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Artigo sobre gênero

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
LUCIANA PEREIRA DA SILVA 
RAYANA KAREN DE ALBUQUERQUE ROCHA
WILLIAM JOSÉ VIEIRA
POR TRÁS DO ENCANTO: UM OLHAR SOBRE GÊNERO 
RECIFE - PE
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
LUCIANA PEREIRA DA SILVA 
RAYANA KAREN DE ALBUQUERQUE ROCHA
WILLIAM JOSÉ VIEIRA
POR TRÁS DO ENCANTO: UM OLHAR SOBRE GÊNERO
Trabalho Acadêmico apresentado à disciplina de Antropologia das Sociedades Contemporâneas do CCSA da UFPE, como nota para a conclusão da disciplina, na área de Serviço Social.
Avaliador: Prof. Alex Vailatti
RECIFE- PE
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 04
2. REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 04
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 09
4. REFERÊNCIAS ............................................................................ 11
INTRODUÇÃO
O gênero é uma categoria bastante utilizada, sobretudo na atualidade. Entretanto, buscamos discutir as características pertencentes ao gênero feminino e masculino, a partir de três autores: Miriam Pillar Grossi, Françoise Héritier e Margareth Mead. Mirian Pillar Grossi tem feito várias contribuições acerca da categoria gênero no Brasil. No texto Identidade de Gênero e Sexualidade (1998), Grossi busca retratar as questões que envolvem a identidade de gênero, a fim de desconstruir a ideia predominante no Ocidente de que a identidade de gênero é definida pela opção sexual. Margareth Mead, em Sexo e Temperamento foca em estudos que mostram comportamentos diferentes entre diversas culturas; Já Françoise Héritier, no livro Enciclopédia Einaudi, no capítulo Masculino/feminino tenta ir na raiz do problema, apontando discussões sobre a dominação masculina e a subordinação feminina na cultura ocidental, no campo da política, economia e simbólico. Héritier retrata os mitos e como eles deram lugar à dominação masculina. A partir dessas bibliografias, analisamos a representação de gênero nas mídias, principalmente nas produções cinematográficas da Walt Disney, evidenciando algumas princesas e como as questões de gênero perpassam nesses enredos. Através desses estudos, pode-se concluir que os estereótipos de gênero são construídos socialmente e não biologicamente.
REFERENCIAL TEÓRICO
Nem sempre foi tão notável a dominação do homem sobre a mulher, seja ela em qualquer esfera da sociedade, pois esse domínio de um gênero sobre o outro se encontra de uma forma tão introduzida em nosso meio que se tornou algo “natural” ao ser humano. Segundo Grossi (ano) os anos 60 foi palco de diversos movimentos libertários, os quais defendiam condições melhores e mais igualitárias de vida. Esses movimentos possibilitaram às mulheres que estas refletissem sua posição nessas lutas, uma vez que eram colocadas para realizar atividades secundárias, consideradas pouco nobres, embora lutassem pelos direitos da mesma forma que os homens. O Movimento Feminista surge nesse período e têm suas lutas repercutidas nos espaços acadêmicos, uma vez que as participantes, inclusive alunas, buscam entender o lugar das mulheres, num cenário onde estas se mantiveram ausentes.
Os estudos sobre gênero aparecem nos anos de 1970/1980 a partir das questões sobre a condição feminina. A ideia inicial era de que existia um problema da mulher e que este deveria ser resolvido pelas próprias mulheres, pois sem a presença dos homens as mulheres tinham voz. Os grupos feministas defendiam essa ideia, visto que as mulheres foram silenciadas durante muito tempo. No Brasil, a tese denominada A mulher na sociedade de classes, de Heleieth Saffioti, deu início aos estudos sobre gênero e tinha como objetivo analisar a opressão da mulher nas sociedades patriarcais. Nos anos 80 houve uma transição a respeito desses estudos, pois passou a ser tratado como estudos sobre as mulheres e não mais como condição feminina, visto que esse termo não era adequado, pois existem diversas diferenças entre as mulheres brasileiras e não somente uma forma ou um modelo padrão. É, portanto, nesse período que surge uma série de pesquisas sobre as mulheres brasileiras. Em contrapartida, a ideia predominante era de que as mulheres eram reconhecidas pela estrutura do sexo feminino, isto é, pelo útero, pelo órgão reprodutor, pelos seios, sendo assim, a condição social era desconsiderada totalmente.
 No entanto, os estudos de gênero visam questionar essa determinação biológica. Mas do que se trata o gênero, como pode ser definido? Héritier (1996) defende a ideia de que o gênero é construído na relação homem/mulher, já que o indivíduo não existe de forma isolada, embora exista regras sociais, o sujeito não pode ser pensado dessa forma. Segundo Grossi (1998, p.5) “gênero é uma categoria usada para pensar as relações sociais que envolvem homens e mulheres, relações historicamente determinadas e expressas pelos diferentes discursos sociais sobre a diferença sexual”. No entanto, essa categoria é utilizada para definir o que é cultural e social. Margareth Mead (1901-1978) fez uma pesquisa minuciosa, na qual escreveu Sexo e Temperamento em Três Sociedades Primitivas (1935), seus estudos foram sobre as relações de gênero em três tribos diferentes da Nova Guiné, a Arapesh, Mundugomor e Tchambuli, onde cada uma destas apresentam comportamentos diferentes sobre a ideia de masculino e feminino, os quais são moldados de acordo com a cultura em que o sujeito está inserido.
No entanto, na tribo Arapesh, os homens e mulheres realizam diferentes funções, não havendo distinção entre seus comportamentos, todos são passiveis e dóceis. Apresentando assim, uma “personalidade mais feminina”. O pai e a mãe dividem a maternidade, cujo o objetivo principal é o apoio no crescimento dos filhos, que são criados com afeto. “Pode-se dizer que o papel do homem, como o da mulher, é maternal” (MEAD, 2003, p. 40). Na tribo Mundugomor, há um comportamento diferenciado, apresenta uma sociedade de “personalidade masculina” e tem sua educação baseada nos conflitos, rivalidade e na agressividade, não havendo distinção entre homem ou mulher. O pai deseja ter filhas fêmeas, pois as mesmas podem ser trocadas por novas esposas. Já a mulher, usando essa lógica, não deseja nem engravidar para não perder o matriarcado. Enquanto isso, o pai não deseja ter filho homem, pois o filho varão tem o mesmo poder de troca do pai. Os filhos, de certa forma, não são desejados pelos pais. Já os comportamentos da tribo Tchambuli são distintos. A detentora do poder é a mulher, pois é ela quem escolhe o parceiro para união matrimonial, além de controlar a economia nas relações comerciais. Cabendo aos homens a chefia da família e as atividades artísticas e cerimoniais, mas quem dita as regras são esposas.
Todavia, pode-se dizer que os estereótipos de gênero são formados socialmente. As questões de gênero tratadas por Mead (2003), são de uma época em que gênero e sexo eram a mesma coisa. Conforme seus estudos, podemos acentuar que não mudou muita coisa, dos anos 30 para cá. As sociedades ainda reproduzem os que lhes é ensinado, ou seja, os indivíduos são resultados de uma transmissão de educação cultural modulados desde a sua infância. Para Grossi (1998) nas sociedades ocidentais, o gênero é entendido de forma atrelada à sexualidade. Embora existam normas sociais baseadas numa unidade biológica, não existe uma delimitação em relação ao comportamento de homens e mulheres, ou seja, afirmar que “mulher não consegue levantar peso” ou que “homem não tem jeito para cuidar de criança” faz parte de uma compreensão ideológica que tenta fundamentar esses comportamentos sociais em sociedades específicas. 
O autor Francoise Héritier, em seu texto Masculino/feminino (1990) apresenta discussões sobreos estudos antropológicos acerca da dominação, nos quais são alvos de críticas por terem sido realizados por homens em sua maioria. No Ocidente, a biologia tem um valor muito grande, pois a ciência é considerada como a verdade hegemônica. Toda a formação sobre ciência, iniciada no ambiente escolar, representa os valores produzidos desde o fim da Idade Média, que retratam somente uma parcela da sociedade, sendo esta “a dos homens, brancos e heterossexuais”. Desde sempre fomos treinados para entender que Homem se refere à humanidade no geral. (GROSSI, 1998). No entanto, as mulheres são retratadas, em sua maioria, com um viés de interiorização em relação aos homens, uma vez que essa compreensão de humanidade está pautada numa perspectiva masculina, que busca espaços para se legitimar na sociedade. 
Uma das formas de validar essa dominação pode ser observada, sobretudo em desenhos e filmes infantis, os quais reforçam alguns estereótipos acerca dos papéis de gênero, tendo uma forte influência sobre os usuários que consomem esses conteúdos. A maior e mais famosa das companhias que produzem esse tipo de material é a Walt Disney. Os enredos e personagens são apresentados e carregados de rotulações, servindo de referência de como as meninas e os meninos devem ser, bem como seus comportamentos, preferências e aspirações. Tratando-se dos filmes produzidos pela Walt Disney, nota-se diversos enredos que falam de princesas, onde a maioria retrata mulheres a partir da mesma perspectiva. Estas histórias estão sempre “inspirando produtos mundialmente consumidos, as Princesas entram no cotidiano infantil e se tornam presentes entre os referenciais para a construção da feminilidade entre crianças”. (ESCOURA, 2012, p.10). No entanto, o poder de controle que as produções cinematográficas exercem é tão grande, que crianças e até mesmo jovens de todas as faixas etárias e classes sociais mostram admiração a tudo aquilo que vem da “terra do Mickey”. 
As princesas da Disney consideradas clássicas como Cinderela, Branca de Neve e Bela Adormecida, continuam tendo seus conteúdos apropriados de forma intensa, principalmente no que diz respeito a um referencial estético, fomentando uma noção de feminilidade e um padrão de beleza no imaginário das crianças. Sempre brancas, magras e loiras, as princesas são “endeusadas” na trama e pelos espectadores. De acordo com Mead (2003), nossa personalidade é justificada pelo meio em que se vive, a estrutura da personalidade adulta é resultado da educação cultural transmitida na infância. Logo, essas personagens clássicas apresentam comportamentos semelhantes aos do primeiro grupo estudado por Mead (2003), marcados pela fragilidade, bondade e docilidade, sendo características que legitimam a ideia predominante no Ocidente sobre o feminino. Grossi (1998) fala que o comportamento das mulheres não está pautado num determinismo biológico, mas sim em ações socialmente programadas. Sendo assim, essas condutas são moldadas ainda muito cedo, se manifestam através de brinquedos e brincadeiras inspirados nos enredos e nos personagens das produções midiáticas. 
Para as meninas são apresentadas as Princesas da Disney, a boneca Barbie, bebês que precisam de cuidado, estimulando desde cedo a ideia de maternidade, além de serem induzidas a brincarem com objetos que remetem ao lar – o fogãozinho, o ferro de passar roupas, etc., enquanto que os meninos são incentivados à brincadeiras relacionadas ao desenvolvimento físico, seus brinquedos são geralmente uma bola, um carro, e são, em sua maioria, espectadores de filmes, como os de heróis, que possuem um caráter agressivo, que estimulam a competitividade e o individualismo. “Tudo aquilo que é associado ao sexo biológico fêmea ou macho em determinada cultura é considerado papel de gênero”. (GROSSI, 1998, p. 6). Logo, estes papéis se apresentam de maneiras diferentes em determinadas sociedades, sendo atribuídos, principalmente nas sociedades ocidentais à homens e mulheres com base na questão biológica. Na visão Ocidental, as mulheres são consideradas passivas e os homens como agressivos. 
Por se tratar de uma categoria, o gênero está sendo resinificado cada vez mais nas relações sociais, portanto, existe uma crescente tendência em desconstruir as representações sociais de feminino e masculino, uma vez que estas são associadas ao sexo biológico. (GROSSI, 1998). Porém, no que se refere ao sexo, temos a existência de dois: homem e mulher. Com isso, temos uma sociedade mais globalizada, com representações de gênero multifacetadas, abrangendo todos esses conceitos. A indústria midiática, por sua vez, vem se utilizando de várias estratégias, dentre elas, a cinematográfica, com o objetivo de continuar atuante no mercado, vendendo suas produções. Portanto, as animações mais recentes, sobretudo da Disney, tentam acompanhar essas transformações, apostando em personagens diferentes do que era proposto nas suas criações. As personagens Mulan, Valente e Moana assemelham-se a terceira tribo analisada por Mead, os Tchambuli, onde as mulheres têm uma personalidade bem distinta do que costuma ser retratada, são fortes, aguerridas e detentoras do poder de escolha, e se distinguem pelo fato de serem portadoras dos valores culturais, revelando assim um novo discurso identitário.
No filme Mulan, a personagem se traveste de acordo com a representação masculina, para ir à guerra no lugar de seu pai, que já de idade, não teria condições físicas de servir novamente ao exército chinês, pois era convocado um homem de cada família para se juntar ao exército e lutar na guerra. Ela consegue ingressar no exército, e nos primeiros treinos Ping (Mulan), fora taxado de fraco, pois até então, nunca havia tido contato com lutas. Todavia, com muita garra, coragem e determinação ela começa a surpreender nos treinos e se torna um dos melhores guerreiros de toda China, rompendo com a tradição, mostrando a sociedade que uma mulher poderia se tornar uma guerreira e lutar pelo seu país. Essa personagem foge da ideia de “donzela” que fica presa no castelo à espera de um príncipe. Já o filme Valente narra a história de Merida, uma princesa corajosa, destemida, que gosta de aventuras, e de arco e flecha. Para sua mãe, ela teria que aprender a se comportar como uma Dama, para poder se casar com um príncipe de outro reino, para manter a aliança entre os mesmos, e se tornar uma boa rainha e saber servir ao seu rei e ao seu reino. Essa personagem quebra os padrões de que uma princesa tem que se casar com um príncipe para se tornar rainha, onde seu marido é que irá governar o reino. No desenrolar da trama, ela resolve trilhar o seu próprio caminho desafiando a tradição e mostrando que poderia se torna rainha e governar seu reino sem precisar se casar. 
Moana é a personagem principal mais recente das produções da Disney, denominada “Moana – Um Mar de Aventuras” (2017), na qual, se diferencia das demais princesas retratadas em animações anteriores a esta. 
Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores. Querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar a família, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é. Acompanhada pelo lendário semideus Maui, Moana começa sua jornada em mar aberto, onde enfrenta terríveis criaturas marinhas e descobre histórias do submundo. (ADOROCINEMA, 2017).
Em Moana (2017), vemos a história de uma jovem que desde nova já tinha grandes responsabilidades. Ela é preparada para assumir a posição de líder de sua tribo, descontruindo a ideia de que as mulheres não podem assumir a liderança. Além disso, ela fica encarregada de salvar o mundo, apesar de dividir a cena com Maui, Moana é quem é a grande heroína da história. Em sua jornada ela mostra ser uma garota destemida, fugindo da deia de “sexo frágil”, ela se mostra decidida a enfrentar todos os entraves para salvar seu povo. Histórias como a de Moana vem sendo de grande importância, sobretudo para as crianças,para desfazer as concepções acerca da feminilidade, pois retrata a imagem de uma mulher guerreira, que não dependente da figura masculina para ser feliz, mostrando uma mulher diferente do que estamos acostumados a assistir nas telas de cinema. Além que quebrar os modelos estéticos, pois Moana é uma princesa diferente de todas as outras, tem um corpo torneado, os cabelos cacheados e é negra.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Buscamos analisar os estudos sobre gênero e sobre a dominação do masculino em relação ao feminino, bem como essas questões são retratadas nos filmes infantis, sobretudo nos contos de fadas produzidas pela Disney. Esses filmes, sem dúvida alguma, exercem grande influência sobre quem o assiste, principalmente numa criança que ainda está em processo de formação, criando em sua mente ideias baseadas nas histórias desses personagens, incorporando desde cedo os padrões estéticos de beleza e comportamentos de um príncipe e de uma princesa conforme. Segundo a teoria de gênero, os referenciais de feminilidade e masculinidade não são pautados pela natureza, mas apreendidos segundo os modos de socialização a que nos submetemos. (TRUZ, 2013). 
Se tratando dos filmes e de como eles legitimam uma feminilidade predominante nas sociedades ocidentais, se destacam as Princesas Disney como Cinderela, a Bela Adormecida e Branca de Neve, visto que são românticas, ligadas ao lar e a bondade, além de seguirem o mesmo padrão de beleza. Embora estes valores ainda permanecem fortes, atualmente há de notar que as personagens femininas dos desenhos animados abordam temas bem mais complexos que os de antigamente. Uma vez que se relacionam com o contexto social e cultural. No entanto, filmes como Mulan (1998), Valente (2012) e Moana (2017) vem quebrando esses paradigmas, trazendo uma nova roupagem. Todos esses filmes têm em comum o fato de que a protagonista é uma mulher independente, guerreira e que vence suas próprias lutas, sem a necessidade de ter uma figura masculina como um elemento que dá sentido à sua vida, como é retratando nas demais animações.
Se a finalidade dos contos de fadas é desenvolver na criança potencialidades, criatividades e expectativas positivas de um mundo melhor e mais igualitário, é necessário que estes não fomentem uma série de preconceitos disfarçados, de estereótipos, alimentando assim a ditadura da beleza, tendo o público infantil como alvo principal. É de suma importância desconstruir esses valores e explorar cada vez mais enredos com mulheres protagonistas de sua própria história. 
Podemos (e devemos) modificar cotidianamente aquilo que é esperado dos indivíduos do sexo feminino, pois o gênero (ou seja, aquilo que é associado ao sexo biológico) é algo que está permanentemente em mudança, e todos os nossos atos ajudam a reconfigurar localmente as representações sociais de feminino e de masculino. (GROSSI, 1998, p.6).
REFERÊNCIAS
ADOROCINEMA. Moana - Um Mar de Aventuras. Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-225958/ >. Acesso em: 08 jul 2017.
CINDERELA. Direção: Clyde Geronimi. Produção: Walt Disney. EUA: Walt Disney Pictures, 1950. 72 min. son, color, Formato. 16 mm.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas Ciências Sociais. Tradução Viviane Ribeiro. 2ª ed. Bauru, EDUSC, 2002.
ESCOURA, Michele. Girando entre Princesas: performances e contornos de gênero em uma etnografia com crianças. 2012. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade de São Paulo.  Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-08012013-124856/pt-br.php> Acesso em: 07 jul 2017.
GROSSI, Mirian Pillar. Identidade de gênero e sexualidade. In: Antropologia em primeira mão. cap. 24, p. 1-15.
HÉRITIER, Françoise. Masculino/feminino. Enciclopédia Einaudi. Vol. 20. Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda. 1989.
MEAD, Margareth. Sexo e Temperamento. 4ª ed. 1ª reimpressão. São Paulo: Perspectiva, 2003. 316 p. (Série Debates).
MOANA. Direção: Ron Clements, John Musker. Produção: Osnat Shurer. EUA: Walt Disney Animation, 2016. 107 min. son, color, Formato. 18mm.
MULAN. Direção: Tony Bancroft, Barry Cook. Produção: Pam Coats. EUA: Walt Disney Animation, 1998. 90 min. son, color, Formato. 16 mm.
TRUZ, Igor. Pesquisa da FFLCH analisa influência das princesas da Disney nas meninas. Disponível em: < http://www5.usp.br/22326/pesquisa-da-fflch-analisa-influencia-das-princesas-da-disney-nas-meninas/>. Acesso em: 07 de jul 2017.
VALENTE. Direção: Mark Andrews, Brenda Chapman. Produção: Katherine Sarafian. EUA: Pixar Animation Studios, 2012. 93 min. Son, color, Formato. 17mm.
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