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Cardiologia – Amanda Longo Louzada 1 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR SINTOMAS MAIS FREQUENTES NA ANAMNESE: DISPNÉIA: Referido pelo paciente como falta de ar, cansaço e fôlego curto Anormal quando ocorre em repouso ou para atividade que previamente não a causavam Se a tosse vir antes da dispneia pensa em causa pulmonar, se for ao contrário pensa em uma causa cardíaca Causas: cardíacas, pulmonares, caixa torácica e ansiedade Edema pulmonar, disfunção do ventrículo esquerdo e estenose mitral Cardíacas: cardiomiopatias, doença isquêmica, doenças valvares e síndrome do marca-passo Pulmonares: DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), asma, doenças intersticiais pulmonares e câncer Causas Diversas: refluxo gastroesofágico, ansiedade, hiperventilação, descondicionamento físico, obesidade, gravidez, hipertensão arterial sistêmica e hipertireoidismo Tipos: Súbita: causada por tromboembolismo pulmonar, pneumotórax, EAP, pneumonia ou obstrução de vias aéreas TEP: dispneia súbita, associada a apreensão, palpitações, hemoptise ou dor torácica pleurítica Pneumotórax: dispneia súbita, associada a dor torácica pleurítica Insuficiência Cardíaca Crônica: ocorre um desenvolvimento progressivo de dispneia aos esforços Ocorre dispneia aos esforços Ortopneia: hipertensão venosa e capilar pulmonar, acompanhada por edema de MMII, hepatomegalia e dispneia paroxística noturna Acompanhada por tosse, sibilos e sudorese fria Alivia ao sentar Funcional: ocorre somente em repouso e não nos esforços Crises de pânico: associada à hiperventilação Associada a sibilos: ocorre na asma Pulmonar: aliviada pela eliminação de secreções Denominações Especiais: Dispneia de Esforço: é o nome dado ao surgimento ou agravamento da sensação de dispneia por atividades físicas Ortopnéia: é a denominação dada ao surgimento ou agravamento da sensação de dispneia com a adoção da posição horizontal Dispneia Paroxística Noturna: o paciente acorda com dispneia, fazendo com que ele sente e procure um local mais arejado, para diminuir os sintomas. Normalmente ocorre na fase REM do sono. Platipnéia: dispneia ao ficar em pé Trepopnéia: é a sensação de dispneia que surge quando o paciente adota a posição de decúbito lateral Classificação da Dispneia: Dispneia Metabólica: Ritmo de Cantani: taquipneia com aumento da amplitude respiratória, devido a acidose metabólica Ritmo de Kussmaul: taquipneia com amplitude respiratória aumentada, que intercala com fases de apnéia na inspiração e na expiração. É devido a uma acidose mais grave que a primeira Taquipnéia Anoxia: possui amplitude respiratória pequena Dispneias Neurogênicas: Ritmo de Biot: caracterizado por uma irregularidade na amplitude respiratória devido a alteração encefálicas, que levam a edema cerebral acentuado Dispneias Objetivas da Insuficiência Respiratória tipo Ventilatória: Inspiratória: pode ser associada a cornagem ou traqueísmo ou tiragem Expiratória: associada ao abaulamento intercostal respiratório Mista: associação de tiragem e abaulamento Dispneia da Insuficiência Cardíaca Subjetiva e Objetiva: Dispneia de Esforço Dispneia de Decúbito Ortopnéia: paciente apresenta dispneia em posição ortostática Trepopnéia: paciente apresenta dispneia em decúbito lateral Cardiologia – Amanda Longo Louzada 2 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR Ritmo de Cheynestokes: caracterizada por fases de hiperpnéia crescente e depois decrescente, alternadas com fases de apnéia que possuem duração variáveis. Dispnéia Paroxística Noturna: paciente acorda com dispneia Classificação da Nyha: I – Atividades cotidianas não causam dispneia II – Limitação leve da atividade física, com as atividades cotidianas causando dispneia, que melhora com o repouso III – Limitação marcante da atividade física. Atividades básicas causam dispneia, melhora com o repouso IV – Incapacidade de realizar qualquer atividade sem dispneia, o paciente tem dispneia mesmo no repouso DOR TORÁCICA: Causas cardíacas e não cardíacas (aorta, artéria pulmonar, árvore brônquica, pleura, esôfago, diafragma, parede torácica, músculos, junções costo-condrais, medula espinhal e órgãos subdiafragmáticos) Descrição: Localização, irradiação, características, o que provoca e o que aliviam duração, frequência, recorrência, situações em que ocorre e sintomas associados Se restrita à pele ou estruturas superficiais, se o paciente pode apontá-la e se for reproduzida por pressão localizada, geralmente não é isquêmica (parede) Se localiza no mamilo esquerdo ou irradiar-se mais para o membro superior direito geralmente não é isquêmica (costocondral, estômago) Quando a duração é rápida geralmente é de origem muscular, hérnia hiatal ou funcional Se durar mais que 15 minutos e em repouso pode se tratar de uma angina instável ou infarto agudo do miocárdio Se durar horas pode se tratar de uma pericardite, dissecção de aorta, dor músculo- esquelética ou psicogênica Localização: Retroesternal: causada por isquemia, dor pericárdica, esofágica, aórtica, mediastinal e TEP Interescapular: causada por isquemia, dor no músculo esquelético, na vesícula biliar, no pâncreas e na aorta Hemitórax Anterior Direito: pode ser causada por dor na vesícula, fígado, abcesso subdiafragmático, pleurisia pneumônica, TEP, úlceras péptica perfurada e miosite aguda Epigástrica: causada por isquemia, dor pericárdica, esofágica, gastroduodenal, vesícula e fígado Hemitórax Esquerdo Inferior: causada por neuralgia intercostal, TEP, miosites, pneumonia, pleurisia, baço e abcesso sub- diafragmático Braços: causada por isquemia e dor cérvico- dorsal Ombros: causada por isquemia, pericardite, abscesso subdiafragmática, cérvico-espinhal e muscular Angina Pectoris: Desconforto no peito ou áreas adjacentes associada a isquemia miocárdica sem necrose Com duração de 2-10 minutos É descrita como aperto, pressão, sufocamento, estrangulamento, constrição, queimação, peso, gases e indigestão Pode estar associada a náuseas e tonteiras Geralmente é dor difusa Varia de dia para a dia e no mesmo dia Pode irradiar para a parte ulnar do antebraço esquerdo, mandíbula inferior, dentes, pescoço e ombros Geralmente ocorre aos esforços (correr ou subir morros) emoções fortes ou medo, frio e fumar Localização: retro-esternal, sub-esternal, ombro, braço, pescoço e intra-escapular Pode ser desencadeada por emoções ou frio Pode ser acompanhada de B4 ou sopro Alivia com repouso IAM: infarto agudo do miocárdio Dor retroesternal com irradiação Descrita como pressão, peso, aperto, queimação, indigestão e constrição Dor súbita, que dura 10 minutos ou mais Pode ser desencadeada por esforços, emoções, frio e pode ocorrer no repouso Não alivia Pode estar acompanhada de dispneia e sudorese Pericardite: Localização: esterno ápice do pescoço e ombro Descrita como fincada, pontada aguda e facada Com duração de hora ou dias, podendo ir e voltar Desencadeada por respiração profunda, rotação torácica e supina Cardiologia – Amanda Longo Louzada 3 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR Melhora com a posição de prece\ maometana e ao sentar Pode estar associada a atrito pericárdico Dissecção Aórtica: Localização: tórax anterior e dorso Descrita como uma dor lancinante, rasgante, fincada e intensa Dor de início súbito sem alívio Desencadeada por HAS e síndrome de Marfan Não alivia Pode estar associada a sopro, assimetria de pulso e PA, déficits Embolia Pulmonar: Localização: subesternal ou na área do infarto pulmonar Descrita como dor anginosa ou pleurítica Dor de início súbito, com duração de minutos ou horas Piora com a respiração Pode estar associada a taquipnéia, taquicardia, hipotensão arterial, insuficiência cardíaca direita, crepitações, hemoptise e atrito pleural Esofágica: Localização: subsesternal ou epigástrica Descrita com queimação, espasmo e angina Ocorre pós-refeições e ao deitar Melhora com o uso de antiácidos Pode estar associada a dor a palpação abdominal Psicogênica: Localização: ápice cardíaco Descrita como aperto ou pontadas Com duração de horas e pode ser desencadeada por emoções Melhora com o uso de analgésicos, tranquilizantes e com exercícios Pode estar associada a hiperventilação, depressão e ansiedade Herpes Zoster: Localizadas nos dermátomos A dor é muito sensível ao toque Dor contínua SÍNCOPE: Definição: súbita e transitória perda de consciência e tônus postural, com recuperação espontânea. A causa básica da síncope é a redução da perfusão cerebral Mediada por Reflexos: aumento do tônus vagal e ausência do tônus simpático, podendo desencadear bradicardia, vasodilatação e hipotensão ou síncope Gatilhos: micção, defecação e deglutição Neuralmente Mediada (Neurocardiogênia ou vasovagal): Início súbito de hipotensão com ou sem bradicardia deflagrada por situações que reduzem o enchimento ventricular ou aumentam a secreção de catecolaminas (visão de sangue, dor, ortostatismo prolongado, banho quente, estresse), ocorre reflexo paradoxal pela redução da pré-carga de débito cardíaco e PA Hipersensibilidade do Seio Carotídeo: Pausa sinusal de mais de 3 segundos e queda da pressão arterial sistólica em 50 mmhg ou mais Ocorre em 1\3 dos idosos com síncope Estimulação dos barorreceptores carotídeos (leve pressão local por 5-10 segundos provoca síncope). Por isso deve evitar em idosos portadores de sopros carotídeos e com passado de AVC O tratamento é o implante de marcapasso Causas Cardíacas: arritmias, estenoso aórtica e TEP maciça Causas Neurológicas: enxaqueca e convulsões Causas Metabólicas: hipoglicemia, hiperventilação e distúrbios psiquiátricos Exames Laboratoriais: Tilt-test (padrão ouro), ecocardiograma, teste ergométrico, ECG, Holter, Lopp e EEF PALPITAÇÕES: Sensação desagradável de um batimento cardíaco mais forte ou mais rápido Importante avaliar início e fim, temporalidade, fatores desencadeantes, sintomas associados e regularidade Se ocorrer como saltos ou arrancos isolados deve-se suspeitar de extrassístoles Com ataques com início abrupto, FC de 120 bpm, regulares ou não deve-se suspeitar de taquipnéia paroxística Se ocorrer independentes dos esforços deve-se suspeitar de fibrilação atrial, flutter, tireotoxicose, anemia, febre e ansiedade Se ocorrer em ataques rápidos independentes dos esforços deve-se suspeitar de hemorragia, hipoglicemia e tumores adrenais Se ocorrer concomitante ao uso de drogas deve- se suspeitar do uso de cigarro, café, álcool, chá, efedrina, aminofilina, hormônio T3, IMAO e cocaína Se ocorrer em pé deve-se se suspeitar de hipotensão postural Se ocorrer em mulheres de meia idade, com sudorese e flushes deve-se suspeitar de climatério Se ocorrer com frequência normal e ritmo regular deve-se suspeitar de ansiedade Cardiologia – Amanda Longo Louzada 4 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR CIANOSE: Cianose Central: é causada por: Diminuição da saturação arterial do oxigênio: Altitude elevada (baixa pressão atmosférica) Alteração da função pulmonar: hipoventilação, alterações na relação ventilação\ perfusão, alterações da difusão de oxigênio Shunts Anatômicos: cardiopatia congênitas (obstruções ao fluxo da via de saída do ventrículo direito, tetralogia de Fallot, reação de Eisenmenger), fístulas arteriovenosas pulmonares e microfístulas pulmonares múltiplas (raramente) Anormalidades da Estrutura da Hemoglobina: Metemoglobinemia hereditária ou adquirida Sulfaemoglobinemia Excesso de Hemoglobina: Policitemia vera Eritrocitoses secundárias Ciano Periférica: causada por: Por vasoconstrição: Baixo débito cardíaco Exposição ao frio Choque (redistribuição do fluxo sanguíneo) Por doença vascular periférica: Obstrução arterial Obstrução venosa Distúrbios vasoespásticos Fenômeno de Raynaud Cianose Mista: causada por insuficiência cardíaca grave com congestão pulmonar dificultando as trocas gasosas e baixo débito cardíaco INSPEÇÃO: Pele: Perfusão periférica Eritemas Fáscies: De Elfin: ocorre na estenose supravalvar aórtica Unhas: Hemorragias Vidro de Relógio: acontece em cardiopatias congênitas cianóticas e DPOC com comprometimento grave da função pulmonar Cabeça e Pescoço: Insuficiência aórtica e aneurisma de aorta: o sinal aparece com a flexão e extensão da cabeça Estase Jugular: acontece na insuficiência cardíaca Tórax: Pericardite: ocorre retração do processo xifoide e da 11ª e 12ª costela Nutrição Atitude Aracnodactilia: ocorre na síndrome de Marfan Sulco diagonal da orelha: pode aparecer na doença coronária Precórdio: Verifica-se: Ictus cordi Batimento do ventrículo direito: ocorre me caso de hipertensão pulmonar ou cardiopatias que Cardiologia – Amanda Longo Louzada 5 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR sobrecarreguem o ventrículo direito, é feita com a mão em garra Impulsos sistólicas Oco external Artéria pulmonar Bulhas Frêmito PALPAÇÃO: PULSOS ARTERIAIS: Definição: flutuação periódica no sistema causada pelo coração É uma onda de pressão dependente da pressão arterial, é percebida como uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento cardíaco Alterações no fluxo sanguíneo, na pressão arterial e nas dimensões dos vasos O que deve ser analisado: frequência, ritmo, déficit, simetria, amplitude, tensão, estado da parede arterial, localização e formato Técnica de Palpação: Na palpação do pulso carotídeo deve sempre auscultar antes de palpar, pois caso tenha um sopro indica que tem uma placa aterosclerótica, levando ao desprendimento dessa placa causando um acidente cerebral É realizada com as polpas digital e a face ventral dos dedos indicador e médio Locais: Pulso Carotídeo: Técnica: Paciente em decúbito dorsal com a cabeça levemente fletida. Faz-se a palpação com as polpas dos dedos indicador e médio. Paciente em pé ou sentado com o examinador à sua frente. Realiza-se a palpação do pulso carotídeo direito com a polpa do polegar esquerdo, enquanto os dedos médio e indicador fixam-se sobre as últimas vértebras cervicais. A mesma técnica é aplicada do outro lado. Localização: palpar profundamente à borda anterior do músculo esternocleidomastóideo. Pulso Braquial: Técnica: Sustentar o antebraço do paciente, fazendo leve flexão sobre o antebraço; Mão em garra, utilizar o polegar como ponto de fixação na face lateral do braço; Localização: sulco bicipital Pulso Radial: Técnica: A mão do paciente deve repousar na mesa de exame em completa supinação; Mão em pinça, com o polegar fixado delicadamente no dorso do punho do paciente; Localização: entre a apófise estilóide do radio e o tendão dos flexores Pulso Ulnar: A artéria ulnar pode ser palpada com o paciente sentado ou em decúbito dorsal. O médico fica na frente ou ao lado do paciente, conforme esteja ele sentado ou deitado; com a mão homolateral, segura a mão do paciente, fazendo leve flexão, e com os dedos indicador,médio e anular da mão contralateral procura sentir as pulsações da artéria cubital, situada entre os músculos flexor superficial dos dedos e o flexor ulnar do carpo, utilizando o polegar como ponto de apoio no dorso do punho Pulso Femoral: Técnica: Com o paciente em decúbito dorsal, o médico se posta do lado que será examinado e, com os dedos indicador, médio e anular, procura sentir as pulsações da artéria femoral comum no triângulo de Scarpa. Como a artéria femoral comum é superficial, não se deve fazer sobre ela muita compressão, principalmente nos indivíduos magros, pois isso pode provocar estreitamento do lúmen arterial com formação de um “falso” frêmito Localização: é palpada na região inguinocrural, logo abaixo do ligamento inguinal, em sua porção média Pulso Poplíteo: Técnica: Cardiologia – Amanda Longo Louzada 6 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR Paciente em decúbito dorsal com a perna do paciente em posição semifletida; Segurar o joelho do paciente com as duas mãos, fixando os polegares na rótula e aprofundando os dedos indicadores, médios e anulares na face posterior do joelho; Localização: região média do oco poplíteo ou côncavo do joelho. Pulso Tibial Posterior: Técnica: Pedir para o paciente flexionar levemente o joelho; Mão em pinça, com o polegar fixado na região maleolar externa; Localização: região retromaleolar interna. Pulso Pedioso: Técnica: O paciente mantém o joelho levemente flexionado; Examinador: com uma das mãos, fixar o pé do paciente em dorsiflexão; Localização: palpar entre o primeiro e o segundo metatarsianos. Formato: Bisferiens: pulso amplo com dois componentes durante a sístole Corrigan: caracterizado por aumento da amplitude de pulso, percebido como um pulso forte e rápido. Ocorre na insuficiência aórtica Parvus e Tardus: amplitude diminuída e retardo da elevação do pulso que se encontra lentificado Alternante: alterna intensidade maior ou menor com a mesma frequência É mais perceptível no pulso radial É um sinal precoce de disfunção ventricular Ocorre na insuficiência cardíaca Paradoxal: diminui de intensidade ou desaparece com a inspiração Pesquisado na aferição da pressão arterial Ocorre com a respiração de Kussmaul Ocorre no tamponamento cardíaco, pericardite constritiva e asma grave PULSOS VENOSOS: Possui relação anatômica com o átrio direito. Veia cava superior e veia jugular interna, compondo um sistema tubular não valvado, permite que a pressão da cavidade atrial direita, representando em última análise, a pressão venosa central, seja transmitida dessa coluna líquida e percebida na região cervical. O nível da pulsação varia com a respiração seguindo passivamente as mudanças da pressão intratorácica: cai na inspiração e aumenta na expiração É uma estimativa do pulso venoso central Aumenta com a compressão abdominal Varia com a mudança de postura, mais alto na posição horizontal do que vertical O movimento é suave, difuso e ondulante É melhor caracterizado na inspeção Composição: Onda A: corresponde a contração atrial Desaparece na fibrilação atrial Seio Descendente X: corresponde ao relaxamento atrial Crista C: corresponde ao fechamento da tricúspide Crista V: corresponde ao enchimento do átrio Na insuficiência tricúspide ela fica gigante Seio Descendente Y: corresponde a fase de enchimento ventricular rápido BATIMENTO DO VENTRÍCULO DIREITO: Localização: do 3º ao 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar Cardiologia – Amanda Longo Louzada 7 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR Técnica: palpação mão em garra, com palpação suave Possui o objetivo de estimar aumento da cavidade Causada pela hipertensão pulmonar A manobra facilitadora é a apnéia pós inspiratória ICTUS CORDI: Caracterização: Localizado no 4º ou 5º espaço intercostal a linha hemiclavicular Pode se estender por até 2 cm Possui amplitude variável Com duração no terço inicial da sístole Com mobilidade de até 1 cm Considerações: Depende da configuração do tórax Pode ser impalpável sem significar anormalidade As manobras facilitadoras são: apnéia pós expiratória e o decúbito lateral esquerdo Batimentos abdominais Na dilatação é desviado de acordo com a relação à linha axilar anterior com extensão maior que 2 cm Na hipertrofia ventricular esquerda pode estar normal ou desviado IMPULSÕES SISTÓLICAS: Oco esternal: ocorre em pacientes com coarctação da aorta, aneurisma de aorta, doença valvar aórtica e hipertensão arterial Pode ser fisiológico e ocorrer em estados hipercinéticos Artéria Pulmonar: ocorre na hipertensão da circulação pulmonar BULHAS: Primeira: Mitral: um espaço intercostal acima do ictus, utilizando a polpa digital com firmeza Apnéia pós-expiratória e decúbito lateral esquerdo são manobras facilitadoras É palpável na estenose mitral sem calcificação Tricúspide: no 4º espaço intercostal esquerdo Facilitada pela apnéia pós-inspiratória É palpável na estenose tricúspide Segunda: Aórtica: localizada no 2º espaço intercostal direito na linha paraesternal É facilitada pela apnéia pós-expiratória e pela posição sentada com o tórax inclinado para frente A popa utilizada suavemente É palpável na hipertensão arterial sistêmica Pulmonar: localizada no 2º espaço intercostal na linha paresternal É facilitada pela apnéia pós-inspiratória Palpável na hipertensão pulmonar FRÊMITO: Definição: sensação tátil do conjunto de vibrações que formam os sopros Análise: da localização, fase do ciclo cardíaco, local de maior intensidade, irradiação e duração PRESSÃO ARTERIAL: Importante no diagnóstico e prognóstico Aferição Direta: é feita através da introdução de um cateter em uma artéria periférica Aferição Indireta: é feita através do esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneroide Essa técnica e baseada na percepção de que ao desinflar o manguito que oclui totalmente uma artéria, diferentes tipos de sons (ruídos de Kototkoff) são perceptíveis com o estetoscópio, o que corresponde a diferentes graus de obstrução parcial da artéria. Fases de Korotkoff: I – Corresponde ao aparecimento do primeiro som, ao qual se seguem batidas progressivamente mais fortes, bem distintas e de alta frequência. Correlaciona-se com o nível da pressão sistólica II – O som adquire características de zumbido e sopro, podendo ocorrer sons de baixa frequência que eventualmente determinam o hiato auscultatório III – Sons nítidos e intensos IV – Abafamento dos sons, correspondendo ao momento próximo ao desaparecimento deles V – Desaparecimento total dos sons Fatores que influenciam: ambiente, equipamento, observador e paciente Técnica: 1 – Explicar o procedimento ao paciente 2 – Certificar-se que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes da medida 3 – Deixar o paciente descansar por 5-15 minutos 4 – Localizar a artéria braquial por palpação Cardiologia – Amanda Longo Louzada 8 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 5 – Colocar o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e seu comprimento deve envolver pelo menos 80% do braço 6 – Manter o braço do paciente à altura do coração 7 – Posicionar os olhos ao mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneroide 8 – Palpar o pulso radiale inflar o manguito até o seu desaparecimento, para estimativa do nível de pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar 15-30 segundos antes de inflar novamente 9 – Colocar o estetoscópio nos ouvidos com a curvatura voltada para a frente 10 – Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital evitando a compressão excessiva 11 – Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição 12 – Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até 10 a 20 mmHg acima do nível estimado 13 – Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o paciente 14 – Determina a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade da deflação 15 – Determina a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Kototkoff) 16 – Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e do braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor da pressão obtido na escala do manômetro, que varia de 2 em 2 mmHg, evitando-se arredondamentos e valores de pressão terminados em “5” Esperar de 1-2 minutos antes de realizar novas medidas O paciente deve ser informado sobre os valores da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento Aspectos Relevantes: Cuff inapropriadamente pequenos: menor que 80% do comprimento e 40% da largura em relação à circunferência do braço Pode superestimas a pressão arterial, importante no caso de obesos Cuff inapropriadamente grande: maior do que 80% do comprimento e 40% da largura em relação a circunferência do braço Ocorre com mais frequência indivíduos obesos e em hipertensos com lesão de órgão-alvo já estabelecida e pode refletir flutuações na pressão Ocorrência do som de Korotkoff até 0 mmHg: som de korotkoff se mantem mesmo até o cuff estar totalmente desinflado Ocorre em pacientes com refluxo valvar aórtico grave, crianças, gestante ou na presença de grandes fístulas arteriovenosas nesses casos deve-se anotar as fases 4 e 5 dos sons Diferença entre pressões nos membros superiores maiores do que 10 mmHg: normalmente as medidas nos braços não devem variar mais do que 10 mmHg Pode ocorrer em até 20% dos indivíduos normais acima disso pode ser relacionado a doença da artéria subclávia, estenose aórtica supravalvar, coarctação ou dissecção aórtica Pressão Sistólica nos Membros inferiores maior que 20 mmHg acima da medida em membros superiores: é normal até 20 mmHg Diferenças acima de 20 mmHg ocorrem na insuficiência aórtica grave (sinal de Hill) Hipotensão ortostática: queda da pressão sistólica maior do que 20 mmHg e\ou queda da diastólica maior do que 10 mmHg no períodos de 3 minutos após mudança da posição supina para a ortostática Influenciada por condições como: idade, hidratação, medicações, dieta e disfunção autonômica Manobra de Osler: positivo quando o pulso radial ainda é palpável, a despeito da oclusão proximal da artéria braquial pelo manguito A manobra de osler positiva é sugestiva de pseudo-hipertensão, condição na qual a artéria está rígida, espessada, calcificada e não compressível, não é sinal específico pois é positivo até 1\3 dos paciente idosos internados Cardiologia – Amanda Longo Louzada 9 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR AUSCULTA CARDÍACA: BULHAS: Primeira Bulha (B1): é formada por uma série de vibrações de intensidade variada que se iniciam na fase de contração isovolumétrica e estendem até o início da ejeção ventricular. Coincide com o pulso arterial, é mais grave e de maior duração do que a segunda bulha Seu local de maior intensidade é no foco mitral O som é TUM Intensidade: pode ser considerada normofonética (normal), hipofonética (diminuída) e hiperfonética (aumentada) Técnica: utilizar a membrana do estetoscópio aplicado de forma suave sobre o tórax Fechamento das valvas atrioventriculares: dois componentes\ desdobrada (M1, T1) Mais proeminente no ápex; desdobramento mais nítido Abertura das semilunares normalmente é inaudível Bloqueio completo do ramo direito (BCRD): nesse caso ocorre desdobramento amplo, com retardo em T1 Bloqueio completo do ramo esquerdo (BCRE): B1 única, com retardo em M1 Hipofonese: ocorre na contratilidade, infarto do miocárdio, insuficiência mitral e aórtica, intervalo PR longo, bloqueio de ramos esquerdo, diâmetro antero-posterior aumentado, cifose, idosos, obesos, pericardite e derrame pericárdico Segunda bulha (B2): Fechamento das valvas semilunares: dois componentes\ desdobrada (A2, P2) Mais proeminente nos focos da base Desdobramento inspiratório deve-se ao atraso em P2, expiração aproxima os 2 e B2 torna-se única A2 mais intenso que P2 Intensidade: pode ser considerada normofonética, hipofonética e hipofonética Desdobramento: ausculta dos componentes separadamente pode ser fisiológico ou indicar anormalidade Técnica: utilizar a membrana no estetoscópio aplicado de forma suave sobre o tórax Hiperfonese: Aórtico: pode ser causada por hipertensão arterial, estado hiperdinâmico, exercício físico, ansiedade e diâmetro torácico Pulmonar: pode ser causada por hipertensão pulmonar, comunicação interventricular e dilatação da artéria pulmonar Hipofonese: Aórtico: pode ser causada por hipotensão arterial, estenose aórtica, insuficiência aórtica, diâmetro torácico e infarto do miocárdio Pulmonar: pode ser causada por estenose pulmonar e calcificação da valva pulmonar Desdobramentos: São auscultados no foco pulmonar Auscultar na apnéia pós-inspiratória e posteriormente na apnéia pós-expiratória B2 Única: um componente é ausente ou os 2 são persistentemente sincrônicos Mais em idosos, na estenoso pulmonar ou aórtica Desdobramento: Mecanismo Fisiológico do Desdobramento na inspiração: A diminuição da pressão intratorácica gera um aumento do gradiente entre as porções extra e intratorácicas das grandes veias Gerando um maior enchimento do ventrículo direito Fazendo com que haja um alongamento do período de contração do ventrículo direito Gerando um retardo do componente tricúspide e pulmonar ocorrendo o desdobramento das bulhas A diminuição da pressão intratorácica gera um aumento da capacidade de armazenamento de sangue nas grandes veias e capilares pulmonares Não há aumento do enchimento do átrio e ventrículo esquerdo podendo até diminuir A contração do ventrículo esquerdo não se prolonga ou está ligeiramente encurtada Os componentes mitral e aórtico ocorrem no mesmo tempo ou ligeiramente mais cedo Gerando o desdobramento das bulhas Mecanismo Fisiológicos do Desdobramento na expiração: Aumento da pressão intratorácica gera uma diminuição do gradiente de pressão entre as porções extra e intratorácicas das grandes veias Ocorrendo um menor enchimento do ventrículo direito Gerando um encurtamento do período de contração do ventrículo direito Adiantando os componentes do lado direito, fazendo com que os componentes fiquem juntos O aumento da pressão intratorácica gera uma diminuição do armazenamento de sangue nas grandes veias e capilares pulmonares Aumentando o enchimentodo átrio esquerdo e ventrículo direito Cardiologia – Amanda Longo Louzada 10 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR Prolongando a contração do ventrículo esquerdo Fazendo com que os componentes mitral e aórtico ocorram no mesmo ou ligeiramente mais cedo Tipos: Desdobramento Persistente: A2 e P2 permanecem audíveis na inspiração e expiração, mas variam: BCRD ou IM Desdobramento mais largo: tem um desdobramento maior do componente pulmonar Desdobramento invertido: ocorre um desdobramento pulmonar primeiro que o aórtico Tendo uma separação na inspiração e na expiração uma aproximação Desdobramento Fixo: amplo e não varia com a respiração. Características de comunicação interatrial Desdobramento Paradoxal: componente pulmonar fecha antes do aórtico Terceira Bulha: ruído protodiastólico, de baixa frequência originado das vibrações da parede ventricular na fase de enchimento ventricular rápido, campânula Causas: dilatações (miocardiopatia dilatada, insuficiência valvar), estados hipercinéticos e pericardite constritiva Chamada de galope ventricular Faz o som de TU Quarta Bulha: ruído telediastólico de baixa frequência, originado da contração atrial ou da distensão da parede ventricular nesta fase do ciclo cardíaco ou de ambos Causas: hipertrofia (miocardiopatia hipertrófica e HAS), doença valvar (estenose mitral e aórtica) e doença arterial coronariana Chamada de galope atrial CLIQUES: Definição: são ruídos agudos, breves, de alta frequência, e notável intensidade, são sistólicos e pode ser chamados também de ruídos de ejeção Protosistólicos: Aórtico: não se modifica com a respiração, é melhor audível no 3º e 4º espaço intercostal direita na linha paraesternal direita Ocorre no ateroma aórtico, aneurisma dissecante e sifilítico da aorta, coarcatação da aorta e HAS Pulmonar: é a mais precoce que o aórtico, varia com a respiração, é audível no 2º e 3º espalho intercostal esquerdo na linha paraesternal esquerda Ocorre nos defeitos do septo atrial, dilatação idiopática da artéria pulmonar, embolia pulmonar e hipertensão pulmonar Mais comum são os estalidos de abertura da mitral na estenose mitral Alta frequência Audíveis na região apical Sons mesodiastólicos e telediastólicos: Mesodiastólico é na terceira bulha Telediastólico; são pré-sistólicos é na quarta bulha Baixa frequência Audíveis na região apical B3: enchimento ventricular rápido, devido a dilatação e insuficiência cardíacas B4: contração atrial aumentada produz distensão ventricular pré-sistólica, devido a hipertrofia e isquemia Próteses Valvares: Os vários tipos de válvulas prostéticas e tissulares podem produzir sons na sua abertura e no seu fechamento A relativa intensidade destes sons varias de acordo com o desenho da válvula ESTALIDOS: Definição: são ruídos secos de curta duração diastólicos, ocorrem entre a 3ª e 4ª bulha Mitral: Estalidos de abertura da valva mitral é protodiastólico, é melhor audível no 3ª e 4º espaço intercostal esquerdo na linha paraesternal esquerda, e deve ser diferenciado do desdobramento da 2ª e 3ª bulha Ocorre na estenose mitral Desaparece quando há acentuada calcificação e\ou hipertensão pulmonar Tricúspide: é de tonalidade mais alta e menos forte que o mitral, varia com a inspiração profunda ficando mais nítido, é mais audível na borda esternal esquerda e ocasionalmente na direita. Deve ser diferenciado do desdobramento da 2ª bulha Ocorre na estenose de tricúspide Cardiologia – Amanda Longo Louzada 11 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR Sons meso e telesistólicos são mais comuns associados ao prolapso da valva mitral Possuem alta frequência SOPROS: Definição: são um conjunto de vibrações de maior duração que as bulhas, se originam dentro do próprio coração e\ou em um de seus grandes vasos Mecanismos: Fluxo de sangue através de uma obstrução parcial Fluxo de sangue através de uma irregularidade valvar ou intravascular Aumento do fluxo de sangue através de estruturas normais Fluxo de sangue dentro de uma câmara dilatada Fluxo regurgitante através de uma valva incompetente Classificação de Levine: I – Audível só com muito esforço II – Suave, mas facilmente detectável III – Proeminente, sem frêmitos IV – Intensos, com frêmito V – Muito intensos, estetoscópio próximo à pele VI – Sem necessidade de estetoscópios Situação no Ciclo Cardíaco: Estenose ou insuficiência As bulhas são os referenciais Sistólico: Holosistólico: Protosistólico: Mesosistólico: Telesistólico: Diastólico: pode ser holo, meso, proto e telediastólico Irradiação: quanto maior o sopro maior a irradiação Audível na axila indica insuficiência mitral Audível na carótida indica origem aórtica Manobras Facilitadoras: Apnéia Respiratória: Expiratória: sopro do lado esquerdo Inspiratória; sopro do lado direito Posição do Corpo: Decúbito lateral esquerdo: sopro mitral Sentando com o tórax inclinado: sopro aórtico Sopro Sistólicos: Obstrução à ejeção ventricular Dilatação da raiz da aorta ou tronco pulmonar Fluxo sistólico acelerado na aorta ou pulmonar Inocentes ou normais Algumas formas de regurgitação mitral Sopros Mesossistólicos: Estenose Aórtica: configuração em diamante começado após B1, com pico sistólico, rude, áspero e terminando antes de B3 Irradiação para a direita, para braço esquerdo e para o pescoço Sinal de Gallavardin: se refere ao sopro da estenose aórtica que reflete no foco mitral, simulando uma insuficiência mitral Inocentes: sopro de still curtos, puros e de média frequência Ocorre em crianças, adolescente e adultos jovens Periódicas vibrações nas valvas pulmonares ou de falso tensão do ventrículo esquerdo Mais audível entre o ÁPEX e a BEEI Sopros Holossistólicos: Começa com B1 e ocupa toda a sístole, ofuscando B2 Regurgitações mitral e tricúspide Mitral: irradiação para axila, escápula, borda escapula esquerda inferior e até superior Tricúspide: sinal de cavalo (aumento seletivo da intensidade com a inspiração) Sopros Diastólicos: Sopros Prodiastólicos: Regurgitação aórtica; melhor audível com o diafragma, com o paciente inclinado e expiração forçada Começa junto com A2, a configuração reflete a gravidade da regurgitação Normalmente aspirativo, decrescendo Sopros Mesodiastólicos: Estenose Mitral: ocorrem após B2, suaves Melhor audível com a campânula, com o paciente em decúbito lateral esquerdo e na região apical Sopros Contínuos: Conexões aorto-pulmonares Conexões arteriovenosas Ducto arterioso patente: rude, audível no 2º espaço intercostal esquerdo Cardiologia – Amanda Longo Louzada 12 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR ATRITOS: É um ruído extra-cardíaco Pericardite serofibrinosa Deve analisar a situação no ciclo cardíaco, localização, irradiação, intensidade e timbre
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