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Sistema Endócrino

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@resumosdamed_ 
 
HORMÔNIOS ESTEROIDES 
 
 
 
SISTEMA ENDÓCRINO necessitam estar presentes em altas concentrações para que seu efeito 
seja observado. Ex: histamina) 
 
 
1) Defina sistema endócrino e hormônios 
2) Defina glândulas/ tecidos com função endócrina. Cite sua função 
endócrina, seus hormônios e principais funções desses hormônios 
3) Explicar os mecanismos de comunicação intercelular 
4) Caracterizar os tipos de receptores celulares e seus mecanismos de 
ação 
5) Citar e descrever os mecanismos de regulação celular (feedback + 
e -). Conhecer o eixo hipotálamo-hipófise-tireoide e adrenal, alça longa 
e curta como exemplos de conceito de feedback 
 
 
o São substâncias químicas produzidas por células e liberada no sangue 
para que se transporte até os seus alvos, onde exerce seu efeito em 
baixas concentrações (alguns sinalizadores químicos transportados no 
sangue para alvos distantes não são considerados hormônios pois 
o Sua síntese e empacotamento são similares aos de outras proteínas. 
o O peptídeo inicial (pré-pró-hormônio) é grande e originado de um 
ribossomo. 
o À medida que este peptídeo se movimenta pelo RE, a molécula é 
diminuída, formando o pró-hormônio o qual é empacotado em vesículas 
secretoras no complexo de Golgi, juntamente com enzimas proteolíticas 
que cortam o pró-hormônio, originando hormônios ativos (modificação 
pós-traducional). 
o Esses hormônios são solúveis em água – se dissolvem facilmente no LEC 
ao serem transportados pelo corpo- e lipofóbicos. Por conta disto, 
geralmente não conseguem entrar nas células- alvo, sendo necessário 
ligarem-se a receptores presentes na superfície da membrana (sistema 
de transdução de sinal) 
 
o São todos derivados do colesterol e produzidos apenas em alguns órgãos 
(córtex da suprarrenal, porção externa da glândula suprarrenal, gônadas) 
HORMÔNIOS PEPTÍDICOS/PROTEICOS: PERGUNTAS 
@resumosdamed_ 
 
 
 
 
o São lipofílicos, ou seja, se difundem rapidamente para fora das células 
secretoras e para fora das células-alvo. 
o As células secretoras não armazenam os hormônios em vesículas 
secretoras, os sintetizam quando necessário. 
o São pouco solúveis no plasma e em outros líquidos corporais e por isso 
são encontrados no sangue ligados à proteínas carreadoras (alguns 
hormônios possuem essa proteína especifica), algo que protege o 
hormônio da degradação enzimática porém, impede sua entrada nas 
células-alvo. 
o À medida que o hormônio na forma não ligada deixa o plasma, os 
carreadores o liberam para que possam entrar na célula-alvo. 
HORMÔNIOS DERIVADOS DE AMINOÁCIDOS (AMÍNICOS) 
 
o São sintetizados a partir da tirosina ou do triptofano 
Ex: catecolaminas e hormônios tireoidianos 
 
 
o É um sistema que atua na síntese de hormônios, através de glândulas, 
que serão lançados na corrente sanguínea. Através da corrente 
sanguínea, as secreções hormonais serão direcionadas até os órgãos 
específicos, onde atuarão de acordo com sua função específica. O déficit 
Proteínas e polipeptídeos Hormônios secretados pela hipófise anterior e 
posterior, pelo pâncreas (insulina e glucagon), 
pela paratireóide (paratormônio). 
Esteroides Hormônios secretados pelo córtex adrenal 
(cortisol e aldosterona), pelos ovários (estrogênio 
e progesterona), testículos (testosterona) e pela 
placenta (estrogênio e progesterona). 
Derivados do aminoácido tirosina Hormônios secretados pela tireoide (tiroxina e 
triiodotironina) e medula adrenal (epinefrina e 
norepinefrina). 
 
@resumosdamed_ 
 
 
 
 
ou o excesso de hormônios pode provocar doenças e alterações 
fisiológicas no ser humano. 
o Os hormônios que são produzidos pelas glândulas do sistema endócrino 
podem estimular a secreção de outras glândulas endócrinas. Quando isso 
ocorre tais hormônios são denominados de hormônios trópicos e são 
produzidos pela adenohipófise. Os hormônios trópicos são: 
 
1. Tireoideotrópico: atua sobre a glândula tireóidea; 
2. Adrenocorticotrópico: atua sobre o córtex das glândulas suprarrenais 
(adrenais); 
3. Gonadotrópico: atua sobre as gônadas masculinas (testículos) e 
femininas (ovários). 
 
o Existem órgãos que sintetizam hormônios, atuando secundariamente 
como órgãos endócrinos. É o caso do coração, estômago, intestino 
delgado e rins. O hipotálamo, região do encéfalo, também produz 
hormônios 
 
 
 
 
 
 
o É dividida em adeno- hipófise (anterior, tecido epitelial) e neuro- hipófise 
(posterior- tecido nervoso 
o A neuro-hipófise é onde são armazenados e liberados os hormônios 
ocitocina e vasopressina. Eles estão agrupados em áreas do hipotálamo 
conhecidas como núcleo paraventricular e núcleo supraóptico. Esses 
hormônios são empacotados em vesículas secretoras e transportados 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
GLÂNDULA HIPÓFISE: 
@resumosdamed_ 
 
 
 
 
para a neuro-hipófise por meio dos axônios, onde são estocados até que 
recebam um sinal para serem liberados. 
o Quando o estímulo chega ao hipotálamo, o sinal elétrico será conduzido 
para a neuro-hipófise. A despolarização do terminal axonal abre canais de 
Ca2+ dependentes de voltagem, e o Ca2+ entra na célula. Uma vez no 
sangue, os neuro-hormônios viajam até os seus alvos. terminal axonal abre 
canais de Ca2+ dependentes de voltagem, e o Ca2+ entra na célula. 
o A adeno-hipófise secreta 6 hormônios: prolactina (PRL-somente ela atua 
em um alvo não endócrino que é a mama), tireotrofina (TSH), 
adenocorticotrofina (ACTH), hormônio do crescimento (GH), hormônio 
folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). A secreção de 
todos esses hormônios é controlada por neuro-hormônios hipotalâmicos 
os quais são identificados como hormônios liberadores ou inibidores (são 
hormônios tróficos). Os hormônios da hipófise anterior controlam o 
metabolismo, crescimento, reprodução. 
o Somatotrofina (GH ou Hormônio do Crescimento) promove crescimento, 
regeneração de epitélios, em particular dos tecidos ósseo e 
muscular. Problemas na regulação do GH associam-se ao Nanismo e 
Gigantismo. 
o ACTH (Adrenocorticotrofina): promove síntese de cortisol, corticosterona 
e H. sexuais (fascicular e reticular). Estimulando 
o córtex das glândulas adrenais. 
o A doença de Cushing refere-se a um tumor na glândula pituitária que, 
por lançar grandes quantidades de ACTH, estimula uma secreção 
excessiva de cortisol na glândula adrenal, 
essa desordem endócrina causa sérios danos ao organismo como o 
aumento de peso, surgimento de hematomas na pele, hipertensão e 
outros. 
o TSH (Tirotrofina) estimula a síntese e a liberação dos hormônios da 
Tireoide, T3 2 T4 que atuam no metabolismo. Podendo ser associado ao 
Hipertiroidismo e Hipertiroidismo, pois pelo mecanismo de feedback 
negativo estimulam ou não a síntese de hormônios pela tireoide, assim faz-
se um exame sobre a quantidade de TSH para verificar se uma 
pessoa apresenta problemas na tireoide. 
o Gonadotrofinas: FSH que atua no desenvolvimento folicular ovariano 
(estrógenos) ou na espermatogênese, e o LH que transforma o folículo 
em corpo amarelo e a ovulação. 
@resumosdamed_ 
 
GLÂNDULAS PARATIREOIDES 
 
 
 
o Prolactina que promove o crescimento e o funcionamento 
das glândulas mamárias, sendo o principal hormônio estimulante da 
secreção do leite (pós-parto). 
 
 
o A glândula tireoide possui tom vermelho-acastanhado, cerca de 25 g e é 
altamente vascularizada. Está localizada na região ântero-inferior do 
pescoço, ântero-lateralmente à traqueia e logo abaixo da laringe, no nível 
entre a quinta vértebra cervical e a primeira vértebra torácica. A tireoide 
possui dois lobos (direito e esquerdo) que são conectados entre si por 
uma parte central denominada istmo da glândula tireoide. Cada lobo possui 
aproximadamente 5 cm de comprimento. A glândula está envolvida por 
uma cápsula de tecido conjuntivo e contémdois tipos de células: as células 
foliculares, localizadas nos folículos tireoidianos, e as células parafoliculares, 
localizadas entre os folículos. 
o Folículo Tireoidiano: a glândula tireóidea é composta por muitas unidades 
secretoras chamadas folículos. As células foliculares secretam e 
armazenam dois hormônios tireoidianos: 
– Triiodotironina (T3) 
– Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina) 
 
o Dos dois hormônios tireóideos, a T3 é provavelmente o estimulador 
principal do ritmo metabólico da célula, com ação muito poderosa e 
imediata, enquanto a T4 é poderosa, porém menos rápida. 
o As glândulas parafoliculares, secretam calcitonina, que regula o 
metabolismo de cálcio, principalmente suprindo a reabsorção óssea. 
 
 
o As glândulas paratireoides são pequenas estruturas ovoides ou 
lentiformes, marrom-amareladas, pesando cerca de 30 mg e geralmente 
se situando entre as margens do lobo posterior da glândula tireoide e sua 
cápsula. Geralmente existem duas de cada lado, superior e inferior. 
o Cada glândula paratireoide possui uma fina cápsula de tecido conjuntivo 
com septos intraglandulares, mas carecendo de lóbulos. 
o As glândulas paratireoides secretam o hormônio paratireoideo (PTH) que 
está relacionado com o controle do nível e da distribuição de cálcio e 
fósforo. O PTH atua em três órgãos-alvo: ossos, trato digestório (intestino) 
e rins. O efeito geral do PTH é o aumento dos níveis plasmáticos de 
cálcio e a diminuição dos níveis plasmáticos de fosfato. 
GLÂNDULA TIREOIDE 
@resumosdamed_ 
 
 
 
 
 
 
 
o As glândulas supra-renais são pequenos corpos amarelados, achatados 
ântero-posteriormente, estão situados ântero-superiores a cada 
extremidade superior do rim. Circundadas por tecido conjuntivo contendo 
muita gordura perinéfrica, são envolvidos pela fáscia renal, mas separadas 
dos rins por tecido fibroso. Cada uma mede aproximadamente 50 mm 
verticalmente, 30 mm transversalmente e 10 mm na dimensão antero- 
posterior, pesando cerca de 5 g. 
o Uma glândula supra-renal seccionada revela um córtex externo, de cor 
amarela e formando a massa principal, e uma fina medula vermelho- 
escuro, formando cerca de 10% da glândula. A medula é completamente 
envolvida pelo córtex, exceto no seu hilo. 
 
 
CÓRTEX SUPRA-RENAL 
 
o O córtex supra-renal, uma fina camada externa (periférica), mostra três 
zonas celulares: as zonas glomerulosa (mais externa), fasciculada (mais 
larga) e reticulada (mais interna). O córtex secreta os hormônios 
chamados esteróides. 
o Zona Glomerulosa: Produzem aldosterona (mineralocorticóide), que tem 
função importante na regulação do volume e da pressão do sangue, e 
na concentração do equilíbrio eletrolítico do sangue. Em geral, a 
aldosterona retém o sódio e a água e elimina potássio. 
o Zona Fasciculada: Produzem hormônios que mantêm o equilíbrio dos 
carboidratos, proteínas e gorduras (glicocorticóides). O principal 
glicocorticóide é o cortisol. 
o Zona Reticulada: Podem produzir hormônios sexuais (progesterona, 
estrógenos e andrógenos). 
o O córtex é essencial para a vida; a remoção completa é letal sem terapia 
de substituição. Também exerce considerável controle sobre os linfócitos 
e tecido linfático. 
 
MEDULA SUPRA-RENAL 
 
o A medula supra-renal, a parte interna da glândula, é considerada uma 
extensão da parte simpática do sistema nervoso autônomo. É constituída 
de grupos e colunas de células cromafins separados por largos sinusóides 
venosos. Pequenos grupos de neurônios ocorrem na medula. 
GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS (ADRENAIS) 
@resumosdamed_ 
 
 
 
 
o A medula da supra-renal secreta dois hormônios: 
 
1 – Epinefrina (Adrenalina), que possui efeito acentuado sobre o 
metabolismo de carboidratos. 
 
2 – Norepinefrina (Noradrenalina), que produz aceleração do coração 
vasoconstrição e pressão sanguínea elevada. 
 
o Esses hormônios são classificados como aminas e por estarem no grupo 
químico chamado catecol, são denominados catecolaminas. Esses 
hormônios são produzidos em emergências e situações de estresse, 
produzindo os seguintes efeitos (além dos descritos acima): 
 
– Conversão de glicogênio em glicose no fígado; 
 
– Elevação do padrão metabólico da maioria das células; 
 
– Dilatação dos brônquios. 
 
 
 
o O pâncreas é um órgão alongado que se situa transversalmente na parte 
superior do abdome, estendendo-se do duodeno até o baço. 
o O pâncreas secreta dois hormônios: a insulina e o glucagon. As células 
que produzem esses hormônios são denominadas ilhotas pancreáticas 
(Langerhans). As ilhotas são constituídas de aglomerações esferoides ou 
elipsoides de células, dispersas no tecido exócrino, juntamente com células 
endócrinas esparsas, frequentemente solitárias. O pâncreas humano pode 
conter mais de um milhão de ilhas, geralmente mais numerosas na cauda. 
Essas ilhotas possuem dois tipos de células: os endocrinócitos alfa, que 
produzem glucagon e os endocrinóticos beta que produzem insulina. 
Esses dois hormônios ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. 
O efeito da insulina é baixar os níveis de glicose enquanto o glucagon 
aumenta esses níveis. 
o Ação da Insulina: diminui os níveis de glicose através de dois mecanismos: 
 
1) aumenta o transporte de glicose do sangue para o interior das 
células; 
 
2) estimula as células a queimar glicose como combustível. A insulina 
é o único hormônio que diminui a glicose sanguínea. 
 
o Ação do Glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de duas 
maneiras: 
PÂNCREAS 
@resumosdamed_ 
 
 
 
 
1) estimulando a conversão de glicogênio em glicose no fígado; 
 
2) estimulando a conversão de proteínas em glicose. 
 
 
 
o As gônadas são glândulas sexuais, que constituem nos ovários (mulheres) 
e testículos (homens). Essas gônadas, além de produzirem os gametas 
(óvulos e espermatozoides), também secretam hormônios, que serão 
descritos abaixo. 
o Ovários: existem dois ovários localizados um de cada lado da cavidade 
pélvica. 
 
→ Os ovários produzem dois hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a 
progesterona. Esses hormônios participam do desenvolvimento e do 
funcionamento dos órgãos genitais femininos e da expressão das 
características sexuais femininas, sendo que tais características se 
desenvolvem principalmente em resposta ao estrógeno. Elas incluem: 
 
– Desenvolvimento das mamas; 
 
– Distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas; 
– Distribuição de pelos em áreas específicas do corpo; 
 
– Maturação de órgãos genitais; 
 
– Fechamento das cartilagens epifisiais dos ossos longos. 
 
→ Tanto o estrógeno como a progesterona são controlados por hormônios 
de liberação no hipotálamo, e pelas gonadotropinas da adenohipófise. 
 
o Testículos: estão localizados dentro do escroto. 
 
→ O principal hormônio secretado pelos testículos é a testosterona, um 
esteroide produzido por suas células intersticiais. O estímulo para 
secreção da testosterona é o hormônio luteinizante (LH), proveniente 
da adeno-hipófise. 
→ A testosterona auxilia na maturação dos espermatozoides e é 
responsável pelas características sexuais masculinas, tais como: 
 
– Crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos; 
 
– Crescimento musculoesquelético; 
GÔNADAS (OVÁRIOS E TESTÍCULOS) 
@resumosdamed_ 
 
 
 
 
– Crescimento e distribuição dos pelos; 
 
– Aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz. 
 
o A secreção da testosterona é controlada por hormônios de liberação 
produzidos no hipotálamo, e pelos hormônios luteinizantes da adeno- 
hipófise. 
 
 
 
o O timo possui determinadas funções secretoras hormonais e linfáticas 
(produzindo linfócitos T). Ele varia de tamanho e atividade, dependendo 
da idade, doença e do estado fisiológico, mas permanece ativo mesmo 
na idade avançada. Ao nascimento pesa cerca de 10 a 15 g, crescendo até 
a puberdade, quando ele pesa de 30 a 40 gm, ou seja, apresenta-se 
muito maior nacriança do que no adulto, sendo que após a puberdade, 
a glândula involui, ou se torna menor, sendo substituído por tecido 
conjuntivo a adiposo. No início da vida, ele é de cor cinza-róseo, mole e 
finamente lobulado, constituído em dois lobos piramidais iguais, unidos por 
tecido conectivo frouxo. Após a meia idade, o timo torna-se amarelado 
devido à sua gradual substituição por tecido adiposo. 
o O timo situa-se na parte superior da cavidade torácica, posteriormente 
ao esterno e das quatro cartilagens costais superiores, inferiormente à 
glândula tireoide. E anteriormente ao pericárdio, arco da aorta e seus 
ramos. Sendo mais preciso, o timo localiza-se nos mediastinos superior e 
inferior anterior, estendendo-se inferiormente até a quarta cartilagem 
costal, com suas partes superiores afilando-se em direção ao pescoço e, 
algumas vezes, alcançando os pólos inferiores da glândula tireoide. 
o O timo tem a função de produzir diversas substâncias (inclusive 
hormônios) que regulam a produção de linfócitos, a diferenciação e as 
atividades no timo. Essas substâncias incluem quatro polipeptídeos 
principais quimicamente bem distribuídos: timulina, timopoetina, timosina 
alfa I e timosina beta IV. 
o A timulina é produzida dentro do timo e precisa da presença de zinco 
para a atividade funcional (reage exclusivamente com as células T). A 
timopoetina intensifica diversas funções da célula T. A timulina e a 
timopoetina agem sistematicamente para dar regulação imune 
perfeitamente ajustadas das células T, auxiliando a manutenção do 
equilíbrio entre as atividades de seus diferentes subconjuntos. As 
atividades da timosina alfa I e beta IV não são bem claras. Sabe-se que as 
TIMO 
@resumosdamed_ 
 
HORMÔNIOS ASSOCIADOS A SISTEMA ORGÂNICOS ESPECÍFICOS 
PROSTAGLANDINAS 
 
 
 
timosinas promovem maturação dos linfócitos no interior do timo e 
também estimulam o desenvolvimento e a atividade dos linfócitos no 
desempenho de suas funções linfáticas por todo corpo. 
 
 
 
o O corpo pineal ou epífise do cérebro é um pequeno órgão piriforme, 
cinza-avermelhado, que ocupa uma depressão entre os colículos 
superiores. Está inferiormente ao esplênio do corpo caloso, separado 
deste pela tela corióidea do terceiro ventrículo. O corpo mede 
aproximadamente 8 mm de comprimento. Sua base está presa por um 
pedúnculo que se divide em lâminas inferior e superior, separadas pelo 
recesso pineal do terceiro ventrículo. E contendo, respectivamente, as 
comissuras epitalâmicas e da habênula. 
o O corpo pineal contém cordões e folículos de pinealócitos e células da 
neuróglia entre as quais se ramificam muitos vasos sanguíneos e nervos. 
Septos se estendem até o corpo a partir da pia-máter adjacente. 
o O corpo pineal modifica a atividade da adeno-hipófise, neuro-hipófise, 
pâncreas endócrino, paratireoides, córtex e medula da glândula supra- 
renal e gônadas. As secreções pineais podem alcançar suas células-alvo 
via líquido cérebro-espinal ou através da corrente sanguínea. 
o A glândula pineal secreta a melatonina, um hormônio que altera o ciclo 
reprodutivo, influenciando a secreção de hormônios de liberação do 
hipotálamo. Acredita-se também que a melatonina esteja relacionada com 
ciclo sono/vigília, possuindo um efeito tranquilizante. Ela tem sido chamada 
de “relógio biológico do corpo”, controlando a maioria dos biorritmos. 
 
 
o Esses hormônios normalmente controlam as atividades de um órgão 
específico. Por exemplo, células produtoras de hormônios presentes no 
trato digestório secretam colecistoquinina, gastrina e secretina. Esses 
hormônios ajudam a regular a digestão. Os rins secretam eritropoietina, 
que auxilia a regular a produção de glóbulos vermelhos do sangue. 
 
o As prostaglandinas são substâncias químicas (hormônios) derivados de 
ácidos graxos e do ácido aracdônico. São produzidas por diversos tecidos 
e geralmente agem próximo aos seus sítios de secreção. Elas exercem 
importante papel na regulação da contração do músculo liso e na 
CORPO (GLÂNDULA) PINEAL 
@resumosdamed_ 
 
 
 
 
resposta inflamatória. As prostaglandinas também são associadas ao 
aumento da sensibilidade das terminações nervosas para a dor 
 
@resumosdam ed_ 
 
Glândula Endócrina 
 
 
Hormônio 
 
 
Tecidos/Órgãos Alvo 
 
 
Ação Principal do Hormônio 
 
 
Hipotálamo 
 
 
Liberadores e inibidores 
 
 
Adenohipófise 
 
Liberadores: estimulam a secreção hormonal 
 
Inibidores: inibem a secreção hormonal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adenohipófise 
 
Hormônio do crescimento 
(GH) (somatopropina) 
 
Prolactina (PRL) 
Tireoestimulante 
(TSH e Tireotropina) 
Adrenocorticotrópico (ACTH) 
Gonadotrofinas: 
– Folículo-estimulante (FSH) 
 
– Luteinizante (LH) 
 
 
 
 
 
Ossos e tecidos moles 
Glândulas mamárias 
Glândula tireóide 
Córtex da supra-renal 
Ovários e testículos 
Ovários e testículos 
 
 
 
 
 
Promove crescimento de todos os tecidos 
Estimula a produção de leite 
Estimula a produção de T3 e T4 
 
Estimula a secreção de hormônios do córtex da supra-renal, principalmente o cortisol 
Estimula o desenvolvimento dos óvulos/espermatozóides e estrógeno nas mulheres 
Provoca a ovulação; estimula secreção de progesterona na mulher e testosterona nos homens 
 
 
Neurohipófise 
 
Antidiurético (ADH) 
 
Ocitocina 
 
Rins e vasos sanguíneos 
 
Útero e mamas 
 
Estimula reabsorção da água pelos rins e determina a constricção dos vasos sanguíneos 
 
Contração da musculatura uterina no parto e liberação ou ejeção do leite das glândulas mamárias 
 
 
 
Glândula Tireóide 
 
T3 e T4 
 
Calcitocina 
 
Todos os tecidos 
 
Ossos e rins 
 
Estimulam o padrão metabólico e regulam o crescimento e o desenvolvimento 
 
Favorece a formação de osso e diminui os níveis de cálcio 
 
@resumosdamed_ 
 
TRANSPORTE DE HORMÔNIOS NO SANGUE 
 
 
 
 
Mecanismos de comunicação intercelular 
 
 
o Neurotransmissores: Liberados por terminais de axônios de neurônios nas 
junções sinápticas e atuam localmente para controlar as funções das 
células nervosas; 
o Hormônios endócrinos: Liberados por glândulas ou células especializadas 
no sangue circulante e influenciam a função das células alvo em outro 
local do corpo. São transportados pelo sistema circulatório para células 
em todo o corpo, incluindo o sistema nervoso, onde se ligam a receptores 
e iniciam reações celulares. 
o Hormônios neuroendócrinos: Secretados por neurônios no sangue 
circulante e influenciam a função de células-alvo, em outro local do corpo; 
o Parácrinos: Secretados por células no líquido extracelular e afetam células- 
alvo vizinhas de tipos diferentes; 
o Autócrinos: Secretados por células no líquido extracelular e afetam a 
função das mesmas células que os produziram, ligando-se a receptores 
na superfície celular; 
o Citocinas: Peptídeos secretados por células no líquido extracelular e 
podem funcionar como hormônios Autócrinos, parácrinos ou endócrinos. 
Exemplos são as interleucinas e outras linfocinas secretadas por células 
auxiliadoras e atuam sobre outras células do sistema imune. Hormônios 
citocinas (ex. leptina) produzidos por adipócitos são chamados adipocinas. 
o As células neuroendócrinas, localizadas no hipotálamo, têm axônios que 
terminam na hipófise posterior e eminência mediana e secretam vários 
neuro-hormônios, incluindo o hormônio antidiurético, a ocitocina e os 
hormônios hipofisiotrópicos, que controlam a secreção dos hormônios da 
hipófise anterior. 
o Hormônios afetam principalmente os tecidos-alvo específicos, porque 
somente esses tecidos têm abundantes receptores para ele 
 
o Hormônio hidrossolúvel (Peptídeos e catecolaminas): São dissolvidos no 
plasma e transportados de seus locais de síntese para tecidos-alvo, onde 
se difundem dos capilares, entram no líquido intersticial e, finalmente, 
chegam às células-alvo; 
o Hormônios esteroides e da tireoide: Circulam no sangue, em grandeparte, ligados às proteínas plasmáticas. Menos de 10% se encontram livres 
SISTEMA DE MENSAGEIROS QUÍMICOS: 
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em solução no plasma. No entanto hormônios ligados à proteínas não 
conseguem se difundir facilmente pelos capilares e ganhar acesso às suas 
células-alvo, sendo, portando, biologicamente inativos até que se dissociem 
das proteínas plasmáticas. As quantidades relativamente grandes de 
hormônios ligados a proteínas servem como reservatórios, 
reabastecendo a concentração de hormônios livres quando eles estão 
ligados a receptores-alvo ou eliminados da circulação. A ligação de 
hormônios a proteínas plasmáticas torna sua remoção do plasma muito 
mais lenta. 
 
 
o Todos os hormônios se ligam a receptores na célula- alvo e iniciam 
respostas bioquímicas (mecanismo de ação celular do hormônio) 
o Um único hormônio pode atuar em múltiplos tecidos e seus efeitos 
podem variar de acordo com o tecido e o estágio de desenvolvimento. 
Ex: insulina – no tecido adiposo altera as proteínas transportadoras de 
glicose e as enzimas do metabolismo da glicose enquanto no fígado, ela 
modula a atividade enzimática sem ter efeito direto nas proteínas 
transportadoras da glicose 
o Essa resposta variável de uma célula à um hormônio depende 
principalmente dos receptores e das vias de transdução de sinal da célula. 
Se não há receptores, as células não respondem ao hormônio e se os 
tecidos possuírem diferentes receptores e vias associadas aos receptores 
para o mesmo hormônio, eles responderão de maneira diferente. 
o A atividade sinalizadora dos hormônios e de outros sinais químicos deve 
ter duração limitada para o corpo poder responder às mudanças em seu 
estado interno. Por exemplo, a insulina é secretada quando as 
concentrações de glicose no sangue aumentam após uma refeição. 
Enquanto a insulina está presente, a glicose sai do sangue e entra nas 
células. Entretanto, se a atividade da insulina continuar por muito tempo, 
o nível de glicose do sangue pode cair a um nível tão baixo que o sistema 
nervoso se torna incapaz de funcionar apropriadamente – uma situação 
potencialmente fatal. Normalmente, o organismo evita essa situação de 
diversas maneiras: limitando a secreção de insulina, removendo ou 
inativando a insulina circulante e finalizando a atividade da insulina nas 
células-alvo 
o Em geral, os hormônios circulantes são degradados em metabólitos 
inativos por enzimas encontradas principalmente no fígado e nos rins. Os 
metabólitos são então excretados pela bile ou na urina. A taxa de 
TIPOS DE RECEPTORES CELULARES E SEUS MECANISMOS DE AÇÃO 
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degradação hormonal é indicada pela meia-vida do hormônio na 
circulação, ou seja, o tempo necessário para reduzir a concentração do 
hormônio pela metade. Portanto, a meia-vida é um indicador de quanto 
tempo um hormônio fica ativo no corpo 
o Os hormônios ligados aos receptores de membrana da célula-alvo têm a 
sua atividade finalizada de diversas maneiras. Enzimas que estão sempre 
presentes no plasma podem degradar hormônios peptídicos ligados aos 
receptores da membrana celular. Em alguns casos, o complexo hormônio- 
receptor é levado para dentro da célula por endocitose e o hormônio é, 
então, digerido pelos lisossomos. As enzimas intracelulares metabolizam 
os hormônios que entram nas células. 
o A primeira etapa da ação do hormônio é a de se ligar a receptores 
específicos, na célula-alvo. As células que não têm receptores para 
hormônios não respondem. Os receptores, para alguns hormônios, estão 
localizados na membrana da célula-alvo, enquanto outros localizam-se no 
citoplasma ou no núcleo. Quando o hormônio se combina com seu 
receptor, essa ação inicia uma cascata de reações na célula, com cada 
etapa ficando mais potencialmente ativada, de modo que até pequenas 
concentrações do hormônio podem ter grande efeito. Os receptores 
estão localizados: 
→ Na membrana celular ou em uma superfície: São específicos para os 
hormônios proteicos, peptídicos e catecolamínicos; 
→ No citoplasma celular: Receptores primários para os diferentes 
hormônios esteroides; 
→ No núcleo da célula: Receptores para os hormônios da tireoide. 
o O aumento na concentração de um hormônio e o aumento da ligação 
aos receptores de sua célula-alvo, algumas vezes, fazem com que o 
número de receptores ativos diminua. Essa regulação para baixo (down- 
regulation) dos receptores pode ocorrem em decorrência de: 
→ Inativação de algumas moléculas de receptores; 
→ Inativação de parte das moléculas d sinalização das proteínas 
intracelulares; 
→ Sequestro temporário do receptor para o interior da célula, longe do 
local de ação dos hormônios que interagem com os receptores de 
membrana; 
→ Destruição dos receptores por lisossomos depois de serem 
interiorizados; 
→ Diminuição da produção dos receptores. 
o Alguns hormônios causam regulação para cima (up-regulation) dos 
receptores e das proteínas de sinalização intracelular, isto é, estimular o 
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hormônio induz a formação de receptores ou moléculas de sinalização 
intracelular, maior que a normal, pela célula-alvo ou maior disponibilidade 
do receptor para interação com o hormônio. Quando isso corre, o tecido- 
alvo se torna cada vez mais sensível aos efeitos de estimulação do 
hormônio. 
Mecanismos de regulação celular e eixo hipotálamo- 
hipófise-tireoide e adrenal 
o Alguns hormônios possuem estímulos claros que iniciam sua liberação, 
como a insulina, que é secretada em resposta ao aumento da 
concentração de glicose no sangue. Outros hormônios possuem 
estímulos menos óbvios ou são secretados continuamente, em geral 
acompanhando o rítmo circadiano. Vias reflexas são uma alternativa 
conveniente para classificar os hormônios e simplificar o aprendizado dos 
passos que regulam suas secreções. Todas as vias reflexas possuem 
componentes similares: o estímulo, um sensor, um sinal de entrada, a 
integração do sinal, um sinal de saída, um ou mais alvos e uma resposta. 
Nos reflexos endócrinos e neuroendócrinos, o sinal de saída é um 
hormônio ou um neuro-hormônio. 
o As vias de controle reflexo mais simples do sistema endócrino são aquelas 
em que uma célula endócrina detecta um estímulo diretamente e 
responde secretando o seu hormônio. Nesse tipo de via, a célula endócrina 
atua como um sensor e como um centro integrador. O hormônio é o 
sinal de saída e a resposta geralmente serve como um sinal de 
retroalimentação negativa que desliga o reflexo. Hormônios que seguem 
o padrão de reflexo endócrino simples incluem os hormônios clássicos 
insulina e glucagon. As células endócrinas pancreáticas são sensores que 
monitoram a concentração de glicose no sangue. Se a concentração de 
glicose no sangue aumenta, as células beta-pancreáticas respondem, 
secretando insulina. A insulina viaja através do sangue até seus tecidos- 
alvo, que aumentam a captação da glicose e seu metabolismo. O 
movimento de glicose para dentro das células diminui a concentração de 
glicose no sangue, atuando como um sinal de retroalimentação negativa, 
que desliga o reflexo e finaliza a liberação de insulina. Entretanto, os 
hormônios podem ser regulados por mais de uma via. Por exemplo, a 
secreção de insulina pode ser iniciada por sinais provenientes do sistema 
nervoso ou por um hormônio secretado pelo trato digestório após uma 
refeição. As células beta-pancreáticas – o centro integrador para essas 
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vias reflexas – devem, portanto, avaliar sinais de entrada vindos de 
múltiplas fontes quando “decidirem” secretar insulina. 
o O sistema nervoso e o sistema endócrino se sobrepõem tanto em 
estrutura como em função. Os estímulos integrados pelo sistema nervoso 
central influenciam a liberação de diversos hormônios através de 
neurônios eferentes, como descrito anteriormente para a insulina. Além 
disso,grupos especializados de neurônios secretam neuro-hormônios, e 
duas estruturas endócrinas são incorporadas à anatomia do encéfalo: a 
glândula pineal e a glândula hipófise. Os neuro-hormônios são sinais 
químicos liberados para o sangue por um neurônio. O sistema nervoso 
humano produz três principais grupos de neuro-hormônios: (1) 
catecolaminas, produzidas por neurônios modificados da medula da 
glândula suprarrenal, (2) neuro-hormônios hipotalâmicos secretados pela 
neuro-hipófise e (3) neuro-hormônios hipotalâmicos que controlam a 
liberação de hormônios da adeno-hipófise. 
adeno-hipófise entram em uma modificação especial do sistema 
circulatório, chamada de sistema porta . O sistema porta consiste em dois 
grupos de capilares conectados em série (um em seguida do outro) por 
um grupo de pequenas veias. Os neuro-hormônios hipotalâmicos entram 
no sangue no primeiro grupo de capilares e vão diretamente através das 
veias porta até o segundo grupo de capilares na adeno-hipófise, onde se 
difundem para alcançarem as células-alvo. Dessa forma, uma pequena 
quantidade de hormônios permanece concentrada em um pequeno 
volume sanguíneo portal, enquanto se dirigem diretamente para seus 
alvos. Esse arranjo permite que um pequeno número de neurônios 
secretores do hipotálamo controle a adeno-hipófise. O sistema porta 
hipotálamo-adeno-hipófise é formalmente conhecido como sistema porta- 
hipotalâmico-hipofisário. 
 
 
 
o A maioria dos hormônios do corpo são secretados no sangue e se tornam 
rapidamente diluídos quando distribuídos pelo volume sanguíneo de 5L. 
Para evitar a diluição, os neuro-hormônios hipotalâmicos destinados à 
o As vias nas quais os hormônios da adeno-hipófise atuam como hormônios 
tróficos estão entre os reflexos endócrinos mais complexos, uma vez 
que envolvem três centros integradores: o hipotálamo, a adeno-hipófise 
e o alvo endócrino do hormônio hipofisário. A retroalimentação nessas 
 
AS ALÇAS DE RETROALIMENTAÇÃO SÃO DIFERENTES NO EIXO 
HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE 
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vias segue um padrão diferente. Em vez de a resposta agir como um 
sinal de retroalimentação negativa, os próprios hormônios são o sinal de 
retroalimentação. Nos eixos hipotálamo-adeno-hipófise, a forma 
dominante de retroalimentação é a retroalimentação negativa de alça 
longa, em que o hormônio secretado pela glândula endócrina periférica 
“retroalimenta” a própria via inibindo a secreção dos seus hormônios 
hipotalâmicos e adeno-hipofisários. Em vias com dois ou três hormônios 
em sequência, o hormônio seguinte na sequência normalmente 
retroalimenta para suprimir o(s) hormônio(os) que controla(m) a sua 
secreção. A grande exceção à via de retroalimentação negativa de alça 
longa são os hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, em que a 
retroalimentação é alternada entre positiva e negativa. 
o Alguns hormônios da hipófise também exibem retroalimentação negativa 
de alça curta e ultracurta. Em uma retroalimentação negativa de alça 
curta, o hormônio da hipófise retro- alimenta a via, diminuindo a secreção 
hormonal pelo hipotálamo. A prolactina, o GH e o ACTH apresentam 
retroalimentação negativa de alça curta. Também pode haver 
retroalimentação de alça ultracurta na hipófise e no hipotálamo, onde um 
hormônio atua como um sinal autócrino ou parácrino para influenciar a 
célula que o secreta. As vias de retroalimentação de alça curta são 
normalmente secundárias às vias de alças longas que são mais 
significantes. Os hormônios do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HPA) 
fornecem um bom exemplo de alças de retroalimentação. O cortisol é 
secretado pelo córtex da glândula suprarrenal e retroalimenta inibindo a 
secreção do hormônio hipotalâmico liberador de corticotrofina (CRH) e da 
adrenocorticotrofina (ACTH) pela adeno-hipófise. O ACTH também 
exerce retroalimentação negativa de alça curta sobre a secreção de CRH. 
o Uma razão pela qual os hormônios devem ser o sinal de retroalimentação 
nestes reflexos endócrinos complexos é que, na maioria das vias 
hormonais da adeno-hipófise, não existe uma resposta única que o corpo 
consiga monitorar facilmente. Os hormônios atuam sobre múltiplos tecidos 
e possuem efeitos diferentes, às vezes sutis, em diferentes tecidos. Não 
existe um único parâmetro, como a concentração de glicose no sangue, 
que possa ser utilizado como o sinal de retroalimentação negativa. Com 
um sistema de retroalimentação negativa baseado em hormônios, os 
hormônios de uma via normalmente permanecem dentro de uma faixa 
necessária e apropriada para gerar a resposta. 
o O feedback negativo assegura o nível apropriado de atividade hormonal 
no tecido-alvo. Depois que o estímulo causa a liberação do hormônio, 
condições ou produtos decorrentes da ação do hormônio exerce efeito 
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de feedback negativo para impedir a hipersecreção do hormônio ou 
hiperatividade do tecido-alvo. Somente quando a atividade no tecido-alvo 
se eleva até o nível apropriado, os sinais de feedback para a glândula 
endócrina serão suficientemente potentes para lentificar a secreção do 
hormônio. 
o Em alguns casos ocorre feedback positivo, quando a ação biológica do 
hormônio causa sua secreção adicional. Exemplo é o surto de secreção 
de LH que ocorre em decorrência do efeito estimulatório do estrogênio 
sobre a hipófise anterior antes da ovulação. O LH secretado atua então 
sobre os ovários, estimulando a secreção adicional de estrogênio o que, 
por sua vez, causa mais secreção de LH. Finalmente o LH atinge a 
concentração apropriada e é assim exercido controle típico por feedback 
negativo da secreção do hormônio. 
 
REFERÊNCIAS: 
Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada por Dee Unglaub Silverthorn 
Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica

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