Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
As relações do auditor com a entidade auditora APRESENTAÇÃO A relação do auditor com a entidade de auditoria deve se dar, basicamente, conforme a norma que estabelece os requisitos sobre comportamentos, autonomias, deveres e responsabilidades de ambos. Além da formação na graduação e o registro profissional, o profissional necessita seguir, na sua prática, as técnicas contábeis para se tornar um profissional da área. Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá que o auditor e a entidade terão um bom relacionamento se ambos seguirem os padrões estabelecidos. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer o perfil do auditor e a sua conduta.• Citar as formas de registros como auditor.• Descrever a carreira profissional de auditor.• DESAFIO Para se exercer a profissão de auditor, é necessário seguir alguns requisitos básicos estabelecidos pelo órgão regulamentador da atividade. Além da formação acadêmica, é necessário ter conhecimento prático na área contábil. Mas um dos pontos fundamentais da profissão é a conduta ética, pois é ela que confere credibilidade ao trabalho do auditor. Você como auditor, explique qual seria sua conduta diante dessa situação. Justifique. INFOGRÁFICO A carreira de um auditor é gradativa, com períodos médios de dois anos em cada etapa. Esse período é necessário para acumular conhecimentos e habilidades. Veja no infográfico as etapas da carreira profissional do auditor. CONTEÚDO DO LIVRO Para o cargo de auditor contábil é necessário ter formação acadêmica no curso de ciências contábeis e registro na categoria de classe. Também é necessário ter conhecimentos específicos da área que se vai auditar e uma conduta ética. A competência para a função não se limita à teoria, e o tempo é que faz a carreira. Para entender mais sobre este assunto leia o capítulo sobre a auditoria, que é base teórica desta Unidade de Aprendizagem. Boa leitura. FUNDAMENTOS DE AUDITORIA CONTÁBIL Organizadores Vaniza Pereira As relações do auditor com a entidade de auditoria Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer o perfil do auditor e sua conduta. � Citar as formas de registros como auditor. � Descrever a carreira profissional. Introdução A relação do auditor com a entidade de auditoria deve ser basica- mente conforme a norma que estabelece esses requisitos sobre comportamento, autonomias, deveres e responsabilidade de ambos. Neste texto, você verá que um auditor e a entidade terão um bom relacionamento se ambos seguirem os padrões estabelecidos. Além da formação na graduação, o profissional necessita seguir as técnicas contábeis na prática, para depois se tornar um profissional da área. O auditor Em qualquer profissão, existem requisitos básicos para que o profissional exerça com competência suas atividades. Portanto, na função de auditor, não é diferente. Existem alguns requisitos estabelecidos pelo órgão que regula- menta a profissão: formação em Ciências Contábeis, cadastro no CVM – Co- missão de Valores Mobiliários – e conduta ética, por exemplo. Em companhias de capital aberto, a escolha e a destituição de um auditor independente são de competência do conselho de Administração. Somente os auditores cadastrados na CVM podem auditar as demonstrações financeiras de companhias abertas e de instituições que integram o sistema de distri- buição ou intermediação de valores mobiliários. Além de definir os deveres e responsabilidades, essa norma também determina em que situação o registro do auditor pode ser recusado, suspenso ou até mesmo cancelado. O Conselho Federal de Contabilidade – CFC – define sobre o exame de com- petência técnica para o registro no CNAI – Cadastro Nacional de Auditores Fundamentos_U2C04.indd 28 26/09/2016 13:52:00 Independentes. O objetivo é verificar o conhecimento técnico do auditor para que ele possa ter o cadastro e atuar como auditor independente. Esses exames consistem em provas escritas, com questões objetivas e dissertativas, e conhe- cimentos nas seguintes áreas: � Ética. � Legislação (Profissão). � Princípios da contabilidade – NBCs editadas pelo CFC. � Auditoria Contábil. � Legislação societária. � Legislação e as normas dos órgãos reguladores do mercado. � Língua Portuguesa aplicada. Além dessas disciplinas, os auditores com fins mais específicos devem se submeter a provas específicas voltadas à área que pretendem atuar. Após a aprovação no Exame de Qualificação Técnica, o CFC emite o certificado de aprovação, com validade de um ano, para então ser encaminhado o registro. Registros de competência O registro de auditor independente pode ser feito em duas categorias: 1. Auditor independente pessoa física – AIPF 2. Auditor independente pessoa jurídica – AIPJ Para fins de registro como AIPF, o profissional deverá atender a alguns requisitos, como manda a Instrução CVM 23/21, art. 3º: I – Estar registrado em Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de contador; 29As relações do auditor com a entidade de auditoria Fundamentos_U2C04.indd 29 26/09/2016 13:52:00 Para fins de registro como AIPJ, a interessada deverá atender a alguns requisitos, como determina a Instrução CVM 23/21, art 4º: I – Ter seu objeto social exclusivamente voltado à prestação de serviços profissionais de auditoria e demais serviços inerentes à profissão de contador; II – Que todos os sócios sejam contadores e que, pelo menos a metade desses, sejam cadastrados como responsáveis técnicos, conforme disposto nos §§ 1º e 2º do art. 2º; III – Estar regularmente inscrita, bem como seus sócios e demais responsáveis técnicos regularmente registrados, em Conselho Regional de Contabilidade; IV – Terem todos os responsáveis técnicos autorizados a emitir e assinar relatórios de auditoria em nome da sociedade, conforme disposto nos §§ 1º e 2º do art. 2º, exercido atividade de auditoria de demonstrações contábeis, comprovada nos termos do art. 7º; dentro do território nacional por período não inferior a cinco anos, consecutivos ou não, contados a partir da data do registro em Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de contador; Fundamentos de auditoria contábil II – Haver exercido atividade de auditoria de demonstrações contábeis, dentro do território nacional, por período não inferior a cinco anos, consecutivos ou não, contados a partir da data do registro em Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de contador, nos termos do art. 7º; III – Estar exercendo atividade de auditoria independente, mantendo escritório profissional legalizado, em nome próprio, com instalações compatíveis com o exercício da atividade, em condições que garantam a guarda, a segurança e o sigilo dos documentos e informações decorrentes dessa atividade, bem como a privacidade no relacionamento com seus clientes; IV – Possuir conhecimento permanentemente atualizado sobre o ramo de atividade, os negócios e as práticas contábeis e operacionais de seus clientes, bem como possuir estrutura operacional adequada ao seu número e porte; e V – Ter sido aprovado em exame de qualificação técnica previsto no art. 30. 30 Fundamentos_U2C04.indd 30 26/09/2016 13:52:00 V – Terem sido todos os responsáveis técnicos aprovados em exame de qualificação técnica previsto no art. 30; VI – Manter escritório profissional legalizado em nome da sociedade, com instalações compatíveis com o exercício da atividade de auditoria independente, em condições que garantam a guarda, a segurança e o sigilo dos documentos e informações decorrentes dessa atividade, bem como a privacidade no relacionamento com seus clientes; e VII – manter quadro permanente de pessoal técnico adequado ao número e porte de seus clientes, com conhecimento constantemente atualizado sobre o seu ramo de atividade, os negócios, as práticas contábeis e operacionais. Antes de encaminharo pedido de registro, o contador interessado na obtenção do registro (como Auditor Independente – Pessoa Física ou como Auditor Independente – Pessoa Jurídica), ou para inclusão no cadastro como Responsável Técnico de Auditor Independente – Pessoa Jurídica deve fazer uma leitura bastante atenta das Normas de Registro e de Exercício da Atividade de Auditoria Independente no âmbito do Mercado de Valores Mobiliários, contidas na Instrução CVM 23/21não se atendo apenas aos procedimentos relacionados com a instrução do pedido propriamente dito. Fonte: Comissão de Valores Imobiliários (2021). A carreira do auditor independente e a entidade As entidades de auditoria possuem estruturas que podem variar, mas as prin- cipais categorias que representam a carreira profissional no mercado de tra- balho são: � Sócio � Diretor � Gerente (Auditor Líder) � Auditor Sênior � Auditor Júnior � Assistentes de auditoria � Trainees 31As relações do auditor com a entidade de auditoria Fundamentos_U2C04.indd 31 26/09/2016 13:52:00 O crescimento profissional dentro da entidade é gradativo, devido ao grau de conheci- mento e as habilidades a serem adquiridos com o tempo. Trainee: Estudante universitário do último ou penúltimo ano do curso de Ciências Contábeis. Assistentes: Os assistentes podem ter três categorias: assistente A, B e C, com prazos de permanência variando de um a dois anos. A cada etapa o assistente vai acumulando experiência e aprendendo novas atividades sempre sob a su- pervisão de um chefe de equipe. Auditor Júnior: O assistente A, depois de 2 anos, já pode ser considerado e tratado como Auditor Júnior. Auditor Sênior: Após 4 anos como assistente, o auditor atinge a categoria sênior e passará a ser um gestor de equipes de auditoria. Sua atividade será de distribuição, orientação e supervisão da equipe de assistentes sob a orientação do Gerente ou Auditor Líder. Após 4 anos como sênior, o profissional ficará mais dois anos sendo treinado para gerente. Gerente ou Auditor Líder: O gerente gerencia todo o trabalho de auditoria em diversas empresas, dando suporte técnico às equipes. Suas atividades são: � Elaborar o planejamento de auditoria. � Programar a equipe. � Supervisionar equipes. � Fazer o relacionamento com as empresas auditadas. � Revisar os papéis de trabalho. � Elaborar o relatório final da auditoria. Sócio: Após um período como gerente, pode ser convidado a compor a socie- dade. Para isso, será avaliado nos seguintes aspectos: � Capacidade técnica. � Relacionamento com os clientes. � Relacionamento interno e com os sócios. � Habilidade de negociação. � Disposição para compor a administração da entidade. Fundamentos de auditoria contábil32 Fundamentos_U2C04.indd 32 26/09/2016 13:52:00 Independência mental Os auditores devem ser independentes na sua forma de pensar em relação às empresas que auditam. Essa independência permite fazer julgamentos impar- ciais, o que é essencial para uma boa auditoria. É bom lembrar que o trabalho do auditor pode ser contestado, desqualificando-o como auditor na entidade a que pertence. Um auditor, porém, não pode se deixar influenciar por fatores estranhos, preconceitos ou quaisquer outros elementos que resultem perda, efetiva ou aparente, de sua independência. Será impedido de executar uma auditoria independente, o auditor que tenha tido, no período a que se refere a auditoria, em relação à empresa auditada, suas coligadas, controladas, controladoras ou integrantes do mesmo grupo: � Vínculo conjugal ou de parentesco em linha reta, sem limites de grau, em linha colateral até o 3º grau e por afinidade até o 2º grau, com ad- ministradores, acionistas, sócios ou com empregados que tenham in- gerência na sua administração ou nos negócios ou sejam responsáveis por sua contabilidade; � Relação de trabalho como empregado, administrador ou colaborador assalariado, ainda que esta relação seja indireta, nos dois últimos anos; � Participação direta ou indireta como acionista ou sócio; � Interesse financeiro direto, imediato ou mediato, ou substancial inte- resse financeiro indireto, compreendida a intermediação de negócios de qualquer tipo e a realização de empreendimentos conjuntos; � Função ou cargo incompatível com a atividade de auditoria indepen- dente; � Fixado honorários condicionais ou incompatíveis com a natureza do trabalho contratado; e � Qualquer outra situação de conflito de interesses no exercício da au- ditoria independente, na forma que vier a ser definida pelos órgãos reguladores e fiscalizadores. O auditor deve recusar o trabalho ou renunciar à função na ocorrência de qualquer das hipóteses de conflitos de interesses. 33As relações do auditor com a entidade de auditoria Fundamentos_U2C04.indd 33 26/09/2016 13:52:00 Conduta profissional Alguns padrões são fundamentais na conduta dos auditores. Esses padrões são parte da ética do auditor tanto interno quanto externo. Entre esses pa- drões, podemos destacar: Bom senso no procedimento de revisão e sugestão à empresa: estado afetivo da vida intelectual e moral. É a tolerância dentro do que é justo, o abandono de detalhes que possam prejudicar a finalidade do trabalho, a acomodação, desde que beneficie os propósitos, o equilíbrio, a serenidade e a ausência de apegos. Autoconfiança e motivação: esses fatores fazem o profissional se sentir se- guro e passar confiança. A autoconfiança é uma consequência do autocon- vencimento, dos conhecimentos e da certeza do que está fazendo. Sigilo profissional: não revelar as informações que teve conhecimento du- rante o seu trabalho na entidade ou empresa auditada. Discrição profissional: sigilo e discrição se contemplam, mas não é a mesma coisa. Sigilo é manter segredo e discrição é a modéstia, a simulação para con- seguir realizar o trabalho sem evidenciar os fins. Por exemplo, evitar que os registros durante a auditoria sejam vistos pela empresa auditada. Capacidade na prática: trabalho efetuado com métodos, sem improvisação. Prática na auditoria exige que o auditor domine amplamente todos os setores da contabilidade. Sentido objetivo: não perder o foco do trabalho, ser objetivo. Liberdade para pensar e agir: não se submeter a ordens de dirigentes ou gestores de outras áreas que possam interferir no trabalho de auditoria. Sua liberdade de pensar e agir deve ser assegurada por você mesmo. Meticulosidade e correção: certificar bem um fato, obtendo todas as infor- mações necessárias, e sugerir as correções. O auditor não pode cometer erros com frequência, pois os erros de auditoria parecem sempre maiores. Perspicácia nos exames: o chamado sexto sentido. Para o auditor, não pode faltar discernimento. É importante saber reconhecer as verdadeiras posições e situações durante o trabalho. É adestrar a mente. Pesquisador: pesquisar deve ser uma atividade constante do auditor. Fundamentos de auditoria contábil34 Fundamentos_U2C04.indd 34 26/09/2016 13:52:00 Elegância e cortesia nos relacionamentos: controlar os impulsos é uma ação que evita ser desagradável com as pessoas. Um auditor deve manter o equilí- brio nas suas atitudes, não se achar superior e nem inferior a ninguém. Responsabilidade Civil A responsabilidade civil existe na maioria das profissões. Na atividade de auditoria, porém, isso é bastante cobrado porque o auditor trabalha com infor- mações que devem ser verdadeiras. Os auditores podem ser responsabilizados por erros, falhas, omissões ou dolo, em relação à veracidade e à forma com que realizam o trabalho e emitem opiniões através do relatório de parecer de auditoria. Essa responsabilidade pode ser caracterizada como: � Trabalhista: quando é auditoria interna. � Profissional: quando é auditoria externa em relação à contratação dos serviços a serem prestados. � Civil: quando ocorre registro de informação incorreta no relatório de parecer do auditor, vindo a influenciar ou causar prejuízos a terceiros que se utilizem dessas informações.� Criminal: quando ocorre omissão ou incorreção de opinião expressa no relatório de parecer de auditoria, configurada por dolo, e que ve- nham a influenciar ou causar prejuízos a terceiros que se utilizem dessas informações. O auditor deve expor de forma escrita para a administração da empresa au- ditada sobre qualquer fraude ou erro que tenham sido detectados durante as atividades de auditoria. Além de comunicá-los à administração da empresa, o auditor deve sugerir medidas corretivas, informando sobre os possíveis efeitos, caso essas medidas não sejam adotadas. O auditor e qualquer profissional de contabilidade estão condicionados à obri- gação de meios e não de resultados. Isso quer dizer que, se o profissional trabalhar de acordo com as normas técnicas e éticas contábeis, ele não res- ponderá civilmente pelos atos que praticou, uma vez que inexiste prejuízo a apurar, dada a inexistência da responsabilidade pelos resultados. Porém, se for por culpa estrita e literal em que se comprove imprudência e negligência por dolo ou não, fica o profissional responsável por seu trabalho. 35As relações do auditor com a entidade de auditoria Fundamentos_U2C04.indd 35 26/09/2016 13:52:00 O Novo Código Civil Brasileiro, Lei nº 10.406 de janeiro de 2002, no seu artigo 186, Dos Atos Ilícitos, prevê genericamente o seguinte: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar ou causar prejuízo a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito de conduta moral.” Fundamentos de auditoria contábil36 Fundamentos_U2C04.indd 36 26/09/2016 13:52:00 COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS. Resolução CVM 23 de 26 de fevereiro de 2021. Disponível em: <http://conteudo.cvm.gov.br/legislacao/resolucoes/resol023.html>. Acesso em: 13 abr. 2021. COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS. Resumo comentado das normas de registro e atuação dos auditores independentes. CVM, [201-?]. Disponível em: <http://www.cvm. gov.br/menu/regulados/auditores/resumo_normas.html>. Acesso em: 15 set. 2016. Leituras recomendadas CRISTO, C. A.; SILVA, E. L. A função ética e a responsabilidade social do auditor na analise das demonstrações contábeis. In: CONTÁBEIS: o portal da profissão contábil, 2005. Disponível em: <http://www.contabeis.com.br/artigos/34/a-funcao-etica-e-a- responsabilidade--social-do-auditor-na-analise-das-demonstracoes-contabeis/>. Acesso em: 15 set. 2016. MAUTZ, J. M. Auditoria: princípios e técnicas. São Paulo: Atlas, 1988. RAMOS, J. F. Uma ferramenta importante de orientação técnica, assessoramento, prevenção e consultoria. [S. l.]: Portal de Auditoria, [201-?]. Disponível em: <http://www.portalde- auditoria.com.br/artigos/Uma-ferramenta-importante-de-orienta%C3%A7%C3%A3o--t %C3%A9cnica.asp>. Acesso em: 15 set. 2016. Conteúdo: DICA DO PROFESSOR Não apenas a formação acadêmica em contabilidade e o registro nos órgãos reguladores, o auditor também precisa ter algumas habilidades para atuar. É necessário que tenha imparcialidade, para não confundir a pessoa da empresa com seus proprietários, e, independente da empresa, o trabalho deve ser feito de forma profissional. Também, quem deseja seguir esta profissão, precisa ter paciência, pois a cada trabalho se aprende um pouco. No vídeo da Dica do Professor, você verá mais algumas habilidades e competências que o profissional de auditoria precisa ter. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Para se exercer qualquer profissão, existem os requisitos básicos para que o profissional possa desenvolver com competência as suas atividades. Quais são os requisitos para a função de auditor contábil? A) Formação em nível técnico e experiência de dois meses na área financeira. B) Formação em Direito, especialização tributária e três meses de experiência na área fiscal. C) Formação em Ciências Contábeis, ter cadastro no CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e manter uma conduta ética. D) A formação não interfere, o que conta mesmo são os cinco anos de experiência na área contábil. E) Fazer exame nacional e ser cadastrado no CVM. 2) Qual é o órgão que define os deveres e as responsabilidades do auditor e determina em que situação o registro do auditor pode ser recusado, suspenso ou até mesmo cancelado? A) BCB - Banco Central do Brasil. B) CVM - Comissão de Valores Mobiliários. C) CFC - Conselho Federal de Contabilidade. D) CRC - Conselho Regional de Contabilidade. E) OAB - Ordem dos Advogados do Brasil. 3) As entidades de auditoria têm estruturas que podem variar, mas as principais categorias que representam a carreira profissional no mercado de trabalho são as seguintes: Sócio Diretor Gerente (Auditor Líder), Auditor Sênior, Auditor Júnior, Assistentes de auditoria e Trainees. Podemos afirmar que: A) O profissional pode iniciar sua carreira como auditor se tiver a graduação em Administração. B) O cargo de gerente é equivalente ao cargo de diretor. C) Trainee é um profissional designado pela CVM para fiscalizar o trabalho dos auditores. D) Os assistentes são responsáveis pelo planejamento da auditoria. E) O crescimento profissional na entidade é gradativo devido ao grau de conhecimento e às habilidades necessárias para cada cargo. 4) Os auditores devem ser independentes na sua forma de pensar em relação às empresas onde auditam, porque, assim: A) Podem expor o que quiserem no relatório, sem se preocupar. B) Não precisam seguir normas e regras impostas; é um profissional liberal. C) Fazem julgamentos imparciais, que são essenciais para uma boa auditoria. D) Não faz diferença o que a empresa faz; o importante é a autoridade do auditor. E) Criam vínculos profissionais com a empresa auditada. 5) O auditor deve expor de forma clara e escrita para a administração da empresa auditada qualquer fraude ou erro que tenha sido detectado durante as atividades de auditoria. Isso se deve ao fato de: A) Ter responsabilidade civil e criminal sobre as informações passadas. B) Apontar os responsáveis pela fraude ou erro. C) Melhorar a qualidade do serviço ou produto da empresa. D) Ter um bom relacionamento com a empresa e os diretores. E) Ser esse o papel da auditoria: apontar erros e fraudes. NA PRÁTICA A ética e a conduta do profissional auditor são essenciais para uma carreira de sucesso. Quando o profissional falta com esses preceitos, pode responder por seus atos. Veja o caso da empresa Parmalat. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Relação entre as características do comitê de auditoria e da auditoria independente das companhias abertas da B3 No link a seguir você vai ler um estudo sobre a relação entre as características do comitê de auditoria e as características da auditoria independente. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Relação entre os traços sombrios de personalidade e o ceticismo profissional dos auditores independentes No link a seguir você vai ler um estudo sobre a influência da personalidade no ceticismo dos profissionais auditores independentes no Brasil. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Expectation gap: análise da percepção social quanto às responsabilidades do auditor independente No link a seguir você vai ler um estudo sobre a percepção da sociedade no que se refere à responsabilidade do auditor independente. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Compartilhar