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AULA 3 GERENCIAMENTO DE PESSOAS EM PROJETOS Prof. Giancarlo de Cristo Leite 2 CONVERSA INICIAL A área de gestão de pessoas, nas últimas décadas, tem se desenvolvido e conquistado um papel relevante no contexto organizacional. Alguns fatores contribuíram para essa situação: a alta competitividade entre as empresas; a grande rotatividade de pessoas; a escassez de talentos em algumas áreas e regiões do país; os efeitos da globalização sobre as políticas empresariais. Entre os principais desafios da área, especialmente aqueles aplicados a gestão de projetos, incluem-se a necessidade de contratar pessoas que estejam alinhadas com os princípios e valores da empresa e desenvolver estas mesmas pessoas para que desempenhem melhor seus papéis. Ao longo dos anos, o perfil do profissional mudou em função de uma série de fatores, como escolaridade, nível de proficiência em inglês, vivências internacionais, competências comportamentais e experiências profissionais. As empresas também mudaram suas exigências para contratação em termos de desempenho e características requeridas para cada função. No entanto, na medida do possível, as empresas vêm instrumentalizando suas áreas de recursos humanos (RH) ou gestão de pessoas para que essa tarefa seja a mais profissional e produtiva possível. Alguns processos – ou conjuntos de tarefas – contribuem para um desempenho assertivo na área de RH. O conhecimento desses processos, além de pautar uma performance mais eficaz, pode criar alinhamentos internos e aumentar a produtividade geral da organização. CONTEXTUALIZANDO Avaliando o desempenho da área de recursos humanos (RH) nas modernas organizações: 1. qual é o papel desse profissional em termos de gestão da área? 2. quais pontos podem ser melhorados? 3. caso você fosse o gestor da área de RH, o que você faria diferente? TEMA 1 – O AMBIENTE DE GESTÃO DE PESSOAS 3 Há décadas o fator humano vem sendo considerado como o ativo mais importante das organizações, especialmente a partir do início da era da informação, em 1990, em que mudanças e incrementos tecnológicos se intensificaram. Desde o início desse novo período, a gestão das organizações tem olhado para as pessoas de forma diferente, mudando a forma de valorizar, pensar e agir, agora com foco mais desenvolvimentista. A área de recursos humanos (RH) deixou de ocupar um papel eminentemente operacional ou tático em certos casos, passando a ocupar um lugar estratégico, central para decisões e planejamento. Atualmente, devido às constantes mudanças em todos os níveis, em especial na economia, na tecnologia e no social, é de fundamental importância que as organizações estejam orientadas para a gestão de recursos humanos, haja vista que o diferencial competitivo delas está justamente nas pessoas, aliado aos recursos disponíveis (Ávila; Stecca, 2015). Em tempos de globalização e exposição mundial, com empresas cada vez mais atuando sem fronteiras, Chiavenato (2000) citado por Paula e Nogueira (2016), explica que, para uma empresa ser bem-sucedida, ela deve pensar em toda a sua estrutura organizacional. E o capital humano é de fundamental importância para isso. Paralelamente, com o crescimento das ofertas de programas de educação formal, aumento da concorrência no mercado de trabalho e mais rigidez na hora das contratações, os profissionais passaram a ser mais exigentes consigo mesmos. Eles têm buscado programas de desenvolvimento pessoal não só em faculdades, mas também em cursos de idiomas e de aperfeiçoamento. Em relação à era da informação ou do conhecimento, Ávila e Stecca (2015) explicam que: [...] as informações estão à disposição de todos e a todo o momento, as pessoas procuram cada vez mais o seu desenvolvimento pessoal e profissional. A formação desses novos profissionais obrigou as empresas a remodelar as suas estratégias e os seus programas de gestão de pessoas. A gestão de pessoas na era do conhecimento abriu inúmeros espaços relacionados à reestruturação dos processos internos de recursos humanos, dos programas, e das estratégias para atrair, desenvolver, recompensar e reter os mais importantes ativos da empresa, que são as pessoas. Esse processo intenso de mudanças sociais tem incentivado empresas e, principalmente, profissionais a se reinventar. Para ocupar cargos na área de RH ou gestão de pessoas, os aspirantes devem ter competências que notadamente os distingam dos demais, e que os ajude a pensar e agir estrategicamente, 4 formular políticas de desenvolvimento de pessoas e instigar o crescimento de seus pares. As organizações públicas e privadas passaram a investir e a valorizar as pessoas, pois o sucesso da corporação vai além da qualidade dos produtos e serviços (Paula; Nogueira, 2016), ou de alguns pontos específicos como valores e princípios. O que faz com que a organização cresça e seja bem-sucedida no mercado, além de bons produtos e serviços, é sua capacidade de contratar, desenvolver e engajar pessoas em suas estratégias e ações. Paula e Nogueira (2016) explicam que a moderna gestão de pessoas vem desempenhando seu papel com foco nos negócios da organização em decorrência do atual e constante período de mudanças. Assim, a gestão de pessoas sai na frente, coordenando todas essas alterações, desenvolvendo e ampliando os horizontes das organizações e de seus colaboradores. Esse ambiente atual da moderna gestão de pessoas, que inclui os ativos e recursos humanos, é pautado por uma intensa necessidade de melhorar técnicas e metodologias dessa gestão. Os meios para isso são ações que evidenciem que a organização coloca de fato as pessoas em primeiro lugar, no rol de suas prioridades, pois somente com engajamento e comprometimento a empresa consegue disseminar sua mensagem, sua missão, e concretizar sua visão. A evolução e a modificação pelas quais a área de gestão de pessoas vem passando nas últimas décadas proporcionam um crescimento significativo em termos de práticas de seleção, contratação e desenvolvimento de pessoas, o que beneficia diretamente as organizações. TEMA 2 – GESTÃO DE PESSOAS A evolução das empresas resultam, em igual proporção, na evolução de práticas na área de gestão de pessoas. Nesse contexto, Paula e Nogueira (2016) afirmam que, na medida em que há mudanças nas organizações como consequência de constantes pressões e intensa competitividade, é mais comum que surjam novos papéis para o profissional gestor de pessoas. Isso ocorre, principalmente, em função de as metas assumidas pela área de gestão de pessoas serem mais complexas, múltiplas e interdependentes, tendo como objetivo criar valor e levar resultados para a organização. Nesse sentido, para Rubio, Gonzaga e Guimarães (2017), o planejamento da alocação de pessoas, o treinamento, os processos de recrutamento e seleção, o estabelecimento de 5 metodologias de avaliação dos empregados e de políticas de remuneração e benefícios passaram a ser as principais funções dessa moderna gestão de pessoas. Entre algumas importantes definições, Rubio, Gonzaga e Guimarães (2017) consideram a gestão de pessoas como a função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos, tanto organizacionais quanto individuais. No tocante à evolução e ao amadurecimento da área de gestão de pessoas, Magalhães Filho e Pereira (2013) apontam as atribuições do novo papel: Propor, definir e garantir um conjunto de normas e procedimentos alinhados com os princípios empresariais e de acordo com a Legislação Trabalhista; Criar e operar sistemas que permitam que as oportunidades de emprego e desenvolvimento de carreira estejam disponíveis a todos; Dar suporte às demais unidades da empresa prestadora de serviços ou funcionar como facilitador nos processos de administração de pessoas; Darsuporte as demais unidades da empresa no recrutamento e desenvolvimento de pessoas; Criar, propor e administrar instrumentos que possibilitem uma remuneração competitiva a todos os funcionários; Buscar sempre a diversidade, com o objetivo principal de aumentar o capital intelectual, de modo a garantir a capacidade de atualização e inovação da empresa; Ver as pessoas e a organização como seres espirituais e ajudá- las a dar o próximo passo em seu processo de desenvolvimento; Ter no treinamento a principal ferramenta para retenção do capital humano, e desenvolver novas competências para atual era empresarial; Dignificar o trabalho e o ser humano. A preocupação recorrente da gestão de pessoas tem sido instrumentalizar as pessoas para lidar com os constantes e imediatos desafios que pressionam a organização, em busca de seu melhor desempenho. Notadamente, as pessoas têm sempre uma melhor versão de si (Downey, 2011) adormecida, esperando ser ativada e usada em sua plenitude de acordo com as técnicas de coaching e mentoring amplamente empregadas para mudanças de comportamento. Compete, pois, à área de gestão de pessoas, apoiada e acompanhada pelos líderes imediatos, aproveitar esse potencial e todo recurso disponível. Magalhães Filho e Pereira (2013) explicam que essa área passou a ser um agente transformador na busca de retenção de talentos para alcançar, em conjunto com a organização, o sucesso desejado. O formato atual dos recursos humanos (RH) nas empresas foca as pessoas como agentes transformadores; os colaboradores deixaram de ser 6 meros expectadores e passaram a assumir um papel central no processo de construção e reconstrução da realidade projetada. Assim, são capazes de oferecer resultados em forma de metas e indicadores de desempenho alcançados. Para transformar pessoas em ativos, Xavier (2011) explica que ao elaborar uma estratégia para a organização, a área de RH deve providenciar a mobilização, a orientação, o direcionamento e a administração do fator humano, envolvendo as pessoas nesse processo e garantindo que todos tenham percepção das estratégias e caminhem junto à empresa. TEMA 3 – DESAFIOS DA ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS Os desafios na gestão de pessoas estão diretamente ligados à evolução ocorrida nessa área nas últimas décadas, em especial no que diz respeito ao crescimento e ao desenvolvimento de pessoas. Em 2011, as consultorias Hays e Oxford Economics publicaram o estudo Creating jobs in a global economy 2011- 2030 (“Criando empregos em uma economia global 2011-2030”) (Hays, Oxford Exonomics, 2011), no qual apresentaram cinco desafios contemporâneos para as empresas no que diz respeito às políticas em relação às pessoas, indicando como iniciativas imediatas para mudança e equilíbrio do mercado de trabalho global: Manter fronteiras nacionais abertas para o movimento da mão de obra qualificada; Estabelecer um código internacional que facilite a migração do empregado; Investir em treinamento e educação; Criar oportunidades de emprego no mundo em desenvolvimento; Manter os profissionais maduros no mercado de trabalho. Esse estudo leva em conta as pessoas ativas no mercado de trabalho e a premissa de que os países em desenvolvimento precisam de mão de obra qualificada. Outros desafios são apresentados às organizações, segundo Oliveira e Melhado (2006): a política de recursos humanos de uma empresa deve assegurar a existência de pessoas adequadas e motivadas para suas operações presentes e futuras. Ainda segundo o autor, partindo dessa visão, é possível 7 estabelecer vários outros desafios, políticas e estratégias, as quais naturalmente deverão variar segundo as características de cada empresa: Não somente visar o melhor aproveitamento dos recursos humanos existentes na empresa, como também criar condições para seu desenvolvimento; Assegurar que os recursos humanos, para a continuidade e a expansão da empresa, sejam preparados nos níveis e com a antecedência necessária; Assegurar que o desenvolvimento dos recursos humanos se caracterize pela criação de uma ação gerencial flexível; e Levar em consideração que uma empresa possui uma cultura e, consequentemente, personalidade própria, ou seja, um modo de ser próprio que inclui padrões típicos de comportamentos e valores. Para mobilizar e utilizar plenamente as pessoas em suas atividades, explica Ferrão (2010), as organizações estão mudando seus conceitos e alterando suas práticas gerenciais, e, em vez de investir diretamente em produtos e serviços, elas estão investindo em pessoas que entendem deles e que sabem como criá-los, desenvolvê-los, produzi-los e melhorá-los. Nesse sentido, Ferrão (2010) apresenta um conjunto de desafios para a área de recursos humanos (RH): apoiar a organização, levando-a em direção aos seus objetivos e à realização de sua missão; criar condições para que a organização seja competitiva; encontrar pessoas bem treinadas e bem motivadas para trabalhar para a organização; conduzir as pessoas por um caminho de autorrealização e satisfação com o trabalho; focar o desenvolvimento e a manutenção da qualidade de vida no trabalho; dar impulso a mudanças dentro da organização, sem nunca deixar de administrá-las; criar políticas éticas e de comportamentos socialmente responsáveis, cuidando de sua manutenção. Os desafios para a área de RH e para a empresa em sua totalidade representam e mostram a direção para o qual os esforços devem caminhar, objetivando o atingimento coletivo de resultados. TEMA 4 – OS PROCESSOS DA ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS 8 A empresa pode ser considerada como uma coleção de processos integrados que, ao serem executados, realizam entregas tanto para os clientes internos quanto para os externos. Os processos, por sua vez, são formados por um conjunto de tarefas ou atividades interdependentes e interligadas. Ferrão (2010) explica que a gestão de pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos que permitem a entrega de resultados específicos, e de apoio para outras áreas: 1. Processos de Agregar Pessoas. São os processos utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pessoas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas. 2. Processos de Aplicar Pessoas. São os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho. 3. Processos de Recompensar Pessoas. São os processos utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e benefícios e serviços sociais. 4. Processos de Desenvolver Pessoas. São os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Incluem seu treinamento e desenvolvimento, gestão do conhecimento e gestão de competências, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicações e consonância. 5. Processos de Manter Pessoas. São os processos utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção de relações sindicais. 6. Processos de Monitorar Pessoas. São os processos utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de informações gerenciais. Para Crepaldi, Stuani e Rodrigues (2006) esses passos estão relacionados entre si de tal maneira que se combinam e influenciam diretamente um ao outro. O resultado depende da integraçãoe da conexão corretas entre cada um dos processos, pois, se um dos passos for mal aplicado, o passo seguinte tem que compensar aquele passo que apresentou falhas. A excelência na gestão moderna das pessoas requer dos profissionais que estão a frente desse setor, e dos dirigentes da organização, a capacidade de visualização dos processos inerentes ao desempenho da função. Nesse sentido, Paes (2011) comenta que as empresas procuram constantemente se adaptar às condições ambientais, e que os processos seriam uma forma de melhorar as respostas. A autora contribui com o aprimoramento da capacidade 9 da área de gestão de pessoas, de identificar e operacionalizar os processos internos, a saber: recrutamento e seleção; plano de cargos e salários; remuneração e benefícios; treinamento e desenvolvimento. Os processos seriam uma resposta à necessidade de a empresa se adaptar de forma eficiente e rápida às principais mudanças em andamento. Paes (2011) explica que as empresas – visando mobilizar plenamente os recursos das pessoas – estão revendo seus conceitos e alterando suas práticas gerenciais. Em vez de investir diretamente em serviços e produtos, elas têm preferido o investimento no desenvolvimento das pessoas, pois são estas que criam, desenvolvem e aperfeiçoam os serviços e os produtos. Além de investir tempo no mapeamento de processos, a empresa deve investir recursos no treinamento de pessoas na gestão desses processos, motivando-as a seguir o manual de procedimentos e incentivando-as a transformar erros em oportunidades de melhoria. Isso contribui de forma estratégica com o desenvolvimento da empresa. Crepaldi, Stuani e Rodrigues (2006) observam que o modo como as pessoas são tratadas dentro de uma organização tem uma relação direta com os resultados que ela obtém, e também influencia diretamente os rendimentos pessoal e profissional dessas pessoas. E para alcançar os objetivos da gestão de pessoas, estas devem ser tratadas como o elemento básico da eficácia organizacional. TEMA 5 – PLANEJAMENTO NA ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS Quando pensamos em planejar uma organização, ou uma de suas áreas, somos remetidos à criação de planos de ação, metas de desempenho e indicadores associados. O planejamento envolve o comprometimento de todos na busca de resultados que atendam às necessidades e expectativas dos envolvidos. Na visão de Costa et al. (2011), com o crescimento da abordagem estratégica empresarial na área de recursos humanos (RH) nos últimos anos, as empresas vêm investindo cada vez mais no aspecto planejamento a fim de proporcionar maiores lucros e redução de seus gastos. Para Ávila e Stecca 10 (2015), o planejamento de gestão de pessoas refere-se à maneira como a função de gestão de pessoas é desempenhada, o que contribui para o alcance dos objetivos organizacionais e, simultaneamente, favorece e incentiva o alcance dos objetivos individuais dos funcionários, conduzindo a um alinhamento de talentos e competências com as necessidades organizacionais. Diante da crescente importância dos recursos humanos – também conhecidos como capital intelectual da organização – como área estratégica, o planejamento na gestão de pessoas torna-se indispensável para que elas contribuam de forma efetiva para o alcance de objetivos e metas da organização, avaliam Costa et al. (2011). Como todo planejamento se subordina a uma filosofia de ação, visando o melhor desempenho da área de RH, Ávila e Stecca (2015) identificam os seguintes tipos de planejamentos: Planejamento conservador – planejamento voltado para a estabilidade e manutenção da situação existente. As decisões são tomadas no sentido de obter bons resultados, porém dificilmente este planejamento procurará fazer mudanças radicais da organização. Planejamento otimizante – voltado para a adaptabilidade e inovação da organização. As decisões são tomadas no sentido de obter os melhores resultados possíveis minimizando recursos ou maximizando o desempenho para melhor utilizar os recursos disponíveis. Planejamento prospectivo – é o planejamento voltado para as contingências e para o futuro da organização. As decisões são tomadas no sentido de compatibilizar os diferentes interesses envolvidos, através de uma composição capaz de levar a resultados para o desenvolvimento natural da empresa e ajustá-las às contingências que surgem no meio do caminho. Cada tipo de planejamento, com suas especificidades e características, aplica-se a um determinado momento da organização ou da área de gestão de pessoas. Compete ao líder avaliar esse momento e optar pela melhor mediação no exercício da atividade de planejar. FINALIZANDO No início desta aula, propusemos uma reflexão a partir de uma questão: “Avaliando o desempenho da área de recursos humanos (RH) nas modernas organizações: 1. Qual é o papel desse profissional em termos de gestão da área? 2. Quais pontos podem ser melhorados? 3. Caso você fosse o gestor da área de RH, o que você faria diferente?” Respostas: 11 1. Resposta subjetiva: depende de cada empresa; no entanto, alguns pontos podem ser observados: o profissional realiza reuniões periódicas com os colaboradores? Existem indicadores claros de desempenho? São realizadas reuniões de feedback comportamental? 2. Normalmente, os pontos de melhoria estão relacionados com a implantação de treinamentos, reuniões, avaliações, campanhas motivacionais, incentivos etc. 3. O ideal seria um planejamento da área de RH, criando planos de ação, métricas de desempenho e indicadores. LEITURA OBRIGATÓRIA Texto de abordagem teórica XAVIER, C. A importância da gestão estratégica de pessoas nas empresas. Portal Administradores, 31 maio 2001. Disponível em: <www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-importancia-da-gestao- estrategica-de-pessoas-nas-empresas/55500/>. Acesso em: 2 jul. 2018. Texto de abordagem prática FERRÃO, N. Os novos desafios da gestão de pessoas. Macapá: Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP), S.d. Disponível em: <http://www.ceap.br/material/MAT29092010185220.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2018. Saiba mais CUSTÓDIO, S. Os desafios da gestão de pessoas. Coach Gestão de Pessoas, 28 ago. 2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ZortWRC7V1Y>. Acesso em: 2 jul. 2018. http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-importancia-da-gestao-estrategica-de-pessoas-nas-empresas/55500/ http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-importancia-da-gestao-estrategica-de-pessoas-nas-empresas/55500/ http://www.ceap.br/material/MAT29092010185220.pdf 12 REFERÊNCIAS ÁVILA, L. V.; STECCA, J. P. Gestão de pessoas. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, Colégio Politécnico; Rede e-Tec Brasil, 2015. Disponível em: <http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos_cooperativismo/terceira_etapa/arte_gest ao_pessoas.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2018. BOLGAR, P. H. O papel do profissional de RH. Portal Rh, 17 set. 2002. Disponível em: <http://www.rh.com.br/Portal/Carreira/Artigo/3374/o-papel-do- profissional-de-rh.html>. Acesso em: 2 jul. 2018. CHIAVENATO, I. Como transformar Rh (de um centro de despesas) em um centro de lucro. 2. ed. São Paulo: Marron Books, 2000. _____. Gestão de pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos nas organizações. 4. ed. São Paulo: Manole, 2014. COSTA, L. R. E. et al. Planejamento estratégico de recursos humanos: análise de uma empresa de eletrodométicos de Bambui/MG. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA (SEGeT), 8., Resende, RJ, 2011. Anais... Resende, RJ: SEGeT, 2011. Disponível em <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos11/33514324.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2018. CREPALDI, P. G.; STUANI, L. H.; RODRIGUES, P. R. A importância da gestão de contabilidade de RH nas organizações. Revista Eletrônica Múltiplo Saber, Londrina, PR, v. 21, n. 1, jul./set.2013. Disponível em: <https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol__1373923274.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2018. DOWNEY, M. Coaching eficaz. 3 ed. São Paulo: Cengage, 2011. FERRÃO, N. Os novos desafios da gestão de pessoas. Macapá: Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP), S.d. Disponível em: <http://www.ceap.br/material/MAT29092010185220.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2018. GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001. https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos11/33514324.pdf%20Acessado%20em%2012.03.2018 https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos11/33514324.pdf%20Acessado%20em%2012.03.2018 https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol__1373923274.pdf.%20Acessado%20em%2012.03.2018 https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol__1373923274.pdf.%20Acessado%20em%2012.03.2018 http://www.ceap.br/material/MAT29092010185220.pdf 13 HAYS; OXFORD ECONOMICS. 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