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® Fixismo: propunha na biologia que todas as espécies foram criadas tal como são por poder divino, e permaneceriam assim, imutáveis, por toda sua existência, sem que jamais ocorressem mudancas significativas na sua descendência. Para Platão (427 – 347 a.C), as espécies eram derivadas de outas perfeitas, as quais nunca mudavam. Ainda fugindo do evolucionismo das espécies, os gregos lançaram a concepção da Scala Naturae, isto é, todos os organismos estão num plano e o homem estaria no topo da hierarquia da vida, representando assim a estrutura do universo. Consequentemente, tornando os seres vivos eternos, ou melhor, livres de extinção; • Para Aristóteles havia a teoria da geração espontânea, a qual acreditava que a vida primitiva havia se formado a partir da matéria bruta inanimada graças a uma força vital capaz de gerar vida. • ® Catastrofismo: defendia a ocorrência de catástrofes em determinados locais e num determinado tempo. Com isso, haveria a destruição da flora e fauna dessa região. Em seguida a estas catástrofes, dava-se o repovoamento por espécies exóticas, ou melhor, vindas de outras regiões. ® Evolucionismo: é uma teoria elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente onde elas habitam. O principal cientista ligado ao evolucionismo foi o inglês Charles Robert Darwin. ® Lamarckismo: defende o argumento que as espécies mudam ao longo do tempo e se transformam em outras espécies. Propôs a ideia que as linhagens de espécies persistiam indefinidamente, sofrendo mudanças de uma forma estrutural para outra, não havendo, assim, ramificações e nem extinções, admitindo que o mecanismo evolutivo era advindo de alguma “força interna” presente no organismo capaz de levar à produção de um descendente levemente diferente do anterior. Com isso, ocorrendo um acúmulo de mudanças ao longo de muitas gerações, tornando-se uma nova espécie. De todos aqueles que antecederam Charles Darwin, Lamarck é a referência comparativa ao trabalho de Darwin. Com efeito, cabe mostrar as suas leis, as quais são: Lei do Uso e Desuso: segundo a qual afirmava que para certos órgãos haveria o desenvolvimento quando muito utilizados e os mesmos atrofiavam se pouco solicitados. - Lei da transmissão (ou hereditariedade) de caracteres adquiridos: a qual afirmava que as características adquiridas pelo uso intenso ou pelo desuso poderiam ser transmitidas aos descendentes. - Exemplo: o pescoço da girafa tornou-se comprido em decorrência da necessidade de se alcançarem folhas nos ramos mais altos. ® Erros da teoria: primeiramente devemos ter em mente que o uso e o desuso não provocam o surgimento de características que podem ser transmitidas aos descendentes. Se uma pessoa faz exercícios com frequência, por exemplo, não conseguirá passar seu porte atlético aos seus filhos. Além disso, nenhuma característica adquirida durante a vida pode ser repassada para os descendentes, uma vez que apenas alterações a nível genético podem ser herdadas. ® Darwinismo: a Teoria da Seleção Natural: as espécies, que sobrevivem, são as mais aptas às condições ambientais. Desse modo, a cada geração, há um aprimoramento do grau de adaptação conquistado pelos seus ancestrais. ® Erros da teoria: Charles Darwin não soube explicar, como novos indivíduos poderiam surgir (origem das variações) Evidências evolutivas que podem ajudar a reforçar o trabalho de Darwin, como: A Embriologia Comparada; • O Estudo dos Fósseis; • O Estudo das Adaptações;.• Camuflagem: a espécie desenvolveu uma ou mais características que as tornam semelhantes ao ambiente;- Mimetismo: Duas espécies distintas apresentam semelhanças, que é reconhecida por outras espécies dando vantagens;- Aposematismo ou coloração de aviso: sinal de advertência para predadores.- A Análise da Anatomia Comparada• Homologia: semelhança na origem embrionária e diferença ou semelhança na em termos de função;- Analogia: Semelhança na função e diferença na origem embrionária.- Mutacionismo: Segundo essa hipótese, a evolução se realiza através da origem espontânea de novos tipos, que diferem radicalmente de seus ancestrais diretos, graças à ocorrência de macro mutações genéticas. As pequenas diferenças intraespecíficas devem-se às micro mutações, e a solução natural teria somente a função negativa de eliminar os tipos menos aptos. • Surgida logo após a redescoberta das leis mendelianas da herança (1900), a corrente mutacionista propunha que as mutações genéticas seriam a única causa da evolução. • Neodarwinismo: O Neodarwinismo surgiu a partir do trabalho do inglês Georges John Romanes, o qual propôs pequenas mudanças na teoria original de Darwin. Posteriormente, apareceram outras ideias neodarwinianas como a Teoria Sintética da Evolução (ou Teoria Moderna da Evolução), a qual conseguiu reconciliar a ideia darwiniana com os princípios da genética. • Teoria sintetica da evolucao: • Nas duas primeiras décadas do século XX, os adeptos da genética mendeliana acreditavam que somente as mutações eram responsáveis pela evolução e seleção natural em nada contribuía. Porém, conforme foi passando o tempo, os cientistas chegaram a aceitar a íntima relação entre as mutações e a seleção natural do mais apto. As mutações → permitem variabilidade de genótipos → gerando variabilidade de fenótipos → havendo posteriormente a seleção natural Continuando a análise sobre a teoria sintética da evolução é possível encontrar a síntese evolutiva (conceito introduzido pelo cientista inglês Julian Sorell Huxley), onde a evolução pode ser explicada pelas mutações e pela recombinação gênica. Agora, o fenômeno evolutivo podia ser explicado através de conceitos da genética, os quais Darwin não dispunham para explicar a sua teoria da seleção natural. Houve, também, os trabalhos de célebres cientistas como: Fisher que publicou o livro (A Teoria Genética da Seleção Natural) em 1930; Haldane com o livro (As Causas da Evolução) em 1932; Wright publicou um artigo sobre a evolução em populações mendelianas. Com esses e outros trabalhos foi possível tornar mais segura a ideia de que a seleção natural poderia realmente atuar sobre os tipos de variações observadas nas populações naturais segundo as leis da herança mendeliana. . Sabe-se que cada população apresenta determinado conjunto gênico (conjunto de genes), o qual pode ser alterado de acordo com fatores evolutivos. Com isso, quanto maior for o conjunto gênico da população, maior será a variabilidade genética e isto favorecerá a seleção natural. Os principais fatores evolutivos que atuam sobre o conjunto gênico da população estão reunidos logo abaixo: Mutações;• Recombinações gênicas; • Migrações;• Deriva Gênica• Seleção Natural.• As mutações gênicas Ao longo da história evolutiva de cada espécie, a mutação gênica é um fator evolutivo responsável por sua diversidade genética (ou variabilidade genética). Admite-se que as mutações correspondem às mudanças do código das bases nitrogenadas da molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico). Com tais mudanças, pode haver a produção de novas características graças à formação de um gene mutante, o qual pode determinar vantagens ao portador dele. Com o surgimento de uma vantagem adaptativa, o gene mutante tende a permanecer naquele que é seu portador. As mutações ocorrem espontaneamente ou podem ser induzidas por agentes externos (por exemplo: algumas substâncias químicas e as radiações ionizantes – agentes químicos e físicos – genericamente denominados de agentes mutagênicos). Um exemplo de uma mutação espontânea é o fenômeno de tautomeria, o qual favorece a mudança estrutural da base nitrogenada componente do DNA e assim, podendo favorecer a ocorrência de erros na duplicação genética. Como a perda espontânea de amina da citosina, transformando-se em uracila. Com isso, haverá o emparelhamento com a adenina e não com a guanina, o que pode representar a formação de uma moléculade DNA mutante e posteriormente, com a reprodução, haverá cópias mutantes. Fazendo a diferenciação entre mutações somáticas e mutações germinativas. Curiosidade!! Apêndice é um órgão vestigial, aquele que perde sua função ao longo da evolução. MUTAÇÕES SOMÁTICAS – Ocorrem em células somáticas (ou corporais); – Podem ser passadas para células-filhas através da mitose; – Não são transmitidas aos descendentes, permanecendo apenas em células do progenitor. MUTAÇÕES GERMINATIVAS – Ocorrem em células que dão origem aos gametas; – Com a ocorrência da meiose, os gametas podem carregar erros de replicação; – Caso ocorra à fecundação, essas mutações podem ser transmitidas aos descendentes. Teoria elementar da evolução 26/03/2021 14:10
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