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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES 02

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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
2a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CEL0380_EX_A2_201901063135_V1 
	06/04/2022
	Aluno(a): GIVANILSON SILVA PEREIRA 
	2022.1 EAD 
	Disciplina: CEL0380 - PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES  
	201901063135
	
	 
		1
          Questão 
	
	
	A produção fordista, baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala. A partir dos textos estudados, não é correto afirmar com relação a produção fordista que:
		
	
	Esta produção era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho.
	
	Adotava-se um processo de trabalho extremamente rígido.
	
	Havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho.
	
	Os trabalhadores passavam a exercer tarefas coletivas, integradas, significando uma real qualificação.
	
	Havia um acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção.
	Respondido em 06/04/2022 21:17:42
	
Explicação: 
As principais características do fordismo são:  Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho;  A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção;  A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária;  Presença de salários elevados;  Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso;  Produção de lotes de produtos padronizados;  Consumo de massa;  Máquinas rígidas;  Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas;  Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas;  Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que: o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		2
          Questão 
	
	
	Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho.
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho: 
		
	
	Cooperação Múltipla
	
	Manufatura
	
	Maquinaria
	
	Sistema da auomação flexível
	
	Cooperação Simples
	Respondido em 06/04/2022 21:19:11
	
Explicação: 
A história do capitalismo é a história da submissão do trabalho ao capital.
COOPERAÇÂO SIMPLES
O comércio de longa distância inaugura uma nova forma de comercialização e de divisão do trabalho. O artesão que produz e vende seus produtos diretamente, não tem condições de vender seus produtos em terras tão distantes, o comerciante passa então a comprar os produtos dos artesãos e a vendê-los.
Esse esquema evolui para a primeira forma de organização do trabalho: a cooperação simples. Os operários ficam no mesmo local, mas realizam a totalidade do trabalho, ainda como na produção doméstica.
Os trabalhadores dominam o ritmo e conhecimento sobre o trabalho, além de terem a posse dos instrumentos, isto é, a tecnologia está ligada ao trabalhador. A posse do instrumento de trabalho dá ao trabalhador um poder de resistência, impondo um limite aos interesses do capital
MANUFATURA : submissão formal do trabalho pelo capital
A segunda forma de organização do trabalho é a manufatura, que foi favorecida pela primeira Revolução Industrial (carvão, vapor)
Cada trabalhador realiza tarefas parciais, fica fixo em uma parte do processo produtivo, especializando-se.
O trabalhador perde o controle sobre o processo de produção
Nasce a divisão técnica do trabalho.
O capitalista controla a divisão e a organização do processo de trabalho. Ele se apropria da força produtiva do trabalho coletivo.
Entretanto, o trabalhador controla o manejo dos meios de produção. É ele que alimenta as máquinas. As máquinas dependem do trabalhador para funcionar. Isso ainda dá ao trabalhador um poder de resistência
MAQUINARIA - submissão real
A terceira forma de organização do trabalho é a maquinaria, que foi favorecida pela terceira Revolução Industrial (petróleo, aço, energia elétrica).
Substituição da força física pela força eletro mecânica. A atividade do operário é regulada pela máquina.
As tarefas ficam fragmentadas e o trabalhador perde o controle do processo de trabalho. Alienação
O trabalhador fica subordinado aos meios de produção: a máquina é que comanda o trabalhador.
O trabalhador não é mais um limite ao capital. Trata-se agora de uma submissão real do trabalho ao capital
Na maquinaria, a atividade de trabalho não é realizada em sua integralidade pela classe trabalhadora, uma vez que não realizam a concepção do trabalho. Apenas executam.
	
	
	 
		3
          Questão 
	
	
	A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. Com relação a esta crise, não é correto afirmar que: 
		
	
	O processo inflacionário foi iniciado e constatou uma retração dos investimentos.
	
	A elevação dos preços do petróleo em 2003, contribuiu para a ampliação da crise:
	
	Cresceu a financeirização da riqueza produzida.
	
	Ampliou-se a concorrência intercapitalista.
	
	O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se e os mercados internacionalizados saturaram-se.
	Respondido em 06/04/2022 21:19:46
	
Explicação: 
A crise foi nos anos 70. E a elevação do preço do petróleo foi em 1973, não em 2003
A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se, os mercados internacionalizados saturaram-se, cresceu a financeirização da riqueza produzida, ampliou-se a concorrência intercapitalista, o processo inflacionário foi iniciado e contatou-se uma retração dos investimentos. A elevação dos preços do petróleo em 1973 contribui para a ampliação da crise. Deflagrada pelo esgotamento do bem-sucedido período de acumulação capitalista, essa crise inaugurou uma nova fase do capitalismo e determinou profundas transformações em todas as esferas da vida social. 
A globalização e o domínio do capital financeiro predominam no mundo após os anos 70. O capital financeiro comanda o sistema. São os bancos que passam a manter o domínio do capitalismo. Esse processo é chamado de financeirização da economia, por oposição ao processo anterior, onde a indústria predominava (processo de industrialização). Com o predomínio do capital financeiro, os Estados de Bem-estar passam a arrecadar menos e não conseguem mais ter recursos para regular a sociedade e pagar o custo da reprodução/manutenção da classe trabalhadora, isto é, desenvolver políticas sociais para estimular o consumo da classe trabalhadora. É, portanto, uma crise do fordismo,entendido como um regime de acumulação.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
          Questão 
	
	
	Segundo Aline Costa Nascimento, em seu projeto "Desenvolvimento do Local e responsabilidade Sócio-Ambiental",  as mudanças nas concepções de desenvolvimento ocorreram também quando as empresas começaram a organizar-se em sindicatos e a manifestar-se contra absurdas jornadas de trabalho e a falta de incentivo por parte dos patrões. Como consequência disso, hoje existe várias leis que protegem os colaboradores contra abusos, assim como vários benefícios obrigatórios que as empresas devem pagar a seus colaboradores. Assim as empresas passaram a valorizar mais seus funcionários e perceberam um aumento significativo na produtividade, o que contribuiu para vivermos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Nesse contexto, a tarefa do pedagogo também se adequa a novas condições quando:
I. Passa a desenvolver novas competências nos funcionários.
II. Colabora com os processos de capacitação em serviço. 
III. Avalia permanentemente para diagnosticar novas necessidades em função de cada contexto. 
Estão corretos:
		
	
	II e III 
	
	I e III 
	
	I e II 
	
	I, II e III 
	
	Apenas o item I 
	Respondido em 06/04/2022 21:20:16
	
Explicação: 
Do ponto de vista da diversidade de campos de atuação, o pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico - planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas de acordo com as mais diversas necessidades da ¿sociedade pedagógica¿.
	
	
	 
		5
          Questão 
	
	
	Podemos dizer que o Fordismo baseia-se:
		
	
	na produção de produtos que atendam exclusivamente à necessidade da sociedade
	
	na produção em massa de produtos homogêneos utilizando uma tecnologia rígida e rotinas de trabalho padronizadas de trabalho
	
	na produção de produtos inovadores e criativos
	
	na produção de produtos diferenciados e desiguais entre si
	
	na produção de produtos que não necessitam de muito recurso financeiro
	Respondido em 06/04/2022 21:21:28
	
Explicação: 
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira.  O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
As principais características do fordismo são:
· Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho
· A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção
· A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária
· Presença de salários elevados
· Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso.
· Produção de lotes de produtos padronizados
· Consumo de massa
· Máquinas rígidas
· Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas
· Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas.
· Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que:
[...] o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente. (CLARKE, 1991, p.119)
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		6
          Questão 
	
	
	Taylor intensificava o trabalho pelo estudo dos tempos e movimentos realizados pelos trabalhadores, propondo uma forma melhor, ideal, mais rápida e mais eficaz de realizar a atividade, eliminando os movimentos inúteis, os tempos mortos. Com isso, garantia o nível de produção e os lucros desejados pelo capital. São princípios Tayloristas: I Separação entre concepção e execução do processo de trabalho. II Intensificação do trabalho pela determinação das formas ¿adequadas¿ para a realização do trabalho. III Cada tarefa era realizada por um grupo de colaboradores, que trabalhavam de forma solidária; IV Eram fornecidos estímulos, prêmios por produção. V Não havia o predomínio de uma estrutura hierarquizada. Assinale a opção que apresenta os princípios de Taylor. 
		
	
	II,III, IV 
	
	I, II, IV .
	
	I, II, II, V
	
	I, III, V.
	
	I, III, IV , V
	Respondido em 06/04/2022 21:21:41
	
Explicação: 
Taylor intensificava o trabalho pelo estudo dos tempos e movimentos realizados pelos trabalhadores, propondo uma forma melhor, ideal, mais rápida e mais eficaz de realizar a atividade, eliminando os movimentos inúteis, os tempos mortos. Com isso garantia o nível de produção e os lucros desejados pelo capital. Assim, Taylor propôs a intensificação do trabalho pela sua racionalização científica, pelo estudo dos tempos e movimentos dos trabalhadores, eliminando os movimentos inúteis. O saber empírico extraído da habilidade operária é transformado em saber codificado nos departamentos de métodos das empresas, voltando aos trabalhos sob a forma de normas imperativas. 
Os princípios do Taylorismo são:  Separação entre concepção e execução do processo de trabalho;  Intensificação do trabalho pela determinação das formas ¿adequadas¿ para a realização do trabalho→ the one best way. Controle de tempos e movimentos, visando o fim da porosidade;  Cada tarefa era realizada em um posto de trabalho, para o qual era recrutado ¿o melhor homem para o lugar¿ (isto é, com as características adequadas às exigências do posto de trabalho).  Eram fornecidos estímulos, prêmios por produção.  Havia o predomínio de uma estrutura hierarquizada.
O Taylorismo propõe a separação entre projeto e execução, entre trabalho manual e trabalho intelectual, entre teoria e prática. Permanece até os dias de hoje enquanto organização científica do trabalho.
	
	
	 
		7
          Questão 
	
	
	O fordismo, enquanto paradigma tecnológico, é um método de organização da produção do trabalho complementar ao taylorista. Assinale a alternativa que completa o pensamento acima.
		
	
	Taylor copiou os princípios de Ford.
	
	O fordismo caracteriza-se pelo gerenciamento tecnológico burocrático de uma mão de obra especializada.
	
	Arrumados em fileiras, os operários executam coletivamente as tarefas.
	
	Como paradigma gerencial, o fordismo surge no setor imobiliário, setor este secundário da economia.
	
	O ritmo do trabalho é baseado no contato entre os funcionários,
	Respondido em 06/04/2022 21:22:03
	
Explicação: 
A produção fordista baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral, operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala e era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho. Adotava-se um processo de trabalho igualmenterígido, onde havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho, com acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção. Os trabalhadores passavam a exercer tarefas específicas, fixas, repetitivas e monótonas, que significavam uma real desqualificação. (PINHEIRO, 1999)
Ford, em sua fábrica de automóveis, adota os princípios tayloristas de organização do trabalho, introduzidos desde o fim do século XIX. O taylorismo é, portanto, anterior ao fordismo. Taylor buscou obter maior produtividade, organizando racionalmente o trabalho na fábrica. A gerência pensava e os trabalhadores executavam apenas uma pequena parcela do processo de trabalho, que era dividido de modo a aumentar a produção. Para aumentar a produção, e conseqüentemente os lucros, Taylor dava prêmios aos operários que produzissem mais e buscava ensinar os movimentos que cada operário deveria fazer para agilizar o processo de produção.
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira. O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
          Questão 
	
	
	O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido como um regime de acumulação assentado sobre um uma forma específica de organizar o trabalho: o chamado paradigma tecnológico fordista. Esse paradigma tecnológico estava fundamentado numa produção e num consumo de massas, em economias de escala e a produção se realizava em uma estrutura de base rígida, metal mecânica. 
Esse regime de acumulação fordista estava associado a um determinado modo de regulação, isto é, ao seguinte marco institucional:
		
	
	Estado de Bem Estar Social
	
	Estado Liberal
	
	Estado Neoliberal
	
	Estado Socialista
	
	Estado Nacionalista
	Respondido em 06/04/2022 21:23:30
	
Explicação: 
Após a segunda guerra mundial, solidificou-se no plano internacional o paradigma fordista, entendido criticamente como uma importante etapa do processo de acumulação capitalista. A expansão capitalista que se realizou até meados dos anos 70, foi pautada em um paradigma tecnológico, (isto é, em uma forma de organizar a produção e o trabalho), e em um modelo político que regulava essa expansão: o Estado de Bem Estar Social.
	
		PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
2a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CEL0380_EX_A2_201901063135_V2 
	06/04/2022
	Aluno(a): GIVANILSON SILVA PEREIRA 
	2022.1 EAD 
	Disciplina: CEL0380 - PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES  
	201901063135
	
	 
		1
          Questão 
	
	
	Segundo Aline Costa Nascimento, em seu projeto "Desenvolvimento do Local e responsabilidade Sócio-Ambiental",  as mudanças nas concepções de desenvolvimento ocorreram também quando as empresas começaram a organizar-se em sindicatos e a manifestar-se contra absurdas jornadas de trabalho e a falta de incentivo por parte dos patrões. Como consequência disso, hoje existe várias leis que protegem os colaboradores contra abusos, assim como vários benefícios obrigatórios que as empresas devem pagar a seus colaboradores. Assim as empresas passaram a valorizar mais seus funcionários e perceberam um aumento significativo na produtividade, o que contribuiu para vivermos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Nesse contexto, a tarefa do pedagogo também se adequa a novas condições quando:
I. Passa a desenvolver novas competências nos funcionários.
II. Colabora com os processos de capacitação em serviço. 
III. Avalia permanentemente para diagnosticar novas necessidades em função de cada contexto. 
Estão corretos:
		
	
	Apenas o item I 
	
	I e III 
	
	II e III 
	
	I, II e III 
	
	I e II 
	Respondido em 06/04/2022 21:24:07
	
Explicação: 
Do ponto de vista da diversidade de campos de atuação, o pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico - planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas de acordo com as mais diversas necessidades da ¿sociedade pedagógica¿.
	
	
	 
		2
          Questão 
	
	
	Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho.
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho: 
		
	
	Manufatura
	
	Sistema da auomação flexível
	
	Cooperação Múltipla
	
	Maquinaria
	
	Cooperação Simples
	Respondido em 06/04/2022 21:24:30
	
Explicação: 
A história do capitalismo é a história da submissão do trabalho ao capital.
COOPERAÇÂO SIMPLES
O comércio de longa distância inaugura uma nova forma de comercialização e de divisão do trabalho. O artesão que produz e vende seus produtos diretamente, não tem condições de vender seus produtos em terras tão distantes, o comerciante passa então a comprar os produtos dos artesãos e a vendê-los.
Esse esquema evolui para a primeira forma de organização do trabalho: a cooperação simples. Os operários ficam no mesmo local, mas realizam a totalidade do trabalho, ainda como na produção doméstica.
Os trabalhadores dominam o ritmo e conhecimento sobre o trabalho, além de terem a posse dos instrumentos, isto é, a tecnologia está ligada ao trabalhador. A posse do instrumento de trabalho dá ao trabalhador um poder de resistência, impondo um limite aos interesses do capital
MANUFATURA : submissão formal do trabalho pelo capital
A segunda forma de organização do trabalho é a manufatura, que foi favorecida pela primeira Revolução Industrial (carvão, vapor)
Cada trabalhador realiza tarefas parciais, fica fixo em uma parte do processo produtivo, especializando-se.
O trabalhador perde o controle sobre o processo de produção
Nasce a divisão técnica do trabalho.
O capitalista controla a divisão e a organização do processo de trabalho. Ele se apropria da força produtiva do trabalho coletivo.
Entretanto, o trabalhador controla o manejo dos meios de produção. É ele que alimenta as máquinas. As máquinas dependem do trabalhador para funcionar. Isso ainda dá ao trabalhador um poder de resistência
MAQUINARIA - submissão real
A terceira forma de organização do trabalho é a maquinaria, que foi favorecida pela terceira Revolução Industrial (petróleo, aço, energia elétrica).
Substituição da força física pela força eletro mecânica. A atividade do operário é regulada pela máquina.
As tarefas ficam fragmentadas e o trabalhador perde o controle do processo de trabalho. Alienação
O trabalhador fica subordinado aos meios de produção: a máquina é que comanda o trabalhador.
O trabalhador não é mais um limite ao capital. Trata-se agora de uma submissão real do trabalho ao capital
Na maquinaria, a atividade de trabalho não é realizada em sua integralidade pela classe trabalhadora, uma vez que não realizam a concepção do trabalho.Apenas executam.
	
	
	 
		3
          Questão 
	
	
	O fordismo, enquanto paradigma tecnológico, é um método de organização da produção do trabalho complementar ao taylorista. Assinale a alternativa que completa o pensamento acima.
		
	
	O fordismo caracteriza-se pelo gerenciamento tecnológico burocrático de uma mão de obra especializada.
	
	O ritmo do trabalho é baseado no contato entre os funcionários,
	
	Arrumados em fileiras, os operários executam coletivamente as tarefas.
	
	Taylor copiou os princípios de Ford.
	
	Como paradigma gerencial, o fordismo surge no setor imobiliário, setor este secundário da economia.
	Respondido em 06/04/2022 21:25:13
	
Explicação: 
A produção fordista baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral, operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala e era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho. Adotava-se um processo de trabalho igualmente rígido, onde havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho, com acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção. Os trabalhadores passavam a exercer tarefas específicas, fixas, repetitivas e monótonas, que significavam uma real desqualificação. (PINHEIRO, 1999)
Ford, em sua fábrica de automóveis, adota os princípios tayloristas de organização do trabalho, introduzidos desde o fim do século XIX. O taylorismo é, portanto, anterior ao fordismo. Taylor buscou obter maior produtividade, organizando racionalmente o trabalho na fábrica. A gerência pensava e os trabalhadores executavam apenas uma pequena parcela do processo de trabalho, que era dividido de modo a aumentar a produção. Para aumentar a produção, e conseqüentemente os lucros, Taylor dava prêmios aos operários que produzissem mais e buscava ensinar os movimentos que cada operário deveria fazer para agilizar o processo de produção.
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira. O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
          Questão 
	
	
	A produção fordista, baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala. A partir dos textos estudados, não é correto afirmar com relação a produção fordista que:
		
	
	Havia um acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção.
	
	Havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho.
	
	Esta produção era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho.
	
	Adotava-se um processo de trabalho extremamente rígido.
	
	Os trabalhadores passavam a exercer tarefas coletivas, integradas, significando uma real qualificação.
	Respondido em 06/04/2022 21:26:31
	
Explicação: 
As principais características do fordismo são:  Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho;  A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção;  A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária;  Presença de salários elevados;  Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso;  Produção de lotes de produtos padronizados;  Consumo de massa;  Máquinas rígidas;  Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas;  Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas;  Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que: o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		5
          Questão 
	
	
	Taylor intensificava o trabalho pelo estudo dos tempos e movimentos realizados pelos trabalhadores, propondo uma forma melhor, ideal, mais rápida e mais eficaz de realizar a atividade, eliminando os movimentos inúteis, os tempos mortos. Com isso, garantia o nível de produção e os lucros desejados pelo capital. São princípios Tayloristas: I Separação entre concepção e execução do processo de trabalho. II Intensificação do trabalho pela determinação das formas ¿adequadas¿ para a realização do trabalho. III Cada tarefa era realizada por um grupo de colaboradores, que trabalhavam de forma solidária; IV Eram fornecidos estímulos, prêmios por produção. V Não havia o predomínio de uma estrutura hierarquizada. Assinale a opção que apresenta os princípios de Taylor. 
		
	
	I, III, V.
	
	II,III, IV 
	
	I, II, II, V
	
	I, III, IV , V
	
	I, II, IV .
	Respondido em 06/04/2022 21:26:40
	
Explicação: 
Taylor intensificava o trabalho pelo estudo dos tempos e movimentos realizados pelos trabalhadores, propondo uma forma melhor, ideal, mais rápida e mais eficaz de realizar a atividade, eliminando os movimentos inúteis, os tempos mortos. Com isso garantia o nível de produção e os lucros desejados pelo capital. Assim, Taylor propôs a intensificação do trabalho pela sua racionalização científica, pelo estudo dos tempos e movimentos dos trabalhadores, eliminando os movimentos inúteis. O saber empírico extraído da habilidade operária é transformado em saber codificado nos departamentos de métodos das empresas, voltando aos trabalhos sob a forma de normas imperativas. 
Os princípios do Taylorismo são:  Separação entre concepção e execução do processo de trabalho;  Intensificação do trabalho pela determinação das formas ¿adequadas¿ para a realização do trabalho→ the one best way. Controle de tempos e movimentos, visando o fim da porosidade;  Cada tarefa era realizada em um posto de trabalho, para o qual era recrutado ¿o melhor homem para o lugar¿ (isto é, com as características adequadas às exigências do posto de trabalho).  Eram fornecidos estímulos, prêmios por produção.  Havia o predomínio de uma estrutura hierarquizada.
O Taylorismo propõe a separação entre projeto e execução, entre trabalho manual e trabalho intelectual, entre teoria e prática. Permanece até os dias de hoje enquanto organização científica do trabalho.
	
	
	 
		6
          Questão 
	
	
	O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido como um regime de acumulação assentado sobre um uma forma específica de organizar o trabalho: o chamado paradigma tecnológico fordista. Esse paradigma tecnológico estava fundamentado numa produção e num consumo de massas, em economias de escala e a produção se realizava em uma estrutura debase rígida, metal mecânica. 
Esse regime de acumulação fordista estava associado a um determinado modo de regulação, isto é, ao seguinte marco institucional:
		
	
	Estado Nacionalista
	
	Estado de Bem Estar Social
	
	Estado Socialista
	
	Estado Liberal
	
	Estado Neoliberal
	Respondido em 06/04/2022 21:26:49
	
Explicação: 
Após a segunda guerra mundial, solidificou-se no plano internacional o paradigma fordista, entendido criticamente como uma importante etapa do processo de acumulação capitalista. A expansão capitalista que se realizou até meados dos anos 70, foi pautada em um paradigma tecnológico, (isto é, em uma forma de organizar a produção e o trabalho), e em um modelo político que regulava essa expansão: o Estado de Bem Estar Social.
	
	
	 
		7
          Questão 
	
	
	Podemos dizer que o Fordismo baseia-se:
		
	
	na produção de produtos que não necessitam de muito recurso financeiro
	
	na produção em massa de produtos homogêneos utilizando uma tecnologia rígida e rotinas de trabalho padronizadas de trabalho
	
	na produção de produtos inovadores e criativos
	
	na produção de produtos que atendam exclusivamente à necessidade da sociedade
	
	na produção de produtos diferenciados e desiguais entre si
	Respondido em 06/04/2022 21:27:00
	
Explicação: 
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira.  O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
As principais características do fordismo são:
· Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho
· A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção
· A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária
· Presença de salários elevados
· Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso.
· Produção de lotes de produtos padronizados
· Consumo de massa
· Máquinas rígidas
· Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas
· Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas.
· Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que:
[...] o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente. (CLARKE, 1991, p.119)
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
          Questão 
	
	
	Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital
A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. O capitalista dependia, para que houvesse a acumulação de capital, da habilidade do trabalhador, já que pertencia ao trabalhador o domínio do ritmo e do conhecimento sobre o trabalho, além da posse dos instrumentos de trabalho.
Essa forma de organização do trabalho foi denominada de:
		
	
	Maquinaria
	
	Manufatura
	
	Cooperação Simples
	
	Toyotismo
	
	Fordismo
	Respondido em 06/04/2022 21:27:07
	
Explicação: 
A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Nela predominou uma forma de organização do trabalho denominada de Cooperação Simples. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Sabia fazer seu trabalho. Dominava o ritmo e o conhecimento sobre o trabalho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. Não havia controle por parte do capital em relação ao trabalho realizado. Nesta primeira forma de organização do trabalho ocorria apenas uma subordinação formal do trabalhador ao capital. 
Com a Primeira Revolução Industrial e o advento do tear, da máquina a vapor, etc., ocorreu uma primeira mudança na base técnica do trabalho, que se estendeu até meados do século XIX. Esse foi o período do predomínio da segunda forma de organização do trabalho: a Manufatura. Havia uma divisão técnica do trabalho: um grupo controlava e concebia o processo de trabalho e o outro executava tarefas parceladas. Havia uma especialização operária. Assim, o capital controlava a divisão e a organização do trabalho e era dono da força produtiva do trabalho coletivo. Entretanto, os meios de produção e as máquinas dependiam que o trabalhador os alimentasse para que pudessem funcionar. O trabalhador ainda controlava o manejo dos meios de produção. A tecnologia ainda estava ligada ao trabalhador. Portanto, o capitalista ainda não tinha o controle total do trabalhador. Este estava subordinado apenas formalmente ao capital. 
O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é transferido para as máquinas.
		PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
2a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CEL0380_EX_A2_201901063135_V3 
	06/04/2022
	Aluno(a): GIVANILSON SILVA PEREIRA 
	2022.1 EAD 
	Disciplina: CEL0380 - PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES  
	201901063135
	
	 
		1
          Questão 
	
	
	Segundo Aline Costa Nascimento, em seu projeto "Desenvolvimento do Local e responsabilidade Sócio-Ambiental",  asmudanças nas concepções de desenvolvimento ocorreram também quando as empresas começaram a organizar-se em sindicatos e a manifestar-se contra absurdas jornadas de trabalho e a falta de incentivo por parte dos patrões. Como consequência disso, hoje existe várias leis que protegem os colaboradores contra abusos, assim como vários benefícios obrigatórios que as empresas devem pagar a seus colaboradores. Assim as empresas passaram a valorizar mais seus funcionários e perceberam um aumento significativo na produtividade, o que contribuiu para vivermos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Nesse contexto, a tarefa do pedagogo também se adequa a novas condições quando:
I. Passa a desenvolver novas competências nos funcionários.
II. Colabora com os processos de capacitação em serviço. 
III. Avalia permanentemente para diagnosticar novas necessidades em função de cada contexto. 
Estão corretos:
		
	
	I e II 
	
	II e III 
	
	I, II e III 
	
	I e III 
	
	Apenas o item I 
	Respondido em 06/04/2022 21:27:33
	
Explicação: 
Do ponto de vista da diversidade de campos de atuação, o pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico - planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas de acordo com as mais diversas necessidades da ¿sociedade pedagógica¿.
	
	
	 
		2
          Questão 
	
	
	Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho.
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho: 
		
	
	Manufatura
	
	Cooperação Simples
	
	Sistema da auomação flexível
	
	Cooperação Múltipla
	
	Maquinaria
	Respondido em 06/04/2022 21:27:46
	
Explicação: 
A história do capitalismo é a história da submissão do trabalho ao capital.
COOPERAÇÂO SIMPLES
O comércio de longa distância inaugura uma nova forma de comercialização e de divisão do trabalho. O artesão que produz e vende seus produtos diretamente, não tem condições de vender seus produtos em terras tão distantes, o comerciante passa então a comprar os produtos dos artesãos e a vendê-los.
Esse esquema evolui para a primeira forma de organização do trabalho: a cooperação simples. Os operários ficam no mesmo local, mas realizam a totalidade do trabalho, ainda como na produção doméstica.
Os trabalhadores dominam o ritmo e conhecimento sobre o trabalho, além de terem a posse dos instrumentos, isto é, a tecnologia está ligada ao trabalhador. A posse do instrumento de trabalho dá ao trabalhador um poder de resistência, impondo um limite aos interesses do capital
MANUFATURA : submissão formal do trabalho pelo capital
A segunda forma de organização do trabalho é a manufatura, que foi favorecida pela primeira Revolução Industrial (carvão, vapor)
Cada trabalhador realiza tarefas parciais, fica fixo em uma parte do processo produtivo, especializando-se.
O trabalhador perde o controle sobre o processo de produção
Nasce a divisão técnica do trabalho.
O capitalista controla a divisão e a organização do processo de trabalho. Ele se apropria da força produtiva do trabalho coletivo.
Entretanto, o trabalhador controla o manejo dos meios de produção. É ele que alimenta as máquinas. As máquinas dependem do trabalhador para funcionar. Isso ainda dá ao trabalhador um poder de resistência
MAQUINARIA - submissão real
A terceira forma de organização do trabalho é a maquinaria, que foi favorecida pela terceira Revolução Industrial (petróleo, aço, energia elétrica).
Substituição da força física pela força eletro mecânica. A atividade do operário é regulada pela máquina.
As tarefas ficam fragmentadas e o trabalhador perde o controle do processo de trabalho. Alienação
O trabalhador fica subordinado aos meios de produção: a máquina é que comanda o trabalhador.
O trabalhador não é mais um limite ao capital. Trata-se agora de uma submissão real do trabalho ao capital
Na maquinaria, a atividade de trabalho não é realizada em sua integralidade pela classe trabalhadora, uma vez que não realizam a concepção do trabalho. Apenas executam.
	
	
	 
		3
          Questão 
	
	
	O fordismo, enquanto paradigma tecnológico, é um método de organização da produção do trabalho complementar ao taylorista. Assinale a alternativa que completa o pensamento acima.
		
	
	Taylor copiou os princípios de Ford.
	
	O ritmo do trabalho é baseado no contato entre os funcionários,
	
	Arrumados em fileiras, os operários executam coletivamente as tarefas.
	
	O fordismo caracteriza-se pelo gerenciamento tecnológico burocrático de uma mão de obra especializada.
	
	Como paradigma gerencial, o fordismo surge no setor imobiliário, setor este secundário da economia.
	Respondido em 06/04/2022 21:28:38
	
Explicação: 
A produção fordista baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral, operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala e era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho. Adotava-se um processo de trabalho igualmente rígido, onde havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho, com acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção. Os trabalhadores passavam a exercer tarefas específicas, fixas, repetitivas e monótonas, que significavam uma real desqualificação. (PINHEIRO, 1999)
Ford, em sua fábrica de automóveis, adota os princípios tayloristas de organização do trabalho, introduzidos desde o fim do século XIX. O taylorismo é, portanto, anterior ao fordismo. Taylor buscou obter maior produtividade, organizando racionalmente o trabalho na fábrica. A gerência pensava e os trabalhadores executavam apenas uma pequena parcela do processo de trabalho, que era dividido de modo a aumentar a produção. Para aumentar a produção, e conseqüentemente os lucros, Taylor dava prêmios aos operários que produzissem mais e buscava ensinar os movimentos que cada operário deveria fazer para agilizar o processo de produção.
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira. O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
          Questão 
	
	
	A produção fordista, baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala. A partir dos textos estudados, não é correto afirmar com relação a produção fordista que:
		
	
	Os trabalhadores passavam a exercer tarefas coletivas, integradas, significando uma real qualificação.
	
	Havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho.
	
	Esta produção era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho.
	
	Adotava-se um processo de trabalho extremamente rígido.
	
	Haviaum acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção.
	Respondido em 06/04/2022 21:28:49
	
Explicação: 
As principais características do fordismo são:  Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho;  A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção;  A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária;  Presença de salários elevados;  Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso;  Produção de lotes de produtos padronizados;  Consumo de massa;  Máquinas rígidas;  Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas;  Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas;  Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que: o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		5
          Questão 
	
	
	Taylor intensificava o trabalho pelo estudo dos tempos e movimentos realizados pelos trabalhadores, propondo uma forma melhor, ideal, mais rápida e mais eficaz de realizar a atividade, eliminando os movimentos inúteis, os tempos mortos. Com isso, garantia o nível de produção e os lucros desejados pelo capital. São princípios Tayloristas: I Separação entre concepção e execução do processo de trabalho. II Intensificação do trabalho pela determinação das formas ¿adequadas¿ para a realização do trabalho. III Cada tarefa era realizada por um grupo de colaboradores, que trabalhavam de forma solidária; IV Eram fornecidos estímulos, prêmios por produção. V Não havia o predomínio de uma estrutura hierarquizada. Assinale a opção que apresenta os princípios de Taylor. 
		
	
	I, III, IV , V
	
	I, II, IV .
	
	I, III, V.
	
	II,III, IV 
	
	I, II, II, V
	Respondido em 06/04/2022 21:28:57
	
Explicação: 
Taylor intensificava o trabalho pelo estudo dos tempos e movimentos realizados pelos trabalhadores, propondo uma forma melhor, ideal, mais rápida e mais eficaz de realizar a atividade, eliminando os movimentos inúteis, os tempos mortos. Com isso garantia o nível de produção e os lucros desejados pelo capital. Assim, Taylor propôs a intensificação do trabalho pela sua racionalização científica, pelo estudo dos tempos e movimentos dos trabalhadores, eliminando os movimentos inúteis. O saber empírico extraído da habilidade operária é transformado em saber codificado nos departamentos de métodos das empresas, voltando aos trabalhos sob a forma de normas imperativas. 
Os princípios do Taylorismo são:  Separação entre concepção e execução do processo de trabalho;  Intensificação do trabalho pela determinação das formas ¿adequadas¿ para a realização do trabalho→ the one best way. Controle de tempos e movimentos, visando o fim da porosidade;  Cada tarefa era realizada em um posto de trabalho, para o qual era recrutado ¿o melhor homem para o lugar¿ (isto é, com as características adequadas às exigências do posto de trabalho).  Eram fornecidos estímulos, prêmios por produção.  Havia o predomínio de uma estrutura hierarquizada.
O Taylorismo propõe a separação entre projeto e execução, entre trabalho manual e trabalho intelectual, entre teoria e prática. Permanece até os dias de hoje enquanto organização científica do trabalho.
	
	
	 
		6
          Questão 
	
	
	O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido como um regime de acumulação assentado sobre um uma forma específica de organizar o trabalho: o chamado paradigma tecnológico fordista. Esse paradigma tecnológico estava fundamentado numa produção e num consumo de massas, em economias de escala e a produção se realizava em uma estrutura de base rígida, metal mecânica. 
Esse regime de acumulação fordista estava associado a um determinado modo de regulação, isto é, ao seguinte marco institucional:
		
	
	Estado Neoliberal
	
	Estado Liberal
	
	Estado de Bem Estar Social
	
	Estado Nacionalista
	
	Estado Socialista
	Respondido em 06/04/2022 21:29:01
	
Explicação: 
Após a segunda guerra mundial, solidificou-se no plano internacional o paradigma fordista, entendido criticamente como uma importante etapa do processo de acumulação capitalista. A expansão capitalista que se realizou até meados dos anos 70, foi pautada em um paradigma tecnológico, (isto é, em uma forma de organizar a produção e o trabalho), e em um modelo político que regulava essa expansão: o Estado de Bem Estar Social.
	
	
	 
		7
          Questão 
	
	
	Podemos dizer que o Fordismo baseia-se:
		
	
	na produção em massa de produtos homogêneos utilizando uma tecnologia rígida e rotinas de trabalho padronizadas de trabalho
	
	na produção de produtos que atendam exclusivamente à necessidade da sociedade
	
	na produção de produtos que não necessitam de muito recurso financeiro
	
	na produção de produtos diferenciados e desiguais entre si
	
	na produção de produtos inovadores e criativos
	Respondido em 06/04/2022 21:29:09
	
Explicação: 
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira.  O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
As principais características do fordismo são:
· Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho
· A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção
· A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária
· Presença de salários elevados
· Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso.
· Produção de lotes de produtos padronizados
· Consumo de massa
· Máquinas rígidas
· Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas
· Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas.
· Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que:
[...] o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatosburocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente. (CLARKE, 1991, p.119)
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
          Questão 
	
	
	Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital
A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. O capitalista dependia, para que houvesse a acumulação de capital, da habilidade do trabalhador, já que pertencia ao trabalhador o domínio do ritmo e do conhecimento sobre o trabalho, além da posse dos instrumentos de trabalho.
Essa forma de organização do trabalho foi denominada de:
		
	
	Manufatura
	
	Maquinaria
	
	Fordismo
	
	Cooperação Simples
	
	Toyotismo
	Respondido em 06/04/2022 21:29:22
	
Explicação: 
A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Nela predominou uma forma de organização do trabalho denominada de Cooperação Simples. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Sabia fazer seu trabalho. Dominava o ritmo e o conhecimento sobre o trabalho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. Não havia controle por parte do capital em relação ao trabalho realizado. Nesta primeira forma de organização do trabalho ocorria apenas uma subordinação formal do trabalhador ao capital. 
Com a Primeira Revolução Industrial e o advento do tear, da máquina a vapor, etc., ocorreu uma primeira mudança na base técnica do trabalho, que se estendeu até meados do século XIX. Esse foi o período do predomínio da segunda forma de organização do trabalho: a Manufatura. Havia uma divisão técnica do trabalho: um grupo controlava e concebia o processo de trabalho e o outro executava tarefas parceladas. Havia uma especialização operária. Assim, o capital controlava a divisão e a organização do trabalho e era dono da força produtiva do trabalho coletivo. Entretanto, os meios de produção e as máquinas dependiam que o trabalhador os alimentasse para que pudessem funcionar. O trabalhador ainda controlava o manejo dos meios de produção. A tecnologia ainda estava ligada ao trabalhador. Portanto, o capitalista ainda não tinha o controle total do trabalhador. Este estava subordinado apenas formalmente ao capital. 
O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é transferido para as máquinas.

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