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03/03/18 09(04Portal Secad
Página 1 de 15https://www.portalsecad.com.br/artigo/6440
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
AMÉLIA GORETE REIS
■ INTRODUÇÃO
A parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção inesperada da circulação e da ventilação efetivas. Nos adultos, ocorre com frequência de forma súbita, decorrente de arritmias cardíacas
(taquicardia ventricular [TV] sem pulso e fibrilação ventricular [FV]); nas crianças, na maioria das vezes, é secundária à deterioração da função respiratória ou circulatória, ou seja,
progressão de insuficiência respiratória ou choque que levam à hipoxemia e à acidose progressivas, com parada cardíaca (PC) secundária. Caso haja o reconhecimento precoce dos
distúrbios cardiorrespiratórios na criança, a PCR pode, muitas vezes, ser prevenida.
O ritmo cardíaco terminal mais comum na criança é a bradicardia com progressão para assistolia. A PC primária súbita é evento raro na faixa pediátrica. A FV e a TV sem pulso são pouco
frequentes e ocorrem em 5 a 15% de todas as PCs pediátricas pré-hospitalares, sendo mais comuns em adolescentes com idade superior a 12 anos.
A PC por distúrbios do ritmo na infância é menos comum, porém pode ocorrer e deve ser considerada, em especial, nas crianças portadoras de cardiopatias congênitas, miocardite, com
miocardiopatias dilatadas, com intervalo QT prolongado, síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) e que usam fármacos cardioativos ou cardiotóxicos.
As taxas de sobrevida da PC pediátrica variam de acordo com o local onde ocorreu a parada (hospitalar ou extra-hospitalar) e seu ritmo de colapso inicial. A sobrevida à alta hospitalar e a
evolução sem sequelas neurológicas são maiores se a PC ocorreu nesse ambiente. Nos últimos anos, esses índices têm melhorado muito. As taxas de retorno da circulação espontânea
(RCE), em 2001, passou de 39 a 77% na época atual, e as de alta hospitalar de 24 a 43% nos melhores centros.
O prognóstico da PCR pré-hospitalar é ruim e não tem apresentado melhora significativa, com índice de alta hospitalar de 8,3%, segundo o registro de dados de serviços médicos de
excelência dos Estados Unidos e do Canadá. Na prevenção da PCR, é essencial o emprego imediato de terapias adequadas a cada doença. A monitoração clínica e laboratorial de todas
as crianças criticamente doentes é fundamental para precaver a PC.
O diagnóstico de PCR é feito com base em aspectos como inconsciência, ausência de respiração efetiva (apneia ou respiração agônica [em inlgês, gasping]) e ausência de pulsos em
grandes artérias (carótida, braquial, femoral). A PCR pode ocorrer com o coração em assistolia, atividade elétrica sem pulso (AESP), FV ou TV sem pulso.
■ OBJETIVOS
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
 
reconhecer a epidemiologia da ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em pediatria;
identificar os aspectos a serem verificados em uma PC;
descrever as diferenças entre as ressuscitações básica e avançada;
reconhecer os principais componentes das ressuscitações básica e avançada;
memorizar os ritmos de colapso, assim como as condutas específicas;
identificar os principais cuidados posteriores à RCP.
■ ESQUEMA CONCEITUAL
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1–4
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HOME
OLÁ, SIMONE
INSCRIÇÃO: 176899
4
(home)
PROEMPED
EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA O que você procura?CICLO 1VOLUME 1
https://www.portalsecad.com.br/home
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■ RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR
A ressuscitação cardiorrespiratória ou RCP é o conjunto de intervenções que busca evitar ou reverter a morte prematura de pacientes com ausência ou grave comprometimento
das funções respiratória e circulatória, ou seja, PCR ou bradicardia (frequência cardíaca [FC] menor do que 60 batimentos por minuto) com sinais de choque descompensado e
sem melhora com oxigenação adequada.
A atualização das evidências científicas em RCP são feitas a cada cinco anos pela International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), e divulgadas na forma de diretrizes de
tratamento pelos principais comitês de ressuscitação, sendo a última publicação de 2015.
A RCP pode ser dividida em RCP básica ou suporte básico de vida (SBV) e RCP avançada ou suporte avançado de vida (SAV). O SBV compreende as intervenções realizadas,
principalmente, no ambiente pré-hospitalar por leigos treinados ou por unidades básicas do serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU). O SAV é a RCP realizada por profissionais
de saúde no ambiente hospitalar e pelas unidades avançadas do SAMU.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
A sequência do SBV compreende os itens a seguir, os quais também serão detalhados nas próximas subseções:
 
determinação da segurança do local de ocorrência;
determinação do nível de resposta da vítima — checagem da respiração e do pulso central;
solicitação do SAMU;
realização da compressão torácica alternando com respiração;
utilização do desfibrilador externo automático (DEA).
Determinação da segurança do local de ocorrência
O socorrista deve se certificar de que o ambiente é seguro para ele e para a vítima antes de iniciar as manobras de RCP. Por exemplo, a aproximação a uma vítima aparentemente
inconsciente em uma rodovia somente deve ser feita após a adequada sinalização e o desvio de tráfego.
Determinação do nível de resposta de respiração e do pulso central
O socorrista deve estimular a criança de forma vigorosa, enquanto observa se a respiração está ausente ou anormal. Se não houver resposta, esse profissional deve gritar por socorro e
checar o pulso central de imediato. A avaliação da respiração e do pulso também pode ser feita simultaneamente e em menos de 10 segundos.
O batimento cardíaco ausente ou não efetivo resulta em ausência de pulsos em grandes artérias. Nas crianças com menos de 1 ano de idade, as artérias braquial e femoral são facilmente
acessíveis; nas crianças com idade superior a 1 ano, a carótida também pode ser utilizada.
A ausculta cardíaca não se correlaciona obrigatoriamente com a geração de pulso; portanto, não deve ser a técnica de escolha para determinar o nível de resposta de respiração
do pulso central.
Solicitação do serviço de atendimento móvel de urgência
Se houver somente um socorrista, ele deve iniciar a RCP de imediato enquanto chega ajuda. Como a maioria das PCRs em pediatria ocorre em função de asfixia, e não de distúrbios de
ritmo, é recomendável que seja feita 2 minutos de RCP antes de o socorrista único parar o procedimento para ativar o SAMU e obter um DEA. No entanto, caso houver mais de um
profissional, um deles inicia a RCP, enquanto o outro chama o SAMU e obtém um DEA, se disponível no local da ocorrência.
Realização da compressão torácica
A circulação artificial é realizada por meio da compressão torácica, que deve ser iniciada na ausência de pulso central ou quando ele está fraco e em frequência menor do que 60 batimentos
por minuto, acompanhado de alteração no nível de consciência e sinais de hipoperfusão. A técnica para fazer a compressão torácica varia conforme a idade da criança.
No momento da realização da compressão torácica, é fundamental posicionar a criança ou o adolescente em decúbito supino, sobre uma superfície, com a finalidade de
proporcionar um procedimento eficaz.
Devem ser realizadas compressões torácicas de alta qualidade, para que se produza circulação sanguínea adequada, de acordo com o descrito a seguir:
 
a frequência da compressão torácica deve ser de 100 a 120 por minuto, já que frequências maiores podem afetar a qualidade da profundidade desse procedimento;
a profundidade da compressão torácica deve ser um terço do diâmetro anteroposterior do tórax, o que, em geral, equivale a 4cm no lactente, 5cm na criança e 5 a 6cm no adolescente.
Mesmo em adultos, a profundidade máxima não deve ultrapassar os 6cm por causa do risco de lesão de órgãos;
o tórax, durante a fase de descompressão, deve ser totalmente liberado, permitindo o seu completo retorno à posição de repouso, pois é durante essa etapa que se dá a perfusão
coronariana;
o tempo de compressão deve ser igual aode relaxamento, isto é, sem compressão. Deve-se, ainda, minimizar as interrupções desse procedimento, a fim de manter um total de 60 a 80%
do tempo da RCP comprimindo o tórax;
a ventilação excessiva deve ser evitada.
Na criança com idade inferior a 1 ano (lactente), a compressão torácica é realizada por meio da compressão do esterno no seu terço inferior, fugindo do apêndice xifoide. O socorrista deve
envolver o tórax do recém-nascido (RN) com as mãos, colocando os polegares sobre esse osso; alternativamente, esse procedimento pode ser executado com dois ou três dedos de uma
das mãos sobre o esterno, e a outra mão pode servir como suporte abaixo das costas da criança.
Nas crianças de 1 a 8 anos de idade, o local de compressão também é no terço inferior do esterno, fugindo do apêndice. Essa técnica exige que a criança esteja sobre uma superfície
firme, para que o socorrista faça o procedimento com o “calcanhar” de uma das mãos, mantendo os braços esticados durante ele. Deve-se tomar cuidado para que a compressão não seja
realizada nas costelas e na junção condrocostal, e sim no osso esterno.
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realizada nas costelas e na junção condrocostal, e sim no osso esterno.
Nos pacientes com idade superior a 8 anos, é utilizada a mesma técnica empregada para adultos, na qual o socorrista usa as duas mãos para fazer a compressão sobre o esterno,
posicionando uma mão sobre a outra.
Abertura de vias aéreas
Para que as vias aéreas fiquem pérvias, a cabeça deve ser inclinada ou o mento elevado (posição de cheirar). Esse procedimento deve ser executado com maior suavidade nos lactentes,
evitando hiperextensão excessiva do pescoço, tomando o cuidado para não pressionar os tecidos moles abaixo dele e não fechar a boca.
A dificuldade em obter e manter uma adequada abertura das vias aéreas é ponto crucial em pediatria; assim, um coxim pequeno sob o ombro do lactente ou sob a nuca na criança
maior pode ser benéfico.
A abertura das vias aéreas nos casos de trauma deve ser feita elevando-se o mento sem inclinação da cabeça. Também deve-se empregar extremo cuidado na manipulação de toda a
coluna da criança, principalmente a cervical.
Respiração artificial
Depois de a criança estar adequadamente posicionada, a ventilação pulmonar deve ser iniciada de imediato, se não houver retorno espontâneo da respiração. Há várias maneiras de realizar
a respiração artificial, mas, independentemente da técnica, a ventilação deve ser suave, evitando-se fluxos altos de oxigênio e ventilações muito rápidas. Cada respiração não deve demorar
mais de 1 segundo.
A ventilação boca a boca na criança e no adolescente e boca a boca/nariz no lactente deve ser realizada pelo socorrista no ambiente pré-hospitalar até que o SAMU esteja presente.
Embora seja uma manobra segura, caso julgue estar colocando sua saúde em risco, o profissional poderá optar somente pela compressão torácica.
A ventilação com bolsa-valva-máscara (BVM) é a técnica de respiração artificial inicial de preferência até que a intubação traqueal seja realizada; nesse caso, uma máscara de
tamanho adequado é adaptada à face da criança envolvendo a boca e o nariz. A ventilação é feita através de uma bolsa-valva conectada à fonte de oxigênio, cujo fluxo deve variar
de 10 a 15L por minuto. A BVM com bolsas de 450 a 500mL para lactentes e crianças pequenas e ao redor de 1.000mL para crianças maiores e lactentes é adequada.
 
O uso da BVM exige treinamento, e várias habilidades estão envolvidas nesse processo, como a abertura das vias aéreas com elevação do mento e inclinação da cabeça,
colocação de coxim adequado, selamento da máscara à face, aplicação de pressão cricoide sem obstruir a traqueia, etc.
Relação compressão-ventilação
No SBV, quando o paciente não tem via aérea avançada, a relação compressão-ventilação com dois ou mais socorristas deve ser 15:2 para a criança e 30:2 para o adolescente. A
compressão torácica deve ser sincronizada com a respiração, isto é, após a sequência de compressões, faz-se uma pausa para as duas ventilações pulmonares. Quando há dois ou mais
socorristas, deve haver rodízio de quem executa as compressões a cada 2 minutos, evitando-se, assim, fadiga e redução da qualidade do procedimento.
Utilização do desfibrilador externo automático
A PC súbita é, com frequência, causada por ritmos chocáveis (FV e TV sem pulso), que podem ser revertidos com choque elétrico (desfibrilação); assim, a aplicação do DEA deve ser a
mais rápida possível. Uma vez ligado, ele servirá como guia para a RCP por meio de comando de voz; a cada 2 minutos, reconhece o ritmo e ordena a liberação do choque, se um ritmo
chocável for reconhecido.
Os DEAs que liberam carga de choque para adulto podem ser usados em crianças a partir de 8 anos de idade; em idades inferiores, um aparelho com atenuador de carga deve ser de
preferência usado, o qual liberará 50 a 80J.
Sequência de ações
As Figuras 1 e 2 apresentam a sequência do SBV com um e dois socorristas, respectivamente.
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SAMU: serviço de atendimento móvel de urgência; RCP: ressuscitação cardiopulmonar; DEA: desfibrilador externo automático; SAV: suporte
avançado de vida; SBV: suporte básico de vida.
Figura 1 — SBV: sequência de ações para um único socorrista.
Fonte: Atkins e colaboradores (2015).
DEA: desfibrilador externo automático; SAMU: serviço de atendimento móvel de urgência; RCP: ressuscitação cardiopulmonar; SAV: suporte
avançado de vida; SBV: suporte básico de vida.
Figura 2 — SBV: sequência de ações para dois ou mais socorristas.
Fonte: Atkins e colaboradores (2015).
 
1. Observe as afirmativas sobre a PCR.
I — É a interrupção inesperada da circulação e da ventilação efetivas.
II — Pode ocorrer de forma súbita nas crianças; nos adultos, é secundária à deterioração da função respiratória.
III — Pode ser prevenida se houver o reconhecimento precoce de distúrbios cardiorrespiratórios em crianças.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
 
A) Apenas a I.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II.
D) Apenas a II e a III.
Confira aqui a resposta
 
2. Sobre a RCP, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) É o conjunto de intervenções que busca evitar ou reverter a morte prematura de pacientes com ausência ou grave comprometimento das funções respiratória e circulatória.
( ) Pode ser dividida em SBV e SAV.
( ) Deve sempre ser realizada por profissionais de saúde no ambiente hospitalar.
( ) Envolve o uso do DEA em todas as etapas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
 
A) V — F — F — V
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ATIVIDADES
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A) V — F — F — V
B) F — F — V — V
C) V — V — F — F
D) F — V — V — F
Confira aqui a resposta
 
3. Sobre a etapa de compressão torácica, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) A avaliação da respiração e da pressão pode ser realizada de forma simultânea e em menos de 10 segundos.
( ) O paciente deve estar posicionado em decúbito frontal para a realização de compressões eficazes.
( ) A frequência da compressão torácica deve ser de 100 a 120 por minuto.
( ) O tempo de compressão deve ser igual ao de relaxamento.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
 
A) V — V — F — F
B) V — F — F — V
C) F — V — F — V
D) F — F — V — V
Confira aqui a resposta
 
4. Ao monitorar as compressões torácicas durante uma RCP, deve-se garantir que esteja sendo realizado um procedimento de alta qualidade. Com base nessa informação, assinale
a alternativa correta.
A) Comprimir forte e garantir que o tórax seja comprimida metade do diâmetro anteroposterior.
B) Comprimir forte e rápido na velocidade de pelo menos 120 por minuto.
C) Comprimir forte e permitir retorno completo do tórax à sua posição normal entre as compressões.
D) Comprimir forte e não permitir interrupções superioresa 1 minuto.
Confira aqui a resposta
 
5. A técnica de respiração artificial inicial de preferência é a
A) abertura das vias aéreas.
B) boca a boca.
C) boca a boca/nariz.
D) BVM, quando disponível.
Confira aqui a resposta
 
6. Com relação à compressão torácica e à respiração artificial na RCP, assinale a alternativa correta.
A) O socorrista sozinho deve realizar 30 compressões e duas ventilações na criança e no adolescente.
B) O socorrista sozinho deve realizar 15 compressões na criança e 20 compressões no adolescente.
C) A compressão e a ventilação devem ser sincronizadas, independentemente da técnica de ventilação.
D) A ventilação deve ser realizada com o ventilador mecânico no paciente com intubação traqueal.
Confira aqui a resposta
 
7. Sobre o DEA, observe as afirmativas.
I — Servirá como guia para a RCP por meio de comando de voz.
II — Reconhece o ritmo e ordena a liberação do choque se um ritmo chocável for reconhecido.
III — Reconhece o ritmo e ordena a liberação do choque se um ritmo não chocável for identificado.
Quais estão corretas?
 
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
Confira aqui a resposta
 
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
O SAV é realizado por uma equipe de profissionais de saúde treinados, em que um líder comanda e coordena as funções de cada membro, descritas a seguir:
 
compressão torácica;
ventilação;
acesso vascular;
administração de medicações;
registro.
O SBV é um dos componentes do SAV . Suas ações são simultâneas e devem ocorrer de forma ordenada.
Ventilação com via aérea avançada
As ventilações durante a RCP e com via aérea avançada devem ser feitas com a BVM acoplada à face do paciente. A via aérea avançada (intubação traqueal ou máscara laríngea), que
pode proporcionar oxigenação mais eficaz, deve ser obtida somente por profissional treinado.
A intubação traqueal deve ser realizada nos casos de PCR e bradicardia com hipoperfusão, se não houver retorno imediato da respiração espontânea após as manobras iniciais de RCP.
Em situações de emergência, deve-se preferir a via orotraqueal à nasotraqueal. As cânulas de intubação traqueal podem ou não ter cuff, e a escolha entre elas dependerá de sua
disponibilidade e da doença de base.
Cada tentativa de intubação deve ser precedida de oxigenação adequada e não ultrapassar 20 a 30 segundos.
LEMBRAR
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As cânulas com cuff são mais apropriadas para doenças respiratórias que comprometem a complacência e/ou a resistência pulmonar, além de terem tendência de uso mais generalizado
em pediatria. O diâmetro interno dessas cânulas varia conforme as diferentes idades (Tabela 1); aquelas 0,5cm menores e 0,5cm maiores do que as estimadas devem estar disponíveis
antes de se realizar o procedimento.
Tabela 1
DIÂMETRO INTERNO EM MILÍMETROS DA CÂNULA TRAQUEAL CONFORME A FAIXA ETÁRIA
Idade da criança Tamanho da cânula
RN pré-termo 2,5 a 3,0mm
RN a termo 3,0 a 3,5mm
Um mês a 1 ano 3,5 a 4,0mm
Acima de 1 ano (Idade em anos/4) + 4mm sem cuff
(Idade em anos/4) + 3,5mm com cuff
Fonte: Elaborada pela autora.
A ventilação através da máscara laríngea ou do tubo laríngeo é alternativa temporária para assegurar a via aérea e está recomendada nos casos em que a intubação traqueal não é obtida,
seja em função da inexperiência do socorrista ou de via aérea difícil.
A máscara laríngea é um tubo com uma máscara com cuff projetada em sua extremidade distal. Deve ser introduzida na faringe, avançando até que surja uma resistência, e o tubo é
localizado na hipofaringe. O cuff é, então, insuflado, ocorrendo selo com a hipofaringe, deixando a abertura distal do tubo posicionada imediatamente acima da abertura glótica.
O domínio da técnica de ventilação através da máscara laríngea é mais fácil se comparada com a da intubação traqueal, porém o custo da máscara laríngea é elevado e há dificuldade de
mantê-la durante o movimento do paciente, aspectos que dificultam seu uso durante tempo prolongado. Embora os dados sejam limitados na RCP pediátrica, a máscara laríngea/tubo
laríngeo é uma alternativa efetiva nessa condição.
Outro dispositivo supraglótico desenvolvido para manter a via aérea pérvia durante as emergências é o tubo laríngeo, feito de silicone, com fundo distal fechado, apresentando dois cuffs
(um proximal da orofaringe e mais largo e outro menor [esofágico distal]), que podem ser insuflados de forma simultânea pela mesma via. Esse dispositivo permanece ao longo da orofaringe
com a ponta mais distal acima do esôfago. A técnica de inserção é a mesma utilizada para a máscara laríngea.
A partir do momento em que o paciente está com via aérea avançada, seja por meio de tubo traqueal ou máscara laríngea e similares, a compressão deve ser contínua, com frequência de
100 a 120 por minuto e sem interrupção para a ventilação. Ela deve ser suave na frequência de 10 por minuto, sem hiperinsuflar o tórax, já que ventilações vigorosas podem ser prejudiciais
por dificultar o retorno venoso, provocar barotrauma e insuflar o estômago, aumentando a chance de regurgitação e aspiração.
Monitoração cardíaca
O monitor cardíaco deve ser instalado imediatamente no paciente que está sem pulso central, ou seja, em PCR. O ritmo cardíaco também pode ser verificado por meio da aplicação das pás
diretamente sobre o tórax. A cada 2 minutos, durante a RCP, deve-se fazer uma pausa para observar o ritmo no monitor e, se ele estiver organizado, pesquisar a presença de pulso. O
monitor pode revelar um ritmo de colapso não chocável (assistolia ou AESP), ou chocável (FV ou TV sem pulso).
Na Figura 3, observa-se monitor cardíaco revelando assistolia.
Figura 3 — Assistolia.
Fonte: Adaptada de American Heart Association (2012).
Na Figura 4, observa-se monitor cardíaco revelando AESP.
Figura 4 — AESP.
Fonte: Adaptada de American Heart Association (2012).
Na Figura 5, observa-se monitor cardíaco revelando FV.
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Figura 5 — FV.
Fonte: Adaptada de American Heart Association (2012).
Na Figura 6, observa-se monitor cardíaco revelando TV sem pulso.
Figura 6 — TV sem pulso.
Fonte: Adaptada de American Heart Association (2012).
Instalação de acesso vascular
Para que seja possível a administração de fármacos, é necessária a instalação de um acesso vascular, tarefa que pode ser difícil de ser executada nas crianças em PCR.
O melhor acesso vascular é aquele que não atrapalha as manobras de ressuscitação e oferece o maior calibre.
O acesso venoso periférico, assim como qualquer veia dos membros, é útil na ressuscitação pediátrica, entretanto a antecubital mediana no membro superior e o ramo da safena ao nível do
maléolo medial são preferenciais. Para que o fármaco administrado na veia periférica alcance rapidamente a circulação central, deve-se administrar 5mL de solução fisiológica em bolo no
lactente, 10mL na criança e 20mL no adulto após a infusão do fármaco.
A via intraóssea é outra forma extremamente útil de alcançar o acesso vascular, se a via venosa não for prontamente viável. Por essa via, podem-se administrar fármacos, fluidos,
cristaloides, coloides e derivados de sangue e, inclusive, é possível coletar material para análises laboratoriais. A punção é realizada, de preferência, na porção proximal da tíbia ou distal do
fêmur com agulha apropriada ou agulha de punção de medula.
Se o acesso venoso periférico ou intraósseo não for obtido, a melhor técnica alternativa em pediatria é a punção da veia femoral com o mesmo tipo de agulhas usado para acesso
periférico; nesse processo, não há obrigatoriedade de passagem de cateter central. A compressão torácica de alta qualidade pode gerar pulso venoso femoral e, nessa situação, a punção
deve ser realizada diretamente sobre esse local; caso não se consiga sentir o pulso, ela deverá ser feita usando os reparos anatômicos.
A obtenção de acesso venoso central é difícil edemorada durante a RCP, mas, obviamente, se esse acesso já estiver implantado antes da PCR, será de extrema valia. Embora não
tenham sido observados início de ação mais rápido nem pico mais elevado dos fármacos quando administrados centralmente em modelos pediátricos de ressuscitação, o acesso
venoso central é mais seguro por diminuir a chance de infiltração de soluções irritantes em tecidos periféricos.
O tubo traqueal pode servir como via de administração de fármacos lipossolúveis, como epinefrina, atropina, lidocaína e naloxona, os quais podem alcançar as veias peribrônquicas.
Contudo, como a absorção de fármacos pela via traqueal é errática, essa técnica não deve ser rotineira, não sendo, atualmente, enfatizada. Assim, a administração de fármacos por essa via
é recomendada somente enquanto não se obtém o acesso venoso.
Farmacoterapia
Os fármacos exercem papel secundário na RCP, e, embora haja questionamento atual sobre o seu benefício, eles devem ser administrados até que as evidências científicas contribuam
para resolver essa questão.
Epinefrina
A epinefrina é uma catecolamina endógena com ação estimulante nos receptores alfa (α) e beta (β). A ação α é a mais importante durante a PC, pois causa vasoconstrição e restaura a
pressão diastólica na aorta, propiciando, assim, melhor perfusão miocárdica e cerebral, o que é determinante no sucesso da ressuscitação.
As recomendações para a administração de epinefrina são PC independentemente do ritmo, bradicardia sintomática não responsiva à ventilação e oxigenação.
A dose ideal de epinefrina no paciente pediátrico não é muito conhecida, mas recomenda-se administração intraóssea ou intravenosa de 0,01mg/kg, que é equivalente a 0,1mL/kg
(1:10.000), a cada 3 a 5 minutos, durante a RCP. Essa solução é obtida por meio da diluição de 1mL do fármaco puro (1:1.000) em 9mL de água destilada ou solução fisiológica.
Após a administração de epinefrina, o soro fisiológico em bolo deve ser imediatamente infundido para que o fármaco alcance imediatamente a circulação central, 5mL no lactente, 10mL na
criança e 20mL no adolescente. A primeira dose de epinefrina deve ser infundida tão logo seja obtido o acesso vascular nos ritmos não chocáveis (assistolia e AESP) e após as duas
tentativas iniciais de choque nos ritmos chocáveis (FV e TV sem pulso). Caso esse fármaco seja administrado por via endotraqueal, deve-se utilizar a dose de 0,1mg/kg, ou seja, 0,1mL/kg
da concentração 1:1000, seguida de 5mL de solução salina e cinco ventilações com pressão positiva.
A epinefrina e outras catecolaminas são inativadas em soluções alcalinas; portanto, não devem ser administradas junto com o bicarbonato de sódio. A via de acesso deve ser lavada com
soro fisiológico entre as medicações.
Bicarbonato de sódio
O benefício do bicarbonato de sódio durante a RCP não está comprovado e a sua administração rotineira, com base em estudos retrospectivos, não melhora consistentemente o prognóstico
na PC. Embora seja indicado quando há acidose metabólica prévia à PC, a prioridade no tratamento é a aplicação da RCP de alta qualidade. A indicação dessa substância tem
comprovação mais bem definida na PC associada à hiperpotassemia, a intoxicações por antidepressivos tricíclicos e a outros bloqueadores de canais de sódio.
Preconiza-se a dose de 1mEq/kg/dose, o que equivale a 1mL/kg do bicarbonato de sódio 8,4%, em 10 a 20 segundos. Doses subsequentes podem ser repetidas a cada 10 minutos
ou com base na gasometria.
Cálcio
O cálcio é preconizado quando houver suspeita ou comprovação de hipocalcemia, hiperpotassemia, hipermagnesemia e superdosagem de bloqueadores de canais de cálcio. Apesar de
ser essencial na associação excitação-contração miocárdica, seu uso rotineiro não está indicado na RCP, pois o aumento de cálcio citoplasmático ativa os sistemas de enzimas
intracelulares, o que provoca necrose celular. O cálcio pode causar esclerose de veias periféricas e, se houver infiltração, pode provocar queimaduras nos tecidos.
Nas situações específicas, recomenda-se a dose de 5 a 7mg/kg de cálcio elementar, o que equivale a 0,6mL/kg de gluconato de cálcio a 10% (1mL — 9mg de cálcio elementar) ou
0,2mL/kg de carbonato de cálcio (1mL — 27mg de cálcio elementar). Na PC, a infusão deve ser administrada de forma endovenosa, em 10 a 20 segundos, e pode ser repetida em 5
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0,2mL/kg de carbonato de cálcio (1mL — 27mg de cálcio elementar). Na PC, a infusão deve ser administrada de forma endovenosa, em 10 a 20 segundos, e pode ser repetida em 5
a 10 minutos. Doses adicionais devem ser administradas com base em dosagem sérica de cálcio ionizado.
A administração simultânea de bicarbonato de sódio e cálcio forma precipitados insolúveis; assim, a via de acesso venoso deve ser irrigada com solução salina entre a infusão de um e outro
íon.
Magnésio
A ação do magnésio na hipomagnesemia e nas torções das pontas (em francês, torsades de pointes), arritmia relacionada à PC, foi confirmada por relatos de casos.
A dose recomendada de magnésio é de 25 a 50mg/kg (máximo de 2g) em infusão intravenosa, em 10 a 20 segundos.
Glicose
A hipoglicemia pode ocorrer durante episódios de falência cardiorrespiratória nos lactentes jovens e nas crianças com doenças crônicas; além disso, como a glicose é o principal substrato
para o miocárdio do RN, ela pode levar à grave disfunção cardíaca. Entretanto, a administração rotineira dessa substância não é recomendada, pois não há dados científicos convincentes
sobre o efeito da hiperglicemia após a PC. A solução de glicose hipertônica 25 ou 50% é hiperosmolar e pode causar esclerose das veias periféricas.
Na suspeita ou na comprovação de hipoglicemia, recomenda-se a dose de glicose de 0,5 a 1,0g/kg, o que corresponde a 2 a 4mL/kg de 25% ou 5 a 10mL/kg de 10%.
Vasopressina
A vasopressina é um hormônio endógeno que atua em receptores específicos, os quais causam vasoconstrição sistêmica (V1 receptor) e reabsorção de água no túbulo renal (V2 receptor).
Produz aumento do fluxo sanguíneo cardíaco e cerebral em modelos experimentais de PC; no entanto, não há dados que comprovem sua eficácia e segurança na RCP de lactentes e de
crianças.
Amiodarona
A amiodarona é um antiarrítmico lipossolúvel inibidor não competitivo de receptores α e β. É efetiva no tratamento de fibrilação e TV em adultos.
Embora nas crianças em PC não haja dados científicos suficientes, recomenda-se a dose de 5mg/kg/dose de amiodarona em bolo nos casos de FV ou TV resistentes ao choque
elétrico.
Lidocaína
A lidocaína é um bloqueador do canal de sódio que suprime arritmias ventriculares e é recomendado há muito tempo para o tratamento de arritmias ventriculares no lactente e na criança. Na
PCR em FV ou TV sem pulso, a eficácia desse fármaco é semelhante à amiodarona. Indica-se para crianças em PC quando o ritmo é FV ou TV sem pulso resistente ao choque elétrico.
A dose de lidocaína recomendada é de 1mg/kg/dose, intravenosa.
Terapia elétrica — desfibrilação
A desfibrilação é a despolarização assíncrona de uma massa crítica de células miocárdicas.
A desfibrilação está indicada na FV e TV sem pulso; entretanto, não é efetiva na assistolia, na AESP e na bradicardia. Esse procedimento não substitui a compressão torácica, a
oxigenação e a administração de fármacos.
As pás de adultos (8 a 9cm de diâmetro) são adequadas para crianças acima de 10kg; abaixo desse peso, devem ser usadas as menores. Elas nunca devem ser aplicadas diretamente na
pele da criança, pois pasta ou gel apropriados devem ser utilizados para propiciar a condução. Além disso, devem ser colocadas firmemente sobre o tórax, uma do lado superior direito e
outra à esquerda do mamilo esquerdo.
Em função da falta de pesquisa consistente em crianças, as condutas sequenciais na FV e TV em pediatria seguem a mesma normatização do SAV em cardiologia para adultos. A
quantidade de energia a ser utilizadaem crianças não está bem-estabelecida, mas preconizam-se 2 a 4J/kg na dose inicial, 4J/kg na segunda dose e 4–10J/kg nos choques
subsequentes. Após cada choque, as compressões torácicas devem reiniciadas imediatamente e deve-se somente checar se houve mudança no ritmo no monitor após 2 minutos de
RCP. A epinefrina deve ser administrada, como em toda PC, a cada 3 a 5 minutos. Nas situações de FV ou TV sem pulso, as doses desse fármaco são intercaladas com amiodarona ou
lidocaína.
Sequência de ações
A Figura 7 representa a sequência de ações na PC — à esquerda, os ritmos chocáveis e, à direita, os não chocáveis.
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RCP: ressuscitação cardiopulmonar; FV: fibrilação ventricular; TV: taquicardia ventricular; AESP: atividade elétrica sem pulso; PCR: parada
cardiorrespiratória; SAV: suporte avançado de vida; PC: parada cardíaca.
Figura 7 — SAV: sequência de ações na PC.
Fonte: Allan e colaboradores (2015).
 
8. Criança de 10 anos apresentou colapso súbito jogando futebol. Ela não responde a estímulos, está em apneia e sem pulso carotídeo. A RCP foi iniciada; um segurança trouxe um
DEA e chamou o SAMU. Qual é a melhor intervenção a ser realizada neste momento?
A) Seguir com a RCP de alta qualidade e esperar o SAMU chegar para conectar o DEA.
B) Transportar a criança imediatamente para o hospital, para que receba SAV.
C) Conectar o DEA e, se recomendado choque, realizá-lo imediatamente.
D) Garantir que a via aérea esteja pérvia e a ventilação esteja garantida.
Confira aqui a resposta
 
9. Sobre a intubação orotraqueal, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Deve ser realizada nos casos de PCR e bradicardia com hipoperfusão, se não houver retorno imediato da respiração espontânea.
( ) Consiste em um tubo com uma máscara com cuff projetada na extremidade distal.
( ) Cada tentativa desse procedimento deve ser precedida de oxigenação adequada e não ultrapassar de 20 a 30 segundos.
( ) Deve-se preferir a via orotraqueal à nasotraqueal em caso de emergências.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
 
A) V — V — F — F
B) V — F — V — V
C) F — V — V — F
D) F — V — F — V
Confira aqui a resposta
 
10. Em que casos deve ser indicada a desfibrilação?
Confira aqui a resposta
 
11. Quanto à instalação de acesso, caso o acesso venoso periférico ou intraósseo não seja obtido, qual é a melhor técnica alternativa a ser usada em pediatria?
Confira aqui a resposta
 
MONITORAÇÃO DA QUALIDADE
A PC pediátrica hospitalar ocorre com mais frequência dentro da unidade de cuidados intensivos, e muitos pacientes podem estar sob monitoração invasiva instalada previamente. Neles, o
formato da onda obtida com cateter arterial deve guiar a qualidade das compressões. Adequando o local e a profundidade desse procedimento, pode-se obter amplitude maior da onda de
pulso. A observação da onda arterial também contribui para o reconhecimento do RCE .
Durante a RCP, a monitoração do CO exalado por meio de capnometria ou capnografia é preconizada nas diretrizes de 2015. Essa observação confirma o sucesso da intubação traqueal
e pode guiar a terapia farmacológica e a efetividade das compressões torácicas.
Estudos em animais e adultos demonstraram forte correlação entre concentrações de CO exalado e intervenções que aumentam o débito cardíaco, condição altamente desejável na RCP.
Valores de CO exalado menores do que 10 a 15mmHg indicam que a qualidade das compressões deve ser melhorada; por sua vez, o aumento abrupto e sustentado de seus valores pode
ser indício de RCE.
TERAPIAS ADICIONAIS
O imediato reconhecimento da PCR, assim como da história do paciente (contada por um cuidador ou familiar), e o início da RCP de alta qualidade devem ser aliados à identificação dos
fatores desencadeantes e contribuintes e à correção das causas potencialmente reversíveis, já que a realização de exames é demorada, pois são difíceis de interpretar e, na maioria das
vezes, impraticáveis. Essas condições devem ser identificadas e tratadas rapidamente. Para facilitar a lembrança, essas condições são identificadas com Hs e Ts, conforme apresentado no
Quadro 1.
Quadro 1
FATORES DESENCADEANTES E CONTRIBUINTES DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Hs Ts
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Hipovolemia
Hipoxia
Hidrogênio (acidose)
Hiperpotassemia ou hipopotassemia
Hipoglicemia
Hipotermia
Tensão no tórax (pneumotórax)
Tamponamento cardíaco
Toxinas
Trombose pulmonar
Trombose de coronária
CUIDADOS APÓS O RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA
A sobrevida de crianças com PCR intra-hospitalar ou extra-hospitalar ainda é bem baixa. No entanto, há boas evidências de que um tratamento adequado posterior à PCR pode melhorar o
prognóstico, principalmente o neurológico. Nos adultos, um terço dos pacientes admitidos pós-PCR sobrevivem e conseguem receber alta. O período de isquemia, que ocorre durante a
interrupção inesperada da circulação e da ventilação efetivas, e a resposta à reperfusão determinam uma série de alterações fisiopatológicas, denominada post-cardiac arrest syndrome
(PCAS).
O objetivo do cuidado pós-ressuscitação é evitar causas comuns precoces e tardias de morbidade e mortalidade. A mortalidade precoce tem como causas comuns a instabilidade
hemodinâmica e/ou as complicações respiratórias, enquanto as tardias são secundárias à disfunção de múltiplos órgãos e/ou de lesão cerebral.
O socorrista deve priorizar e identificar as possíveis disfunções sistêmicas e abordá-las de forma apropriada, como:
 
fornecer oxigenação e ventilação adequadas;
fornecer suporte à perfusão tecidual e à função cardiovascular;
corrigir distúrbios acidobásicos e eletrolíticos;
manter concentração de glicose adequada;
assegurar analgesia e sedação adequadas;
considerar uso de hipotermia terapêutica após PCR nas crianças comatosas;
preservar sistema nervoso central (SNC) de lesões secundárias;
diagnosticar e tratar a causa da PCR.
Após o RCE, será necessário suporte respiratório com uso da ventilação mecânica, inotrópico e ou suporte renal, provavelmente, por vários dias. Em geral, a recuperação pode ser lenta,
pois a criança foi submetida a um tempo prolongado de hipoxemia e isquemia, que teve início muito antes da PCR e foi a sua causa determinante.
O socorrista deve ter especial atenção ao SNC, providenciando adequada oxigenação e perfusão, além de pesquisar a causa da PCR. Deve, ainda, identificar a presença de
 
hipoxemia;
hipovolemia;
hipotermia ou hipertermia;
distúrbios eletrolíticos (cálcio e magnésio);
tamponamento cardíaco;
pneumotórax;
intoxicação exógena.
O exame físico deve ser complementado com raio X de tórax, ecocardiograma e exames laboratoriais, a fim de descartar possíveis causas ou consequências da PCR.
 
12. Observe as afirmativas sobre a monitoração da qualidade da RCP.
I — A observação da onda arterial contribui para o reconhecimento do RCE.
II — A observação do CO exalado confirma o sucesso da intubação traqueal e pode guiar a terapia farmacológica.
III — A diminuição abrupta dos valores de CO exalado pode ser indício de RCE.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
 
A) Apenas a I.
B) Apenas a I e a II.
C) Apenas a I e a III.
D) Apenas a II.
Confira aqui a resposta
 
13. Qual é a melhor forma de identificar as causas potencialmente reversíveis durante a tentativa de ressuscitação de uma criança que chega ao pronto-socorro em PC?
A) Obter uma amostra de urina para triagem toxicológica.
B) Realizar RX de tórax e abdome.
C) Obter uma gasometria venosa.
D) Obter história com o cuidador ou com um familiar.
Confira aqui a resposta
 
14. Qual é o objetivo dos cuidados posteriores à RCP?
Confira aqui a resposta
 
15. Criança que está sendo monitorada se apresenta sem resposta, com pulso central não palpável e monitor cardíaco demonstrando o ritmo apresentado na Figura 8.
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Figura 8 — Monitor da criança.
Fonte: Adaptada de American Heart Association (2012).
Qual das intervenções a seguir é a mais adequada para essa criança?
 
A) Administração de epinefrina.
B) Realização de choque elétrico.
C) Realização de compressão torácica por 2 minutos.
D) Pesquisa sobre a causa da PCR.
Confira aqui a resposta
 
■ CASOS CLÍNICOS
Os casos clínicos a seguir pretendem simular situações que necessitam de RCP, a fim de refletir sobre os cuidados a serem empregados nessas circunstâncias.
CASO CLÍNICO 1
Paciente, 5 anos de idade, 14kg, foi encontrado pelos pais no sofá inconsciente e com respiração irregular. Há dois dias, apresentava anorexia, febre baixa e vômitos (5 a 6
episódios ao dia). Há um dia, apresenta-se hipoativo e não aceita medicação. Ele é portador de doença renal crônica (DRC) grave por pielonefrite de repetição, por conta de bexiga
neurogênica. Faz uso regular de bicarbonato de sódio, de carbonato de cálcio, de enzima queladora de potássio e de anti-hipertensivo via oral. Vem perdendo função renal
progressivamente e está sendo preparado para entrar em programa de diálise.
 
16. Qual é a conduta a ser tomada pelos pais ou cuidadores do paciente do caso clínico 1?
Confira aqui a resposta
 
Após o SAMU chegar com SBV e três socorristas, o paciente foi encontrado arresponsivo e em apneia. Um socorrista verifica o pulso central e, ao notar que está ausente, inicia
compressão torácica de alta qualidade, enquanto outro profissional realiza a ventilação artificial com BVM e o último conecta o DEA. Após 3 minutos de RCP, o pulso femoral e
carotídeo retorna na frequência de 100 a 110 por minuto. A seguir, o paciente é transportado para o hospital com ventilação com BVM. Na emergência hospitalar, o pulso central é
verificado e está ausente.
 
17. Quanto ao paciente do caso clínico 1, qual é a conduta a ser tomada na emergência do hospital?
Confira aqui a resposta
 
O monitor do paciente revelou assistolia, e o acesso venoso periférico foi obtido de imediato.
 
18. Que medicação deve ser administrada à criança do caso clínico 1?
Confira aqui a resposta
 
19. Que terapias adicionais devem ser implementadas à criança do caso clínico 1?
Confira aqui a resposta
 
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CASO CLÍNICO 2
Criança, 5 anos de idade, está aguardando o cardiologista no pronto-socorro por suspeita de miocardite aguda viral. Subitamente, perde a consciência; o pulso central não é
palpável.
Na Figura 9, apresenta-se imagem do monitor desse paciente.
Figura 9 — Monitor da criança do caso clínico 2.
Fonte: Adaptada de American Heart Association (2012).
 
20. Com base nas informações apresentadas no caso clínico 2, qual é o procedimento mais adequado no momento?
A) Iniciar RCP, administrar epinefrina e preparar o choque, se não houver resposta.
B) Iniciar RCP e administrar choque o mais rápido possível.
C) Aguardar o cardiologista para determinar o tratamento definitivo.
D) Iniciar de imediato antiarrítmico, amiodarona ou lidocaína, para evitar que evolua para PCR.
Confira aqui a resposta
 
CASO CLÍNICO 3
Médico está cuidando de um paciente de 9 meses de idade, que foi intubado por desconforto respiratório e desenvolveu PCR. A RCP foi iniciada, e o monitor cardíaco revela o
traçado presente na Figura 10. A criança está sem acesso venoso após várias tentativas de acesso venoso periférico.
Figura 10 — Monitor da criança do caso clínico 3.
Fonte: Adaptada de American Heart Association (2012).
 
21. Assinale a alternativa correta em relação ao ritmo e à conduta imediata para o paciente do caso clínico 3.
A) Assistolia, administração de epinefrina no tubo traqueal.
B) Bradicardia, administração de atropina por via intraóssea.
C) Assistolia, ventilação com BVM.
D) AESP, tentativa de desfibrilação elétrica.
Confira aqui a resposta
 
■ CONCLUSÃO
A RCP deve ser iniciada imediatamente quando a PCR ocorre. A RCP avançada é composta de vários procedimentos realizados de forma simultânea por uma equipe, que deve estar
treinada para tal. O prognóstico da RCP está ligado a vários fatores, sendo a qualidade da compressão aspecto essencial.
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A compressão deve ser feita com o mínimo de interrupções, na frequência de 100 a 120 por minuto, comprimindo um terço do diâmetro anteroposterior e permitindo que o tórax volte à
posição inicial durante a fase de descompressão. Além disso, essa técnica deve ser coordenada com a ventilação com BVM na razão de 15:2 no lactente e na criança e 30:2 no
adolescente, e a troca de função deve ocorrer a cada dois minutos. Quando o paciente estiver com via aérea avançada (tubo traqueal ou máscara laríngea), esse procedimento é contínuo e
não sincronizado com a respiração, que deve ser feito na frequência de 10 por minuto.
A capnografia parece ser parâmetro confiável para avaliar a qualidade da RCP. O acesso venoso deve ser realizado prontamente, e a epinefrina é o principal e primeiro fármaco a ser
administrado. Nos ritmos chocáveis resistentes ao choque e à epinefrina, devem ser infundidos antiarrítmico, lidocaína ou amiodarona. Na FV e TV sem pulso, a desfibrilação é o tratamento
inicial e definitivo. Os procedimentos e os fármacos específicos dependem da suspeita ou da detecção de potenciais causas reversíveis.
■ RESPOSTAS ÀS ATIVIDADES E COMENTÁRIOS
Atividade 1
Resposta: B
Comentário: Nos adultos, a PCR ocorre com frequência de forma súbita, decorrente de arritmias cardíacas (TV sem pulso e FV); nas crianças, na maioria das vezes, é secundária à
deterioração da função respiratória ou circulatória, ou seja, progressão de insuficiência respiratória ou choque que levam à hipoxemia e à acidose progressivas, com PC secundária.
Atividade 2
Resposta: C
Comentário: A RCP pode ser dividida em RCP básica ou SBV e RCP avançada ou SAV. O SBV compreende as intervenções realizadas, principalmente, no ambiente pré-hospitalar. O
SAV é a RCP realizada por profissionais de saúde no ambiente hospitalar e pelas unidades avançadas do SAMU.
Atividade 3
Resposta: D
Comentário: A avaliação da respiração e do pulso também pode ser feita de forma simultânea e em menos de 10 segundos; está relacionada à etapa de determinar nível de resposta da
respiração e do pulso central. É fundamental posicionar a criança ou o adolescente em decúbito supino e sobre uma superfície, com a finalidade de proporcionar compressões eficazes.
Atividade 4
Resposta: C
Comentário: As características da compressão de alta qualidade são frequência entre 100 a 120 por minuto; profundidade 4cm no lactente, 5cm na criança e 5–6cm no adolescente; retorno
completo do tórax na fase de descompressão e minimização das interrupções.
Atividade 5
Resposta: D
Comentário: A ventilação com BVM é a técnica de respiração artificial inicial de preferência até que a intubação traqueal seja realizada.
Atividade 6
Resposta: A
Comentário: No paciente sem via aérea avançada, a compressão e a ventilação são realizadas de forma sincronizada, ou seja, a compressão é interrompida para ser feita a ventilação.
Naquele com via aérea avançada, a compressão e a ventilação são assíncronas, na quais um socorrista executa as compressões na velocidade de 100 a 120 por minuto e outro socorrista
faz as 10 ventilações por minuto. A ventilação durante a RCP deve ser feita com dispositivo BVM, e não com o ventilador mecânico.
Atividade 7
Resposta: A
Comentário: A PC súbita é, com frequência, causada por ritmos chocáveis (FV e TV sem pulso), que podem ser revertidos com choque elétrico (desfibrilação); assim, a aplicação do DEA
deve ser a mais rápida possível. Uma vez ligado, ele servirá como guia para a RCP por meio de comando de voz; a cada dois minutos, reconhece o ritmo e ordena a liberação do choque, se
um ritmo chocável for reconhecido.Atividade 8
Resposta: C
Comentário: O DEA deve ser conectado pelo socorrista no paciente vítima de PCR assim que estiver disponível. A PCR súbita durante atividade física é, em geral, causada por FV ou TV
sem pulso, cujo tratamento é o choque.
Atividade 9
Resposta: B
Comentário: A máscara laríngea consiste em um tubo com uma máscara com cuff projetada em sua extremidade distal.
Atividade 10
Resposta: A desfibrilação está indicada na FV e TV sem pulso; entretanto, não é efetiva na assistolia, na AESP e na bradicardia. Esse procedimento não substitui a compressão torácica, a
oxigenação e a administração de fármacos.
Atividade 11
Resposta: Se o acesso venoso periférico ou intraósseo não for obtido, a melhor técnica alternativa em pediatria é a punção da veia femoral com o mesmo tipo de agulhas usado para acesso
periférico; nesse processo, não há obrigatoriedade de passagem de cateter central.
Atividade 12
Resposta: B
Comentário: O aumento abrupto e sustentado nos valores de CO exalado pode ser indício de RCE.
Atividade 13
Resposta: D
Comentário: A história é essencial para detectar os fatores causais e desencadeantes à PC e, dessa forma, determinar tratamentos adicionais. A sequência de “Hs e Ts” deve ser usada para
levantar suspeita de causa tratável. A realização de exames é demorada, pois eles são difíceis de interpretar e, na maioria das vezes, impraticáveis.
Atividade 14
Resposta: O objetivo dos cuidados pós-ressuscitação é evitar causas comuns precoces e tardias de morbidade e mortalidade. A mortalidade precoce tem como causas frequentes a
instabilidade hemodinâmica e/ou as complicações respiratórias, enquanto as tardias são secundárias à disfunção de múltiplos órgãos e/ou à lesão cerebral.
Atividade 15
Resposta: B
Comentário: Sobre o caso desse paciente, o tratamento imediato e definitivo da FV é desfibrilação imediata, com aplicação de choque elétrico. A compressão torácica deve ser feita
enquanto o desfibrilador não estiver pronto. A epinefrina está indicada após duas tentativas de choque elétrico. Tão logo o monitor desfibrilador esteja preparado, a compressão deve ser
interrompida para realização do choque.
Atividade 16
Resposta: Na situação do caso clínico 1, um dos familiares deve chamar imediatamente o SAMU, enquanto o outro deve iniciar as manobras de RCP (compressão torácica e ventilação
boca a boca).
Atividade 17
Resposta: Na emergência do hospital, por conta do pulso central ausente, a SAV é iniciada. As manobras de RCP são feitas simultaneamente (compressão torácica, ventilação, acesso
venoso, monitoração cardíaca e registro) sob o comando de um líder.
Atividade 18
Resposta: À criança do caso clínico 1, deve ser administrada epinefrina, que é o primeiro fármaco a ser infundido na dose de 0,01mg/kg/dose, ou seja, 0,1mL/kg/dose da solução 1:10.000,
seguida de 10mL de soro fisiológico em push. Esse medicamento deve ser repetido a cada 3 a 5 minutos durante a RCP. Manobras de RCP são realizadas, e duas doses desse fármaco
administradas.
Atividade 19
Resposta: A via aérea definitiva com intubação traqueal é feita por profissional treinado e experiente. Pesquisando Hs e Ts nesse paciente, há suspeita de hipercalemia, hipocalcemia e
acidose metabólica; assim, a administração de bicarbonato de sódio e cálcio está recomendada. Ainda há a possibilidade de hipovolemia e hipoglicemia, em razão dos vômitos e da baixa
aceitação por via oral.
Atividade 20
Resposta: B
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Resposta: B
Comentário: A caso criança do clínico 2 apresenta PCR com ritmo em TV. O tratamento imediato da PCR com ritmos chocáveis (FV e TV sem pulso) é a compressão torácica e a
desfibrilação imediata com aplicação de choque elétrico. A epinefrina deve ser administrada se não houver reversão com RCP e duas tentativas de desfibrilação.
Atividade 21
Resposta: A
Comentário: Em relação ao caso clínico 3, o ritmo diz respeito à assistolia, cuja conduta inclui RCP de alta qualidade, administração de epinefrina e pesquisa das causas. Se o paciente está
com intubação traqueal e não há acesso venoso, deve-se administrar uma dose de epinefrina no tubo traqueal enquanto não se obtém acesso intraósseo ou punção da veia femoral.
■ REFERÊNCIAS
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Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2010 Nov;122(18 Suppl 3):S862–75.
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Reis AG. Parada cardiorrespiratória. In: Sociedade Brasileira de Pediatria; Simon Junior H, Pascolat G, organizadores. PROEMPED Programa de Atualização em Emergência Pediátrica:
Ciclo 1. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2017. p. 107–37. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 1).
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