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Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) Fga. Carolina Giácomo Ressuscitacão Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) Diretrizes de 2015 – American Heart Association OBJETIVO DA AULA – Analisar as mudanças dos Guidlines 2010 e 2015 da AHA – Avaliar a vítima e identificar as disfunções da respiração e pulso – Estabelecer a sequência adequada para RCP – Utilizar o DEA – Compreender as restrições durante as situações de PCR SINAIS E SINTOMAS SINAIS PREMONITÓRIOS SINAIS COMPROBATÓRIOS · Taqui ou bradipnéia; · Alteração do nível de consciência; · Alteração do ritmo cardíaco. · Perda súbita da consciência; · Ausência de movimentos respiratórios, · Ausência de pulso central (carotídeo e femoral). · Vítima não responsiva A partir do momento que ocorre a PCR quais as chances destas vítimas serem recuperadas? · Relação tempo resposta para RCP · 10seg. - Perda da consciência · 4 min. - Acabam as reservas de glicose · 6 min. - Depleção severa de ATP e começa o dano celular · 10 min. - Déficit neurológico instalado. · 16 min. - Morte cerebral completa. REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP) É um conjunto de medidas terapêuticas que visam a recuperação das funções cardiológicas, respiratórias e a prevenção da integridade funcional do sistema nervoso central, utilizadas no tratamento da PCR. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES Instituição de um Time de Ressuscitação · 2010: recomenda a identificação sistemática de risco de PCR, resposta organizada e avaliação do desfecho · 2015: TRR – time de resposta rápida – pode ser eficaz na redução da incidência de PCR PRINCIPAIS PONTOS DE DISCUSSÃO • Algorítmo do APH simplificado mantido (2010) • PCR em adultos devem ser notificados sem a saída do lado da vítima • Programa de acesso público ao DEA em comunidades de risco • Reconhecimento imediato das alterações e rápido acionamento • Confirmado o C-A-B • RCP de alta qualidade: frequência, profundidade, retorno do tórax, baixas interrupções e evitar hiperventilação • Frequência 100 a 120 CT/min • Profundidade 5-6cm • Naloxona – Opióides Cadeias de sobrevivência de PCRIHe PCREH: (Guideline 2015) COMPARANDO AS DIRETRIZES Ênfase nas compressões · 2010: para o socorrista leigo deve ser feita RCP apenas com compressões torácicas · 2015: para o socorrista leigo deve ser feita RCP apenas com compressões torácicas, mas se houver treinamento mínimo, a proporção recomendada é 30:2 Frequência das compressões · 2010: mínimo de 100 CT/min · 2015: frequência de 100 a 120 CT/min Obs: frequências extremamente altas (140 CT/min) tem associação com a perda da profundidade ideal Profundidade das compressões · 2010: mínimo de 5cm de afundamento para o adulto · 2015: mínimo de 5cm de afundamento para o adulto e máximo de 6cm Obs: os estudos sugerem que a maioria das compressões são superficiais e que as excessivas podem causar danos fatais. Retorno do tórax · 2010: o socorrista deve permitir o retorno total do tórax · 2015: o socorrista não pode se apoiar no tórax entre as compressões Obs: o retorno gera uma pressão intratorácica negativa, permitindo o retorno venoso e o fluxo sanguíneo cardiopulmonar. Caso o socorrista se apoie, reduz o fluxo do miocárdio e influenciando no desfecho REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CRIANÇA 02 Socorristas Treinados (15 comp. x 02 insulf.) REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM NEONATAL “As recomendações da técnica de compressão torácica (técnica dos dois polegares) e a relação compressão-ventilação (3:1 com 90 compressões e 30 respirações por minuto) permanecem inalteradas. Como nas recomendações de 2010, os socorristas podem considerar relações mais altas (por exemplo, 15:2), caso acreditem que a parada tem origem cardíaca.” (Guideline 2015) Choque x RCP · 2010: usar o DEA assim que disponível em PCR presenciada, quando não, realizar após 2 min · 2015: usar o DEA assim que disponível Obs: os estudos não demonstraram diferença no desfecho para aplicação de RCP antes do DEA · Ritmos básicos: Taquicardia ventricular sempulso Fibrilação Ventricular Atividadeelétricasempulso Assistolia Via aérea avançada · 2010: 1 insuflação a cada 6 a 8seg · 2015: 1 insuflação a cada 6seg Obs: mais fácil de aprender, memorizar e executar Dispositivos mecânicos para compressões · 2010: Pode ser usado por pessoal treinado · 2015: Não há benefício algum com o uso RCP na gravidez · 2010: Deslocamento manual do útero ou inclinação a 27° a 30° para a esquerda com cunha firme para descompressão aortoclava · 2015: Deslocamento manual do útero para a esquerda para descompressão aortoclava Obs: a inclinação é incompatível com a alta qualidade da RCP REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM AFOGADOS Deve-se realizar a sequência de ABC e não CAB, além disso o início deve ser com 5 insuflações de resgate seguidas da sequência de 30:2. (SZPILMAN et al, 2012) FLUXOGRAMA RCP Prognóstico de recuperação neurológica “Achados clínicos, modalidades eletrofisiológicas de avaliação, diagnósticos por imagem e marcadores sanguíneos são úteis para avaliar o desfecho neurológico em pacientes comatosos, mas cada constatação, teste e marcador é afetado de forma diferente pela sedação e pelo bloqueio neuromuscular.” (Guideline 2015) Sem respiração, com pulso 1 ins. a cada 3 a 5 seg CT p/ pulso < 60 bpm c/ perfusão baixa Pedir SAV Checar pulso 2 min
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