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Resumo TC de cranio parte 1

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Tomografia Computadorizada de Crânio
Sugiro análise do site: http://www.radiologymasterclass.co.uk/tutorials/ct/ct_brain_anatomy/
Introdução
· A TC, junto com RM, é um dos métodos de escolha para análise do parênquima encefálico
· Embora boa parte dos exames venha com o laudo do radiologista, em alguns casos pode ser necessário a interpretação do médico solicitante
· Desta maneira, é fundamental o profundo conhecimento das patologias que podem ser observadas neste exame
Objetivos das Aulas
1. Conhecer a anatomia em um exame de TC de crânio (complementar com estudo fora da sala de aula)
2. Conhecer as vantagens e desvantagens do método
3. Reconhecer as principais patologias que podem ser reconhecidas pela TC de crânio
Estrutura da Aula
1. Anatomia da TC de Crânio
2. Análise estruturada
3. Exame de TC visto na prática
Anatomia da TC de Crânio
· Estruturas ósseas
· Espaços liquóricos		Sulcos corticais
Cisternas basais
Sistema ventricular
· Parênquima encefálico	Lobos encefálicos
Núcleos da base
· Estruturas da fossa posterior
Janelas básicas da TC de crânio
· Janela para encéfalo: possível analisar o parênquima encefálico, mas não a calota craniana
· Janela óssea: possível analisar a calota craniana, mas não o parênquima encefálico
Estruturas ósseas
· Osso frontal, parietais, occipital e temporais
· Divididos pelas suturas cranianas (ver o site)
· Calota craniana é dividia em tábua externa, tábua interna e entre ambas a diploe
Espaços liquóricos
· 3 meninges: dura mater, aracnóide e pia mater (de externo para interno). Não são passíveis de análise individualizada na TC
· Foice cerebral divide ambos os hemisférios cerebrais e tentório cerebelar separa a fossa posterior do parênquima encefálico supratentorial
· Sulcos são as invaginações cerebrais por onde há insinuação de líquor. Giros são as lobulações do parênquima encefálico
· Sistema ventricular: 	Ventrículos laterais
Forames de Monro (comunicam os VL com o III ventrículo)
III Ventrículo
Aqueduto (comunica o III com o IV ventrículo)
IV ventrículo
Parênquima encefálico
· Dividido em lobos frontais, parietais, occipitais e temporais
· Substância cinzenta: aparece mais hiperatenuante na TC. Substância branca: aparece mais hipoatenuante na TC
· Núcleos da base: áreas de maior concentração de substância cinzenta (verificar no site a localização dos núcleos caudados, lentiformes e dos tálamos
Fossa posterior
· Tronco encefálico é dividido em: mesencéfalo, ponte e bulbo
· Posteriormente ao tronco encefálico temos o cerebelo
Análise estruturada
1. Sulcos corticais e cisternas da base
· Possuem variação de amplitude de acordo com a faixa etária. Em pacientes mais idosos, podem ser mais amplos
· Algumas patologias com efeito expansivo podem determinar “apagamento” dos sulcos corticais
2. Sistema ventricular
· Analisar a amplitude dos ventrículos e seus contornos. Também podem ficar mais amplos em pacientes idosos
· Hidrocefalia: quando ocorre dilatação do sistema ventciular
· Algumas patologias com efeito expansivo podem determinar redução da amplitude dos ventrículos laterais
· Algumas patologias (ex: encefalomalácia secundária a AVC crônico), determinam retração do parênquima encefálico, condicionando dilatação compensatória dos ventrículos
3. Parênquima encefálico
· Observar corte a corte todas as estruturas
· Diferenciação entre substância branca e substância cinzenta
· Núcleos da base
· Áreas de realce anômalo
4. Fossa posterior
· Formato e densidade dos hemisférios cerebelares
· Formato e densidade do tronco cerebral
· IV ventrículo em posição centralizada
· Ângulos pontocerebelares

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