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Medicina de Felinos

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Medicina de Felinos
Nutrição:
Carnívoros verdadeiros
Caçadores solitários
Requerimentos nutricionais específicos:
Proteína, gordura, carboidrato e umidade.
Dieta úmida mais fisiológica.
Aminoácidos essenciais
Ácidos Graxos poli-insaturados essenciais:
Ácido aracquidônico: fontes de gorduras de origem animal
Vitamina A: Não conseguem fazer biotransformação a partir de beta-caroteno (deficiciência).
Hipervitaminose A (comum).
Metabolismo:
Não tem amilase salivar
Baixos níveis de glicoquinase e glicogênio sintetase.
Gliconeogênese contínua.
Comportamento:
Animais solitários (estrutura social).
Aproximadamente 20 refeições por dia.
Marcação territorial.
Minimizar problemas referentes à “domesticação”:
1. Fornecer local seguro.
2. Recursos ambientais múltiplos e em locais separados: evitar competição e estresse.
3. Permitir comportamento predatório.
4. Interação social humano-gato positiva (alta frequência e baixa intensidade).
5. Ambiente que respeite odores importantes para o gato (evitar perfumes, produtos de limpeza com odor forte, areia sanitária perfumada.
Como abordar o paciente felino na clínica/hospital? Cat Friendly-Practice.
Observar expressões corporais, faciais, sons emitidos.
Alteração de parâmetros físicos? Laboratoriais?
Leucograma de estresse agudo (excitação/medo): Linfocitose fisiológica e neutrofilia (por liberação de catecolaminas). 
Linfopenia em estresse crônico.
Como evitar?
Tornar a ida ao veterinário menos estressante para o gato (acostumar o gato a entrar na caixa de transporte desde pequeno, trazer junto uma toalha com o cheiro do gato, recompensar positivamente, considerar uso de ferormônio).
Evitar danos ao animal e aos funcionários/veterinários.
Diagnóstico mais precoce das doenças.
Melhorar a relação com o cliente.
Certificar/padronizar as clínicas para receber felinos.
em prateleiras (acima do chão), evitar longas esperas.
Consultórios (remover cheiros de outros animais, lavar bem as mãos, evitar falar alto e barulhos, evitar manipulação excessiva, considerar uso de difusor de ferormônio).
Manipulação do gato (abrir a porta da caixa durante a anamnese e esperar o gato sair, calma e cuidado de quem manipula, evitar movimentos bruscos, examinar o gato em local aconchegante, evitar retirar o gato do consultório, jamais conter gato dispneico, muito sensíveis ao estresse).
“Scruffing” – errado, estressa o animal.
Febre da arranhadura do gato – doença ocupacional de médicos veterinários.
Contenção química:
Cetamina 10%: 0,5-1ml VO
Anestesia dissociativa, inalatória.
Dexmedetomidina
Gabapentina 50-100mg/gato VO 2 horas antes da consulta: diminui estresse/agressividade.
Coleta de sangue: Safena medial, cefálica e jugular.
Internação:
Separada de cães, sem barulhos, temperatura agradável, gatil largo e pouco profundo, gatis lado a lado.
Manipulação cuidadosa (treinamento da equipe), locais para se esconder, momentos de luz reduzida.
Problemas: recusam alimentos novos sob estresse, locais de aplicação de medicamentos, pesagens e exame físico diários/cada turno, gatos gostam de rotina, cuidados com a volta para casa.
Medicações (iatrogenia – atos gerados a partir da prática médica - ou idiossincrasia – predisposição particular que faz com que o indivíduo reage de maneira pessoal à influência de agentes exteriores).
Via Oral:
Comprimido X cápsula X Suspensão.
Suspensão: cuidados com grandes volumes; sensíveis a determinados gostos.
Trânsito esofágico: como melhorar?
Possibilidade de sofagite.
Cuidado com cápsulas entéricas.
Cuidados com medicações que afetam a absorção de outras.
Via transdérmica:
Vantagens: substitui VO, menores efeitos sistêmicos.
Cuidado com lambedura do local.
Qualquer príncipio ativo? Metimazol, mirtazapina, atenolol e anlodipino.
Manipular em organogel de lecitina plurônica.
Via subcutânea:
Sarcomas de Aplicação!!!
Fluidoterapia.
Farmacologia:
Deficiência de glicuronil-transferase (catalisam reações de conjugação) aumento da meia vida de diversas drogas.
Toxicidade – paracetamol, aspirina.
A hemoglobina dos felinos é mais suscetível a eventos oxidativos e formação de metemoglobina e corpúsculos de heinz.
Cuidados com dose: 
Ex enrofloxacino (pode causar degeneração da retina).
Frequência da administração de dipirona e tramadol em gatos?
Glicocorticoides (metabolização da prednisona, requerem maiores doses que cães, efeitos colaterais?).
Como se manifesta clinicamente um gato com FeLV?
Anamnese + exame físico – de forma detalhada e sistemática.
Listar os problemas:
Caracterizar: agudo X crônico, características, frequências, gravidade...
Selecionar os problemas mais graves.
Selecionar sinais clínicos mais específicos.
Diagnósticos diferenciais:
Quais são mais prováveis para o caso? O que é mais comum?
Plano diagnóstico:
De acordo com as doenças mais prováveis.
Testes menos invasivos e mais baratos primeiro.

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