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Tipos de Erosão do Solo

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Tipos de Erosão do Solo 
 
 
Erosão Pluvial 
A erosão pluvial é provocada pela remoção de matéria da parte superficial do solo 
pela água da chuva. O processo é capaz de ocasionar grandes prejuízos, por 
empobrecer o solo arável e transportar para os rios uma grande quantidade de 
sedimentos, determinando o aterramento dos rios (assoreamento), diminuindo sua 
capacidade de escoamento e aumentando a possibilidade de enchentes. 
A ação das enxurradas provoca a chamada erosão laminar, na qual a água escoa 
sobre o solo desnudo, principalmente em terrenos com forte declividade, 
desencadeando a formação de sulcos que, em fase avançada, podem evoluir para 
a formação de ravinas e de voçorocas (também conhecidas como boçorocas), 
sobretudo em terrenos sedimentares arenosos. 
A erosão provocada pelo escoamento superficial pode ocorrer em áreas naturais 
ou em áreas alteradas pela ação do ser humano por conta de lavouras inadequadas, 
queimadas, desmatamento para extração de madeira, extração mineral, ocupação 
irregular de morros e pastoreio extensivo. 
 
Erosão Fluvial 
A erosão fluvial é um trabalho contínuo e espontâneo das águas correntes. Os rios 
provocam a modelagem do relevo, desgastando áreas de encosta e removendo 
material para as regiões dos leitos, das margens e da foz. Durante o transporte dos 
seixos (fragmentos de rochas), o material sofre o processo de aerolamento, 
arredondando suas arestas. 
A erosão fluvial depende do curso do rio. No alto do curso, o processo de erosão 
supera a deposição, enquanto no baixo curso o processo de deposição supera o 
de erosão. Nas áreas de planícies fluviais ou aluviais, é necessária a preservação da 
Mata de Galeria (ou Mata Ciliar), a fim de que se evite o assoreamento do leito dos 
rios. 
Erosão Eólica 
A erosão eólica é aquela realizada pelo trabalho dos ventos nas regiões desérticas, 
semiáridas e litorâneas. Tal fenômeno ocorre quando o vento varre a superfície, 
retirando sedimentos (deflação), ou pelo atrito de partículas transportadas pelo vento 
(corrosão). 
A ação dos ventos pode ser dividida em três fases: destruição, transporte e 
deposição. Na etapa final, o evento acumula montes de areia (dunas), as quais se 
apresentam ligeiramente suaves do lado em que sopra o vento, e íngremes do lado 
oposto. 
As dunas são ambientes instáveis, vulneráveis e com grande capacidade de formar 
lençóis de água subterrânea. As dunas móveis, ao sofrerem alterações no balanço 
sedimentológico, avançam sobre áreas habitadas ou cultivadas. A erosão eólica dá 
origem a paisagens morfológicas típicas. 
 
Erosão Costeira 
A erosão costeira está associada a fatores como a variação no balanço (acúmulo e 
retirada) de sedimentos na costa. O balanço sedimentológico depende do regime 
das ondas, da quantidade de material trazido ao litoral pelos rios, da perda de 
sedimentos das praias para as dunas costeiras pela ação dos ventos e pelas variações 
do nível do mar. 
A paisagem costeira encontra-se em constante transformação, sendo constituída, 
em geral, por ambientes frágeis, instáveis e bastante vulneráveis à ação humana 
(faixa praial, campos de dunas, mangues etc.). A construção de imóveis sobre as 
dunas e seu desmonte por retirada de areia para construção civil estão entre as 
principais causas antrópicas responsáveis pela alteração no equilíbrio sedimentológico 
das regiões costeiras. 
Hipóteses indicam que as mudanças climáticas globais também estão influenciando 
esse processo erosivo. Segundo estudos, há uma elevação do nível do mar de 4 
mm/ano, ou 40 cm/século, o que provocaria alterações na zona costeira. 
 
Erosão Glacial 
A erosão glacial é causada pelo trabalho do gelo nas regiões de clima frio e temperado. 
Esse tipo de erosão realiza-se de duas maneiras: por compressão, quando a água da 
chuva se infiltra nas fendas das rochas e depois se congela, aumentando o volume, 
exercendo pressão e quebrando a rocha; ou por desgaste, quando influenciada pelo 
desprendimento das geleiras que deslizam pelas encostas, causando grande atrito com 
a superfície. Os sedimentos resultantes desse processo se acumulam formando as 
chamadas morainas (ou morenas). 
Erosão Antrópica 
A erosão antrópica é definida como desenvolvimento de processos que transformam 
a paisagem natural após a realização de trabalhos feitos pelo ser humano. A erosão 
antrópica também é sinônimo de erosão acelerada. A retirada da cobertura vegetal, as 
atividades de exploração mineral, a construção de barragens e de hidrelétricas e a 
construção de malhas viárias são exemplos de ações humanas que podem resultar em 
processos erosivos.

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