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978900_O LÚDICO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO docx 444_0_1220702 (2)

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14
O LÚDICO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
MARQUES, Vanessa Suello Silva
RU 978900
RESUMO
Tendo em vista que a ludicidade é uma das principais ferramentas para o processo de aprendizagem, as atividades lúdicas devem estar presentes como recursos pedagógicos para que o professor tenha um bom desenvolvimento do trabalho pedagógico, principalmente nos três primeiros anos das séries iniciais do ensino fundamental, pesquisa-se sobre o lúdico no processo de alfabetização a fim de analisar a brincadeira como recurso pedagógico para o aprendizado e para o desenvolvimento dos educandos. Para tanto, é necessário apresentar teoria sobre o tema e refletir sobre o lúdico como uma forma eficaz na aprendizagem. Realiza então uma pesquisa bibliográfica qualitativa que abrange a leitura, a partir de livros, sites e artigos que tratam sobre o tema pesquisado. Diante disso, verifica-se que o papel da atividade lúdica como forma de contribuir para o interesse do aluno, bem como analisar o lúdico como recurso pedagógico que os professores podem usar em sala de aula, como técnica metodológica na aprendizagem e não ser unicamente na forma tradicional, o que impõe a constatação de que o jogo e a brincadeira devem estar presentes como recurso pedagógico para aprendizagem dos educandos, isso enfatiza também o dever do professor ter conhecimento para utilizá-los, onde o planejamento e a base teórica não podem faltar para que o aluno tenha um aprendizado significativo e prazeroso.
Palavras-Chaves: Lúdico. Aprendizagem. Alfabetização.
______________________________
 1 Aluna do curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional Uninter. Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso 2º semestre de 2015.
 2 Professora Orientadora no Centro Universitário Internacional Uninter: Rogéria Maria Ricetti. 
1. INTRODUÇÃO
O objetivo principal deste artigo é o de refletir a importância do lúdico como proposta pedagógica no processo de aprendizagem, principalmente nos primeiros anos das séries iniciais.
Segundo Santos (2008, p.57) “A palavra Lúdico significa brincar, nesse brincar estão incluídos jogos, os brinquedos e as brincadeiras, e é relativa também a conduta daquele que joga que brinca e que se diverte.”. 
Ao considerar a realidade da sala de aula, defrontamos com números elevados de crianças com dificuldade de aprendizagem e desmotivados para os estudos. Acredito que para mudar essa tal visão a prática pedagógica deve ser dinâmica, estimuladora e prazerosa para despertar o gosto de aprender e facilitar no ensino/ aprendizagem do aluno na alfabetização.
O papel do professor também é o tema do meu trabalho, pois é o que vai direcioná-lo, sendo mediador das atividades que estimulem o aluno na sala de aula e refletir a maneira como os educadores lidam, percebem e valorizam o lúdico no cotidiano na prática pedagógica.
Na maior parte, os educadores são bastante relutantes a novos recursos pedagógicos como lúdico em certos conteúdos. Apesar de acharem ser uma metodologia válida, mas impossível ser realizado ainda mais numa turma de muitos alunos.
Considerando- se que é grande comprometimento do educador alcançar a aprendizagem dos educandos fazer o papel de mediador no processo de ensino-aprendizagem ter conhecimento e o domínio sobre os recursos pedagógicos para que as crianças despertem o interesse e construa suas habilidades aprendendo brincando.
2. A importância do brincar na aprendizagem
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. (REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇAO INFANTIL, vol. 2, 1998, p. 22).
Conforme com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil:
[...] na figura do professor, portanto, que, na instituição infantil, ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. Consequentemente é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar. Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem. (VOLUME 1, 1998, p. 28).
No processo educacional desde os primeiros anos da vida escolar do aluno são muito importante para o desenvolvimento da criança como as brincadeiras de roda, músicas, brincadeiras dirigidas para trabalhar a motricidade fina e ampla. Através das brincadeiras o educando vai sendo desafiado a conhecer e criar novas hipóteses.
O ato de brincar exerce um papel importante na infância, porque é a melhor maneira da criança se comunicar-se, relacionar-se, aprende, analisa e interage, relacionando aquilo que vivencia criando relações necessárias para o alcance da aprendizagem.
 Segundo Kishimoto (2010) apud Rau (2012, p.60), “a concepção de brincar como forma de desenvolver a autonomia e a criatividade das crianças, requer um uso livre de brinquedos e materiais que permita a expressão dos projetos criados pelas crianças”.
Brincar é imprescindível na saúde física, intelectual e emocional da criança e, além disso, possibilita uma forma de comunicação, integração e desenvolve a autonomia, ainda proporciona o processo de ensino-aprendizagem das crianças.
3. A IMPORTANCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM COM AUXILIO DOS JOGOS
 A ludicidade é um dos principais eixos norteadores do processo ensino-aprendizagem, vai além de o simples brincar e a jogar ela também desenvolve conhecimento para vida profissional do aluno com intuito de que saiba interagir e fazer as intervenções necessárias no seu cotidiano, pois através desse método foram oportunizadas a ele maneiras significativas de aprendizagem.
 As atividades lúdicas devem estar presentes como recurso didático no processo educacional, principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental.
Através do lúdico o aluno tem interesse em participar das atividades propostas, pois isso traz um diferencial das aulas tradicionais. Alguns desses recursos didáticos estão à disposição em sala de aula de forma lúdica, mas isso, só vale quando o professor sabe como usar estes materiais, por isso, é tão importante o planejamento que irá embasar o trabalho desenvolvido, porque só se aprende o que se ensina quando esse conteúdo tiver o sentido para o aluno.
Aguiar (2002) apud Marinho, et al. (2007 p. 81) nos auxilia a direcionar olhar para épocas passadas nas quais o jogo era visto por vários estudiosos como uma atividade bastante rica, no sentido de apontar possibilidades pedagógicas para o desenvolvimento de conhecimentos em inúmeras áreas. Essa valorização aparece em diferentes épocas nas quais a utilização do jogo já era evidenciada como importante ferramenta auxiliar no processo da educação da criança. 
De acordo Rau (2012, p. 117).
O jogo como recurso pedagógico favorece a relação entre o processo de construção do conhecimento por parte da criança e a ação pedagógica do professor. O lúdico na ação educativa possibilita que a informação seja apresentada a criança por meio de diferentes tipos de linguagem, atendendo aos diferentes tipos de aprendizagem. (RAU, 2007, P.88).
O Lúdico desperta na criança o raciocínio lógica, a coordenação motora e a concentração. 
 Para o processo de ensino o jogo é utilizado como brincadeira em sala de aula por utilizar regras, essas norteiam o trabalhodesenvolvido. O jogo organizado que tem propósito e requer desempenho como quebra-cabeça, dominó e outros constituem desafios que promove motivação e facilidade escolha e decisões das crianças.
Vasconcellos (2011) com Piaget, o processo de ensino-aprendizagem tornou-se uma área de possibilidades, onde o professor deve possibilitar meios que instiguem a procura do conhecimento, a exemplo disso o lúdico. Vygotsky é em nossa contemporaneidade um dos principais educadores que defendem o uso do lúdico no processo de ensino-aprendizagem. Por meio do lúdico, a criança se em prática ou não quando esta atingir a idade adulta. Segundo o teórico:
 É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança [...] A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual – ou seja, entre situações no pensamento e situações reais (VYGOTSK, 1998, p. 112- 124). 
 Ao realizar a brincadeira a criança demonstra espontaneidade em seu comportamento.
Conforme Antunes (2009, p. 31) apud Ribas, et al.,(2013)
É na brincadeira que a criança pode se propor desafios para além de seu comportamento diário, levantando hipóteses e saídas para situações que a realidade lhe impõe. Para Antunes, inexiste brincadeira sem aprendizagem: por tudo que se conhece hoje sobre a mente infantil, não mais se duvida de que é no ato de brincar que toda criança se apropria da realidade imediata, atribuindo-lhe significado. Jamais se brinca sem aprender (apud Ribas, et al., 2013). 
O brinquedo é identificado como objeto da brincadeira. O Brinquedo na vida da criança é a oportunidade de por o seu desenvolvimento, brincando a criança experimenta, descobre, inventa, aprende adquire novas habilidades além de estimular a criatividade autoconfiança proporcionando o movimento da linguagem agindo pensamento e concentração da criança.
Ludicidade é de suma importância para desenvolvimento da criança em todos seus aspectos, facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social, cultural e colabora para uma boa saúde mental e física, e por isso, que as aulas se tornam mais agradáveis, e isso acaba trazendo muitas oportunidades para que a criança crie e imagine brincando. 
O lúdico pode trazer a aula um momento de alegria, satisfação de prazer para que a criança aprenda brincando proporcionando a eles uma aprendizagem dinâmica e significativa.
Os recursos em sala de aula devem ser pedagógicos e tecnológicos a disposição dos alunos como livros, jogos matemáticos, ábaco, tablets, vídeos, e jogos lúdicos entre outros, para que através de suas experiências formem hipóteses e opiniões que facilitam no processo de aprendizagem.
O professor deve planejar e elaborar leitura e interpretação de palavras ou textos através dos jogos como, por exemplo: Bingo de palavras, canções de roda, jogos com materiais reciclados elaborados em sala de aula com auxilio do professor. Ao planejar o professor elabora uma aula interativa e direcionada, o objetivo é valorizar sempre respeitando o conhecimento que cada aluno possuí. Não é papel do professor apenas ensinar, e sim ser mediador do conhecimento, valorizar e incentivar o aluno a demonstrar suas ideias e sabedorias.
De acordo com os autores Marinho et al.( 2007, p.98) o educador deve facilitar a enriquecer a sua prática pedagógica:
· Propor regras e leis (e não apenas impor), possibilitando aos alunos os exercício de uma atividade política e moral de forma lúdica e prazerosa;
· Permitir a troca de ideias para elaboração de regras, oferendo oportunidades para descentralização e a coordenação de diferentes pontos de vista;
· Atribuir responsabilidades para fazer os alunos cumprirem as regras e inventar sanções e soluções;
· Tornar possível para as crianças o ato de julgar, a fim de que selecionem qual regra deve ser aplicada;
· Fomentar o desenvolvimento da autonomia;
· Possibilitar ações físicas que motivem as crianças a serem mentalmente ativas.
Na rotina do professor em sala de aula, é necessário buscar novas formas de tornar o ensino estimulante e eficaz. Quando o aluno é motivado pelo prazer ele produz melhor e mais facilmente na atividade, e, portanto, fica a disposição para aprender.
Conforme Almeida (2003)
O sentido real, verdadeiro, funcional da educação lúdica estará garantido se o educador estiver preparado para realiza-lo. Nada será feito se ele não estiver um profundo conhecimento sobre os fundamentos essenciais da educação lúdica, condições suficientes para socializar o conhecimento e predisposição para levar adiante. (ALMEIDA, 2003, p.64).
 
 O lúdico tem um papel importante no processo de alfabetização, e por não ser muito utilizada, se torna um grande problema encontrado no processo de aprendizagem, que é o desinteresse dos alunos em relação com o conteúdo didático tradicional e como os professores utilizam esse método de ensino apostando apenas na forma tradicional ou até mesmo por não saber utiliza-lo.
Através do lúdico o aluno tem interesse em participar das atividades propostas, pois isso traz um diferencial das aulas tradicionais um exemplo é na proposta de que o aluno pode brincar com brinquedos pedagógicos este momento lúdico é de criação, pois eles interagem isso oportuniza a socialização, coordenação motora, linguagem e concretiza o processo de alfabetização.
Segundo Almeida (2003)
O sentido de trabalho-jogo define como algo inerente, e os trabalhos escolares passam a ter seriedade quando as crianças aprendem ler e escrever, a calcular, porque é meio da atividade-jogo que a criança preserva o esforço de se dar por inteiro da atividade que realiza. Piaget afirma que, pelo fato de o jogo ser um meio tão poderoso para aprendizagem das crianças, em todo lugar onde se consegue transformá-lo em iniciativa de leitura ou de ortografia observa-se que as crianças se apaixonam por essas ocupações tidas como maçantes. (ALMEIDA, 2003, p. 51).
Segundo Friedmann (1996, p.72) apud Rau (2012, p.116) em seus estudos, analisa o jogo como meio de estimular o desenvolvimento de determinadas áreas ou de, igualmente, promover aprendizagens específicas. Cabe destacar que o jogo pode ser utilizado, como recurso didático, em várias áreas do conhecimento, pois é uma ferramenta que oferece inúmeras possiblidades para enriquecer o processo de ensino aprendizagem, principalmente para motivar o aluno, pois por meio do manuseio de materiais (brinquedo), da expressividade através dos movimentos, brincando e jogando, a criança pode incorporar os conhecimentos de forma concreta, aprendendo lúdica e prazerosamente (MARINHO, et al. 2007, p. 74).
 O docente deve romper o medo e ser audacioso para mudar a sua prática tradicional e adotar o lúdico como metodologia de ensino. 
O professor primeiramente deve sempre procurar conhecer as dificuldades dos seus alunos, e tentar buscar quais as alternativas irá usar para resolver tais problemas. “A formação do educador é um processo que nunca tem fim. Não há limites para pesquisa, reflexões e literaturas”. (MALUF, 2014, p.43).
[...] a transformação primeiro deve ocorrer no âmbito dos valores para então os espaços e currículos serem renovados. Para tanto. É necessário questionar; qual a concepção de ser humano se tem hoje dentro da educação? Nesta esfera de pensamento complexa está a possibilidade de mudanças de mentalidade a respeito da formação lúdica docente. Considerando o sujeito como um ser integral formado por aspectos físicos, psicológicos, sociais, econômicos, espirituais, etc. torna-se possível transformar os espaços e currículos de formação docente atuais, incorporando o lúdico, a fim de estimular no futuro professor tanto na competência técnica como saber das atitudes, a sensibilidade para interação educativa. (LOMBARDI, 2005, p.69) apud MENEZES (2015, p.17).
Assim, ao incluir atividade lúdica como aplicação dos jogos no seu planejamento, o professor deve antes adequar o tipo atividade a ser trabalhado, para obter resultados que tenham objetivos e venham ser satisfatórios no ensino.
Segundo osautores Marinho, et al. (2007, p.98) o educador deve ficar atento em algumas atitudes importantes para alcance dos objetivos pretendidos:
· Ser um “guia” enquanto orienta e “ juiz do jogo” quando dirige;
· Durante o jogo, colocar-se de modo a não atrapalhar a movimentação dos jogadores;
· Cuidar da postura de voz;
· Ser um animador, incentivador, desafiador;
· Conduzir o jogo tendo em vista o(s) objetivo(s);
· Observar e registrar o desempenho (cognitivo, motor, afetivo e social) de cada participante durante o desenvolvimento do jogo;
· Discutir e analisar com os alunos o porquê do jogo e os seus efeitos, bem como as reações e as atitudes dos participantes;
· Despertar segurança e oportunizar novos conhecimentos.
Algumas ideias de Faedd (2015) de como trabalhar com lúdico:
Treino de aliterações 
Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).
 O que é O que é?
Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).- Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda falta. - Variação: a professora coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado).
Blocos lógicos 
São compostos de 48 blocos, com quatro variáveis: cor, forma, tamanho e espessura. Existem três cores: vermelho, azul e amarelo. Quatro formas: quadrado, retângulo, círculo e triângulo. Dois tamanhos: grande e pequeno e duas espessuras: grosso e fino.
Treino de rimas
Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes. 
Descoberta de palavras com o mesmo sentido
Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem: • O médico trata dos doentes • O doutor trata dos doentes. Forneçam, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como: • Bonita bela; • Malvado mau; • Rapaz; moço • Bebê; neném; • Saboroso; gostoso.
 Sacola Mágica
 
Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em quantidade). Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos).
Jogo da Adivinhação
Material: 1 caixa, objetos variados ou 1 caixa de blocos lógicos.
Conteúdo: percepção tátil, contagem, identificação de numerais, cores, formas, tamanho, espessura...
Dividir as crianças em vários grupos e colocar os objetos ou blocos lógicos numa caixa no centro da sala, fechada com uma tampa onde há um buraco, pelo qual passa apenas a mão da criança. De cada grupo uma criança vai à caixa, a sua vez, coloca a mão, “adivinha” o que está sendo pedido (cor, forma, espessura...). Se acertar, leva a peça para seu grupo, marcando ponto. Se errar, recoloca o objeto na caixa. Ao final das rodadas combinadas, proceder à contagem de cada grupo comparando as quantidades.
É necessário refletir a formação dos professores da educação das séries iniciais do ensino fundamental e trazer para os currículos da graduação a formação lúdica, para que esses profissionais tenham conhecimento e a dinâmica dos conteúdos e a teorias sobre diversos tipos de jogos, ampliando assim ação educadora em sala de aula.
A ludicidade não é única possibilidade no sentido de melhoramento no ensino-aprendizagem, mas auxilia muito nos resultados positivos, por parte dos professores que se empenha em proporcionar mudanças no ensino.
A criança quando esta sendo alfabetizada e se encontra em pleno período de crescimento e desenvolvimento, maior uso de energia é exigida do corpo. Esta fase em que as crianças têm necessidade de se movimentar. Torna-se inaceitável permitir que elas continuem por muitas horas sentadas, paradas e quietas em sala de aula, quando estão estudando.
O aluno é um ser que apresenta em sua essência, a característica lúdica, assim, todo sistema de aprendizagem deve aplicar um ambiente lúdico do aluno como adepta para desempenhar conhecimentos e habilidades fundamentais para vida.	Comment by usuario: Rever espaçamento entre parágrafos.
A ludicidade no método de alfabetização é realmente importante como forma de fornecer ao aluno recursos e materiais para aprendizagem, promovendo um ambiente agradável, motivador, alegre e enriquecido com possibilidades de construções cognitivas e desenvolvimentos de diferentes habilidades.
O lúdico é uma questão que vem tendo procura em diversas áreas da educação. Contudo, esta atividade tende a avaliar que os jogos, brinquedos e as brincadeiras oferecem para o trabalho e atividades pedagógicas nas escolas, há muitos pretendem buscar recursos mais eficazes para atividades escolares para tornar as aulas mais prazerosas, buscando assim, excelentes resultados na alfabetização.
É nesta concepção que o lúdico é um principal recurso pedagógico para as condições de processos pedagógicas adequadas a serem pesquisadas em curso de formação de professores. Com aplicação, a uso de jogos e brincadeiras em diversos casos educacionais é uma forma para motivar as aprendizagens específicas dos educandos.
METODOLOGIA
Esta pesquisa se trata de uma análise qualitativa, que analisa o Lúdico no processo de alfabetização. Para a sua elaboração foi feita uma pesquisa bibliográfica, incluindo livros, periódicos e sites que tratam sobre o tema pesquisado. Após a escolha desses materiais deu- se o inicio ao desenvolvimento do trabalho. A partir do material recolhido é necessário fazer uma seleção, e estabelecer um plano de leitura para realizar a fundamentação teórica do trabalho.
A pesquisa aborda os objetivos do tema pesquisado, com fundamentos metodológicos de autores especialistas no assunto. A mesma é classificada como uma pesquisa teórica. Objetivo da pesquisa foi analisar a brincadeira como recurso pedagógico para aprendizado e para o desenvolvimento dos educandos nas séries iniciais do ensino fundamental.
A metodologia escolhida para pesquisa deste trabalho foi à pesquisa qualitativa baseada em estudos bibliográficos.
A pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado e desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Sua finalidade consiste em colocar o pesquisador em contado direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferencias seguidas de debate transcritos, publicados ou gravados. (KNEEHTEL, 2014, p.97).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento do presente estudo proporcionou uma análise como a ludicidade esta sendo ministrada nas salas de aulas, uma reflexão acerca de melhorias dos recursos didáticos e obstáculos encontrados ao aplicar-se esse conteúdo, além disso, também possibilitou analisar diversos recursos didáticos e avaliar como esses recursos contribuem na aprendizagem.
A pesquisa aborda os objetivos do tema pesquisado, com fundamentos metodológicos de autores especialistasno assunto. A mesma é classificada como uma pesquisa teórica. Objetivo da pesquisa foi analisar a brincadeira como recurso pedagógico para aprendizado e para o desenvolvimento dos educandos nas séries iniciais do ensino fundamental
De modo geral, os educadores apresentam, interesse em trabalhar o tema em sala de aula e procuram meios para estarem atualizados, mas ainda possuem dificuldades, como controlar uma turma de muitos alunos, estimular o interesse dos mesmos e com recursos apresentados pela escola. A maior parte dos professores aplicam recursos didáticos em suas salas de aula, mas o efeito do apoio da escola e a falta de tempo para planejar faz com o que o uso dos recursos ainda fica muito restrito, sendo que as turmas e mesmo os alunos da mesma turma possuem perfis diferentes.
Dada o valor ao tema, faz se necessário o desenvolvimento de projetos que visem à formação continuada dos professores, que passam desencadear conhecimento e habilidades para garantir uma educação de melhor qualidade que atendem as diferentes necessidades dos alunos e, assim, realizadas uma prática pedagógica diferenciada.
Nesse seguimento, o uso de recursos didáticos na escola permite os professores intervirem no processo de ensino aprendizagem de uma forma mais enriquecedora motivada o aluno a ter mais vontade de aprender e contribuir para que aprendizagem seja realmente significativa. 
REFERENCIAS	Comment by usuario: acento
ALMEIDA, P. N. Educação Lúdica técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 2003
.
FAEDDA, C. Neurolive Neurociencias e educação. Sugestões de jogos e atividades para dinamizar suas aulas, 2015. Disponivel em: <http://carlafaedda.com/wp-content/uploads/2016/03/E-book-Jogos-pedag%C3%B3gicos-Carla-Faedda.pdf>. Acesso em: 20 abril 2018.
KNEEHTEL, M. R. Metodologia da pesquisa em educação: uma abordagem teórico-prática dialogada. Curitiba: Intersaberes, 2014.
MALUF, A. C. M. Atividades lúdicas para educação infantil- conceitos, orientações e práticas. Petrópolis: Vozes, 2014.
MARINHO, H. R. B. et al. Pedagogia do movimento universo lúdico e psicomotricidade. Curitiba: IBPEX, 2007.
MENEZES, R.D.C. Prática lúdico-reflexivas na Formação dos Professores. Universidade Nove de Julho-UNINOVE. São Paulo, p.17.2015 
RAU, M. C. T. D. A Ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2012.
.
REFERENCIAL Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasilia: [s.n.], v. 1 e 2, 1998.
RIBAS, ADRIANA TRESSA. Educação Pública. O brincar em sala de aula a partir da perspectiva do professor, 15 janeiro 2013. Disponivel em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0369.html>. Acesso em: 28 abril 2018.
SANTOS, S. M. P. Brinquedoteca a criança, o adulto e o lúdico. Petrópolis: vozes, 2008.
VASCONCELLOS, S. O Gastronomo. Uma breve História do lúdica na educação, jan. 2011. Disponivel em: <https://ogastronomo.files.wordpress.com/2011/01/artigo-lc3badico-na-educac3a7c3a3o.pdf >. Acesso em: 03 maio 2018.

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