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Trabalho e Sociabilidade Fordismo e Taylorismo: Toyotismo: CARACTERÍSTICAS DA SOCIABILIDADE: Tarefas definidas na divisão social do trabalho, especialização do trabalho. CARACTERÍSTICAS DA SOCIABILIDADE: Ampliação da individualidade, agudização da competitividade, polivalência (trabalho não especializado/ várias utilidades). CONTORNOS MAIS GERAIS: Modelo rígido; Trabalhador não sai do lugar; Processo de autocontrole do trabalho; CONTORNOS MAIS GERAIS: Terceirização, trabalho por peça, desemprego estrutural. - Produção em massa - Utilização de esteiras no processo produtivo - Trabalho individual e especializado. - Motivo para a crise: superprodução/ excesso de mercadorias/ não há consumo/ prejudica a geração de lucros. - Toyota (No Japão, outra forma societária. Passa a ser fundamental, revolucionando o mundo do capital, juntamente com a China) - Outra forma de produção - MODELO FLEXÍVEL DE PRODUÇÃO E ACUMULAÇÃO CAPITALISTA. O capital precisa estar livre e a flexibilidade contribuiu. A rigidez do fordismo dificultava isso. - Vai ser pensada uma estrutura produtiva ágil, que pode ser competitiva com preço baixo em relação aos outros países. Forma de produzir de qualidade, rapidez e menor número de trabalhadores. - As mercadorias produzidas são suficientes para garantir a acumulação capitalista com processos rápidos de programação, pelo nível de poder aquisitivo. - Consumo rápido (mercadorias não podem ficar estocadas) - Informalidade - Lógica de descentralização da produção. - Utilização de tecnologias para esse processo produtivo. - Mais amplo processo de acumulação. - Produção em escala para evitar desperdício. Diferente do fordismo que era produção em massa. - Produção de mercadorias destinadas à certos grupos que têm poder de consumo. Automóveis para classe variadas, uns com menos valor agregado que outros. - Forma de rigidez: trabalhador controlando o trabalhador e não o capital com o trabalho. - Modelo que estimula a competitividade; - Processo de gerenciamento em que o trabalhador já sabe exatamente quanto de material precisará na produção, que ja foi separado por outros trabalhadores (forma de controle). - Polivalência: para não precisar de tantos trabalhadores. - Não tem um salário definido: ganha por produção e não da forma rígida de um contrato de trabalho. - Trabalho em equipe - Gratificação em casos de cumprimento de metas. - Terceirização. REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: Alterou o modo de produção. Morfologia: Novas formas de trabalho. O que se modifica são as formas de exploração. O capital busca intensificar a sua acumulação, relacionando com as novas formas de produção de mercadoria num modelo flexível de trabalho. Consequência: enfraquece o coletivo da mobilização dos trabalhadores/ flexibilização das relações, sem direito trabalhista, menos rigidez - menos garantias. - Esses modelos só puderam se efetivar na grande indústria. A subsunção formal e real do trabalhador se configura, acumulando pela via da acumulação através de mecanismo de extração da mais-valia relativa. Que permanece sendo a mesma até hoje. A questão é como aumentar a acumulação através de mecanismo de extração de mais-valia. Formas de como a mercadoria vai ser produzida na perspectiva de ampliar a taxa de acumulação: taylorismo, fordismo, toyotismo. Mais-valia relativa: a diminuição do trabalho necessário para a produção, por meio da: polivalência, tecnologia, precarização (diminui custo, menor investimento em capital constante). Cooperação simples capitalista Manufatura Grande Indústria: - Forma de socialização do trabalho que surge a base da desintegração da pequena produção mercantil. - Os operários especializam-se no cumprimento de diferentes operações. Baseada na divisão do trabalho e na técnica artesanal. - Na manufatura, reduz-se esta perda do tempo de trabalho. A manufatura elevando a um alto grau a divisão do trabalho, simplificou muitas operações, reduzindo-as a movimentos tão simples que tornou possível a substituição da mão do operário pela máquina. - A ampliação do mercado e a caça dos capitalistas a mais-valia condicionaram a necessidade do aperfeiçoamento da técnica da produção - O capitalista explora um número considerável de operários assalariados, que se ocupam simultaneamente na execução de um mesmo tipo de trabalho. - Os operários da manufatura eram submetidos a uma brutal exploração. Imperavam os longos dias de trabalho e os baixos salários. A disciplina capitalista do trabalho introduzia-se através de medidas implacáveis de coação e violência. - O ramo mais importante da indústria era a produção têxtil. Foi precisamente neste ramo que teve início a revolução industrial, realizada na Inglaterra entre o século XVIII o século XIX. Provocou o rápido crescimento das cidades e dos centros industriais. - Crescimento da produtividade do trabalho e a redução do valor da mercadoria. - Consegue-se economia de trabalho e cresce sua produtividade. - O operário assalariado, diversamente do pequeno produtor autônomo, não produz uma mercadoria; aqui, só se transforma em mercadoria o produto conjunto do trabalho de muitos operários. - A industrialização capitalista realiza-se antes de tudo mediante a exploração dos operários assalariados. - A sociedade cinde-se mais e mais em duas classes fundamentais antagônicas: a classe dos capitalistas e a classe dos operários assalariados. - Permite a realização de um trabalho simultâneo em grande espaço, como, por exemplo, a drenagem de pântanos, a construção de represas, etc. - Com a força de repetir a mesma operação, dia após dia, o operário passa a executá-la muito mais depressa e melhor do que quando não existe a especialização. - A grande indústria mecanizada aguçou a luta de concorrência entre os capitalistas modo de produção capitalista. - Isto permitia aos proprietários das primeiras oficinas capitalistas produzir mercadorias mais baratas e concorrer com êxito com os pequenos produtores. - Concentração dos meios de produção em mãos do capitalista, que é, ao mesmo tempo, o proprietário das mercadorias produzidas. - A manufatura preparou as condições necessárias para a transição a produção mecanizada (grande indústria). - O emprego capitalista da máquina trouxe consigo não apenas o rápido desenvolvimento das forças produtivas da sociedade, mas também um aumento da opressão do trabalho pelo capital e o agravamento das contradições capitalistas. Contornos mais gerais que configuram a morfologia do trabalho: Relação entre processo de crise dos anos 70 com a necessidade da operação do modelo flexível.
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