Buscar

Educação Física e Autismo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Conforme apresenta Mattos (2006, p. 67): 
“A Educação Física é considerada hoje um meio educativo privilegiado, na medida em que abrange o ser na sua totalidade. O caráter de unidade da Educação por meio de atividades físicas é reconhecido universalmente através dos tempos”. (MATTOS, 2006)
	De acordo com os preceitos da educação, Rondinelli (2020), do programa Brasil Escola, aponta que:
A Educação Física tem uma vantagem educacional que poucas disciplinas têm: o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que será trabalhada. Esse fato permite uma liberdade de trabalho, bem como uma liberdade de avaliação - do grupo e do indivíduo - por parte do professor, que pode ser bastante benéfica ao processo geral educacional do aluno.
(BRASIL ESCOLA, RONDINELLI, 2020)
	A busca por mais qualidade de vida, em especial entre as crianças, vem constantemente sendo associada a movimentação e atividades. O Sedentarismo e a inatividade causam doenças, e conforme Burgos (2002), a busca pela qualidade de vida tem estreitado a relação entre a saúde e a atividade física, gerando mudanças no estilo de vida. Para o autor, 
A prática regular de exercícios físicos, [...] produz uma série de adaptações morfofuncionais no organismo. Essas adaptações ocorrem em nível cardiovascular, osteomuscular esquelético, pulmonar, endócrino, hematológico e imunológico, determinando a melhoria da capacidade funcional a laborativa e redução da morbimortalidade cardiovascular e geral. (GHORAYEB e BARROS, 1999, p. 249)
	Como explicam Silva e Costa Jr. (2011, p.43) “para as crianças a atividade física desempenha papel fundamental sobre a condição física, psicológica e mental. A prática da atividade física pode aumentar a autoestima, a aceitação social e a sensação de bem-estar entre as crianças.”
	Para compreender, o autismo, como conhecido é um Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), que provoca desordem e retração do desenvolvimento neurológico de uma pessoa. Os casos e aspectos estão presentes desde o nascimento ou iniciam no começo da infância.
	Segundo Cunha (2012, p. 20), “o termo ‘autismo’ deriva do grego ‘autos’, que significa ‘por si mesmo’ e, ‘ismo’, condição, tendência”.
	Pessoas com autismo possuem características específicas de comportamento e relacionamento com outras pessoas. O mesmo autor aponta que entre estas características de comportamento estão:
- Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, expressão facial, gestos, expressar as próprias emoções e fazer amigos;
- Dificuldade na comunicação, optando pelo uso repetitivo da linguagem e bloqueios para começar e manter um diálogo;
- Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas, dificuldade de imaginação e sensibilidade sensorial (hiper ou hipo).
	A imagem a seguir explica um sintoma do autismo de forma que as crianças aprendam sobre a deficiência sem criar estereótipos, discriminação e isolamento.
Figura 1 - Explicação sobre o Autismo para crianças – 
FONTE https://saude.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/04/saude_um-amiguinho-diferente_mauricio-de-sousa-producoes.jpg?quality=85&strip=info&w=768
	Estas dificuldades de integração social e interação com outras pessoas geram barreiras, principalmente em salas de aula. Crianças possuem ritmos diferentes de aprendizado, e o educador deve identificar o ritmo de cada um e as necessidades de interação e socialização. 
	Um exemplo de barreira Para Silva (2012, p. 109):
Para crianças com autismo clássico, isto é, aquelas crianças que tem maiores dificuldades de socialização, comprometimento na linguagem e comportamentos repetitivos, fica clara a necessidade de atenção individualizada. Essas crianças já começam sua vida escolar com diagnóstico, e as estratégias individualizadas vão surgindo naturalmente. Muitas vezes, elas apresentam atraso mental e, com isso, não conseguem acompanhar a demanda pedagógica como as outras crianças. Para essas crianças serão necessários acompanhamentos educacionais especializados e individualizados.
Segundo Aufauvre (1987, p.260) “os desafios dos jogos nascem da confrontação da criança com a realidade que ela tenta dominar e assimilar ativamente”, desta forma o aprendizado com jogos e brincadeiras terá sentido para a criança com deficiência ao corresponder com sua vivência fora da escola.
	
AUFAUVRE, M. R. Aprender a brincar, aprender a viver. São Paulo: Manole, 1987.
BIBLIOTECA LOUIS BRAILLE. Estatística 2005. Rio de Janeiro: Biblioteca Louis Braille, 2006.
CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. 4 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2012.
SILVA, A. B. B. Mundo singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
BURGOS, M.S. et al. Lazer e estilo de vida. Santa Cruz do Sul: Edunisc,2002
MATTOS, Mauro Gomes de; NEIRA, Marcos Garcia, Educação Física Infantil: construindo o movimento na escola, São Paulo: Phorte, 6ª Ed. 2006.
RONDINELLI, Paula, Educação Física. Disponível em: http://www.brasilescola.com/educacaofisica/ Acesso em 13 de julho de 2021.
SILVA, P. V.; COSTA Jr., A.L. Efeitos da atividade física para saúde de crianças e adolescentes. Psicologia Argumento, Curitiba, Vol 29, n.64, p.41-50, jan/mar 2011, Disponível em < http://www2.pucpr.br/reol/index.php/PA?dd1=4525&dd99=view> Acesso em 13 de julho de 2021.

Continue navegando

Outros materiais