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RESINA ACRÍLICA TERMICAMENTE ATIVADA (RATA)- ESTUDO DIRIGIDO

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RESINA ACRÍLICA TERMICAMENTE ATIVADA (RATA)
1. Quais as indicações da RATA?
2. Qual a apresentação comercial da RATA?
3. Como ocorre a polimerização das RATA
4. O que é o ciclo de polimerização?
5. O que não pode ocorrer no início do ciclo de polimerização?
6. O que é o ciclo australiano de 3h?
7. Quais os requisitos que um material deve cumprir para ser utilizado como base
protética?
8. Quais são os componentes da mufla?
9. Quais os dois métodos de polimerização para resinas acrílicas?
10. Qual a potência que o microondas deve ter?
11. Como proceder no método de energia de microondas com próteses com
espessura até 3mm?
12. Como proceder no método de energia de microondas com próteses com
espessura 3-5mm?
13. Como proceder no método de energia de microondas com próteses com
espessura de 5mm?
14. O que é demuflagem e como é feita?
15. A RA pode sofrer influência da ____________________ e pode ocorrer
__________________.
16. Quais as consequências do aquecimento brusco durante o ciclo de
polimerização?
17. Quais as causas das porosidades?
18. Quais os efeitos adversos da presença de monômero residual na prótese?
19. Quais as consequências do resfriamento brusco?
GABARITO ABAIXO
1.Quais as indicações da RATA?
- Base de próteses parciais e totais removíveis
- Protetores bucais
- Placas miorrelaxantes
- Próteses maxilofaciais (olho, nariz)
2.Qual a apresentação comercial da RATA?
a) Pó
- Polímero pré-polimerizado: polimetacrilato de metila em pérolas
- Iniciador: Peróxido de Benzoíla (Amina terciária), porém, na RATA esse iniciador é
encontrado em menor quantidade do que nas RAAQ.
b) Líquido
- Monômero: metacrilato de metila não polimerizado (vidro âmbar p/ não polimerizar
na luz)
- Inibidor: Hidroquinona (concentração de 0,1 a 0,003%) Por que tem menos iniciador
na RATA? Justamente porque o peróxido de benzoíla não é responsável por agir
sobre toda a hidroquinona (como ocorre na RAAQ). O calor controlado é
responsável pela decomposição do peróxido de benzoíla em radicais livres que
irão decompor a hidroquinona (removendo-a dos sítios de polimerização
monomérica) para que se inicie o processo de polimerização dos monômeros.
3. Como ocorre a polimerização das RATA
Diferentemente da RAAQ, que sofre sua polimerização em temperatura ambiente, a
RAAQ utiliza o calor controlado (ativador) → p/ decompor o peróxido de benzoíla (iniciador)
em radicais livres → que irão agir sobre a hidroquinona, decompondo-a. → polimerização
dos monômeros.
Massa de monômeros residuais na RATA: 0,1%
Diferentemente da RAAQ que tem uma proporção de monômero residual de 5%
4. O que é o ciclo de polimerização?
É o processo de aquecimento controlado empregado para transformar os monômeros
em polímeros da resina acrílica termicamente ativada.
Aquecimento controlado - pq possui temperaturas iniciais e terminais diferentes que
devem ser seguidas para polimerização ser eficiente e manter as características mecânicas
do material
5. O que não pode ocorrer no início do ciclo de polimerização?
A temperatura da água não deve ultrapassar, nos primeiros 30 minutos, a temperatura de
70-74ºC. A temperatura interna da resina NÃO PODE ultrapassar os 100,8ºC antes de
completar 1h30 min (ou seja, no inicio do ciclo), o que levaria à evaporação do monômero
→ causando espaços vazios dentro da resina → porosidades que diminuem a
resistência.
6. O que é o ciclo australiano de 3h?
É o ciclo de polimerização das resinas, na qual se inicia em
temperatura ambiente e a Tá vai aumentando nos primeiros 30 min
até alcançar os 70-74ºC, sendo estabilizada nessa temperatura,
enquanto a Tr (temperatura da resina) vai se elevando e ultrapassa
os 70ºC pois a reação de polimerização (quebra das ligações duplas e formação de ligações
simples) é uma reação exotérmica, então os monômeros estão quebrando suas ligações e
liberando calor - não ultrapassando os 100,8ºC, até o momento que todos os monômeros
foram reagidos e começa a decair a Tr, pois a polimerização foi completada, a Tr = Tá, até
passar 1h30 do início do processo. Após essas 1h30, aumenta a temperatura da água até
100ºC, e a Tr vai aumentando junto, mantendo assim durante 1h. Após isso, deixar resfriar o
conjunto espontaneamente.
7. Quais os requisitos que um material deve cumprir para ser utilizado como base
protética?
- Compatibilidade fisiológica
- Sem sabor, inodoro. (Imperceptível aos sentidos do paciente)
- Resistência funcional às cargas mastigatórias
- Fácil higiene
- Baixo custo
- Durabilidade
8. Quais são os componentes da mufla?
- Base
- Contra Mufla/Intermediário
- Tampa
9. Quais os dois métodos de polimerização para resinas acrílicas
- Banho Convencional: uso de muflas metálicas, o ciclo não varia de acordo com
espessura das próteses (é um ciclo único). Ciclo australiano (3h).
- Energia de microondas: as muflas não são metálicas, são de fibra de carbono, e o
ciclo varia de acordo com a espessura da prótese. Havendo ciclo de 12, 14 e 25
minutos.
10. Qual a potência que o microondas deve ter?
- 1000 watts de potência.
11. Como proceder no método de energia de microondas com próteses com
espessura até 3mm?
- Durante 4 min - potência 50%
- Durante 5 min - potência de 0
- Durante 3 min - potência de 100%
Duração de 12 min.
12. Como proceder no método de energia de microondas com próteses com
espessura 3-5mm?
- Durante 6 min - potência de 40%
- Durante 5 min - potência de 0
- Durante 3 min - potência de 80%
Duração de 14 min
13. Como proceder no método de energia de microondas com próteses com
espessura de 5mm?
- 10 min - potência de 30%
- 5 min - potência de 0
- 10 min - potência de 40%
Duração de 25 min
14. O que é demuflagem e como é feita?
A demuflagem é realizada para remover a prótese concluída do interior da mufla após o
resfriamento natural do conjunto (ao fim do ciclo de polimerização.
Após abertura da mufla, utiliza-se marteletes para quebrar o gesso (gesso comum - tipo II)
para remover a prótese do interior da mufla.
15. A RA pode sofrer influência da ____________________ e pode ocorrer
__________________.
Temperatura - Alterações dimensionais.
16. Quais as consequências do aquecimento brusco durante o ciclo de
polimerização?
- Porosidades
- Fragilidade mecânica
- Aspecto desagradável (as porosidades na superficie da resina que não permitem
um bom acabamento e polimento)
- Candidose e estomatite protética → devido as porosidades permitirem deposição
de biofilme na superfície da prótese.
17. Quais as causas das porosidades?
- Aquecimento brusco (aumento da temperatura da água além dos 70-74ºC nos
primeiros 30 min causando o aumento da Tr além dos 100,8ºC, causando
evaporação do monômero)
- Erro na proporção monômero-polímero (pó-líquido)
- Prensagem insuficiente durante a polimerização - ou seja, mais ou menos do que
1,250Kg durante as 6h mínimas de prensagem - ato responsável pela minimização
da contração de polimerização.
“Quanto MAIOR a temperatura de aquecimento inicial → MAIOR será a contração de
polimerização → MAIOR a indução de tensões no produto final”
18. Quais os efeitos adversos da presença de monômero residual na prótese?
- Reações alérgicas
- Menor dureza da prótese
19. Quais as consequências do resfriamento brusco?
- Passagem para o estado sólido de forma repentina
- Presença de tensões internas perigosas
A) afastamento da borda (região posterior)
B) Perda de estabilidade e retenção
- Sofre distorções.

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