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TCC Pedagogia

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20
RENATA OVSTROVSKI CARDOSO
A importância do brincar no processo de ensino-aprendizagem. 
Uma abordagem sobre a contribuição no processo de ensino-aprendizem
	
cidade
2021
RENATA OVSTROVSKI CARDOSO
A importância do brincar no processo de ensino-aprendizagem
Uma abordagem sobre a contribuição no processo de ensino-aprendizem
Projeto realizado sob a tutoria do Professor
____________________________
do curso de Pedagogia, Turma, Ano
CIDADE
16
2
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................5
2 OBJETIVOS	5
2.1 OBJETIVO GERAL	5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................5
3 O LÚDICO – AS BRINCADEIRAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA O ENSINO...........6
3.1 BRINCADEIRAS EDUCATIVAS E DIDÁTICAS E SEUS BENEFÍCIOS................10
3.1.1 JOGO DA MEMORIA.........................................................................................10
3.1.2 CAIXA SENSORIAL...........................................................................................11
3.1.3 MASSA DE MODELAR......................................................................................11
3.1.4 REPETIÇÃO E BRINCAR EM FRENTE AO ESPELHO.....................................12
3.1.5 reconhecimento de objetos.................................................................13
3.1.6 brincadeiras com colegas e objetos................................................13
4 metodologia......................................................................................................14
5CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................14
REFERÊNCIAS	15
RESUMO
A inclusão de brincadeiras na educação infantil, bem como o incentivo a praticar atividades educativas, como jogos e dinâmicas, permite aos educadores e profissionais encontrar novas formas e métodos de ensino e tem como resultado o interesse das crianças por aprendizado e busca por conhecimento. Mesmo que cada criança possua ritmos diferentes de aprendizado, com os jogos educativos e a coletividade e integração da sala de aula, é possível encontrar um ritmo de aprendizado onde através da diversão e do interesse a criança possa assimilar o conteúdo e assim aprender o que o professor lhe ensinar. Os jogos e atividades apresentados no Trabalho de Conclusão servem como exemplo e material para educadores interessados em criar ambientes de inclusão e acolhimento para todas as crianças, com a versatilidade de alguns jogos serem criados pelas crianças. A percepção sensorial, curiosidade, criatividade, são estimulados e a criança passa a sintetizar o que aprende através dos jogos e brincadeiras, adquirindo mais conhecimento, de formas diferentes e divertidas. Como forma de apresentar os tópicos, a pesquisa bibliográfica levantou autores e seus pensamentos, e a utilização de imagens reforçou a apresentação do tácito e visual para compreensão do assunto. A leitura dinâmica do relatório sobre o tema proporciona o conhecimento apresentado sobre as deficiências pesquisadas.
Palavras Chave: Conhecimento, Curiosidade, Criatividade.
1 INTRODUÇÃO
	No desenvolvimento educacional, as escolas, os profissionais e educadores, no decorrer do avanço do cenário escolar, buscaram e buscam proporcionar às crianças a qualidade de ensino de uma forma que o aprendizado seja espontâneo e tranquilo. Os avanços da tecnologia, métodos de ensino e o desenvolvimento da sociedade tem exigido dos profissionais e educadores a criação de métodos e conceitos educacionais diferenciados, interativos e educativos, para criar, na escola, um ambiente saudável, divertido, inclusivo e acolhedor, 
	Neste Trabalho de Conclusão serão apresentados jogos e brincadeiras elaboradas para facilitar e auxiliar no aprendizado, partindo do conceito do lúdico na educação. Será apresentada a importância da brincadeira no processo educacional das crianças. Será abordado relacionamento entre os alunos, que enriquece seu bem estar físico e emocional e estimula o estado cognitivo, integrando as experiências de vida às necessidades educativas.
	A gestão escolar, objeto de pesquisa deste artigo, será abordada como forma matriz de provedora dos recursos educacionais para as crianças na escola, com a inclusão de jogos e brincadeiras, sob a tutoria dos educadores, para que o lúdico faça parte dos métodos de ensino, envolvendo as técnicas e conceitos no processo de aprendizagem. 
	Apresentaremos dinâmicas, brincadeiras e jogos relevantes ao contexto da educação, quais podem ser ferramentas de ensino, sendo o educador o avaliar dos resultados e experiências obtidas pelas crianças na aplicação dos programas educacionais com o lúdico sendo umas das formas de inclusão e interatividade das crianças.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
	Este trabalho de conclusão tem por objetivo destacar a importância das brincadeiras no processo de aprendizado nas séries iniciais e o papel do educador na formação educacional das crianças a partir dos métodos lúdicos de ensino.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•	Abordar a inserção do Lúdico nos métodos de ensino, utilizando brincadeiras como ferramenta de ensino;
•	Apresentar o conceito do lúdico e a forma de implantação de brincadeiras nos métodos de ensino nas escolas;
•	Descrever a importância e resultados do lúdico na educação, sob o aspecto educacional e qual o impacto da inserção do lúdico na educação e nas crianças.
3 O LÚDICO – AS BRINCADEIRAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA O ENSINO
	
	O Lúdico, objeto tema deste Projeto de Estágio, tem sua origem remetida a mais de 4.000 anos, onde através de registros de pinturas em cavernas, já haviam indícios de culturas sociais entre os humanos. Huizinga (2001, p. 7) conceitua que a agregação social era ativa e modulada. “Nas sociedades primitivas as atividades que buscavam satisfazer as necessidades vitais, as atividades de sobrevivência, como a caça, assumiam muitas vezes a forma lúdica”.
	Huizinga (2001) confirma que as sociedades egípcias já retratavam a criança como uma parte da sociedade. Existem relatos de brinquedos e utensílios datados de 470 a.C. O desenvolvimento da sociedade moderna também apresentou relatos de inclusão das crianças como parte da família e da sociedade. Pinturas familiares e retratações artísticas, incluíam crianças com roupas similares às dos adultos, como forma de reconhecimento e importância da criança para a sociedade. (Huizinga, 2001, p. 11).
	O reconhecimento da importância das crianças reforça que a criação da sociedade está fundamentada na formação de cidadãos educados, integrados e conscientes de seu papel social, de buscar conhecimento e formação para atuar na sociedade. A educação nas séries iniciais tem como importância o futuro daqueles que farão parte da sociedade no futuro.	
	A educação infantil é um dos pilares do desenvolvimento da sociedade, pois nas séries iniciais a criança inicia o seu aprendizado na educação e no convício social. Na escola encontrará crianças com diferenças, crianças vindas de outras regiões, outras culturas. Na escola aprenderá sobre a importância da socialização e do comportamento social.
	Segundo Veiga, (2008, p, 11) 
A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. Nesta perspectiva, é fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem esperar que as esferas administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe deem as condições necessárias para levá-la adiante.
	A interatividade, o aprendizado, a socialização e a coletividade serão inseridas em seu modo comportamental e a criança passará a conhecer novos assuntos, tendo em si ou identificando em seus colegas dificuldades no aprendizado. Desta forma, o educador, também avaliador, deverá reconhecer ritmos de aprendizado para que todos os seus alunos acompanhem o progresso de aprendizado na turma.O educador tem o papel de prover o conhecimento e aplicar método de ensino que auxiliem as crianças.
	De acordo com Paulon, Freitas e Pinho (2005, p. 9): 
Um pressuposto frequente nas políticas relativas à inclusão supõe um processo sustentado unicamente pelo professor, no qual o trabalho do mesmo é concebido como o responsável pelo seu sucesso ou fracasso. É claro que a aprendizagem dos alunos é uma das metas fundamentais, não só dos professores, mas de todo o profissional que esteja implicado com a educação e, sem dúvida, uma prática pedagógica adequada é necessária para alcançá-la.
	
	O Lúdico, conforme definição dos dicionários Priberam (2000), significa “aquilo que remete e lembra divertimento”. Desta forma, o olhar da gestão escolar para o lúdico, bem como do educador, remete ao ato de permitir, incentivar e direcionar às crianças para as brincadeiras, jogos e dinâmicas educacionais, no âmbito escolar, para que de forma divertida e descontraída, aconteça a integração, interação, aprendizagem e valorização do ensino.
	Rozzi (2013) sugere que,
Os jogos infantis educativos ampliam a base de experiências psicomotoras, formam hábitos facilitadores da independência, exercitam a atenção e a autodisciplina, de forma ativa e inteligente, e formam também valores morais e sociais, frutos de experiências físicas, pessoais e interpessoais, que aliam desafios à descarga de tensões, além de propiciarem satisfação e lazer, indispensáveis à manutenção da saúde mental.
	
	Estas ações da inclusão do lúdico na escola, objeto deste estágio, fizeram com que os educadores procurassem novas formas de lecionar. Professores passaram a elaborar novos métodos de ensino que levasse o mesmo teor de aprendizado a todos os alunos. Através de brincadeiras que estimulem a criatividade, interação, curiosidade e coordenação, as crianças passam a assimilar conteúdos e informações através das percepções e dos estados cognitivos. O Lúdico capacita a criança a aprender se divertindo. Criando este interesse pela busca por conhecimento através de jogos e brincadeiras, o aluno absorve o conteúdo por estes canais de aprendizado.
	Muitos autores concentraram seus estudos nos métodos de ensino do lúdico. A inserção de jogos, dinâmicas e brinquedos estimula à criança na criatividade e estimula a buscar aprender, conhecer formas, objetos, cores, tamanhos, materiais, entre outros aspectos. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva. (VYGOTSKY, 1989, p.109).
	Vigotsky (1998) sugere que jogos infantis se aproximam da arte e da realidade tendo em vista necessidades da criança em criar histórias e contextos para melhor compreender o jogo e a brincadeira.
	Sendo a brincadeira uma forma de introduzir o lúdico no processo da educação, o educador deve inserir jogos e brincadeiras como metodologia curricular, para que o lúdico possibilite que seja a base da compreensão da realidade para a criança. O brincar e se divertir deve potencialidade a capacidade da criança em ocupar um lugar na prática pedagógica, sendo o espaço para esta prática a sala de aula. Brincar e jogar proporciona situações onde a criança constrói contextos e conhecimento sobre a brincadeira e os brinquedos. 
	Ao serem aplicadas brincadeiras e atividades que estimulem o pensamento, são criados conceitos, estimulados pela imaginação, onde a criança desenvolve a formação do pensamento, a capacidade de analisar, sintetizar e contextualizar situações, e desta forma, aprendendo.
	A partir destas propostas de instigação ao conhecimento pelo lúdico que abordamos o lúdico na educação infantil, onde a proposta de brincar e se divertir abrange os aspectos de apoio na formação da criança nos primeiros anos de escola.
	A respeito da gestão escolar, seu papel é assegurar a formação e capacitação contínua dos educadores. Segundo Wink (1997) os gestores atuais devem estar sempre procurando aprender, recorrer sempre ao poder do aprendizado decorrente de experiências de trabalho. Não somente a criança deve aprender com as atividades, mas também o professor, que com base nos resultados, pode criar novas atividades, compartilhar seus métodos e levar os resultados para à diretoria, aplicando assim um processo de evolução e reformulação dos conceitos. 
	Assim, os educadores tem o papel de ajudar as crianças a desenvolver a criatividade, curiosidade e interesse da criança no aprender e no brincar. Através de estímulos, encorajamento e desafios, faz a criança criar brincadeiras ou estruturas de desenvolvimento se divertindo e interagindo com os colegas. Brincadeiras individuais e brinquedos, bem como atividades coletivas, proporcional o aprendizado entre as crianças, através do lúdico como método de ensino.
	Smilansky (1968) experimentou vários métodos para encorajar o brincar e descobriu que o método mais efetivo era o adulto ou o professor iniciar a brincadeira com pequenos grupos de crianças e ajudá-las a desenvolver essas atividades por certo período de tempo.
	Wajskop (1995), explica que as modalidades das brincadeiras e as suas formas usuais no ambiente escolar fortaleceu a real importância dos objetos condicionados e construídos como brinquedos e de como as brincadeiras seguem fortalecendo o ensino e a aprendizagem na zona de proximidade do infante. O autor aponta a brincadeira como um direito da criança, pois é de conceito e conhecimento popular que a criança tenha seu espaço para brincar e se divertir.
	Wajskop (1995) ainda afirma que, 
A brincadeira é uma situação privilegiada de aprendizagem infantil onde é desenvolvido o que se consegue chegar a níveis mais complexos, exatamente pela possibilidade de interação entre os pares em uma situação imaginária e pela negociação de regras de convivência e de conteúdos temáticos (...).
	A inserção do lúdico e a formação de crianças criativas, curiosas e ávidas pela busca do conhecimento provê para a sociedade indivíduos que trarão soluções para problemas, com novas perspectivas de socialização e desenvolvimento da sociedade. A partir do estímulo do aprendizado com as brincadeiras a criança assimila o aprendizado e se interessa pelo ensino e pelo conhecimento, que é continuo, sendo o interesse pelos estudos o incentivo para a formação superior e profissionalização.
3.1 BRINCADEIRAS EDUCATIVAS E DIDÁTICAS E SEUS BENEFÍCIOS
	A seguir serão listadas brincadeiras didáticas, dentre tantas outras, que estimulam as crianças a se divertirem enquanto aprendem sobre os conceitos da realidade, criando contextos, histórias, situações. 
	As brincadeiras geram integração, inclusão e coletividade, aprimorando o conhecimento, a percepção sensorial, coordenação e proveem conhecimento sobre formas, cores, padrões, materiais, estimulando a criatividade e a formulação de pensamentos e ideias. 
3.1.1 JOGO DA MEMÓRIA
	Um jogo fácil de jogar, também fácil de construir, podendo ser inclusive feito pelas crianças em sala de aula. Este jogo estimula a capacidade de raciocínio lógico das crianças, estimula a memória e o reconhecimento de imagens. 
	A assimilação de imagens instiga no reconhecimento de formas, símbolos e lembranças. Ativos diretamente na mente da criança, e cria um desafio de memorizar as imagens e as posições das cartas.
Figura 1 - JOGO DE MEMÓRIA COM IMAGENS E FORMATOS FONTE - HTTPS://WWW.CAMPOGRANDENEWS.COM.BR/LADO-B/DIVERSAO/USANDO-FORMAS-E-CORES-PROFESSORA-CRIA-JOGOS-PARA-ESTIMULAR-CRIANCAS
3.1.2 CAIXA SENSORIAL 
	A caixa sensorial estimula o tato das crianças. Estimulando o desenvolvimento sensorial do tato, sentindo objetos, reconhecendo formatos e padrões. Cria curiosidade na expectativa de que cada um adivinhe o que tem dentro da caixa. 	Pode-se colocar diferentes objetos, com diferentes texturas e formatos, para que as crianças sintam e adivinhem o que tem dentro da caixa.
Figura 2 Figura 2 CRIANÇAS INTERAGINDO COM A CAIXA SENSORIAL - FONTE - HTTPS://WWW.PAPODAPROFESSORADENISE.COM.BR/CONSTRUINDO-E-BRINCANDO-COM-A-CAIXA-SENSORIAL/
3.1.3 MASSA DE MODELAR
	A massinha de modelar é uma ferramenta educacional já antiga. Comoum substituto da argila, que faz menos sujeira e pode ser criada de diversas cores, a massa de modelar favorece a criatividade. A criança pode criar diversos objetos, criar formatos, reconhecer a textura e o manuseio.
	A massa de modelar estimula também a coordenação motora, pois sua densidade exige toques leves e manuseio delicado. Assim a criança aprende a segurar sem apertar, a modelar usando ambas as mãos e pode-se adicionar objetos para auxiliar, como colheres, espátulas de plástico, palitos sem ponta.
	É uma das atividades que o professor pode aplicar em sala de aula e os pais podem brincar com os filhos em casa.
Figura 3 MASSINHA DE MODELAR NO APRENDIZADO DE CRIANÇAS
Fonte: https://www.ideiacriativa.org/2019/07/tracos-sons-cores-e-formas-criancas-bem-pequenas.html
3.1.4 REPETIÇÃO E BRINCAR EM FRENTE AO ESPELHO
	Brincar em frente ao espelho estimula na coordenação de gestos, no autoconhecimento e utiliza a repetição como forma de aprendizado. Pode-se variar em sala de aula com a adição de objetos, fantasias, utensílios. Cada criança verá seu reflexo e suas atividades. As demais crianças podem sugerir ações ou poses para quem está em frente ao espelho.
Figura 4 CRIANÇA EM FRENTE AO ESPELHO Fonte: http://blog.amigopanda.com.br/brincadeiras-para-criancas-com-sindrome-de-down/
3.1.5 RECONHECIMENTO DE OBJETOS
	Além dos objetos comuns do dia a dia que a criança irá utilizar, como calçados, roupas, copos, é preciso ensinar à criança com deficiência visual as características de objetos maiores, que de alguma forma, podem ser difíceis de conseguir tocar para identificar a aparência, como aviões, prédios, monumentos históricos, animais de grande porte, máquinas, etc.
	Usar miniaturas é uma das opções. Em jogos infantis podem ser utilizadas miniaturas ou estímulos sonoros que se assemelhem, como sons, formatos similares e características explicadas pelos colegas.
3.1.6 BRINCADEIRAS COM COLEGAS E OBJETOS
	As crianças devem ser incentivadas a incluir todos os seus colegas na brincadeira. Jogos de estímulos sensoriais são intuitivos, educativos e divertidos.
	Uma brincadeira que cria inclusão e é bastante divertida é a popular brincadeira de “cabra-cega”, em nome popular, podendo ter outros nomes por questões regionais. Nesta brincadeira as crianças usam vendas nos olhos e andando devagar pela sala, tentam pegar seus amigos. Além de exercitar os sentidos e a percepção sensorial, é divertido para a criança, gera integração e coletividade.
Figura 5 Figura 5 CABRA-CEGA FONTE: http://jogobrinquedobrincadeira.blogspot.com/2013/03/cabra-cega-criancas-de-campo-grande-ms.html
4 METODOLOGIA
	Este trabalho de conclusão foi realizado com a revisão e pesquisa bibliográfica, em forma de pesquisa exploratória qualitativa. Foram pesquisados e estudados livros e artigos de autores que destacam o tema da educação. Conforme cervo (2007), pesquisa constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do conhecimento sobre determinado tema.
	os livros e artigos pesquisados neste trabalho de conclusão foram referenciados em citações, onde as ideias dos autores e seus pensamentos reforçam o tema da pesquisa e a compilação das informações e conhecimento apresentados.
	a pesquisa qualitativa e descritiva aplicada na elaboração deste trabalho de conclusão, sob o método de revisão bibliográfica, leitura e interpretação, organizando as ideias dos autores a fim de transpassar ao leitor o contexto da pesquisa e a veracidade das informações.
	com a pesquisa qualitativa, as informações apresentadas levarão ao leitor, tanto o interesse pelo assunto quanto o fornecimento do conhecimento sobre o tema do trabalho de conclusão. A bibliografia permite que novos estudos sejam realizados como forma de complemento ou aprofundamento do tema e subtemas a partir do interesse do leitor e da busca por conhecimento.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A brincadeira como método de ensino e aprendizagem na escola tem sua importância ao incentivar e estimular a criatividade da criança, sob o aspecto do lúdico e do educativo, ao imaginar situações e contextos para dar vida às brincadeiras e atividades.
	Ao estimular o pensamento e o aprendizado cognitivo, a criança aprende o conteúdo da grade escolar e se diverte, interagindo com seus colegas e assimilando o conhecimento com interesse em aprender e participar das atividades da escola.
	Esta pesquisa para o trabalho de conclusão do curso, a reunião de autores e pensamentos sobre o tema, proporcionou o conhecimento sobre a importância da brincadeira no aprendizado das crianças e de forma a correlacionar os métodos de aprendizado com as necessidades individuais de cada criança, permitiu a elaboração do trabalho de forma a apresentar ao leitor de forma clara, tanto os aspectos do lúdico na educação quanto sua importância ao aplicar este método de ensino nas séries iniciais.
	A brincadeira como um método de ensino e aprendizagem mostrou-se importante para o crescimento e formação da criança como indivíduo, onde a criatividade e a experiência terão valor no seu ingresso na sociedade. 
REFERÊNCIAS
Cervo, Amado Luiz; Bervian, Pedro Alcino; Da Silva, Roberto. Metodologia Científica. 6. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
Priberam, Dicionário. Significado De Lúdico. Disponível Em Https://Dicionario.Priberam.Org/Ludico Acesso Em 16 De Abril De 2021.
Huizinga, Johan. Homo Ludens: O Jogo Como Elemento Da Cultura. 5 Edição: Perspectiva, Sp, 2001;
Paulon, S. M.; Freitas, L. B. De L. E Pinho, G. S. Documentário Subsidiário À Política De Inclusão. Brasília: Ministério Da Educação, Secretaria De Educação Especial, P.11-19, 2005.
Rozzi, Francesca. Smart Museum: La Psicologia Della Fruizione Artistica. Milano: Francoangeli, 2013.
Smilansky, S. And Shefatya, L. Facilitando O Jogo: Um Meio Para Promover O Desenvolvimento Cognitivo, Sócio-Emocional E Acadêmico Em Crianças Jovens. Gaithersburg, Md: Psicho-Social E Publicações Educacionais. 1968.
Veiga, Ilma Passos Alencastro; Resende, Lúcia Maria Gonçalves (Orgs.). Escola: Espaço Do Projeto Político-Pedagógico. 13. Ed. Campinas, Sp: Papirus, 2008.
Vygotsky, L. S. O Papel Do Brinquedo No Desenvolvimento. In: ______. A Formação Social Da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989. P.109;
Vigotsky, L.L. Linguagem, Desenvolvimento E Aprendizagem. Sp. Ícone, 1999.
Wajskop, Gisela. Brincar Na Pré-Escola. São Paulo. Cortez, 1995;
Wink.C.W Leon, Ls O Desafio Do Aprendizado. Como Fazer Sua Empresa Esta Sempre A Frente Do Mercado De Trabalho. São Paulo: Nobel 1999.

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