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Hormonios-Auxina

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Universidade Federal Rural do Rio de JaneiroUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Instituto de Biologia Instituto de Biologia 
Departamento de CiênciasDepartamento de Ciências FisiológicasFisiológicas
TEMA
Introdução aos Hormônios Vegetais: 
Auxinas
 
Roteiro de Aula
• Introdução os hormônios vegetais
– Definição
– Mecanismo de ação
– Controles do nível 
– Interações hormonais
Auxinas
– Estrutura química
– Biossíntese de auxinas
– Natureza do transporte polar das auxinas
– Processos controlados pelas auxinas
• Alongamento do caule
• Dominância apical
• Tropismo
• Formação de raízes laterais e adventícias
• Desenvolvimento de frutos
• Diferenciação vascular
 
Hormônios Vegetais - Introdução
Hormônio – do grego hormon: excitar, estimular
• Conceito – Substâncias orgânicas de ocorrência natural, 
não nutriente, que em pequenas concentrações exercem 
uma profunda influência nos processos fisiológicos.
– Fitormônios são substâncias químicas endógenas que agem 
como mensageiros químicos, atuando à distância em 
estruturas ou órgãos específicos, desencadeando ou 
inibindo fenômenos fisiológicos em plantas.
– Regulador do crescimento é uma substância sintética ou 
natural (fitormônio) que tem ação hormonal em plantas.
‘‘A FORMA e FUNÇÃO dos organismos multicelulares não poderiam ser 
mantidas sem uma eficiente comunicação entre células, tecidos e órgãos’’.
 
Hormônios Vegetais - Introdução
– A síntese pode ocorrer em vários tecidos ou em 
diferentes células dentro do tecido
– Em alguns casos a ação do hormônio ocorre no 
mesmo local onde foi sintetizado
– O controle da resposta depende da concentração, 
sensibilidade e interações hormonais
– Fatores ambientais induzem alterações 
hormonais
 
Mecanismo de Ação = concentração + sensibilidade
 
Processos que afetam concentração ativa do 
fitormônio
 [hormônio ativo]
Degradação
Síntese Conjugação
Transporte
Compartimentalização
 
Alterações na sensibilidade
Quantidade de recepetores funcionais
Alterações na via de transdução de sinais
Ex: algumas plantas mutantes anãs podem 
ficar altas com aplicação exógena de 
Giberelina, mas outras continuam anãs 
mesmo com a aplicação. Quais devem ser os 
problemas nestes dois tipos de mutantes? 
 
Interações hormonais
Um aumenta concentração do outro. Exemplo: auxina pode 
aumentar concentração de giberelina e ambos 
aumentam tamanho do caule
Ação antagônica. Exemplo: ácido abscísico impede efeito 
da giberelina na germinação de algumas sementes.
Balanço hormonal é que define ação. Ex.: balanço entre 
auxina e citocinina define organogênese 
 
Balanço Auxina Citocinina
 
Ação de fatores ambientais
Exemplos:
Luz incidindo lateralmente induz transporte 
de auxina que causa crescimento na 
direção da luz
Seca pode causar aumento na síntese de 
ácido abscísico que causa fechamento 
estomático
 
Principais Fitormônios
Auxinas
Citocininas
Giberelinas
Ácido Abscísico
Etileno
Brasinosteróides
Ácido jasmônico
Acido salicílico
Nunca foi encontrado mutante 
sem auxina e citocinina
 
Histórico - Auxinas
 
Auxina – termo originário do grego auxein, cujo 
significado é “aumentar” ou “crescer”.
 
Estrutura das Auxinas
AIA – maior relevância
 
Bioensaio com Auxina
Bioensaio – é a medida do efeito de uma substância biologicamente ativa, 
conhecida ou não, sobre um material vivo.
 
Local de síntese de Auxina
• Nos meristemas
• Folhas jovens
• Frutos e sementes em desenvolvimento
• Biossíntese associada a tecidos com rápida divisão 
celular e crescimento, especialmente na parte aérea.
 
Biossíntese do AIA
• Existem múltiplas rotas para biossíntese do AIA
• O aminoácido Triptofano é geralmente o 
precursor do AIA
 
Rotas de Biossíntese Envolvendo o Triptofano
Existe uma outra rota
 independente do triptofano
 
Forma do AIA nas Plantas
• AIA livre – biologicamente ativo
• Formas conjugadas – inativas
• O metabolismo das auxinas conjugadas pode ser o 
principal fator contributivo para a regulação dos níveis 
de auxina livre.
• Auxinas também podem ser degradadas (oxidadas).
 
Transporte da Auxina
• Transporte polar - AIA move-se da extremidade 
apical para a basal (transporte basípeto)
– O floema também pode transportar auxina. Principal 
rota de transporte acrópeto (da base para o ápice de 
um órgão) na raiz
– Ápice caulinar é a principal fonte de auxina para toda 
a planta
– Transporte polar é específico para auxinas ativas, 
tanto naturais quanto sintéticas
 
Esquema mostrando a direção do transporte das auxinas
 
Transporte polar - independe da gravidade
 
Transporte célula a célula dependente de energia
Modelo Quimiosmótico
• Velocidade – 5 a 20 cm h-1
• Ocorre nas células dos parênquimas vasculares
 
 
Efeitos Fisiológicos da Auxina
• Crescimento e alongamento celular
• Divisão celular em cultura de tecidos (c/citocininas)
• Rizogênese – estaca caulinar
• Tropismo
• Dominância apical
• Diferenciação vascular
• Inibe a abscisão de folhas e frutos
• Retarda o amadurecimento de frutos
• Induz frutos partenocárpicos (tomate, pepino, morango)
 
Alongamento Celular
 
Alongamento Celular
 
Alongamento Celular – Teoria do crescimento ácido
Além de ativar as bombas de prótons, a auxina 
também induz a formação de novas bombas
1- Auxina induz aumento
da atividade das bombas 
de prótons
2-As bombas acidificam a 
Parede celular
3-A acidez ativa a enzima
expansina
4-A expansina quebra as
pontes de hidrogênio entre
celulose e hemicelulsose,
deixando as microfibrilas de 
celulose deslizaram, afrouxando 
assim a parede.
5- o turgor agora pode aumentar 
o tamanho da célula
 
 
Alongamento Celular – Teoria do crescimento ácido
 
Sensibilidade diferenciada dos tecidos a AUXINA:
alongamento celular
• Concentrações 10-6 a 10-5M em caules 
– (1 a 10uM)
• Raízes 10-10 a 10-9M
– (0,1 a 1nM)
O crescimento induzido por 
auxina segue uma curva em 
forma de sino: doses baixas
estimulam e doses alta 
inibem o crescimento
 
Modelo explicativo da curva em forma de sino do 
crescimento induzido por auxina
 
Fototropismo, Gravitropismo e Tigmotropismo
• Fototropismo – alteração de padrões de crescimento 
vegetal em resposta a direção da radiação incidente 
Luz
 
• Gravitropismo – crescimento vegetal em resposta a 
gravidade.
 
Figura. Percepção da gravidade
RAIZ
 
RAIZ
 
• Tigmotropismo – crescimento vegetal em resposta ao 
toque
 
Dominância Apical
• O crescimento da gema apical inibe o crescimento 
das gemas laterais (auxiliares)
• A auxina faz do ápice caulinar um dreno para a 
citocinina produzida na raiz
 
Pasta de lanolina 
com auxina
 
Formação de raízes laterais e adventícias
• Raízes adventícias – raízes que originam-se de outras estruturas 
que não raízes, tais como caule e folhas.
 
 
Desenvolvimento de frutos e formação de 
frutos partenocárpicos
• O crescimento do fruto depende da auxina 
produzida pela semente em desenvolvimento
 
 
Auxina induz a diferenciação vascular
• Tecidos vasculares diferenciam-se diretamente abaixo da 
gemas em desenvolvimento e das folhas jovens em 
crescimento
• A diferenciação é dependente da auxina
 
 
Figura. Formação do 
hidatódio em folhas de 
Arabidopsis.
 
Obrigado!!!
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