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1 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Oswaldo Pelozo Junior 25/11/2020 Sistema respiratório do recém nascido → INTRODUÇÃO • o desenvolvimento pulmonar começa na sexta semana do desenvolvimento embrionário; → CAVIDADES NASAIS E SEIO PARASANAIS •as cavidades nasais são mais baixas, no sentido longitudinal mais largas e relativamente longas no sentido sagital, abaixo é uma RM de recém nascido; • repare que as conchas nasais já estão formadas, assim como os meatos nasais, o espaço entre a concha nasal inferior e o assoalho da cavidade nasal (palato) é menor, tem um meato nasal mais estreito; • normalmente, elas são preenchidas por líquido amniótico, o feto aspira grande quantidade de líquido amniótico; • o septo nasal do adulto é alinhado, no recém nascido a lâmina perpendicular do etmoide é cartilagíneo, é comum em quem tem desvio de septo que ele corra do lado direito entre a lâmina perpendicular do etmoide e o vômer; • por volta de um ano começa a ossificação do septo, a lâmina perpendicular do etmoide ossifica depois do vômer; • no recém nascido ainda não há a formação do seio esfenoidal, abaixo da sela turca, se forma a partir de um ano; • com 1 ano aparece o frontal, e a partir do 7 ano de vida extrauterina é que os seios estão formado e os desenvolvimento completo só na puberdade, o maxilar é o primeiro a se formar; • Principalmente o seio frontal e o maxilar continuam se desenvolvendo na fase adulta; 2 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Oswaldo Pelozo Junior 25/11/2020 → FARINGE •normalmente é mais curta que a faringe do adulto, o limite inferior dela fica no mesmo plano horizontal na 5 vértebra cervical, no adulto é na sexta. Isso é importante pois se a faringe é mais curta a laringe é mais alta; • os coanos são mais estreitos o que pode favorecer uma obstrução dos coános caso haja aumento da tonsila faríngea (tecido linfoide) pode aumentar a tendência de obstrução dos coanos e o indivíduo não consegue respirar pelas narinas; • normalmente, o RN fica com os lábios fechados e respira pelas narinas, se ele fica com os coános obstruídos até ele encontrar o caminho da boca ele fica inquieto e isso traz agonia ao RN; ‘1 → TUBA AUDITIVA • é praticamente a metade da do adulto, cerca de 34 mm, a grande questão é a aposição dela, no adulto é mais verticalizada ainda que oblíqua, já no RNA ´mais horizontalizada; • o óstio faríngeo da tuba auditiva permite a entrada do ar até a orelha média para equalizar os níveis de pressão entre a a cavidade timpânica e o meio externo, por isso quando fecha há diminuição da acuidade auditiva; •a posição da cabeça do RN após amamentação é uma questão importante, se ocorrer um refluxo do conteúdo gástrico após amamentação se isso voltar o certo é voltar pela boca, mas pode ocorrer de voltara da parte oral para parte nasal da faringe, por ela ser horizontal favorece ainda mais essa progressão do leite em direção a orelha média, favorecendo a ocorrência da otite média, por isso a posição da cabeça do RN durante e após a amamentação é importante de ser observada; • o toro tubário é menos volumoso no RN; • se otite média que causa irritação, essa otite média pode evoluir para uma otite interna e o líquido que circula é proveniente do espaço subaracnóide → VIAS AÉREAS SUPERIORES • é comum ele respirara pela boca fechada, o acesso do ar entra pelas narinas rumo aos pulmões, inspiração e expiração nasal; •isso ocorre, pois até os 6 meses o lactante consegue respirar e deglutir ao mesmo tempo, sem gerar tosse reflexa, se a faringe é mais curta e a laringe mais baixa, isso permite uma 3 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Oswaldo Pelozo Junior 25/11/2020 sobreposição da epiglote em relação a úvula palatina do palato mole, e isso permite e formação de três canais comuns; - Um mediano para passagem do ar; - Dois laterais ao palato para passagem de alimento; • na imagem abaixo a cânula rosa mostra o caminho do ar e vai rumo ao árito da laringe, traqueia e pulmões, o alimento passa pela cânula em verde; para ser possível a formação desses canais é necessário que a epiglote se sobreponha a úvula palatina; → LARINGE • é mais superior por influência da faringe ser mais curta, e a glote está no mesmo plano horizontal de CIII CIV , já no adulto é cerca de CV; • epiglote é mais longa, menos flexível e mais horizontal, exatamente para contribuir com a formação dos canais comuns, e está no mesmo plano horizontal de CII, no adulto no plano horizontal de CIII; • as diferenças sexuais surgem por volta do terceiro ano de idade, a laringe dos meniscos costumam ser mais longas e mais calibrosas, mas isso depende da estatura, isso influencia no timbre da voz, por isso meninos tem a voz mais grave e isso também tem relação com o ângulo da incisura da tireóidea superior; • na maioria do sexo masculino esse ângulo esta em torno de 90 graus e da maior prominência laríngea, e se esse ângulo é maior menor a proeminência laríngea; • a mucosa da laringe do RN é mais suscetível a lesões é mais frágil, quem inerva a laringe é o ramo interno do nervo laríngeo superior proveniente do vago, por isso uma estimulação mecânica da laringe pode desenvolver uma bradicardia, simulação mecânica da laringe pode causar estimulação vagal e alteração na FC; → TRAQUEIA • já no RN tem de 16 a 20 arcos isso se mantem no desenvolvimento, durante o crescimento há o crescimento proporcional; • com 4 anos de idade o diâmetro da traqueia é de 4 mm, 10 anos 10 mm, 20 anos20 mm, e com 25 anos 25mm, 2,5 cm; • no adulto a bifurcação da traqueia está no ms plano horizonta do processo espinhoso de TIV e corpo TV, no RN TIII e TIV; •as cartilagens traqueias são mais próximas, os ligamentos anulares são amis estreitos, na puberdade há um crescimento significativo e isso corre com os ligamentos anulares na puberdade, o RN tem um espaço menor entre as cartilagens traqueais ; 4 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Oswaldo Pelozo Junior 25/11/2020 → PULMÕES • FC de RN é cerca de 40- 40 IRPM, 12-20 IRPM; • sintopia óssea com poucas mudanças ao longo do crescimento, tem sintopia óssea com as costelas o que muda é o diâmetro vertical longitudinal, como é menos no RN ele tem tórax em barril, pois o eixo longitudinal dele é pequeno, mas ao longo do crescimento o tórax se alonga; • os pulmões são mais curtos e mais largos eu o de um adulto, ao longo do crescimento o pulmão cresce de 30 gramas pra 600 g cerca de 20 vezes; • repare os pulmões mais achatados devido o eixo longitudinal e também devido o fígado, que proporcionalmente tem volume maior no RN, o que influencia na osição do coração que fica mais horizontal como também na forma dos pulmões; → BRONQUIOS E ALVÉOLSOS • tem as mesmas que a do adulto, a questão do brônquio principal direto ser mais verticalizado; • quando nascemos o número de alvéolos continua aumentando até os 8 anos de vida, então o aumento do tamanho dos pulmões é influenciado pelo aumento do número de bronquíolos e alvéolos; • no adulto um miocárdio do VE é mais espesso cerca de 3 vezes do que o VD, ao longo do crescimento houve hipertrofia das fibras e não o aumento das fibras musculares nos pulmões não, o crescimento é proporcionalao aumento no número de alvéolos; • a área da membrana alvéolo capilar, onde ocorre a interface é de cerca de 2,8 metro quadrados → PERÍODOS DE DESENVOLVIEMNTO PULMONAR • Grandular ou pseudoglandular= 6° a 16° semana de gestação, 4 meses; - a respiração não é possível, pois não tem alvéolos se for interrompida a gestação não tem possibilidade de vida - 5 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Oswaldo Pelozo Junior 25/11/2020 - na 7 semana tem as cartilagens cricoideas tireóideos, já tem os brônquios lobares, mas ainda não tem bronquíolos respiratórios e alvéolos; • canalicular =16° a 26°, há desenvolvimento melhor dos canalículos, dos bronquíolos - no início desse período não há possibilidade de vida, mas no final sim; - a partir da 24 semana a possibilidade de vida extrauterina é maior; - não há possibilidade ainda de trocas gasosas; - com 20 semanas não há ainda interface alvéolo capilar para a hematose, com 24 semanas, já tem os capilares, e um fina camada celular recobrindo os capilares e permitindo as trocas gasosas, surfactante pulmonar; •sacular = 26 ao nascimento, desenvolvimento dos sáculos alveolares - células alveolares do tipo I onde ocorrer as trocas gasosas e pneumáticos II que secretam surfactante pulmonar; - os pulmões passam de ser órgãos secretores para 6 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Oswaldo Pelozo Junior 25/11/2020 • alveolar =dinal do período fetal até os 8 anos, continua desenvolvendo os alvéolos; - Quando passa pelo parto o canal do parto fornece compressão importante no tórax para tirar líquido amniótico das vias aéreas; - Evidencia-se nessa micrografia um bronquíolo terminal dando origem ao bronquíolo respiratório; • os músculos respiratórios tem pouca resistência à fadiga o diafragma é principal na ventilação, maior FR;
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