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Panorama da Saúde Materna e Infantil

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LINHA DO TEMPO 
☆ SÉCULO XX: Discussão diante da vulnerabilidade 
biológica das mães e crianças. 
☆ Durante o Governo de Vargas - 1940: A criação do 
Departamento Nacional da Criança (1 º Órgão exclusivo 
para Saúde Materno-Infantil) realizando ações que 
combatessem a mortalidade infantil, melhorassem o 
pré-natal e voltassem a educação para o estímulo a 
bons hábitos higiênicos e morais, visando crescimento e 
desenvolvimento econômico. 
✏ OBS: Pensava-se mais no crescimento da economia 
e da população para obtenção da mão de obra apta no 
mercado de trabalho. Logo, a saúde materno e infantil 
no Brasil não era o primeiro plano. 
☆ 140 mortes por 1000 nascidos vivos. Apenas 
incentivo ao aumento da população. Não havia 
acompanhamento de saúde das gestantes. 
☆1975: Implantação do Programa de Saúde Materno 
Infantil com dois focos de atuação: 
1. Relativo ao número de cesarianas que cresciam; 
2. Outro que abordava a esterilização como método 
contraceptivo preferencial. Buscava-se, também, a 
redução da morbidade e da mortalidade materna e 
infantil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
☆ 1975: A Mortalidade infantil foi reduzida 100 em 
1000 nascidos vivos. 
☆ 1980: Mortalidade de 82,9 em 1000 nascidos vivos. 
☆ A taxa de natalidade (através da esterilização) em 
1950 era de 6,2 filhos para cada mulher. Em 1980 
passou para 4,2. 
☆1983: O Ministério da Saúde cria o Programa de 
Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM). 
☆1984: Publicou-se o documento Assistência integral 
à saúde da mulher bases de ação programática. 
Conquista das mulheres: direitos e acesso aos espaços 
públicos. 
Diretriz: orientação para o atendimento integral à 
saúde das mulheres, incluindo ações educativas, 
preventivas, diagnósticas e de tratamento e 
recuperação da saúde, necessidades clínico-
ginecológicas, pré-natal, parto, puerpério, climatério, 
doenças sexualmente transmissíveis, câncer de colo de 
útero e de mama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
☆ 2000: Programa de Humanização no Pré-natal e 
Nascimento (PHPN). 
↠ Portaria nº 569; 
↠ Humanização e os direitos reprodutivos como seus 
elementos estruturadores; 
↠ Objetivos do programa: reduzir a morbimortalidade 
materna e neonatal, proporcionar atendimento 
humanizado e melhorar o acesso, a cobertura e a 
qualidade do acompanhamento do pré-natal, da 
assistência ao parto e puerpério das gestantes e do 
recém-nascido. 
 
 
@nattaduartee 
☆ A saúde da criança também foi priorizada em 
Setembro no ano 2000: Governantes de 189 países 
firmaram um pacto durante a Cúpula do Milênio, 
promovida pela Organização das Nações Unidas (em 
Nova Iorque). Resultou em um documento Declaração 
do Milênio que estabelecia a eliminação da extrema 
pobreza e da fome, como prioridade para o ano de 
2015. 
↠ Convenção dos Direitos da Criança incluía garantia de 
um padrão nutricional satisfatório ao indivíduo. 
Cuidado nutricional – práticas domésticas dos 
responsáveis pelos cuidados com a criança e de como 
essas pessoas utilizam os alimentos e os recursos 
disponíveis para a saúde, a fim de oportunizar 
sobrevivência, crescimento e desenvolvimento. 
☆ Redução da Desnutrição em Crianças < de 2 anos: 
↠ Crianças com baixo peso entre 2000 e 2006 reduziu 
de 12,7% para 3,5%. Mas não houve resolução da 
desnutrição infantil no Brasil. 
↠ Em paralelo período de transição e avanço crescente 
da epidemia da obesidade: A desnutrição que era 
presente entre 1970 e 1980, apresentava 4 crianças 
desnutridas para 1 obesa e passou a apresentar 
atualmente 2 crianças desnutridas para 1 obesa. 
 
☆HOJE: Ministério da Saúde uniformiza a assistência 
pré-natal, visando a melhorar o resultado das gestações 
em relação ao peso de nascimento, à idade gestacional 
ao nascer e à redução do número de casos de 
complicações maternas e dos recém nascidos. 
↠ A assistência pré-natal de qualidade evidenciada com 
efeito protetor no resultado obstétrico de gestantes 
adolescentes, grupo que apresenta alta 
vulnerabilidade. 
↠ 1990: 47,5% das gestantes receberam 7 consultas de 
pré-natal sendo que 66 dessas mulheres receberam 
atenção antes do 4 º mês de gestação. 
↠ 2004: de 3,026,548 nascidos vivos, 52% das mães 
com 7 ou mais consultas e apenas 3% não realizaram 
consulta de pré-natal. Desde 2000 aumentou o n º de 
mulheres que realizam 7 ou mais consultas de pré-
natal, e este número é maior na medida em que a faixa 
etária aumenta. 
 
 
 
 
 
☆ Conquista na Humanização do parto e do 
nascimento: Lei nº 11.108, de abril de 2005, que garante 
à parturiente um acompanhante durante o trabalho de 
parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do 
Sistema Único de Saúde (SUS). 
↠ O entendimento que se tem é que a participação de 
um acompanhante durante o processo garante apoio 
emocional, sendo um facilitador do trabalho de parto. 
PRÉ-NATAL 
♥Pré-natal é o acompanhamento médico obstétrico 
indicado para toda gestante. O ideal é que ele seja 
iniciado 3 meses antes da gravidez e dure até 45 dias 
após o parto (puerpério). Se isso não for possível, ele 
deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico da 
gestação. 
♥ A assistência pré-natal visa à promoção da saúde da 
gestante e do feto identificando as situações de risco 
para ambos, reduzindo riscos indesejáveis e 
possibilitando qualquer intervenção precoce. 
♥Através do histórico da paciente é possível pesquisar 
doenças pré-existentes que possam comprometer a 
saúde do bebê e da gestante durante a gravidez. 
♥ No ano 2000, surgiu o Programa de Humanização 
no Pré-natal e Nascimento (PHPN) pela portaria n°569, 
que tem como objetivos: 
↠ Reduzir a morbimortalidade materna e neonatal; 
↠ Proporcionar atendimento humanizado; 
↠ Melhorar o acesso, a cobertura e a qualidade do 
acompanhamento do pré-natal, da assistência ao parto 
e puerpério das gestantes e do recém-nascido. 
♥ O Ministério da Saúde recomenda que sejam 
realizadas no mínimo seis consultas (uma no primeiro 
trimestre da gravidez, duas no segundo e três no 
terceiro). 
@nattaduartee 
FATORES DE RISCO PARA A GRAVIDEZ 
Características individuais e condições 
sociodemográficas desfavoráveis: 
● Idade < 15 e > 35 anos. 
● Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária e 
extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes 
físicos, químicos e biológicos. 
● Estresse. 
● Situação familiar insegura e não planejamento ou não 
aceitação da gestação. Sobretudo se for adolescente. 
● Situação conjugal insegura. 
● Baixa escolaridade: menos de cinco anos de estudo 
regular. 
● Condições ambientais desfavoráveis: altura < 1,45 m, 
peso < 45 kg ou > 75 kg; dependência de substâncias 
lícitas ou ilícitas. 
● Baixa renda per capita. 
 
História reprodutiva anterior: 
● Morte perinatal com ou sem explicação. 
●Recém-nascido com restrição de crescimento 
intrauterino, pré-termo ou com malformações. 
● Macrossomia fetal. 
● História de abortamento. 
● Esterilidade/infertilidade. 
● Intervalo interpartal < 2 anos ou > 5 anos. 
● Nuliparidade ou multiparidade. 
● Síndromes hemorrágicas. 
● Pré-eclâmpsia/ eclampsia. 
● Cirurgia uterina anterior. 
 
Intercorrências clínicas crônicas: 
● Cardiopatia, pneumopatias, nefropatias, epilepsia, 
endocrinopatias, hemopatias, hipertensão arterial 
moderada ou grave, infecção urinária, doenças 
infecciosas (incluindo HIV, sífilis), doenças autoimunes, 
ginecopatias. 
 
 
Doença obstétrica na gravidez atual: 
● Desvio quanto ao crescimento uterino, número de 
fetos e volume de líquido amniótico, trabalho de parto 
prematuro e gravidez prolongada, ganho ponderal 
inadequado, pré-eclâmpsia/ eclampsia, amniorrexe 
prematura, hemorragias da gestação, isoimunização, 
óbito fetal. 
 
ANOTAÇÕES: 
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_________________________At.te Renata Duarte.

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