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EPIDEMIOLOGIA
APROFUNDAMENTO DOS ASPECTOS 
EPIDEMIOLÓGICOS QUANTO AOS 
INDICADORES EM SAÚDE
Katheri Maris Zamprogna
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Olá!
Você está na unidade Aprofundamento dos aspectos epidemiológicos quanto aos indicadores em saúde.
Conheça aqui os principais indicadores utilizados na área da saúde. Saiba a diferença entre dados, indicadores e
índices de saúde. Compreenda como realizar a avaliação de indicadores e como são obtidos a partir do método
de cálculo. Aprenda a diferença entre prevalência e incidência, além de indicadores de mortalidade e esperança
de vida. Ao final, você entenderá a aplicabilidade destas ferramentas nas ações e atividades em saúde e as
diferenças que existem entre as inúmeras definições e nomenclaturas epidemiológicas.
Bons estudos!
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1 Indicadores e índices de saúde
Muito provavelmente você já ouviu falar, seja em uma reportagem em algum noticiário ou tenha lido em algum
artigo científico o termo . E mesmo sem saber ao certo como se chegou neste indicador, vocêindicador de saúde
já compreendeu que se tratava de uma medida ou uma sinalização a qual continha uma informação, que permitia
compreender o desempenho de uma determinada questão em saúde, certo? E é isso mesmo, o indicador de
saúde, em suma, apresenta uma informação que auxilia profissionais a compreenderem determinadas
realidades; a fazerem a leitura de como aquela situação em saúde se encontra naquele momento. Agora que você
já compreendeu um pouco sobre a função do indicador, veja abaixo quais deles existem e compõem medidas
necessárias que permitem aos profissionais fazerem reflexões, inferências, deduções sobre o cenário
epidemiológico e a situação de saúde.
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1.1 Definição do indicador de saúde
A OPAS (Organização Panamericana da Saúde), antes de definir o que seria um , destaca que levou emindicador
conta o conceito de saúde adotado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que define a saúde, como “um
completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade” (WHO, 1946). A
partir disso, passou a destacar que nada mais é do que uma estimativa de umatodo indicador de saúde
dimensão em saúde, em uma população específica. Dessa forma, teria como função mensurar, com um certo
grau de imprecisão, uma questão de relativa à saúde.
Mas cabe destacar que há (OPAS, s/d; PORTA; 2014).diferença entre mensurar e mensuração 
O termo é um procedimento que permite aplicar uma escala ou um conjunto de variáveis.mensurar
O termo apresenta a extensão, a dimensão a quantidade atribuída. mensuração
Segundo a OPAS (s/d, ), o ato de é realizado por meio de:on-line mensurar 
• Observação direta de um indivíduo
A exemplo disso, podemos considerar um paciente que está fazendo controle de glicemia em Jejum para
verificar os níveis de glicose na circulação sanguínea e determinar, posteriormente, se está ou não com
diabetes (MORGENSTERN, 1995).
• Observação de um grupo ou de um espaço geográfico
Será determinado por meio de taxas, de proporções. Podemos pensar, por exemplo, na taxa de
prevalência da doença por Covid-19 na população do Brasil, de janeiro a junho de 2020, ou talvez, na
taxa de prevalência de pacientes com diabetes mellitus (MORGENSTERN, 1995).
Quando se trata da observação de grupos ou espaço geográfico definido, as mensurações são usadas para definir
indicadores. Conforme M tais mensurações podem ser de três tipos distintos. Veja abaixo.orgenstern (1995), 
Consolidada
Esta se define em medidas que podem consolidar observações realizadas em um grupo de pessoas. A exemplo
disso, pode-se pensar na questão de taxa de prevalência de tuberculose em homens e mulheres em uma faixa
etária.
Ambiental/ecológica
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Refere-se à característica do local em que vive ou que trabalha um determinado grupo de pessoas. Por exemplo:
exposição ao vetor da malária na região amazônica ou até mesmo exposição à ruído excessivo em trabalhadores
de fábricas. Tratam-se de fatores que não dependem do indivíduo, que são externos a ele.
Global
Diz respeito aos indicadores contextuais, que poderiam ser explicados em atributos de um grupo de pessoas que
não sejam equivalentes ao nível individual. Por exemplo, índice de desenvolvimento humano ou densidade
populacional.
Quando se mensuram grupos ou locais, tratamos da definição acerca de indicadores de saúde da população, que
é distinto do indicador de saúde do indivíduo. Para isso, faz-se necessário definir o evento de interesse, a
população específica, destacando critérios que se referem à inclusão ou exclusão. Dessa forma, quando
mensuramos dimensões de saúde de uma população, que não a de um indivíduo, estamos propensos à realização
de estimativas que apresentam um certo grau de imprecisão quando chegamos ao dado final (MORGENSTERN,
1995). 
Mas além da definição da OPAS, existem outras classificações. Pereira (1995) aponta o conceito de indicador em
saúde, que em geral é abordado como medida-síntese, que revela uma situação, um compilado de dados que, por
si só, não seria claro, não seria evidente. Assim, quando tratamos de indicadores de saúde, sabemos que se refere
à capacidade de mensurar um aspecto em saúde que diz respeito a uma população definida, normalmente essa
população é apontada por critérios de inclusão e exclusão.
Para facilitar o entendimento, consideraremos a partir das definições existentes na literatura, a título de melhor
compreensão da unidade, que o indicador é uma mensuração, uma medida-síntese, o qual reflete uma
determinada situação.
Diante disso, compreende-se que um indicador, por si só, pode conter informações relevantes acerca dos
cenários de saúde, demonstrando, por exemplo, como está o desempenho de um sistema de saúde (PEREIRA,
1995; OPAS, s/d). Portanto, é ferramenta que permite descrever e monitorar a situação em saúde de uma
população.
Os atributos se relacionam às características ou qualidades da saúde, e as dimensões da saúde compreendem o
bem-estar físico, emocional, espiritual, ambiental, mental e social (PEREIRA, 1995; OPAS, s/d).
No entanto, quando tratamos de indicadores, é importante distinguir algumas definições. Dados e índices, por
exemplo, por mais que pareçam sinônimos, distinguem-se entre si na função que exercem na saúde pública e na
epidemiologia.
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Para melhor compreender a diferença, podemos pensar que o dado será a fonte de informação ao indicador, o
qual produz informação que leva ao conhecimento do cenário e permite a tomada de decisão em saúde, ou seja, a
ação de melhoria ou manutenção das estratégias utilizadas (OPAS, s/d). Veja abaixo o espiral de hierarquia de
conceitos em saúde pública para melhor recordar destas diferenças.
Figura 1 - Espiral de hierarquia de conceitos em saúde pública
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Figura 1 - Espiral de hierarquia de conceitos em saúde pública
Fonte: ZAMPROGNA, 2020 (Adaptado).
: A imagem mostra a espiral de hierarquia de conceitos em saúde pública.#PraCegoVer
E, se mesmo visualizando o espiral acima, ainda persistirem dúvidas acerca da diferença existente entre dado e
indicador, veja a situação para melhor compreendê-los.
Quando trabalhamos a taxa de prevalência de pacientes com diabetes Mellitus em uma população específica no
, estamos nos referindo ao indicador de saúde. Mas para que possamos chegar a este indicador,ano de 2019
precisamos de dados. Por isso, a importância da fixação do espiral acima!
Nesse sentido, os seriam o número de casos de diabetes mellitus em residentes existentes em umdados 
determinado período, nesse caso, no ano de 2019 (numerador), e a população total residente naquele local
(denominador). A esses dados, são aplicados para se chegar até o total do indicador.métodos de cálculo
Mas, muito embora exista uma diferença quando analisamos sob a ótica da epidemiologia e da saúde pública, não
podemos descartar a possibilidade de que o dado de cada novo caso de diabetes mellitus é também um
indicador. E essa informação reflete os de vidapopulacionais ou a predisposição existente emhábitos 
determinadas pessoas, demonstrando um evento, situação que pode ser mediada por ações em saúde, e
enfatizada pelos serviços que, nesse caso, poderiam ser ações de promoção à saúde, por exemplo.
Além disso, destacamos que índice e indicador também não podem ser igualados, já que o primeiro expressa
uma série de dimensões, diferente do indicador, que traduz somente um enfoque, como, por exemplo, a
mortalidade. Assim, o índice irá incorporar numa única medida, mais de um indicador. Por exemplo, o IDH (
índice de desenvolvimento humano), utilizado na saúde pública, e que contabiliza diversos indicadores
(UNASUS, 2014).
Assista aí
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/ad95a5a7f572421e5642bcf9f4298f3d
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1.2 Modalidades de indicadores de saúde
Dentre os indicadores existentes, seis modalidades são consideradas as mais utilizadas e que estão destacadas
abaixo:
• indicadores demográficos;
• indicadores socioeconômicos;
• indicadores de mortalidade;
• indicadores de morbidade e fatores de risco;
• indicadores de recurso; e
• indicadores de cobertura.
Para melhor compreensão dos subconjuntos que compõem cada indicador, veja abaixo alguns exemplos.
Exemplos de indicadores demográficos:
• população total;
• proporção de idosos na população;
• taxa bruta de natalidade.
Taxa bruta de natalidade: refere-se ao número de nascidos vivos, por mil habitantes na população residente
em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Exemplos de indicadores socioeconômicos:
• taxa de analfabetismo;
• níveis de escolaridade;
• taxa de desemprego.
Taxa de desemprego: percentual da população residente economicamente ativa que se encontra sem trabalho
na semana de referência, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Figura 2 - Método de cálculo da taxa de desemprego
Fonte: OPAS, 2008 (Adaptado).
#PraCegoVer: A imagem mostra como calcular a taxa de desemprego.
Exemplos de indicadores de mortalidade:
• taxa de mortalidade infantil;
• razão de mortalidade materna;
• taxa de mortalidade em menores de 5 anos.
Taxa de mortalidade em menores de 5 anos: número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil
nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
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Figura 3 - Método de cálculo da taxa de mortalidade de menores de 5 anos
Fonte: OPAS, 2008 (Adaptado).
Exemplos de indicadores de morbidade e fatores de risco:
• incidência de sarampo;
• incidência de sífilis congênita;
• taxa de prevalência de aleitamento materno.
Incidência de sarampo: número absoluto de casos novos confirmados de sarampo na população residente em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Exemplos de indicadores de recurso:
• número de profissionais de saúde por habitante;
• número de leitos hospitalares por habitante;
• valor médio pago por internação hospitalar no SUS.
Número de profissionais de saúde por habitante: número de profissionais de saúde em atividade, por mil
habitantes, segundo categorias, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Exemplos de indicadores de cobertura:
• número de consultas médicas por habitante;
• cobertura vacinal;
• cobertura de consultas de pré-natal.
Cobertura de consultas de pré-natal: distribuição percentual de mulheres com filhos nascidos vivos segundo o
número de consultas de pré-natal, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano
considerado.
Figura 4 - Método de cálculo
Fonte: OPAS, 2008 (Adaptado).
Como observado, os cálculos para obtenção dos indicadores se distinguem conforme o que buscamos. Porém,
com o tempo, ao realizar a leitura detalhada, você consegue perceber que, a depender do indicador, é possível
chegar à dedução do cálculo. Mas isso exige prática, atenção e leitura sobre questões do universo da
epidemiologia.
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Fique de olho
O Datasus é uma plataforma nacional de acesso e disponibiliza informações que subsidiam
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O Datasus é uma plataforma nacional de acesso e disponibiliza informações que subsidiam
análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisões, baseadas em evidências, e
elaboração de programas de ações de saúde. O site é importante fonte de informações para os
serviços vinculados ao SUS no Brasil. Nele, você encontra indicadores de saúde, bem como suas
formas de cálculo e dados atualizados (DATASUS, 2012).
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2 Avaliação de indicadores em saúde
Quando estamos tratando de saúde, não há como negar a importância de que para se fazer gestão é preciso
avaliar o que estamos fazendo, bem como as decisões tomadas e os resultados alcançados. É quase um vai e vem,
precisamos por vezes rever nossa tomada de decisão, pensar em novas tentativas, estimar recursos e analisar as
metas. E é nesse sentido que a avaliação em saúde se torna fator potente para auxílio no planejamento.
Por isso, trataremos acerca da avaliação em saúde, sobre o que é avaliação? Se existe diferença entre avaliação e
monitoramento e quais seriam as diferenças, quais as semelhanças? Como reconhecer a demanda pela avaliação
da estrutura, do processo do resultado? Ao final, você perceberá a necessidade dessa ferramenta para o trabalho
em saúde.
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2.1 Modelo de avaliação em saúde
O conceito de avaliação é ainda debatido na literatura, no entanto, existe um consenso de que a avaliação deve
levar a um juízo de valor sobre o objeto avaliado. Dessa forma, o conceito definido por Patton nos serve de guia.
Avaliação é a coleta sistemática de dados sobre atividades, características e efeitos de programas
para uso de interessados, de forma a reduzir incertezas, melhorar a efetividade e tomar decisões
com respeito ao que aquele programa está fazendo, quais são seus resultados e como pode ser
ajustado (PATTON, 1990, p. 32).
Assim a avaliação é ferramenta que pode ser aplicada desde o cuidado realizado ao indivíduo e família, pelo
profissional no serviço de saúde, até a avaliação de complexos sistemas municipais, estaduais e nacionais de
saúde, pelos gestores. Nesse sentido, muitas técnicas e métodos têm sido desenvolvidos e aplicados.
No que tange o monitoramento, embora similares, sua especificidade está baseada na definição de Brasil (2009,
p.11), “O processo de acompanhamento da implementação de determinadas ações, tomando-se como base o que
um projeto (ou equivalente) estabelece como metas de sua implementação”.
Ou seja, trata-se de uma ferramenta que acompanha objetivos, metas, se de fato estão sendo alcançadas. Sendo
um acompanhamento sistemático sobre projetos, programas que são compactuados.
Pois bem, agora que você compreendeu a diferença entre monitoramento e avaliação, vamos adentrar no
universo da avaliação em saúde.
Das abordagens existentes de avaliação em saúde, temos o modelo de referência de Donabedian (1990) que
enfoca “estrutura - processo - resultado”. Tal modelo apresenta três componentes da avaliação, e é um dos mais
utilizados. Veja abaixo.
Estrutura
Diz respeito às características organizacionais, que indicam a existência de recursos humanos, de fluxos e
protocolos, considerando os sistemas de informação, a estrutura física, os equipamentos, os materiais, conforme
Donabedian (1990).
Processo
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Trata-se dos indicadores sobre a forma de atuação. Consiste em conhecer, supervisionar e garantir a qualidade
do processo de prestação de serviços de acordo com padrões de excelência técnica. Como auditoria de serviço
em prontuários, supervisões, pesquisa de opinião. Trata acerca de como o cuidado é prestado, incluindo todo o
processo realizado (UNASUS, 2014; DONABEDIAN, 1990).
Resultado
Refere-se aos indicadorese os efeitos no estado de saúde do indivíduo, família, população. Realizado com
indicadores que expressem os reflexos das medidas implementadas na saúde da população e as alterações nos
perfis epidemiológicos UNASUS, 2014; DONABEDIAN, 1990).
Assista aí
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2.2 Natureza da avaliação em saúde
Foi durante os anos 70 que a avaliação das ações sanitárias passou a ganhar espaço, em meio a um contexto
histórico em que o Estado passava a se responsabilizar financeiramente por alguns serviços de saúde, tornando-
se indispensável o controle sobre os custos do sistema. Nesse sentido, as decisões precisavam se fundamentar
em informações, demandando uma necessidade avaliativa. Dessa forma, a natureza da avaliação em saúde tomou
duas dimensões (HARTZ, 1997).
A natureza normativa segue uma linha mais tradicional de avaliação que se preocupa em julgar o cumprimento
das normas estabelecidas, ou seja, julga a realidade que se observa a partir da intervenção realizada. Pode-se
avaliar por meio de normas e critérios. Aqui, quando tratamos de intervenção, estamos nos referindo àquela
realizada sob um problema de saúde, trata-se do meio que utilizamos para resolver um problema cotidiano do
trabalho na área da saúde (HARTZ, 1997).
É uma avaliação que ocorre a partir de critérios e normas, distinguindo-se da natureza avaliativa porque esta
utiliza procedimento científico como método avaliativo.
Este tipo de avaliação auxilia substancialmente nas fases de implantação de ações, de políticas, programas e
serviços. Intenciona-se medir e julgar uma intervenção a partir de normas definidas (HARTZ, 1997; UNASUS,
2014).
A busca o julgamento a partir de métodos científicos, indo desde a análise da pertinêncianatureza avaliativa
dos fundamentos teóricos, da produtividade e de resultados de uma intervenção, relacionando-os com o
contexto no qual se situa (UNASUS, 2014).
A comparação com normas e padrões é insuficiente para essa avaliação, que deve ser aplicada no momento da
implantação. Nessa modalidade de avaliação deve estar incluída a perspectiva de propor alternativas aos
problemas identificados (UNASUS, 2014).
Perguntas de natureza avaliativa são similares às perguntas de uma pesquisa científica (HARTZ, 1997). Esse tipo
de questão busca estabelecer uma relação entre a intervenção a ser avaliada e o resultado da intervenção. Veja
um exemplo de pergunta avaliativa: As ações das equipes de saúde das unidades básicas têm garantido acesso à
saúde? Ou talvez, a estratégia de realizar teste do pezinho de 3 a 5 dias é efetiva? Da mesma forma, uma
pergunta que se torna não avaliativa, seria por exemplo a de que fatores estão associados ao aumento dos casos
de febre amarela? Pois essa seria uma questão que somente citaria os fatores.
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Uma intervenção pode ter dois tipos de avaliação, seja a normativa como a avaliativa. Quando buscamos estudar
cada um dos componentes da intervenção em relação a normas e critérios estamos realizando uma avaliação
normativa. Mas se quisermos examinar, por um procedimento científico, as relações que existem entre os
diferentes componentes de uma intervenção, estaremos usando um tipo de pesquisa avaliativa (HARTZ, 1997).
2.3 Atributos de um bom indicador de saúde
Agora que você já compreendeu um pouco sobre os indicadores de saúde, veja o que faz um indicador ser de
qualidade.
Validade
Define-se o grau de excelência de um indicador pela sua (capacidade de medir o que se pretende), ouvalidade
seja, pela capacidade de detectar o fenômeno analisado (PORTELA, 2000).
Mensurabilidade
A forma de mensurar o dado baseia-se em algo disponível, fácil de captar, fácil de conseguir. Espera-se que os
indicadores possam ser analisados e interpretados com facilidade, e que sejam compreensíveis pelos usuários da
informação, especialmente gerentes, gestores e os que atuam no controle social do sistema de saúde (PORTELA,
2000; BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2020).
Relevância
Responder as prioridades de saúde. O quê de fato importa? Pense, por exemplo, na taxa de mortalidade materna,
esse dado é relevante para verificarmos se de fato estamos prestando um atendimento de pré-natal efetivo
(PORTELA, 2000).
Custo-efetividade
Trata-se de compreender que os resultados que o indicador apresenta, justificam o investimento de tempo e dos
recursos em saúde (PORTELA, 2000).
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2.4 Fonte de informação de indicadores para avaliação e monitoramento 
em saúde
Sabemos que alguns indicadores se concentram em bases de dados oficiais nacionais. Os sistemas de informação
em saúde são instrumentos padronizados de monitoramento e coleta de dados, eles fornecem informações para
análise e melhor compreensão de importantes problemas de saúde da população, subsidiando a tomada de
decisão para a gestão dos problemas de saúde. No Brasil, a avaliação em saúde ocorre pelo monitoramento
destes dados e indicadores em alguns sistemas, como destacado a seguir.
Quadro 1 - Sistema de informação brasileiro para avaliação e monitoramento dos dados em saúde
Fonte: DATASUS, 2020 (Adaptado).
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#PraCegoVer: A imagem mostra um quadro, com duas colunas e onze linhas, que apresenta que tipo de dado
fica armazenado em cada sistema de informação brasileiro para avaliação e monitoramento da saúde.
Nessas bases e sistemas de informações, de forma mais frequente, são os indicadores, os dados de mortalidade e
de morbidade que são monitorados por profissionais da saúde. Dessa forma, os sistemas auxiliam em processos
de diagnóstico de situação de saúde e no monitoramento. 
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3 Medidas de frequência de doenças
Situações cotidianas no exercício do trabalho em saúde exigem o conhecimento de , queprevalência e incidência
dizem respeito a medidas de frequência de doenças. Ambas são extremamente importantes para a compreensão
dos dados e indicadores epidemiológicos e para a leitura da evolução das doenças, tratando de medidas de
ocorrência de eventos, comorbidades, doenças, auxiliam no planejamento em saúde e no monitoramento das
ações e melhorias de políticas voltadas à saúde.
Figura 5 - Cálculo de incidência e prevalência de doenças
Fonte: Sergey Nivens, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A imagem mostra as mãos de três pessoas avaliando a aplicação de cálculo de incidência e
prevalência de doenças.
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3.1 Prevalência
Trata-se de uma taxa que mede o número de indivíduos em uma população, que apresentam uma doença num
dado momento, num tempo definido (FRONTEIRA, 2018). Em outras palavras, prevalência se refere ao número
de casos novos e velhos de uma doença em um determinado tempo, ou seja, trata-se da proporção da população
que já possui a doença (BONITA; BEAGLEHOLE; KJELLSTROM, 2010).
Os principais fatores que determinam a de uma doença são: a severidade da doença, quetaxa de prevalência
significa que se muitas pessoas estão morrendo, a prevalência é menor. A duração da doença, ou seja, se uma
doença tem curta duração, sua prevalência será menor se comparada a uma doença com longa duração.
Finalmente, o número de casos novos também é determinante na prevalência de uma doença, que significa dizer
que se muitas pessoas contraírem a doença, a prevalência será maior se comparada a uma doença que as pessoas
dificilmente contraem (BONITA; BEAGLEHOLE; KJELLSTROM, 2010).
Para conseguirmos calcular a prevalência de uma doença na população, usamos como fórmula de cálculo:
Prevalência = x constante (ex.: 100 ou 1000)Número de casos existentes
Número de pessoas na população
Veja abaixo uma situação hipotética para conseguir relacionar com sua prática profissional.
Imagine, por exemplo, que em uma semana todosos profissionais de saúde de um hospital fizeram teste para
detectar o vírus da Covid-19. Dos 400 profissionais de saúde participantes, 40 tiveram resultado positivo para o
Coronavírus (Covid-19). Ou seja:
Aplicando o cálculo de prevalência percebemos o seguinte:
Prevalência = x 100 = 10 casos existentesNúmero de casos existentes (40)
Número de pessoas (400)
Ou seja, 40/400= 0,01 que ao ser multiplicado por uma constante, nesse caso pode ser pela constante de 100 que
é uma potência mais “fácil” para compreender os dados, teremos um total de 10 casos existentes de Covid-19 a
cada 100 profissionais de saúde.
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3.2 Incidência
Trata-se da velocidade em que novos casos ocorrem em uma população, ou seja, diz respeito ao número de casos
novos de uma doença em um determinado período, que poderá ser em dias, em meses, em ano, dentre outros, a
depender do período que se objetiva colher aquele dado (BONITA; BEAGLEHOLE; KJELLSTROM, 2010). Para a
OPAS (s/d) a incidência, do ponto de vista matemático, trabalha a probabilidade em que um indivíduo
pertencente a uma população em risco seja afetado pela doença de interesse num determinado tempo.
Assim, a definição de sua fórmula de cálculo ocorre pelo número de casos novos de uma doença, dividido pela
população em risco da doença, pela população que está exposta a determinada doença em pesquisa,
considerando a população de um espaço geográfico específico, num período específico.
Veja abaixo como fica a fórmula de cálculo da incidência:
Incidência = x constante (ex.: 100 ou 1000)Número de casos em um determinado período
Número de pessoas expostas ao risco no período
Lembra-se da prevalência de Covid-19 que calculamos acima? Vamos pensar agora na mesma situação, para que
você perceba o uso de ambas as medidas de frequência em uma mesma situação de saúde, mas agora numa
tentativa de compreender a .incidência
Imagine, por exemplo, que dentre 400 profissionais de saúde acompanhados durante um mês e que trabalham
em um hospital de referência, foram diagnosticados 20 novos casos do vírus da Covid-19 dentre eles, qual seria a
taxa de incidência de Covid-19 para cada 100 profissionais de saúde por mês?
Aplicando o cálculo de incidência percebemos o seguinte:
Incidência = x constante (100) = 5 casos novos/semanaNúmero de casos novos em um mês (20)
Número de pessoas expostas ao risco no mês (400)
Ou seja, 20/400= 0,05 que ao ser multiplicado por uma constante, nesse caso pela constante de 100 que é uma
potência mais “fácil” para compreender os dados, teremos um total de 5 casos novos de Covid-19 a cada 100
profissionais por mês.
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4 Relação e distinções entre prevalência e incidência
Após compreender a incidência e prevalência, cabe destacar que costumeiramente, o uso de ambas, pode ocorrer
em distintas situações. Veja abaixo as diferenças existentes entre a prevalência e a incidência:
Quadro 2 - Diferenças entre prevalência e incidência
Fonte: BONITA; BEAGLEHOLE; KJELLSTROM, 2010 (Adaptado).
#PraCegoVer: A imagem mostra uma tabela com três colunas e três linhas apresentando significado de
incidência e prevalência de acordo com foco e aplicação.
Usualmente, em doenças agudas, aplica-se mais a verificação da incidência, ao passo que para doenças crônicas,
percebe-se em sua maioria a determinação da prevalência. No entanto, isso vai depender de qual o meu objetivo
enquanto profissional, se é conhecer os dados novos de uma determinada doença na população ou se é
reconhecer o número de casos existentes nesta população (BONITA; BEAGLEHOLE; KJELLSTROM, 2010).
Uma dica importante para distingui-las é se lembrar que quando se referir a:
• casos novos de uma determinada doença = trata-se de incidência;
• casos existentes de uma determina doença = trata-se de taxa de prevalência.
Claro que o enunciado da questão deve sempre ser levado em conta e é extremamente importante para validar
esta dica!
Fique de olho
Taxas de incidência e prevalência com frequência são questões cobradas em provas e em
concursos públicos na área da saúde, isso porque ambas as definições podem confundir os
profissionais da saúde que não estão habituados a utilizarem estes termos. 
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Dentre os indicadores mais utilizados em saúde, encontram-se os de mortalidade. Por isso, estudaremos um
pouco mais essa especificidade.
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4.1 Indicadores de mortalidade
Dentre os principais indicadores de mortalidade, estão o de Mortalidade proporcional por causa que envolve as
doenças, por exemplo Diabetes, Câncer, Acidente Vascular Encefálico, dentre outras; Taxa ou coeficiente de
mortalidade geral; Taxa de mortalidade específica por sexo, idade ou causa e os indicadores de Mortalidade
infantil e de Mortalidade materna (UNASUS, 2014).
Trata-se de um indicador que apresentará os óbitos por região, por causa, por sexo ou por idade (PEREIRA,
1995). Podendo ser obtido pela fórmula de cálculo:
Número de óbitos por determinada causa em determinado período x constante (100, 1000 ou outra)
Total de óbitos no período
Para aplicar este cálculo em uma situação habitual podemos pensar por exemplo na situação hipotética descrita
abaixo.
Em 2019 morreram 550 mil pessoas em um determinado país, por câncer. No total, o número de óbitos no
período e neste mesmo país foi de 1,5 milhão de pessoas. Dessa forma, podemos dizer que de cada 100 mortes
ocorridas em 2019, 36 foram por câncer.
A a qual se refere a toda população é simples e fácil no que tange a obtenção dostaxa de mortalidade geral
dados, sendo realizada por meio do cálculo:
Taxa de mortalidade geral = x constante (ex.: 100 ou 1000) Número de óbitos e um determinado período
População no meio do período
Essa taxa também é factível de calcular a mortalidade por sexo, por idade ou por causa (PEREIRA, 1995).
Veja um exemplo para sua mensuração quando se define a característica da mortalidade que se busca.
Número de óbitos por idade no período x constante (100, 1000 ou outra)
População da mesma idade na metade do período
A taxa de mortalidade infantil permite estimar o risco de morte que uma população de nascidos vivos até um
ano, de um determinado local está exposto (PEREIRA, 1995), conforme o método de cálculo abaixo:
Número de óbitos de menores de 1 ano no período x 1000
Número de nascidos vivos no período
Trata-se este de um indicador que também permite conhecer a qualidade de vida e de desenvolvimento, já que
expressa a situação de saúde de uma comunidade (UNASUS, 2014).
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O indicador da também permite aos profissionais reconhecerem o desenvolvimento demortalidade materna 
determinados países e a qualidade de vida, já que as questões que estão relacionadas ao seu aumento ou
declínio, dizem respeito ao estilo de vida, ao acompanhamento de pré-natal pelas mulheres, bem como a
nutrição e aos hábitos de vida das pessoas.
Para aplicar o cálculo deste indicador, utilizamos como numerador e denominador:
Número de óbitos maternos x 100.000
Número de nascidos vivos
Cabe enfatizar que a OMS define como óbito materno a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro do
período de puerpério, independente da duração da gravidez, tendo relação com a gravidez ou sendo agravada
por ela (OMS, 1997).
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4.2 Esperança de vida
O ao nascer ou expectativa de vida ao nascer, ou também denominado vida médiaindicador esperança de vida
ao nascer, expressa a longevidade da população além de representar uma medida da mortalidade e de indicar
melhores condições de vida da população (DATASUS, 2020), pois se pensarmos que quanto maior a esperança de
vida, indubitavelmente estaremos dizendo que melhores são as condições de vida da população.
Em se tratando do conceito deste indicador, trata-se do número médio de anos de vida esperados para uma
pessoa recém-nascida, considerando o padrão de mortalidade no período e também, o determinado espaço
geográfico e o período pesquisado (DATASUS, 2020).
A usabilidade deste indicador está principalmente na análise de variações geográficasna expectativa de vida
populacional, sendo importante para a avaliação dos níveis de vida da população. Dessa forma, este indicador
propicia avaliações quanto ao planejamento, gestão das políticas e ações em saúde voltadas à população,
principalmente à população idosa (DATASUS, 2020).
Em um período de 15 anos, a expectativa de vida ao nascer do brasileiro se elevou, isso significa dizer que a
qualidade de vida também, pois ao compararmos o ano de 2000 ao de 2015, percebe-se uma elevação média de 5
anos, podendo estar relacionado a melhores hábitos de vida, a maior acesso às ações e serviços de saúde, dentre
outros inúmeros fatores que são reflexos importantes na qualidade de vida e por conseguinte, na esperança de
vida ao nascer.
Assista aí
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/b2d57696360e09793bf351ccb9461cdc
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• aprofundar-se acerca dos indicadores de saúde, o que são, para que servem, quais são mais utilizados e 
como podem ser obtidos;
• compreender a avaliação em saúde, seus fundamentos e como pode ser realizada;
• conhecer os sistemas de informação existentes no Brasil para monitoramento dos dados e indicadores 
em saúde;
• entender, distinguir e aplicar medidas de frequência de doenças, como incidência e prevalência.
• aprofundar-se nos indicadores de mortalidade e de esperança de vida.
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Referências
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Disponível em: . https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/esperancas-de-vida-ao-nascer.html
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. Breve análise da evolução da mortalidade no Brasil. 2019. Disponível em: mortalidade no Brasil - 2018
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de
Humanização. Monitoramento e Avaliação na Política Nacional de Humanização na Rede de Atenção e
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. 2. ed. São Paulo: Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde paraProblemas Relacionados à Saúde
classificação de Doenças em Português, 1997.
PATTON, M.Q. . Newbury Park: Sage Publications, 1990.Qualitative Research & evaluation Methods
PEREIRA, M. G. . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.Epidemiologia: teoria e prática
PORTA M. (2014) . 6 ed. editado para International Epidemiological Association.A dictionary of epidemiology
Editores associados: Sander Greenland, Miguel Hernán, Isabel dos Santos Silva, John M. Last. Editora assistente:
Andrea Burón.
PORTELA, M. C. Avaliação da qualidade em saúde. In: ROZENFELD, S., org. Fundamentos da Vigilância Sanitária
. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2000.
UNASUS/UFSC. . Especialização multiprofissional em saúde da família. 2014. 4 p.Epidemiologia
WORLD ORGANIZATION OF HEALTH. . 1946. Disponível em: Definition of Health http://www.who.int/about
. Acesso em 16 abr. de 2020./definition/en/print.html
http://www.who.int/about/definition/en/print.html
http://www.who.int/about/definition/en/print.html
	Olá!
	1 Indicadores e índices de saúde
	1.1 Definição do indicador de saúde
	Observação direta de um indivíduo
	Observação de um grupo ou de um espaço geográfico
	Assista aí
	1.2 Modalidades de indicadores de saúde
	2 Avaliação de indicadores em saúde
	2.1 Modelo de avaliação em saúde
	Assista aí
	2.2 Natureza da avaliação em saúde
	2.3 Atributos de um bom indicador de saúde
	2.4 Fonte de informação de indicadores para avaliação e monitoramento em saúde
	3 Medidas de frequência de doenças
	3.1 Prevalência
	3.2 Incidência
	4 Relação e distinções entre prevalência e incidência
	4.1 Indicadores de mortalidade
	4.2 Esperança de vida
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	Referências

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