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FLUXOGRAMA - Definição, Elaboração e Aplicação

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FLUXOGRAMA: Definição, Elaboração e 
Aplicação 
 
Definição de Fluxograma 
O fluxograma é uma das ferramentas básicas de melhoria que fornece uma imagem visual de 
um processo que está sendo estudado. Esta imagem é feita através de uma representação gráfica 
da série de atividades que definem o processo. Existem diversas razões para se preparar um 
fluxograma de um processo, tais como: 
• Facilita o aprendizado da equipe sobre o processo que está sendo analisado; 
• Torna o processo atual “visível”; 
• Mostra as responsabilidades e relações entre etapas e áreas envolvidas no processo; 
• Permite identificar etapas que não agregam valor; 
• Permite identificar gargalos, complexidades, atrasos, ineficiências e desperdícios; 
• Permite medir o tempo de ciclo de atividades; 
• Identificar oportunidade de reduzir custos de processamento; 
• Identificar “quick wins” ou ganhos rápidos. 
A contribuição dos fluxogramas para a melhoria dos 
processos 
Para melhorarmos processos em nossas empresas, precisamos entender como ele 
funciona e se comporta atualmente. Precisamos também, compreender o fluxo do processo e 
como as etapas se relacionam entre si. Um método importante para realizar esta tarefa é o 
mapeamento de processo. 
O fluxograma é uma das melhores ferramentas para se mapear e medir um processo. É 
uma das ferramentas básicas de melhoria que fornece uma imagem visual de um processo que 
está sendo estudado. Esta imagem é feita por meio de uma representação gráfica de uma série de 
atividades que definem o processo e a sequência entre elas. Com a popularização das técnicas de 
melhoria de processos, como TQM, Lean e Six Sigma, e com a difusão das normas ISO de 
padronização de processos, o fluxograma continua mais atual do que nunca. 
O mapeamento de processo por meio do fluxograma é uma importante estratégia de 
diagnóstico para projetos de melhoria. Um bom fluxograma é fundamental para que a equipe 
consiga compreender como o processo funciona atualmente. 
Os símbolos de um fluxograma 
A maioria dos fluxogramas utilizam três tipos principais de símbolos, mas existem 8 tipos 
básicos: 
 
Os símbolos são conectados um a um por setas, de acordo com o fluxo do processo. 
Dica 1: Há muitos outros símbolos que podem ser utilizados no fluxograma. Entretanto, deve-se 
lembrar que um dos usos mais importantes do fluxograma é a comunicação. Se você for utilizar 
símbolos muito diferentes que somente parte de sua audiência entende, há uma grande chance 
de que você falhe na comunicação. Por isto, a dica é: mantenha sempre as coisas simples. 
Como construir um fluxograma? 
Para construir seu fluxograma, comece definindo as fronteiras do seu processo. Uma 
ferramenta muito útil para definir as fronteiras de um processo é o SIPOC, (Suppliers – Inputs – 
Process – Outputs – Customer). 
Determine o tipo de fluxograma a ser utilizado e o seu nível de detalhes. Pense em todas as 
atividades de um processo e liste-as na ordem em que ocorrem. Faça perguntas como: O que 
realmente acontece no próximo processo? Há alguma decisão que precisa ser tomada antes do 
próximo passo? ou quais aprovações são necessárias antes da próxima tarefa? Para ajudá-lo na 
tarefa de elaboração do fluxograma, é fundamental que esteja acompanhado por pessoas que 
conheçam o processo e que consigam lhe ajudar à cria-lo. 
Comece o fluxograma desenhando um círculo alongado e escreva “início” dentro. Então vá 
para a primeira atividade ou pergunta, utilizando um retângulo ou o losango para representar-
los. Escreva a atividade ou a pergunta dentro do retângulo ou do losango e ligue a forma até a 
próxima atividade. 
1. Defina as fronteiras do processo. A ferramenta SIPOC é de grande ajuda para esta tarefa. 
2. Determine qual tipo de fluxograma será utilizado (por exemplo, Cima/Baixo, 
Matriz/Grupo, Complexidade ou Tradicional) para alcançar o objetivo de melhoria. 
Descrições mais detalhadas dos diferentes tipos de fluxogramas serão apresentadas 
posteriormente. 
3. Ilustre as etapas do processo de cima para baixo e/ou da esquerda para a direita. Colar 
“Post-Its” num quadro branco ou num “flipchart” poderá, ser útil para o desenvolvimento 
do fluxograma inicial, pois a equipe poderá movimentá-los ao adicionar novas etapas. Não 
comece a fazê-lo no computador. Computador é para guardar a versão final. 
4. Use palavras de ação ou verbos para descrever as atividades importantes do processo. 
Por exemplo, em lugar de “conta do frete” use “preparar conta do frete”. Isto ajudará a 
equipe a visualizar a atividade como um processo, ao invés de um resultado. 
5. Use os símbolos de fluxograma que façam sentido para a sua equipe. Utilize os símbolos 
de modo que contribuem para a comunicação. Geralmente os símbolos básicos de um 
diagrama de bloco são os mais indicados. 
6. Ao se deparar com um ponto de decisão ou uma divisão do processo, siga um caminho por 
vez, até completá-lo. Este procedimento deverá ser usado para todos os pontos de decisão 
durante a realização do fluxograma. 
7. Se a equipe não possuir os conhecimentos necessários sobre o processo, para completar 
uma das seções do fluxograma, anote este ponto para poder completá-lo mais tarde. 
8. Revise o fluxograma acabado sobre os seguintes pontos de vista: 
• O fluxograma reflete o processo do modo como ele realmente funciona? 
• Todas as etapas foram definidas? Faltam etapas? 
• O fluxograma contribuirá para o objetivo de melhoria? 
• Existem áreas que demonstram uma necessidade óbvia de melhoria? 
• Os pontos úteis de coleta de dados podem ser identificados? 
• Há oportunidades para reduzir atividades de inspeção/avaliação múltiplas e outras 
etapas redundantes? Liste estes e outros assuntos relacionados para ação pela equipe 
de melhoria. 
9. Use o diagrama em conjunto com o Modelo para Melhorias para facilitar a colocação de 
perguntas e fazer previsões relacionadas aos ciclos de melhoria. 
10. Atualize o fluxograma para refletir as mudanças ou melhorias do processo. O fluxograma 
deverá ser exibido durante todas as reuniões de equipe para facilitar a comunicação e documentar 
os conhecimentos atuais sobre o processo. 
Como trabalhar um fluxograma? 
Trabalhe por meio do processo todo, mostrando as atividades e as perguntas na ordem em 
que ocorrem. Conecte-as por meio de flechas para mostrar qual é o fluxo do processo. Nos locais 
em que houver perguntas, desenhe as flechas saindo do losango para cada uma das possibilidades 
e nomeie as saídas. E lembre-se de mostrar o final do processo utilizando a mesma forma utilizado 
para mostrar o início, porém desta vez, dentro da forma escreva a palavra “fim”. 
Por último, desafie seu fluxograma. Faça isto perguntando para você mesmo se cada uma 
das atividades e dos pontos de decisão listados estão corretos e na ordem correta. E, se você estiver 
utilizando o fluxograma para uma atividade de melhoria, olhe cada atividade e busque por aquelas 
que não agregam valor sob a ótica do cliente para eliminá-las. Olhe também se as atividades estão 
sendo feitas pelas pessoas certas e da maneira certa. Olho clínico neste momento poderá trazer 
ganhos importantes no seu processo. 
Outras dicas para fazer um fluxograma? 
Dica 2: Fluxogramas podem rapidamente tornar-se muito complicados a ponto de você não mais 
conseguir mostrá-los em uma folha de papel. Quando isto acontecer você deverá utilizar os 
conectores (pequenos círculos com um número dentro) em que o fluxo de atividades se conecta a 
uma outra atividade que está em outra página. Utilizando o mesmo número nos conectores, é 
possível acompanhar o fluxo mesmo quando este pula de página. 
Dica 3: Descreva o processo como ele é hoje. Nunca descreva um fluxograma de um processo 
ideal. 
Dica 4: Inicie o desenvolvimento do fluxograma com uma versão macro, caso contrário vai 
acabar se perdendo em detalhes. Com o fluxograma bem entendido na versão macro, se 
necessário, parta para a versão micro. 
Dica 5: Não utilize mapeamento feito no passado. Eles podemestar muito desfasados ou podem 
terem sido feitos sem o cuidado necessário. 
Quais os Tipos de fluxograma? 
Quando trabalhamos com fluxograma, podemos dividi-los em duas categorias principais: 
Fluxograma multifuncional 
Possui um foco nas unidades organizacionais, permitindo que seja compreendido o fluxo 
do processo entre os departamentos. É muito útil para os processos que não se completam em 
uma única área, indicando assim os responsáveis por cada etapa e permitindo identificar 
problemas que acontecem quando os processos passam de uma área para a outra. 
 
Fluxograma Vertical 
É o mais utilizado em atividades de melhoria. Possibilita enxergar as relações entre 
atividades, pontos de decisão, inspeção, loops de retrabalho e sua complexidade. Para sua 
elaboração, é necessário começar pelo nível mais elevado e depois ir adicionando os detalhes. 
 
O Diagrama espaguete ou Spaghetti 
Método que utiliza uma linha contínua para rastrear o caminho percorrido por um item ou 
por pessoas durante a realização de um processo. Por haver muitas idas e vindas ao mesmo ponto, 
o desenho assemelha-se à um prato de espaguete. Muito usado para expor layouts ineficientes 
que geram desperdícios. Neste diagrama pode ser mostrado o fluxo de materiais, informações e 
pessoas. 
 
Quais as vantagens do fluxograma? 
A maioria das equipes de melhoria considera, que ele é a chave para seu sucesso. O fluxograma é 
normalmente utilizado para ajudar a definir um processo de trabalho e para auxiliar a equipe a 
entender este processo. Sem ele, muitas equipes consideram difícil melhorar a qualidade ou até 
mesmo saber por onde começar. Eles são úteis para as indústrias tradicionais de manufatura e 
processamento, mas têm seu maior impacto nos processos administrativos e de serviços, onde 
não podemos “ver” o processo operar. Por este motivo, o mapear o fluxo é normalmente um bom 
ponto de partida para o aprendizado do processo. Além de ajudar a equipe a descobrir por onde 
começar seus projetos, o fluxograma oferece muitos outros benefícios, como: 
• Fornecer uma experiência de aprendizado para a equipe; 
• Fornecer uma exibição visual do processo atual; 
• Facilitar o projeto de um novo processo; 
• Demonstrar os papéis e relações entre as etapas e os departamentos envolvidos num 
processo; 
• Ajudar a explicar um processo a outras pessoas em um treinamento ou quando houver 
necessidade de passagem de informações; 
• Indicar áreas problemáticas, ciclos desnecessários, complexidade e aqueles pontos/áreas 
onde o processo pode ser simplificado; 
• Ajudar a identificar o lugar para coletar dados e onde uma investigação mais detalhada 
pode ser necessária; 
• Ajudar a identificar quais elementos de um processo pode ter um impacto sobre o 
desempenho; 
• Documentar e padronizar o processo. 
Onde utilizar um fluxograma? 
O fluxograma não é utilizado somente uma única vez pela equipe. Para garantir os 
benefícios acima mencionados, o fluxograma deverá ser exibido e utilizado durante todas as 
reuniões desta equipe. 
Agora que você já sabe os benefícios, vou explicar quais são as diretrizes para aproveitar ao 
máximo a ferramenta: 
• O fluxograma deverá ser usado como suporte ao objetivo global de melhoria. 
• O documento inicial deverá descrever o processo como ele realmente funciona, a não ser 
que seja usado para descrever as mudanças do processo a serem efetuadas (por exemplo, 
padronização) ou para projetar um novo processo. 
• A equipe deverá incluir somente os detalhes suficientes para que ele possa servir de 
suporte para o objetivo de melhoria. 
• O fluxo deverá ser construído por aqueles que conhecem como o processo funciona no dia-
a-dia. 
O uso de fluxograma em Projeto Lean Seis Sigma 
Dentro de um projeto de melhoria podemos utilizar o fluxograma em diversas fases: 
• Definir o escopo de um projeto de melhoria (o que estamos tentando realizar?); 
• Servir como um formulário de coleta de dados (como saberemos que uma mudança é 
uma melhoria?); 
• Identificar mudanças óbvias que podem ser feitas (que mudanças podemos fazer que 
resultarão em melhoria?): 
§ Compreender o contexto em que uma mudança será feita; 
§ Fornecer uma ferramenta para utilização do raciocínio lógico; 
§ Definir a visão de um novo processo. 
 
Source: FM2S com algumas adaptações 
 
Espero sinceramente que este artigo contribua para a ampliação de seus conhecimentos e, 
consequentemente, para a ascensão de seu sucesso! 
 
Um grande abraço! 
 
 
Status: on-line 
Francinei Rodrigues 
(Especialista em Engenharia de Qualidade e Gestão de Processos) 
https://www.linkedin.com/in/francineirodrigues/
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