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ESTRUTURA DA CONSULTA MÉDICA

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Anna Cecília Abreu 
Medicina Unit UCI-Aula 01 
 
ESTRUTURA DA CONSULTA 
CONSULTA 
-local principal onde a relação médico-paciente ocorre 
-conjunto de encontros entre médico e paciente 
-pode precisar de mais de 1 encontro 
-solucionar o problema do paciente 
-necessário para chegar no diagnóstico 
-relação entre indivíduos envolve sentimentos, 
ultrapassa a parte técnica 
-pode servir de refúgio para algumas pessoas 
-o médico deve guiar a consulta, mas deixar o 
paciente livre em suas falas 
-algumas consultas são ultrarrápidas e isso dificulta a 
relação médico-paciente 
-o médico deve administrar o tempo por grau de 
necessidade de cada paciente 
RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE 
-parte essencial da consulta 
-necessário para abertura do paciente para o médico 
-meio biopsicossocial 
-acolhimento do paciente 
-vínculo com o médico (necessário para a 
adesão do paciente aos tratamentos) 
-o médico deve tratar o paciente pelo nome, 
em pé, ir até a porta, etc.. 
-escuta ativa (ao invés do médico jogar um 
diagnóstico pronto, deve se importar com as 
dores do paciente e não apenas a doença em 
si 
-dimensão afetiva 
-o paciente só vai expor suas necessidades, se tiver 
vínculos com o médico 
-o paciente não deve se sentir só 
ANAMNESE 
-não pode ser única e exclusivamente técnica 
-parte importantíssima da consulta 
-pode se chegar em um diagnóstico apenas pela 
anamnese 
-deve-se observar tudo, inclusive os fatores sociais, 
geográficos... 
RROTEIRO DA ANAMNESE 
-IDENTIFICAÇÃO 
 -pode ser feita no próprio acolhimento 
 -dados básicos do paciente 
-QUEIXA PRINCIPAL E DURAÇÃO 
 -motivo da ida ao médico 
-utiliza as palavras do próprio paciente, sem 
termos médicos e técnicos 
-por trás da queixa principal pode haver mais 
coisas envolvidas: sentimentos, dores.. 
-pacientes poliqueixosos: deve-se analisar em 
grau de importância 
-dimensão subjetiva (analisar até onde é 
biológico ou subjetivo) 
-HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
-usa termos médicos 
-cronologia da queixa 
-intensidade da dor 
-relatar tudo o que o paciente está sentindo 
-INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO 
 -complemento da HDA 
 -funções fisiológicas 
Anna Cecília Abreu 
Medicina Unit UCI-Aula 01 
 
-mais técnico 
-de acordo com cada sistema do corpo 
-ANTECEDENTES PESSOAIS 
 -queixas anteriores 
 -antigas internações 
 -acidentes 
 -gestações 
 -alergias 
-ANTECENDENTES FAMILIARES 
 -busca por doenças hereditárias 
-HÁBITOS DE VIDA 
 -dieta do paciente 
 -hábitos alimentares 
-CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E CULTURAIS 
 -moradia 
 -condições financeiras 
 -nível de escolaridade 
 -saneamento básico 
EXAME FÍSICO 
-sentido craniocaudal 
-ambiente com privacidade e livre de interrupções 
-manter o paciente o mais confortável possível 
-oferecer cobertas para maior relaxamento do 
paciente 
-o paciente pode levar acompanhante para 
garantir maior conforto e segurança 
FORMULAÇÃO DO DIAGNÓSTICO 
-levar em consideração tudo o que foi tratado 
anteriormente (anamnese e exame fisco) 
-se não for possível chegar a um diagnóstico através 
da anamnese e do exame fisco, deve-se prescrever 
exames complementares. 
-a parte clínica (anamnese) é a parte mais importante 
para chegar a um diagnóstico 
COMUNICAÇÃO DO DIAGNÓSTICO 
-usar palavras claras para entendimento do paciente 
-deve ser dado para a família, caso o paciente não 
estiver em condições de receber o diagnóstico (tem 
que levar em consideração condições emocionais e 
cognitivas) 
ELABORAÇÃO DO PLANO TERAPÊUTICO 
-o foco tem que ser o paciente, não a doença 
-compatível com as condições socioeconômicas do 
paciente 
-deve ser algo negociável com o paciente 
-o médico deve explicar tudo para o paciente, a fim de 
melhorar a compreensão do tratamento por este. 
FINALIZAÇÃO DA CONSULTA 
-resolução da queixa do paciente 
-perguntar se o paciente compreendeu tudo e se quer 
acrescentar algo 
-pode pedir para que o paciente explique o que 
entendeu para que garanta o entendimento total pelo 
paciente.

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