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RCP 2017 ROTEIRO

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Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)
Fga. Carolina Giácomo
Ressuscitacão Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) Diretrizes de 2015 – American Heart Association
OBJETIVO DA AULA 
– Analisar as mudanças dos Guidlines 2010 e 2015 da AHA 
– Avaliar a vítima e identificar as disfunções da respiração e pulso 
– Estabelecer a sequência adequada para RCP 
– Utilizar o DEA 
– Compreender as restrições durante as situações de PCR 
SINAIS E SINTOMAS
	SINAIS PREMONITÓRIOS
	SINAIS COMPROBATÓRIOS
	· Taqui ou bradipnéia;
· Alteração do nível de consciência;
· Alteração do ritmo cardíaco.
	· Perda súbita da consciência;
· Ausência de movimentos respiratórios, 
· Ausência de pulso central (carotídeo e femoral).
· Vítima não responsiva
A partir do momento que ocorre a PCR quais as chances destas vítimas serem recuperadas?
· Relação tempo resposta para RCP
· 10seg. - Perda da consciência
· 4 min. - Acabam as reservas de glicose
· 6 min. - Depleção severa de ATP e começa o dano celular
· 10 min. - Déficit neurológico instalado.
· 16 min. - Morte cerebral completa.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)
É um conjunto de medidas terapêuticas que visam a recuperação das funções cardiológicas, respiratórias e a prevenção da integridade funcional do sistema nervoso central, utilizadas no tratamento da PCR.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Instituição de um Time de Ressuscitação 
· 2010: recomenda a identificação sistemática de risco de PCR, resposta organizada e avaliação do desfecho 
· 2015: TRR – time de resposta rápida – pode ser eficaz na redução da incidência de PCR
PRINCIPAIS PONTOS DE DISCUSSÃO
• Algorítmo do APH simplificado mantido (2010) 
• PCR em adultos devem ser notificados sem a saída do lado da vítima 
• Programa de acesso público ao DEA em comunidades de risco 
• Reconhecimento imediato das alterações e rápido acionamento 
• Confirmado o C-A-B 
• RCP de alta qualidade: frequência, profundidade, retorno do tórax, baixas interrupções e evitar hiperventilação
• Frequência 100 a 120 CT/min 
• Profundidade 5-6cm 
• Naloxona – Opióides
Cadeias de sobrevivência de PCRIHe PCREH:
(Guideline 2015)
COMPARANDO AS DIRETRIZES
Ênfase nas compressões 
· 2010: para o socorrista leigo deve ser feita RCP apenas com compressões torácicas 
· 2015: para o socorrista leigo deve ser feita RCP apenas com compressões torácicas, mas se houver treinamento mínimo, a proporção recomendada é 30:2
Frequência das compressões 
· 2010: mínimo de 100 CT/min 
· 2015: frequência de 100 a 120 CT/min 
Obs: frequências extremamente altas (140 CT/min) tem associação com a perda da profundidade ideal
Profundidade das compressões 
· 2010: mínimo de 5cm de afundamento para o adulto 
· 2015: mínimo de 5cm de afundamento para o adulto e máximo de 6cm 
Obs: os estudos sugerem que a maioria das compressões são superficiais e que as excessivas podem causar danos fatais.
Retorno do tórax 
· 2010: o socorrista deve permitir o retorno total do tórax 
· 2015: o socorrista não pode se apoiar no tórax entre as compressões 
Obs: o retorno gera uma pressão intratorácica negativa, permitindo o retorno venoso e o fluxo sanguíneo cardiopulmonar. Caso o socorrista se apoie, reduz o fluxo do miocárdio e influenciando no desfecho
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CRIANÇA
02 Socorristas Treinados (15 comp. x 02 insulf.)
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM NEONATAL
“As recomendações da técnica de compressão torácica (técnica dos dois polegares) e a relação compressão-ventilação (3:1 com 90 compressões e 30 respirações por minuto) permanecem inalteradas. Como nas recomendações de 2010, os socorristas podem considerar relações mais altas (por exemplo, 15:2), caso acreditem que a parada tem origem cardíaca.”
(Guideline 2015)
Choque x RCP 
· 2010: usar o DEA assim que disponível em PCR presenciada, quando não, realizar após 2 min 
· 2015: usar o DEA assim que disponível 
Obs: os estudos não demonstraram diferença no desfecho para aplicação de RCP antes do DEA
· Ritmos básicos:
Taquicardia ventricular sempulso
Fibrilação Ventricular
Atividadeelétricasempulso
Assistolia
Via aérea avançada 
· 2010: 1 insuflação a cada 6 a 8seg 
· 2015: 1 insuflação a cada 6seg 
Obs: mais fácil de aprender, memorizar e executar
Dispositivos mecânicos para compressões 
· 2010: Pode ser usado por pessoal treinado 
· 2015: Não há benefício algum com o uso
RCP na gravidez 
· 2010: Deslocamento manual do útero ou inclinação a 27° a 30° para a esquerda com cunha firme para descompressão aortoclava
· 2015: Deslocamento manual do útero para a esquerda para descompressão aortoclava
Obs: a inclinação é incompatível com a alta qualidade da RCP
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM AFOGADOS
Deve-se realizar a sequência de ABC e não CAB, além disso o início deve ser com 5 insuflações de resgate seguidas da sequência de 30:2.
(SZPILMAN et al, 2012)
FLUXOGRAMA RCP
Prognóstico de recuperação neurológica
“Achados clínicos, modalidades eletrofisiológicas de avaliação, diagnósticos por imagem e marcadores sanguíneos são úteis para avaliar o desfecho neurológico em pacientes comatosos, mas cada constatação, teste e marcador é afetado de forma diferente pela sedação e pelo bloqueio neuromuscular.”
(Guideline 2015)
Sem respiração, com pulso
1 ins. a cada 3 a 5 seg
CT p/ pulso < 60 bpm c/ perfusão baixa
Pedir SAV
Checar pulso 2 min

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