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Aula 2 - Química do Petróleo

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COMPOSIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO 
PETRÓLEO
Aula. Química do Petróleo
Professora: Lívia V. A. de Castilho
02/08/2021
INTRODUÇÃO
CONSTITUINTES DO PETRÓLEO
• Do latim petra e oleum →“óleo de pedra”
• O petróleo bruto → As frações leves formam os gases e as frações
pesadas, o óleo cru – hidrocarbonetos (C e H) e pequenas
quantidades de compostos orgânicos contendo S, O, N e metais V, Ni,
Fe, Cu.
• Como é extremamente difícil separá-los em componentes puros ou
misturas de composição conhecida, a separação é feita em frações
por grupos de hidrocarbonetos.
INTRODUÇÃO
CONSTITUINTES DO PETRÓLEO
• Mistura de Hidrocarbonetos
• Quanto menor a molécula, mais volátil. (gasoso);
• Quanto maior o molécula, mais viscoso e mais escuro (líquido).
• Carbono: 83-87 %
• Hidrogênio: 11 a 14%
• Enxofre: 1-8% 
• Nitrogênio: 0.1-2%
• Oxigênio: 0.1-2%
• Metais: até 0.3%
• Barril (bbl)
• 1 bbl = 159 L
INTRODUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
• CLASSIFICAÇÃO – CONSTITUINTES
• Interessa desde geoquímicos (para relacionar à rocha-mãe) até refinadores 
(quantidade das diversas frações).
• CLASSIFICAÇÃO - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
• O mercado internacional precifica o óleo cru por suas propriedades físico -
químicas.
• Ex.: óleos parafínicos → querosene de aviação (QAV), diesel, lubrificante e 
parafinas. óleos naftênicos → frações significativas de gasolina, nafta 
petroquímica, QAV e lubrificantes. óleos aromáticos → produção de gasolina, 
solventes e asfalto.
CLASSIFICAÇÃO
PROPRIEDADE FÍSICO-QUÍMICA
• Classificados pelo American Petroleum Institute – API – em vários graus 
(inversamente proporcional à densidade). 
• Maior graduação → melhor (mais leves). Ex.: 17º API é muito pesado e 30º API é 
leve.
• Fatores que afetam o ºAPI:
• A idade geológica: rochas antigas maior graduação; mas, rochas terciárias 
podem ter cerca de 40º API (ex.: Mar do Norte).
• Profundidade do reservatório: quanto maior, maior a graduação.
• Tectonismo: altas graduações são comuns em regiões com muitas tensões.
• Salinidade: origem marinha > graduações que ambientes com água salobra.
• Teor de enxofre: alto em óleos de baixa graduação.
CLASSIFICAÇÃO
PROPRIEDADE FÍSICO-QUÍMICA
• API – medida de densidade 
• ºAPI = (141,5/d) - 131,5
• d =141,5/(131,5+ º API )
• d = m/v 
• >30 ºAPI = leve; 22-30 ºAPI = médio; <22 ºAPI= pesado; 
<10 ºAPI= extrapesado
• Quanto maior o ºAPI, maior o $$$
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• Todos os petróleos contêm os mesmos HCs, em quantidades 
diferentes;
• A quantidade relativa de cada grupo de HC varia muito para 
cada tipo de petróleo;
• A quantidade relativa dos compostos individuais dentro de cada 
grupo de HC é aproximadamente igual.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• Os hidrocarbonetos são divididos em 3 classes principais, 
baseadas nas ligações C-C
• HC saturados → ligações simples C-C acíclicos - parafinas 
ou alcanos; ligações simples C-C cíclicos – naftenos ou 
cicloalcanos;
• HC insaturados → Insaturados, conhecidos como olefinas, 
ligação dupla – alcenos; ligação tripla C-C – alcinos ou 
acetilenos;
• HC aromáticos → compostos cíclicos relacionados à 
estrutura do benzeno.
CLASSIFICAÇÃO
COMPOSIÇÃO QUÍMICA (FRAÇÕES) DE PETRÓLEO TÍPICO
• Parafinas Normais - 14%
• Parafinas Ramificadas - 16%
• Parafinas Cíclicas - 30%
• Aromáticos - 30%
• Resinas e Asfaltenos - 10%
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
• HIDROCARBONETOS INSATURADOS
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
• HIDROCARBONETOS INSATURADOS
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
Parafínicos normais ou alcanos - fórmula geral CnH2n+2
n-parafinas ou n-alcanos – Cadeia linear não ramificada. O mais 
simples é o metano.
Isoparafinas ou Isoalcanos – Cadeias ramificadas (isomerização 
estrutural), butano e todos os alcanos subsequentes podem existir como n-
parafinas ou isoparafinas. 
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
• HIDROCARBONETOS INSATURADOS
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS INSATURADOS
Alcenos (olefinas) - fórmula geral CnH2n
Alcinos - fórmula geral CnH2n-2
Dependendo do número de duplas ligações, são conhecidos como
diolefinas ou dienos ou alcadienos, triolefinas ou trienos, etc.
Olefinas não estão presentes naturalmente no óleo cru, mas são
formadas durante os processos de conversão e são mais reativas que as
parafinas normais.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
• HIDROCARBONETOS INSATURADOS
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
Conhecidos como Naftênicos ou cicloalcanos – fórmula geral CnH2n.
HC saturados com pelo menos 1 anel de átomos de C.
Podem apresentar radicais parafínicos normais ou ramificados ligados 
ao anel ou outro HC cíclico.
A nomenclatura utilizada é a mesma dos parafínicos normais, agora 
com a adição do prefixo ciclo.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
Ponto de ebulição e densidade dos naftenos são superiores aos dos 
alcanos com o mesmo número de átomos de C.
Mais comuns no óleo cru são anéis com 5 ou 6 átomos de C com 
substituintes alquilas ligados a eles. Os naftenos com vários anéis estão 
presentes nas partes mais pesadas do óleo cru.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
• HIDROCARBONETOS INSATURADOS
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
Ligações duplas e simples que se alternam em anéis com seis átomos 
de C. O mais simples é o benzeno.
Ao contrário dos insaturados, o benzeno tem considerável estabilidade 
e, devido ao seu pronunciado odor, todos os compostos que contêm o anel 
benzênico são conhecidos como hidrocarbonetos aromáticos.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
Pode ocorrer aromáticos formados por mais de um anel benzênico.
Podem ocorrer ainda compostos mistos, isto é, que apresentam 
núcleo aromático e radical naftênico, ou núcleo naftênico e radical aromático.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
Frações leves → monoaromáticos (anel benzeno com 1 ou mais 
atomos de H substituído por outro átomo ou grupos alquilas como o tolueno e o 
xileno; Importantes matérias-primas petroquímicas e aumentam a octanagem da 
gasolina.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
Frações pesadas → aromáticos polinucleares;indesejáveis, 
desativam catalisador, causam deposição de coque durante o processamento, 
problemas ambientais quando no diesel e óleos combustíveis.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
• HIDROCARBONETOS INSATURADOS
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS - COMPOSTOS SULFORADOS
O enxofre é o 3º elemento mais abundante encontrado no petróleo, e sua [ ] 
média é de 1-4% em peso.
Óleo cru <1% S → petróleo de baixo teor de S ou doce;
Óleo cru >1% S → petróleo de alto teor de S ou azedo.
Corrosividade dos produtos do petróleo; 
Contaminação de catalisadores utilizados nos processos de transformação;
Cor e cheiro dos produtos finais;
São tóxicos e produzem SO2 e SO3 por combustão.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS - COMPOSTOS SULFORADOS
• Óleos crus – S elementar, sulfeto de hidrogênio (H2S), sulfeto de carbonila
(COS), formas inorgânicas e formas orgânicas;
Componentes de S em óleos crus variam de mercaptans simples (tióis – cadeia 
alquila com grupo –SH no final) a sulfetos e sulfetos policíclicos.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS - COMPOSTOS SULFORADOS
Sulfetos e dissulfetos → S substitui 1 ou 2 átomos de C (R-S-R ou R-S-S-R) na 
cadeia, frequentemente em frações leves, também podem ser cíclicos ou 
aromáticos.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS - COMPOSTOS SULFORADOS
Tiofenos → S substitui 1 ou + átomos de C no anel aromático, frequentemente em 
frações pesadas.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
• HIDROCARBONETOS INSATURADOS
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
Os petróleos têm em média 0,17% em peso de Nitrogênio, com maior 
concentração nas frações mais pesadas.
Em geral, quanto mais asfáltico o petróleo, maior o seu teor de N.
Quase que totalmente na forma orgânica, são termicamente estáveis e 
mais difíceis de remover.
Apesar de baixas concentrações, tem grande significado nas 
operações de refino.
Aumentam a capacidade do óleo de reter a água em emulsão; 
causam danos ao catalisador de craqueamento e contribuem para formação de 
resina em produtos acabados.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
Compostos de N em óleo cru podem ser Básicos ou Não Básicos.
-Básicos: Piridinas;
-Não Básicos: Pirrolidinas (maior parte do N em óleo cru).
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
• HIDROCARBONETOS INSATURADOS
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
Teores muito elevados indicam exposição prolongada à atmosfera.
No óleo cru, aparecem como alcoóis (R-OH) ácidos 
carboxílicos (R-COOH), éteres (R-O-R’), fenóis ( ), cresóis ( ), 
ésteres ( ), etc.
Tendem a se concentrar nas frações mais pesadas e são 
responsáveis pela acidez e coloração (ácidos naftênicos), odor 
(fenóis) e corrosividade das frações do petróleo.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
• HIDROCARBONETOS INSATURADOS
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• São moléculas grandes, com alta relação C:H e presença de S, O e N (de 
6,9 a 7,3%).
• Estrutura - 3 a 10 ou mais anéis, geralmente aromáticos, em cada molécula.
• Estruturas básicas das resinas e asfaltenos são semelhantes, mas existem 
diferenças importantes:
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
Asfaltenos Resinas
Dispersos no petróleo (coloidal) Dissolvidos (facilmente solúveis)
Sólidos escuros, não voláteis
Líquido pesado ou sólido pastoso, 
voláteis, as de alto peso molecular 
são avermelhadas e as mais leves 
menos coloridas.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• Resinas:
Solubilizam e estabilizam as moléculas de asfaltenos no petróleo → as 
moléculas de resina circundam as micelas de asfalteno e os suspende 
em petróleo líquido, o conteúdo de resinas no óleo cru é maior que o de 
asfaltenos. 
EMULSÃO
Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que 
um deles (a fase dispersa) encontra-se na forma de 
finos glóbulos no seio do outro líquido (a fase 
contínua). 
• A. Dois líquidos imiscíveis separados em duas fases (I
e II). 
• B. Emulsão da fase II dispersa na fase I. 
• C. A emulsão instável progressivamente retorna ao seu 
estado inicial de fases separadas. 
• D. O surfactante se posiciona na interface entre as 
fases I e II, estabilizando a emulsão 
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Miscibilidade
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• Asfaltenos:
Problemas em:
- Produção: precipitam no interior dos poros das formações rochosas, 
cabeças de poço e equipamentos de processamento de superfície;
- Transporte: aumento da viscosidade e densidade dos óleos crus;
- Operações de refinaria: formação de coque e deposição de metal na 
superfície do catalisador.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
• HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS
• HIDROCARBONETOS INSATURADOS
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
Sais inorgânicos (cloretos e sulfatos de Na, K, Mg, Ca) dissolvidos na 
H2O emulsionada ao petróleo, removidos em operações de dessalgação e;
Compostos organometálicos solúveis em óleo, que tendem a se 
concentrar nas frações mais pesadas.
• Mais comuns: Fe, Zn, Cu, Pb, V, Cr, Na, Ni, etc.
Responsáveis pela contaminação dos catalisadores 
(hidroprocessamento e craqueamento).
Presença de Na em combustíveis para fornos reduz o ponto de fusão 
dos tijolos refratários; e o V nos gases de combustão pode atacar os tubos 
de exaustão.
CLASSIFICAÇÃO
CONSTITUINTES
• NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS
Fe, Ni e V na carga do craqueamento catalítico afetam o catalisador e 
resultam em aumento da formação de coque e gás;
Em geradores de energia de alta temperatura, o V no combustível leva 
a depósitos de cinzas nas lâminas da turbina e causa grave corrosão edeterioração dos revestimentos internos de fornos refratários.
CLASSES DE PETRÓLEO
• PARAFÍNICA
• PARAFÍNICO-NAFTÊNICA
• NAFTÊNICA
• AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA 
• AROMÁTICO-NAFTÊNICA
• AROMÁTICO-ASFALTICA
CLASSES DE PETRÓLEO
• PARAFÍNICA
• PARAFÍNICO-NAFTÊNICA
• NAFTÊNICA
• AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA 
• AROMÁTICO-NAFTÊNICA
• AROMÁTICO-ASFALTICA
CLASSES DE PETRÓLEO
• PARAFÍNICA (75% ou mais de parafinas)
• Óleos leves, fluidos ou de alto ponto de fluidez, com d< 0,85. Bacias do 
Nordeste. Derivados:
• Gasolina de baixo índice de octanagem.
• Querosene de alta qualidade.
• Óleo diesel com boas características de combustão.
• Óleos lubrificantes de alto índice de viscosidade, elevada estabilidade 
química e alto ponto de fluidez.
• Resíduos de refinação com elevada percentagem de parafina.
CLASSES DE PETRÓLEO
• PARAFÍNICA
• PARAFÍNICO-NAFTÊNICA
• NAFTÊNICA
• AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA 
• AROMÁTICO-NAFTÊNICA
• AROMÁTICO-ASFALTICA
CLASSES DE PETRÓLEO
• PARAFÍNICO-NAFTÊNICA (50 – 70% parafinas, >20% de 
naftênicos)
• Densidade e viscosidade maiores do que os parafínicos, mas 
ainda são moderados.
• A maioria dos petróleos produzidos na Bacia de Campos, RJ.
CLASSES DE PETRÓLEO
• PARAFÍNICA
• PARAFÍNICO-NAFTÊNICA
• NAFTÊNICA
• AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA 
• AROMÁTICO-NAFTÊNICA
• AROMÁTICO-ASFALTICA
CLASSES DE PETRÓLEO
• NAFTÊNICA (>70% de naftênicos)
• Número muito pequeno de óleos.
• Baixo teor de S, origem da alteração bioquímica de óleos parafínicos e 
parafínico-naftênicos.
• Alguns óleos da América do Sul, da Rússia e do Mar do Norte.
• Produz subprodutos com as seguintes propriedades principais:
• Gasolina de alto índice de octanagem.
• Óleos lubrificantes de baixo resíduo de carbono.
• Resíduos asfálticos na refinação.
CLASSES DE PETRÓLEO
• PARAFÍNICA
• PARAFÍNICO-NAFTÊNICA
• NAFTÊNICA
• AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA 
• AROMÁTICO-NAFTÊNICA
• AROMÁTICO-ASFALTICA
CLASSES DE PETRÓLEO
• AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA (>50% de hidrocarbonetos 
aromáticos)
• Compreende óleos frequentemente pesados, d>0,85.
• Teor de resinas e asfaltenos entre 10 e 30%.
• Alguns óleos do Oriente Médio (Arábia Saudita, Catar, Kuwait, 
Iraque, Síria e Turquia), África Ocidental, Venezuela, Califórnia 
e Mediterrâneo (Sicília, Espanha e Grécia) são desta classe.
CLASSES DE PETRÓLEO
• PARAFÍNICA
• PARAFÍNICO-NAFTÊNICA
• NAFTÊNICA
• AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA 
• AROMÁTICO-NAFTÊNICA
• AROMÁTICO-ASFALTICA
CLASSES DE PETRÓLEO
• AROMÁTICO-NAFTÊNICA (>35% de naftênicos)
• Sofreram processo inicial de biodegradação, no qual foram 
removidas as parafinas.
• Teor de resinas e asfaltenos > 25%.
• Eles são derivados dos óleos parafínicos e parafínico-
naftênicos. Alguns óleos da África Ocidental são deste tipo.
CLASSES DE PETRÓLEO
• PARAFÍNICA
• PARAFÍNICO-NAFTÊNICA
• NAFTÊNICA
• AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA 
• AROMÁTICO-NAFTÊNICA
• AROMÁTICO-ASFALTICA
CLASSES DE PETRÓLEO
• AROMÁTICO-ASFÁLTICA (>35% de asfaltenos e resinas)
• Sofreram processo de biodegradação avançada em que ocorre 
a reunião de monocicloalcenos e oxidação.
• Alguns poucos óleos verdadeiramente aromáticos não 
degradados da Venezuela e África Ocidental.
• Compreende principalmente óleos pesados e viscosos, 
resultantes da alteração dos óleos aromáticos intermediários.
• Nesta classe encontra-se os óleos do Canadá ocidental, 
Venezuela e sul da França.
DERIVADOS
• Parafínicos
Querosene de aviação, diesel, lubrificantes e 
parafinas.
• Naftênicos
Gasolina, nafta petroquímica, querosene de aviação e 
lubrificantes.
• Aromáticos
Gasolina, solvente e asfalto. 
Produtos finais
• Combustíveis (gasolina, diesel, óleo combustível,
GLP, QAV, querosene, coque de petróleo, óleos
residuais)
• Produtos acabados não combustíveis (solventes,
lubrificantes, graxa, asfalto e coque)
• Intermediários da indústria química (nafta, etano,
propano, etileno, propileno, butilenos, butadieno,
BTX)
DERIVADOS E SEUS USOS
• Obtém-se nas refinarias produtos finais, como também produtos
que servirão de matéria-prima para outro tipo de indústria
FRACIONAMENTO DO PETRÓLEO
Fração Temperatura de 
Ebulição (ºC)
Composição
aproximada
Usos
Gás Residual - C1-C2 Gás Combustível
Gás Liquefeito
de Petróleo - GLP
Até 40 C3-C4 Gás Combustível 
engarrafado, uso 
doméstico e industrial
Gasolina 40-175 C5-C10 Combustível de 
automóveis, solvente.
Querosene 175-235 C11-C12 Iluminação, combustível 
de aviões
a jato
Gasóleo leve 305-400 C13-C17 Diesel, fornos 
Gasóleo pesado C18-C25 Combustível, matéria-
prima para lubrificantes
Lubrificantes 400-510 C26-C38
Óleos lubrificantes
Resíduo Acima de 510 C38
+ Asfalto, piche, 
impermeabilizantes
UNIDADE DE DESTILAÇÃO
FRACIONAMENTO DO PETRÓLEO
Destilação Fracionada
APLICAÇÕES DAS FRAÇÕES DE DESTILAÇÃO
GASOLINA
SOLVENTES 
ÓLEO DIESEL
ASFALTO 
MATÉRIA-PRIMA P/ PRODUÇÃO
DE GASOLINA E GLP
MATÉRIA-PRIMA PETROQUÍMICA
 MATÉRIA-PRIMA PETROQUÍMICA
LUBRIFICANTES
ÓLEO COMBUSTÍVEL
LUBRIFICANTES 
QUEROSENE AVIAÇÃO
ÓLEO DIESEL
QUEROSENE ILUMINAÇÃO
COMBUSTÍVEIS DOMÉSTICO E
INDUSTRIAL
GASÓLEO
ATMOSFÉRICO
 GASÓLEOS
DE VÁCUOS
 RESÍDUO
 DE VÁCUO
 QUEROSENE
 NAFTAS 
 GLP
FRACIONAMENTO DO PETRÓLEO
• Gasóleo - Derivado de petróleo, mais pesado do 
que a nafta e mais leve que o óleo combustível, 
obtido no processo de destilação. Utilizado como 
matéria-prima de processos secundários 
(craqueamento), para obtenção de GLP e gasolina. 
Dentro de certos limites, pode ser utilizado como 
óleo diesel ou como diluente para óleos 
combustíveis.
GLP E GÁS NATURAL
• Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Mistura de 
hidrocarbonetos leves, gasosos, 
predominantemente propano e butano. São 
armazenados no estado líquido através da elevação 
da pressão ou da redução da temperatura. 
• Gás natural - Mistura de hidrocarbonetos leves, 
gasosos (metano e etano, principalmente), obtida 
da extração de jazidas. Utilizado como combustível 
industrial, doméstico e automotivo. 
FAIXAS DE COMPOSIÇÃO DOS GASES
Componentes do gás natural (% de mol)
Campos de Gás 
Natural
Gás Natural liberado do 
óleo
Nitrogênio Traços a 15% Traços a 10%
Dióxido de Carbono Traços a 5% Traços a 4%
Gás Sulfídrico Traços a 3% Traços a 6%
Hélio Traços a 5% Não
Metano 70 a 98% 45 a 92%
Etano 1 a 10% 4 a 21%
Propano Traços a 5% 1 a 15%
Butanos Traços a 2% 0,5 a 2%
Pentanos Traços a 1% Traços a 3%
Hexanos Traços a 0,5% Traços a 2%
Heptanos + Traços a 0,5% Traços a 1,5%
USOS: A PARTIR DE GASES DE REFINARIA
• Gases não Condensáveis
• HIDROGÊNIO
• Produto de Reforma Catalítica.
• AMÔNIA (gases N2 e H2 combinados 20MPa + 500
o C)
• N2 + 3H2 → 2NH3
• Gases Liquefeitos
• GLP;
• Combustível Automotivo;
• NEGRO DE FUMO (uma das variedades mais puras do carvão);
• ENXOFRE
USOS: A PARTIR DE GASES DE REFINARIA
• Olefinas, Diolefinas
• BUTADIENO
• Borracha petroquímica.
• ETILENO
• Polietileno petroquímico, álcoois.
• POLÍMEROS
• Aditivos para Lubrificantes.
• AGENTES ANTI-DETONANTES
• ÁLCOOIS, ÉSTERES, CETONAS, RESINAS
• PARAFINAS SINTÉTICAS
USOS: A PARTIR DE DESTILADOS LEVES
• Nafta leve
• Gasolina automotiva;
• Produtos petroquímicos
• Nafta Intermediária
• Gasolina automotiva;
• Gasolina de aviação;
• Solventes
• Para borracha, tintas e pesticidas
USOS: A PARTIR DE DESTILADOS LEVES
• Nafta pesada
• Gasolina automotiva
• Solventes
• Para tintas, vernizes, adesivos, etc
• Querosene de aviação
• Combustível para turbina a gás
USOS: A PARTIR DE DESTILADOS MÉDIOS
• Querosene
• Óleo de iluminação, combustíveis para tratores, 
pesticidas
• Gasóleos
• Óleo Diesel
• Óleos de aquecimento
• Combustível para siderurgia
• Ácidos naftênicos
• Detergentes, pinturas, aditivos para 
lubrificantes, pesticidas
USOS: A PARTIR DE DESTILADOS PESADOS
• Óleos emulsificantes
• Utilizados na indústria do papel, têxtil, etc.
• Óleos lubrificantes leves
• Óleos para compressores, turbinas,transformadores, etc
• Óleos lubrificantes médios
• Óleos para motores em geral
• Óleos lubrificantes pesados
• Graxas, lubrificantes, óleo de transmissão, para 
usinagem, etc
• Parafinas
• Indústria do papel, cosméticos, isolantes, etc
USOS: A PARTIR DO RESÍDUO DA 
DESTILAÇÃO
• Óleo combustível 
• Óleo de aquecimento, industrial, doméstico, 
para navios
• Asfalto
• Pavimentação de estradas, isolante, 
impermeabilizante, base para tintas e vernizes
• Coque
• Anodos de alumínio, combustível, grafite, 
eletrodos
• Ácidos sulfônicos
• Agentes de saponificação, emulsificantes, 
desemulsificantes

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