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Materiais dentários II – polímeros Consistem em uma categoria dos materiais odontológicos versáteis com grandes aplicabilidades dentro da prótese, desde a confecção de próteses totais, PPR, placas interoclusais, moldeiras individuais, próteses bucomaxilofaciais, coroas provisórias, dentes para próteses totais e até mesmo materiais que podemos modelar os condutos e criar padrões para fundição. resinas acrílicas · Polímeros a base de metacrilato · Pó (polímero) polimetacrilato de metila/ polimetil metacrilato (PMMA) · Líquido (monômero) metacrilato de metila/ metilmetacrilato (MMA) Monômeros (se unem) Polímero Ligações cruzadas União de cadeias de polímeros Maria Clara Tabosa Pó · Esferas/pérolas pré-polimerizadas de PMMA · Peróxido de benzoíla (iniciador) · Plastificante: dibutil ftalato · Pigmentos · Opacificadores · Fibras Líquido · MMA (não polimerizado) · Hidroquinona (inibidor) · Agente de ligação cruzada: etileno glicol dimetacrilato/glicol dimetil metacrilato · Plastificante (dibutil ftalato): são moléculas introduzidas para facilitar a dissolução do polímero no monômero (ação de solvente) ou para que o polímero resultante perca a rigidez e fragilidade, adquirindo maior resiliência (maior distanciamento molecular · Agente de ligação cruzada (etileno glicol dimetacrilato/ glicol dimetil metacrilato): são moléculas que possuem ação antagônica ao plastificante. É necessária a presença de, pelo menos, dois grupos funcionais vinílicos em, pelo menos, um dos monômeros. A reação de ligação cruzada resulta em um polímero de estrutura em rede Resina acrílica quimicamente ativada (RAAQ) Resina acrílica ativada termicamente (RAAT) Resina acrílica fotoativada (RAFA) Classificação · · Tipo 1: polímeros termo polimerizáveis · Tipo 2: polímeros autopolimerizáveis · Tipo 3: polímeros termoplásticos · Tipo 4: polímero fotoativados · Tipo 5: materiais polimerizados através de micro-ondas polimerização por adição · As fases da polimerização correspondem à reação química de formação de cadeias poliméricas a partir da união de monômeros manipulação · Relação polímero/monômero (3:1) · Mais polímero (pó): menor tempo de trabalho; menor interação polímero/monômero; menor resistência · Mais monômero (líquido): menor tempo de trabalho; maior contração de polimerização · Permite que a quantidade suficiente do monômero umedeça as partículas do polímero · Dispensar primeiro o líquido (monômero) · Mantenha o frasco hermeticamente fechado · Depois dispensa o pó (polímero) · Agitar o frasco do pó antes de dosar · Misture, tampe o pote de vidro e aguarde · Evita que o oxigênio do ar reaja com os radicais livres gerados na iniciação/indução Fases da mistura · Arenosa: pérolas de polímero mantêm-se inalteradas (“massa de areia molhada”) · Fibrilar, filamentar ou pegajosa: monômero ataca individualmente a superfície das perolas poliméricas; polímeros começam a se dissolver no líquido (”formação de fio”) · Plástica: aumento do número de cadeias poliméricas que entram em solução – união das pérolas; uma grande quantidade de polímero não reagido permanece; fase ideal para a manipulação · Borrachóide ou elástico: monômero dissipado por evaporação e por sua maior penetração nas pérolas poliméricas remanescentes (massa se recupera quando comprimida) · Densa ou rígida: evaporação do monômero livre; mistura muito seca e resistente à deformação mecânica (RRAT somente após aplicação do calor) procedimentos de polimerização – RAAT · Aplicação de calor ativação da reação (60°C) · Temperatura de fervura/ebulição do monômero: 100,8°C · Muflas metálicas quando fervido em panelas; muflas plásticas em micro-ondas e polimerizadoras automáticas propriedades · · Tempo de trabalho (T>Q) · Grau de conversão (T>Q) – Q libera 1 radical livre, enquanto a T libera 2 · Monômeros residuais (Q>T) – Q: 3-5%; T = 0,2-0,5% · Biocompatibilidade (T>Q) – manipulação: sist.. respiratório e pele · Baixa resistência mecânica (T>Q) · Baixa resistência ao desgaste (T>Q) · Estabilidade de cor – pela oxidação das aminas (Y>Q) · Alta sorção de líquidos (Q>T) · Facilidade de processamento (Q>T) · Alta contração de polimerização (7%) · Boa estabilidade dimensional porosidades · Comprometem as propriedades físicas, estéticas e dificultam a higienização · Temperatura acima do ponto de ebulição do monômero (100.8°C) durante o processamento · Mistura inadequada (distribuição não uniforme do monômero e incorporação de ar durante a mistura) · Pressão inadequada outras resinas para prótese · Dentes artificiais – resina acrílica (polimetil-metacrilato) · Número de camadas (1-4): esmalte + dentina; inserção de camada cromática intermediaria · Adesão a base da prótese: garantir a compatibilidade química – usar resina da base da prótese do mesmo fabricante · A medida que foram evoluindo em termos de melhoria na resistência do material, houve uma maior incorporação da rede de ligações cruzadas, minimizando a adesão a base da prótese · Para melhorar a compatibilidade química: retenções mecânicas (perfurações/colocações de pinos) e tratamento químico (monômero/solvente não polimerizado/PMMA dissolvido/combinação destes) · Reembasadores teciduais: material resiliente também conhecido como condicionador tecidual; absorve parte da energia produzida pelo impacto mastigatório · Bruxismo, deformidades, cirurgias, implantes · Rígido/macio · Aumento de sua espessura, reduz espessura placa base, diminuindo a resistência da prótese · Monômeros e adesivos aplicados sobre base, atacam e solubilizam a superfície · A limpeza efetiva estas superfícies é difícil, odor desagradável · Resinas bis-acrílicas: surgiram para superar os problemas dos PMMA para provisórios · Cartuchos em seringas: diminuição da incorporação de ar na mistura · Baixa contração de polimerização · Baixa reação exotérmica · Menor toxicidade tecidual · Maior resistência ao impacto e à fratura · Alto custo · Friável · Dificuldade de reparo impressão 3d – manufatura aditiva · SLA · DLP · FDM · POLYJET · Fotopolímeros (UV): aglutinantes ou oligômeros/monômeros/fotoiniciadores/pigmentos · Alguns requerem polimerização adicional
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