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Adaptação perinatal Fisiologia do RN, exames iniciais, lactação e AC 01- Compreender a fisiologia do RN e adaptações esperadas para as primeiras horas FISIOLOGIA INTRAUTERINA - CIRCULAÇÃO O coração humano começa a bater durante a quarta semana após a fertilização Inicia com 65 BPM e ao final da gestação está com 140 BPM O coração do feto bombeia pouco sangue para os PULMÕES E FÍGADO, pois são pouco ou nada funcionantes Entretanto, o coração do feto precisa bombear grande quantidade de sangue pela placenta E para que isso aconteça, tem algumas mudanças anatômicas Assim, a circulação fetal ocorre da seguinte maneira 1- O sangue oxigenado chega pela VEIA UMBILICAL 2- Atravessa o DUCTO VENOSO e irriga pouco o FÍGADO 3- Pela VEIA CAVA INFERIOR chega ao ÁTRIO DIREITO 4- Atravessa de forma direta para o ÁTRIO ESQUERDO por meio do FORAME OVAL 5- Então, vai para o VENTRÍCULO ESQUERDO e é bombeado para o corpo, principalmente CABEÇA E MEMBROS ANTERIORES 6- É drenado pela VEIA CAVA SUPERIOR 7- ÁTRIO E VENTRÍCULO DIREITO 8- Então é bombeado para a ARTÉRIA PULMONAR 9- E pelo ducto arterioso, passa para a AORTA DESCENDENTE 10- Então, desoxigenado, sai pelas ARTÉRIAS UMBILICAIS FISIOLOGIA INTRAUTERINA - RESPIRAÇÃO A respiração não pode ocorrer durante a vida fetal, pois não existe ar para respirar na cavidade amniótica Os pulmões permanecem quase inteiramente vazios Durante os últimos 3 a 4 meses de gravidez, os movimentos respiratórios do feto estão, em sua maior parte, inibidos por razões desconhecidas A inibição da respiração durante os meses seguintes de vida fetal evita que os pulmões se encham de líquido e resíduos do mecônio A partir da 22ª semana o SURFACTANTE e as proteínas SP-B e SP-C começam a ser produzidos e agregados aos PNEUMÓCITOS TIPO II Além disso, pequenas quantidades de líquido são secretadas nos pulmões pelo epitélio alveolar até o momento do nascimento, mantendo, assim, apenas líquido limpo nos pulmões FISIOLOGIA EXTRA UTERINA - ALTERAÇÕES PERINATAIS A) ADAPTAÇÃO PULMONAR Com as primeiras respirações ocorrem várias mudanças ao mesmo tempo - Conversão da circulação para a adulta - Esvaziamento do líquido pulmonar - Estabelecimento do volume pulmonar e características da circulação pulmonar Os movimentos respiratórios passam de intermitentes no feto para contínuos E o processo que desencadeia isso ainda não é esclarecido Porém, podem ser: - Estímulos neurossensoriais (luz, frio, ruído e dor) - Graus discreto de asfixia (hipóxia, hipercapnia, acidose respiratória) - Estiramento pulmonar Esses estímulos interagem com o CENTRO RESPIRATÓRIO via QUIMIORRECEPTORES, PROPRIOCEPTORES E BARORRECEPTORES Com a primeira respiração há AUMENTO ABRUPTO DA EXPANSÃO PULMONAR Estimulando os receptores de ESTIRAMENTO A desencadearem o REFLEXO DE VASODILATAÇÃO PULMONAR → ↓ Diminuindo a resistência vascular Isso causa o FECHAMENTO DO DUCTO ARTERIOSO A FR pode variar de 24 a 106 IPM nos primeiros 10 min Após 6h, cai para 40 IPM Nos primeiros dias de vida podem ocorrer algumas pausas entre as respirações, não podendo ultrapassar 18s A SO2 = 90% nos primeiros 9 min Conforme o volume pulmonar se estabiliza, há aumento do pH e queda da pCO2 B) ADAPTAÇÃO CIRCULATÓRIA Grandes alterações ocorrem após o nascimento, tais como: - Aumento da resistência vascular sistêmica - Diminuição da resistência vascular pulmonar - Fechamento do ducto arterioso e ducto venoso - Fechamento do forame oval Após o nascimento, o aumento do fluxo pulmonar provoca o aumento do retorno e pressão atrial esquerda → Levando ao fechamento do FORAME OVAL Prostaglandinas + pO2 → Levam ao fechamento do DUCTO ARTERIOSO total em 24h Há acréscimo do débito cardíaco devido a MATURAÇÃO DOS RECEPTORES B-ADRENÉRGICOS e em resposta ao ALTO NÍVEL DE CATECOLAMINAS CIRCULANTE A FC cai de 160 bpm para 130 bpm em 60 min A ausculta, pode se ouvir SOPROS em 33% das crianças nas primeiras 24h e em 60% das primeiras 48h Porém, muitas vezes são benignos e correspondem às alterações hemodinâmicas dessa fase de transição C) ADAPTAÇÃO ENDÓCRINA 1- CORTISOL É o mais importante hormônio regulador para a maturidade terminal do feto e pela adaptação ao nascimento Principalmente a ADRENAL sob controle hipotalâmico libera o cortisol 36ª SEMANA = 20 ug/ mL ANTES DO NASCIMENTO = 45 ug/ mL ATINGE UM PICO PERTO DO PARTO = 200 ug/ mL Esse aumento do cortisol é muito importante para algumas adaptações como: - Amadurecimento pulmonar - Liberação do surfactante - Eliminação dos líquidos alveolares - Amadurecimento intestinal - Amadurecimento do eixo tireóideo - Liberação de catecolaminas - Metabolismo energético 2- CATECOLAMINAS Libera a partir da medula suprarrenal e outros tecidos simpáticos Elas atuam: - Aumento da p sanguínea - Adaptação do metabolismo energético - Início da termogênese a partir da gordura marrom 3- HORMÔNIOS DA TIREOIDE Pico de TSH no nascimento, que logo cai Cortisol + Clampeamento do cordão + Frio → Aumento de T3 e T4 D) ADAPTAÇÃO METABÓLICA O RN recebe suprimento energético totalmente da sua mãe Ao interromper esse recebimento, pode ocorrer hipoglicemia nas primeiras horas de vida Para manter a glicemia em um nível normal, começa a GLICOGENÓLISE e NEOGLICOGÊNESE Com isso, conseguem estabelecer sua glicemia de jejum em 40 mg/ dL E) ADAPTAÇÃO TÉRMICA Após o nascimento, o RN é exposto a um ambiente ÚMIDO E FRIO O que provoca grande perda de calor por CONVECÇÃO E EVAPORAÇÃO Levando a queda da temperatura corporal na velocidade 0,2 e 1 grau por minuto se nenhuma medida for tomada Para tentar manter o calor, o RN começa a chorar e a se movimentar ativamente, além da termogênese mediana por norepinefrina Há aumento do metabolismo Se não for interrompida a perda, em algumas horas encerra a reserva de gordura amarela e marrom Para evitar isso, o RN é secado, envolvido em campo aquecido e colocado contra o tórax da mãe, entre as mamas Se houver necessidade de procedimentos médicos, deve ser colocado sob calor radiante F) ADAPTAÇÃO HEMATOLÓGICA Na vida uterina, vive em ambiente hipoxêmico Que leva ao aumento de eritropoetina Assim, o RN tem um Hb sérica de 16,8 g/ dL O mais importante determinante do volume sanguíneo nos primeiros dias de vida é a transfusão placentária Que depende da contração uterina, posição do RN e momento do clampeamento do cordão (ideal é após 2min) Em relação a coagulação, o RN é deficiente de vit K e nos fatores K-dependentes (II, VII, IX e X) Que precisa ser corrigida imediatamente O estresse do parto leva a umaumento de neutrófilos, com estabilização após 72h G) ADAPTAÇÃO GASTROINTESTINAL Por volta de 34-35 semanas, há uma sincronização entre sucção e deglutição, para auxiliar o RN a se alimentar fora da barriga Esse processo pode estar diminuído em alguns RN nas primeiras 12h Muitos RN podem regurgitar parte da alimentação devido a uma frouxidão dos esfíncteres esofágicos A primeira alimentação provoca liberação de INSULINA, GH, ENTEROGLUCAGON E MOTILINA (ajuda na motilidade intestinal para eliminação de mecônio) 98,5% dos RN, em 24h já eliminaram todo o MECÔNIO H) ADAPTAÇÃO RENAL Uma parte dos RN já elimina sua primeira urina na sala de parto e outra parte nas primeiras 24h Nas primeiras horas, a excreção de Na é elevada Vai se tornando hipertônica ao longo do dia I) ADAPTAÇÃO COMPORTAMENTAL PRIMEIRO PERÍODO DE REATIVIDADE - 10 E 60 MIN DE VIDA - Intensa atividade - Aumento do tônus, opondo resistência à mudança de posição de um membro - Atitude alerta - Faz caretas e movimento de lateralidade com a cabeça - “Cheira” explorando o ambiente - Apresenta o reflexo de moro espontaneamente - Suga e deglute - Há tremores de extremidades e mandíbula - Abre e fecha os olhos - Pode começar a chorar ou parar do nada - Ruídos hidroaéreos audíveis - Aumento de saliva - Momentos de apnéia PERÍODO NÃO RESPONSIVO OU SONO- Após 60 min de vida - Baixa de FR e FC - Baixa e atividade motora - O RN dorme (de minutos até 4h) SEGUNDO PERÍODO DE REATIVIDADE - Volta a ser responsivo a estímulos Ao término dessa fase, o RN se encontra estável e pronto para iniciar a alimentação 02- Entender como diferenciar a IG ao nascimento a partir das características do RN ANEXO SALVO EM PDF A classificação do RN é importante para avaliar seu risco de mortalidade e morbidade RELAÇÃO PESO NASCIMENTO/ IG e CIU PRÉ-TERMO - Nascidas vivas até 37 semanas e 6 dias TERMO - 38 a 41 semanas e 6 dias PÓS-TERMO - Após 42 semanas Dentro desses grupos ainda é possível subdividir em: PEQUENO PARA A IDADE GESTACIONAL (PIG) Abaixo do percentil 10º ADEQUADO PARA A IDADE GESTACIONAL (AIG) Entre o percentil 10º e 90º GRANDE PARA A IDADE GESTACIONAL (GIG) Maior que o percentil 90º Para minimizar erros de cálculos a partir da história materna, há uma série de dados clínicos e laboratoriais que auxiliam na determinação da duração da gravidez CARACTERES FÍSICOS E NEUROLÓGICOS 1- CAPURRO 4 somáticos e 2 neurológicos ou 5 somatológicos pontuação 2- NOVO MÉTODO DE BALLARD 03- Elucidar os critérios de encaminhamento para o AC A ideia de colocar a mãe e o RN lado a lado é remota, desde a antiguidade No entanto, com o passar do tempo houve a separação, principalmente por medo da sepse puerperal Mas as literaturas mais recentes mostram a importância da proximidade mãe e RN A) CONCEITO DE ALOJAMENTO CONJUNTO Sistema hospitalar em que a mãe e o RN se localizam na mesma área física, desde logo após o nascimento até a alta hospitalar B) OBJETIVOS PSICOLÓGICO - Estabelecimento de vínculo afetivo mãe-filho-pai-família Incentivar o aleitamento materno efetivo e duradouro EDUCACIONAL - Oferecer aos pais a possibilidade de aprender princípios corretos com relação aos cuidados da criança - Pais de primeira viagem MÉDICO-ADMINISTRATIVO - Possibilitar a redução da incidência de infecções intra-hospitalar C) VANTAGENS PARA AS MÃES Satisfação do RN ao lado Tranquilidade por estarem observando seus filhos Aprendendo a cuidar da maneira adequada PARA O RN Atendimento imediato Maior estímulo ao aleitamento PARA AS FAMÍLIAS Maior participação do pai, pois esse tem visit liberada a qualquer momento D) EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Obstetra, Neonatologista, Enfermeira, Adm hospitalar e Assistente social E) CRITÉRIOS DE INCLUSÃO DO RN - RN não apresentou necessidade de reanimação ativa ao nascimento - Peso maior que 2 Kg ao nascimento - RN a termo ou pré-termo tardio, apropriado para a IG e sem doenças ALIMENTAÇÃO - Seio materno em horário livre F) CRITÉRIOS PARA A EXCLUSÃO DO RN - Apgar abaixo de 5 (TRATADO = 7) no quinto minuto - Malformações que impeçam a amamentação ou impliquem em risco de morte - Icterícias precoces - Afecções - Recusa da mãe 04- Conhecer os cuidados iniciais que devem ser adotados na sala de parto e AC CUIDADOS IMEDIATOS APÓS O NASCIMENTO Nos primeiros 30 segundos de vida, após se certificar de que não existem situações graves que requeiram intervenção especializada e imediata, como reanimação, deve-se dar atenção aos seguintes cuidados: - Receber o RN, prevenindo agressões físicas ou psicológicas - Prevenir perda de calor, colocando o recém-nascido em local aquecido - Secar o recém-nascido e, em seguida, remover os campos úmidos - Realizar estimulação tátil para respiração, se necessário - Permeabilizar as vias aéreas colocando o recém-nascido em decúbito dorsal com leve extensão do pescoço para facilitar a entrada de ar - Aspirar as vias aéreas, quando necessário, iniciando pela boca e, em seguida, pelas narinas - Avaliar a vitalidade do recém-nascido por meio da aplicação do método de Apgar - Promover imediato contato pele-a-pele com a mãe, favorecendo a formação de vínculo - Cortar o cordão umbilical com material estéril/descartável e fazer a ligadura e a limpeza do coto umbilical com álcool a 70% para prevenir onfalite CUIDADOS MEDIATOS - Prevenir oftalmia gonocócica – nitrato de prata 1% - Prevenir doença hemorrágica – vitamina K: 1 mg, intramuscular - Verificar eliminação de urina e mecônio - Promover o aleitamento materno na primeira meia hora de vida - realizar exame físico completo classificação da idade gestacional e aferição de dados antropométricos (mensuração do peso, estatura, perímetro cefálico e perímetro torácico, verificação da temperatura axilar), registrando tudo na Caderneta de Saúde da Criança - Iniciar o esquema básico de vacinação: BCG intradérmica nos recém-nascidos com peso igual ou maior que 2 kg e contra hepatite B 05- Compreender a fisiologia da lactação DESENVOLVIMENTO DAS MAMAS Começam a se desenvolver na puberdade Esse desenvolvimento é estimulado pelos estrogênios do ciclo sexual feminino mensal Os estrogênios estimulam o crescimento da parte glandular das mamas e depósito de gordura AÇÃO DO ESTROGÊNIO NA GRAVIDEZ Durante toda a gravidez, a grande quantidade de estrogênios secretada pela placenta faz com que - O sistema de ductos das mamas cresça e se ramifique - O estroma das mamas aumenta em quantidade - Grande quantidade de gordura é depositada no estroma Quatro outros hormônios são igualmente importantes para o crescimento do sistema de ductos: - GH - PROLACTINA - GLICOCORTICÓIDESADRENAIS - INSULINA O PAPEL DA PROGESTERONA NESSE PROCESSO O desenvolvimento final das mamas em órgãos secretores de leite também requer progesterona Quando o sistema de ductos estiver desenvolvido, a progesterona causará - O crescimento adicional dos lóbulos mamários, com multiplicação dos alvéolos - E desenvolvimento de características secretoras nas células dos alvéolos A PROLACTINA PROMOVE A LACTAÇÃO um efeito especial de estrogênio e progesterona é inibir a verdadeira secreção de leite PROLACTINA → PROMOVE SECREÇÃO DE LEITE A prolactina é secretada pela hipófise anterior materna Sua concentração no sangue da mãe aumenta uniformemente a partir da quinta semana de gravidez até o nascimento do bebê (10-20 X MAIS) Além disso, a placenta secreta grande quantidade de somatomamotropina coriônica humana, que provavelmente tem propriedades lactogênicas devido aos efeitos supressivos do estrogênio e da progesterona, não mais do que uns poucos mililitros de líquido são secretados a cada dia até após o nascimento do bebê O líquido secretado, nos últimos dias antes e nos primeiros dias após o parto, é denominado COLOSTRO Contém, essencialmente, as mesmas concentrações de proteínas e lactose do leite, mas quase nenhuma gordura APÓS O NASCIMENTO → BAIXA ESTROGÊNIO E PROGESTERONA = AUMENTA PROLACTINA E no período de 1 a 7 dias as mamas começam a secretar quantidades copiosas de leite, em vez de colostro Cada vez que a mãe amamenta o bebê sinais neurais dos mamilos para o hipotálamo causam um pico da secreção de prolactina, que dura aproximadamente 1 hora Essa prolactina age nas mamas maternas para manter as glândulas mamárias secretando leite nos alvéolos para os períodos de amamentação subsequentes HIPOTÁLAMO → INIBE A PRODUÇÃO DE PROLACTINA O PROCESSO DE EJEÇÃO DO LEITE - OCITOCINA O leite é secretado de maneira contínua nos alvéolos das mamas Mas não flui facilmente dos alvéolos para o sistema de ductos e, portanto, não vaza continuamente pelos mamilos O leite precisa ser ejetado dos alvéolos para os ductos, antes de o bebê poder obtê-lo Essa ejeção é causada por um reflexo neurogênico e hormonal combinado, QUE ENVOLVE A OCITOCINA Quando o bebê suga, ele não recebe quase nenhum leite por mais ou menos 30 segundos - SINAL SENSORIAL NO PEITO (SUCÇÃO INICIAL) - NERVOS SOMÁTICOS DO MAMILO PARA A MEDULA - ENTÃO PARA O HIPOTÁLAMO - SECREÇÃO DE OCITOCINA - E NA HIPÓFISE PROLACTINA - A OCITOCINA FAZ AS CÉLULAS MIOEPITELIAIS SE CONTRAÍREM - TRANSPORTANDO O LEITE DOS ALVÉOLOS PARA OS DUCTOS - ENTÃO A SUCÇÃO FICA EFETIVA E REMOVE O LEITE O ato de sugar uma mama faz com que o leite flua não só naquela mama, mas também na oposta Quando a mãe pensa no bebê ou o escuta chorar, muitas vezes isso proporciona um sinal emocional suficiente para o hipotálamo provocar a ejeção de leite 06- Estudar a amamentação: preparação, orientação, mitos e verdades Amamentar é muito mais do que nutrir a criança É um processo que envolve interação profunda entre mãe O aleitamento materno costuma ser classificado em: A) EXCLUSIVO Quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, sem outros líquidos B) PREDOMINANTE Quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água e sucos C) MISTO OU PARCIAL Quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite D) COMPLEMENTADO Quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de complementar o leite materno e não de substituí-lo DURAÇÃO IDEAL DA AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA ATÉ 6 MESES E COMPLEMENTADA POR ATÉ 2 ANOS BENEFÍCIOS DA AMAMENTAÇÃO - REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL Devido aos fatores de proteção do leite - REDUÇÃO DA MORBIDADE POR DIARRÉIA Há fortes evidências epidemiológicas de que o leite materno confere proteção contra diarréia - REDUÇÃO DA MORBIDADE POR INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS A proteção do leite materno contra infecções respiratórias foi demonstrada em vários estudos realizados em diferentes partes do mundo - REDUÇÃO DE ALERGIAS - REDUÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS - REDUÇÃO DE OBESIDADE - MELHOR DESENVOLVIMENTO COGNITIVO - PROTEÇÃO CONTRA O CÂNCER DE MAMA - EFEITO ANTICONCEPCIONAL - ECONOMIA - VÍNCULO AFETIVO MÃE-FILHO COMPOSIÇÃO DO LEITE O leite humano possui inúmeros fatores imunológicos específicos e não-específicos que conferem proteção ativa e passiva para as crianças amamentadas → IgA TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO A técnica de amamentação, em especial o posicionamento da dupla mãe-bebê, e a pega/sucção do bebê, é importante para a retirada efetiva do leite pela criança e proteção dos mamilos ORIENTAÇÕES 1- INÍCIO DA AMAMENTAÇÃO A amamentação deve ser iniciada tão logo quanto possível após o parto A sucção precoce da mama reduz o risco de hemorragia pós-parto, ao liberar ocitocina, e de icterícia no recém-nascido 2- FREQUÊNCIA DAS MAMADAS O recém-nascido normal mama com freqüência, sem regularidade quanto a horários É comum um bebê em aleitamento materno exclusivo mamar de 8 a 12 vezes ao dia DEMANDA LIVRE 3- USO DE SUPLEMENTOS Água, chás e sobretudo outros leites devem ser evitados, pois há evidências de que o seu uso está associado com desmame precoc 4- COR DO LEITE Varia ao longo da mamada e de acordo com a dieta da mãe
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