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SISTEMA ESQUELÉTICO

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ESTUDO DO SISTEMA ESQUELÉTICO
I) O Esqueleto
Conceito: É o conjunto de estruturas rígidas e resistentes chamadas ossos e
de estruturas menos rígidas chamadas cartilagens que se articulam para dar
conformação e sustentação ao corpo humano.
Funções do esqueleto: proteção de órgãos (caixa craniana); produção de
células sanguíneas (medula óssea vermelha); depósito de íons Ca e P;
sustentação e conformação do corpo; conjunto de alavancas que sob a ação
dos músculos torna possível o movimento.
Divisão do esqueleto: divide-se em axial (cabeça, pescoço e tronco) e
apendicular (membros superiores e inferiores).
OSSOS
Número de ossos: 206 a 208
Tipos de ossos:
Longos: em que o comprimento predomina sobre a largura e a espessura.
ex. fêmur, úmero, metacarpais. Possuem duas extremidades chamadas
epífises e uma parte média, corpo ou diáfise onde se encontra a cavidade
medular. No período de crescimento do osso distinguem-se entre as epífises
e a diáfise, a lâmina epifisal contendo a cartilagem de crescimento.
Planos: em que o comprimento e a largura predominam sobre a espessura.
ex. ossos da calvária no crânio, escápula.
Curtos: em que não há predomínio de uma das dimensões sobre as outras.
ex. ossos do carpo e do tarso.
Pneumáticos: são ossos que contêm cavidades cheias de ar. ex. maxila,
esfenoide, frontal.
Longo: em que o conceito de osso longo não se aplica perfeitamente porque
faltam as extremidades alargadas é o caso das costelas.
Irregulares: em que os conceitos anteriores não se aplicam. ex. vértebras,
ossos da base do crânio.
Sesamoides: ossos curtos porém incluídos em tendões ou cápsulas de
certas articulações.
Supranumerários: não presentes habitualmente. ex. ossos suturais, entre os
ossos occipital e parietais.
Osso heterotópico é aquele que se forma em lugar onde não existe
normalmente. 
Descrição dos ossos:
Na descrição da maioria dos ossos podemos distinguir: faces, margens
e extremidades:
1) Faces: são partes da superfície do osso perfeitamente delimitadas
principalmente no corpo.
2)Margens: são linhas agudas que delimitam as faces.
3) Extremidades: são os locais dos ossos onde se encontra a maior parte
dos seus pontos de reparos consistindo de saliências e depressões.
4) Saliências: são os relevos que se sobressaem na superfície do osso
podem ser articulares e não articulares e que de acordo com sua forma e
tamanho podem ser: 
cabeça – extremidade articular semelhante a uma esfera (cabeça do fêmur).
capítulo – uma cabeça pequena (capítulo do úmero).
côndilo – extremidade articular arredondada com forma ovoide ou em espira.
(côndilos do fêmur).
epicôndilo – saliência não articular situada acima do côndilo (epicôndilo
lateral do fêmur). 
tubérculo - saliência não articular de pequeno tamanho e superfície menos
rugosa (tubérculo maior do úmero).
tuberosidade – saliência não articular de tamanho médio e superfície rugosa
(tuberosidade para o músculo deltoide).
túber – saliência não articular de maior tamanho e superfície rugosa (túber
isquiático).
trocanter - saliência não articular de maior tamanho e superfície menos
rugosa (trocanter maior no fêmur) .
processo – saliência que se destaca acentuadamente na superfície do osso,
vem do latim avançar (processo mastóide do temporal).
protuberância – saliência aguda acentuada na superfície óssea.
espinha – saliência fina e aguçada (espinha isquiática)
crista – saliência estreita, geralmente linear e de extremidade livre (crista
etmoidal) 
linha – saliência linear (linha áspera do fêmur).
eminência – saliência cônica ou arredondada que se destaca na superfície
do osso semelhante ao processo ((eminência intercondilar na tíbia).
tróclea – saliência em forma de carretel (tróclea do úmero).
 
5) Depressões: são escavações na superfície do osso articulares e não
articulares e que de acordo com sua forma e tamanho podem ser: 
cavidade - escavação articular arredondada e menos profunda (cavidade
glenoidal na escápula).
fossa - escavação de profundidade intermediária (fossa mandibular no osso
temporal).
fóvea - escavação rasa pouco profunda fóvea da cabeça do fêmur).
acetábulo – escavação mais profunda – (acetábulo do osso do quadril).
colo: escavação circular situada abaixo da cabeça. 
incisura: depressão em forma de arco na superfície do osso entre projeções
ósseas. (incisura isquiática maior).
sulco: depressão linear ou curva pouco profunda (sulco do nervo radial).
canal: depressão linear ou curva formando um túnel (canal carótico)
6) Aberturas: são buracos delimitados adaptados para a passagem de
estruturas.
forame: orifício circular que dá passagem, em geral para, vasos e nervos
meato: ducto com abertura nas extremidades (meato acústico externo) 
poro: as aberturas que delimitam o meato (poro acústico externo)
Estrutura do osso: 
Quanto à estrutura os ossos podem ser de dois tipos: compactos e
esponjosos. 
1) Substância compacta: as células ósseas (osteócitos) se dispõem em
camadas chamadas lamelas concêntricas em torno de um canal central,
formando cilindros aderidos entre si e dispostos de acordo com o maior eixo
do osso. É resistente e densa sendo encontrada na diáfise dos ossos longos
em torno da cavidade medular e envolvendo o osso esponjoso das epífises,
dos ossos curtos e planos.
2) Substância esponjosa: as células ósseas se dispõem em pequenas
trabéculas que se entrecruzam formando uma rede, é encontrada nas
epífises dos ossos longos e nos ossos curtos. Confere força ao osso.
O osso é um tecido, assim além das células ósseas possui sais inorgânicos
(fosfato e cálcio) que lhe dão dureza e parte orgânica (fibras colágenas) que
lhe confere flexibilidade. Um osso submetido ao ácido acético perde a dureza
pela falta dos sais inorgânicos, mas mantém a flexibilidade, quando exposto
ao fogo perde a matéria orgânica e se esfacela.
A disposição das trabéculas dos ossos esponjosos resulta da interação entre
as linhas de maior tensão para resistir às tensões e as de compressão (peso
do corpo) visando à manutenção da posição ereta (teoria trajetorial). Os
ossos longos são mais adaptáveis para possibilitar movimentos pela ação
dos músculos. Além das forças a que são submetidos e da função a que se
destinam a forma dos ossos depende também da hereditariedade, nutrição,
hormônios e substâncias bioquímicas. 
Medula óssea:
É a parte do esqueleto que elabora células sanguíneas. Encontra-se na
cavidade medular do osso compacto e nos espaços entre as trabéculas do
osso esponjoso. Pode ser vermelha quando está ativa na produção células
sanguíneas e amarela quando não produz células sanguíneas substituída
por células gordurosas. No recém-nascido a medula óssea é do tipo
vermelho, mas no adulto encontra-se apenas no esterno, vértebras, costelas.
As medulas das epífises do fêmur e do úmero são as últimas a se tornarem
amarelas.
Partes de um osso longo:
O osso longo apresenta duas extremidades chamadas epífises e um
corpo entre as epífises chamado diáfise. No osso em crescimento, entre a
epífise e a diáfise há um espaço preenchido por cartilagem hialina chamado
lâmina epifisial, através da qual o osso cresce em comprimento. O local onde
as células cartilagíneas da lâmina epifisial são substituídas por células
ósseas chama-se metáfise, é a parte da lâmina mais próxima da diáfise.
Ossificação:
Dois tipos: 
a a partir da transformação de cartilagens hialinas (a grande maioria):
ossificação endocondral. Inicialmente a cartilagem hialina se modifica, os
condrócitos se hipertrofiam, morrem e são substituídos por osteoblastos e
a matriz cartilagínea é substituída por minerais (cálcio).
b a partir de tecido conjuntivo fibroso (ossos da calvária, clavícula):
ossificação intramembranácea, pela transformação de células
mesenquimatosas do tecido conjuntivo em osteoblastos (centro de
ossificação).
 
c mista em que ocorrem os dois tiposde ossificação. (esfenóide)
Periósteo:
É a camada de tecido conjuntivo que envolve o osso, a parte superficial
é fibrosa com fibras colágenas e fibroblastos, a parte profunda é
osteogênica. O periósteo é contínuo com a cápsula articular e não reveste as
superfícies articulares onde é substituído por cartilagem. Funções:
crescimento do osso em espessura, nutrição, inervação (sensibilidade),
proteção do osso e auxiliar nas fixações de músculos e tendões.
Endósteo:
É uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste o osso
internamente: as trabéculas, a cavidade medular, o canal central. 
Vascularização:
Os ossos são irrigados pela artéria nutrícia que perfura o osso compacto pelo
forame nutrício, por ramos das artérias do periósteo e por vasos das
articulações.
II) OSSOS DO ESQUELETO AXIAL
 
O esqueleto axial é constituído pelos ossos da cabeça, da coluna
vertebral, do tórax e do pescoço.
 
CABEÇA
No desenvolvimento dos ossos da cabeça destacamos três características: 
1- Neurocrânio, de origem membranácea consiste nos ossos que formam a
calvária e parte da face.
2- Condrocrânio, de origem cartilagínea é constituído principalmente pelos
ossos da base do crânio
3- Viscerocrânio, de onde derivam: mandíbula, ossículos da audição, maxila,
zigomático, palatino, vômer. 
Crânio - oito ossos
Vista anterior - osso frontal - ímpar
 - osso etmóide - ímpar 
Vista lateral - osso parietal - par
 - osso temporal - par
Vista posterior- osso occipital - ímpar
Vista inferior - osso esfenóide – ímpar
O osso frontal (do latim frontalis = testa) constitui a parte anterior da calvária
e a parte superior da face, sua convexidade denomina-se escama frontal e
tem duas faces: externa e interna. Na face externa destacam-se as
protuberâncias laterais, túberes frontais, o contorno superior da órbita com o
arco superciliar e a margem supra-orbital. Na face interna temos uma lâmina
sagital mediana, a crista frontal e as partes nasal e orbital.
O osso etmóide (do grego ethmos = peneira), muito frágil, constitui,
principalmente, o esqueleto da cavidade nasal, na parte superior está a
lâmina cribriforme, nas partes laterais encontram-se os labirintos etmoidais
formados pelas células etmoidais (cavidades cheias de ar), lâminas orbitais
(paredes mediais das órbitas) e as conchas nasais superior e média
(saliências para dentro da cavidade nasal), sagitalmente temos a lâmina
perpendicular.
Os ossos parietais (do latim parietalis = parede) constituem as partes
laterais e superiores da calvária, convexos têm faces externa e internas. Na
face externa distinguimos saliências lineares em arcos, as linhas temporais,
a proeminência, túber parietal. A face interna apresenta sulcos nos quais se
colocam vasos.
Os ossos temporais (do latim temporalis = tempo) constituem a parte inferior
e lateral da calvária mas são importantes participantes da base do crânio.
Osso de conformação complexa apresenta três partes: petrosa, timpânica e
escamosa. A parte petrosa é interna, afunilada, entra na constituição da base
do crânio e é muito rígida e compacta, alberga importantes estruturas da
audição e do equilíbrio. A parte timpânica, a menor das três é inferior e
contorna o meato acústico externo. A parte escamosa é a que participa da
calvária tem a forma de arco e de sua parte anterior projeta-se um
prolongamento, o processo zigomático facilmente palpável.
O osso occipital (do latim occipitum = parte póstero-inferior da cabeça)
constitui a parte posterior da calvária e posterior da base do crânio.
Tomando-se o forame magno como referência divide-se em três partes: parte
basilar por diante, liga-se ao esfenóide e sua superfície interna é o clivo,
parte lateral em cada lado onde se encontram os côndilos occipitais e
escama occipital atrás. Às vezes pode estar subdivido pela presença do osso
interparietal (Inca) na porção mais elevada da escama.
O osso esfenóide (do grego sphen = cunha ou sphein = mariposa) é
tipicamente irregular em sua forma, ocupa a maior parte da fossa média do
crânio, sua parte central é o corpo e os prolongamentos laterais
correspondem às asas maior e menor e o inferior ao processo pterigóide.
Face - 14 ossos:
Vista anterior - lacrimal - par
 - osso nasal - par
 - maxila - par
 - zigomático - par
Vista inferior - palatino - par
 - vômer - ímpar
 - concha nasal inferior - par
 - mandíbula – ímpar
Orelha média
Martelo
Bigorna
Estribo
Lacrimal (do latim lacrima = lágrima), pequeno osso colocado na parte
ântero-medial da órbita atrás do processo frontal da maxila.
Osso nasal ( do latim nasal = nariz), pequeno osso situaado por diante do
processo frontal da maxila correspondendo à parte significativa do dorso do
nariz. 
maxila (do latim maxilla = queixada) é formado pelo corpo com as faces:
orbital, anterior, infratemporal e nasal e pelos processos: frontal, zigomático,
palatino e alveolar, este último contém o arco alveolar com os alvéolos
dentais e as eminências alveolares.
zigomático (do grego zygomatikos = ligado) é o osso que forma a conhecida
“maçã do rosto” e portanto saliente apresenta faces: lateral, temporal e
orbital e os processos temporal e frontal. 
palatino (do latim palatinum = palato)
vômer (do latim vomer = lâmina do arado) osso ímpar que corresponde ao
septo nasal ósseo que se completa pela lâmina perpendicular do etmóide. 
concha nasal inferior, encontra-se na parte ínfero-lateral da cavidade nasal.
mandíbula ( do latim mandere = mastigar), é o único osso dotado de
movimento da cabeça apresenta o corpo da mandíbula cuja parte inferior é a
base e a parte superior corresponde à parte alveolar com o arco alveolar,
alvéolos dentais e as eminências alveolares e os ramos da mandíbula,
verticais, que do ângulo da mandíbula se prolonga até o processo condilar, a
incisura da mandíbula e o processo coronóide 
 
Os ossos da orelha média serão estudados em orelhas. 
Suturas 
São as linhas de ligação entre ossos, que no caso do crânio recebem nomes
especiais. Tendem a desaparecer com a idade. 
Sutura coronal entre os ossos frontal e parietais.
Sutura sagital entre os ossos parietais.
Sutura lambdóidea entre os ossos parietais e occipita.l
Sutura metópica quando o osso frontal está dividido na linha mediana
(ausente na maioria das vezes).
Pontos craniométricos:
gnátio: ponto mais saliente do mento.
próstio: ponto ósseo situado entre os dois dentes incisivos.
násio: o ponto de encontro da sutura frontonasal.
glabela: o ponto mais saliente entre os arcos superciliares
bregma: ponto de encontro das suturas coronal e sagital.
lambda: ponto de encontro das suturas sagital e lambdóidea.
vértice: o ponto mais elevado co crânio
obélio: cruzamento da linha que une os forames parietais com a sutura
sagital
ínio: o ápice da protuberância occipital externa
gônio: ângulo formado pela margem posterior do ramo e a base da
mandíbula.
ptério: ponto de encontro das suturas fronto-esfeno-temporal
astério: ponto de encontro dos ossos, parietal, temporal e occipital.
 
Fontículos 
Por ocasião do nascimento, os ossos da calvária não estão totalmente
ossificados existem membranas de tecido fibroso interpostas entre ossos de
origem membranácea e que se ossificam progressivamente até os dois anos
de idade aproximadamente. 
Fontículo anterior: ímpar, o maior, entre frontal e os parietais, corresponde ao
bregma, tem importância em obstetrícia para identificar a posição do feto.
Fontículo posterior: ímpar, entre o occipital e os parietais corresponde ao
lambda.
Fontículos anterolaterais: par, entre o frontal, o temporal e o parietal (ptério). 
Fontículos posterolaterais: par, entre o occipital,o temporal e parietal
(astério).
Diferenças sexuais presentes no crânio
Masculino: mais volumoso, linhas de inserções musculares mais evidentes,
túberes frontais e parietais mais salientes, fronte oblíqua, mais alta e larga,
arcos superciliares visíveis, glabela marcada, órbitas baixas e
quadrangulares.
Feminino: menos volumoso, linhas de inserções musculares pouco
evidentes, túberes frontais e parietais menos salientes, fronte vertical, mais
baixa e estreita, arcos superciliares imperceptíveis, glabela apagada, órbitas
altas e arredondadas.
Tipos de crânios
Sem entrarmos em especificidades técnicas de mensuração podemos dizer
que os crânios se classificam em dolicocéfalos quando alongados,
braquicéfalos quando alargados e mesocéfalos os de equilíbrio entre largura
e comprimento. 
COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral é uma estrutura axial metamérica constituída por 33
segmentos ósseos semelhantes e superpostos chamados vértebras e
classificadas quanto à forma, pela maioria dos autores, como ossos
irregulares.
Pela semelhança que podem apresentar e pela região em que se encontram,
as vértebras foram divididas em: 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5
sacrais e 4 coccígeas.
Curvaturas: a coluna vertebral consiste em 4 curvaturas, melhor vistas na
posição lateral: duas primárias por conservarem a posição fetal - torácica e
sacral - de convexidade posterior, também chamadas cifoses e duas
secundárias por se formarem após o nascimento - cervical e lombar - de
convexidade anterior, também chamadas lordoses. A curvatura cervical
forma-se quando a criança sustenta a cabeça ereta e a curvatura lombar,
quando se mantém na posição bípede. Escolioses são os desvios laterais da
coluna vertebral. É discutível se os termos cifose e lordose devam ser
aplicados como sinônimos de curvaturas primária e secundária ou apenas
quando essas curvaturas são acentuadas.
Apesar de classificadas por suas características em tipos diferentes
podemos distinguir elementos anatômicos que são comuns à maioria delas.
 
1) Identificar as partes comuns de uma vértebra típica:
Corpo vertebral - parte anterior, arredondada e volumosa. 
Arco vertebral - parte posterior confluente que delimita o forame vertebral. É
formado pelos pedículos e pelas lâminas do arco vertebral 
Lâmina - partes do arco vertebral que confluem atrás para formar o processo
espinhoso 
Pedículo - parte do arco vertebral que une o corpo vertebral à lâmina do
corpo vertebral e aos processos transverso e articular. Os seus contornos
superior e inferior formam as incisuras vertebrais superior e inferior.
Processo espinhoso - extremidade formada pela união das lâminas, é um
dos pontos de reparo para distinguir a parte da coluna a que a vértebra
pertence. 
Processo transverso - expansões laterais da vértebra, e um dos pontos de
reparo para distinguir a parte da coluna a que a vértebra pertence.
Processo articular - lâminas planas que articulam e encaixam a vértebra
superior à inferior tendem a ocupar as posições: transversal nas cervicais,
frontal nas torácicas e sagital nas lombares 
Forame vertebral - central, formado pelos contornos posterior do corpo
vertebral e mediais dos arcos vertebrais. O conjunto dos forames vertebrais
forma o canal vertebral. 
Os forames intervertebrais formam-se entre as incisuras vertebrais superior e
inferior de vértebras adjacentes. 
2) Características que identificam a região da coluna a qual a vértebra
pertence:
Cervical: processo espinhoso bífido, processo transverso com forame
transversário, corpo com expansão lateral chamada unco do corpo, processo
articular tendendo à posição transversal, forame vertebral tende para a forma
triangular. 
Torácica: processo espinhoso em ponta, processo transverso com fóvea
costal (articular com as costelas), corpo com fóveas costais superior e
inferior (articular com as costelas), processo articular tendendo à posição
frontal, forame vertebral tende para a forma circular.
Lombar: processo espinhoso quadrado (em forma de machado), processo
transverso em ponta chamado costiforme, corpo grande em forma de rim,
processo articular tendendo à posição sagital, forame vertebral tende para a
forma triangular.
Os processos mamilares são saliências arredondadas e posteriores dos
processos articulares superiores. 
Sacral: as vértebras sacrais estão fundidas formando um osso triangular. Os
processos espinhosos formam a crista sacral mediana, os discos
intervertebrais, as linhas transversas, os forames intervertebrais os forames
sacrais anteriores e posteriores, os processos transversos as partes laterais
(asa do sacro), a ligação das lâminas com os corpos, a crista sacral medial. A
parte superior do sacro é a sua base e a extremidade inferior é o ápice do
sacro, a margem saliente da extremidade superior da primeira vértebra
sacral é o promontório. Hiato sacral é a abertura inferior em seqüência ao
canal sacral circunscrito pelos cornos sacrais e a face articular para o osso
do quadril denomina-se face auricular.
 
Identifique no osso sacro: base, promontório, asa, cristas sacrais (mediana,
medial e lateral), hiato, forames sacrais anteriores e posteriores, canal, ápice.
Cóccix: Vestígio de uma cauda primitiva é o conjunto das últimas 4 vértebras
cuja forma lembra o bico de um pássaro (cuco) daí o seu nome. 
3) Identificar as vértebras com nomes específicos:
Atlas - é a 1ª vértebra cervical suas características são: não possui o corpo
vertebral e apresenta dias massas laterais com forames transversários, não
possui processo espinhoso mas apenas o tubérculo posterior fazendo
saliência no arco posterior. O arco anterior possui também um tubérculo
anterior mais saliente. 
Áxis - é a 2ª vértebra cervical e nela destaca-se o dente com seu ápice para
cima já apresenta arco vertebral e processo espinhoso
Proeminente - é a sétima vértebra cervical, mas em vértebras isoladas é
difícil identificá-la. 
TÓRAX
Esterno ( do grego sternon = peito) é o osso plano da parede anterior do
tórax, a sua extremidade superior mais larga é o manúbrio do esterno,
seguido pelo corpo do esterno e pelo processo xifóide, a extremidade inferior.
O manúbrio do esterno, apresenta em seu contorno superior, a incisura
jugular e nos contornos laterais as incisuras claviculares 
O corpo do esterno é formado pela união de placas chamadas esternebras.
O processo xifóide, algumas vezes, apresenta-se como cartilagem.
1) Identifique o ângulo do esterno (saliência na união do manúbrio do
esterno com o corpo do esterno). e o ângulo infra-esternal formado pelas
margens inferiores das costelas. 
Costelas
São ossos alongados que no conjunto formam a caixa torácica
Número: 12 para cada lado.
Classificação: verdadeiras (1 a 7) articulam-se diretamente com o esterno
através de cartilagens próprias; falsas (8, a 10) articulam-se com o esterno
através da cartilagem da última verdadeira; flutuantes (11 e 12) não se
articulam com o esterno.
Partes de uma costela típica: cabeça da costela, extremidade posterior
ligeiramente alargada, apresenta faces articulares separadas por uma crista,
colo da costela, a parte estreita logo após a cabeça, corpo da costela a parte
restante que apresenta o tubérculo da costela pequena rugosidade com face
articular para o processo transverso da vértebra, ângulo da costela, nível em
que se verifica a mudança de orientação do corpo da costela de transversal
para sagital e o sulco da costela depressão na margem inferior do corpo
onde se encontra o feixe vasculonervoso intercostal.
Identifique as costelas: a primeira, a segunda, e uma flutuante.
PESCOÇO
Osso hióide (do grego hyo (letra U) situado na região anterior do pescoço
acima da laringe é formadopelo corpo, anterior e pelos cornos menor e
maior, posteriores.
III) OSSOS DO ESQUELETO APENDICULAR
O esqueleto apendicular é constituído pelos ossos dos membros superior e
inferior incluindo os cíngulos dos membros superior e inferior. O cíngulo do
membro superior é formado pelos ossos clavícula e escápula. O cíngulo do
membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril.
1) Devemos inicialmente identificar os ossos pelos nomes:
 
Membro superior: clavícula, escápula, úmero, ulna, rádio, pisiforme,
piramidal, semilunar, escafóide, trapézio, trapezóide, hamato, capitato,
metacarpais (I a V contados a partir do polegar ) , falanges ( proximal, média
e distal, o polegar tem apenas proximal e distal)
Membro inferior: osso do quadril (com três partes: ílio, ísquio e púbis), fêmur,
patela, tíbia, fíbula, tálus, calcâneo, navicular, cubóide, cuneiformes (medial,
intermédio e lateral), metatarsais (I a V contados a partir do hálux), falanges
(proximal, média e distal, o hálux tem apenas proximal e distal).
2) Devemos saber identificar a que lado pertencem esses ossos (se direito
ou esquerdo).
Para tanto escolha um ou dois acidentes do osso e oriente-os nos 3 planos
do espaço (superior ou inferior, lateral ou medial e anterior ou posterior) por
exemplo, no caso da escápula observe que a espinha da escápula é
posterior e superior e sua extremidade, o acrômio, é lateral. Assim agindo
procure identificar o lado dos ossos: escápula, clavícula, úmero, ulna, rádio,
osso do quadril, fêmur, tíbia e fíbula.
3) Finalmente procure identificar os acidentes (saliências e depressões)
dos ossos grifados no texto e listados no final:
4) A identificação desses acidentes é importante para conhecer inserções
musculares, diagnósticos de fraturas, reparo de fraturas e no diagnóstico
de várias doenças ósseas.
Membro Superior:
Escápula
A escápula é um dos dois ossos do cíngulo do membro superior, é plano,
com duas faces: costal e posterior, três margens: medial, lateral e superior e
três ângulos: inferior, superior e lateral. A face posterior está dividida pela
espinha da escápula, saliência plana, perpendicular à face e de direção
oblíqua, em duas fossas a superior, menor é a fossa supra-espinal e a
inferior, maior é a fossa infra-espinal. A extremidade lateral da espinha da
escápula é achatada e constitui o acrômio. A face costal em contato com as
costelas é côncava com saliências lineares oblíquas, e forma a fossa
subescapular; em sua margem superior destaca-se uma saliência curva que
lembraria o bico de corvo daí o seu nome processo coracóide. O ângulo
lateral da escápula apresenta uma escavação rasa que se articula com o
úmero é a cavidade glenoidal, superiormente a ela encontra-se uma
pequena saliência puntiforme é o tubérculo supraglenoidal e inferiormente
outra pequena saliência, o tubérculo infraglenoidal. A pequena depressão
em curva na margem superior por onde passam nervo e vasos é a incisura
da escápula. 
Clavícula:
Clavícula cujo nome vem do latim - pequena chave - é o outro osso do
cíngulo do membro superior, é osso alongado, com a convexidade maior
voltada para frente e medialmente, apresenta: extremidade esternal,
medial, mais abaulada e extremidade acromial mais achatada, na face
inferior próximo a esta última extremidade encontra-se o tubérculo conóide.
ÚMERO:
O úmero (do latim: ombro) é o osso longo do braço, apresenta três faces:
ântero-medial, ântero-lateral e posterior e três margens: anterior, medial,
lateral. Na extremidade superior destacamos: medialmente, a cabeça do
úmero que se assemelha a uma esfera, o colo anatômico, ligeira
depressão que contorna a cabeça; anteriormente duas saliências, a maior
lateral é o tubérculo maior e a outra é o tubérculo menor separados pelo
sulco intertubercular. Na transição entre a epífise e a diáfise encontra-se o
colo cirúrgico. No corpo do úmero, a saliência da margem lateral é a
tuberosidade para o músculo deltóide, e a depressão em espiral da face
posterior é o sulco do nervo radial. Na extremidade inferior, o côndilo do
úmero se desdobra em: pequena saliência redonda, o capítulo do úmero e
uma depressão em forma de carretel, a tróclea do úmero. Superiormente ao
côndilo, duas importantes saliências para inserções musculares: a medial e
maior é o epicôndilo medial no qual passa o sulco do nervo ulnar e a
lateral menor, é o epicôndilo lateral. Completando a extremidade inferior,
duas escavações a anterior, menor é a fossa coronóidea e a posterior,
maior é a fossa do olécrano.
 
Rádio:
O rádio é o osso longo lateral do antebraço, seu nome deriva do latim, raio
de uma roda, apresenta três faces: anterior, posterior e lateral delimitadas
por três margens: anterior, posterior e interóssea. Na extremidade superior
destacamos: a cabeça do rádio com a circunferência articular e uma
ligeira depressão, a fóvea articular, a área estreita abaixo da cabeça é o
colo do rádio. A saliência medial na parte superior do corpo é a
tuberosidade do rádio. Na extremidade inferior destacamos: a saliência
pontiaguda lateral, processo estilóide do rádio, uma leve depressão medial
em arco, a incisura ulnar e uma pequena proeminência na face posterior, o
tubérculo dorsal.
Ulna:
A ulna (do latim: antebraço) é o outro osso longo do antebraço, o medial, três
faces: anterior, posterior e medial e três margens: anterior, posterior e
interóssea. Na extremidade superior destacamos: o olécrano, a
proeminência posterior em forma de arco cuja face anterior é escavada, a
incisura troclear cuja ponta anterior é o processo coronóide, lateralmente,
a pequena depressão em arco que se articula com o rádio é a incisura
radial. A extremidade distal constitui a cabeça da ulna, a circunferência
articular e o processo estilóide. 
Mão:
A mão é formada pela sucessão de três camadas de ossos: carpais,
metacarpais e falanges:
Os ossos carpais são ossos curtos, em número de oito dispostos em duas
séries, a proximal, seguindo na direção medial para lateral estão; pisiforme,
piramidal, semilunar e escafóide; a série distal indo na mesma direção estão:
hamato com uma saliência chamada hâmulo, capitato, o maior, trapezóide e
trapézio.
Os ossos metacarpais são ossos longos e numerados de I a V a partir do
polegar.
As falanges também ossos longos são em número de três para os dedos II
ao V, proximal perto dos metacarpais, média e distal e duas para o polegar,
proximal e distal. A falange distal apresenta uma dilatação em sua
extremidade é a tuberosidade da falange distal. 
Osso do quadril: 
O osso do quadril com o seu homônimo do outro lado formam o cíngulo do
membro inferior, classificado como irregular, originalmente é formado pela
fusão de três ossos: o superior é o ílio, o anterior é o púbis e o posterior é o
ísquio.
Ílio: 
Forma a parte superior do osso do quadril. O corpo do ílio é plano
ligeiramente côncavo em seu lado medial onde se encontra a asa do ílio ou
fossa ilíaca. Seu contorno superior constitui a crista ilíaca que nas
extremidades apresenta quatro proeminências, duas anteriores: espinha
ilíaca ântero-superior e espinha ilíaca ântero-inferior e duas posteriores:
espinha ilíaca póstero-superior e espinha ilíaca póstero-inferior. Por ser
relativamente larga tem lábios interno e externo e uma linha intermédia no
meio, a parte mais espessa do lábio externo chama-se tubérculo ilíaco.
Abaixo da fossa ilíaca encontramos uma saliência em forma de arco que
participa da delimitação da abertura superior da pelve é a linha arqueada,
parte do arco total formado pela linha terminal. A parte rugosa posterior à
fossa ilíaca é a face sacropélvica onde encontramos a face auricular para
se articular com o sacro e atrás desta a tuberosidade ilíaca. A face convexa
do ílio é a face glútea onde se observamas linhas glúteas: anterior,
posterior e inferior.
Ísquio:
Forma a parte posterior do osso do quadril. É constituído pelo corpo
(posterior) e pelo ramo (inferior). A parte posterior do ramo larga e volumosa
denomina-se túber isquiático, continuando pela margem posterior
encontramos uma saliência aguda é a espinha isquiática, importante ponto
de referência em obstetrícia, e o pequeno arco entre a espinha isquiática e o
túber isquiático é a incisura isquiática menor, e o arco maior da margem
posterior do osso do quadril entre a espinha isquiática e espinha ilíaca
póstero-inferior é a incisura isquiática maior.
Púbis:
Forma a parte anterior do osso do quadril. É constituído pelo corpo do púbis
(anterior) e pelos ramos superior do púbis e inferior do púbis. A extremidade
anterior do corpo articula-se com a do outro lado é a face sinfisial que
apresenta em sua parte superior duas pequenas saliências, a lateral é o
tubérculo púbico e a medial é a crista púbica. O ramo superior apresenta
duas linhas bem evidentes: a medial é a linha pectínea do púbis e a lateral
é a crista obturatória. A parte saliente limite entre o púbis e o ílio constitui a
eminência iliopúbica. 
Acetábulo:
Escavação circular em forma de “xícara” ponto de encontro dos três ossos
que formam o osso do quadril. É lateral e apresenta uma margem
semicircular, o limbo do acetábulo, uma parte mais profunda, a fossa do
acetábulo e uma descontinuidade da margem na parte inferior, a incisura
do acetábulo, a parte lisa que contorna a fossa é a chamada face
semilunar
Forame obturado:
É o grande orifício situado abaixo do acetábulo. Na realidade é recoberto por
músculos nos dois lados daí o seu nome. 
A cavidade pélvica formada pelos ossos do quadril, sacro e cóccix é dividida
em pelve maior, mais larga e pelve menor, mais estreita. A separação entre
as duas é feita pela abertura superior da pelve ou linha terminal (estreito
superior) delimitada pela linha pectínea, linha arqueada e completada pelo
seu prolongamento na asa do sacro. O limite inferior da cavidade pélvica
constitui a abertura inferior da pelve que da margem inferior da sínfise púbica
vai aos túberes isquiáticos e termina no cóccix. 
A identificação dos diâmetros da pelve é de importância para a obstetrícia.
Diâmetro transverso: une a parte mais larga da abertura superior da pelve
Diâmetro oblíquo: une a extremidade inferior da articulação sacroilíaca de um
lado com o centro do forame obturado do outro lado.
Diâmetro anatômico: une a margem superior da sínfise púbica com o ponto
mediano do promontório.
Diâmetro verdadeiro: une a parte mais saliente do dorso da sínfise púbica ao
ponto mediano do promontório. 
Diâmetro diagonal: une a margem inferior da sínfise púbica ao ponto
mediano do promontório.
Fêmur:
O fêmur é o osso longo da coxa, em sua extremidade superior apresenta: a
cabeça do fêmur, estrutura semelhante a uma esfera voltada medialmente
com uma pequena escavação, a fóvea da cabeça do fêmur, a grande área
estreita abaixo da cabeça constitui o colo do fêmur e a rugosidade que o
contorna embaixo e por diante é a linha intertrocantérica. Ainda na
extremidade superior, porém posteriormente, observam-se duas
proeminências: a maior e superior é o trocanter maior e a menor inferior é o
trocanter menor, ambos estão ligados pela crista intertrocantérica. Na
parte posterior do corpo do fêmur destaca-se uma rugosidade linear é a
linha áspera que se continua superiormente com duas saliências também
lineares: a linha pectínea, medialmente, e a tuberosidade glútea,
lateralmente. A linha áspera também se divide inferiormente em duas, as
linhas supracondilares lateral e medial que delimitam uma área triangular: a
face poplítea.
A extremidade distal do fêmur apresenta duas proeminências bem evidentes:
côndilo lateral e côndilo medial, encimados respectivamente pelos
epicôndilos lateral e medial. Pouco acima da parte posterior do côndilo
medial vê-se uma ligeira proeminência é o tubérculo do adutor. O espaço
profundo existente entre as partes posteriores dos côndilos constitui a fossa
intercondilar cujo contorno superior é a linha intercondilar. Completando a
extremidade inferior observa-se na frente e entre os côndilos uma superfície
lisa, a face patelar.
Denomina-se ângulo de inclinação do fêmur, o ângulo formado entre o eixo
que passa pelo colo e o eixo do corpo do fêmur e mede em média 125°.
O corpo do fêmur é encurvado e sua convexidade é anterior. 
Patela:
É osso sesamóide, por estar incluído no tendão do músculo quadríceps
femoral, significa pequeno prato, está situado na região anterior do joelho e
articula-se com a face patelar do fêmur. Como é triangular, o seu ápice é
inferior e a base superior, apresenta duas faces: articular e anterior.
 
Tíbia: 
É o osso longo e medial da perna, a origem do nome é latina e significa
flauta, apresenta três faces: medial, lateral e posterior e três margens:
anterior (canela), medial e interóssea. A extremidade superior larga é
formada pelo côndilo lateral e pelo côndilo medial em cuja parte superior
plana ou face articular superior apresenta no centro uma proeminência, a
eminência intercondilar com os tubérculos intercondilar lateral e
intercondilar medial. O côndilo lateral apresenta uma pequena área lisa é a
face articular fibular A saliência rugosa na parte superior da margem
anterior, próxima aos côndilos, é a tuberosidade da tíbia. A linha oblíqua
situada na parte superior da face posterior é a linha para o músculo sóleo.
Na extremidade inferior da tíbia destaca-se a proeminência, maléolo medial
atrás do qual encontra-se o sulco maleolar. 
Fíbula 
É o osso longo lateral da perna deriva do latim, alfinete, apresenta três faces:
lateral, medial, posterior e três margens: anterior, posterior e interóssea. Na
extremidade superior encontramos a cabeça da fíbula cuja ponta é o ápice
da cabeça da fíbula e a pequena face articular da cabeça da fíbula. A área
estreita abaixo da cabeça é o colo da fíbula. A extremidade inferior apresenta
uma expansão terminada em ponta, maléolo lateral, uma área lisa, face
articular do maléolo lateral para a tíbia, atrás da qual a pequena depressão
constitui a fossa do maléolo lateral. Complertando com o sulco póstero-
lateral, o sulco maleolar. 
Pé
O pé é formado pela sucessão de três camadas de ossos: tarsais,
metatarsais e falanges:
Os ossos tarsais são ossos curtos, em número de sete, de trás para diante
estão: calcâneo, tálus e navicular e anteriormente: cubóide, cuneiforme
medial, cuneiforme intermédio e cuneiforme lateral.
Os ossos metatarsais são ossos longos e numerados de I a V a partir do
hálux.
As falanges também ossos longos são em número de três para os dedos II
ao V, proximal perto dos metatarsais, média e distal e duas para o hálux,
proximal e distal. A falange distal apresenta uma dilatação em sua
extremidade é a tuberosidade da falange distal. 
A face plantar do pé apresenta dois arcos importantes para a marcha e para
a sustentação da posição bípede e que são: longitudinal e transversal de
acordo com o a direção que apresentam, longitudinal no eixo maior e
transversal no eixo menor. Quando esses arcos encontram-se alterados
temos os distúrbios conhecidos por pé chato (arco longitudinal diminuído) e
pé cavo (arco longitudinal aumentado). 
Acometimentos do Sistema Esquelético com alterações anatômicas: 
FRATURAS:
Definição: É a ruptura da integridade de um osso.
Causas: traumas ou quedas, mas pode ocorrer também espontaneamente se o osso tiver 
alguma patologia que o enfraqueça.
Sintomas: Dor local, inchaço, deformidade, hematoma, dificuldade para movimentar o 
local e crepitação (ruído ao movimentar local). 
Tipos :
1) Fratura exposta ou composta:
Ruptura do osso associada com lesão da pele e tela subcutânea. O fragmentoósseo 
pode estar passando através da lesão. A ferida cutânea pode resultar do traumatismo que
ocasionou a fratura ou aberta pelo fragmento ósseo.
2) Fratura simples: Na qual não há comunicação com o meio exterior.
3) Fratura direta: É a que ocorre no local do trauma
4) Fratura indireta: É a que ocorre em ponto distante do local do trauma.
5) Fratura incompleta: Na qual a descontinuidade entre os fragmentos não é total.
 
6) Fratura completa: Na qual a descontinuidade entre os fragmentos é total.
7) Fratura complicada: Além da fratura óssea ocorreu lesão de outro órgão interno.
8) Fratura linear: A ruptura se apresenta como uma linha fina sem desvio dos fragmentos.
9) Fratura por arrancamento ou avulsão: Um fragmento do osso, geralmente no ponto de 
inserção muscular, é separado do restante durante a contração muscular.
10) Fratura cominutiva: Na qual resultam pelos menos três fragmentos ósseos e 
apresenta desvios.
11) Fratura acavalada: Na qual um dos fragmentos se superpõe a outro.
12) Fratura transversal: Na qual o nível da lesão é perpendicular ao maior eixo do osso.
13) Fratura espiral: Na qual o nível da lesão é oblíquo
14) Fratura com luxação: Na qual além da fratura ocorreu também deslocamento articular.
15) Fratura de Colles: É fratura dos ossos do antebraço próximo ao punho com desvio 
dos fragmentos.
16) Fratura em galho verde: Na qual não há desvio dos fragmentos e a fratura não é 
completa.
17) Fratura patológica: Ocorre por enfraquecimento do osso por alguma outra doença 
óssea, por exemplo metástases ou osteoporose.
17) Fratura por achatamento: Na qual o fragmento é deslocado internamente.
18) Fratura por compressão: Resulta do aumento da pressão sobre o osso. por exemplo 
vértebras.
19) Fratura por explosão: Na qual fragmentos ósseos são projetados
20) Fratura impactada: Na qual um dos fragmentos entra no interior do osso.
21) Fratura de tensão: Pequena fratura linear para a qual não ficou evidenciado o trauma 
ou a queda. Fraturas mais frequentes: punho, escafóide, colo do fêmur.
 
Osteomielite
Definição: É a infecção do osso e da medula óssea. 
Causa: invasão do osso por germes infectantes (estafilococo ou estreptococo p.e.) que se
instalam no osso diretamente nas fraturas expostas, a partir de uma ferida nas 
proximidades ou por via sanguínea a partir de infecções em outros locais.
Sintomas: dor local, febre e comprometimento da função.
Locais mais frequentes: fêmur, úmero, tíbia, rádio
Osteoporose
Definição: É a redução da massa óssea e conseqüente desestruturação do tecido ósseo, 
tornando os ossos mais fracos e assim mais sujeitos às fraturas.
Causas: idade, medicamentos (corticóides), endócrinas (glândulas), sedentarismo, 
imobilização, fumo. 
Sintomas: depende dos ossos mais atingidos, maior tendência à fraturas espontâneas.
Locais mais frequentes: vértebras 
Tumores ósseos malignos
a- metastáticos, são tumores em que a origem encontra-se em outro órgão e cujas células
atingem o osso por via sanguínea ou linfática e passam a crescer em seu interior.
b- mieloma plasmocitário, tumor generalizado, apresenta células plasmáticas e proteínas 
anormais no sangue que lhe são características (Bence-Jones).
c- osteossarcoma, tumor localizado em metáfises de ossos longos provocado por 
osteoblastos malignos 
d- condrossarcoma, tumor de origem cartilagínea, volumosos e de crescimento lento. 
Sintomas característicos de neoplasias malignas: dor progressiva, tumoração, sinais de 
compressão, metástases.
Tumores ósseos benignos:
Osteoma, osteoblastoma, condroma, condroblastoma 
Sinais de compressão de estruturas vizinhas, tumoração e dor. 
	I) O Esqueleto
	II) OSSOS DO ESQUELETO AXIAL
	PESCOÇO
	III) OSSOS DO ESQUELETO APENDICULAR

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