviços 
hospitalares e de transporte, bem como aqueles prestados 
por sociedades prestadoras de serviços de profissões 
legalmente regulamentadas. 
Fundamento Legal: 
LEI Nº 9.250/1995, Art. 40). 
LUCRO PRESUMIDO 
(BASE DE CÁLCULO – REGRAS PARA APURAÇÃO) 
ATIVIDADES Percentuais 
Percentuais Reduzidos 
Receita Anual até R$ 
120.000,00 
Comércio e indústria 8,0 
 
 
 
 
 
Atividades que não podem 
se beneficiar da redução do 
percentual 
Serviços de transporte de cargas 8,0 
Sobre a receita bruta dos serviços hospitalares 8,0 
Sobre a receita bruta de construção por empreitada, 
quando houver emprego de materiais na modalidade 
total, fornecendo o empreiteiro todos os materiais 
indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais 
incorporados à obra (IN RFB 1.234/2012, artigos 2º, § 
7º, e 32, inciso II). 
8,0 
Loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e 
venda de imóveis construídos ou adquiridos para 
revenda 
8,0 
Serviços de transporte de passageiros 16,0 
Revenda de combustíveis derivados de petróleo e 
álcool, inclusive gás 
1,6 
Prestadoras de serviços relativos ao exercício de 
profissões legalmente regulamentada, inclusive 
escolas (S/C do antigo regime do DL 2.397) 
32,0 
LUCRO PRESUMIDO 
(BASE DE CÁLCULO – REGRAS PARA APURAÇÃO) 
ATIVIDADES Percentuais 
Percentuais Reduzidos 
Receita Anual até R$ 
120.000,00 
Intermediação de negócios, inclusive corretagem 
(seguros, imóveis, dentre outros). 
32,0 16,0 
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, e 
móveis. 
32,0 16,0 
Construção por administração ou por empreitada 
unicamente de mão de obra 
32,0 16,0 
Prestação de serviços de gráfica, com ou sem 
fornecimento de material, em relação à receita bruta 
que não decorra de atividade comercial ou industrial 
32,0 16,0 
Prestação de serviços de suprimento de água tratada e 
coleta de esgoto e exploração de rodovia mediante 
cobrança de pedágio (Ato Declaratório COSIT nº 
16/2000) 
32,0 16,0 
Diferencial entre o valor de venda e o valor de compra 
de veículos usados 
32,0 16,0 
ACRÉSCIMOS DE DEMAIS RECEITAS E GANHO DE CAPITAL 
AO LUCRO PRESUMIDO 
Conforme previsto no §3º do artigo 215, da IN RFB nº 
1.700/2017, após a aplicação do percentual de 
presunção sobre a receita auferida de acordo com a 
atividade desenvolvida pela empresa, devem-se 
adicionar ao lucro presumido as outras receitas, que 
muito embora não decorram da atividade principal da 
pessoa jurídica, deverão ser oferecidas à tributação 
REGIME DE RECONHECIMENTO DAS RECEITAS 
As receitas, os demais resultados e os ganhos de 
capital devem ser reconhecidos pelo regime de 
competência, como regra. 
 
O contribuinte optante pelo lucro presumido, 
poderá adotar o critério de reconhecimento das 
receitas da atividade, nas vendas a prazo ou em 
parcelas, na medida dos recebimentos em cada 
trimestre - regime de caixa. 
Fundamento Legal: 
Lei nº 9.718/98, Artigo 13, Parágrafo 2º. 
ALÍQUOTA 
Conforme previsto no artigo 3º da Lei 9.249/95, sobre o 
lucro presumido apurado na forma do artigo 15 da norma 
supracitada, aplicar-se-á a alíquota de 15% (quinze por 
cento) 
ADICIONAL DE IMPOSTO DE RENDA 
Nos termos da Lei 9.249/95, sobre a base de cálculo do lucro 
presumido que exceder o valor resultante da multiplicação de 
R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração, 
ou seja, R$ 60.000,00 quando o período de apuração 
englobar os três meses do trimestre incidirá também um 
adicional do imposto de renda à alíquota de 10% (dez por 
cento). 
FORMA E PRAZO DE PAGAMENTO PARA 
PAGAMENTO DO TRIBUTO 
O pagamento o imposto de renda deverá ser feito em DARF 
mediante o código 2089. 
 
Pelo disposto no artigo 5º da Lei 9.430/96, opcionalmente, o 
imposto apurado em cada trimestre poderá ser pago em até 
três quotas mensais, iguais e sucessivas, no valor mínimo de 
R$ 1.000,00, vencíveis no último dia útil dos três meses 
subsequentes ao de encerramento do período de apuração a 
que corresponder, observando que: 
 
a) sobre a 1ª quota não há acréscimos legais; 
b) sobre a 2ª quota há juros de 1%; 
c) sobre a 3ª quota há juros SELIC do mês anterior, mais 1 %. 
EXEMPLO DE CÁLCULO DO LUCRO A 
DISTRIBUIR PELA SISTEMÁTICA DA PRESUNÇÃO 
Em termos gerais, a regra para distribuição do 
lucro aos sócios ou acionistas, na hipótese de a 
empresa não dispor da escrituração contábil 
regular, é distribuir o próprio Lucro Presumido, 
porém deduzidos dos tributos federais. 
 
 Neste sentido a distribuição ficará da seguinte 
forma: 
EXEMPLO DE CÁLCULO DO LUCRO A 
DISTRIBUIR PELA SISTEMÁTICA DA PRESUNÇÃO 
DEMONSTRATIVO DA APURAÇÃO DOS LUCROS A DISTRIBUIR 
Faturamento do período R$ 145.000,00 
Percentual de presunção (considere uma atividade de 
comércio) 
8% 
Lucro Presumido R$ 11.600,00 
(-) IRPJ – 15% x R$ 11.600,00 = R$ 1.740,00 R$ 1.740,00 
Percentual para determinação da base de cálculo (considere 
uma atividade de comércio) 
12% 
Base de cálculo da CSLL R$ 17.400,00 
(-) CSLL – 9% x R$ 17.400,00 = R$ 1.566,00 R$ 1.566,00 
(-) PIS e COFINS – 3,65% - s/ faturamento R$ 5.292,50 
LÍQUIDO A DISTRIBUIR AOS SÓCIOS R$ 3.001,50 
APURAÇÃO TRIMESTRAL 
A periodicidade de apuração e pagamento adotada 
pela pessoa jurídica para o IRPJ determina a 
periodicidade de apuração e pagamento da CSLL. 
Assim, o período de apuração encerra-se: 
 
a) no dia 31 de dezembro do ano-calendário, no caso 
de apuração da CSLL com base no resultado ajustado 
anual; 
b) nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro 
e 31 de dezembro, no caso de apuração da CSLL com 
base no resultado ajustado trimestral, ou no 
resultado presumido ou no arbitrado trimestral. 
PERCENTUAIS APLICÁVEIS 
Os percentuais aplicáveis sobre a receita bruta da 
atividade, para efeito de determinação da base de 
cálculo da CSLL, são os fixados pelo artigo 20 da Lei 
9.249/1995, alterado pelo artigo 22 da Lei 10.684/2003. 
 
Portanto, as pessoas jurídicas tributadas com base no 
lucro presumido devem observar os seguintes 
percentuais para efeito de apuração da base de cálculo 
da CSLL, a serem aplicados sobre o valor da receita bruta 
da atividade:ALÍQUOTA - CSLL 
Por força do artigo 37 da Lei 10.637/2002, a 
alíquota aplicável sobre a base de cálculo para fins 
de apuração da CSLL em relação aos fatos 
geradores ocorridos a partir de 2003 é de 9%. 
 
PERCENTUAIS PARA DETERMINAR A 
BASE DA CSLL 
• Quais o percentuais que devem aplicados 
sobre o faturamento das empresas para fins 
de presunção de serviços? 
PERCENTUAIS DE PRESUNÇÃO 
PERCENTUAIS DE PRESUNÇÃO 
CAPÍTULO 3 
PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO E 
TRIBUTAÇÃO SOBRE 
A RENDA 
 
(LUCRO REAL) 
LUCRO REAL 
(OBRIGATORIEDADE DE SUJEIÇÃO) 
Estão obrigadas ao Lucro Real, as pessoas jurídicas (ARTIGO 14 DA LEI 
Nº 9.718/98): 
a) Cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 
78.000.000,00; 
b) As atividades financeiras e equiparadas; 
c) Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; 
d) Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam benefícios fiscais relativos à 
isenção ou redução do imposto; 
e) Que, no decorrer do ano-calendário, efetuou pagamento mensal pelo regime de 
estimativa; 
f) Que explorem as atividades de factoring; 
g) Que se dediquem à atividade imobiliária que tenha registro de custo orçado, nos 
termos das normas aplicáveis a essas atividades; 
h) Constituídas como Sociedade de Propósito Específica - SPE, nos termos do artigo 
56 da Lei Complementar nº 123/2006; 
i) Que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e 
do agro - negócio. 
LUCRO REAL 
APURAÇÃO (PERIODICIDADE) 
O período de apuração da pessoa jurídica obrigada ou optante pela 
tributação com base no lucro real poderá ser trimestral ou anual. 
 
APURAÇÃO TRIMESTRAL 
O regime de apuração trimestral consiste no cálculo do IRPJ e da CSLL 
sobre bases determinadas a partir de resultado apurado em balanço 
levantado a cada trimestre do ano-calendário, para recolhimento no 
trimestre seguinte, na forma da legislação vigente. No regime de 
apuração trimestral os recolhimentos do IRPJ e da CSLL são considerados 
definitivos. 
TRIMESTRES-CALENDÁRIO 
 
A pessoa jurídica que adotar a apuração trimestral do lucro real obriga-se 
a levantar balanço ou balancete em 31 de março, 30 de junho, 30 de 
setembro e 31 de dezembro. 
LUCRO REAL 
APURAÇÃO (PERIODICIDADE) 
O período de apuração da pessoa jurídica obrigada ou optante pela 
tributação com base no lucro real poderá ser trimestral ou anual. 
 
APURAÇÃO TRIMESTRAL 
O regime de apuração trimestral consiste no cálculo do IRPJ e da CSLL 
sobre bases determinadas a partir de resultado apurado em balanço 
levantado a cada trimestre do ano-calendário, para recolhimento no 
trimestre seguinte, na forma da legislação vigente. No regime de 
apuração trimestral os recolhimentos do IRPJ e da CSLL são considerados 
definitivos. 
TRIMESTRES-CALENDÁRIO 
 
A pessoa jurídica que adotar a apuração trimestral do lucro real obriga-se a levantar balanço 
ou balancete em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. 
LUCRO REAL 
APURAÇÃO (PERIODICIDADE) 
APURAÇÃO ANUAL 
 
As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real poderão optar pela 
apuração anual do lucro real, em 31 de dezembro do ano-calendário 
ou na data da extinção da empresa, sem prejuízo do recolhimento 
mensal do IRPJ e da CSLL com base em regime de estimativa. 
 
O IRPJ e a CSLL, pagos mensalmente, serão considerados como 
antecipação dos correspondentes valores apurados no balanço anual. 
O saldo, se houver, será pago, compensado ou restituído na forma da 
legislação vigente. 
LUCRO REAL 
(ESTIMATIVA MENSAL) 
De acordo com a legislação estão sujeitas à apuração anual do lucro real 
as pessoas jurídicas que procederem, durante o ano-calendário, da 
seguinte forma: 
 
a) pagarem o IRPJ e a CSLL, em cada mês, com base na receita bruta e 
acréscimos; 
 
b) suspenderem ou reduzirem o pagamento mensal do imposto e/ou da 
contribuição com base em balanço/balancete intermediário, por terem 
apurado prejuízo fiscal/base de cálculo negativa da CSLL ou lucro 
real/base de cálculo positiva da CSLL menor do que a base de cálculo 
determinada com base na receita bruta e acréscimos, na forma da 
legislação vigente. 
LUCRO REAL 
(ESTIMATIVA MENSAL – BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS) 
Regime de estimativa na maioria dos casos possibilita ao contribuinte 
uma melhor forma de pagamento do imposto, uma vez que a 
empresa poderá levantar, periodicamente, balanços ou balancetes 
intermediários para suspender ou reduzir o pagamento mensal do 
imposto calculado com base na receita bruta e acréscimos. 
 
A empresa pagará, durante o ano-calendário, somente os valores 
efetivamente apurados. Em algumas situações mesmo que o 
contribuinte pague o imposto durante todo o ano com base na receita 
bruta e acréscimos, por não conseguir apurar periodicamente os 
balanços de acordo com a legislação comercial e fiscal, o regime de 
estimativa pode ser mais vantajoso do que o lucro real trimestral. 
LUCRO REAL 
(COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS E/OU DA BASE DE 
CÁLCULO NEGATIVA DA CSLL) 
LUCRO REAL TRIMESTRAL 
 
Como a compensação de prejuízos fiscais está limitada a 30% do lucro real 
de períodos de apuração subsequentes, o contribuinte que adotar a 
apuração trimestral poderá ficar sujeito ao recolhimento do imposto em 
determinados trimestres, mesmo havendo prejuízos fiscais a compensar de 
trimestres anteriores. O mesmo se aplica à base de cálculo negativa da 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. 
 
LUCRO REAL TRIMESTRAL 
 
Optando pelo lucro real anual, ainda que pague pelo regime de estimativa, 
os resultados negativos de um período são automaticamente absorvidos 
pelos resultados positivos de outros períodos do mesmo ano-calendário, 
sem qualquer limitação. 
LUCRO REAL 
(ADICIONAL DO IMPOSTO DE RENDA) 
Caso o contribuinte opte pelo regime de estimativa, pode ocorrer que nos 
balanços de suspensão/redução e/ou no balanço anual não haja incidência 
do adicional, por ser apurado prejuízo fiscal ou lucro real igual ou inferior ao 
limite de R$ 20.000,00, multiplicado pelo número de meses do respectivo 
período de apuração. 
 
A pessoa jurídica sujeita ao Lucro Real Anual (com estimativas mensais) 
submete-se ao recolhimento do adicional de imposto de renda, se for o caso. 
Porém a mesma poderá abate-lo integralmente do IRPJ no ajuste anual. 
 
As empresas que adotarem a apuração trimestral ficarão sujeitas ao 
adicional de 10% sobre a parcela do lucro real que ultrapassar o limite de R$ 
60.000,00. Sendo este valor considerado definitivo em cada trimestre, ainda 
que o lucro total anual da empresa não ultrapasse a R$ 240.000,00. 
CAPÍTULO 4 
BENEFÍCIOS FISCAIS 
 
APLICÁVEIS AO IMPOSTO DE 
RENDA 
INCENTIVO 
FISCAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
INDIVIDUAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
GLOBAL 
EMBASAMEN
TO LEGAL 
PAT (Programa de 
Alimentação do 
Trabalhador) 
4% do IRPJ sem o 
adicional. 
4% para os PDTI, 
PDTA aprovados 
após 3 de junho 
de 1993 e PAT. 
Lei nº 6.321/76 
Lei nº 9.532/97 
(e alterações) 
PDTI (Programas 
de 
Desenvolvimento 
Tecnológico 
Industrial) PDTA 
(Programas de 
Desenvolvimento 
Agropecuário) 
Aprovados após 
1993 
4% do IRPJ sem o 
adicional. 
Lei nº 8.661/93 
Lei nº 9.532/97 
Lei nº 11.196/05 
Lei nº 11.196/05 
(e alterações) 
INCENTIVO 
FISCAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
INDIVIDUAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
GLOBAL 
EMBASAMENTO 
LEGAL 
Atividades 
Culturais ou 
Artísticas 
4% do IRPJ sem 
o adicional. 
4% para atividade 
cultural ou artística 
e atividade 
audiovisual. 
 
Lei nº 8.313/91 
Lei nº 9.249/95 
Lei nº 9.532/97 
Medida Provisória nº 
1.739-19/99Medida Provisória nº 
2.189-49/01 (e 
alterações) 
INCENTIVO 
FISCAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
INDIVIDUAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
GLOBAL 
EMBASAMENTO 
LEGAL 
Atividades de 
Caráter 
Desportivo 
1% do IRPJ sem 
o adicional. 
Não está submetido 
à limitação global. 
Lei nº 11.438/06 
Lei nº 11.472/07 
(e alterações) 
INCENTIVO 
FISCAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
INDIVIDUAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
GLOBAL 
EMBASAMENT
O LEGAL 
Fundos dos 
Direitos da 
Criança e do 
Adolescente 
1% do IRPJ sem o 
adicional. 
Não está 
submetido à 
limitação global. 
Lei nº 8.069/90 
Lei nº 8.242/91 
Lei nº 9.249/95 
(e alterações) 
INCENTIVO 
FISCAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
INDIVIDUAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
GLOBAL 
EMBASAMENT
O LEGAL 
Programa 
Empresa Cidadã 
Dedução Limitada ao 
valor do limitada ao 
valor do IRPJ devido 
com base: a) no lucro 
real trimestral ou b) no 
lucro real apurado no 
ajuste anual. 
- 
IN RFB 991/2010 
 
INCENTIVO 
FISCAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
INDIVIDUAL 
LIMITE DE 
DEDUÇÃO 
GLOBAL 
EMBASAMENTO 
LEGAL 
Fundo Nacional 
do Idoso 
Dedução total das 
doações feitas aos 
Fundos Nacional, 
Estaduais ou 
Municipais do 
Idoso, desde que 
devidamente 
comprovadas, do 
imposto de renda 
devido, em cada 
período de 
apuração, vedada à 
dedução como 
despesa 
operacional. 
A dedução 
realizada ao 
Fundo Nacional 
do Idoso, somada 
à dedução relativa 
às doações 
efetuadas aos 
Fundos dos 
Direitos da 
Criança e do 
Adolescente não 
poderá ultrapassar 
1% (um por 
cento) do imposto 
devido. 
Lei nº 12.213/2010 
 
PRONON (PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À ATENÇÃO ONCOLÓGICA) 
A partir do ano-calendário de 2013 até o ano-calendário de 2016, as pessoas 
jurídicas tributadas com base no lucro real, na qualidade de incentivadoras, 
poderão deduzir do imposto sobre a renda devido, em cada período de 
apuração, trimestral ou anual, os valores correspondentes às doações e aos 
patrocínios diretamente efetuados em prol de ações e serviços de que trata o 
PRONON. 
 
É vedada a dedução como despesa operacional do valor total das doações e dos 
patrocínios. 
 
O limite máximo de dedução permitida a título de doações aos PRONON - 
Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica é de 1% do imposto devido. 
 
Os benefícios do PRONON não excluem outros benefícios, abatimentos e 
deduções em vigor. 
 
A dedução a este título não pode exceder, isoladamente, 1% do IRPJ sem o 
adicional e Não há limite de dedução cumulado com outros incentivos fiscais. 
 
Fundamento Legal: Art. 1º ao 13 da Lei nº 12.715/2012 arts. 16 a 19 do Decreto nº 
7.988/2013. 
PRONAS/PCD (PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À ATENÇÃO DA 
SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA) 
A partir do ano-calendário de 2013 até o ano-calendário de 2016, as pessoas 
jurídicas tributadas com base no lucro real, na qualidade de incentivadoras, 
poderão deduzir do imposto sobre a renda devido, em cada período de 
apuração, trimestral ou anual, os valores correspondentes às doações e aos 
patrocínios diretamente efetuados em prol de ações e serviços de que trata 
o PRONAS/PCD. 
É vedada a dedução como despesa operacional do valor total das doações e 
dos patrocínios. O limite máximo de dedução permitida a título de doações 
ao PRONAS/PCD - Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da 
Pessoa com Deficiência é de 1% do imposto devido. 
Os benefícios do PRONAS/PCD não excluem outros benefícios, abatimentos 
e deduções em vigor. 
A dedução a este título não pode exceder, isoladamente, 1% do IRPJ sem o 
adicional. Não há limite de dedução cumulado com outros incentivos fiscais. 
 
Fundamento Legal: Art. 1º ao 13 da Lei nº 12.715/2012 e Artigos 16 a 19 do Decreto nº 
7.988/2013. 
PROGRAMA DE 
ALIMENTAÇÃO DO 
TRABALHADOR 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR (PAT) 
(BENEFÍCIOS DO PROGRAMA) 
 
PARA OS TRABALHADORES 
 
 Melhorias de suas condições 
nutricionais e de qualidade de vida; 
 Aumento de sua capacidade física; 
 Aumento de resistência à fadiga; 
 Aumento de resistência à doenças; 
 Diminuição dos acidentes de trabalho. 
PARA AS EMPRESAS 
 
 Aumento da produtividade; 
 Maior integração entre trabalhador e 
empresa; 
 Redução de faltas e atrasos ao serviço; 
 Redução da rotatividade de 
trabalhadores; 
 Isenção de encargos sociais sobre o 
valor da alimentação fornecida; 
 Incentivo fiscal (dedução de até 4% no 
imposto de renda devido). 
PARA O GOVERNO 
 
 Redução de despesas e investimentos na área da saúde; 
 Crescimento da atividade econômica; 
 Bem estar social. 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR (PAT) 
(ADESÃO) 
 
A inscrição implica a sujeição voluntária as regras do PAT, inclusive 
aquelas relativas às infrações e respectivas sanções, e está 
condicionada à efetivação de inscrição ou registro junto ao MTE. 
 
De acordo com a Portaria Interministerial nº 05/99, uma vez 
efetivada a adesão ao PAT esta será por prazo indeterminado, não 
havendo mais necessidade de qualquer procedimento junto ao 
Órgão Gestor do Programa de Alimentação, no sentido de 
apresentar anualmente seus formulários de inscrição (Início de 
efeitos em janeiro de 2000). Portanto, a adesão ao PAT terá 
validade enquanto a empresa nele desejar permanecer (ressalvada 
a hipótese de ser excluída por ato do Ministério do Trabalho e 
Emprego, em virtude de execução inadequada do Programa). 
 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR (PAT) 
(IMPEDIMENTOS DE FRUIÇÃO DO INCENTIVO) 
 
O art. 129 da IN SRF 267/2002, não poderão gozar dos 
incentivos relativos ao PAT: 
 
 As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro 
presumido; 
 As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro 
arbitrado; 
 As pessoas jurídicas instaladas em Zona de 
Processamento de Exportação (ZPE); 
 As microempresas (ME) e empresas de pequeno porte 
(EPP), optantes pelo Simples Nacional. 
 
CÁLCULO DO INCENTIVO FISCAL 
A pessoa jurídica beneficiário do PAT poderá deduzir, 
diretamente do imposto devido, valor correspondente ao 
menor dos seguintes valores: 
 
a) 15% sobre a soma das despesas de custeio 
realizadas, no período de apuração, em programas de 
alimentação do trabalhador; 
 
Nota: sobre a abrangência das despesas de custeio ver o PN CST nº 25/1978. 
 
b) O resultado da multiplicação do número de refeições 
fornecidas no período de apuração pelo valor de R$ 
0,2985; 
 
Nota: o valor de R$ 0,2985 é o resultado da multiplicação de R$ 1,99 por 15%, 
conforme IN SRF 267/2002. 
GASTOS COM ALIMENTAÇÃO DO EMPREGADO 
(DEDUTIBILIDADE DA DESPESA) 
O incentivo dos 15% sobre as despesas de custeio não 
prejudica a dedutibilidade dessas despesas, custos ou 
encargos do lucro líquido. 
 
De acordo com o artigo 290 e 369 do Decreto 3000/1999, os 
gastos com alimentação do trabalhador ligado diretamente à 
produção, ainda que a pessoa jurídica não tenha o Programa, 
deverão ser considerados como custo pela pessoa jurídica. 
 
Os demais gastos com alimentação deverão ser deduzidos 
como despesa. A dedutibilidade desses gastos, todavia, seja 
como custo ou despesa, somente é admissível quando a 
pessoa jurídica fornecer alimentação, indistintamente, a todos 
os seus empregados. 
ADICIONAL 
DO IRPJ 
PROGRAMA DE 
ALIMENTAÇÃO DO 
TRABALHADOR 
(CASO PRÁTICO) 
De acordo com o art. 125 da IN SRF 267/2002 sobre o valor do 
adicional do imposto (10%) não serão permitidas quaisquer 
deduções a título de incentivos fiscais. 
CASO PRÁTICO 
1) Valor do Custo R$ 25.500,00 
2) 15% x Valor do Custo = 1º Limite R$ 3.825,00 
3) Número de RefeiçõesServidas 10.090 refeições 
4) Valor máximo do incentivo por refeição R$ 1,99 x 15% = R$ 0,2985 
5) Número de Refeições x Valor máximo por refeição (3 x 4) = 2º 
Limite 
R$ 3.011,86 
6) Valor a prevalecer (o menor entre o 1º e o 2º Limite) R$ 3.011,86 
1) Valor do Custo R$ 50.900,00 
2) 15% x Valor do Custo = 1º Limite R$ 7.635,00 
3) Número de Refeições Servidas 26.400 refeições 
4) Valor máximo do incentivo por refeição R$ 1,99 x 15% = R$ 0,2985 
5) Número de Refeições x Valor máximo por refeição (3 x 4) = 2º 
Limite 
R$ 7.880,40 
6) Valor a prevalecer (o menor entre o 1º e o 2º Limite) R$ 7.635,00 
7) IRPJ Devido (sem o adicional) x 4% Limite Incentivo = R$ 
104.000 x 4% 
R$ 4.160,00 
8) Excesso a ser utilizado posteriormente (6 - 7) R$ 3.475,00 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇAO 
DO TRABALHADOR-PAT 
LIMITAÇÃO DE VALOR A R$ 1,99 
 
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 326/77 E IN SRF Nº 267/2002 
OFENSA. PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DA HIERARQUIA DAS LEIS 
Superior Tribunal de Justiça 
Decisão no Recurso Especial nº 990.313 - SP 
Entendimento do TRF da 3ª Região 
RECURSO ESPECIAL Nº 990.313 - SP (2007/0224318-0) 
 
EMENTA 
 
TRIBUTÁRIO. PROGRAMA DE ALIMENTAÇAO DO TRABALHADOR-PAT. IMPOSTO DE RENDA. INCENTIVO 
FISCAL. LEI Nº 6.321/76. LIMITAÇAO. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 326/77 E 
INSTRUÇAO NORMATIVA Nº 143/86. OFENSA. PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DA HIERARQUIA DAS LEIS. 
 
1. A Portaria Interministerial nº 326/77 e a Instrução Normativa nº 143/86, ao fixarem custos máximos 
para as refeições individuais como condição ao gozo do incentivo fiscal previsto na Lei nº 6.321/76, 
violaram o princípio da legalidade e da hierarquia das leis, porque extrapolaram os limites do poder 
regulamentar. Precedentes. 
Denota-se que a lei e o decreto regulamentar estipularam que, para a concessão do incentivo, seriam 
exigíveis: a existência do PAT aprovado pelo Ministério do Trabalho e o atendimento aos requisitos legais, 
sem contemplar a fixação de custos máximos para as refeições. 
 
 Essas limitações estabelecidas por normas hierarquicamente inferiores restringiram a própria lei 
ordinária, portanto, são ilegais, uma vez que inovaram ao prever condições não previstas na Lei 6.321/76 
ou no Decreto nº 78.676/76. É verdade consabida que ato infralegal não pode restringir, ampliar ou 
alterar direitos decorrentes de lei. A lei é que estabelece as diretrizes para a atuação administrativa-
normativa regulamentar. 
Daí, a violação dos princípios da legalidade e da hierarquia das leis. 
[...] 
VOTO 
O EXMO. SR. MINISTRO CASTRO MEIRA (Relator): 
COSIT – PACIFICAÇÃO DE ENTENDIMENTO 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR (PAT) 
 VALORES MÁXIMOS PARA REFEIÇÕES 
Diante do atual cenário tributário os profissionais 
envolvidos em áreas tributárias, tais como: 
contadores, gestores de tributos, tributaristas e 
outros precisam estar atentos à formação 
continuada, de modo a se adaptarem as 
constantes mudanças econômico – tributárias. 
Nos dizeres de Charles Darwin, “não é o 
mais forte da espécie que sobrevive, nem o 
mais inteligente. É aquele que melhor se 
adapta às mudanças” 
 
Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a 
oportunidade... 
Elmer Letterman 
 
Prof. Esp. Marciel Augusto R. Lima 
marciel@objetivaedicoes.com.br 
OBRIGADO!

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