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Paper - Os desafios do ensino de literatura

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Prévia do material em texto

1 Meriluci da Silva Guedes 
2 Rogéria Munduruca Saraiva 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FCL4601) – Prática do Módulo I – 03/04/2021 
Desafios do ensino de literatura 
 
 
 
Carlos Miguel Leite Ramos 
 
RESUMO: O presente paper reúne um estudo sobre a bibliografia existente acerca do ensino de 
literatura nos níveis de ensino da educação, tendo como um foco principal a questão da literatura na 
educação básica e como os professores pode intermediar o ensino dessa disciplina de maneira mais 
efetiva tendo em vista que os grandes teóricos da área nos dizem que a literatura está passando por 
uma crise. Após tecer algumas críticas em relação ao funcionamento da disciplina de literatura na 
educação básica, buscamos metodologias de ensino para contornar essa fase do ensino de literatura 
baseando-nos principalmente na proposta metodológica de Bordini e Aguiar (1993) como uma das 
principais referências para elaboração do presente trabalho. 
 
Palavras-chave: Literatura; Educação básica; Ensino de literatura; 
 
2 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho teve por objetivo fazer um levantamento da bibliografia referente ao 
ensino de literatura no Brasil desde a educação básico até o final do ensino médio. 
Na França, no final da década de 60, pesquisadores, professores e teóricos no ramo da 
literatura se reuniram no Colóquio de Cérsy-la-Salle onde tinham como objetivo debater a questão da 
literatura dentro da sociedade atual, logo de início surgiram questionamentos acerca da relevância da 
literatura dentro da sociedade da época bem como do sentido que ela trazia pra a sociedade, essas 
questões foram levantadas por Sege Doubrovsky, com tais indagações, os professores de literatura ali 
presentes se sentiram em extremo desconforto em relação aos métodos utilizados no ensino de 
literatura. 
A partir desse momento, foi anunciada uma crise dentro da literatura dentro da sociedade que 
cada vez mais é técnica e produtiva. Em território nacional, essa crise dentro da literatura soma-se 
ainda a situação da expansão da escola bem como a sua democratização, causando assim um debate 
interno sobre a questão do ensino de literatura e como tornar esse aprendizado mais significativo para 
alunos e professores Dentro da educação pública brasileira. 
Sendo assim, houve um esforço de pesquisadores nacionais sobre o tema onde levantaram 
questionamentos sobre essa prática de ensino e chegaram a indagações como “qual o objetivo do 
ensino da literatura?”, “Sobre o que se deve ensinar dentro da literatura?” e “Como se deve ensinar 
literatura?” 
Com tudo que for exposto até o momento, esse trabalho busca realizar fazer uma análise das 
dificuldades no ensino de literatura e todo o contexto que levou a preocupação com a formação de 
leitores dentro da educação pública brasileira. A partir do levantamento bibliográfico levando aqui, 
espera-se que o presente trabalho seja um referencial na formação de novas políticas educacionais 
para o ensino de literatura dentro da educação pública brasileira. 
3 
 
 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Antes mesmo de receber a denominação literatura, na Grécia antiga recebia a denominação 
de arte poética na qual estava inclusa a epopeia, o drama, e já tinha um direcionamento mais 
educativo, oferecendo aos gregos antigos os padrões de comportamento do ponto de vista pessoal, 
político e social, dando assim seu reconhecimento como individuo dentro daquela sociedade. 
Zilberman (2008). 
Já na idade média a literatura era estudada dentro das disciplinas de gramática, retórica e lógica, 
disciplinas essas que eram denominadas de Trivium. Já dentro do renascimento, na qual houve uma 
exaltação a cultura clássica dos gregos, a literatura entrava como ferramenta para o ensino de línguas 
como grego e o latim. 
Após a revolução burguesa a literatura passa a ser parte do currículo, sendo estudada do ponto 
de vista da história da literatura, sendo a língua presente nas obras literárias sendo servida como 
modelo de língua nacional a ser ensinada na escola, essa atitude tinha por objetivo final contribuir 
para existência e consolidação da burguesia no poder. 
A literatura tem um ponto de vista político muito forte como podemos perceber anteriormente 
como os burgueses e as literaturas nacionais de cada país passam a ser a representação de uma 
sociedade pretendida pelo o estado de poder que pode ser observada segundo Bordini e Aguiar (1993): 
“Os objetivos que motivaram a introdução e a presença da literatura na sala de aula 
da escola burguesa delegaram a ela a função de representar uma tradição linguística 
e um patrimônio cultural legitimado. Assim, não parece de todo estranho que o texto 
literário se justifique na medida em que se transforma em objeto de alguma atividade 
que lhe evidencie os aspectos gramaticais ou que o relacione com elementos 
extratextuais que caracterizem e representem a sociedade e a história nacionais.” 
(Bordini e Aguiar, 1993) 
 
Na década de 1970 em terras tupiquins a literatura tinha como objetivo transmitir a norma culta da 
língua portuguesa, bem como conservar e defender a língua do país, também tinha como objetivo elevar os 
valores morais cívicos e levar a uma ascensão dentro da sociedade. Sendo assim “a partir da década de 1970, 
esse patrimônio se torna objeto de estudo do segundo grau, que adota uma perspectiva cronológica, e o texto 
literário passa a ser fortemente utilizado para o ensino de língua materna e da gramática” (Bordini e Aguiar 
1993). 
Lajolo (1982) tece críticas a utilização desses textos literários como ferramenta para o ensino 
de quaisquer outras coisas além do próprio texto, para ele. O modelo de ensino tradicional traz o texto 
literário como um facilitador de aprendizagem de comportamento desejáveis, fazendo com que o 
mesmo para fixar a norma culta da língua e ampliação do vocábulo. 
 Com tudo o que foi expresso acima, vemos que a formação literária dos alunos tem como 
objetivo criar vínculos entra experiencia do aluno, a cultuo do meio em que ele está inserido e a 
4 
 
 
 
 
cultura dos textos lidos, a partir disso, temos um espaço de reconhecimento onde os estudantes nos 
textos ampliando seus horizontes culturais. 
Outra questão a ser levantada é a característica dos diversos sentidos do texto literário, a 
literatura irá abrir caminhos para uma grande gama de sentidos que irão estabelecer diálogo com as 
informações textuais com os conteúdos intelectuais, emocionais e afetivos que o leitor adquiriu ao 
longo de sua vida. tramita atitudes e valores fazendo com que o texto se torne uma ferramenta de 
exercício mecânico. 
A partir do que foi dito até o momento podemos analisar que o ensino de literatura entende 
que a interação entre o aluno e o texto literário deve levar em conta a questão dos aspectos estéticos. 
Culturais e éticos que vão ser decisivos para a construção de uma identidade e de uma subjetividade. 
Seguindo a linha de raciocínio de Bordini e Aguiar (1993) a construção de um leitor se dá por 
três princípios básicos, o primeiro pode ser a identificação de interesses de leitura por parte desse 
futuro leitor, para que aja esse interesse deve-se selecionar textos que vão gerar uma disposição desse 
aluno para a leitura, complementando a obra deve abranger as necessidades cognitivas dos indivíduos 
bem como as necessidades afetivas, sociais e lúdicas, encorajando-os a ler. 
O segundo princípio deve ser a não limitação dos textos somente no ato da leitura, deve-se 
encorajar o leitor a embarcar nas realidades verbais do texto sendo elas contraditórias e conflitantes 
no ponto de vista linguístico, estético e ideológico, deve-se então incorporar nesses alunos o prazer 
pela incorporação de um outro universo presente no teto literário ainda desconhecido por esse leitor. 
O terceiro princípio é a valorização do caráter lúdico que os textos literários possuem,pois, 
ao realizar a leitura desse tipo de texto é possível que indivíduo interaja com os mundos imaginários 
como podemos observar na imagem abaixo (figura 01) construído a partir de uma linguagem. 
 
 
Figura 01: Imaginação na literatura 
Fonte: (https://www.gilbertogodoy.com.br/ler-post/a-leitura-e-a-imaginacao---theofilo-silva) 
 
5 
 
 
 
 
Exemplificando o que foi dito nos parágrafos anteriores: 
 
“levando em conta esses aspectos, o professor está recuperando para o aluno as 
funções básicas de toda a arte: captar o real e repassá-lo criticamente, sintetizando-
o de modo inovador, através das infinitas possibilidades de arranjos dos signos. O 
resultado final será um comportamento permanente de leitura, em que o texto se 
apresenta como um desafio a ser vencido em inúmeras atividades participativas. Sua 
apreensão redundará em situações gratificantes que vão garantir a continuidade do 
processo de fruição da leitura” (BORDINI; AGUIAR, 1993). 
 
A literatura então pode ser uma geradora de criatividade e inovação, o ensino da mesma é 
capaz de formar um leitor crítico, sendo esse capaz de fazer a distinção entre diferentes ideologias 
sempre justificando suas próprias conclusões diante dos textos lidos de maneira totalmente autônoma. 
6 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
Para realização do presente trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca do tema 
presente nesse paper, para tal ação, foi utilizado banco de dados de artigos científicos, dentre ele, 
destacam-se dois, o “google acadêmico” e o site “scielo”. Dentro desses bacos de dados foram 
pesquisados termos sobre o tema a ser estudado, foi usada na busca os termos “ensino de literatura”, 
“literatura na educação básica”, “desafios no ensino de literatura”. 
A revisão da literatura com os temas supracitados fora feita a partir de uma revisão 
bibliográfica, que segundo Mioto e Lima (2007) defini a pesquisa bibliográfica como “um conjunto 
ordenado de procedimentos de busca por soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso, não 
pode ser aleatório.” Ainda segundos as autoras “a pesquisa bibliográfica como um procedimento 
metodológico na produção de conhecimento cientifico capaz de gerar, especialmente em temas pouco 
explorados, a postulação de hipóteses ou interpretações que servirão de partida para outras pesquisas”. 
Após as aulas no polo foi realizada uma breve pesquisa sobre o tema os com termos 
supracitados e após essa primeira pesquisa foram selecionados os capítulos de livros e artigos que 
serviram para embasar esse trabalho, feita a separação, foi definido um cronograma de trabalho no 
qual consiste em organização das referências usadas para a realização do trabalho e cronograma de 
leituras, no qual insiste em ler um artigo e/ou um capitulo de livro por dia, após esse trabalho de 
leitura, foi definido o cronograma de escrita desse trabalho, a cada dia foi escrita uma parte desse 
trabalho começando com a introdução, seguida pela fundamentação teórica, resultados e discussões, 
conclusão e por fim foi feito o resumo. 
7 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Com tudo o que foi levantado observamos que há uma crise dentro do ensino de literatura, 
uma vez que a mesma tem fortes raízes acadêmicas e a transposição desse ensino se torna algo muito 
inalcançável. No Brasil, os professores estão mais adaptados a partir de maneira linear seguindo a 
uma lógica cronológica sendo abordados alguns elementos contextuais das obras sendo assim revela-
se uma falha na formação inicial dos docentes da disciplina o que dificulta a abordagem do texto nos 
aspectos considerados formais, históricos, culturais etc. 
A hipótese que pode explicar o fenômeno como explica Tordov (2010) o ensino de literatura 
está caraterizado pela valorização dos aspectos estruturais do instrumento de análise, sendo assim 
essa é a forma que vem se trabalhando ao longo das etapas de ensino, desde a educação básica ao 
nível universitário. 
Com a leitura dos textos selecionados podemos refletir sobre a educação básica oferecida no 
aos docentes no território nacional que irão lidar com o ensino de literatura, sendo assim a incógnita 
aparece, qual deve ser o espaço para o estudo dos métodos de análise das obras? Tordov (2010) vai 
nos dizer que o ensino superior deverá ser o espaço dos dois primeiros, já no ensino médio o foco 
estaria no terceiro. Sendo assim: 
“O professor do ensino médio fica encarregado de uma das mais árduas tarefas: 
interiorizar o que aprendeu na universidade, mas, em vez de ensiná-lo, fazer com 
que esses conceitos e técnicas se transformem numa ferramenta invisível” 
(TODOROV, 2010) 
Para que haja a construção de um leitor com senso crítico é essencial que o professor tenha 
uma visão atenta e crítica do processo da escolarização da literatura nos livros didáticos, manuais e 
apostilas, uma vez que a escola tende a reproduzir a antologia legitimada pelas instâncias teóricas. 
Observamos esse ponto na passagem a seguir: 
 
“O texto, em sala de aula, é geralmente objeto de técnicas de análise remotamente 
inspiradas em teorias literárias de extração universitária. Mas, se no âmbito 
universitário a teoria literária pode ainda preservar uma semântica geral do texto, na 
transposição das ditas teorias para o contexto didático esse sentido maior costuma 
adelgaçar-se e rarefazer-se, a ponto de ficar irreconhecível. Na escola, anula-se a 
ambiguidade, o meio-tom, a conotação – sutis demais para uma pedagogia do texto 
que consome técnicas de interpretação como se consomem pipocas e refrigerantes 
(LAJOLO, 2008).” 
 
 
Diante do exposto, podemos observar que a uma falta de reflexão crítica por partes dos 
docentes sobre a teoria da literatura bem como os conhecimentos que a compõe tal disciplina podem 
subsidiar a leitura dento da escola. 
8 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Analisando alguns aspectos acerca da prática pedagógica dentro do ensino tradicional de 
literatura pode-se perceber que as críticas estão voltadas ao ensino da disciplina voltado com um viés 
mais histórico, baseando na disciplina da história da literatura desenvolvida no século XIX, essa 
transformação se deu segundo Souza (2006) “pelas origens do processo de transformação do fato 
literário”. Entendendo esse resultado como algumas causas determináveis além da apresentação de 
uma motivação nacionalista. 
As críticas aqui tecidas podem se inserir em um contexto amplo que recebe estímulos de 
diversas áreas do conhecimento como o estudo da língua, teoria da literatura, análise do discurso etc. 
Sendo assim, hoje se tem uma ideia que a literatura é um processo de escolarização e não mais um 
processo de decodificação de intencionalidades de um determinado autor. 
Ao adotarmos as metodologias expostas por Bordini e Aguiar (1993) vimos que as duas 
primeiras “regras” visam ressaltar a importância da identificação do gosto pela leitura por parte do 
educando, e trazer esses interesses para o planejamento das atividades voltadas a disciplina de 
literatura. 
Para finalizar, vimos que a relação entre a literatura e a teoria literária não podem ser negadas, 
visto que a disciplina de literatura é responsável por estudar o texto literário e que suas relações são 
medidas necessariamente pela leitura. 
 
9 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor: 
alternativas metodológicas. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. 
 
LAJOLO, Marisa. Do Mundo da Leitura para a Leitura do Mundo. 6. ed. São Paulo: Ática, 2008. 
 
LIMA, Telma Cristiane Sasso de; MIOTO, Regina Célia Tamaso. Procedimentos metodológicos na 
construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista Katálysis, v. 10, n. SPE, p. 
37-45, 2007. 
 
SOUZA, Roberto Acízelo de. Iniciação aos Estudos Literários: objetos, disciplinas, 
instrumentos. São Paulo: Marins Fontes,2006. 
 
TODOROV, Tzvetan. A Literatura em Perigo. 3. ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2010. 
 
ZILBERMAN, R. Sim, a literatura educa. In: SILVA, E. T. da; ZILBERMAN, R (Org.). Literatura 
e pedagogia: ponto e contraponto. 2. ed. São Paulo: Global, 2008. p. 17-24.

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